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A agência de refugiados da Organização das Nações Unidas (ONU) informou que cerca de 150 mil pessoas que fugiram da guerra civil na Síria buscaram ajuda da organização, número de deve subir substancialmente.

O porta-voz Adrian Edwards disse que funcionários da agência no Líbano, Turquia, Jordânia e Iraque relataram grandes aumentos do numero que pessoas que se registraram ou estão no processo de registro como refugiados nesta semana.

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Edwards disse aos jornalistas em Genebra, nesta sexta-feira, que "sabemos que há uma população substancial de refugiados que ainda não se registrou" em vários países.

Segundo ele, o número de refugiados sírios na Turquia chegou a 50.227, incluindo mais de 6 mil que chegaram nesta semana. Muitos são provenientes da cidade sitiada de Alepo. Edwards revelou que há 45.869 refugiados sírios na Jordânia, 36.841 no Líbano e 13.587 no Iraque.

Mas um funcionário da Administração para Desastres e Emergências da Turquia informou que mais de 2.500 sírios entraram no país na noite de quinta-feira, elevando o número de refugiados para cerca de 53 mil. Ele se negou a dar o número exato de refugiados sírios no país, afirmando que as pessoas continuam a chegar e que medidas de segurança tomadas na entrada do país têm diminuído o fluxo. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

O Seminário Poder Judiciário e Direitos Humanos: Novas Perspectivas do Acesso à Justiça – Do Local ao Internacional será realizado nesta sexta-feira (10) pelo Gabinete de Assessoria Jurídica às Organizações Populares e o Instituto Humanitas, a partir das 9h. O evento acontece no auditório do G4, da UNICAP, localizado no bairro da Boa Vista. O seminário tem como público alvo professores, pesquisadores, acadêmicos, estudantes, servidores públicos de Tribunais, Ministério Público e Defensoria Pública.

O evento conta com a participação da relatora especial da ONU sobre a Independência dos Juízes e Advogados, Gabriela Knaul de Albuquerque, e o coordenador executivo do GAJOP, Luis Emmanuel Barbosa da Cunha como palestrantes.

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Os participantes terão a oportunidade de diálogo direto com a Relatoria Especial da ONU sobre o panorama atual e desafios para uma atuação independente, bem como poderão conhecer o trabalho de monitoramento dos direitos humanos internacionais da GAJOP.

Fortes bombardeios ocorreram pelo segundo dia consecutivo na capital comercial da Síria, Alepo, neste domingo. As tropas do governo continuaram sua ofensiva contra os rebeldes em várias partes da cidade, atemorizando a população civil.

O Conselho Nacional Sírio (SNC, na sigla em inglês), de oposição, acusou o regime do presidente Bashar al Assad de se preparar para "massacres" na cidade e pediu que o Conselho da Organização das Nações Unidas (ONU) faça uma reunião de emergência. Como os rebeldes enfrentam uma capacidade militar maior do governo, o chefe do SNC, Abdel Basset Sayda, pediu que os governos ocidentais forneçam armas.

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O enviado de paz da ONU, Kofi Annan, pediu que os dois lados parem a violência, dizendo que apenas uma solução política poderia finalizar o conflito que os observadores dos direitos humanos contabilizam ter matado mais de 20 mil pessoas desde o início dos levantes em março de 2011.

Um ativista disse que houve mais ataques no distrito de Salaheddin, no sudoeste de Alepo, onde rebeldes haviam repelido um ataque terrestre no sábado. Ele disse que também houve confronto entre soldados e rebeldes em nos bairros de Bab al-Nasr, Bab al-Hadid e Cidade Velha, todos no centro da cidade. "As ruas estreitas dos distritos do centro, com mercados e prédios densamente povoados são impossíveis de chegar com taques e bombardeios", disse.

Após atacarem por dois dias, soldados em grande número apoiados por tanques e helicópteros fizeram um assalto terrestre em Salaheddin, onde os rebeldes concentram suas forças desde a tomada de Alepo em 20 de julho.

