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Recorrentemente me deparo com pessoas de 30, 40 anos que dizem ser “muito tarde para empreender”, como se suas vidas já estivessem no fim. Quando me dizem isso, trato sempre de dissuadi-las da ideia e mostrar que, ao contrário, todo dia é um ótimo tempo para começar a empreender. Quem acha que está fora da idade está se impondo uma limitação inexistente. O empreendedorismo, que leva ao sucesso e à prosperidade, é uma atividade democrática e abrangente, que aceita qualquer um que a deseje de verdade.

Ora, temos grandes exemplos de empreendedores que iniciaram grandes projetos já com idade avançada. Roberto Marinho fundou a Globo aos 60 anos; John Pemberton descobriu a fórmula da Coca-Cola aos 55; Silvio Santos, que fora vendedor, criou o SBT aos 50; e a primeira franquia da rede KFC foi vendida por Harland Sanders quando este tinha 62 anos de idade. Isso para citar apenas alguns poucos nomes. O que essas pessoas têm em comum? Primeiramente, são empreendedores obstinados que tinham grandes desejos e que lutaram para torná-los realidade. Também são pessoas que reuniram as habilidades e competências para seguirem em frente em seus propósitos. Principalmente, eles jamais desistiram.

Eu, por exemplo, já passei dos 50 anos, e nem por isso me sinto “fora de hora” para empreender. Como sou inquieto, inconformado, um obstinado patológico, digo que minha vida empreendedora está começando de verdade agora. Sei que ainda tenho muito a criar, conquistar, realizar, e vou fazer tudo isso com garra, determinação e muito trabalho. Sempre defendo que empreendedorismo não é só uma atividade empresarial, mas um estilo de vida, um modo de pensar e agir. Assim sendo, não há idade para empreender. Há, sim, vontade.

A Prefeitura de Paulista, na Região Metropolitana do Recife, abriu inscrições para cursos gratuitos destinados a mulheres que desejam empreender ou ampliar o sucesso dos seus negócios em vários níveis de desenvolvimento. O Programa Sebrae Delas tem como objetivo trazer projetos que lutam por igualdade, contra a discriminação e assédio, e que impulsionam o empreendedorismo feminino. 

Dentro do programa, o curso ‘Trilha Empodera’ já foi concluído, e as turmas com aulas presenciais do ‘Impacto Delas’ e do ‘Trilhas Vendas Online na Prática’ já foram iniciadas. As mulheres interessadas poderão realizar suas inscrições por meio de um formulário

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Estão abertas vagas para o curso ‘Efeito Furacão’, que tem como objetivo a pré-aceleração de negócios. A formação tem como público-alvo mulheres que são MEI, microempresárias, artesãs e produtoras rurais, possuindo carga horária de 22h, com aulas na modalidade on-line e horários disponíveis nos turnos da tarde e da noite. 

Para todas essas categorias, deve ser apresentado o CNPJ, além dos dados pessoais com endereço residencial no município de Paulista. Além disso, também estão sendo realizado cursos gratuitos para microempreendedoras individuais, em parceria com o CODAI-UFRPE. Essa ação conjunta vem realizando um grande trabalho de incentivo à independência financeira e ao protagonismo feminino. 

A iniciativa acontece através da Secretaria Executiva de Políticas para as Mulheres, em convenio com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Para mais informações, a Secretaria Municipal da Mulher disponibiliza o número de WhatsApp para contato: (81) 9 9912-0337.

A Páscoa foi celebrada no terceiro domingo do último mês, 17 de abril. Além de ser uma celebração religiosa importante para os cristãos, marca também a tradição de comprar chocolates para toda a família.

Kathleen Silva, confeiteira, entrou no ramo vendendo bolos e bombons, como uma fonte de renda extra, depois que perdeu o emprego de carteira assinada. Como os produtos estavam muito caros, a confeiteira achou que não valia a pena investir em produção grandiosa, mas nos kits de ovos de degustação.

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Na pandemia, as vendas aumentaram. Os anos de 2020 e 2021 foram os de maior procura. A divulgação e venda pela internet e as entregas em domicílio impulsionaram os produtos artesanais.

Para driblar a alta de preços, Kathleen comprou todos os insumos com bastante antecedência. "Os preços dos ovos de supermercados aumentaram muito e os ovos artesanais têm todo um cuidado específico. Você pode escolher o tipo de recheio, cobertura e decoração para cada presenteado. Por isso que o público vem deixando de comprar os ovos tradicionais e indo atrás dos artesanais", disse a confeiteira.

Segundo Kathleen, a população, em grande parte, parou de consumir os produtos industrializados. Outro ponto levantado pela confeiteira é a condição dos ovos: os industrializados, por serem produzidos em larga escala, são feitos meses antes da venda; os ovos artesanais são frescos e produzidos em menor quantidade, o que pode influenciar até mesmo na qualidade da produção.

Laís Lima, confeiteira e estudante de Publicidade e Propaganda, disse que esse ano as vendas estavam menores. "Antigamente, uma só pessoa fazia várias encomendas, e agora fazem só uma, pois estamos passando por uma crise financeira que diminuiu o poder de compra da população", observou.

“O preço dos ovos também teve reajuste. Eu sinto que em outros anos as pessoas encomendavam para os pais, para namorados, para a família, e hoje não tem como, a pessoa encomenda só um ovo”, destacou a confeiteira.

A confeiteira Natasha Noronha trabalha sozinha e entrou no ramo vendendo docinhos na faculdade. Para ela, o sucesso dos ovos artesanais se deu pelo fato de eles não serem apenas um ovo com brinde dentro, e sim uma sobremesa completa. “Eles têm recheio dentro, não é só aquela casca. Eles são vendidos por um valor muito mais interessante para o cliente. Quem não quer um ovo diferente que você possa escolher um sabor? Ali dentro tem bolo, tem brownie, tem recheio, tem docinho, tem granulado”, comenta a confeiteira.

Uma alternativa que Natasha usou para driblar o aumento dos custos foi comprar com antecedência as embalagens, buscar promoções e pesquisar diferentes fornecedores. Sua maior dificuldade na época foi conseguir atender todos os clientes no tempo certo, e conseguir manter a qualidade dos produtos.

 Por Rodrigo Sauma e Caio Brandão (sob orientação e acompanhamento de Antônio Carlos Pimentel).

 

O desenvolvimento da internet e das mídias possibilitou diversas oportunidades para o marketing dos negócios. Para apontar caminhos no relacionamento comercial por meio do marketing digital, a publicitária e gestora da Marenda Agência de Marketing e Comunicação, Tamires Virgílio, compartilha as tendências e mecanismos dessa crescente estratégia de vendas.

Com mais de oito anos no mercado publicitário, a empreendedora presta assessoria de marketing para clientes de diversos segmentos, com estratégias específicas para cada um deles a partir de estudos prévios do mercado.

