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O Ibama divulgou na sexta-feira, 24, um comunicado em que informa que fará operações de fiscalização contra desmatamento e garimpo na região sudoeste do Pará. "Estão planejadas operações de fiscalização contra desmatamento e garimpo em Terras Indígenas e Unidades de Conservação no sudoeste do Pará, região que abriga a Floresta Nacional do Jamanxim", diz o texto. Até o ano passado, as informações sobre os locais de fiscalizações e operações do Ibamaeram mantidas em sigilo, para que não atrapalhassem os resultados das ações. Desta vez, o texto foi disponibilizado, em português e inglês.

Na nota, o Ibama também afirma que o Ministério do Meio Ambiente (MMA) "trabalha em uma nova metodologia de alertas de desmatamento e busca desde o início da atual gestão uma ferramenta tecnológica que permita a detecção diária de desmatamentos de até 1 hectare". Segundo a nota, "o sistema atual detecta desmatamentos superiores a 6,25 hectares e emite alertas com lapso temporal que não favorece ações de caráter preventivo".

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Procurados, o Ibama e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) afirmaram que apenas o MMA se manifestaria sobre o tema. O Estado também procurou o MMA, que não se manifestou até as 18h50.

Os dados sobre o desmatamento na Amazônia foram revelados na semana passada pelo Estado, com base em informações oficiais, produzidas pelo próprio Sistema de Detecção do Desmatamento na Amazônia Legal em Tempo Real (Deter), ferramenta do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, órgão do governo federal.

Conforme informado, foram perdidos oficialmente, em uma quinzena de maio, 6.880 hectares de floresta preservada na região amazônica, oequivalente a quase 7 mil campos de futebol. Esse volume ainda está próximo do desmatamento registrado na soma de todos os nove meses anteriores, entre agosto de 2018 e abril de 2019, que chegou a 8.200 hectares. Em 2018, o País registrou os maiores números de desmatamento na região amazônica de toda a história. Desde agosto, a devastação ilegal continua e atinge, em média, 52 hectares da Amazônia/dia.

Os dados mais recentes, dos primeiros 15 dias de maio, são os piores no mês em uma década - 19 hectares/h, em média, o dobro do registrado no mesmo período de 2018.

Entre os meses de janeiro e março, as operações "São Paulo mais Segura" e "Rodovia mais segura" prenderam 2.597 pessoas, recuperaram 1.243 procurados pela Justiça, além de apreender três toneladas de drogas e 265 armas ilegais.

As operações são uma iniciativa do Governo do Estado de São Paulo e da Secretaria de Segurança Pública, em conjunto com a Policia Rodoviária Federal para diminuir os índices criminais nas rodovias e cidades.

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Desde janeiro foram realizadas 13 operações, que contaram com 18 mil policias e 7.500 viaturas espalhados por 35.056 pontos estratégicos. Houve também o reforço do policiamento em terminais de ônibus e aeroportos.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, as operações não tem data para terminar.

A norueguesa Norsk Hydro informou nesta quarta-feira (16) que recebeu aval de autoridades ambientais no Brasil para retomar operações de sua refinaria de alumina Hydro Alunorte, no município de Barcarena, no Pará. A unidade, no entanto, ainda não poderá operar com capacidade total devido a embargo na Justiça.

A Hydro Alunorte vem operando com 50% de sua capacidade desde março do ano passado, após decisão judicial determinar que a empresa reduzisse os níveis de água de seu depósito de resíduos de bauxita, em meio a possíveis cheias e contaminação de água. A agência ambiental do Pará, Semas (Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade), emitiu uma nota técnica atestando que a Hydro Alunorte pode retomar operações normais com segurança.

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"A decisão da Semas é um importante reconhecimento de que as operações da Alunorte são seguras", afirmou John Thuestad, vice-presidente executivo da divisão de bauxita e alumínio da Norsk Hydro. "Vamos manter o diálogo com autoridade em busca da plena retomada da produção," acrescentou.

(Com informações da Dow Jones Newswires).

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Refinaria da Hydro volta a operar com 50% da capacidade

Hydro Alunorte anuncia paralisação de operações no Pará

 

As Forças Armadas fazem nesta quinta-feira (20) operações em 23 bairros do Rio de Janeiro, para cumprimento de 300 mandados de prisão e de busca e apreensão. Segundo o Comando Militar do Leste (CML), unidade regional do Exército, são empregados 1.700 militares, além de 200 policiais civis.

Ainda de acordo com o CML, as ações, que são parte das ações de intervenção federal na segurança do estado, incluem vasculhamento e apoio à Polícia Civil para cumprimento de mandados de prisão e de busca e apreensão.

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Os militares estão nos bairros de Santa Cruz, Sepetiba, Paciência, Cosmos, Inhoaíba, Campo Grande, Santíssimo, Senador Camará, Bangu, Realengo, Recreio, Jacarepaguá, Taquara, Praça Seca, Deodoro, Parque Anchieta, Campinho, Osvaldo Cruz, Rocha Miranda, Cascadura, Piedade, Pilares e Quintino, nas zonas norte e oeste da cidade.

