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A presidente Dilma Rousseff sancionou a Lei 13.126, resultado da aprovação da Medida Provisória 661, que autorizou em dezembro do ano passado o Tesouro Nacional a conceder R$ 30 bilhões ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

A nova lei veio com sete vetos ao texto aprovado pelo Congresso no mês passado. Entre eles, a presidente rejeitou a emenda que determinava o fim do sigilo em todas as operações de crédito do banco. A quebra do sigilo foi apresentada pela oposição na Câmara e mantida no Senado.

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O trecho vetado previa que "não poderá ser alegado sigilo ou definidas como secretas operações de apoio financeiros do BNDES, ou de suas subsidiárias, qualquer que seja o beneficiário ou interessado, direta ou indiretamente, incluindo nações estrangeiras". A intenção da oposição era, com isso, ter acesso aos dados do financiamento do BNDES na construção do Porto de Mariel, em Cuba. As obras custaram US$ 957 milhões e receberam aporte de US$ 682 milhões do BNDES.

Nas razões do veto encaminhadas ao Congresso, Dilma argumentou que o BNDES "já divulga em transparência ativa diversas informações a respeito de suas operações, tais como clientes, projetos e, no caso de operações internas, os valores contratados em cada empréstimo".

A presidente também justificou o veto afirmando que "a divulgação ampla e irrestrita das demais informações das operações de apoio financeiro do BNDES feriria sigilos bancários e empresarias e prejudicaria a competitividade das empresas brasileiras no mercado global de bens e serviços, já que evidenciaria aspectos privativos e confidenciais da política de preços praticada pelos exportadores brasileiros em seus negócios Internacionais". Dilma ainda alegou que "o dispositivo incorreria ainda em vício de inconstitucionalidade formal", já que o sigilo das operações de instituições financeiras é matéria de lei complementar.

Outros pontos incluídos na MP durante a tramitação também foram vetados pela presidente. Destaque para a rejeição aos dispositivos que ampliavam o limite do chamado crédito consignado, de 30% para 40% da renda. A medida abria a possibilidade para descontos em folha de diferentes modalidades de empréstimo, inclusive despesas com cartões de crédito. Se o trecho tivesse sido mantido, aposentados e pensionistas também iriam poder ampliar sua margem em folha para pagar empréstimos. Essa foi a segunda vez que o Congresso tentou ampliar o limite de comprometimento da renda dos trabalhadores. Na primeira vez, a presidente também havia vetado.

Ainda foi retirada da lei a emenda que determinava que 2,5% de todo o financiamento realizado pelo BNDES a taxas subsidiadas deveria ser destinado à extensão rural. Clique aqui e veja a nova lei e os respectivos vetos.

A Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF) criticou nesta terça-feira (14) a "interferência" do governo no dia a dia das investigações. Em evento público, o presidente da entidade, Marcos Leôncio, citou como exemplo decreto da presidente Dilma Rousseff, de março de 2012, que tira da PF autonomia para autorizar operações de médio e grande portes pelo País. Além disso, afirma ele, a norma pode facilitar o vazamento das ações.

Leôncio também mencionou o fato de o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, falar pela PF. Para ele, isso dá margem a suspeitas, como quando o petista atendeu advogados da Odebrecht, empreiteira investigada na Lava Jato, ou quando telefonou para o então governador do Mato Grosso, Silval Barbosa (PMDB), alvo de uma operação, para saber como foi o tratamento que a PF lhe dispensou.

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"Por que não é o diretor da PF que vai a público falar das ações da PF?", questionou Leôncio. "Se não houve relato de excessos, abusos, por que perguntar se os meninos (policiais) foram bem?", prosseguiu.

Decreto

A principal crítica, contido, foi sobre a norma fixada por Dilma. O decreto diz que a concessão de diárias e passagens deve ser autorizada por ministros de Estado em caso de viagens de mais de dez servidores ou duração superior a dez dias. Também é necessário o aval em deslocamentos ao exterior ou quando o funcionário fica mais de 40 dias fora de seu local de domicílio.

No caso da PF, a exigência faz com que as operações, que quase sempre envolvem viagens, tenham de ser previamente autorizadas por Cardozo. "Não é possível que a PF tenta de se submeter a controles do Ministério da Justiça", protestou o presidente da ADPF. "De fato, quando eu sei que há um movimento de servidores, eu sei o destino e quais são os estados envolvidos (na operação). Por que não pode ser estabelecido um valor e a própria PF autoriza?", questionou.

As críticas foram feitas em evento no qual os delegados da PF lançaram propostas de combate à corrupção, com a presença do delegado Márcio Anselmo, responsável pela Operação Lava Jato. "Estamos falando de um órgão policial onde o delegado Anselmo não pode escolher quando deflagrar uma operação, quando viajar", reclamou.

Anselmo disse que a burocracia para autorizar operações, por ora, não prejudicou a Lava Jato. Para ele, no entanto, a situação pode comprometer o sigilo. "Quanto mais gente tiver conhecimento, maior é o risco de vazamento", afirmou.

Segundo Anselmo, o segredo em torno das ações da PF é tão importante que, na primeira fase da Lava Jato, em março do ano passado, um grupo de policiais não sabia o que outro grupo estava fazendo.

O Banco Mundial suspendeu suas operações no Iêmen nesta quinta-feira (12). Trata-se da mais recente de uma série de organizações internacionais, embaixadas ocidentais e do Oriente Médio a fechar seus escritórios em decorrência da violência na capital do país, Sanaa.

