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Nova York, que ostenta o triste recorde de cidade com o maior número de mortes por coronavírus nos Estados Unidos, prestou uma homenagem comovente no domingo (14) às suas 30.258 vítimas de covid-19 no primeiro ano da pandemia.

"Perdemos mais nova-iorquinos do que na Segunda Guerra Mundial, na Guerra do Vietnã, no furacão Sandy e no 11 de Setembro juntos. Cada família foi afetada e, para tantas famílias, há dor, uma dor na carne viva", disse o prefeito Bill de Blasio em uma cerimônia virtual transmitida ao vivo, após pedir um minuto de silêncio em homenagem às vítimas.

De Blasio fez menção especial aos "heróis da saúde" que "salvaram vidas", por vezes à custa das suas, e pediu à população que se lembre dos bons tempos.

"Aconteça o que acontecer, ninguém pode tirar as danças que você teve", disse o prefeito em espanhol nesta cidade onde um terço dos imigrantes é de origem latina, citando o escritor colombiano e ganhador do Prêmio Nobel de Literatura Gabriel García Márquez.

"Ombros a ombro, ajudando-nos uns aos outros, vamos retomar nossa cidade", prometeu.

A cerimônia virtual começou com um breve recital da Filarmônica de Nova York, em frente a velas acesas na icônica Ponte do Brooklyn em uma noite gelada e de ventos. Grandes fotos em preto e branco das vítimas foram projetadas na ponte. Líderes religiosos e uma jovem poeta discursaram.

A homenagem foi encerrada em frente à Ponte do Brooklyn com a animada participação do bispo negro Hezekiah Walker, um popular artista gospel e pastor da grande Igreja do Brooklyn Love Fellowship Tabernacle, junto com seu coro The Love Fellowship.

Carolina Juárez Hernández, uma jovem mexicano-americana, falou de seu pai Francisco Juárez García, um imigrante mexicano que faleceu de covid em 28 de abril de 2020, quando Nova York era o epicentro nacional da pandemia. As comunidades latina e negra, as mais pobres, foram as mais afetadas.

"Toda minha família testou positivo para covid", contou a jovem.

Quando ela e sua mãe receberam alta do hospital, o pai foi internado.

"Não me dei conta de que não podia ir com ele, não pensei em lhe dar um abraço de despedida, queria mantê-lo animado, então apenas lhe disse 'Conversaremos mais tarde, pai'", relatou, emocionada.

"Até hoje me arrependo de não ter dado esse abraço nele, porque nunca mais o vi pessoalmente", lamentou.

O governador de Nova York, Andrew Cuomo, denunciado por assédio sexual e conduta imprópria por várias mulheres, recusou-se mais uma vez a renunciar nesta sexta-feira (12), apesar do número crescente de legisladores democratas que pedem a sua demissão.

"Não renunciarei", insistiu Cuomo em entrevista coletiva, na qual pediu para aguardar o resultado da investigação da procuradora-geral do estado sobre as alegações. "Eu não fiz as coisas das quais me acusam", acrescentou.

Horas depois, a pressão pela renúncia do governador aumentou. O líder da bancada democrata no Senado, Chuck Schumer, eleito por Nova York, estimou que Cuomo "perdeu a confiança de seus parceiros de governo e dos nova-iorquinos", segundo comunicado assinado em conjunto com a também senadora pelo estado Kirsten Gillibrand.

Cuomo sugeriu que é vítima da "cultura do cancelamento", a guerra cultural em ascensão nos Estados Unidos, que gera polêmica sobre as medidas que devem ser adotadas para enfrentar a discriminação contra minorias raciais, étnicas ou sexuais.

"As figuras políticas tomam partido por uma série de razões, incluindo oportunismo político ou para ceder à pressão. Mas as pessoas sabem como fazer a diferença entre o jogo político, a 'cultura do cancelamento' e a realidade", disse Cuomo.

- Processo de destituição -

Desde o mês passado, seis mulheres acusam o governador democrata, 63, de assédio sexual ou má conduta. Ele está no cargo há uma década e foi considerado um herói em 2020 por seu gerenciamento da pandemia.

Nesta sexta-feira, vieram à tona depoimentos de outras duas mulheres, uma delas jornalista que cobriu a gestão do governador entre 2012 e 2014 e disse ter sido humilhada por Cuomo. A outra denunciante, identificada apenas pelo nome Kaitlin, manifestou à "New York Magazine" seu incômodo com o comportamento do governador.

Cuomo mantém sua posição contrária a de outros homens no poder que, desde o início do movimento #MeToo, no final de 2017, tiveram que renunciar após serem acusados de assédio sexual ou agressão, às vezes sem investigação prévia. Mas a pressão sobre ele segue alta, após a denúncia que veio à tona na quarta-feira e parece ser a mais grave: uma funcionária o acusa de ter colocado a mão sob a blusa dela no final de 2020.

Cerca de 60 legisladores do estado de Nova York exigem a renúncia de Cuomo e deram ontem o primeiro passo para o processo de impeachment: o Comitê Judiciário da Câmara recebeu autorização para iniciar uma investigação que decidirá se dá lugar ao procedimento.

Os últimos parlamentares democratas a pedir a renúncia de Cuomo nesta sexta-feira foram a jovem estrela da ala esquerda democrata Alexandria Ocasio-Cortez, também chamada pelas iniciais AOC, e o experiente Jerry Nadler.

A denúncia "é preocupante para a segurança e bem-estar imediatos da equipe do governador", disse AOC, que representa os bairros Queens e Bronx, em uma declaração conjunta com outro colega de Nova York, Jamaal Bowman.