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De acordo com Tamires, a presença digital é essencial, pois é por meio desse espaço on-line que o público verifica o histórico do negócio antes de contratar um serviço ou comprar um produto. “Ela é extremamente importante, uma vez que quase todos os clientes fazem no mínimo uma busca nas redes sociais quando desejam saber mais sobre determinada marca”, destaca a comunicadora. Veja na entrevista ao LeiaJá.

Estamos familiarizados com o termo, mas o que é marketing digital?

O marketing digital é um conjunto de estratégias e ações que são aplicadas ao ambiente digital: sites, redes sociais, aplicativos, e-mails, ou seja, a internet de forma geral. Ele possui similares e base no marketing tradicional, já que o objetivo principal continua sendo entender as necessidades dos clientes e criar desejos, porém possui particularidades e ferramentas diferentes. E com o crescimento da internet, vem apresentando também mudanças e terminologias diferentes. Me arrisco a dizer que o marketing digital ainda está em construção.

Por que é tão importante ter essa “presença digital”?

As pessoas estão cada dia mais na internet, seja para socializar, se divertir, estudar ou trabalhar. O crescimento da internet também tornou-se mais rápido. No caso dos negócios, estar na web é fundamental para estar mais próximo dos potenciais clientes e se comunicar com os atuais.

Com o intuito de fortalecer a relação com os clientes, como fidelizar o público on-line?

Fidelizar no marketing tradicional vem do princípio de conquistar o público, ao ponto que ele escolha a marca ou produto com referência para ele naquele determinado segmento. No marketing digital, acredito que será um conjunto de diversos aspectos, como a própria experiência no ponto de venda ou com o produto/serviço, o atendimento, pós-vendas e interação digital.

Para engajar com o seu cliente, como as marcas podem se posicionar na internet?

Não há um posicionamento único ou fórmula de bolo, pois o posicionamento da marca na internet precisa estar associado ao seu posicionamento como empresa. Por exemplo, se uma marca A vende para um nicho de calçados confortáveis, na internet, ela precisa conversar com este público-alvo. A persona, personagem fictício que ilustra o cliente ideal, neste caso deve ser muito bem definida para que todas as ações on-line estejam coerentes e alinhadas com o interesse deste tipo público, que no marketing digital vem sendo chamado de audiência.

As redes sociais são indispensáveis para as chamadas lojas virtuais, mas qual o seu potencial para os negócios físicos?

Ela é extremamente importante, uma vez que quase todos os clientes fazem no mínimo uma busca nas redes sociais quando desejam saber mais sobre determinada marca. Lá ele espera encontrar informações fornecidas pela própria marca e também comentários e avaliações de terceiros. Hoje, estar nas redes sociais aumenta a credibilidade e visibilidade da marca.

Como forma de atingir objetivos, quais as estratégias para vendas nos meios digitais?

Acredito que o caminho passa por quatro pilares que trarão a atenção do público e consequentemente a decisão de comprar com a aquela marca:

1- Definição correta da Persona: o que ele (cliente) deseja, quais os hábitos, comportamento, o que ele ouve, vê, pensa, etc;

2- Posicionamento alinhado com a identidade da empresa: deixar claro quem é a marca, qual o propósito, valores, quais os serviços, formas de entrega, condições de preço etc;

3 - Conteúdo relevante para audiência. Isto é, cada vez mais o público/audiência deseja não somente saber o que as marcas oferecem de produtos/serviços, mas como este determinado produto ou serviço pode trazer benefícios para o seu cotidiano. Por exemplo, uma determinada marca de leite light pode oferecer ao cliente, além dos atributos do produto, possíveis formas de usá-lo. Receitas, dicas de armazenamento, combinações, entre outros;

4- Investimento adequado em tráfego pago: a web possui diversas formas de publicidade e propaganda. Seja no google, nas redes sociais e até mesmo em sites específicos, é possível personalizar uma campanha de acordo com o produto, tempo, local e interesses.

Uma vez seguindo os passos anteriores é possível aumentar de forma considerável o alcance de uma propaganda. E o melhor, isso pode ser feito a partir de quantias pequenas.

Quais lições podem ser tiradas do cenário atual, uma vez que estamos passando por uma transformação digital?

Acredito que a principal lição é que devemos estar preparados para as mudanças que a tecnologia vem trazendo. As pessoas estão mudando, as formas de se relacionar também e toda a forma como o mercado se comporta é reflexo disso. Precisamos estar preparados para errar e errar rápido.

Por Gabriel Pires (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

A Walt Disney anunciou nesta quinta-feira (10) que está tomando medidas para pausar todos os negócios na Rússia. "Na semana passada, após a invasão não provocada da Ucrânia pela Rússia, anunciamos que estávamos pausando o lançamento de filmes teatrais na Rússia e revisando o resto de nossos negócios lá", disse um porta-voz da empresa em comentários preparados.

A empresa afirmou que sua pausa inclui licenciamento de conteúdo e produtos, atividades da Disney Cruise Line, revista e passeios da National Geographic, produções de conteúdo local e canais lineares. A Disney disse que algumas atividades de negócios podem e serão pausadas imediatamente, enquanto outras, como canais lineares e algum conteúdo e licenciamento de produtos, levarão tempo devido a complexidades contratuais.

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A empresa disse que continua comprometida com seus colegas na Rússia, que permanecerão empregados, mesmo que interrompa esses negócios.

O iFood lançou um portal para compartilhar informações e ajudar pequenos e médios empreendedores a potencializar seus negócios. Segundo a plataforma, a presença de parcerias de restaurantes de pequeno e médio portes aumentou em 27%. O Blog iFood pretende, por meio de e-books, materiais gratuitos, fóruns para trocas de informações e eventos, atingir mais de 270 mil restaurantes.

Em nota divulgada pela plataforma, Cristina Schütz, gerente de marketing restaurantes, afirmou: “O Blog iFood para Parceiros é um canal feito de pessoas para pessoas. É um espaço onde vamos distribuir conhecimento para que os nossos parceiros construam seu futuro empreendedor, desenvolvendo novas oportunidades de mercado. Queremos trazer sempre mais clareza, transparência e apoiar no desenvolvimento dos negócios de todo o nosso ecossistema”.

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O canal traz informações como: operação do seu Delivery no iFood, dicas de gestão de negócios, vendas, marketing digital, novidades tecnológicas e insights sobre o universo da alimentação, além de materiais gratuitos como E-books, infográficos, webinars e eventos. Alguns conteúdos como: atrair e vender mais, programa de benefícios e descontos Vantagens do Chef, instruções sobre fazer entregas de comidas pelos restaurantes e como evitar cancelamentos de pedidos, já foram publicados.

Confira as principais categorias de conteúdo:

Operação do seu Delivery - informações e principais dúvidas sobre produtos, benefícios e operação no iFood, como cadastro, planos, Cardápio Digital, Entrega Fácil e ferramentas de marketing. 