O Banco Mundial disse em comunicado que suspendeu suas operações no Iêmen por causa de questões relacionadas à violência e aos acontecimentos políticos. A organização informou que a decisão foi tomada após uma revisão completa da situação no Iêmen, o mais pobre dos países árabes do mundo. A conclusão foi que a situação "se deteriorou num grau que o Banco Mundial não é capaz de exercer a efetiva gestão de seus projetos".

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O escritório do Banco Mundial em Sanaa já estava temporariamente fechado desde meados de fevereiro. Embaixadas ocidentais fecharam as portas e retiraram seus funcionários de Sanaa no mês passado, depois de os rebeldes houthis terem invadido o palácio presidencial e terem colocado o presidente Abed Rabbo Mansour Hadi e os ministros de seu gabinete em prisão domiciliar. Posteriormente, Hadi conseguiu fugir para Áden.

Rússia, China, Irã e Omã mantêm suas embaixadas em funcionamento em Sanaa, enquanto Arábia Saudita, Kuwait, Emirados Árabes Unidos e Bahrein as transferiram para Áden. O Catar informou também que pretende abrir sua embaixada em Áden, no sul do país. Fonte: Associated Press.

A Polícia Federal de Pernambuco (PF-PE) divulgou, na manhã desta sexta-feira (2), o balanço das operações realizadas durante todo o ano de 2014. Ao todo, foram deflagradas 20 operações de grande, médio e pequeno porte; 112 pessoas tiveram prisões preventivas e temporárias decretadas; e 110 mandados de buscas e apreensões foram cumpridos.

O ano de 2014 também foi marcado por sete apreensões significativas de notas falsas. R$ 59.805 foram apreendidos, ocasionando a prisão de 7 pessoas. O número foi inferior a 2013, quando onze pessoas foram apreendidas pelo crime.

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Já no combate às drogas, 4 operações ocorreram no sertão pernambucano. Ao todo, foram erradicados do Estado 1,290 milhão pés de maconha. O número de maconha pronta para consumo apreendida chegou a quase cinco toneladas.

A PF ainda contabilizou 35 pessoas presas por envolvimento com tráfico de drogas e 144 quilos de pasta base de cocaína, 12 quilos de crack, 31 quilos de haxixe, 44 quilos de cocaína pura e 9 mil comprimidos de Artane, um remédio controlado, apreendidos.

No biênio 2013/2014, a Polícia Federal de Pernambuco deflagrou 11 operações no combate à pedofilia no estado. Sete prisões foram efetuadas em flagrante e 21 suspeitos ainda estão sendo investigados pelo crime. Foram cumpridos 42 mandados de busca e apreensão e 76 inquéritos policiais foram instaurados.

Outro fato comemorado pela PF foi a campanha de desarmamento, que incentiva a população a entregar voluntariamente armas com o pagamento de indenizações que variam de R$ 150 a R$ 450, dependendo do calibre e do tipo do armamento. A Polícia Federal encerrou 2014, após 1.134 dias de campanha, com 7.881 armas e 13.952 munições, o que corresponde a seis armas entregues por dia e 42 por semana. De acordo com o último relatório do Ministério da Justiça, com estes números, Pernambuco se encontra em segundo lugar no número absoluto de entregas de armas de fogo no país, perdendo apenas para São Paulo.

A operadora de telecomunicações Oi afirmou, através de comunicado oficial, que não há qualquer definição ou acordo em relação a uma estrutura para a compra da TIM Participações.

A Companhia esclarece que, até esta data, não há qualquer definição ou acordo com relação a uma estrutura para a operação, e não foram assinados quaisquer instrumentos ou propostas visando a uma Operação”, diz o comunicado assinado pelo diretor presidente de Finanças e de Relações com Investidores da Oi, Bayard De Paoli Gontijo.

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O comunicado é uma resposta aos rumores de que a Claro, Vivo e Oi teriam fechado um acordo para compra da TIM, em um negócio de aproximadamente R$ 31,5 bilhões em ações e dinheiro.

Apesar de desmentir que o acordo tenha sido selado, a Oi tem interesse na operadora concorrente. Em agosto, a empresa anunciou a contratação do banco BTG Pactual para analisar alternativas para tentar comprar parte da Telecom Italia na TIM.

Bancos estrangeiros têm desmontado operações e reduzido a exposição no mercado brasileiro, segundo dados do Banco Central. A estatísticas revelam que das 233 instituições que tinham participações no Brasil até agosto de 2009, 163 mantiveram as atividades no País - uma retração de 30,04%. O recuo, segundo apurou o Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, é explicado pela crise internacional somada à expansão agressiva dos bancos públicos, à fraqueza econômica e à percepção de falta de previsibilidade no País. Esses fatores foram determinantes para a mudança de estratégia e a saída das instituições do Brasil.

Uma fonte que atua na intermediação do ingresso de bancos estrangeiros no Brasil avalia que o mercado perdeu força nos últimos anos. No BC, haveria, inclusive, uma lista com cerca de 20 instituições estrangeiras que queriam operar no País. Seriam bancos asiáticos, principalmente coreanos e chineses, e alguns europeus. Questionado, o BC afirmou que não comentaria o assunto, informou a assessoria de imprensa.

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Entre os bancos com controle ou participação estrangeira, 34 são de origem americana, 28, de Portugal, 19, dos Países Baixos e 15, da França. Em 2012, os Estados Unidos tinham 47 instituições e os franceses, 17.