A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta quinta-feira (25) de forma simultânea, duas operações contra supostos grupos que realizavam fraudes para a obtenção do abono salarial PIS de pessoas que tinham direito ao benefício, sem o seu conhecimento. Foram cumpridos 13 mandados de busca e apreensão nas cidades de São Paulo, Embu das Artes e Taboão da Serra.

"Os grupos criminosos obtinham informações de pessoas com direito ao abono salarial do PIS e, com o uso de documentos falsos, como a carteira de identidade, realizavam saques em agências espalhadas pelo Estado de São Paulo, para obter os benefícios. As duas ações tiveram início a partir de saques fraudulentos investigados pela Delegacia da PF em Cruzeiro/SP", afirma a PF.

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Segundo a corporação, oito dos mandados de busca e apreensão "são decorrentes da Operação Golpes Master, deflagrada em agosto, a partir da prisão em flagrante, na cidade de Guaratinguetá/SP, de um dos integrantes do grupo criminoso. Com a análise do material apreendido na primeira fase, as investigações apontaram outros fraudadores e mais de 100 vítimas".

A PF dá conta de que "os outros 5 mandados de busca e apreensão fazem parte de outra ação, denominada GolPIS, e que foi iniciada após uma tentativa de saque fraudulento na cidade de Aparecida/SP. Com base nos documentos encontrados com ela e informações repassadas pela Caixa Econômica Federal, foi possível identificar outros participantes do golpe, além de vítimas que tiveram sua conta PIS lesadas".

"Já foram identificados, nas duas operações, quase 150 saques fraudulentos do abono do PIS. Agora, com a análise do material apreendido, será verificada a ligação entre os dois grupos criminosos e a participação de cada um dos investigados nos crimes", diz, por meio de nota.

O PIS, Programa de Integração Social, é um programa do governo federal voltado para o financiamento do pagamento do seguro-desemprego, abono salarial e participação na receita dos órgãos e entidades.

O abono salarial é pago anualmente, no valor máximo de um salário mínimo, para pessoas cadastradas no referido programa há mais de 5 anos, que tenha tido uma remuneração média no ano anterior até dois salários mínimos.

Apesar do atraso no pagamento de US$ 22,5 milhões da dívida de Moçambique com o BNDES, as eventuais perdas a serem cobertas pelo Tesouro Nacional com novos adiamentos do governo moçambicano foram diminuídas porque o banco de fomento suspendeu os desembolsos do empréstimo de US$ 320 milhões para a construção da Barragem de Moamba-Major, para o fornecimento de água. A obra está a cargo da Andrade Gutierrez. O financiamento foi contratado em 2014. O projeto faz parte da lista de 25 operações suspensas pelo BNDES em maio de 2016, por suspeitas de corrupção nos projetos, tocados por empreiteiras investigadas pela Lava Jato.

De lá para cá, nove operações foram liberadas, seja porque os desembolsos foram retomados, seja porque o país de destino desistiu do crédito. Na maioria dos casos, como nas obras de uma rodovia e de uma termoelétrica na República Dominicana e do Aeroporto de Havana, em Cuba, houve desistência. Os 16 restantes seguem suspensos, informou o BNDES.

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Quando anunciou a suspensão dos empréstimos, em outubro de 2016, o BNDES definiu, consultando o Tribunal de Contas da União (TCU), novos critérios tanto para levantar a suspensão quanto para contratar novos financiamentos do tipo - embora, com os escândalos de corrupção, as construtoras não tenham mais demandado crédito para esse fim.

Segundo o diretor da Área de Comércio Exterior do BNDES, Ricardo Ramos, o banco passará a analisar o mérito dos projetos. Antes, fazia apenas a avaliação do risco de crédito, que passava também pelo crivo do Fundo de Garantia à Exportação, com cobrança de taxas adicionais conforme o risco do país e exigência de garantias. "A política do banco era assim há 20 anos, ninguém nunca veio falar. Dadas as suspeitas que se apresentaram, o BNDES podia melhorar e a gente melhorou." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Centro do poder nacional, o Distrito Federal é a unidade da Federação que concentra 57,2% - R$ 70,9 bilhões - dos prejuízos apurados pela Polícia Federal em 2.056 operações que investigaram organizações criminosas de 2013 a 2017. O mapa do que os especialistas chamam de máfias revela uma característica desse tipo de crime: a proximidade com o Estado.

"As organizações criminosas são sempre parasitárias. Essa, aliás, é uma definição do juiz italiano Giovanni Falcone", afirmou o juiz aposentado e estudioso das organizações mafiosas Wálter Maierovitch. Falcone foi assassinado em 1992, em Palermo, na Sicília, pela máfia. "Cria-se um estado paralelo, que é aquele que gruda no Estado, atua ao seu lado. A Odebrecht, por exemplo, agia como uma organização parasitária."