Os dois lados afirmaram terem avançado no confronto, mas um correspondente da AFP disse que os rebeldes conseguiram repelir em grande parte a ofensiva do exército. Segundo ele, os civis na cidade de cerca de 2,5 milhões de pessoas se aglomeraram em porões tentando se proteger dos intensos bombardeios.

O coronel Abdel Jabbar al-Oqaidi, do Exército Livre da Síria, disse que os rebeldes infligiram grandes perdas ao exército em Salaheddin, mas acrescentou que houve muitas mortes de civis. Destruímos oito tanques e alguns veículos blindados e matamos mais de 100 soldados", disse. "Três rebeldes foram mortos, mas também muitos civis." Oqaidi disse que a opção do regime por ataques aéreos foi responsável pelo grande número de mortos civis e que pediu a imposição de uma zona proibida para aviões.

O jornal pró-governo Al-Watan disse que o exército realizou uma "operação muito delicada em Alepo para erradicar o terrorismo, impor a lei e libertar a população das mãos de terroristas de várias partes do mundo". "O destino dos terroristas será o mesmo de seus companheiros de Damasco", disse o jornal, aludindo a uma ofensiva do exército no início do mês que forçou a retirada dos rebeldes da capital.

O Observatório Sírio dos Direitos Humanos informou que houve fortes conflitos neste domingo nos bairros de Salaheddin e Saif al-Dawla e na entrada do campo de refugiados palestinos Hindrat. "O exército está tentando retomar o distrito de Bab al-Hadid no centro de Alepo", disse Rami Abdel Rahman, chefe do Observatório.

Em todo o país, a violência matou 168 pessoas no sábado: 94 civis, 33 rebeldes e 41 soldados, disse a entidade. As informações são da Dow Jones.

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) Ban Ki-moon confirmou sua participação no revezamento da tocha olímpica, nesta quinta-feira (26) em Londres. O sul-coreano carregará a tocha na região de Abadia de Westminster, no centro da capital inglesa.

O revezamento da tocha olímpica começou no dia 19 de maio e chegou a Londres na última sexta-feira, após ser carregada por cerca de 8 mil pessoas por todo o Reino Unido. No dia 27 de julho, ela estará no Estádio Olímpico e será utilizada para acender a pira olímpica.

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Ban confirmou ainda que estará presente no Estádio Olímpico durante a cerimônia de abertura das Olimpíadas de Londres-2012, um dia após carregar a tocha pela cidade-sede do evento.

A Organização das Nações Unidas iniciou o período de inscrições para o Programa Jovens Profissionais (Young Professionals Programme), seleção realizada anualmente. Os interessados em ser tornarem servidores públicos internacionais podem se cadastrar no site do programa, até o dia 12 de setembro.

Os candidatos devem ter, no máximo, 32 anos e possuir fluência em inglês e/ou francês. As vagas são para as seguintes áreas: arquitetura, assuntos econômicos, sistemas e tecnologia da informação, assuntos políticos, produção de rádio e assuntos sociais. Os selecionados irão trabalhar em Nova Iorque.

O exame de seleção será realizado no dia 5 de dezembro, em Brasília. Jovens de 79 nações poderão se candidatar às vagas.

O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou por unanimidade a resolução que estende o mandato da força de observadores na Síria por mais um mês. O texto também deixa aberta a possibilidade de se renovar por outros 30 dias a missão formada por 300 monitores.

A Rússia disse que vetaria a resolução enviada pelo Reino Unido originalmente, mas juntou-se aos outros 14 membros do Conselho de Segurança e aprovou o texto revisado. O mandato será estendido novamente se o secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, e o Conselho de Segurança confirmarem que não há mais uso de armas pesadas e a violência no país diminuiu.

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A missão deveria retirar-se ainda nesta sexta-feira. A pressão para que o presidente Bashar Assad encerre a guerra civil está crescendo. As informações são da Associated Press.

A Casa Branca criticou nesta quinta-feira a decisão da Rússia e da China de vetar a resolução da Organização das Nações Unidas sobre a Síria, chamando-a de "lamentável" e "muito infeliz".

O porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, disse aos jornalistas nesta quinta-feira que um novo regime na Síria é um fato "inevitável" e que os Estados Unidos vão "continuar a fornecer assistência humanitária para o povo sírio e assistência não letal à oposição" na medida em que trabalha com "uma série de países" para pressionar o presidente Bashar Assad a deixar o poder.

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O fracasso da resolução significa que o mandato da missão de observação da ONU na Síria acaba na noite de sexta-feira. Carney disse que os Estados Unidos não apoiariam o envio de uma missão da ONU para a Síria "sem o necessário apoio de uma resolução que teria de ter sido aprovada nesta manhã".

Carney disse que o argumento de que "é necessário apoiar e sustentar Assad para evitar o caos e a violência é refutado diariamente pelo caos e violência que tomam o país por causa das ações de Assad. Este é um argumento simplesmente sem lógica."

"Os últimos acontecimentos deixam claro que o regime de Assad está perdendo o controle", declarou Carney, referindo-se à explosão que matou três importantes autoridades do governo sírio na quarta-feira. As informações são da Dow Jones.

Os Estados Unidos disseram nesta quinta-feira que o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) "fracassou totalmente" na Síria e que vão trabalhar fora do Conselho para enfrentar Bashar Assad.

"Vamos intensificar nosso trabalho com uma gama diversificada de parceiros fora do Conselho de Segurança para exercer pressão sobre o regime de Assad e levar assistência aos necessitados", disse a embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Susan Rice.

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"O Conselho de Segurança fracassou totalmente em sua mais importante tarefa deste ano", acrescentou Rice, criticando também a Rússia e a China por vetarem a resolução que imporia sanções contra o governo de Assad.

Lembrando do estoque de armas químicas da Síria, Rice disse que o governo do país será "responsabilizado" se elas forem usadas contra a oposição. "Na medida em que a situação se deteriora, aumenta a possibilidade de o regime considerar o uso de armas químicas contra seu próprio povo e isso deve ser uma preocupação para todos nós", disse ela.

Na segunda-feira, Nawaf Fares, que desertou de seu cargo como embaixador da Síria no Iraque, disse em entrevista à BBC que está "convencido" que Assad usará essas armas caso se sinta encurralado. As informações são da Dow Jones.

O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) adiou a votação sobre uma nova resolução sobre a Síria até quinta-feira. A medida é um esforço de última hora para fazer com que países ocidentais e Rússia cheguem a um acordo para encerrar a violência em território sírio.

O enviado especial da ONU e da Liga Árabe, Kofi Annan pediu ao dividido conselho que adiasse a decisão, marcada para a tarde desta quarta-feira, depois que um atentado à bomba no coração da capital síria ter matado o ministro da Defesa e seu vice, o cunhado do presidente Bashar Assad.

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O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que está em visita à China, também pediu ao Conselho de Segurança que "tome uma ação coletiva, com um senso de unidade".

Embaixadores dos cinco membros permanentes do conselho - Estados Unidos, Rússia, China, Reino Unido e França - reuniram-se a portas fechadas na manhã desta quarta-feira para discutir o pedido de Annan. Os membros permanentes têm direito a veto no Conselho.

O embaixador russo na ONU, Vitaly Churkin, disse aos jornalistas, após o encontro que "uma possível votação foi adiada até a manhã de quinta-feira".

A grande questão que impede um acordo sobre a Síria é a exigência do Ocidente por uma resolução que ameace o país com sanções não-militares, que é atrelada ao Capítulo 7 da Carta da ONU, que poderia eventualmente permitir o uso da força para encerrar o conflito.

A Rússia, aliado próximo da Síria, se opõe de forma inflexível às sanções e a qualquer menção ao Capítulo 7.

O presidente russo Vladimir Putin e seu colega norte-americano Barack Obama não conseguiram resolver suas diferenças a respeito da Síria durante uma conversas telefônica realizada nesta quarta-feira, informou o Kremlin.

