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Observadores da Organização das Nações Unidas (ONU) na Síria suspenderam as suas atividades e patrulhas hoje por causa do aumento da violência no país, no mais forte sinal até agora de que o plano internacional de paz está se desintegrando, informou o chefe da missão, o major-general Robert Mood.

Ele disse que a escalada do derramamento de sangue nos últimos 10 dias representa riscos significativos às vidas de 300 observadores desarmados da ONU no país e os impedia de executar as suas funções.

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Eles foram encaminhados para Síria depois que o enviado internacional, Kofi Annan, intermediou um plano de paz que incluía um cessar-fogo que deveria ter entrado em vigor em 12 de abril. Mas os dois lados continuaram realizando ataques diários e os próprios observadores foram surpreendidos pela violência em várias ocasiões.

Os observadores da ONU foram a única parte executada do plano de Annan, e neles a comunidade internacional deposita a esperança de interromper o conflito. Eles inicialmente foram enviados para monitorar o cumprimento do cessar-fogo, mas no fim das contas se tornaram as testemunhas mais independentes da carnificina entre o governo de Bashar al-Assad e os rebeldes, que em sua maioria ignoraram a trégua.

O governo da Síria, com a intenção de retomar o controle de áreas dominadas por rebeldes, lançou uma forte ofensiva nos últimos dias para reaver territórios em diversas localidades, bombardeando distritos altamente populosos e atacando com helicópteros cidades e vilarejos. A oposição, por sua vez, coordena cada vez mais ataques contra as forças do regime de Assad e a infraestrutura civil.

Neste sábado, as tropas do governo mantiveram o implacável bombardeio de distritos controlados por rebeldes na cidade central de Homs, deixando pelo menos cinco mortos. Outros 12, incluindo um homem, sua esposa e seu filho, foram mortos em um ataque durante a madrugada nos subúrbios da capital Damasco.

"Os observadores não conduzirão patrulhas e permanecerão em suas localidades até nova ordem", disse Mood em um comunicado veiculado neste sábado. Ele afirmou que eles não sairão do país, e a suspensão será revisada diariamente. "As operações serão retomadas quando nós vermos que a situação nos permite cumprir as atividades exigidas", acrescentou ele. As informações são da Associated Press.

A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, fará nesta quinta-feira um pronunciamento no Comitê de Descolonização da Organização das Nações Unidas (ONU) pedindo intermediação da organização na negociação com o Rei Unido sobre a soberania nas ilhas Malvinas, conhecidas pelos britânicos como Falklands. A data marca o 30º aniversário do final da guerra travada entre os dois países em 1982.

Trata-se da primeira vez em que um chefe de Estado participa da reunião anual do comitê, criado em 1961. A reivindicação da presidente conta com o apoio de vários países. Já o arquipélago será representado por dois integrantes de sua Assembleia Legislativa, acompanhados por seis jovens moradores das ilhas.

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A Argentina afirma que o Reino Unido ocupa ilegalmente das ilhas desde 1833. Os britânicos contestam a reivindicação argentina afirmando que o país sul-americano ignora as vontade dos 3 mil moradores locais, que já expressaram seu desejo de se manterem ligados ao Reino Unido. Já o governo argentino afirma que os moradores não têm o direito unilateral de decidir o destino da ilha.

A disputa resultou numa breve guerra em 1982, quando o governo do ditador militar argentino Leopoldo Galtieri invadiu o arquipélago, que fica a 460 quilômetros da costa da Argentina.

Cristina pediu que o Comitê de Descolonização, formado por 24 membros, marcasse sua reunião anual nesta quinta-feira para coincidir com o fim do conflito, que durou 74 dias. O objetivo da medida parece ter sido de dar mais visibilidade à disputa.

Há cerca de uma ano a Argentina tem intensificado sua campanha para levar o Reino Unido a realizar conversações sobre a soberania das ilha, tema enfatizado em todos os fóruns internacionais. A Argentina afirma que sua reivindicação tem amplo apoio na América Latina. Nesta semana, os Estados Unidos reiteraram sua neutralidade sobre a questão.

O governo das ilhas Malvinas anunciou na terça-feira a realização, no ano que vem, de um referendo sobre o futuro político do arquipélago.

O primeiro-ministro britânico David Cameron disse que seu país vai obedecer a escolha dos moradores das ilhas expressada no referendo e pediu à Argentina e seus aliados que façam a mesma coisa.