Economista da consultoria Lopes Filho, o especialista em bancos João Augusto Salles explica que muitos bancos estrangeiros teriam interesse em atuar como banco de investimento no Brasil, mas as oportunidades têm se mostrado limitadas, sem empresas abrindo capital e menor número de emissão de debêntures (títulos de dívida privados).

"Depois da crise financeira de 2008, os bancos se reestruturaram globalmente, Houve enxugamento. No Brasil, os bancos são muito fortes e bem administrados, tornando difícil concorrer no varejo", diz Salles.

Ritmo lento

Dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) mostram que parte das operações que interessam aos bancos de investimentos esfriou neste ano. As emissões de debêntures, por exemplo, registraram recuo de 7,23% no acumulado até agosto. No mercado de ações, houve dez aberturas de capital no ano passado, com emissões primárias de R$ 15,8 bilhões. Neste ano, não ocorreu nenhuma abertura. O mesmo se deu com ofertas subsequentes (follow-ons), que passaram de sete operações nos primeiros oito meses do ano para apenas uma em 2014.

Na avaliação da Anbima, as ofertas de ações continuaram suspensas em agosto, a despeito da forte valorização dos ativos na bolsa no mês. "Além da influência do cenário doméstico, essa interrupção foi potencializada pelo período de férias no Hemisfério Norte e a menor participação de investidores estrangeiros, bastante ativos nesse mercado", avalia a associação em seu boletim mensal de mercado de capitais.

Roberto Luís Troster, economista e especialista em bancos, pondera que esse movimento é parte da estratégia de mercado e é adequada ao momento. "Depois da crise, muitos bancos lá fora tiveram problemas e deixaram de operar não só no Brasil como também nos Estados Unidos. A crise mudou muito a estratégia para as instituições", observa. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A empresa C&A - loja de varejo de moda - está com inscrições abertas para selecionar 25 jovens talentos para a 34ª edição do seu Programa de Trainees. Para participar, os interessados devem se inscrever até o dia 28 de agosto, através do internet. Há vagas para diversas atuações, entre elas, para as áreas de Operações (Lojas), Comercial, Finanças, Recursos Humanos e E-commerce.

“A inclusão dessas novas áreas de atuação reflete o movimento de expansão da companhia e nosso compromisso de desenvolver talentos que estarão aptos para atuar como líderes neste importante mercado que é o varejo brasileiro”, diz a vice-presidente de Recursos Humanos e Comunicação da C&A, Márcia Costa, segundo informações da assessoria de imprensa.

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Os profissionais que optarem por Operações terão a oportunidade de se tornar gerentes após um período de formação de dois anos. Já os que escolherem as áreas Comercial, E-Commerce ou as áreas corporativas poderão chegar ao posto ao final de três anos. Durante todo o processo, os talentos terão orientação da alta liderança da C&A. O programa conta, ainda, com módulo internacional para os trainees que se destacarem.

Os candidatos devem ter concluído a graduação entre dezembro de 2012 e dezembro de 2014, nos cursos de administração de empresas (Todas as ênfases), comércio exterior, engenharia (todas as modalidades), direito, ciências econômicas, marketing, ciências sociais e comunicação social. Outros segmentos disponíveis são relações internacionais, arquitetura e urbanismo, ciência da computação, sistemas de informação, psicologia e moda.

 

 

A operação com passageiros do sistema BRT tem mais uma nova data para ser iniciada: sábado, dia 7 de junho. Após o Portal LeiaJá publicar, com exclusividade, a prorrogação do antigo prazo de 17 de maio, o Grande Recife Consórcio de Transportes desmentiu a informação dada pela Mobibrasil, empresa responsável pelos veículos. Porém, no dia 17, nenhum BRT foi visto com passageiros e o Grande Recife voltou atrás; disse que, por falhas operacionais, o serviço apenas começaria em junho.

Na coletiva sobre o Plano de Mobilidade da Copa 2014, o secretário das Cidades, Evandro Avelar, confirmou que as primeiras operações com a população será no dia 7 de junho. “Na verdade, já estamos fazendo testes com passageiros, mas digamos que passageiros convidados, funcionários nossos, das empresas envolvidas. Mas no dia 7 começam os testes gerais”, afirmou Avelar. 

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Estações dos corredores Leste-Oeste e Norte-Sul estarão em funcionamento, de acordo com o secretário. “No Corredor Norte-Sul, funcionarão as estações da PE-15 e da Avenida Dantas Barreto. Já no Leste-Oeste, as da Avenida Caxangá, Derby e TI de Camaragibe, com exceção do Elevado e da Estação da Benfica que ainda não estão prontos”, garantiu Avelar. 

Segundo o secretário das Cidades, o sistema BRT começará a operar com as estações prontas e aos outras, a medida que ficarem prontas, se incorporarão ao serviço. Evandro Avelar deixou claro que a operação do BRT para a Copa do Mundo está dissociada do serviço “comum”, já que os ônibus seguirão expressos e não pararão nas estações da Avenida Caxangá. 

O estoque de operações de crédito do sistema financeiro subiu 1,0% em março ante fevereiro e chegou a R$ 2,759 trilhões, informou o Banco Central. No acumulado em 12 meses, houve elevação de 13,7%. A alta foi puxada pelo crédito às pessoas jurídicas, cujo crescimento foi de 1,1%. No crédito às famílias houve avanço de 0,9%.

De acordo com a autoridade monetária, o crédito livre subiu 0,7% no mês e avançou 6,5% em 12 meses, enquanto o direcionado aumentou 1,4% ante fevereiro e 23,7% em 12 meses. No crédito livre, houve crescimento de 0,3% para pessoas físicas no mês e de 7,1% em 12 meses. Para as empresas, no crédito livre, houve crescimento de 1,0% no mês e alta de 5,9% em 12 meses. O total de operações de crédito em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) subiu de 55,8% em fevereiro para 55,9% em março.