"Permanecem as diferenças de abordagem em relação a medidas práticas para chegarmos a um acordo", disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, segundo agências de notícias russas. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

O Comitê Internacional da Cruz Vermelha afirmou que agora considera o conflito na Síria como uma guerra civil total, o que significa que leis humanitárias internacionais se aplicam em todo o país. Também conhecida como regras da guerra, a legislação humanitária internacional dá às partes envolvidas em um conflito o direito de usar forças adequadas para atingir seus objetivos.

A avaliação do grupo com sede em Genebra, na Suíça, é uma referência importante para as partes determinarem quanto e qual tipo de força podem usar. Além disso, a avaliação pode formar as bases para processos por crime de guerra, especialmente se os civis forem atacados ou inimigos detidos forem abusados ou mortos.

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Anteriormente, o comitê da Cruz Vermelha restringia sua avaliação do escopo do conflito a pontos focais em Idlib, Homs e Hama, mas Hicham Hassan, porta-voz do comitê, disse que a violência se espalhou além dessas áreas.

"As hostilidades se espalharam para outras regiões do país", afirmou Hassan. "A legislação humanitária internacional se aplica a todas as áreas em que as hostilidades estão ocorrendo", acrescentou. As informações são da Associated Press.

A Síria negou as acusações da Organização das Nações Unidas (ONU) de que forças do governo usaram armas pesadas durante uma operação militar que gerou ampla condenação internacional ao regime do presidente Bashar Assad. Jihad Makdissi, porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da Síria, afirmou que a violência ocorrida na quinta-feira não foi um massacre, mas uma operação militar que tinha como alvo combatentes armados que haviam tomado o controle da vila de Tremseh.

"O que aconteceu não foi um ataque a civis", afirmou Makdissi a jornalistas em Damasco. "O que tem sido dito sobre o uso de armas pesadas não tem fundamento", acrescentou. No entanto, a ONU já envolveu as forças de Assad no ataque. O diretor da missão de observação da ONU na Síria disse na sexta-feira que monitores que estavam próximos a Tremseh viram o exército do país usando armas pesadas e helicópteros.

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Neste sábado, observadores da ONU que investigam as mortes encontraram poças de sangue em casas, além de balas usadas, morteiros e bombas de artilharia. Os observadores deverão voltar a Tremseh neste domingo. Dezenas de pessoas já foram enterradas em valas comuns e ativistas ainda estão tentando calcular o número total de mortos no ataque. As informações são da Associated Press.

O massacre na vila de Tremseh, no norte da Síria, fez o governo brasileiro endurecer de modo inédito a condenação ao governo de Bashar Assad. Em nota, o Itamaraty "condenou veementemente a repressão violenta contra civis desarmados" e cobrou Damasco que lembre os compromissos assumidos com o plano de paz do enviado especial da ONU, Kofi Annan.

Ao menos 200 civis teriam sido assassinados por forças regulares da Síria ou milícias leais a Assad no quinto massacre em larga escala em 16 meses de crise. Alguns grupos de oposição, porém, colocam a cifra de mortos em mais de 300.

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Segundo observadores da ONU, o regime Assad usou helicópteros de ataque, tanques e artilharia pesada contra a vila sunita nas cercanias de Hama. Em seguida, as milícias shabiha ("fantasma", em árabe) teriam ido de casa em casa.

Conhecido - e criticado - pela posição excessivamente cautelosa no trato com a ditadura síria, o Brasil cobrou nesta sexta-feira diretamente o regime de Damasco. "O governo brasileiro insta o governo sírio a interromper imediatamente quaisquer ações militares contra civis desarmados e a cooperar com a Missão de Supervisão das Nações Unidas na Síria (UNSMIS) permitindo-lhe acesso irrestrito aos locais conflagrados por conflitos", diz o texto.

Autoridades internacionais

A condenação ao massacre de Tremseh foi praticamente unânime entre autoridades internacionais. Conhecido pelas declarações contidas, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, exortou o Conselho de Segurança a "adotar ações coletivas" com "sérias consequências". Assad "não pode receber uma licença para matar".