Em mensagem sobre o aniversário do final da guerra, ele disse que "o referendo do ano que vem vai estabelecer a escolha definitiva dos moradores das Falklands de uma vez por todas". "E da mesma forma como apoiamos os moradores das ilhas no passado, o faremos no futuro", afirmou ele. As informações são da Associated Press.

O assessor especial do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, Vijay Nambiar, chegou ao conflituoso oeste de Mianmar nesta quarta-feira, após um surto de violência religiosa na região que deixou dezenas de mortos e vem causando uma crescente preocupação internacional.

Nambiar voou para a capital do Estado rebelde de Rakhine, que foi abalada por tumultos e incêndios criminosos, levando o governo a declarar estado de emergência.

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Mais tarde, ele deverá visitar Maungdaw, na fronteira com Bangladesh, onde a última onda de agitação teve início na sexta-feira. "Estamos aqui para observar e avaliar de que maneira podemos continuar com nosso apoio ao Estado de Rakhine, disse o coordenar humanitário residente da ONU, Ashok Nigam.

A ONU retirou a maioria de seu pessoal estrangeiro de Maungdaw, que é a sua principal base no Estado, e que tem uma grande população de apátridas muçulmanos, da minoria Rohingya. Cerca de 25 pessoas foram mortas e 41 ficaram feridas em cinco dias de conflitos, disse um funcionário. As informações são da Dow Jones.

O chefe da missão de paz da Organização das Nações Unidas (ONU), Hervé Ladsous, disse nesta terça-feira que a Síria está em plena guerra civil e "com grande aumento do nível de violência".

Ao ser perguntado se o país estava em guerra civil, Ladsous disse a um pequeno número de repórteres que "sim, acho que podemos dizer isso. Claramente o que está acontecendo é que o governo da Síria perdeu o controle sobre grandes partes do território e várias cidades para a oposição e quer retomar o controle".

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Observadores da ONU que tentavam chegar à cidade sitiada de Heffa nesta terça-feira foram rechaçados por uma multidão enfurecida que lançou pedras e barras de metal contra o grupo. A equipe também foi alvo de disparos, informou a ONU em comunicado. "Quando eles estavam deixando a área, três veículos que se dirigiam para Idlib (a noroeste) foram alvejados", diz o documento. "A fonte dos disparos ainda é desconhecida." Nenhum dos monitores ficou ferido.

A cidade montanhosa de Heffa fica a cerca de 30 quilômetros de Kardaha, onde nasceu o presidente Bashar Assad. Segundo a ONU, a multidão parecia ser composta por moradores da região. As informações são da Dow Jones e da Associated Press.

Nova York, 12 - As tropas sírias têm torturado, executado e usado crianças, a partir dos 8 anos, como "escudos humanos" durante os ataques militares contra os rebeldes, informou relatório da ONU divulgado hoje. As Nações Unidas qualificaram o governo sírio como um dos piores em sua "lista da vergonha" de países em conflito, onde crianças são mortas, torturadas e forçadas a lutar.

Grupos de direitos humanos estimam que cerca de 1.200 crianças já morreram durante os 15 meses da revolta contra o presidente Bashar Assad, cuja brutal repressão aos protestos da primavera árabe tem sido amplamente condenada.

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"Raramente vi tamanha brutalidade contra crianças como na Síria, onde meninas e meninos são presos, torturados, executados e utilizados como escudos humanos", disse Radhika Coomaraswamy, representante especial da ONU para crianças em conflitos armados.

As forças do governo reuniram dezenas de meninos entre 8 e 13 anos antes de um ataque à aldeia de Ayn l'Arouz, na província de Idlib, em 9 de março. As crianças foram "usadas pelos soldados e milicianos como escudos humanos, colocadas nas janelas dos veículos que transportavam militares no ataque à aldeia", informou o relatório da ONU.

Citando testemunhas, a ONU disse que as forças militares e de inteligência sírias, assim como os milicianos pró-governo Shabiha, cercaram a aldeia para um ataque que durou mais de quatro dias. Entre os 11 mortos, três eram meninos de 15 a 17 anos. Outras 34 pessoas, incluindo dois meninos de 14 e 16 e uma menina de 9 anos, foram detidas.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, afirmou que o relatório havia descoberto uma das muitas "violações graves" contra as crianças. As informações são da Dow Jones.