Gestão do negócio - conteúdos que ajudarão o parceiro no dia a dia da administração da empresa, como gestão de pessoas, precificação, metas e estoque. São informações que auxiliam o empreendedor de primeira viagem.

Vendas e Marketing - no espaço de vendas e marketing, o blog abordará dicas e orientações para o parceiro vender mais e divulgar melhor os produtos, como: ter um cardápio atrativo, dicas de promoções, como usar as redes sociais pra vender.

Logística - a categoria de logística trará conteúdos que ajudarão o parceiro a garantir a qualidade da entrega, como: controle de temperatura dos alimentos, escolha de embalagem, modo de embalar, etc.

Universo da Alimentação - em “Universo da Alimentação”, o portal trará tendências e curiosidades sobre Food Service, Food Delivery e mercado tecnológico.

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou nesta quarta-feira (9) a venda dos ativos móveis da Oi para a aliança formada pelas operadores Claro, TIM e Vivo.

A autorização, no entanto, foi condicionada à adoção de "remédios", ou seja, medidas para mitigar riscos para a concorrência.

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A decisão foi estabelecida por meio de um Acordo em Controle de Concentrações (ACC), que prevê, entre outros pontos, a obrigação de alugar parte do espectro a outras operadores e fazer oferta de venda de estações rádio base.

A avaliação da operação no plenário do Cade começou por volta das 11 horas da manhã (horário de Brasília) e terminou com votação acirrada. Três conselheiros - o relator do processo, Luis Braido, e Paula Farani e Sérgio Ravagnani - votaram contra a operação e outros três, incluindo o presidente do órgão antitruste, Alexandre Barreto, foram a favor da venda.

Como o placar terminou empatado, prevaleceu o chamado "voto qualidade" do presidente do conselho, isto é, o voto de desempate.

A operação totaliza R$16,5 bilhões, sendo que a maior parte, R$ 7,3 bilhões por 40% da base de clientes móveis da Oi, caberá à TIM.

Na semana passada, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) já havia aprovado a venda da Oi com restrições para as três concorrentes. Já o Ministério Público Federal (MPF), por sua vez, recomendou a reprovação da venda, argumentando que a operação poderia levar a "violações à concorrência".

Da Ansa

Estatísticas mostram que hoje, no Brasil, as micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) representam 99% do total de empreendimentos em operação no mercado e respondem por 27% do PIB (Produto Interno Bruto) nacional. Os dados estão na pesquisa do Observatório Ibero-Americano de MPMEs (micro, pequenas e médias empresas), que envolve 125 pesquisadores de Instituições de Ensino Superior (IESs) ibero-americanas de 15 países, entre os quais estão Espanha, México, Colômbia, Equador, Peru, Argentina, Brasil, Uruguai e países da América Central como Costa Rica, República Dominicana, Panamá, entre outros. Parte dessas nações tem vínculo com a FAEDPYME – Fundación para Analisis Estrategico Y Desarrollo de la PYME.

A UNAMA - Universidade da Amazônia integrou o comitê brasileiro do Observatório, por meio do Núcleo de Estudos em Práticas de Gestão Organizacional da Amazônia (NEGOA), e gerenciou a aplicação da pesquisa em MPMEs nos Estados do Pará e Rondônia. Os resultados foram apresentados em dezembro de 2021.

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Coordenador do trabalho na região Norte, doutor em Economia, o professor Sérgio Castro Gomes, do programa de Pós-Graduação em Administração (PPAD) da UNAMA, ressalta em entrevista ao LeiaJá como as MPMEs vêm gerando impactos positivos no Brasil.

As MPMEs geraram 66.926 novos empregos até novembro de 2021, segundo dados das pesquisas. Na pandemia, assinalou o professor, houve um aumento das pequenas empresas no mercado. O desemprego, observou Sérgio Gomes, fez com que muitas pessoas passassem a empreender.

Nos últimos 15 meses, as MPMEs foram responsáveis por cerca de 70% dos novos postos de trabalho. Três de cada quatro empregados no Brasil foram contratados por pequenas empresas - negócios que respondem por 40% da massa salarial. No entanto, apenas 1% das empresas atua no setor de exportações.

“É importante entender a realidade das empresas para dar um retorno aos agentes econômicos", afirmou Sérgio. Segundo ele, as pesquisas ajudam os empreendedores a tomar decisões e procurar estratégias para melhorar e buscar novos mercados.

O professor também falou sobre como os pequenos negócios sofreram impactos da pandemia. “A pesquisa tem um contexto nacional e ibero-americano, faz parte de um observatório de micro e pequenas empresas e tem como objetivo entender como as empresas se organizam e como passam pelo impacto nesse momento da covid-19”, destacou.

Com a pandemia, 67% das MPMEs mantiveram suas atividades, contra 98% das grandes; 20% das MPEs encerram suas atividades, definitivamente, informou a pesquisa.

O ambiente econômico do Estado do Pará, apesar de toda a insegurança provocada pela pandemia nos últimos dois anos, ainda sinaliza uma perspectiva empreendedora do paraense e mostra confiança na retomada do crescimento. A empreendedora Eloise Sousa, de 29 anos, contou como iniciou seu projeto em meio à pandemia. “Em junho de 2020, vi tubos de fios de malha e peguei emprestado de uma amiga para tentar fazer crochê, que havia aprendido com minha mãe quando criança. As pessoas passaram a se interessar pelo produto e foi aí que surgiu o 'TEART', se tornando minha fonte de renda, desde então”, relatou.

Eloise acredita na importância do empreendedorismo. “Em meio ao caos de uma quarentena inesperada, descubro um hobby e consequentemente um negócio. Não pude deixar de me apaixonar por fios de malha e por todo o universo de oportunidades que eles me trouxeram”, finalizou.

DADOS DA PESQUISA SOBRE AS MPMEs NO BRASIL

• Representam 99% do total de empresas;

• Respondem por 27% do PIB;

• Representam 52% dos empregos formais;

• Absorvem 70% das novas vagas de emprego;

• Respondem por 40% da massa salarial;

• E por apenas 1% das exportações;

• 42% delas morrem entre 1 e 4 anos.

As instituições acadêmicas dos países envolvidos na pesquisa buscam realizar análises periódicas (anuais) sobre as estratégias, expectativas, demandas e dificuldades das empresas. Assim, podem oferecer informações para a tomada de decisões.

Na pesquisa de 2021, “O impacto econômico da pandemia de covid-19 nas MPMEs", foram aplicados cerca de 9.500 questionários. Em 2022, o comitê brasileiro retomará o estudo a partir do tema “Digitalização e desenvolvimento sustentável em MPMEs”.

Reportagem de Amanda Martins e Clóvis de Senna.

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O Fundo Baobá, organização que busca mobilizar pessoas e recursos, a fim de promover a equidade para a população negra no Brasil, comunicou que em parceria com a General Mills, alterou a exigência de CNPJ ativo até 2019 para que empreendedores negros possam se inscrever no edital “Negros, Negócios e Alimentação”. A decisão se deu pelo aumento de casos de Coronavírus e da sua variante, Ômicron, que reacende a necessidade de oferecer suporte aos empreendedores negros do país.