“Acreditamos nessas mulheres, nas notícias, acreditamos no promotor e nos 55 legisladores de Nova York que chegaram à conclusão de que o governador Cuomo não pode mais liderar efetivamente diante de todos esses desafios”, concluem em seu comunicado.

Outro legislador nova-iorquino na Câmara dos Representantes, o veterano Jerry Nadler, também considerou que "as repetidas acusações contra o governador e a maneira como ele respondeu a elas tornam impossível que ele continue governando". Ele "perdeu a confiança dos nova-iorquinos" e "deve renunciar", declarou.

Não se sabe quando as investigações serão concluídas. "Ninguém quer mais do que eu que elas sejam conduzidas de forma exaustiva e rápida", afirmou Cuomo, cujo mandato expira no ano que vem. Se a pressão continuar e ele insistir em permanecer no cargo, apenas um processo de destituição poderá retirá-lo do poder. Esse procedimento, sem precedentes desde 1913, requer maioria simples na câmara baixa e dois terços na câmara alta.

O governador de Nova York, Andrew Cuomo, acusado de assédio sexual, nesta sexta-feira (12) mais uma vez se recusou a renunciar, apesar de um número crescente de legisladores democratas influentes pedindo sua renúncia.

"Não vou renunciar", insistiu Cuomo em uma entrevista coletiva, e pediu para aguardar o resultado da investigação do promotor estadual sobre as alegações. "Eu não fiz" as coisas das quais me acusam, acrescentou.

Seis mulheres acusam o governador democrata de 63 anos de assédio sexual ou má conduta. Ele está no cargo há uma década e foi considerado um herói da pandemia em 2020.

A última denúncia, que veio à tona na quarta-feira, parece a mais grave: uma funcionária o acusa de ter colocado a mão sob a blusa dela no final de 2020.

Os últimos parlamentares democratas a pedir a renúncia de Cuomo nesta sexta-feira foram a jovem estrela da ala mais à esquerda do Congresso dos Estados Unidos, Alexandria Ocasio-Cortez, e o experiente Jerry Nadler.

A denúncia "é preocupante para a segurança e bem-estar imediatos da equipe do governador", disse Ocasio-Cortez, conhecida como "AOC", que representa os bairros Queens e Bronx, em uma declaração conjunta com outro colega de Nova York, Jamaal Bowman.

Ambos lembraram que Cuomo e seus assessores também foram acusados, após investigação do procurador-geral do estado, de ocultar informações sobre o número de vítimas da covid-19 em asilos estaduais.

“Acreditamos nessas mulheres, nas notícias, acreditamos no promotor e nos 55 legisladores de Nova York que chegaram à conclusão de que o governador Cuomo não pode mais liderar efetivamente diante de todos esses desafios”, concluem em seu comunicado.

Outro legislador nova-iorquino na Câmara dos Representantes, o veterano Jerry Nadler, também considerou que "as repetidas acusações contra o governador e a maneira como ele respondeu a elas tornam impossível que ele continue governando". Ele "perdeu a confiança dos nova-iorquinos" e "deve renunciar", declarou.

Os dois representantes de Nova York no Senado - o líder democrata Chuck Schumer e a senadora Kirsten Gillibrand - se abstiveram de pedir sua renúncia, enquanto aguardam os resultados da investigação sobre as acusações do procurador.

Até agora, o governador descartou a renúncia, mas a situação parece cada vez mais insustentável para ele.

O Legislativo do Estado de Nova York deu o primeiro passo em direção ao processo de impeachment na quinta-feira: o Comitê Judiciário da Câmara recebeu luz verde para lançar uma investigação que decidirá se o processo deve ser iniciado.

Este procedimento, sem precedentes desde 1913, requer maioria simples na câmara baixa e dois terços na câmara alta.

Acusado por várias mulheres de assédio sexual, o governador de Nova York enfrenta agora uma denúncia mais grave de uma funcionária que o acusa de ter colocado a mão sob a blusa dela e de tê-la tocado de forma "agressiva", informou a imprensa local nesta quarta-feira (10).

O jornal Times-Union, com sede em Albany - capital do estado e onde o governador tem residência oficial -, cita uma fonte anônima "com conhecimento direto das denúncias" da funcionária, também não identificada.

Segundo a fonte, a cena ocorreu na residência oficial do poderoso governador democrata, que ficou sozinho com aquela funcionária, bem mais jovem que ele, depois que ela lhe pediu ajuda com um problema no celular.

A mulher, que não apresentou queixa formal, também disse que o governador a tocou de forma inadequada em outras ocasiões, acrescentou o jornal.

Questionado pela mídia, o governador André Cuomo, 63, rejeitou a acusação e afirmou "nunca ter feito algo assim", descrevendo a acusação como "dolorosa".

O Times-Union revelou na terça-feira que uma sexta mulher acusou o governador de tocá-la indevidamente no final de 2020 em sua residência oficial em Albany, mas sem dar mais detalhes sobre o caso.

Cuomo repetiu que "nunca tocou em ninguém de forma inadequada".

As mulheres que o acusaram anteriormente relataram assédio sexual ou gestos inadequados, mas não afirmaram ter sido tocadas em partes íntimas.

As alegações mais sérias até agora foram as de sua ex-assessora Lindsey Boylan, que alegou no final de fevereiro ter sido beijada sem consentimento pelo governador. O político também teria sugerido jogar strip poker com ela, que trabalhou com Cuomo entre 2015 e 2018.