A Organização das Nações Unidas (ONU) informou nesta segunda-feira que começou a evacuar o pessoal de sua base localizada no oeste de Mianmar - região de violentos confrontos entre muçulmanos e budistas. Ashok Nigam, coordenador humanitário da ONU e residente em Yangon, disse que cerca de 44 trabalhadores e suas famílias estão deixando Maungdaw, no conturbado Estado de Rakhine, que faz fronteira com Bangladesh.

A maioria dos integrantes estrangeiros deixará a região, explicou o coordenador. "Mas o pessoal local, com base em Maungdaw, ainda ficará por lá", afirmou, acrescentando que a medida era "temporária" e que foi tomada "por causa da insegurança." A violência dos confrontos fez o governo de Mianmar declarar, no domingo, estado de emergência em Rakhine. As informações são da Dow Jones.

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O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, disse que seu país vai vetar qualquer projeto de resolução no Conselho de Segurança da ONU que inclua um mandato para intervenção externa na Síria.

"Não haverá mandato no Conselho de Segurança para uma intervenção externa, eu posso garantir isso", afirmou Lavrov a jornalistas durante a visita oficial do presidente russo, Vladimir Putin, ao Casaquistão. As informações são da Dow Jones.

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A Síria concordou em permitir que trabalhadores humanitários enviem comboios com suprimentos para quatro das províncias mais atingidas pela violência na Síria. Pelo menos 1 milhão de pessoas precisam de ajuda emergencial em todo o país.

O governo do presidente Bashar Assad prometeu, em comunicado por escrito, facilitar o acesso de ajuda humanitária às províncias, embora o país tenha aumentado seu isolamento internacional ao considerar "indesejáveis" vários diplomatas ocidentais.

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O acordo exige que a Síria forneça vistos para a entrada de um número não especificado de trabalhadores humanitários de nove agências das Organizações Unidas (ONU) e sete outras organizações não-governamentais e permitir a entrada de alimentos, medicamentos e outros materiais necessários, disse John Ging, diretor de operações do Escritório da ONU para Coordenação de Assuntos Humanitários.

Mas representantes desses grupos advertiram que não vão declarar o sucesso da missão até que as promessas de Assad sejam cumpridas. Ging disse esperar que no prazo de "dias, não semanas" os trabalhadores humanitários comecem a enviar a ajuda para as províncias de Deraa,

Deir el-Zor, Homs e Idlib, e pediu que a Síria cumpra sua parte no trato.

"Se isso é um avanço ou não veremos nos próximos dias e semanas. Não teremos uma medida por meio da retórica e de acordos, mas sim com ações", disse Ging aos jornalistas após o final da sessão a portas fechadas em Genebra para discutir a situação econômica na Síria.

Na semana passada, países ocidentais expulsaram diplomatas sírios, num movimento coordenado, em protesto contra o massacres em Houla, onde mais de 100 pessoas foram mortas.

O Observatório Sírio pelos Direitos Humanos, grupo sediado em Londres, informou que 15 soldados foram mortos nesta terça-feira na província de Latakia, oeste do país, durante confrontos entre tropas e rebeldes, elevando o número de mortos de hoje para 26.

"Quinze soldados foram mortos e dezenas ficaram feridos. Quatro combatentes opositores também morreram em combates em várias vilas de Al-Hafa, região de Latakia", informou o Observatório à agência France Presse.

O grupo também informou que 113 soldados foram mortos em confrontos com forças rebeldes no país desde sexta-feira. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

Líderes árabes pediram neste sábado que a Organização das Nações Unidas (ONU) adote ações fortes para conter a violência na Síria. Eles temem que a revolta no país possa se transformar em uma guerra civil, em meio ao fracasso do plano do enviado especial Kofi Annan.

O próprio enviado da ONU alertou contra uma guerra sectária no país, afirmando que o presidente sírio, Bashar al-Assad, é essencial para a resolução do conflito. Em uma reunião na capital do Qatar, Annan disse que a possibilidade de uma guerra civil com uma preocupante dimensão sectária cresce a cada dia.

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"A situação está complicada e é preciso que todos os envolvidos no conflito ajam com responsabilidade se querem interromper a violência. Mas a principal responsabilidade é do governo sírio e do presidente Assad", comentou Annan.

Mais cedo, o comitê ministerial da Liga Árabe pediu que Annan estabeleça um cronograma para seu plano. "Nós pedimos que Annan estabeleça um cronograma para sua missão, porque é inaceitável que os massacres e o banho de sangue continuem enquanto a missão segue indefinidamente", disse o primeiro-ministro do Qatar, o xeque Hamad bin Jassim al-Thani.