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Parte desse protagonismo do Distrito Federal se explica pelo fato de que entre os inquéritos de 82 operações feitas pela Superintendência Regional da PF na capital federal estão grandes casos como Greenfield (prejuízo de 53,8 bilhões), Acrônimo (R$ 5,8 bilhões), Zelotes (R$ 5,4 bilhões) e Janus (R$ 4,3 bilhões).

As operações apuram desvios de verbas públicas, crimes financeiros de órgãos públicos e delitos tributários ligados à corrupção de agentes públicos. O Estado mostrou ontem que o País perdeu, em quatro anos, R$ 123 bilhões em razão da atuação das organizações criminosas.

Os investigados também têm relação com o DF. Incluem a elite da política que vive ou trabalha no Planalto Central, bem como os empresários que por lá circulam. É por isso que o corretor da bolsa Lúcio Funaro está preso em Brasília e o dono da JBS, Joesley Batista, também presta depoimentos lá.

Na lista de políticos, por sua vez, figuram o alto comando de partidos, como o senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG). Outros estão há anos causando polêmicas em Brasília e não é a primeira vez que têm o nome envolvido em ilícitos. É o caso do ex-ministro Geddel Vieira Lima, que estava no primeiro grande escândalo de corrupção do País após o fim da ditadura: os anões do Orçamento, em que, depois, foi absolvido.

Lava Jato

A Superintendência do Paraná é a segunda que mais detectou prejuízos causados por organizações criminosas no País - graças à Lava Jato e ao combate do crime na fronteira com o Paraguai. Foram R$ 19,4 bilhões, dos quais R$ 13,8 bilhões nas diversas fases da Lava Jato, e R$ 4,5 bilhões ligados ao contrabando de mercadorias alvo da Operação Celeno.

O terceiro lugar no ranking é reservado ao Rio Grande do Sul por causa de duas operações: a Enredados (R$ 5,1 bilhões) e a Huno (R$ 2 bilhões). Em suas duas fases em 2015 e 2016, a Enredados investigou esquema de propinas no extinto Ministério da Pesca, no governo Dilma Rousseff, e de funcionários do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

Ao todo, 90 acusados foram indiciados pelos federais sob a acusação de corrupção e crimes ambientais - 27 eram funcionários públicos. A Operação Huno investigou o mercado clandestino de cigarros.

São Paulo ocupa apenas o quarto lugar neste ranking, com R$ 3,9 bilhões. Muitos dos Estados com menor quantidade de prejuízos estão em regiões de fronteira, como o Acre, Rondônia e Mato Grosso do Sul. Outro dado surpreendente é o pequeno papel da criminalidade comum nos dados da PF. Ali o tráfico de drogas seria responsável por danos de apenas R$ 76 milhões, enquanto que os ladrões de banco, que usam explosivos e armas de fogo, teriam causado um prejuízo de R$ 125 milhões aos cofres públicos.

Segundo o sociólogo Guaracy Mingardi, especialista em criminalidade organizada, haveria uma razão para justificar a disparidade: "É muito mais fácil trabalhar casos que envolvem empresários e políticos do que os que envolvem traficantes".

Economia

A PF calculou ainda qual o tamanho do prejuízo evitado pelas operações em cada unidade da Federação. Mais uma vez, o Distrito Federal lidera, com R$ 45,2 bilhões, dos quais R$ 20 bilhões em apenas uma ação: a Operação Quatro Mãos, que apurou um esquema de propina denunciado pelo Banco Itaú no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf). O segundo maior prejuízo evitado por uma operação foi na Acrônimo (R$ 12 bilhões).

Também em Brasília estão os mais altos valores apreendidos e sequestrados - R$ 11 bilhões só durante a Operação Greenfield. Nessa lista, a Lava Jato ficou em 2.º lugar, com a recuperação de R$ 5,1 bilhões. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma série de operações desencadeadas a partir de julho do ano passado - Sépsis, Greenfield 1 e 2, Carne Fraca e Bullish - arrastaram um dos maiores conglomerados empresariais do País para um acordo de colaboração com a Justiça.

As empresas do grupo J&F, controlado pelos irmãos Wesley e Joesley Batista, apareceram na Lava Jato em 2014, primeiro ano da operação. Na época, a JBS S.A. foi incluída na quebra de sigilo de uma das empresas de fachada ligadas ao doleiro Carlos Habib Chater. Depois disso, as empresas do grupo deixaram o noticiário relacionado à operação. No ano passado, no entanto, a partir da Sépsis, a maior produtora de proteína animal do mundo entrou no radar dos investigadores.

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Relações

A Séspis mostrou detalhes da delação do ex-dirigente da Caixa Fabio Cleto sobre pagamento de propina para liberação de aportes do Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FI-FGTS). Entre as empresas beneficiadas pela organização criminosa formada, segundo investigações, por Cleto, pelo deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e pelo operador Lúcio Funaro estava a Eldorado Celulose, do grupo J&F.