Cuomo, que se tornou uma estrela nacional no ano passado por seu gerenciamento da pandemia de covid-19, caiu em desgraça desde que o escândalo estourou, recebendo críticas até mesmo dos democratas.

O governador pediu aos nova-iorquinos que esperassem os resultados de uma investigação sobre as alegações, supervisionada pela procuradora do Estado de Nova York, Letitia James.

Essa investigação está apenas começando e pode levar meses.

Os legisladores republicanos iniciaram, ao mesmo tempo, procedimentos de impeachment perante o Parlamento de Nova York, onde os democratas são maioria, com um resultado incerto.

O impeachment requer maioria simples na Câmara Baixa e dois terços no Senado estadual.

O governador de Nova York, Andrew Cuomo, reiterou neste domingo (7) sua negativa de renunciar, apesar dos pedidos para que o faça de parte de influentes colegas democratas por causa de um escândalo de assédio sexual.

"Não vou renunciar por causa de acusações", disse o governador depois que Andrea Stewart-Cousins, líder do Senado no estado de Nova York, disse que ele deveria deixar o cargo "pelo bem do estado".

"Não há forma de que eu renuncie", repetiu Cuomo.

Stewart-Cousins disse em um comunicado que as acusações de assédio contra Cuomo por parte de ex-auxiliares ocorreram em um momento crítico, quando o estado luta contra a Covid-19 e em meio a acusações de que o governo Cuomo gerenciou mal a resposta inicial à pandemia.

"Precisamos governar sem distrações diárias. O governador Cuomo deve se demitir", afirmou.

Carl Heastie, o líder democrata da Câmara Baixa, emitiu um comunicado pouco depois. "Acho que é hora de que o governador considere seriamente se pode satisfazer de forma efetiva as necessidades do povo de Nova York", diz o texto, divulgado pelo The New York Times.

Cuomo, inicialmente elogiado pela gestão da pandemia em seu estado, sofreu uma queda espetacular da opinião pública, e os republicanos também pediram sua renúncia.

Sua ex-assistente Lindsey Boylan alega que o governador lhe deu um beijo na boca impulsivamente, uma acusação que ele negou.

"Nunca toquei ninguém de forma inapropriada", disse Cuomo na quarta-feira. "Não foi intencional, e me desculpo sincera e profundamente", disse.

A procuradora-geral do estado, Letitia James, chefia uma investigação sobre as acusações.

Após a volta dos jogos da NBA ao Madison Square Garden e da reabertura de alguns cinemas na sexta-feira, Nova York poderá em breve celebrar a retomada das artes cênicas após o anúncio, nesta quarta-feira (3), de que as salas poderão reabrir em 2 de abril, ainda que com capacidade limitada.

As salas de Nova York, fechadas desde 12 de março de 2020, poderão reabrir com 33% da capacidade ou um máximo de cem pessoas, todas com máscaras e respeitando o distanciamento obrigatório, anunciou o governador Andrew Cuomo em coletiva de imprensa.

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Os espetáculos ao ar livre poderão ter um máximo de 200 espectadores.

A lotação aumentará para 150 pessoas nas salas que puderem testar antecipadamente os espectadores, e para 500 no caso dos eventos ao ar livre.

Com estes números, grandes produções da Broadway, - como "Frozen" e "O Rei Leão", entre ouras -, "não poderão ser retomadas", disse à AFP Martine Sainvil, porta-voz da Broadway, sem dar uma nova data.

"Mas estamos contentes de que alguns lugares, inclusive alguns teatros da Broadway, possam reabrir as portas e devolver ao público uma amostra do tanto que perdemos nestes meses obscuros", acrescentou.

Esta luz verde condicional ocorre enquanto avança a campanha de vacinação nos Estados Unidos e diminuem os casos e hospitalizações tanto em Nova York quanto em outros estados do país.

Embora alguns estados tenham começado a suspender as restrições, como o Texas, que anunciou na terça-feira o fim do uso obrigatório de máscaras, Cuomo pediu que a população se mantenha em alerta, particularmente pelas incertezas sobre as novas variantes do coronavírus.

"Na minha opinião, alguns estados estão indo longe demais, rápido demais", disse. "Você libera as restrições rápido demais e verá que a besta se levanta de novo".

O governador de Nova York, Andrew Cuomo, luta para salvar sua vida política após ser acusado de assédio sexual pela terceira mulher.

O democrata de 63 anos, que se tornou uma estrela nacional em 2020 por sua gestão da pandemia, caiu em desgraça nos últimos dias.

Vários analistas previram que ele faria parte do governo do presidente Joe Biden, mas agora muitos membros de seu partido estão pedindo sua renúncia.

Cuomo, já sob os holofotes por ter minimizado o número de mortes por coronavírus em lares de idosos no estado de Nova York, autorizou formalmente uma investigação na segunda-feira (1°) depois que duas ex-funcionárias o acusaram de comportamento inapropriado.

Horas depois, Anna Ruch, de 33 anos, que ao contrário das autoras das denúncias anteriores nunca trabalhou com ele, disse ao The New York Times que Cuomo a abordou em um casamento em 2019. Ele teria perguntado se poderia beijá-la, após ela empurrar a mão que ele havia colocado na parte inferior de suas costas.

"Fiquei muito confusa, chocada e envergonhada", contou ela ao jornal. "Virei a cabeça e fiquei sem palavras."

Políticos democratas e republicanos juntaram-se às mulheres e a organizações contra o abuso para pedir a renúncia do governador, cujo terceiro mandato termina no final de 2022.

"Se essas alegações forem verdadeiras, ele não pode governar", disse nesta terça o prefeito de Nova York, Bill de Blasio, rival de longa data de Cuomo.