Com a mudança, qualquer pessoa negra que tenha algum empreendimento formal ou informal, com 3 anos ou mais de funcionamento na Região Metropolitana do Recife, nas áreas de alimentação, gastronomia ou culinária, poderá se candidatar ao fundo.

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Os interessados podem se dirigir ao Hotel Central, no bairro da Boa Vista, para tirar dúvidas e se inscrever com o apoio da equipe do Baobá, no dia 24 de janeiro, das 9h às 17h, ou realizar as inscrições até o dia 27, por meio do formulário.

Além disso, a direção do Fundo irá se encontrar com lideranças locais e potenciais candidatos ao edital vigente na estadia em Recife, além de pessoas e organizações que já foram apoiadas pelo projeto em editais passados. O objetivo é apoiar 12 empreendimentos no ramo de alimentação de consumo imediato, instalados e em funcionamento há mais de 3 anos na Região Metropolitana de Recife.

Os participantes selecionados terão 8 meses para realizar seus projetos e 30 dias para apresentar a prestação de contas final. Para o desenvolvimento das propostas, os empreendedores receberão um apoio financeiro de R$ 30.000, além de assessoria e suporte técnico.

De acordo com o Fundo Baobá, serão priorizados negócios de gastronomia negra formalizados com CNPJ, além das inscrições feitas por mulheres negras cis ou trans e empreendedores que nunca foram apoiados pelo fundo.

As inscrições vão até as 17h do dia 27 de janeiro, por meio do formulário eletrônico disponibilizado pelo Fundo Baobá. O processo seletivo contará com três etapas eliminatórias e o resultado será divulgado no dia 31 de março de 2022, no site oficial do Fundo Baobá.

Com informações da assessoria

A carreira de Ronaldo Nazário, 45 anos, como jogador se encerrou em 2011, mas, antes disso, ele já havia se iniciado na atividade de empresário. Essa faceta o acompanha desde a segunda metade da trajetória dentro dos gramados. Mas, assim como um atleta, ele foi ganhando experiência e aprendendo a se posicionar cada vez melhor em sua área.

A vida empresarial de Ronaldo se iniciou formalmente em 1998, naquele que seria o seu ano mais difícil dentro de campo, quando teve uma convulsão antes da final da Copa do Mundo na França e, mesmo assim, entrou em campo. O atacante parecia sentir que toda aquela cobrança, que chegava a afetar o seu bem-estar, tinha de ter um plano B, caso, por contusão, questão de saúde ou até um encerramento natural da carreira, fosse preciso gerir uma nova vida. Ronaldo anunciou sua aposentadoria aos 34 anos.

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Então vieram empreendimentos como a boate R9, em 1998, já extinta, no Leblon, e o centro de fisioterapia R9, criado em 2002 e ainda ativo no Rio de Janeiro, após ele se recuperar de ruptura no joelho e ser campeão mundial. Eram negócios ligados à própria vida de Ronaldo: o gosto pela diversão com amigos e a preocupação em cuidar do corpo, principalmente em relação à recuperação física.

Já em 2010, em meio à sua trajetória no Corinthians, por onde atuou entre 2009 e 2011, após jogar no Milan, ele investiu na empresa de marketing 9ine, que passou a gerir a carreira de atletas e de artistas. Foi mais uma etapa em que ele espelhou novamente um tema ligado à própria vida: como lidar com as idas e vindas de uma carreira bem-sucedida, ou promissora, para que ela não se perdesse na empolgação e na falta de planejamento. A empresa também não teve continuidade. Ronaldo abria e fechava seus negócios, sempre sem revelar o tamanho dos investimentos. Ele sabia usar sua imagem e ela era uma porta aberta para parceiros e divulgação.

"Quando ele chegou ao Corinthians, ele já era gestor de um patrimônio empresarial grande. Tinha uma equipe que cuidava dos contratos dele e, como nenhum outro atleta, tinha uma consciência muito intensa sobre como utilizar os proventos que recebia. Essa consciência era voltada para lidar bem com questões de patrocínio, contratos, assuntos ligados diretamente à sua rotina de jogador. O engajamento empresarial, ligado à gestão do futebol como um todo, veio depois que ele parou de jogar", conta o economista Luis Paulo Rosenberg, ex-diretor de marketing do Corinthians e um dos maiores responsáveis pela contratação de Ronaldo em 2008.

ESTRATÉGIA DE MARKETING - A própria passagem de Ronaldo pelo Corinthians acabou dando muitos subsídios ao craque em sua atuação fora dos gramados. A iniciativa da diretoria corintiana, na época, serviu como uma prévia do que seria um clube-empresa, mais voltado a uma administração profissional.

Por alguns anos, o Corinthians passou a gerir enormes receitas de patrocínio que levaram o clube a sair da Série B do Campeonato Brasileiro e se tornar uma "potência mundial", tanto do ponto de vista esportivo quanto de marketing. Tudo isso foi impulsionado pela chegada de Ronaldo, que deu início a uma nova era no Parque São Jorge. Até a festa de sua apresentação, sua chegada era tida com muita desconfiança. Mas Ronaldo viu no Corinthians uma oportunidade.

"Não sabia se a contratação do Ronaldo iria dar certo. Mas sabia que, se desse certo, seria um estouro, um marco. E deu. Marketing tem disso, é preciso se basear em alguns conceitos para levar um projeto adiante. E a base foi o parecer do médico, do técnico e do marketing", diz Rosenberg.

Ele conta que, na ocasião, o médico Joaquim Grava afirmou que a cirurgia do Ronaldo no joelho era reversível. O técnico Mano Menezes, consultado, disse que, mesmo acima do peso (nunca revelado), se Ronaldo jogasse 50% do que poderia tecnicamente, já seria o melhor do Brasil. E, do ponto de vista do marketing, seria um bom negócio para todos.

"Foi uma coincidência entre questões médicas, técnicas e mercadológicas. E tudo deu certo porque o Ronaldo, que não era de se envolver pelas torcidas dos clubes anteriores, se apaixonou pela Fiel, que o impressionou", afirma.

O ex-diretor conta que não aconselhou mais Ronaldo após o encerramento da carreira dele como jogador. "Não falei mais nada com o Ronaldo sobre negócios no futebol. Quando ele jogava pelo clube, em decisões econômicas mais sérias, ele me pedia opinião e eu ajudava."

Já como aposentado e mais pesado, Ronaldo não teve uma experiência bem-sucedida ao adquirir em 2014 o controle do Fort Laudardale Strikers, antigo Miami F.C, um time de futebol dos Estados Unidos, que acabou falindo. O ex-atacante, porém, manteve o perfil empreendedor e continuou expandindo seus negócios.