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A média diária de concessões de crédito livre aumentou 8,6% em março em relação a fevereiro, para R$ 13,9 bilhões. Nos últimos 12 meses, há uma alta de 7,3%. No crédito direcionado, a média subiu 5,9% de fevereiro para março. Em doze meses, há um crescimento de 23,2%.

Quando se junta o crédito livre mais o direcionado, a alta é de 8,3% em março, com expansão de 9,3% ao longo dos últimos 12 meses. O total das concessões diárias ficou em R$ 16,0 bilhões ao final de março.

Veículos

O estoque de operações de crédito livre para compra de veículos por pessoa física caiu 1,0% na passagem de fevereiro para março. Com isso, o total de recursos para aquisição de automóveis por esse grupo de clientes ficou em R$ 189,996 bilhões no mês passado, ante R$ 191,845 bilhões em fevereiro. Em 12 meses, porém, a queda é de 1,5% no estoque dessas operações.

As concessões acumuladas em março para financiamento de veículos para pessoa física somaram R$ 6,653 bilhões, o que representa uma queda de 8,0% em relação ao mês anterior (R$ 7,228 bilhões).

O Santander Brasil assinou o acordo de aquisição das operações da GetNet, uma das maiores empresas de captura e processamento de transações eletrônicas do País, por R$ 1,104 bilhão. Desse total, R$ 1,020 bilhão será pago na data de fechamento do negócio, atualizados pela taxa Selic e R$ 84 milhões pagos em cinco parcelas iguais e anuais, sem atualização.

Em comunicado ao mercado, o banco informa que o acordo prevê a transferência do controle da totalidade das operações realizadas pela GetNet e suas coligadas, o que inclui: a captura e o processamento de operações com cartões; operações de adquirência; operações de antecipação de recebíveis oriundos dos negócios de adquirência; negócios verticais, os quais compreendem: recarga de telefonia celular, bilhetagem, correspondente bancário; soluções integradas na plataforma de captura; todas as atividades desenvolvidas pela GetNet; e operações de tele atendimento (call center) que dão suporte às atividades de adquirência.

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Segundo o banco, após a conclusão da operação, as atividades serão agrupadas sob o comando da empresa Santander GetNet Serviços, que deixará de ser uma joint venture e terá nova composição acionária, com 88,5% de participação do Santander Brasil e 11,5% em nome dos ex-controladores da GetNet.

A implementação da aquisição está sujeita à verificação de determinadas condições precedentes usuais para transações similares, incluindo a aprovação prévia do Banco Central do Brasil e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica.

Segundo o Santander, a compra da GetNet marca um novo ciclo na trajetória do Santander Brasil na área de adquirência e reforça o apoio e o compromisso no Brasil. O Banco atua nesse mercado desde o início de 2010, quando estabeleceu uma parceria com a GetNet para unir os serviços de captura e processamento de transações com cartões às atividades de banco comercial.

O banco informa ainda que a aquisição da GetNet garante ao Santander maior flexibilidade na gestão do negócio de adquirência, sobretudo no tocante às definições de investimentos e estratégia comercial, além de representar ganhos de escala, seja por meio da redução do custo por transação ou pela sinergia na integração das estruturas comercial e operacional.

"Com o amadurecimento da nossa operação e a aquisição da GetNet, nos tornamos ainda mais fortes neste mercado, que é estratégico por sua robustez e pelo potencial de gerar oportunidades na atividade de banco comercial", afirma em nota Pedro Coutinho, Vice-Presidente Executivo de Novos Negócios do Santander Brasil.

O executivo afirma ainda que o conjunto de atividades que irão assumir representam novas possibilidades de abordagem comercial e de diferenciação de serviços, além de oportunidades de fidelidade e retenção de clientes. "Estamos prontos para conquistar mercado e vamos crescer. A aquisição gera novas oportunidades e reforça o objetivo de ampliar nossa operação no País, tanto de forma orgânica como inorgânica."

O estoque de operações de crédito do sistema financeiro subiu 0,6% em fevereiro ante janeiro e chegou a R$ 2,733 trilhões, informou o Banco Central, nesta quarta-feira, 26. No primeiro bimestre deste ano, a expansão foi de 0,7% e, no acumulado em 12 meses, houve alta de 14,7%. A alta no mês, tanto no crédito às pessoas físicas quanto no financiamento às empresas também foi de 0,6%.

De acordo com o BC, o crédito livre teve leve alta de 0,1% em fevereiro, mas registra queda de 1,1% em 2014. No acumulado de 12 meses, há uma elevação de 7,4%. Já o crédito direcionado aumentou 1,2% em fevereiro, 2,8% no bimestre e 24,9% em 12 meses. No crédito livre, houve queda de 0,3% para pessoas físicas no mês, embora haja crescimento de 0,3% no ano e de 7,2% em 12 meses.

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Para as empresas, no crédito livre, houve aumento de 0,4% em fevereiro, mas queda de 2,4% no bimestre. Em 12 meses, há alta de 7,5%. O total de operações de crédito em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) ficou estável, em 55,8%, em fevereiro, mesmo patamar de janeiro.