"Nós exigimos que o Conselho de Segurança da ONU remeta o plano de Annan ao Capítulo VII, para que a comunidade internacional possa assumir a responsabilidade", acrescentou al-Thani, se referindo às resoluções previstas pela organização em casos de ameaça contra a paz, que incluem o uso de força militar.

O chefe da Liga Árabe, Nabil al-Arabi, também disse que pediu ao Conselho de Segurança ações fortes para proteger os civis na Síria, mas não levantou a questão de uma intervenção militar.

Quase 300 observadores da ONU estão na Síria desde o início de um acordo de cessar-fogo costurado por Annan, em abril, que é parte de um plano de seis fases, o qual determina também que o Exército se retire de determinadas cidades.

"Eu disse a Assad que ele precisa agir imediatamente para implementar todos os pontos do plano, além de adotar ações ousadas e visíveis para mudar radicalmente sua postura militar e honrar os compromissos para retirar armas pesas e interromper a violência", disse Annan.

Hoje, os governos dos Estados Unidos e da Rússia concordaram com a necessidade de trabalharem juntos para tentar interromper a onda de violência na Síria. A secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, telefonou para o ministro de Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov. "A mensagem dela foi que de é preciso começar a trabalhar junto para ajudar os sírios com a estratégia de transição política", disse um representante do governo dos EUA sobre a conversas dos dois. As informações são da Dow Jones.

A economia verde já emprega quase 3 milhões de brasileiros e, na próxima década, poderá se transformar em um dos setores mais dinâmicos dos países emergentes. Um estudo produzido pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) para a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, revela que até 60 milhões de postos de trabalho pelo mundo poderão ser criados se governos incentivarem novas tecnologias ambientais e garantirem apoio a setores relacionados com a economia verde.

Segundo o estudo, metade da mão de obra mundial - cerca de 1,5 bilhão de pessoas - será de alguma forma afetada pela transição do atual modelo para um padrão ambientalmente sustentável, especialmente nos setores de agricultura, pesca, energia, construção e transporte. Só no setor de energia renovável, 5 milhões de postos de trabalho foram criados no mundo entre 2006 e 2010. Na Europa, 14,6 milhões de pessoas já trabalham em cargos relacionados com a proteção da biodiversidade.

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O Brasil criou 3 milhões de postos de trabalho no setor ambiental, o que representa 7% da mão de obra nacional. Parte importante desses trabalhadores está no setor de energia renovável. Em 2008, eram 2,6 milhões de brasileiros nessa posição. Nos países emergentes, investimentos de US$ 30 bilhões para a preservação de florestas podem gerar 8 milhões de empregos. A expectativa é de que entre 0,5% e 2% do total de trabalhadores no mundo estejam no setor ambiental.

O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) condenou na noite deste domingo "nos mais fortes termos" o governo da Síria pelo massacre em Houla, no qual pelo menos 108 pessoas, incluídas 49 crianças, foram mortas. Um comunicado de consenso adotado pelos 15 países do Conselho, incluída a Rússia, aliada da Síria, disse que os ataques em Houla "envolveram artilharia e tanques do governo contra um bairro residencial" e novamente pediu ao governo do presidente sírio Bashar Assad que retire equipamento militar pesado das cidades sírias.

"Os membros do Conselho de Segurança reiteram que toda a violência em todas as formas, desfechada por todas as partes, precisa acabar. Os responsáveis por atos violentos precisam prestar conta do que fizeram", disse o comunicado.

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Observadores da ONU que foram a Houla disseram ter visto pelo menos 108 corpos, incluídos os de 49 crianças e de sete mulheres, disse a ONU. O embaixador da Grã-Bretanha na ONU, Mark Lyall-Grant, disse que o comunicado do Conselho, embora importante, não é suficiente. "Durante os próximos dois dias o Conselho de Segurança se reunirá novamente para discutir em detalhes quais passos serão tomados", afirmou. As informações são da Dow Jones.

A Casa Branca, o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, e o enviado especial à Síria das Nações Unidas e da Liga Árabe, Kofi Annan, condenaram neste sábado os ataques que deixaram mais de 90 mortos na Síria, entre eles 32 crianças. A Casa Branca disse que está horrorizada com o ataque brutal na Síria e o porta-voz do Conselho Nacional de Segurança Erin Pelton afirmou que o massacre serve como um "testemunho vil para um regime ilegítimo" do presidente Bashar Assad.