Para a secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, o massacre é uma "evidência indiscutível de que Assad deliberadamente assassina civis inocentes".

Tradicional aliada de Damasco na ONU, a Rússia pediu uma investigação internacional para apurar a tragédia, mas não culpou Assad pelas mortes. Moscou garante que vetará qualquer resolução que contemple o uso da força contra a Síria.

Alvo de ataques frequentes, os monitores da ONU passaram a atuar praticamente apenas em Damasco. Em um comunicado sigiloso ao Conselho de Segurança, a missão de observadores alertou para o risco de mais violência. "A situação na Província de Hama continua altamente volátil e imprevisível. (...) A Força Aérea continua com os ataques em larga escala contra áreas urbanas ao norte de Hama."

O massacre em Tremseh é parte de uma ofensiva maior que as forças de Assad vêm conduzindo na Província de Hama, constataram monitores da ONU. Há três dias, Assad recebeu em Damasco o enviado especial das Nações Unidas, Kofi Annan, a quem prometeu dialogar com representantes da oposição. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um oficial da ONU sugeriu nesta terça-feira que a Jordânia abra um campo de refugiados para os milhares de sírios que fogem da onda de violência em seu país, poucas horas depois de outras mil pessoas cruzarem a fronteira.

O apelo partiu de Andrew Harper, representante da agência de refugiados da ONU para a Jordânia, que já recebeu cerca de 140 mil sírios.

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A Síria convive com uma grave onda de violência desde março do ano passado, quando irrompeu um levante popular contra o presidente sírio Bashar Assad, cuja família controla o país há mais de quatro décadas. Mais de 16,5 mil mortos morreram em conflitos entre tropas sírias e grupos rebeldes, segundo os últimos números do Observatório Sírio para os Direitos Humanos, com sede em Londres.

A Jordânia tem um novo campo que permanece inativo devido ao temor de Amã de contrariar o governo sírio.

"Teremos de fazer algo logo porque mil pessoas chegaram (na segunda-feira) à noite", disse Harper em entrevista por telefone. "Nos últimos quatro dias, os números têm dobrado a cada noite."

A maioria dos refugiados veio da cidade de Homs e de seus arredores, no norte da Síria, e de Deraa, perto da fronteira. Refugiados relataram movimentação de tropas nas cercanias de Deraa e temem que uma ofensiva militar esteja para estourar na região.

A Jordânia recebeu cerca de 1,5 milhão de refugiados vindos do Iraque no auge da violência no país vizinho, no período entre 2003 e 2008. Os iraquianos tiveram um forte impacto sobre os escassos recursos jordanianos e centenas deles permaneceram no reino. As informações são da Associated Press.

Ministros de relações exteriores de grandes potências globais se reuniram hoje (30) com lideranças regionais para discutir a crise de violência na Síria, que já dura 16 meses, e tentar chegar a um acordo para um plano de transição no país. Os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas - Estados Unidos, Rússia, Reino Unido, China e França - discutem o problema com Qatar, Turquia, Kuwait e Iraque.

Antes das discussões começarem, o Reino Unido apontou para a persistente oposição de Pequim e Moscou quanto a um acordo de transição. Já a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, se reuniu com os colegas da França e do Reino Unido, enquanto russos e chineses realizaram discussões separadas.

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O enviado internacional Kofi Annan, que convocou a reunião, destacou que uma proposta de "transição liderada pela Síria" ajudaria a salvar o processo de paz que vem sendo ignorado desde o começo, em 12 de abril, tanto pelo regime do presidente Bashar al-Assad quanto pela oposição.

Os combates se intensificaram nas últimas semanas e monitores de direitos humanos disseram que a violência matou 11 pessoas na Síria neste sábado (30), feriu centenas, além das que ficaram presas em Douma, na província de Damasco, a norte da capital.

De acordo com o Observatório da Síria para Direitos Humanos, a atual campanha é a pior entre os diversos conflitos observados em Douma desde o começo da crise, em março do ano passado.

As informações são da Dow Jones e da Associated Press.