Inadimplência

A taxa de inadimplência no crédito livre ficou em 4,8% em fevereiro, mesmo nível de janeiro. Para pessoa física, houve recuo de 6,6% para 6,5% na comparação mensal. Para as empresas, porém, passou de 3,2 % para 3,3%. Já a inadimplência do crédito direcionado ficou em 1,0% em fevereiro.

O dado que considera o crédito livre mais o direcionado mostra inadimplência de 3,0% em fevereiro, igual nível de janeiro. No crédito livre para pessoa física, a inadimplência no crédito pessoal caiu de 3,9% em janeiro para 3,8% no mês passado. No cheque especial, passou de 8,9% para 8,5% na comparação mensal. Na aquisição de veículos, diminui de 5,2% em janeiro para 5,1% em fevereiro. No cartão de crédito, recuou de 24,5% para 22,7% na mesma base de comparação.

O cronograma de ações do Batalhão de Operações Especiais (Bope) nos Complexos do Alemão e da Penha (zona norte) e na Vila Kennedy (zona oeste) não sofrerá alteração após a troca de comando na corporação. A tropa de elite da Polícia Militar (PM) do Rio, informou, neste domingo (16), por meio da assessoria de imprensa da PM: "O novo comandante do Bope dará continuidade ao trabalho que já vinha sendo desenvolvido pelo comando anterior".

O Bope vem reforçando o policiamento nos complexos da Penha e do Alemão, devido a ataques de criminosos. A corporação também tem atuado na Vila Kennedy, a fim de instalar uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) na favela.

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A troca de comando do Bope foi confirmada neste sábado, 15, pela PM. O tenente-coronel Fábio Souza deixou o cargo e deverá ocupar outro posto, ainda não divulgado. Segundo a PM, a alteração deve-se à mudança de "estratégia de comando da corporação". A PM também não informou o nome do substituto de Souza no comando do Bope.

Mais dois suspeitos foram mortos nesta quarta-feira, 05, durante duas operações promovidas pela Polícia Militar em favelas do Rio de Janeiro para combater o tráfico de drogas. Uma das mortes ocorreu no Complexo da Maré, na zona norte, onde 12 pessoas foram presas. A outra foi na comunidade do Rola, em Santa Cruz, na zona oeste, onde duas pessoas foram presas.

No Rola foram apreendidas 123 trouxinhas de cocaína e 163 de maconha, 101 sacolés de uma substância conhecida como desirée e dois rádios transmissores. Na Maré, um balanço parcial divulgado nesta tarde dava conta da apreensão de uma pistola. Também houve uma incursão policial em Costa Barros, na zona norte, onde policiais recuperaram um caminhão roubado.

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Morro do Juramento

Embora a PM do Rio afirme que os seis supostos traficantes mortos na terça-feira, 04, durante operação no morro do Juramento, em Vicente de Carvalho, na zona norte, foram baleados durante troca de tiros com PMs, a Polícia Civil também investiga a hipótese de as vítimas terem sido executadas.

Os 20 PMs do 41º Batalhão (Irajá) serão intimados a prestar depoimento, e os 19 fuzis que eles portavam durante a operação serão submetidos a exames de confronto balístico para determinar de quais armas partiram os tiros que mataram os suspeitos. As informações são do delegado Deoclécio de Assis, da 27ª DP (Vicente de Carvalho). Por enquanto, porém, o caso é investigado como autos de resistência (mortes de suspeitos em confronto com a polícia).

Após a operação de terça-feira, a PM informou que os suspeitos foram socorridos e morreram a caminho do hospital. Mas duas fotos publicadas em rede social mostram as vítimas deitadas no chão em meio a poças de sangue, no local do confronto. Após analisar essas imagens, o legista aposentado Leví Inimá de Miranda, que trabalhou na Polícia Civil do Rio e no Exército, afirmou que, ao contrário do informado pela PM, os seis suspeitos morreram no local do suposto confronto. Segundo ele, ao retirá-los da favela e levá-los ao hospital, os PMs pretendiam desfazer o local do crime para dificultar a perícia.

"Nas fotos está claro que todos já estavam mortos, pela posição dos corpos no chão, pela quantidade de sangue incompatível com a vida e pelo comportamento dos PMs, que não demonstravam estar preocupados em socorrer os feridos. Além disso, não há nenhuma arma na foto. Por que os PMs desfizeram o local do crime? Para esconder a execução", disse o perito. A PM afirmou ter apreendido com os suspeitos quatro fuzis AK-47, duas pistolas, granadas e drogas.

As duas fotos foram veiculadas pelo perfil "PMERJ FEM" no site Facebook na terça-feira à tarde, mas à noite foram retiradas. A legenda das fotos afirmava se tratar de uma resposta às mortes da soldado Alda Castilho, de 26 anos, atacada por traficantes na frente da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Parque Proletário, no complexo da Penha, na zona norte, domingo à tarde, e do soldado Rogério Rocha dos Santos Junior, que trabalhava na UPP Camarista - Méier, também na zona norte, e morreu baleado durante uma tentativa de assalto no sábado à noite, quando estava de folga. A Polícia Militar informou que esse perfil no Facebook não é oficial. As fotos foram anexadas ao inquérito da 27ª DP e serão confrontadas com o laudo pericial.

A Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Rio pediu informações à Polícia Civil e também vai investigar a suspeita de execução. Três dos seis mortos não tinham anotações criminais.

Ainda sem contabilizar a elevação da Selic de 9,50% para 10% ao ano anunciada no dia 27 de novembro, as taxas de juros das operações de crédito ficaram estáveis em novembro, após registrarem seis elevações ao longo de 2013, apontou pesquisa divulgada nesta quarta-feira, 11, pela Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac). De acordo com o diretor executivo de Estudos e Pesquisas Econômicas da Associação, Miguel José Ribeiro de Oliveira, os efeitos da última alta da Selic só devem ser repassados às operações de crédito em dezembro.