A Casa Branca declarou também que o regime sírio está respondendo a um protesto político pacífico com uma "brutalidade indescritível e desumana". Ban Ki-moon e Kofi Annan classificaram o massacre como uma "terrível e brutal" violação do direito internacional, afirmou o porta-voz da ONU Martin Nesirky. Eles "condenam nos termos mais fortes possíveis a matança, confirmada por observadores das Nações Unidas, de dezenas de homens, mulheres e crianças" em Houla, acrescentou Nesirky. O secretário geral da ONU e o enviado especial exigiram que os culpados pelo massacre "sejam responsabilizados." As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

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Os programas de erradicação da miséria, tratados como prioridades do governo federal, e destacados durante o Exame Periódico Universal (EPU) do Brasil, nesta sexta-feira, em Genebra, não são considerados pela comunidade internacional suficientes para resolver os problemas de desrespeito aos direitos humanos no País.

A delegação brasileira, liderada pela ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, apresentou o relatório com as medidas adotadas pelo governo federal entre 2008 e 2011, e ouviu sugestões dos membros das Nações Unidas.

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A maioria das recomendações recaiu sobre a necessidade de melhorar o sistema prisional e a proteção a defensores de direitos humanos. Falou-se, ainda, em aprimorar o sistema judiciário e garantir a independência de juízes.

Alguns membros da ONU citaram as violações de direitos humanos na Usina de Belo Monte e cobraram proteção a jornalistas e profissionais da imprensa.

Apesar de detectar deficiências, a comunidade internacional reconhece os esforços brasileiros. Os países destacaram o fato de o Brasil "quase" ter conseguido completar, dois anos antes do prazo, os Objetivos do Milênio, metas de desenvolvimento socioeconômicas estabelecidas em 2000 pelas Nações Unidas para serem cumpridas até 2015.

Durante a apresentação do Relatório do Brasil ao Mecanismo de Revisão Periódica Universal - todos os 193 países-membros das Nações Unidas são submetidos ao mecanismo, em média, a cada quatro anos - a ministra Maria do Rosário, defendeu políticas como os programas Brasil sem Miséria e o Bolsa Família, entre outras ações de redução da pobreza extrema no Brasil.

Em contrapartida às recomendações, a delegação brasileira destacou investimentos no sistema prisional, que visam a criação de 42 mil novas vagas, e elencou ações do governo brasileiro no combate ao tráfico de pessoas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma bomba explodiu neste domingo em um subúrbio da capital da Síria, Damasco, enquanto importantes observadores da Organização das Nações Unidas (ONU) visitavam a região. A explosão destruiu a frente de um veículo que estava estacionado na área, mas não deixou vítimas. O chefe da força de paz da ONU, o major general Robert Mood, estava cerca de 150 metros distante do local, junto com jornalistas.

Ainda não está claro qual era o alvo do ataque, mas o carro atingido estava estacionado perto de um posto de segurança. Um oficial que trabalha ali disse aos observadores da ONU que um homem armado tinha atacado dois ônibus militares na mesma região, Douma, mais cedo hoje, ferindo mais de 30 agentes de segurança.

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A equipe de observação da ONU, com mais de 200 membros, tem feito pouco para impedir os episódios de violência na Síria, e alguns deles na verdade viraram alvo de ataques. No começo deste mês, uma bomba que tinha como alvo um caminhão do Exército explodiu segundos após a passagem de um comboio no qual estava Mood, no sul do país.

Em Damasco, grupos de oposição reportaram conflitos na madrugada de sábado para domingo entre forças do governo e desertores, no distrito de Kfar Souseh. A zona é uma área de alta segurança, onde está o Ministério de Relações Exteriores e várias agências de segurança e inteligência do governo de Bashar al-Assad.

Em um comunicado na internet, rebeldes sírios afirmam que realizaram um sofisticado ataque que teria matado altos políticos e oficiais da área de segurança na capital. Segundo o comunicado, entre os mortos estaria o major general Assef Shawkat, vice-chefe da equipe de assuntos de segurança; o ministro da Defesa, Dwaoud Rajha; o ministro do Interior, Mohammad al-Shaar, e o ex-ministro da Defesa Hassan Turkmani.