Na Greenfield, os investigadores apuraram irregularidades nos repasses do Funcef e do Petros, fundos da Caixa e Petrobrás, respectivamente, no FIP Florestal, responsável por investir na Eldorado Celulose. Por causa dos indícios de irregularidades, o juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10.ª Vara Federal em Brasília, afastou Joesley e Wesley do comando das empresas do grupo - o que teria sacramentado a escolha de Joesley por um acordo de delação.

Enquanto via suas empresas entrarem uma a uma na mira dos investigadores, Joesley negociava o acordo, recém-homologado. Entre abril e maio, a J&F ainda viu a PF realizar Operação Carne Fraca contra possíveis pagamentos de propina em frigoríficos da JBS e também foi alvo da Operação Bullish. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As compras de títulos públicos pelo programa Tesouro Direto somaram R$ 2,17 bilhões em janeiro, o maior valor da história de acordo com o Tesouro Nacional. No mês passado, foram feitas 221.316 operações, com acréscimo de 21.632 investidores. O valor médio das operações foi de R$ 11.180,00, mas 71,3% das negociações foram de até R$ 5 mil.

Foram resgatados R$ 2,21 bilhões em janeiro, sendo R$ 1,49 bilhão em títulos vencidos e R$ 720 milhões em recompras. Os investidores procuraram principalmente títulos indexados ao IPCA, (Tesouro IPCA+ e Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais), que tiveram participação de 49,8% do total negociado.

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A fatia dos títulos indexados à taxa Selic (Tesouro Selic) corresponderam a 25,7% do total e os prefixados (Tesouro Prefixado e Tesouro Prefixado com Juros Semestrais), a 24,5%. A maioria dos investimentos foram em papéis de menor prazo - 52,9% das compras foram de títulos de um a cinco anos, 36,8% de cinco a dez anos e 10,3% acima de dez anos.

O total de investidores pessoas físicas que estão ativos cresceu 70,9% nos últimos 12 meses, alcançando 423.431 em janeiro.

Estoque

Em janeiro, o estoque de títulos do Tesouro Direto cresceu 55,9% em relação ao mesmo mês de 2016 e alcançou R$ 41,7 bilhões. A maior parte do estoque é formada por títulos remunerados por índices de preços (64,1%), seguida de títulos indexados à taxa Selic (20,6%), e títulos prefixados (15,3%).

A maioria dos títulos vence de 1 a 5 anos (53,8%). Papéis com prazo entre cinco e dez anos correspondem a 20,3% e os com vencimento acima de dez anos, a 16,6% do total. Outros 9,4% vencem em até 1 ano.

Nos últimos 15 dias, a Polícia Federal, o Ministério Público Federal e a Receita Federal deflagraram oito grandes operações contra a corrupção no País. Além do foco de combater o desvio de dinheiro público, as Operações Turbulência, Custo Brasil, Recomeço, Boca Livre, Saqueador, Tabela Periódica, Sépsis e Abismo têm em comum o fato de serem, direta ou indiretamente, frutos da Lava Jato, que apura, principalmente, corrupção e desvios na Petrobras.

Prestes a completar dois anos e quatro meses, a Lava Jato, sob tutela do juiz federal Sérgio Moro, que conduz as investigações na primeira instância da Justiça, conseguiu amealhar uma quantidade de informações que têm subsidiado outras investigações - hibernadas ou em ritmo lento - pelos Estados.

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Diretamente, além da Operação Abismo que é a 31.ª fase patrocinada pela força-tarefa de Curitiba, a Turbulência, a Custo Brasil e a Tabela Periódica se valeram de provas colhidas nos autos que investigam o cartel de empreiteiras acusadas de fraudar contratos bilionários na Petrobras. A Abismo apura fraudes em licitações das obras do Centro de Pesquisas e Desenvolvimento (Cenpes) da Petrobrás, no Rio de Janeiro.

Desdobramentos

No caso da Operação Custo Brasil, que levou à prisão do ex-ministro do Planejamento Paulo Bernardo, trata-se de um fruto direto do desmembramento imposto pelo plenário do Supremo Tribunal Federal ao juiz Sérgio Moro e sua árvore de inquéritos e processos. Nos outros, as operações são resultado do compartilhamento de provas.

Por outro lado, a Operação Boca Livre - que apura fraudes da ordem de R$ 180 milhões na Lei Rouanet- e a Operação Saqueador - investigação sobre esquema de lavagem de dinheiro que teria movimentado R$ 370 milhões - caminhavam vagarosamente - a primeira desde 2014 e segunda iniciada em 2013 com sua primeira fase - e agora começaram a avançar.

Na Boca Livre, investigações constataram que eventos corporativos, shows com artistas famosos em festas privadas para grandes empresas, livros institucionais e até mesmo uma festa de casamento foram custeados com recursos de natureza pública, obtidos por meio da Lei Rouanet. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Nos últimos 15 dias, a Polícia Federal, o Ministério Público Federal e a Receita deflagraram ao menos sete grandes operações contra a corrupção no País. Além do foco de combater o desvio de dinheiro público, as operações Turbulência, Custo Brasil, Boca Livre, Saqueador, Tabela Periódica, Sépsis e Abismo têm em comum o fato de serem, direta ou indiretamente, frutos da Lava Jato.