A taxa de juros média geral para pessoa física passou de 5,56% ao mês (91,42% ao ano) em outubro para 5,57% ao mês (91,64% ao ano) em novembro, alta de 0,01 ponto porcentual no mês (0,22 ponto porcentual no ano), o que para a Anefac aponta estabilidade.

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Das seis linhas de crédito pesquisadas para pessoa física em novembro, três ficaram estáveis (rotativo do cartão de crédito, cheque especial e CDC de bancos para financiamento de veículos) e três tiveram um pequeno aumento de custo: juros do comércio, que passaram de 4,19% ao mês para 4,20%; empréstimo pessoal de bancos, de 3,16% para 3,18%; e empréstimo pessoal de financeiras, que subiu de 7,09% ara 7,10%.

No caso dos juros para pessoas jurídicas, das três linhas de crédito pesquisadas em novembro, a de capital de giro ficou estável ante outubro, com taxa de juros de 1,61% ao mês. Já a linha de crédito de conta garantida teve queda de 5,73% para 5,71% e o desconto de duplicatas teve alta de 2,30% para 2,31%. Com isso, a taxa de juros média geral para pessoa jurídica também registrou estabilidade na passagem de outubro para novembro (0 ponto porcentual no mês e 0 ponto porcentual em 12 meses), ficando em 3,21% ao mês (46,10% ao ano).

Segundo Oliveira, por conta da expectativa de uma nova elevação da taxa básica de juros na próxima reunião do Copom, em janeiro, "é provável que as taxas das operações de crédito voltem a ser elevadas nos próximos meses".

O grupo Cosan vai definir até o fim do ano sua entrada em operação portuária nas áreas de grãos, fertilizantes e celulose. A companhia, que quer avançar no setor de infraestrutura no País, tem sobre a mesa projetos “greenfield” (construção do zero) e “brownfield” (em operação) para expandir sua atuação no porto de Santos (SP), o maior da América Latina.

“"Estamos analisando essas concessões e também devemos definir nos próximos meses nossa entrada como operadora ferroviária independente"”, afirmou ao jornal O Estado de S. Paulo Júlio Fontana Neto, presidente da Cosan Logística.

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Esses projetos integram o “plano B” da Cosan, uma vez que o grupo negociava sua entrada no bloco de controle da América Latina Logística (ALL). Contudo, as conversas com a companhia férrea, que tiveram início em fevereiro de 2012, foram interrompidas de vez em agosto último. O grupo tinha feito uma oferta de quase R$ 900 milhões para a compra de 49,1% das ações representativas do bloco de controle da companhia ferroviária, o correspondente a um total de 5,6% do capital total da empresa.

A Cosan tem pressa para colocar seus planos em prática. Sob a coordenação de Fontana, a Cosan Logística tem metas ambiciosas para ampliar sua atuação no segmento de infraestrutura. A companhia já possui dois terminais portuários de açúcar em Santos, que estão sob o guarda-chuva da Rumo, empresa que responde à Cosan Logística.

O grupo mantém negociações com o fundo de pensão Canada Pension Plan Investiment Board para receber um aporte de cerca de R$ 1 bilhão. Os recursos poderão ser utilizados para assegurar os projetos de expansão da companhia nesse segmento. “Os planos de expansão do grupo não dependem desse aporte”, disse Fontana.

Os projetos de operação portuária em Santos em análise pela Cosan contemplam um terminal de grãos, cuja concessão já venceu e que está sendo operado atualmente por três empresas; dois terminais de fertilizantes e outros dois “greenfield” - um deles reúne os armazéns 9, 10 e 11 e o outro o armazém 32, ambos para abrigar um terminal de celulose, segundo informações de Fontana.

Os leilões, de acordo com o executivo, deverão ocorrer até o fim do ano. “Vamos aguardar o edital para analisarmos a rentabilidade desse negócio”, disse. Fontana não informou quanto a companhia poderá investir em projetos portuários. “Cada terminal tem um capex diferente”, afirmou. A companhia não descarta também fazer investimentos em terminais portuários em Paranaguá (PR), mas ainda não há nada definido nesse sentido. Fontes do setor afirmam que um investimento em projetos “greenfield” em terminais portuários na área de concessão em Santos giram em torno de R$ 300 milhões e de R$ 100 milhões a R$ 200 milhões em operações “brownfield”.

Ferrovias

A entrada do grupo como operadora ferroviária independente ainda está sob uma análise mais criteriosa do grupo sobre os editais do governo federal. “Uma coisa (projeto portuário) vai levar a outra (operação ferroviária)”, disse Fontana. “Não queremos depender de terceiros. Seremos uma empresa verticalizada (não apenas em açúcar), que carrega, transporta e coloca no navio.”

Maior processadora de cana do País, por meio da Raízen - joint venture entre Cosan e Shell -, o grupo, sob o comando do empresário Rubens Ometto Silveira Mello, decidiu expandir seus negócios para não ficar exposto à volatilidade das commodities. O primeiro grande passo dado nesse sentido foi a compra dos ativos da Esso no Brasil em 2008, que pertenciam à ExxonMobil. Dois anos depois, a companhia associou-se à Shell, criando a Raízen, e se tornando uma das gigantes da área de distribuição de combustíveis do Brasil, atrás de Petrobrás (BR Distribuidora) e Ultra (Ipiranga). A companhia também entrou no segmento de lubrificantes, com investimentos pesados.