Mas al-Shaar negou o ataque em uma coletiva de imprensa. E Turkmani foi entrevistado pela emissora estatal Syrian TV em seu escritório, dizendo que o comunicado era uma "mentira descarada". As autoridades sírias raramente respondem às notícias veiculadas pela oposição.

Desde o começo do levante contra Assad, mas de 9 mil pessoas já morreram na Síria, segundo a ONU. Um cessar-fogo, que deveria ter entrado em vigor no mês passado, na verdade nunca fui cumprido, minando o plano do enviado especial ao país, Kofi Annan, que tenta negociar um fim para a crise, que já dura 15 meses.

Também hoje, um clérigo contrário ao regime sírio e seu guarda-costas foram assassinados no vizinho Líbano, que começa a ser contagiado pelo conflito na Síria, reascendendo disputas sectárias. As circunstâncias da morte do xeque Ahmed Abdul-Wahid ainda não foram esclarecidas, mas segundo a agência de notícias National, ele e o guarda-costas parecem ter sido mortos por soldados após seu comboio não parar em um ponto de checagem do Exército.

As mortes podem gerar ainda mais tensão na região entre grupos pró e contra Assad, e existem receios de conflitos, já que os seguidores do clérigo bloquearam estradas colocando fogo em pneus. O Exército libanês divulgou um comunicado afirmando que lamenta profundamente o incidente e que uma comissão vai investigar o que ocorreu. As informações são da Associated Press.

O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) votou e aprovou por unanimidade, nesta sexta-feira, a imposição de sanções contra os líderes do golpe de Estado que em abril derrubou o governo democrático da Guiné-Bissau (ex-Guiné Portuguesa). A sanções nomeiam quatro generais e um tenente-coronel que agora estão sujeitos a uma proibição internacional de viagens. A ONU afirma que poderá adotar em breve um embargo à venda de armas à ex-colônia portuguesa e também congelar ativos financeiros se a ordem constitucional não for restaurada no país africano.

Os sujeitos às sanções são: o general Antonio Injai, que leu o primeiro comunicado emitido pelos militares após o golpe em 12 de abril; o major general Mamadu Ture, vice-chefe das Forças Armadas; o general Estevão da Mena, inspetor geral das Forças Armadas; o brigadeiro Ibraim Câmara, chefe da Força Aérea; e o tenente-coronel Dada Naualna, porta-voz do comando militar.

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No dia 12, os amotinados derrubaram o primeiro-ministro interino do país, Carlos Gomes Jr., atualmente exilado em Lisboa. O golpe ocorreu alguns dias antes do segundo turno das eleições presidenciais.

As informações são da Associated Press.

Foi há pouco mais de 20 anos que a população mundial começou a estreitar as distâncias e ganhar novos caminhos profissionais em busca do aperfeiçoamento dessa rede a fim de fazer dela um recurso facilitador para a vida dos cidadãos. O fato é que essa busca por aprimorar a World Wide Web (www) gerou recursos inimagináveis, tornando real o que parecia cinematográfico e fazendo surgir gerações de profissionais competentes dispostos a transformar o futuro.

Em 1990, a popularização da rede se iniciou lenta, mas já mostrando sua potencialidade, indicando que essa seria a invenção do século. Inicialmente a internet era algo voltado apenas para empresas e a rede residencial parecia algo utópico, até a chegada das conexões residenciais discadas, cobradas por pulsos, onde toda a adolescência da geração desta década virava as noites dos finais de semana para utilizar a internet da forma mais barata. Velocidade? Qualquer rapidez já era de grande tamanho para aquelas pessoas que estavam deslumbrados com a modernidade.

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Foi, de fato, a "geração internet" e foi dela que surgiram os grandes profissionais de hoje que fazem do uso da rede instrumento de estudo, compartilhamento de experiências e a busca pelo nascimento de novidades que possam auxiliar todas as áreas profissionais - além de trabalharem em prol do lazer, desenvolvendo games para trazer a diversão para dentro de casa.

Como tudo na vida tem dois lados, o bom e o ruim, a internet também tem seus pontos negativos, como a exposição pessoal, vulnerabilidade aos vírus, além da alienação de alguns. Mas para isso, o mesmo setor que desenvolve também busca antídotos para todos os males causados pelas suas ferramentas, como é o caso dos setores de segurança, as políticas de privacidade e o bom senso por parte dos próprios usuários.