Para Sam Abrams, professor de Ciências Políticas do Sarah Lawrence College, a terceira acusação "torna muito mais difícil" que Cuomo consiga permanecer no cargo.

"Se ele perder o apoio do partido, e é isso que está acontecendo, ele não tem futuro e não terá um quarto mandato", afirmou.

O Senado do Estado de Nova York anunciou nesta terça que retirará os poderes de emergência atribuídos ao governador no início da pandemia, devido ao caso dos lares de idosos. Essas prerrogativas expirariam em 30 de abril.

- Investigação aberta -

A acusação pública de Ruch se somou à de Charlotte Bennett, uma ex-assessora de Cuomo que afirmou ter sido assediada sexualmente por ele no ano passado, e à de Lindsey Boylan, uma ex-assessora que descreveu um contato físico indesejado do governador.

Cuomo disse no domingo que "lamenta sinceramente" que sua conduta tenha sido "mal interpretada como um flerte indesejado".

O governador negou qualquer ação ou proposta inadequada, mas cedeu à pressão e acabou aceitando uma investigação conduzida pela procuradora de Nova York, Letitia James.

Para Bennett, a resposta do governador corresponde às "ações de um indivíduo exercendo seu poder para evitar a justiça", indicou em um comunicado na segunda-feira ao Times.

"Estou com Anna Ruch", postou Bennett no Twitter. "Seu comportamento impróprio e agressivo não pode ser justificado ou normalizado", escreveu em solidariedade.

De acordo com Bennett, de 25 anos, Cuomo disse a ela em junho que estava aberto a sair com mulheres na casa dos 20 anos e perguntou se a diferença de idade influenciaria em um relacionamento amoroso, informou o Times.

Embora Cuomo nunca tenha tentado tocá-la, ela se sentiu ameaçada. "Entendi que o governador queria dormir comigo e me senti terrivelmente desconfortável e assustada", afirmou.

Boylan, de 36 anos, também tuitou seu apoio, dizendo que o relato de Ruch a fez se sentir "enjoada".

Esta ex-funcionária disse em um blog que Cuomo a assediou quando ela trabalhava para sua administração entre 2015 e 2018. Ela relatou que ele lhe deu um beijo indesejado na boca, sugeriu que jogassem "strip poker" e tocou suas costas, braços e pernas.

O governador de Nova York, Andrew Cuomo, autorizou formalmente nesta segunda-feira (1º) que ele próprio seja investigado pelas acusações de assédio sexual feitas por duas ex-funcionárias.

A procuradora-geral do estado, Letitia James, afirmou que o gabinete de Cuomo concedeu autorização por escrito para conduzir uma investigação independente das alegações.

"Essa é uma responsabilidade que não levamos de forma leviana, já que as alegações de assédio sexual devem sempre ser levadas a sério", ressaltou James em um comunicado.

A carta de James indica que os resultados da investigação serão "revelados em um comunicado público".

Cuomo afirmou no domingo que "lamenta sinceramente" que sua conduta tenha sido "mal interpretada como um flerte indesejado".

O governador de 63 anos se tornou alvo de críticas, inclusive de outros membros do Partido Democrata, depois que a ex-assessora Charlotte Bennett revelou ao The New York Times que Cuomo a havia assediado sexualmente no ano passado.

A denúncia veio quatro dias depois que outra ex-colaboradora, Lindsey Boylan, descreveu ter tido um contato físico indesejado com Cuomo.

O governador negou ter se envolvido em qualquer conduta ou proposta inadequada, mas admitiu no domingo que sua conduta fosse investigada.

Para conduzir a investigação, Cuomo inicialmente escolheu um ex-juiz federal, mas figuras importantes de seu partido disseram que isso não garantia transparência.

O prefeito de Nova York, Bill de Blasio, não concordou com os comentários de Cuomo.

"Isso não é um pedido de desculpas. Parece que ele está dizendo: 'Eu estava brincando'. O assédio sexual não é engraçado. É sério", criticou De Blasio, rival de longa data de Cuomo.

Uma membro de um grupo de parlamentares do estado de Nova York que lutam contra o assédio sexual classificou os comentários de Cuomo de "insultuosos".

"Ele não assume nenhuma responsabilidade. Não há razão para pensar que ele não vai repetir esse comportamento", analisou Riya Pasarell.

De acordo com Bennett, de 25 anos, Cuomo disse a ela em junho passado que ele estava aberto a namorar mulheres mais novas e perguntou se a diferença de idade poderia influenciar um relacionamento romântico, informou o Times.

Embora Cuomo nunca tenha tentado tocá-la, "entendi que o governador queria dormir comigo e me senti terrivelmente desconfortável e com medo", continuou Bennett.

Na quarta-feira, Boylan, 36, disse em um blog que Cuomo a assediou quando ela trabalhou para seu governo de 2015 a 2018.

A mulher disse que Cuomo a beijou sem consentimento nos lábios, sugeriu que ela jogasse "strip poker" e "tocou minha parte inferior das costas, braços e pernas".

O governador do estado de Nova York, Andrew Cuomo, foi acusado de assédio sexual por uma segunda ex-assessora neste domingo (28) e a procuradora-geral estadual, Letitia James, informou que deve abrir uma investigação formal e independente contra o democrata - sem a indicação de investigadores pelo político.

Segundo as acusações de Charlotte Bennett, 25 anos, publicadas no jornal "The New York Times", o governador de 63 anos falou para ela por diversas vezes que estava "aberto" a ter relações sexuais com mulheres mais jovens e ficava fazendo perguntas sobre como era sua vida sexual.