Atualmente, ele mantém a Ronaldo Academy, uma franquia de escolas de futebol com 25 unidades no Brasil e três no exterior; o Futebol Experience, um dos principais eventos digitais de futebol do mundo, e abriu outra empresa para orientar investimentos de atletas, a R9 Gestão Patrimonial e Financeira.

Também possui uma ONG, a Fundação Fenômenos, que desenvolve e apoia projetos sociais, cujas informações são veiculadas no canal Ronaldo TV, no Twitch. "Quando a pandemia começou, o isolamento me levou a emergir com mais profundidade no mundo dos games. Passei a jogar mais e fui sentindo uma necessidade cada vez maior de me conectar com os fãs, interagir, retribuir. Assistir a lives também virou rotina, fui me interessando mais pelo universo virtual e pela forma como os jovens estão conectados, mudando hábitos e, consequentemente, padrões de consumo. Foi vivendo esse processo que surgiu a ideia da Ronaldo TV", disse Ronaldo, recentemente.

CLUBES EM DIFICULDADE - No início de 2021, Ronaldo inaugurou a Oddz Network, junto com os sócios Eduardo Baraldi, Otávio Pereira e Gabriel Lima. A empresa é uma holding (que tem participação acionária em outras empresas), em atividades que vão além das realizadas pela agência de marketing esportivo e entretenimento Octagon, também de propriedade do atacante.

Atuando em novos formatos de entretenimento, a Odzz trabalha com temas como big data, games, eSports, gestão e experiências esportivas, tecnologia e produção de conteúdo audiovisual.

Outra holding da qual Ronaldo é proprietário é a Tara Sports, sediada em Madri, na Espanha. A Tara já está atuando na gestão do Valladolid, do qual Ronaldo tem a maior parte das ações. O clube estava na primeira divisão, mas que caiu na temporada passada.

E, caso a compra seja concluída, foi a empresa que adquiriu os 90% do controle do Cruzeiro, negócio anunciado no último dia 18 por R$ 400 milhões, com a missão de pagar 60% da dívida do clube em seis anos. A dívida estimada é de R$ 1 bilhão.

Para Rosenberg, esse novo modelo no futebol é muito bem-vindo, mas, segundo ele, o ideal seria que fosse implementado antes em clubes com melhor saúde financeira. "O exemplo e a iniciativa são as certas, mas estão ocorrendo, neste momento, na direção errada. É lamentável os investidores chegarem para uma reestruturação financeira com clubes altamente endividados, tendo de começar pensando em até dar calote. O ideal seria começar por clubes que estão em melhores condições. Eles utilizariam o capital para crescer ainda mais, acrescentando na gestão. Mas, se nesse momento, pode servir para clubes como Cruzeiro e Botafogo, espero que seja uma boa saída", observa.

Com a experiência de Ronaldo no Valladolid, Rosenberg acredita que o profissional, entre erros e acertos, está pronto para comandar a reestruturação do Cruzeiro. "Se tem alguém que pode impulsionar uma virada no Cruzeiro, esse alguém é o Ronaldo. Ele já adquiriu certa experiência e tem um ótimo suporte técnico. É a pessoa ideal. A paixão não atrapalha. É só ver o futebol inglês, totalmente apaixonado e profissional ao mesmo tempo. A torcida e o gestor querem títulos. Só que o gestor tem uma estratégia de longo prazo", diz Rosenberg.

O Ronaldo empresário não tem o perfil de alguém intempestivo. Ele prima pela cautela, por pensar antes de falar e se cercar de profissionais mais qualificados do que ele para direcioná-lo. Diferentemente de suas características como jogador, com suas arrancadas, sua velocidade e explosão muscular, que, impetuosas, não deixavam rastro.

"Ronaldo é um empresário cauteloso, longe de ser precipitado ou desajuizado. Tem muito cuidado ao investir", observa Rosenberg. Para ele, Ronaldo é um homem calculista, que busca o momento certo para finalizar um negócio. Por isso, quando uma notícia é anunciada, ela até parece surpreendente, mas ele já juntou todas as peças e está mais do que seguro para realizá-la.

O e-commerce, abreviação em inglês de comércio eletrônico, se transformou no principal mecanismo para realização de compras. Com o fechamento das lojas físicas, devido à pandemia, o negócio on-line permitiu ao consumidor adquirir produtos com conforto e segurança, além de ser uma alternativa mais barata e acessível. 

Em 2020, de acordo com os dados feitos pelo Movimento Compre e Confie, em parceria com a camara-e.net (MCC – ENET), as compras on-line subiram. Na região Norte, o faturamento cresceu 14, 97% com relação aos dados de agosto de 2020.

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Em estudo divulgado pela 42ª edição do Webshoppers, realizado pela Ebit|Nielsen – em parceria com a Elo, houve uma mudança drástica com relação ao e-commerce na região Norte em 2020. O Norte foi uma das regiões que mais cresceram, correspondendo a 1/3 do setor no semestre passado. No período, aumentou a oferta de fretes grátis, já que o recurso era limitado apenas para maioria das lojas das regiões Sudeste e Sul do país.

Atualmente, muitos consumidores preferem realizar suas compras pelo meio digital, como é o caso da técnica de enfermagem Isabelle Fagundes, que entrou no universo do e-commerce durante a pandemia de coronavírus. “Os motivos de eu ter começado a comprar pela internet foram os preços atrativos, as possibilidades de cupons de descontos, e principalmente o medo de sair de casa no meio da pandemia”, disse.

Para Isabelle, há muitas vantagens no mercado on-line, principalmente os preços. A técnica em enfermagem já gastou mais de R$ 2.500,00 em produtos e ainda pretende comprar mais pela internet, devido a à diferença nítida de valores para uma loja física. “Desde o ano passado, já foram aproximadamente 120 itens adquiridos. Pra mim é muito vantajoso realizar essas compras, justamente pela variedades de preços, produtos e o conforto que é comprar em casa”, concluiu.

         Outra facilidade na compra é com relação ao serviço prático e procura pelo menor preço em produtos, como aponta a estudante de Letras da UFPA Claudia Danielly, que antigamente só realizava compras em shoppings, mas com pandemia precisou se adaptar ao e-commerce. “Enquanto você tinha todo o trabalho de ir de loja em loja a fim de encontrar o melhor preço de um produto, nas lojas on-line você encontra em um clique e existe até sites que mostram onde há o menor preço”, afirmou.

Claudia já comprou vários produtos, como eletrodomésticos, roupas e livros devido às promoções disponibilizadas na internet. “Eu comecei a ter um costume tão grande por realizar este tipo de compra que comecei a fazer coleção de revistas em quadrinhos e mangás, até precisei comprar uma prateleira pela internet para colocar os novos produtos”, revelou.

A estudante, que já adquiriu mais de 230 produtos pela internet, recomenda que as pessoas utilizem esse método de compra. “É um meio que possui muita facilidade, já que existem sites que oferecem mercadorias com frete grátis ou você pode realizar as compras e apenas retirar em lojas físicas, mas você pode receber os produtos na sua casa”, explicou.