Claro que problemas sempre acontecem, mas não faz da rede um problema, ela continua sendo solução. Como homenagem a esse instrumento, a Organização das Nações Unidas (ONU) estabeleceu no calendário, desde 2006, o dia 17 de maio como o Dia Mundial da Internet. Como para a aniversariante o presente é o acesso, então conecte-se!

O primeiro-ministro da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, pediu nesta terça-feira que a ONU aumente para 3 mil o número de observadores que atuam na vizinha Síria para verificar o cumprimento do acordo de cessar-fogo em vigor desde meados de abril, segundo o jornal The Wall Street Journal.

A ONU conta hoje com 50 observadores na Síria, que desde março do ano passado enfrenta uma onda de violência gerada por um levante popular contra o regime do presidente Bashar Assad e a brutal repressão que se seguiu ao movimento.

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"Perdi a esperança de que possamos encontrar uma solução (para a questão síria)", disse Erdogan. "O que podem fazer 50 observadores? Precisamos de talvez 3 mil observadores, numa missão mais ampla."

Falando durante coletiva em Roma com o primeiro-ministro italiano, Mario Monti, Erdogan estimou que cerca de 23 mil sírios se refugiram na Turquia desde o início do conflito sírio.

O Observatório Sírio para Direitos Humanos, com sede em Londres, disse hoje que a violência na Síria já fez quase 12 mil mortos, incluindo mais de 8,5 mil civis. As informações são da Dow Jones.

A segurança dos jornalistas em zonas de conflito será tema de debate nesta quinta nas Nações Unidas (ONU), em Nova York, com a participação do correspondente do jornal O Estado de S. Paulo em Paris, Andrei Netto. Além do jornalista brasileiro, estarão presentes Carolyn Cole, fotógrafo do Los Angeles Times, e Andrees Latif, vencedor do prêmio Pulitzer e editor da Reuters.

No evento organizado pela missão francesa junto à ONU, Andrei Netto contará como foi a sua prisão arbitrária pelas forças de Muamar Kadafi quando ele cobria para o jornal O Estado de S. Paulo os levantes na Líbia.

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Depois de mais de uma semana detido, o correspondente foi libertado. Meses depois, o repórter, que publicará um livro sobre o episódio ainda neste ano pela Companhia das Letras, retornou ao país para cobrir o fim de regime.

Ao todo, segundo a ONU, mais de 60 jornalistas foram mortos em 2011 e outros 19 morreram até agora em 2012 ao cobrirem conflitos armados, especialmente na Primavera Árabe. O debate, de acordo com a missão da França, será importante para entender quais os riscos para os jornalistas em áreas de conflito. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Jerusalém, 28 - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, cancelou o congelamento de fundos de US$ 147 milhões do Congresso do país, que havia paralisado programas de ajuda aos palestinos, inclusive a realização do programa de televisão "Vila Sésamo".

Uma autoridade da Agência Norte-americana para o Desenvolvimento Internacional disse hoje que o dinheiro, que é direcionado a infraestrutura, educação e projetos de saúde, foi restabelecido. Mas não especificou se o Vila Sésamo voltaria a ser gravado.

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Em outubro, integrantes do Congresso congelaram US$ 192 milhões destinados aos palestinos em retaliação ao seu pedido de entrada na Organização das Nações Unidas (ONU). Desde então, o Congresso liberou cerca de US$ 45 milhões.

Na quarta-feira, Obama anunciou que passaria por cima do Congresso e liberaria o dinheiro restante. As informações são da Dow Jones. (Paula Moura)

O Sudão rejeitou neste sábado o envolvimento do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) nos esforços para acabar com os confrontos na fronteira com o Sudão do Sul, que despertam temores de uma guerra maior. "O Sudão confirma que rejeitou qualquer esforço para perturbar o papel da União Africana e levar a situação entre o Sudão e o Sudão do Sul ao Conselho de Segurança da ONU", disse o ministro de relações exteriores Ali Karti, em comunicado.

A própria União Africana, em decisão tomada na terça-feira, pediu ao Conselho de Segurança que endossasse sua demanda para que os dois Sudões interrompessem as hostilidades em 48 horas, iniciassem o diálogo em duas semanas e concluíssem um acordo de paz em três meses.

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Mas Karti - que expressou plena confiança no papel da União Africana - disse que o envolvimento do Conselho de Segurança "daria prioridade a uma posição política que foi anunciada antes e tem uma agenda secreta". Ele não detalhou esse comentário. As informações são da Dow Jones.

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