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Em uma nota, Cuomo reconheceu que fez comentários que "podem ter sido insensíveis ou muito pessoais" e que eles foram "mal interpretados" não sendo uma "tentativa de sedução" das mulheres que trabalharam com ele.

"Eu entendo agora que a minha maneira de agir e que meus comentários podem ter sido insensíveis e muito pessoais. Eu sinto muito", disse ainda o governador, negando, no entanto, as acusações de Bennett.

As acusações contra Cuomo foram consideradas graves por diversos democratas muito influentes, como a líder da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, que classificou as denúncias de "muito críveis".

"As mulheres que fizeram as acusações sérias e críveis contra o governador Cuomo merecem ser ouvidas e tratadas com dignidade", acrescentou Pelosi, defendendo uma investigação independente.

Quem também adotou a mesma linha foi a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, que afirmou que as denúncias devem passar "por uma revisão séria" e que foi "muito difícil ler" as afirmações de Bennett ao jornal.

Além de enfrentar as denúncias por assédio sexual, o democrata também está no meio de outra polêmica, dessa vez, sobre a pandemia de Covid-19.

De acordo com as denúncias, que já são alvo de investigação, o governador determinou uma alteração no registro das mortes pela doença em asilos para que só fossem contadas aquelas que, de fato, ocorreram na clínica e não dos idosos que foram levados para os centros médicos. Cerca de oito mil dos 15 mil óbitos nos asilos teriam sido camuflados. 

Da Ansa

Os cinéfilos poderão voltar a ver filmes na tela grande a partir de 5 de março em Nova York, quase um ano após o fechamento dos cinemas devido à pandemia, informou o governador Andrew Cuomo nesta segunda-feira (22).

No entanto, a capacidade será limitada a 25% e não pode haver mais de 50 pessoas por sala, disse Cuomo em sua conta no Twitter.

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“Assentos marcados, distanciamento social e outros cuidados de saúde serão adotados”, disse o governador.

Autoridades de Nova York fecharam cinemas, teatros, salas de concerto e estádios no dia 17 de março, no início da pandemia do coronavírus, que deixou quase 29 mil mortos na cidade, a maioria entre março e maio.

A taxa de testes positivos para covid-19 na cidade de Nova York está em seu nível mais baixo em várias semanas: a média dos últimos sete dias caiu para 4,5% contra mais de 6% no início de janeiro, de acordo com o estado dados do governo.

O declínio levou Cuomo a reduzir as restrições para salvar muitas empresas da falência.

Os restaurantes foram habilitados a receber clientes nas dependências no dia 12 de fevereiro, com 25% da capacidade.

O governo estadual anunciou este mês a reabertura parcial de estádios e grandes auditórios com capacidade máxima para 10.000 pessoas, mas recebendo apenas 10% deste público.

O estádio Barclays Center será o primeiro a reabrir para receber os 2.000 espectadores do jogo da NBA do Brooklyn Nets contra o Sacramento Kings nesta terça-feira, 23 de fevereiro.

Ella Emhoff, enteada da vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, deu os primeiros passos na carreira de modelo nesta quinta-feira (18), no desfile da marca Proenza Schouler durante a New York Fashion Week (NYFW).

Formada na Parsons School of Design de Nova York, Emhoff foi uma das modelos que apareceu no filme apresentado pela Proenza Schouler nesta quinta, que substituiu o tradicional desfile por conta da pandemia.

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A jovem de 21 anos vestiu um sobretudo de couro preto, um casaco longo cinza e um terninho preto, amostras de uma coleção outono-inverno voltada para o conforto e a amplitude.

“Foi minha primeira experiência na moda”, disse Emhoff posteriormente em uma conversa com os dois criadores de Proenza Schouler, Lázaro Hernández e Jack McCollough, postada no site oficial da NYFW. "Devo admitir que estava um pouco nervosa".

Hernández afirmou que o filme foi rodado ao ar livre há várias semanas em Nova York, quando os termômetros marcavam -10° C.

Emhoff é filha do advogado Doug Emhoff, marido de Kamala Harris, e Kerstin Mackin. O casal se divorciou em 2009 e Doug Emhoff se casou com a hoje vice-presidente dos Estados Unidos em 2014.

Ella Emhoff chamou a atenção da imprensa e do público durante as posses do presidente Joe Biden e de Kamala Harris em 20 de janeiro, quando vestiu um casaco Miu Miu que causou sensação.

Uma semana depois ela foi contratada pela agência de modelos IMG.

Aproveitando o momento e sua aparição na Proenza Schouler, Ella Emhoff, que há muito tempo vende tecidos e roupas feitas por ela mesma em seu site, colocou à venda online uma coleção de cinco peças em crochê que se esgotaram em poucas horas.

O governador de Nova York, Andrew Cuomo, anunciou nesta segunda-feira (15) que um paciente testou positivo para a variante sul-africana do coronavírus no Estado, sendo o primeiro caso confirmado na região. O infectado, por sua vez, havia sido transferido de Connecticut.

Segundo o governador, ainda não há indícios de transmissão local da nova cepa em Nova York. No entanto, "a variante da África do Sul é algo para se observar de perto. Há indícios sobre uma letalidade maior e sobre sua relação com as vacinas", afirmou. Os posicionamentos foram feitos em uma declaração sobre a covid-19.

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Sobre a imunização, Cuomo afirmou que quase dois milhões de pessoas receberam a primeira dose das vacinas em Nova York. No entanto, lamentou que, no último dia, 6.623 pessoas tenham sido hospitalizadas em virtude da covid-19, e que 103 morreram no Estado.