Por Vitória Reimão.

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No Dia Internacional do Empreendedorismo Feminino (19 de novembro), comemora-se a independência e o empoderamento das mulheres. Apesar dos desafios diários, com esforço e inovação elas têm buscado cada vez mais alcançar o próprio espaço em todos os lugares.

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Segundo o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD), atualmente as mulheres representam 34% do mundo dos negócios, com cerca de 9,3 milhões de empresárias.

Nayara Anielle, 19 anos, estudante de Publicidade e Propaganda, é maquiadora profissional. Ela conta que sempre gostou do mundo artístico e que trabalha com maquiagem há cinco anos, fazendo também vídeos para a internet. “Esse ano entrei no mercado de cabeça e criei meu estúdio, para trabalhar com o que eu amo e dar cursos para as pessoas que também buscam esse conhecimento”, diz.

Para Nayara, ter o próprio negócio é muito significativo. Ela enfatiza que as mulheres estão conquistando cada vez mais espaço no mercado, com muita luta e trabalho árduo para conseguirem o que desejam. “E eu, hoje, sinto-me realizada só de abrir meu espaço e conquistar mais um sonho que eu almejava”, acrescenta.

Sobre o empoderamento feminino no mundo empreendedor, Nayara aponta que, quando a igualdade de gênero não é uma prioridade, isso se torna transformador, pois motiva as mulheres a darem o melhor de si nas profissões que querem seguir. Segundo ela, o maior desafio tem sido alcançar um público maior que confie em uma nova maquiadora.

As redes sociais têm sido aliadas da maquiadora nesse sentido. Nayara conta que elas ajudam na divulgação do trabalho e a conhecer pessoas. “Comecei fazendo vídeos nas redes sociais, os famosos ‘challenges’ (desafios) e tutoriais. Hoje sou uma profissional na área, dou dicas, faço mais vídeos, interajo, tiro dúvidas, e muitos que conhecem meu trabalho pela internet hoje são meus clientes e alunos”, diz.

Nayara aconselha quem deseja trabalhar por conta própria. “Meu conselho é, primeiramente, confie em Deus, não desista dos seus sonhos, pois pode demorar o tempo que for, mas se você tiver fé, você consegue realizar tudo. Invista na sua área, faça cursos, pense à frente, pense em algo inovador, sempre mostre o seu diferencial”, incentiva.

A empresária Raiza Aquino, 29 anos, vem de uma família de comerciantes. Em 2014, resolveu abrir o próprio negócio. Ela conta que o mundo da beleza a encantou, e hoje está à frente de três lojas, em Belém, que já contam com 30 colaboradoras e onde são oferecidos serviços de depilação, esmalteria e design de sobrancelhas.

Os altos impostos e pouco incentivo destinado às pequenas empresas e profissionais com baixa qualificação são alguns dos desafios do mercado, diz Raiza. Entretanto, ela afirma que sempre foi apaixonada pelo empreendedorismo. “Ter meu próprio negócio me faz ser forte, ousada para superar os desafios, ser resiliente e ser uma ponte para que outras mulheres também possam ter sua independência financeira e mudar sua realidade de vida”, complementa.

A empresária acredita que o empoderamento das mulheres que são empreendedoras é muito importante. “Não vendemos somente serviços de beleza, bem-estar, mas principalmente o amor próprio, cuidado, autoaceitação”, destaca.

Raiza tem planos para o futuro que incluem a expansão das lojas, o investimento em novos produtos e a capacitação e padronização da equipe. A empresária também aconselha e incentiva aquelas que desejam abrir o próprio negócio. “Seja persistente, não desista na primeira, segunda ou terceira dificuldade. Empreender é ser resiliente”, diz.

Instagram – Clube Depil (Raiza Aquino): www.clubedepil.com.br

Instagram – Nayara Anielle Makeup.

Por Isabella Cordeiro.

 

 

O fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, causou alvoroço no mundo ao anunciar a mudança do nome da empresa para Meta. A mudança veio em meio a uma crise de imagem da companhia, que tenta manter sua credibilidade, mas também aponta para o futuro. O agora tão falado metaverso no qual pretendem investir pode trazer boas oportunidades de negócio para quem se antecipar e acompanhar as tendências vindouras.

A Meta será a holding que abrigará os aplicativos Facebook, Instagram e WhatsApp, além de outras iniciativas que viajam por outras áreas da tecnologia. E é aí que o metaverso entra. De forma simples, o conceito do metaverso pressupõe um espaço virtual que pretende "unir" o mundo real ao ambiente virtual, com diferentes níveis de imersão. É como levar elementos da realidade para o digital e inserir outros na direção contrária. Nesse ambiente, a realidade virtual e a realidade aumentada prometem ser os caminhos de liderança. Lembra-se do filme “Minority Report”, em que Tom Cruise interagia com projeções digitais no ambiente físico? Algo nesse sentido seria uma das possibilidades do metaverso, cujas bases e diretrizes ainda estão sendo estudadas e desenvolvidas. Imagine quantas inovações, quantos produtos ou serviços podem ser oferecidos com esses novos recursos. Cabe às marcas antever e preparar-se para adentrar nessa realidade.

A ideia é tão promissora que outras empresas já começam a voltar seus olhares para o metaverso. Gigantes como a Microsoft, Epic Games (criadora do game “Fortnite”) e Roblox estudam iniciativas para o ambiente híbrido. Até a Nike, uma das maiores marcas de moda esportiva, está de olho. Toda essa movimentação indica uma tendência a ser observada por empresas, profissionais e marcas em geral. O que veremos daqui para a frente é um mundo cada vez mais conectado e digitalizado, em que a presença digital será um fato cotidiano. Nessa realidade, é sempre bom lembrar que quem não acompanhar as tendências vai ficar para trás e perder grandes oportunidades de desenvolvimento pessoal e profissional e de negócios. Já defendo isso há tempos, mas o advento do metaverso veio para corroborar essa ideia. Também é importante destacar que aqueles que se mantêm na vanguarda da inovação tendem a ter mais sucesso e destaque.

O metaverso não é apenas um novo produto do Facebook, mas um conceito que terá alcance global dentro de anos e só tende a crescer. Nele, inúmeras possibilidades de atuação surgirão, trazendo novas formas de enxergar e lidar com o mundo, o que, por si só, também alterará a percepção e a interação com marcas, produtos e serviços. Quem desejar se manter relevante nessa realidade deve começar a estudar, desde já, os caminhos do metaverso.

Na próxima sexta-feira (19), Dia Mundial do Empreendedorismo Feminino, o Facebook, em parceria com a Preta Hub, abrirá inscrições para a Aceleração de Negócios de Empreendedoras Negras. O objetivo é contemplar empresas em regiões periféricas ou comunidades de baixa renda no Nordeste, Norte, Centro Oeste, Sul e Sudeste do Brasil. 