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) expressou preocupação sobre a deposição do presidente paraguaio Fernando Lugo e disse que apoia os esforços de mediação dos líderes regionais.

"O secretário-geral acompanha de perto e com preocupação os eventos recentes no Paraguai que culminaram na remoção do cargo" de Lugo, disse o porta-voz da ONU, Martin Nesirky.

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"Ele percebe a preocupação expressada pelos líderes regionais sobre o processo de impeachment e suas implicações para a democracia do país", acrescentou Nesirky, que declarou que Ban saudou a missão de esclarecimento dos fatos da Organização dos Estados Americanos (OEA).

"O secretário-geral pede a todos os envolvidos que trabalhem nos próximos dias para assegurar uma solução pacífica para as diferenças", disse o porta-voz.

Lugo foi deposto na semana passada por sua atuação num episódio de disputa de terras que terminou com a morte de 17 pessoas. Sua apelação à Suprema Corte do Paraguai foi rejeitada, mas outros presidentes latino-americanos se reúnem na sexta-feira para discutir o caso. As informações são da Dow Jones.

O governador Eduardo Campos (PSB) recebeu, nesta segunda-feira (25), o Prêmio das Nações Unidas de Serviço Público (UNPSA) durante uma cerimônia na sede da ONU, em Nova Iorque. O UNPSA é considerado o "Oscar" da gestão pública mundial. Esta foi a primeira vez em que uma administração estadual foi premiada por sua política de gestão.

A premiação dos seminários Todos por Pernambuco, consulta à população para definir as prioridades do governo teve reconhecimento máximo dos jurados. O segundo projeto do governo estadual premiado foi o Chapéu de Palha Mulher, que dá assistência às mulheres trabalhadoras rurais em período de entressafra.

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Para o governador Eduardo Campos, os prêmios são o “reconhecimento e, ao mesmo tempo, um apoio que reforça o nosso compromisso com a inovação no serviço público". "Estou muito feliz e quero compartilhar esse prêmio com todo o povo pernambucano, com todos os servidores públicos do Estado. Isso não é obra de uma pessoa, é obra de um conjunto, da capacidade de união que temos demonstrado”, disse Eduardo.

O UNPSA é o prêmio de maior prestígio do mundo em relação à prestação de serviços públicos. Anualmente, ele contempla instituições que contribuíram para o desenvolvimento da administração pública nos cinco continentes com o objetivo de estimular a difusão desses avanços. A cerimônia de premiação reuniu mais de 400 participantes na Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova Iorque.

Coordenado pela Secretaria de Planejamento e Gestão, o Todos por Pernambuco concorreu com outras 471 práticas de gestão pública apresentadas em 73 países. O programa venceu na categoria “promoção da participação na construção de políticas públicas através de mecanismos inovadores“ sendo considerado o melhor e mais moderno sistema de participação popular, com demandas incorporadas à formulação de políticas públicas.

Um dos principais responsáveis pela concepção do Todos por Pernambuco, o ex-secretário de Planejamento e Gestão e ex-secretário de Desenvolvimento Econômico, Geraldo Júlio, subiu ao palco para receber o troféu ao lado do governador Eduardo Campos e do atual secretário de Planejamento, Alexandre Rebêlo.

“O reconhecimento do Todos por Pernambuco pela ONU dá destaque global a um dos principais fundamentos do modelo de gestão pública desenvolvido no Estado, que mescla a adoção de práticas de governança trazidas das empresas privadas com a disposição de dar oportunidade para que o cidadão sugira políticas e avalie as ações realizadas", disse Geraldo Júlio.

Cerca de 13.500 pessoas e 3.500 entidades participaram dos seminários realizados nas 12 microrregiões do Estado. A ausculta popular gerou um amplo documento com 26 mil propostas que foram analisadas e cruzadas. O resultado desse estudo foi consolidado em documentos como o Plano Plurianual (PPA) e na própria Lei Orçamentária estadual.