Vestindo casacos pesados, enfrentando o frio e a chuva, centenas de pessoas começaram a se vacinar contra a covid-19 no icônico Yankee Stadium, no Bronx, o distrito mais afetado pelo vírus em Nova York e um dos mais pobres dos Estados Unidos, onde a maior parte da população é negra ou latina.

"É escolher entre a vida e a morte", disse à AFP Inés Figueroa, uma porto-riquenha de 64 anos que mora no Bronx, após receber a cobiçada vacina no estádio. Seu marido morreu no mês passado devido a complicações após contrair a doença, e Figueroa também se infectou, mas não teve sintomas.

A taxa de positividade no Bronx é de 6,67%, a mais alta em Nova York, o estado mais atingido pela pandemia, contra 3,36% em Manhattan, afirmou o governador Andrew Cuomo nesta sexta-feira (5).

A vacinação no emblemático estádio do time de beisebol New York Yankees é reservada apenas aos residentes do distrito, em um esforço das autoridades para aumentar a imunização nos bairros mais pobres.

- "É sobre justiça" -

Desde o início da pandemia em março de 2020, a taxa de mortalidade entre negros e latinos foi o dobro da de brancos em Nova York. Algo semelhante aconteceu no resto dos EUA, onde um total de mais de 453 mil pessoas morreram do vírus.

São precisamente essas minorias que receberam menos vacinas, de acordo com os primeiros relatórios. Na cidade de Nova York, até o domingo, brancos não hispânicos haviam recebido 48% das doses, apesar de constituírem 32% da população total. Latinos e negros receberam, por sua vez, 15% e 11%, respectivamente, enquanto representam 29% e 24% da população.

"Este é um momento importante. É sobre igualdade. É sobre justiça. É sobre proteger as pessoas que mais precisam, porque o Bronx é um dos lugares que mais sofreu na crise do coronavírus", declarou o prefeito Bill de Blasio nesta sexta nos portões do estádio.

Das 15 mil vacinações previstas para esta semana no Bronx, já há 13 mil agendadas.

- "Somos todos seres humanos" -

Após 15 dias tentando sem sucesso marcar sua vacinação, Manuel Rosario, de 76 anos, alcançou seu objetivo depois de quase quatro horas na fila do Yankee Stadium.

"Deveria haver três centros como este no Bronx", disse à AFP esse idoso que teve covid-19 assintomático em abril. Nesse ritmo, "eles vão levar dois anos para terminar de vacinar toda essa gente", ironizou.

Além da imunização no estádio, deveria ter "nas clínicas, nas farmácias", queixou-se Filomena Valdez, uma afro-dominicana de 67 anos que foi vacinada nesta sexta.

Porém, há uma escassez em todo o país e apenas 8,4% dos americanos receberam pelo menos uma dose da vacina, de acordo com dados do governo.

"É muito preocupante que agora poderíamos estar aplicando 400, 500 mil vacinas por dia, e não conseguimos suprimentos”, lamentou o prefeito.

A falta de acesso para agendamentos - em Nova York eles são feitos principalmente online -, além de outros fatores como a falta de confiança nas instituições, a circulação de informações falsas, não falar inglês ou o medo de deportação têm feito menos negros e latinos serem vacinados, afirmam vários especialistas.

"Isso deve ser regulamentado porque somos todos seres humanos e todos precisamos da vacina para sobreviver", disse Rosario depois de reclamar das muitas horas em pé e de dores nas costas.

Como ele, a dominicana Mercedes Ferreras, 73, entrou na fila em frente ao Yankee Stadium na esperança de conseguir um horário pessoalmente. "Tenho um computador, mas não sei usá-lo", explicou.

Fausto López, um ex-faxineiro de 72 anos que usava um boné azul dos Yankees, também foi ao estádio sem agendamento, embora um amigo muito religioso tenha dito a ele que junto com a vacina iriam implantar um chip e ele ficaria "como um robô".

"Há muitas informações falsas", disse López, que tem "muitas doenças: diabetes, hipertensão e sete operações". A vacina "mudará minha vida", garantiu.

O aluguel custa 1.650 dólares mensais (8860,83 no câmbio atual), mas o imóvel não tem nem sanitário, nem cozinha. Os usuários americanos do TikTok ficaram loucos com o anúncio deste apartamento em Nova York, considerado "o pior da história" da cidade.

Seu endereço completo é um mistério e não aparece nos sites de buscas imobiliárias, mas isso não impediu que um vídeo deste estúdio tenha registrado 21 milhões de visitas desde que o agente imobiliário Cameron Knowles o anunciou na semana passada em sua conta do TikTok, New York City Realtor.

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O vídeo, com a legenda "O pior apartamento na história de Nova York!!!" mostra um único cômodo sem banheiro e sem cozinha, apenas uma geladeira minúscula e um armário.

Knowlton, que trabalha na imobiliária Compass, disse à AFP que o apartamento fica no West Village, mas não quis dar o endereço completo.

"Antes que você pergunte, sim, é um apartamento real. Isso é o que você pode conseguir por 1.650 dólares no bairro mais cobiçado de Nova York", explica Knowlton no vídeo.

Em seguida, ele mostra uma ducha e um banheiro no corredor, em espaços separados, que "são compartilhados por todo o prédio".

É preciso chave para entrar em ambos "por razões de segurança", disse Knowlton. O banheiro, explica, "está bastante limpo", mas não tem pia para lavar as mãos.

"Isso não é um apartamento. É um compartimento", escreveu o usuário do TikTok Reanie em um dos 41.000 comentários que o vídeo gerou.