Prestes a completar dois anos e quatro meses, a Lava Jato, sob tutela do juiz federal Sérgio Moro, conseguiu amealhar uma quantidade de informações que têm subsidiado outras investigações - hibernadas ou em ritmo lento - pelos Estados.

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Diretamente, além da Abismo que é a 31.ª fase patrocinada pela força-tarefa de Curitiba, a Turbulência, a Custo Brasil e a Tabela Periódica se valeram de provas colhidas nos autos que investigam o cartel de empreiteiras acusadas de fraudar contratos bilionários na Petrobras. No caso da Custo Brasil, trata-se de um fruto direto do desmembramento imposto pelo plenário do Supremo Tribunal Federal ao juiz Moro e sua árvore de inquéritos e processos. Nos outros, as operações são resultado do compartilhamento de provas.

Por outro lado, a Boca Livre e a Saqueador caminhavam vagarosamente - a primeira desde 2014 e segunda iniciada em 2013 com sua primeira fase - e agora começaram a avançar.

Ao revelar detalhes sobre as transações financeiras em offshores do "departamento de propinas" da Odebrecht no exterior, o executivo e delator da Lava Jato Vinícius Veiga Borin afirmou que dentre os responsáveis por fazer as entregas de dinheiro em espécie da empreiteira no Brasil estava um chinês apelidado de "dragão" que atuava nas lojas da 25 de março - tradicional centro comercial da capital paulista, e dois irmãos Adir e Samir apelidados de "kibe" e "esfirra".

As expressões "operação dragão" e "operação kibe" são algumas das encontradas nas planilhas apreendidas pela Polícia Federal na sede da empreiteira em Salvador durante as operações Acarajé e Xepa, 23ª e 26ª fases da Lava Jato, respectivamente.

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A utilização de codinomes e siglas para se referir aos destinatários e até operadores de contas e responsáveis pela entrega de dinheiro era uma das práticas do "departamento de propinas" da Odebrecht que os investigadores estão se dedicando a desvendar.

Borin atua no setor financeiro desde 1976, tendo trabalhado desde 2006 no Antigua Overseas Bank até ele ser liquidado, em 2010, e depois se tornou um dos sócios do Meinl Bank de Antigua junto com outros então executivos do setor de propinas da maior empreiteira do País. Nos dois bancos Borin relata que atuou com a abertura e operação de contas offshore da Odebrecht para funcionários do polêmico setor da empresa.

Ao contar sobre o esquema offshore, ele disse que a movimentação do dinheiro seguia um padrão: primeiramente as contas de Fernando Migliaccio e Luiz Eduardo (ambos funcionários do departamento de propinas) eram abastecidas com dinheiro de offshores mantidas em outros bancos pela empreiteira em nome de Marcos Grillo, "funcionário graduado" da Odebrecht, segundo Borin.

A partir dai, segue o depoimento, o valor era repassado para as contas das empresas controladas por Olívio Rodrigues Junior, réu da Lava Jato apontado como operador de contas da empreiteira e que, segundo o delator, seria o responsável por realizar o pagamento aos destinatários finais. As operações entre as contas era respaldada por "contratos fictícios" de acordo com Borin.

Todo o contato e articulação para os pagamentos envolvia ainda o sistema Drousys, software de contabilidade e gerenciamento de contratos desenvolvido para a contabilidade paralela da Odebrecht.

Brasil

Nos casos envolvendo transações que teriam como objetivo a entrega de dinheiro em espécie no Brasil as operações eram chamadas por apelidos como "Kibe" e "Dragão", que aparecem nas planilhas apreendidas pela Lava Jato na sede da empreiteira.

Nestes casos, relata, havia "mais uma camada de offshores" no Meinl Bank Antigua controlada pelo advogado Rodrigo Tacla Duran, que recebia os valores de Olívio. No caso da "operação dragão", o dinheiro era, então, transferido para "uma das quatro contas de um chinês denominado Wu-Yu Sheng", que de acordo com o delator, trabalhava também com lojistas chineses da Rua 25 de Março e era quem entregava o dinheiro no Brasil. Todas as quatro contas de Wu-Yu, segundo Borin, já foram encerradas e o chinês deixou o Brasil em 2015 para ir morar na Flórida com o avanço da Lava Jato.

Já as operações "kibe" e "esfirra", relata, seriam aquelas nas quais Tacla encaminhava o dinheiro para dois irmãos operadores identificados pelo delator apenas como Adir e Samir. Borin ainda identificou um outro operador de nome "Juca" - um brasileiro residente no Uruguai, para fazer as entregas no Brasil. Além disso, relata, Tacla também teria entregue recursos para outras pessoas para "fazer dinheiro", mas Borin contou que não se lembrava de todos.

Por meio de sua assessoria, a Odebrecht informou que não iria comentar o depoimento. As defesas de Olívio e Rodrigo Tacla não foram localizadas pela reportagem para comentar o caso.