Já o Chapéu de Palha Mulher foi premiado na categoria “Promoção da Inclusão de Gênero nos Serviços Públicos”. Criado em 2007, ele interiorizou as ações de gênero em Pernambuco, atendendo as trabalhadoras rurais da zona canavieira e da região da fruticultura irrigada no período da entressafra. Além de conceder um auxílio-financeiro e cursos profissionalizantes, o programa fortalece a cidadania das mulheres com oficinas de políticas públicas, gênero, raça e etnia, como explica a secretária Cristina Buarque.

De acordo com Cristina Buarque, o prêmio coloca uma política emergente na agenda do Estado. “A partir de 2007, o governador inaugurou uma política voltada para a promoção da igualdade entre homens e mulheres, e aí nós ganhamos esse prêmio que confirma todo esforço", frisou Buarque, que recebeu a estatueta de vidro acompanhada do governador.

A edição 2012 do UNPSA vai até a quarta-feira com a realização de seminários e mesas-redondas sobre as iniciativas vencedoras. Nesta terça-feira (26), Eduardo concede uma entrevista coletiva na sede da ONU e à noite retorna para o Recife, onde chega no dia seguinte.

O enviado da Organização das Nações Unidas (ONU) e da Liga Árabe para a Síria, Kofi Annan, propôs que o Irã participe da reunião de alto nível que será realizada nesta semana para discutir a transição política na Síria, mas vai deixar que Estados Unidos e Rússia decidam a participação iraniana.

Autoridades norte-americanas disseram nesta segunda-feira que Annan quer um "entendimento" entre Washington e Moscou a respeito do Irã, de outros potenciais convidados e sobre a agenda, antes de emitir os convites formais para a reunião, que deve ser realizada em Genebra no sábado. Os Estados Unidos se opõem de forma inflexível à participação do Irã, enquanto a Rússia apoia a ideia.

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As fontes falaram em condição de anonimato em razão da sensibilidade da questão. Segundo elas, Annan vai tentar um acordo entre Rússia e Estados Unidos na terça-feira. As informações são da Associated Press.

O governador Eduardo Campos (PSB) recebe nesta segunda-feira (25), nos Estados Unidos, o Prêmio das Nações Unidas de Serviço Público (UNPSA). O evento será realizado na sede da Assembleia Geral da ONU, em Nova Iorque. Ele vai receber dois prêmios de uma só vez. Os seminários do Todos por Pernambuco foram escolhidos pela ONU como exemplo de “promoção da participação na construção de políticas públicas através de mecanismos inovadores". Já o Chapéu de Palha Mulher venceu a categoria “promoção da inclusão de gênero nos serviços públicos”.

Eduardo Campos embarcou junto com a primeira-dama, Renata Campos, no voo inaugural Recife-Panamá da Copa Airlines, à 01h47 do domingo (24). No mesmo dia o casal seguiu para Nova Iorque, onde deve ficar até a terça-feira (26) e chegarão ao Recife no dia seguinte pela manhã.

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A cerimônia de entrega dos prêmios contará com a participação dos secretários Cristina Buarque (Mulher) e Alexandre Rebêlo (Planejamento e Gestão).  O ex-secretário Geraldo Júlio também estará em Nova Iorque. Secretário de Planejamento e Gestão na primeira administração, ele foi um dos principais responsáveis pela implantação do Todos por Pernambuco.

Eleições - Na volta ao Recife, Geraldo Júlio fará uma coletiva de imprensa para falar sobre a sua pré-candidatura à Prefeitura do Recife. Desconhecido do eleitorado da capital pernambucana, o ex-secretário de Desenvolvimento Econômico fará a defesa de seu estilo “gerentão”. A coletiva será realizada na quarta (27) ou quinta (28), no Recife Praia Hotel, localizado na avenida Boa Viagem, zona Sul da cidade.

Neste último dia de Rio+20, o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, criticou o desperdício de alimentos no mundo. O sul-coreano participou, ao lado do ex-primeiro-ministro espanhol José Luis Zapatero, de painel sobre a "Aliança Global para Terras Secas" (GDLA, na sigla em inglês), uma parceria entre países áridos e semiáridos. O evento foi no estande do Qatar - idealizador do GDLA - , um dos mais luxuosos do Parque dos Atletas, espaço em frente ao Riocentro, na Barra da Tijuca, que recebeu eventos paralelos oficiais da Rio+20.