Outro usuário disse que é possível alugar uma casa de 175 m2 no Texas por metade do preço.

Para Violette, outra usuária do TikTok, o apartamento é bem real.

"Assim era literalmente meu primeiro apartamento em Nova York (...) Era o inferno", comentou.

No ano passado, o Deutsche Bank qualificou Nova York como a terceira cidade mais cara do mundo para alugar, atrás de Hong Kong e San Francisco.

Em outubro de 2020, o aluguel mensal médio em Manhattan era de 3.790 dólares, segundo o site na internet Rent Cafe, para apartamentos com tamanho médio de 65 m2.

O aluguel médio no West Village é de 4.392 dólares (23585,92 reais) por mês.

"Vi alguns divertidos em que o banheiro fica na cozinha ou tem uma ducha na sala de estar, mas esse é o pior que eu vi", disse Knowlton à AFP.

A pandemia do novo coronavírus causou uma queda de 11% nos aluguéis em Nova York, segundo o Rent Cafe.

Knowlton acredita que o apartamento será alugado rapidamente.

"Antes da pandemia, este prédio estava cheio. É um dos bairros mais cobiçados do mundo. Alguém vai alugá-lo", disse.

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O estado de Nova York esgotará seu lote de vacinas contra a covid-19 nesta sexta-feira (21), informou o governador Andrew Cuomo, pressionando o novo governo federal a enviar novas doses.

"O estado de Nova York finalizará seu lote de vacina para a primeira dose hoje. Mas nosso novo estoque chegará durante a semana", afirmou Cuomo em sua conta no Twitter.

“Assim que chegar colocaremos a vacina em mais braços, o mais rápido possível”, acrescentou o governador, que há uma semana pediu ao governo federal que acelere a entrega das vacinas aos estados.

Desde que Nova York ampliou a vacinação primeiro para maiores de 75 anos e depois, nesta semana, para maiores de 65 anos, seguindo orientação do governo federal, muitos enfrentam dificuldades para marcar uma consulta para se vacinar nos portais online do estado ou da cidade.

Alguns centros de vacinação cancelaram milhares de consultas já marcadas e deixaram de agendar novas.

"Não marquem consultas a menos que saibam que terá uma dose", pediu Cuomo aos centros de vacinação nesta sexta-feira.

Pessoas que já receberam a primeira dose da vacina têm garantida uma segunda, garantiu.

O prefeito de Nova York, Bill de Blasio, escreveu em uma carta enviada ao presidente Joe Biden na sexta-feira que mais de 500.000 pessoas - de uma população de 8,6 milhões - foram vacinadas contra o vírus na cidade.

Mas, quando os critérios de vacinação foram ampliados, "os estoques se esgotaram", lamentou o prefeito em seu pedido de ajuda.

Biden prometeu acelerar a campanha de vacinação para chegar a 100 milhões de inoculações até o 100º dia de sua presidência e assinou vários decretos na quarta-feira, assim que assumiu o cargo, para intensificar a luta contra o vírus.

A pandemia já deixou mais de 410.000 mortos nos Estados Unidos, mais do que em qualquer outro país do mundo, e Biden estimou nesta sexta-feira que o número final de mortos pode ultrapassar 600.000.

A cidade de Nova York pretende rescindir seus contratos com a Trump Organization do presidente dos Estados Unidos, que incluem a administração de algumas atrações no Central Park e um campo de golfe no Bronx, após a violenta invasão do Congresso na semana passada, anunciou nesta quarta-feira (13) o prefeito Bill de Blasio.

"A cidade de Nova York não faz negócios com insurgentes. Estamos tomando medidas para rescindir os acordos" que confiavam ao grupo de Donald Trump a operação de um carrossel e duas pistas de gelo no Central Park, além de um clube de golfe no distrito do Bronx, explicou De Blasio em sua conta no Twitter.

Consultado na rede MSNBC, o prefeito disse que os advogados municipais concluíram que a cidade tem o direito de interromper esses acordos, que somam mais de 17 milhões de dólares: "Se uma empresa ou a direção de uma empresa participa em atividades criminosas, temos o direito de rescindir o contrato", declarou.

"Incitar a insurreição contra o governo dos Estados Unidos é claramente uma atividade criminosa", acrescentou o prefeito.

Desde os distúrbios de 6 de janeiro no Capitólio - a sede do Congresso em Washington - várias empresas e organizações, incluindo o Deutsche Bank, o principal banco usado pelo magnata republicano, anunciaram que cortariam seus laços ou se distanciariam de Donald Trump e sua corporação familiar, a Trump Organization, com sede na Tower Trump, na Quinta Avenida em Nova York.

Na década de 1980, enquanto Donald Trump, então um simples empresário nova-iorquino, estava em plena ascensão, sua empresa assumiu a administração de duas pistas de patinação no Central Park: a Wollman Rink, a mais turística, localizada ao sul do parque e que ficou fechada durante vários anos para obras no início dessa década, e a Lasker Rink, localizada mais ao norte e construída em 1966.

Donald Trump, que deve ceder o cargo ao democrata Joe Biden em 20 de janeiro depois de perder as eleições de novembro, tinha muito orgulho dessas instalações e as citava regularmente como prova de seu talento como empresário imobiliário.

A violenta invasão do Capitólio por partidários de Trump aconteceu depois de repetidas afirmações e do apelo do presidente para protestar contra a certificação da vitória de Biden nas eleições, julgada sem evidências como "fraudulenta".