Com a iniciativa, serão investidos um total de R$ 1,6 milhão entre as 50 empreendedoras selecionadas, em que cada uma receberá um valor de R$ 32 mil. O objetivo é acelerar negócios presentes nas cinco macrorregiões do país, em diversas áreas de produtos e serviços, como moda, audiovisual, educação, saúde e tecnologia. 

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Para participar é preciso ter seus empreendimentos formalizados, com CNPJ ou MEI. As candidatas serão submetidas a uma banca de avaliação, composta pelo Instituto Feira Preta e rede de aliados, e seus negócios serão avaliados a partir de critérios pré-estabelecidos. Ao todo, serão seis meses de aceleração, que incluirá ciclo de materiais para cada negócio.

A iniciativa busca além de disponibilizar recursos financeiros, também oferecer capacitação, consultorias, mentoria, serviços e produtos customizados de acordo com a demanda de cada negócio. No programa serão contemplados  temas de grande relevância para o sucesso de uma empresa, como controle administrativo e financeiro, ferramentas tecnológicas para automatização de processos, comunicação e marketing, além de uma trilha de conteúdo sobre finanças.

As inscrições estarão disponíveis no dia 19 de novembro por meio de preenchimento do formulário disponibilizado pelo programa Aceleração de Negócios de Empreendedoras Negras.

Por Thaynara Andrade

O Fundo Baobá para Equidade Racial está lançando o edital Negros, Negócios e Alimentação, iniciativa que vai apoiar 12 empreendedores negros do ramo da alimentação de consumo imediato formalmente instalados há dois ou mais anos na Região Metropolitana do Recife (RMR). As inscrições começam nesta quinta-feira (18) e seguem até 15 de dezembro.

O edital contempla microempresas, microempresas individuais e empresas de pequeno porte. Os selecionados vão receber um aporte financeiro de R$ 30 mil, além de assessoria e suporte técnico. Eles terão nove meses para executar seus projetos e apresentar a prestação de contas final.

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Segundo o Fundo Baobá, a iniciativa é uma forma de contribuir na recuperação econômica dos negócios e promover a ampliação das capacidades de planejar, fazer gestão, inovar, ampliar ou estabelecer uma infraestrutura mínima para sustentabilidade do negócio. "(...) com a crise econômica agravada pela pandemia do COVID-19, muitos pontos de venda fixos foram impactados negativamente, em especial, os negócios cujos donos eram mulheres", declara o fundo. 

Serão priorizadas propostas que envolvam negócios negros situados em Recife, Jaboatão dos Guararapes, Olinda, Paulista, Cabo de Santo Agostinho e Camaragibe, dado que essas cidades concentram 90% dos negócios do setor. Também serão priorizadas propostas apresentadas por mulheres negras cis ou trans e de empreendedoras e empreendedores negros que nunca foram apoiados pelo Fundo Baobá.

Os interessados devem preencher um formulário eletrônico. O processo contará com três etapas eliminatórias. O resultado final será divulgado em 18 de fevereiro de 2022 no site oficial do Fundo Baobá. O edital Negros, Negócios e Alimentação tem o apoio da General Mills.

Criado em 2011, o Fundo Baobá para Equidade Racial é dedicado exclusivamente para a promoção da equidade racial para a população negra no Brasil, mobilizando recursos financeiros e humanos, dentro e fora do país, e investindo em iniciativas da sociedade civil negra para o enfrentamento ao racismo e promoção da justiça social.

Maceió foi palco, no último fim de semana, da segunda edição da Confut Nordeste, evento que tem como principal intuito unir clubes e empresas para negociar acordos, além de premiações. Um delas foi recebida pelo analista de desempenho do Sport, Thiago Alves.

Foram mais de sete mil pessoas (sendo 1.742 de forma presencial e 5.432 remotas) participando do evento. A Confut Nordeste inclusive resultou até em uma parceria para os alagoanos do CSA que selaram acordo para patrocínio na barra da camisa com a empresa de painel solar Allian. "Eventos assim podem ser a porta de entrada para patrocínios para os clubes. É mais fácil se aproximar do patrocinador num evento que ir atrás dele, sair do estado e fazer essa captação”, disse Ricardo Lima, diretor de negócios do clube alagoano.

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Mas além dos negocios o evento também premiou mais de 10 profissionais ligados ao futebol. A premiação foi fruto de uma votação aberta. Receberam as homenagens - a diretora de marketing do Confiança, Carolina Mazoro; o responsável pelo departamento de comunicação do Ceará, Bruno Reis; o analista de desempenho do Sport, Thiago Alves e o executivo de futebol do Bahia, Lucas Drubscky - além disso a Federação Cearense foi premiada na categoria “melhor prática de gestão”.

“A Confut Nordeste de 2021 alcançou todas as expectativas criadas. O evento foi um sucesso e a prova disso está nas parcerias criadas, nos negócios fechados, e sobretudo, nos laços criados entre as pessoas presentes”, afirmou Arthur Lobo, idealizador do evento. 

A partir da sexta-feira (29), o Shopping RioMar, localizado na Zona Sul do Recife, recebe a 17ª edição da OutFashion Recife. O evento conta com atendimentos voltados para micro e pequeno empreendedor e quem está em busca de abrir o próprio negócio. Ao todo, serão três dias de feira e para participar, os interessados precisam efetuar o pagamento no valor de R$ 5 ou doar 1kg de alimento não perecível.

Entre os atendimentos oferecidos na OutFashion Recife estão o Programa Crédito Popular do Recife (CredPop Recife), Sala do Empreendedor da Prefeitura da capital pernambucana, a plataforma recém-lançada, GO Recife e ações promovidas pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

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Além disso, o evento reunirá 150 marcas de pequenos empreendedores em um bazar com produtos a partir de R$ 5 e descontos que variam entre 70% e 90%. O bazar também contará com opções de produtos para pet.

Serviço

OutFashion Recife

Shopping RioMar - Avenida República do Líbano, 251, Pina

Sexta-feira (29) a domingo (31), 12h às 21h

R$ 5 ou 1kg de alimento não perecível

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Entre os dias 20 e 28 de novembro, o Instituto Êxito de Empreendedorismo realiza a terceira edição do Summit Êxito de Empreendedorismo, o maior congresso de empreendedorismo, inovação e marketing digital do Brasil. Este ano, o evento contará com mais de 150 palestrantes que abordarão temas sobre tecnologia, mercado, negócios, carreira, desenvolvimento pessoal e profissional, finanças, entre outros. O Summit será, mais uma vez, 100% digital e gratuito. As inscrições já estão abertas.