O delegado de Polícia Federal Filipe Hille Pace, que faz parte da equipe da Lava Jato no Paraná, afirmou em despacho do dia 6 de abril que a sucessiva deflagração de fases da operação, que já soma 28 etapas, "impossibilita a conclusão célere da análise de todo o material apreendido em fases pretéritas".

Para o delegado, também é inviável se estender por tempo indeterminado os inquéritos policiais "sob o pretexto de se aguardar a exaustiva e integral análise dos materiais apreendidos por ocasião de cada uma das fases da aludida operação policial".

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As afirmações de Pace revelam as dificuldades, até estruturais, da intensa rotina de trabalho da equipe da Lava Jato para manter o passo das investigações em Curitiba.

O "desabafo" do delegado foi feito no âmbito de um inquérito que tem como alvos o ex-diretor da área Internacional da Petrobras Jorge Luiz Zelada, já condenado a 12 anos e dois meses de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro, e o lobista e ex-gerente da estatal João Augusto Resende Henriques, condenado a seis anos e oito meses de prisão pelos mesmos crimes, além de outros investigados. Os dois são apontados como cota do PMDB no esquema de corrupção na Petrobras e que teriam sido "apadrinhados" pelo vice-presidente Michel Temer.

A investigação, que começou em setembro de 2015 para apurar as suspeitas de corrupção, lavagem de dinheiro e evasão de divisas por parte dos investigados acabou revelando novas offshores, contratos de fachada e estratégias de ocultação de bens dos investigados envolvendo até familiares e conhecidos deles no Brasil, além de novos contratos da Petrobras nos quais teriam ocorrido pagamento de propinas de empresas internacionais.

Diante do grande volume de descobertas e indícios que podem levar a novos crimes, o delegado Filipe Pace apontou que "não há razoabilidade e possibilidade fática e humana a se apurar, no presente inquérito, todos os crimes que possam ter sido praticados pelos indiciados em desfavor da estatal brasileira".

Ele lembra ainda que há fatos envolvendo Zelada e Henriques ainda sob "investigações sigilosas e que novos fatos que vierem à tona vão dar origem a novos inquéritos, indicando que a investigação do núcleo do PMDB no esquema está longe de ser encerrada".

O Poder Judiciário autorizou a Polícia Federal (PF) a executar pelo menos 45 mandados de condução coercitiva nos primeiros 64 dias de 2016. O resultado de 17 operações feitas do começo do ano até a última sexta-feira (4) indicam que, a cada um dia e meio, uma pessoa suspeita de praticar um crime foi, com autorização judicial, obrigada a acompanhar os policiais até uma delegacia para prestar depoimento.

No âmbito da Operação Lava Jato, foram cumpridos 117 mandados de condução coercitiva desde que a investigação foi deflagrada, em março de 2014. O balanço específico da Lava Jato foi divulgado pelos procuradores responsáveis pela operação, na última sexta-feira (4).

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Segundo fontes ouvidas pela Agência Brasil, a condução coercitiva, embora prevista no Código Penal, costuma ser utilizada com parcimônia, tanto pelas autoridades policiais, quanto pelo Poder Judiciário. Normalmente, delegados de polícia pedem a um juiz que autorize que o investigado seja levado para prestar depoimento quando não conseguem que este se apresente voluntariamente.

Pelas informações que a PF divulga a cada nova operação, não é possível saber quantas das pessoas conduzidas coercitivamente nas 17 operações feitas este ano, cujas informações são públicas, foram intimadas judicialmente e se negaram a comparecer para prestar esclarecimentos.

Prevista no Código de Processo Penal - que legitima a autoridade policial a tomar todas as providências necessárias para o esclarecimento de um delito - a condução coercitiva prevê a competência do agente policial de conduzir pessoas para prestar depoimentos, respeitando-se suas garantias legais e constitucionais. Mas este dispositivo é previsto para casos em que o acusado não atende a uma intimação anterior.

Lula

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi alvo de um desses mandados, cumprido na última sexta-feira. Após ser liberado, Lula afirmou que não foi intimado previamente, garantindo que, caso tivesse sido convocado, teria comparecido voluntariamente. Já o delegado federal Luciano Flores, que conduziu o ex-presidente para prestar depoimento, informou ao juiz Sérgio Moro que Lula, ao ser informado de que deveria acompanhar os policiais o mais rápido possível, disse que só deixaria o local algemado e que, se o delegado quisesse, que tomasse seu depoimento ali mesmo, no apartamento do ex-presidente.

“Respondi então que, caso ele se recusasse a nos acompanhar naquele momento para o Aeroporto de Congonhas, eu teria que dar cumprimento ao mandato de condução coercitiva que estava portando”, relembrou o delegado, esclarecendo que só neste momento informou ao ex-presidente sobre a existência da ordem judicial.