O principal foco da GDLA é o combate à ameaça de escassez de água e comida nas áreas desérticas. "Enquanto tivermos um bilhão de pessoas indo dormir toda noite com fome, não seremos capaz de dizer que vivemos em um mundo sustentável", disse Ban Ki-moon, em discurso. "Em todo o mundo, acredito que temos comida suficiente para alimentar sete bilhões de pessoas (população mundial atual, segundo a ONU), mas o sistema não está funcionando", criticou.

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Conforme o secretário-geral, um terço da nossa produção de comida se perde em algum ponto. "Isso é uma tragédia. Não pode haver nenhuma criança faminta no mundo", afirmou. "O princípio básico da Rio+20 é colocar as pessoas em primeiro lugar. Para isso, temos de alimentá-las, prover comida. O governo brasileiro tem tido sucesso com um programa que tem o nome de 'Fome Zero'", citou.

Tanto Ban Ki-moon quanto Zapatero não quiseram conceder entrevista após o painel. No discurso, o ex-primeiro-ministro afirmou que a Espanha tem 3 mil quilômetros quadrados de área desértica, mas, mesmo assim, a agricultura no território árido é uma das mais competitivas do mundo. "Devido à tecnologia que usamos, com uma produção que respeita o meio ambiente", afirmou.

Visitas

O Parque dos Atletas será reaberto ao público neste sábado e domingo, das 10h às 20h - ficou restrito a credenciados e convidados entre quarta e sexta-feira, devido à reunião de cúpula dos chefes de Estado, no Riocentro. Toda a programação de palestras e apresentação de projetos, no entanto, se encerrou nesta sexta. Somente o pavilhão multiuso e o do governo do Rio vão ter atividades no fim de semana; os demais estarão abertos apenas para visitação.

Em ranking baseado num novo cálculo que associa riqueza dos países com uso dos recursos naturais, divulgado neste domingo pelo programa das Nações Unidas para o Ambiente (Pnuma), braço da ONU, o Brasil ficou em quarto lugar, empatado com Índia, Japão e Reino Unido e na frente dos Estados Unidos. A China foi a primeira colocada, seguida da Alemanha.

O resultado, porém, não indica um cenário otimista - China, Estados Unidos, África do Sul e Brasil aparecem com tendo esgotado parte significativa de seu capital natural - a soma de um conjunto de recursos renováveis e não renováveis, como combustíveis fósseis, florestas e pesca.

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A proposta, batizada de Índice de Riqueza Inclusiva (IRI), busca integrar aspectos sociais e ambientais ao desempenho econômico das nações, se apresentando como um indicador mais completo do que o Produto Interno Bruto (PIB) e o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), medidas usadas para mostrar riqueza e desenvolvimento dos países. O indicador foi apresentado neste domingo na Rio+20.

O relatório observou as mudanças na riqueza inclusiva em 20 países, que juntos representam quase três quartos do PIB mundial, de 1990 a 2008. Durante o período avaliado, os recursos naturais per capita diminuíram em 33% na África do Sul, 25% no Brasil, 20% nos Estados Unidos e 17% na China. Das 20 nações pesquisadas, somente o Japão não sofreu diminuição do capital natural, devido a um aumento da cobertura florestal.

"A Rio+20 é uma oportunidade para abandonar o Produto Interno Bruto como medida de prosperidade no século 21 e como barômetro de uma transição para uma Economia Verde inclusiva, não serve para medir o bem-estar humano, ou seja, as muitas questões sociais e a situação dos recursos naturais de uma nação", disse o subsecretário geral e diretor executivo do PNUMA, Achim Steiner.

"O novo índice faz parte de uma gama de substitutos potenciais que líderes mundiais podem levar em conta como forma de dar mais precisão à avaliação da geração de riqueza para concretizar o desenvolvimento sustentável e erradicar a pobreza", acrescentou Steiner.

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