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A terceira edição do Summit Êxito de Empreendedorismo terá como tema central “A trilha do novo empreendedor” e irá abordar as perspectivas de futuro para quem já empreende ou deseja empreender, frente às mudanças pelas quais o mundo passa e tendências que se apresentam. “O Instituto Êxito de Empreendedorismo nasceu com a premissa de disseminar a cultura empreendedora e incentivar a educação empreendedora no Brasil. Dentro dessa perspectiva, o Summit vem para ser um grande catalisador. É um evento em que os participantes podem aprender muito e levantar grandes ideias para transformar suas vidas e carreiras”, aponta o presidente do Instituto, Janguiê Diniz, coordenador geral do evento. “Como palestrantes, selecionamos um grande time com os maiores especialistas em diversas áreas que vão trazer, de forma gratuita, muitos ensinamentos e insights para despertar o espírito empreendedor que existe dentro de cada um”, completa.

Entre os palestrantes convidados estão o fundador e presidente executivo do Conselho de Administração da XP Inc., Guilherme Benchimol; o CEO do Instituto Brasileiro de Coaching (IBC), José Roberto Marques; o CEO da Bossanova Investimentos, João Kepler; o fundador do grupo Ser Educacional e presidente do Instituto Êxito de Empreendedorismo, Janguiê Diniz; o CEO do Instituto Destiny e escritor, Tiago Brunet; o fundador e CEO da JR Diesel, Geraldo Rufino; a CEO do Centro Hoffman, Heloisa Capelas; o fundador e CEO da Polishop, João Appolinário; o autor e investidor Caio Carneiro; o cantor e empreendedor Lucas Lucco; o treinador comportamental e criador do movimento Ultrapassando Limites, Rodrigo Cardoso; o presidente da Sociedade Brasileira de Inteligência Emocional, Rodrigo Fonseca; o reitor do Centro Universitário UniCarioca e vice-presidente do Instituto Êxito de Empreendedorismo, Celso Niskier; o fundador da Quantum Leap International e conselheiro internacional de empresas, Mauro Schnaidman; o fundador da Neximob, Edgar Ueda; o empreendedor equatoriano, mentor de negócios e investidor, Pablo Paucar; o presidente da Holding DTS Group e criador da Comunidade FreeDOM, Pyero Tavolazzi; o CEO da Be Academy, Bruno Pinheiro; o fundador da Ahanguera Educacional e da Must University, Antonio Carbonari Netto; o empreendedor, investidor anjo, fundador e CEO da Ensinar Tecnologia, Claudio Castro; e a CEO da Atom S/A e investidora do “Shark Tank Brasil”, Carol Paiffer.

Também participam do evento o CEO do Grupo SEB, Chaim Zaher; a CEO e co-founder da Mobye Brasil, Lilian Primo Albuquerque ; o professor de neuromarketing, Gilberto Augusto; o CEO do Grupo Acelerador, Marcus Marques; o fundador do Grupo Segredos da Audiência, Samuel Pereira; a empreendedora serial, apresentadora e escritora, Cris Arcangeli; o palestrante, consultor empresarial, investidor e autor, Marcio Giacobelli; o fundador do O Primo Rico, empresário, educador financeiro e youtuber, Thiago Nigro; a fundadora da Mentoria 360, Aline Salvi; a autora best-seller, TEDxSpeaker e CEO da marca Todo Santo Dia, Andreza Caricio; o multiempreendedor, mentor e autor, Pablo Marçal; o empresário, palestrante e especialista em escalar profissionais autônomos no digital, Guto Galamba; a professora e autora Cíntia Chagas; a empresária, apresentadora e digital influencer Tati Lobão; o master coach e criador da metodologia do Coaching Integral Sistêmico (CIS), Paulo Vieira; o empresário e estilista Ricardo Almeida; o médico, palestrante, empresário e psiquiatra Roberto Shinyashiki; o empresário, empreendedor serial, mentor e escritor Ricardo Bellino; o CEO do grupo Ser Educacional, Jânyo Diniz; o empresário, investidor anjo e criador do método Tríade, Christian Barbosa; o ator e comediante, Tirullipa; o empresário, Kaká Diniz; o ex-nadador da Seleção Brasileira, palestrante e mentor de negócios, Joel Jota; o fundador e presidente da Linha Direta e presidente da Educar Brasil Tecnologia Educacional, Marcelo Chucre; o fundador e presidente do Fundo de Investimentos Iron Capital; o economista, escritor e sócio da ZenEconomics, Luiz Fernando Roxo; o fundador e CEO da Jovens Protagonistas, Davi Braga; a pedagoga, fundadora da Escola Conecta, Sandra Janguiê; a empreendedora, investidora e coach de finanças, Nayara Mota; a empresária e CEO da Rede Mulheres Que Decidem, Priscilia Queiroz e muito mais.

As palestras e os painéis do Summit Êxito de Empreendedorismo 2021 ocorrerão sempre das 9h às 21h. As inscrições para o evento estão abertas e podem ser realizadas gratuitamente pelo site www.summitexito.com.br. A programação completa será divulgada em breve.

Serviço

Summit Êxito de Empreendedorismo 2021

De 20 a 28 de novembro, das 9h às 21h

Inscrições gratuitas: www.summitexito.com.br

*Da assessoria de imprensa

O Instituto Confúcio, vinculado à Universidade de Pernambuco (UPE), está com inscrições abertas para o curso on-line de chinês para negócios. As inscrições vão até o dia 30 de setembro, por meio do preenchimento do formulário on-line.

Para participar, é preciso possuir nível mínimo HSK3. As aulas serão ministradas uma vez por semana, e o aluno poderá escolher entre segunda, terça, quinta-feira ou sábado, sempre das 9h às 12h.

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O período letivo será de outubro de 2021 até janeiro de 2022; as datas exatas serão informadas aos inscritos. Os interessados podem enviar dúvidas para o e-mail chenghan817@qq.com ou entrar em contato pelo telefone (81) 99601-4716.

De acordo com um estudo divulgado pela Cuponation, analisando mudanças nos hábitos de consumo e a migração para o comércio eletrônico, com base nos dados da Statista, o Brasil está na 6ª posição no ranking de e-commerce emergente, com projeção de crescimento de cerca de 7,2% até o final de 2025. A empresa analisou 20 países diferentes. As últimas colocações dessas projeções ficaram com Reino Unido, México e Austrália, que devem chegar a crescimentos de 3,47% e 4,22%.

Os maiores índices até 2025 devem ficar com Turquia, Argentina e Indonésia, representando na sequência 14,59%, 12,76% e 10,21%. O crescimento global para o período dos próximos quatro anos deve ser de aproximadamente 6,3%, o que certamente deve ajudar a deixar os varejistas mais animados com o futuro deste segmento.

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Confira a seguir quais são os 10 países com as melhores projeções de melhoria nos próximos quatro anos:

Turquia  – 14,59%

Argentina – 12,76%

Indonésia – 10,21%

África do Sul – 10%

Índia – 9,58%

Brasil – 7,2%

China – 6,73%

Japão – 6,24%

Canadá – 5,61%

Itália – 5,38%

Por fim, o estudo ainda menciona que o crescimento global para o período dos próximos quatro anos deve ser de aproximadamente 6,3%, o que certamente deve ajudar a deixar os varejistas mais animados com o futuro deste segmento.

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