Ainda segundo Flores, o traslado de Lula até o Aeroporto de Congonhas, onde o Salão Presidencial havia sido previamente preparado para a ocasião, tinha o objetivo de evitar a chegada de repórteres ou outras pessoas que pudessem fotografar o petista e manifestações populares e atos de violência nos arredores.

 

Foto: Fernanda Cruz/Agência Brasil

Enquanto o departamento de futebol do Sport tem como mudança mais recente a vinda do executivo André Zanotta, a parte administrativa do clube também anunciou uma novidade que interfere diretamente no funcionamento da agremiação. Trata-se da contratação de Fernando Halinski para assumir a Diretoria Administrativa, Financeira e de Operações do Leão. Com 20 anos de experiência em empresas de serviço, ele vem para ‘colocar ordem na casa’, sendo um dos principais nomes dentre os que trabalham na sede rubro-negra.

Halinski ficará na vaga que, anteriormente, era ocupada por Leonardo Estevam. O ex-funcionário solicitou desligamento do clube, no intuito de se dedicar a projetos acadêmicos e à realização de consultorias em suas áreas de atuação. Inclusive, nessa última parte de sua nova empreitada, o Leão será um dos seus ‘clientes’. Nesse serviço para o Sport, ele oferecerá consultoria externa na implantação do TOTVS, que é um sistema de gestão integrada voltado para a qualificação na prestação de apoio aos sócios e para a consolidação das ferramentas de controle empresarial e financeiro do clube

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A Black Friday já movimentou R$ 631 milhões até as 14 horas desta sexta-feira, 27, crescimento de 107% em relação ao mesmo horário em 2014. Os dados foram apurados pela empresa especializada em serviços antifraude ClearSale, em parceria com o site Busca Descontos.

De acordo com o levantamento, foi realizado um total de 1,2 milhão de pedidos, alta de 62,3% em relação ao mesmo horário do ano passado. Já o tíquete médio alcançou a marca de R$ 515,00, 27,5% a mais do que na Black Friday do ano passado.

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As categorias com mais transações registradas são Eletrodomésticos (R$ 158,41 milhões), Smartphones e Celulares (R$ 135,42 milhões), Eletrônicos (R$ 98,92 milhões), Informática (R$ 62,67 milhões) e Móveis (R$ 26,97 milhões).

"Os números revelam um crescimento saudável em um ano economicamente instável. Muitos consumidores estão aproveitando a data para antecipar as compras de final de ano", afirmou, em nota, o gerente de inteligência estatística da ClearSale, Omar Jarouche.

A região que concentra a maior parte das transações é a Sudeste, com 64%, seguido pela Sul (13%), Nordeste (13%), Centro-Oeste (6%) e Norte (1%).

A estimativa dos organizadores é de faturamento de R$ 978 milhões em 2015. O evento, organizado pelo site Busca Descontos, está na sexta edição e tem a participação, entre outras empresas, de Marisa, GM, Hering, Dell, Wal-Mart, Saraiva e Azul.

Com quase 90% da área bruta locável ocupada, o Paulista North Way Shopping confirmou 20 novas operações, entre megalojas, lojas, quiosques e alimentação. Laser Eletro, Vivo, Olhar Digital, O Boticário, Chilli Beans e Habib’s são algumas das novas unidades confirmadas. O empreendimento também adianta que 60% dos cerca de 2500 empregos a serem gerados serão destinados a jovens de 18 a 24 anos, reforçando a política de incentivo do primeiro emprego. A inauguração do centro de compras localizado na cidade de Paulista, Região Metropolitana do Recife, está marcada para o dia 30 de outubro.

De acordo com a assessoria de comunicação do shopping, o processo seletivo para as lojas está acontecendo de forma isolada, ficando sob a responsabilidade dos próprios lojistas. Porém, o centro de compras, quando estiver em pleno funcionamento, promete encaminhar todos os currículos à Associação dos Lojistas, bem como existem 500 vagas para a administração do shopping. Interessados nessas oportunidades devem acessar a página do Paulista North Way no Facebook.

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Ao todo, o centro de compras contará com 11 lojas âncoras, sete megalojas, 121 satélites, 24 de alimentação e oito salas de cinema. O investimento total para a construção do empreendimento é de R$ 600 milhões.

 

 

O Airbnb anunciou que a partir do dia 30 de julho Leonardo Tristão assumirá o cargo de diretor geral da empresa no Brasil. Nos últimos anos, o executivo esteve focado no crescimento dos negócios do Facebook no País. Agora, ele será responsável por liderar as estratégias locais e trabalhar para impulsionar a expansão e a evolução da comunidade de hospedagem alternativa por aqui.

Nessa função, ele também irá identificar novas oportunidades de desenvolvimento de negócios e encontrar maneiras de aumentar e apoiar a comunidade de anfitriões do Airbnb no Brasil.

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Antes de atuar no Facebook, Leonardo Tristão trabalhou no Google por seis anos e trabalhou em vários departamentos. O novo diretor vai assumir a posição deixada por Christian Gessner, que havia se juntado ao Airbnb como primeiro funcionário na América Latina e liderou o crescimento da empresa no Brasil.