No ano passado, a companhia anunciou a compra de 60,1% da Companhia de Gás de São Paulo (Comgás), que pertencia à British Gas (BG). Essa operação marcou a entrada da empresa no mercado de gás canalizado no país - a empresa já tinha olhado no passado os ativos da Gas Brasiliano Distribuidora, que pertenciam à italiana Eni e foram arrematados pela Petrobras).

A aquisição da Comgás reforçou a posição do grupo no setor de energia e confirmou, mais uma vez, o DNA do grupo de expandir seus negócios por meio de pesadas aquisições. Dona de uma área de concessão que inclui 177 municípios no Estado de São Paulo, a Comgás atende quase 1,2 milhão de municípios. Na segunda-feira (4), as ações do grupo Cosan encerraram a R$ 44,40, com ligeiro recuo de 0,56%. No ano, os papéis da companhia registram valorização de 7,7%. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os dados finais do balanço de operações de setembro da BM&FBovespa confirmam o volume médio diário do segmento Bovespa de R$ 7,15 bilhões, recuo de 15,88% na comparação com agosto, quando foi registrado o montante de R$ 8,50 bilhões.

O volume financeiro total atingiu R$ 150,34 bilhões, queda de 19,64% ante o mês anterior, com R$ 187,09 bilhões. Já a média diária de negócios foi de 876.784, ante 988.031 no mês anterior. Em setembro, as ações que registraram maior giro financeiro foram: Vale PNA, com R$ 13,3 bilhões; Petrobras PN, R$ 10,2 bilhões; Itaú Unibanco PN, R$ 6,8 bilhões; Bradesco PN, R$ 4,5 bilhões; e Banco do Brasil ON, R$ 3,7 bilhões.

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Já o valor de mercado das 364 empresas com ações negociadas na BM&FBovespa, até o final de setembro foi de R$ 2,4 trilhões, um aumento de 4,3% contra agosto, de R$ 2,3 trilhões, quando também haviam 364 companhias.

Na divisão por perfil de investidor, os estrangeiros permaneceram na liderança da movimentação financeira, com participação de 46,13%. Os investidores institucionais ficaram com 32,01%, as pessoas físicas movimentaram 14,93%, as instituições financeiras com 5,69% e as empresas com 1,22%. O número de contas de pessoas físicas, contudo, teve redução de 2,57%, de 616.788 em agosto para 600.914 em setembro deste ano.

BM&F

O segmento BM&F totalizou 45.520.820 contratos negociados, queda de 26,56% ante agosto. O volume financeiro em setembro chegou a R$ 3,72 trilhões, recuo de 25,74%. Ao final do último pregão de setembro, o número dos contratos em aberto, no total do mercado, foi de 39.354.902, ante 38.716.402 em agosto.

Os aeroportos Santos Dumont, no Centro do Rio, e Internacional Galeão-Tom Jobim, na Ilha do Governador, zona norte, já estão operando normalmente para pousos e decolagens. No início da manhã desta quinta-feira (1º), os dois aeroportos tiveram as operações prejudicadas por conta de um nevoeiro que atingiu a cidade.

O Santos Dumont abriu às 6h e fechou totalmente às 7h53. Às 9h38, foram retomadas as manobras de pousos e decolagens com auxílio de instrumentos. Às 10h20, o aeroporto voltou a operar visualmente. Entre 6h e 11h, dos 58 voos previstos, 19 (32,8%) decolaram com atraso e 14 (26,4%) foram cancelados, segundo a página da Infraero na internet.

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O Tom Jobim fechou para pousos às 6h40, funcionando por instrumentos apenas para decolagens. O terminal voltou ao normal às 10h16. Das 53 partidas domésticas programas de meia-noite às 11h, 12 (22,6%) decolaram com atraso e 14 (26,4%) foram canceladas. E dos 15 voos internacionais no período, quatro (26,7%) partiram com atraso e um (6,7%) foi cancelado.

O relatório apresentado à Justiça pelo Ministério Público sobre suspeita de corrupção, vazamento de informações e extorsão a traficantes por parte de policiais do Departamento Estadual de Narcóticos (Denarc) indica ao menos três falsos flagrantes na região de Campinas em uma investida para obter R$ 300 mil de criminosos, entre janeiro e abril. O Grupo Estado teve acesso ao inquérito.

Segundo a promotoria, essas operações estavam sob responsabilidade do delegado Fábio do Amaral Alcântara, da 3.ª Delegacia da Divisão Especial de Apoio (Deap) do Denarc. Ele "aparece em todos os momentos da empreitada criminosa investigada", registram os promotores, que chamam a atenção para o fato de ter sido Alcântara quem registrou três autos de prisão em flagrante de traficantes ligados ao grupo do de Andinho, que comandaria da cadeia o tráfico na região.

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Os bandidos foram alvos de achaque pelos agentes do Denarc, segundo os promotores. O principal alvo dos policiais seria Agnaldo Aparecido da Silva Simão, o Codorna, considerado o braço direito de Andinho no comando do tráfico na Favela São Fernando. Em janeiro, segundo o Ministério Público, os policiais procuraram Codorna e exigiram dele o pagamento de R$ 200 mil para evitar a repressão ao tráfico.

"Eles disseram que queriam R$ 200 mil para reforçar a amizade. Se eu não desse esse dinheiro, eles teriam de voltar, prender todo mundo e mandar para a cadeia", afirmou o traficante, depois de preso pela Polícia Militar.