Anitta arrasou ao se apresentar na Times Square, em Nova York, nos Estados Unidos, na virada de 2020 para 2021. A cantora se tornou um dos assuntos mais comentados no Twitter no dia 31 de dezembro e se consagrou como a primeira brasileira a fazer uma performance no tradicional evento norte-americano - que desta vez não teve plateia por causa da pandemia do novo coronavírus.

E no último domingo (3), foi exibida uma matéria no Fantástico com os bastidores dessa apresentação. Sabe a pulseira que a funkeira usou na ocasião? Então, o acessório custa a bagatela de 80 mil dólares, cerca de 400 mil reais.

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Outra curiosidade: as bailarinas eram norte-americanas, já que Anitta não conseguiu que suas próprias dançarinas tirassem o visto para os Estados Unidos, justamente pela situação da Covid-19. Então, a cantora teve que ensinar as meninas a dançarem de forma mais brasileira.

A poderosa também descreveu a sensação de se apresentar para um evento sem multidões: "É como se você tivesse em um programa de televisão. Mas como é uma coisa muito inédita, a gente fica nervoso".

O Reino Unido registrou um novo recorde de casos diários da covid-19 neste sábado (2), com 57.725 novos casos confirmados. 445 novas mortes causadas pela doença foram adicionadas às estatísticas. Com isso, o número de casos chegou a 2.599.789, e o de mortes, a 74.570.

Hospitais da Grã-Bretanha começaram a receber neste final de semana doses da vacina contra a doença desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com a AstraZeneca, aprovada nesta semana para uso emergencial no país, e espera-se que 530 mil doses estejam disponíveis na segunda (4). Moradores de lares para idosos e profissionais destes centros, trabalhadores de serviços de saúde e pessoas acima de 80 anos de idade têm prioridade na vacinação.

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Mais de 1 milhão de pessoas já receberam no país doses da vacina da Pfizer e da BioNTech, a primeira a ser aprovada para uso emergencial. Hoje, a chefe da Public Health England (PHE), Mary Ramsay, afirmou que misturar doses das duas vacinas não é recomendável. Entretanto, disse que em casos em que não houver uma segunda dose da mesma vacina, é melhor vacinar um paciente com outra imunização do que interromper a vacinação.

Já a França registrou 3.466 casos da doença nas últimas 24 horas, com 157 novas mortes. Com 2.643.239 casos e 64.921 mortes confirmadas, o país é um dos mais afetados pela doença na Europa. Em óbitos, porém, fica atrás da Itália, que confirmou 364 novos óbitos neste sábado, elevando o total a 74.985. Foram confirmados 11.831 novos casos da doença, o que elevou o total a 2.141.201.

Nos Estados Unidos, o Estado de Nova York ultrapassou a marca de 1 milhão de casos confirmados da doença. Entre ontem e hoje, foram realizados 202.446 testes, sendo que 15.074 tiveram resultado positivo. Com isso, 1.005.785 pessoas testaram positivo para a covid. 128 mortes foram confirmadas, o que trouxe o total para 30.337. No país, já são mais de 20 milhões de casos.

Em todo o mundo, 84.319.515 pessoas já foram infectadas pela covid-19, e 1.832.219 morreram por causa da doença. Os dados são da Universidade Johns Hopkins.

Começou nesta segunda-feira (14) a campanha de vacinação contra o novo coronavírus nos Estados Unidos. A primeira imunizada é a enfermeira de UTI Sandra Lindsay, do Long Island Jewish Medical Center, hospital situado no bairro do Queens, em Nova York, epicentro da pandemia no país.

A aplicação da vacina ocorreu pouco depois das 9h (horário local) e foi exibida ao vivo, em transmissão com participação do governador Andrew Cuomo.

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Essa primeira fase da campanha é feita com o imunizante desenvolvido pela empresa alemã Biontech e pela multinacional americana Pfizer, o único aprovado para uso emergencial nos EUA até o momento.

A eficácia máxima - 95%, segundo resultados da terceira fase de ensaios clínicos - é garantida com a aplicação de duas doses com intervalo de 21 dias entre a primeira e a segunda.

"Primeira vacina aplicada. Parabéns, EUA! Parabéns, mundo", comemorou o presidente Donald Trump no Twitter.

Os medicamentos são transportados em caixas térmicas contendo gelo seco e capazes de manter -70ºC, temperatura necessária para garantir sua eficácia.

O governo federal recomendou que a vacinação comece por trabalhadores da saúde e residentes de asilos, mas a definição dos grupos prioritários cabe aos estados.

Além dos EUA, Reino Unido, Canadá, Bahrein, Arábia Saudita e México já aprovaram o uso emergencial da vacina da Biontech e da Pfizer.

Os Estados Unidos têm 16,3 milhões de casos e cerca de 300 mil mortes na pandemia e vêm registrando consecutivos recordes diários de contágios e óbitos nas últimas semanas. 

Da Ansa

Um homem foi baleado pela polícia nos degraus de uma catedral histórica da cidade de Nova York na tarde deste domingo, 13, depois de ter disparado uma arma durante um concerto de coral de Natal.

Informações preliminares da polícia indicam que só o atirador ficou ferido. O homem foi levado para um hospital em estado crítico.

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O ataque aconteceu pouco antes das 16h, no horário local, na Catedral de São João, o Divino, igreja mãe da Diocese Episcopal de Nova York.

O show de 45 minutos, realizado ao ar livre na escadaria da catedral, havia acabado de ser concluído e as pessoas tinham começado a se afastar quando uma série de tiros foi ouvida. Os policiais que faziam a segurança do evento rapidamente entraram e atiraram no homem. (FONTE: ASSOCIATED PRESS)

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