Fundado em agosto de 2008 e sediado em São Francisco, na Califórnia, o Airbnb é uma plataforma que administra uma comunidade confiável para que as pessoas anunciem, descubram e reservem espaços diferenciados pela internet. Seja um apartamento por um dia, um castelo por uma semana, uma vila por um mês, a ferramenta conecta pessoas em mais de 34 mil cidades em 190 países.

A conversa entre o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), e o ministro da Fazenda Joaquim Levy deve ser realizada na próxima terça-feira (16). Segundo o socialista, o representante do Governo Federal ligou hoje para marcar o novo encontro, mas ele ainda irá verificar sua disponibilidade de agenda. Entre as pautas a serem tratadas está às operações de crédito.

Em conversa com a imprensa após reunião em defesa da implantação do hub da Latam no Recife, o governador reconfirmou que a reunião com Levy não ocorreu porque foi chamado às pressas para o Congresso, mesmo assim, o secretário Estadual da Fazenda, Márcio Stefanni conseguiu conversar com representantes do ministro.

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“Nosso secretário da Fazenda se reuniu com a equipe dele. Adiantou todas as questões dos dados que precisa conversar e já estamos verificando a possibilidade. Ele já hoje nós ligou para reagendar para a terça-feira e eu estou vendo minha condição de ir para Brasília fazer uma reunião pessoalmente”, confirmou, alegando ter urgência. “Porque nós também temos pressa em resolvermos essa questão do plano de ajuste fiscal”, pontuou.

Câmara também lamentou a conversa não ter sido nessa quarta (10), mas frisou que Steffanni adiantou muita coisa com a equipe de Levy. “Era importante ter tido porque já avançaríamos um pouco mais, mas teve a condição que a equipe dele recebeu todos os dados nosso. Estão analisando e na próxima reunião que tiver com o ministro Levy vai ser uma reunião mais terminativa em relação aos desdobramentos necessários se vai ser possível ou não atender os nossos pleitos”, destacou.

Confirmando que as operações de créditos é uma das pautas prioritárias, o governador adiantou as possíveis parcerias com bancos nacionais e internacionais. “Já temos engatilhado algumas operações de crédito junto aos organismos internacionais, tanto o Banco Mundial como o Banco Interamericano e também, em relação ao BNDES e condições de fazer operações com a Caixa Econômica. Hoje a Caixa não tem desmobilizado nenhuma operação, mas quando divulgar nós termos condições de fazer também”, confirmou.

O governador também fez questão de comentar a importância do diálogo com a esfera nacional. “É importante a conversa com o Governo Federal porque há um indicativo de frustração de receitas em 2015 e uma perspectiva do cenário econômica em 16 não ser tão desfavorável. E, como temos um PAF feito em 2014, ele precisa ser ajustado, então, uma das conversas que precisa ser feita é ajustar o plano de ajuste fiscal tanto de 15, quanto de 16 e de 17”, destrinchou.

Questionado quais obras pretendia fazer com os R$ 430 milhões do BNDES que falta apenas liberação do tesouro nacional, o governador descreveu as principais áreas beneficiadas. “Tem obras relativas de mobilidade que estão aguardando, obras de recursos hídricos. São R$ 430 mil de um repasse que já está pactuado, que são para essas obras de infraestrutura, de mobilidade, algumas obras rodoviárias e envolve também escolas”, destacou, acrescentando outra área específica. “A maioria é obra em andamento e a questão hídrica. Nós temos muita pressa em finalizar as obras hídricas diante até do quadro que nós estamos passando: o quarto ano de estiagem”, revelou.

O deputado federal Daniel Coelho (PSDB) criticou duramente o veto presidencial de Dilma Rousseff (PT) em relação ao fim do sigilo das operações do BNDES. Em nota, o parlamentar disse que se surpreendeu com a atitude da petista.

“Após apresentar um vasto pacote de maldades com as recentes medidas provisórias retirando direitos de trabalhadores, viúvas e pensionistas, eis que a presidente da República nos surpreende mais uma vez, agora vetando o fim do sigilo das operações do BNDES”, destacou o tucano.

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Segundo Daniel Coelho, a postura de Dilma é inadmissível. “É inaceitável que nos dias de hoje, num momento de ajustes e com a economia em crise, a chefe do Poder Executivo seja contrária a uma medida que pretende dar mais transparência no que se refere ao uso do dinheiro público”, disparou.

Para o tucano a alternativa agora é esperar uma postura contrária do Congresso Nacional, em relação ao veto da petista. “Esperamos que o Congresso tome a medida correta, que atenda os interesses da sociedade já tão insatisfeita com as recentes atitudes do governo federal, e derrube este veto autoritário, que nos faz questionar porque razão a presidente não quer dar transparência às operações realizadas pelo BNDES. Se tudo é feito de maneira correta, o que há para esconder? Vamos aguardar e esperar, repito, que o veto seja derrubado e a sociedade tenha acesso às informações que lhe são de direito”, questionou o deputado. 

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