Violência

Um mês depois, sem o pagamento, os agentes do Denarc aumentaram o valor para R$ 300 mil, de acordo com os relatos dos traficantes, e perseguem membros do grupo com violência, fazendo buscas ilegais na favela e invadindo casas. Um deles diz em conversa telefônica ter roubado R$ 20 mil da venda de drogas.

No dia 18 de março, um dos falsos flagrantes foi o de Monik Maria de Souza e Janaína de Souza Ribeiro, que pertenceriam à quadrilha de Andinho, segundo promotores. No registro de prisão, feito pelo delegado Alcântara, consta apreensão de drogas. Para os promotores, o material foi trazido pelos próprios policiais. Depois de detidas, já na penitenciária, as duas entraram em contato com Codorna e relatam por telefone terem sido torturadas. Depois, ao Gaeco, confirmaram a falsa prisão e as torturas.

O advogado de Alcântara, Márcio Sayeg, diz que o cliente é inocente e teria entrado no Denarc somente em fevereiro - as investigações começaram em outubro. A defesa está estudando o caso para entrar com um habeas corpus até a próxima terça-feira, 23. (Colaborou Luciano Bottini Filho). As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

O Banco do Brasil informou na noite desta terça-feira (2) que o acesso ao seu internet banking foi normalizado. Clientes do banco enfrentaram dificuldades desde a segunda-feira (1°) para fazer operações bancárias pela internet.

O problema apareceu após a atualização, no fim de semana, do software usado pela instituição. O BB afirmou mais cedo, em nota, que não houve qualquer comprometimento da segurança e da integridade dos dados dos clientes.

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Com prejuízos que somam, nos últimos dois anos, R$ 2,2 bilhões, a Gol acendeu o sinal de alerta nas operações. A companhia terá em 2013 um dos anos mais difíceis desde a criação, em 2001. A estratégia para tentar reverter o quadro será uma redução ainda maior de custos, que se refletirá em revisão da malha aérea, diminuição da oferta de assentos e, em última instância, mais demissões.

Em 2012, a Gol registrou prejuízo de R$ 1,512 bilhão, o dobro do assinalado em 2011. A dívida total da companhia também cresceu, chegando a R$ 5,191 bilhões, 4% superior ao total de 2010. O cenário desfavorável na economia local, com baixo crescimento, e a consequente retração do mercado de aviação civil, atingiu diretamente a companhia.

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"Foi, sim, um prejuízo maior que o esperado. Não é o fim do mundo, mas acendeu a luz amarela intensa", avalia o presidente da Sociedade Brasileira de Pesquisa em Transporte Aéreo (SBTA), Erivelton Pires. De acordo com Pires, a empresa ainda precisará de "muitos meses" para buscar rentabilidade nas operações. "É um prejuízo muito difícil de recuperar."

Analistas de bancos internacionais também destacaram a piora do cenário de operações da empresa. Para o Bank of America Merrill Lynch, o prejuízo de R$ 447,1 milhões no quarto trimestre foi 114% maior que o estimado pela instituição. Já o JP Morgan manteve recomendação neutra para a Gol justificando que "ainda não temos indicação de que o cenário de demanda tenha melhorado".

Causas

Entre os fatores que concorreram para a piora da empresa, estão a depreciação do real frente ao dólar, preços mais altos de combustíveis e ainda maiores taxas em aeroportos. A desvalorização da moeda causou impacto direto no valor dos financiamentos e o leasing dos aviões, por exemplo. "A empresa, talvez, consiga respirar um pouco no final do ano, com a melhora do crescimento da economia. Isso poderá significar uma redução do prejuízo, mas ela vai continuar tendo prejuízo", avalia o professor Respício Espírito Santo, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Segundo os analistas, a Gol ainda pena com os efeitos da compra da Webjet, em 2011. A aposta, naquele momento, seria a herança dos slots (horário para uso dos terminais de embarque) nos principais aeroportos do País. "Com o cenário ruim, os slots não fizeram valer o investimento. Foi um mau negócio", avalia Pires. "Isso está refletido nos prejuízos."

A empresa deve apostar ainda mais fortemente na redução de custos para tentar uma recuperação, embora a margem de corte esteja cada vez menor. "Há anos as empresas já reduzem custos. Não tem mais gordura para queimar. A solução é voar com aviões maiores, cortar programas, readequar a malha. É um cenário difícil", avalia o consultor de aviação André Castellini.

A empresa deve recorrer à economia de combustível - o alto consumo dos aparelhos antigos foi determinante para o encerramento das operações da Webjet em 2012. Outra medida será uma redução mais forte da oferta de assentos nos voos, especialmente naqueles de menor rentabilidade. "É difícil dizer se a redução da oferta será necessária somente ao longo de 2013. Mas acredito que sim, teremos a necessidade de estender ao longo do próximo ano", afirmou o presidente Paulo Kakinoff, ao comentar os resultados do balanço.

As medidas, de acordo com Pires, podem se refletir em novos cortes de funcionários. Nos últimos quatro meses, a empresa já cortou cerca de 7% do quadro de funcionários, entre eles 850 colaboradores da Webjet, que já haviam sido demitidos e readmitidos por ordem judicial. "Redução da oferta se traduz em revisão de malha, com a desativação de aeronaves e, possivelmente, demissões. Não é tempo de alardes, ainda, mas é um período de ajuste amargo. A empresa vai ficar mais tempo demitindo sem recontratar", afirma Pires. (Colaborou: Beth Moreira)

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