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Descobrir a origem de pratos e alimentos é sempre um mistério. Há muitos séculos, viagens marítimas levaram de um continente a outro ingredientes e especiarias. A partir daí, cozinheiros e cozinheiras misturam ingredientes e criaram refeições com influências de muitos lugares. Atualmente, já não são mais necessárias as viagens marítimas para que as trocas entre experiências culinárias aconteçam.

Algumas pessoas, por exemplo, não sabem que a receita de creme belga tem origens no país europeu, cuja capital é a bela Bruxelas. A cidade, com pouco mais de 11 milhões de habitantes, tem outros doces incrivelmente bons e que poucas pessoas sabem da sua origem. Aqui vai uma lista com seis guloseimas criadas na Bélgica para você se deliciar na próxima vez que visitar o país.

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1) Liers vlaaike

Uma das sobremesas belgas mais famosas, esta massa recheada doce em forma de torta é preparada exclusivamente na cidade de Lier. O delicioso Liers vlaaike consiste em uma crosta fina de patê brisée recheada com um purê cremoso e espesso - a base é uma crosta típica de torta de biscoito sem açúcar, enquanto o recheio consiste em migalhas de pão grosso, leite e farinha. O sabor picante das tortas vlaaike vem de uma combinação secreta de especiarias, incluindo canela, cravo, noz-moscada e coentro. Acredita-se que a receita original tenha mais de 300 anos, o que torna o Liers vlaaike um dos mais antigos do país.

2) Gaufres à la flamande

Esse waffle é um produto tradicional belga que consiste em farinha, fermento, manteiga, leite, ovos, sal e açúcar baunilha. Ao contrário do waffle de Bruxelas e Liège, a variedade oriunda da região Flamenca do país é geralmente consumida sem qualquer cobertura depois de esfriar. Recomenda-se preparar os waffles em grandes lotes, pois podem ser preservados por algumas semanas se armazenados adequadamente.

3) La dame blanche

La dame blanche é uma sobremesa doce da Bélgica, composta por sorvete de baunilha, chantilly e uma calda de chocolate quente feita com chocolate, creme e manteiga. A sobremesa, que compartilha seu nome com uma famosa ópera francesa baseada nas obras do escritor escocês Sir Walter Scott, é comumente encontrada na maioria dos restaurantes belgas. Cherish Raspberry, uma cerveja belga, é um acompanhamento perfeito para esta sobremesa clássica.

4) Couque de Dinant

O Couque de Dinant é um biscoito tradicional belga, famoso por sua textura extra-dura, tanto que tradicionalmente é dado aos bebês para fortalecer a dentição. Sua textura de rachar os dentes é obtida assando os biscoitos em temperaturas extremamente altas (300°C). Esses biscoitos doces consistem em apenas dois ingredientes - farinha de trigo e mel em quantidades iguais. O mel carameliza e endurece à medida que os biscoitos esfriam, por isso não é recomendável mordê-los - eles devem ser quebrados em pedaços para que possam derreter na boca. A história do couque de Dinant remonta a um saboroso bolo romano. Com o tempo, as partes salgadas do bolo foram deixadas de fora da receita, deixando os consumidores com um biscoito duro e doce que conhecemos hoje. Essa sobremesa é comummente utilizada em enfeites de árvore de Natal.

5) Galettes Campinoises

Também conhecido como Kempense galetten, esses saborosos waffles são mais populares na Bélgica. Eles são caracterizados por uma textura dura e crocante. Após o consumo, os waffles tornam-se quebradiços e amanteigados na boca. Apesar do nome, as galettes não devem ser confundidas com as galettes francesas, que são essencialmente saborosas panquecas de trigo.

6) Geraardsbergse mattentaart

Uma sobremesa típica da Flandres Oriental, o mattentaart é uma pequena torta de massa folhada com um recheio de coalhada de queijo com sabor de amêndoa chamado mattenbrij. Essas deliciosas tortas são tradicionalmente feitas na cidade de Geraardsbergen, e sua produção depende muito dos produtos lácteos da área de Geraardsbergen, já que mattentaarts genuínos são preparados usando apenas leite fresco e manteiga Embora as origens do mattentaart remontem à Idade Média, a receita mais antiga conhecida foi encontrada no primeiro livro de receitas em holandês, escrito e publicado em 1514 por Thomas van Der Noot. Mais tarde, os famosos mattentaarts foram até mesmo retratados pelo pintor e gravador da Renascença na Bélgica Pieter Bruegel, em sua pintura de 1567, intitulada "O Casamento do Camponês".

A Organização Mundial da Saúde (OMS) disse nesta sexta-feira (1º) que a origem do novo coronavírus é "natural", em meio às acusações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de que foi criado em um laboratório chinês.

A epidemia, que apareceu em Wuhan (China central) em dezembro, infectou mais de 3,2 milhões de pessoas em todo mundo e deixou quase 235.000 mortos, conforme balanço da AFP.

"Em relação à origem do vírus em Wuhan, ouvimos vários cientistas que estudaram o vírus e garantimos que o vírus é de origem natural", afirmou o diretor de Programas de Emergência da OMS, Michael Ryan, ao ser questionado por um jornalista durante uma entrevista coletiva virtual.

"O que importa é que investiguemos o hospedeiro natural do vírus", acrescentou ele, falando da sede da organização, em Genebra.

Ryan explicou que o "objetivo principal é conseguir entender bem o vírus, entender a transmissão de animal para humano e entender como se cruza a barreira entre espécies animais e humanas".

O estudo pretende "implementar medidas de saúde pública e preventivas para impedir que isso aconteça novamente, onde quer que esteja", insistiu o funcionário.

A OMS, que até o momento elogiou a gestão da crise por parte de Pequim, pediu às autoridades chinesas um "convite" para participar das investigações "em andamento, ou planejadas", sobre as origens animais do vírus.

E, enquanto os Estados Unidos acusam a OMS de ter demorado muito para alertar a epidemia para não irritar Pequim, o diretor-geral da organização, Tedros Adhanom Ghebreyesus, voltou a defender sua ação nesta sexta-feira.

O diretor-geral da OMS enfatizou que ele mesmo viajou para a China em 28 de janeiro passado para se reunir com o presidente chinês, Xi Jinping, e preparar a visita de uma equipe internacional de cientistas a Wuhan.

"Lembro que as pessoas nos aconselharam a não viajar para a China, porque não se sabia como o vírus funcionava", disse ele, dando a entender que não teve "medo" de ir.

Em 30 de janeiro, a OMS decretou a emergência de saúde global, algo que havia se recusado a fazer uma semana antes.

Os serviços de inteligência dos EUA concluíram que o novo coronavírus teve origem na China, mas "não foi criado pelo homem". "A comunidade de inteligência concorda com o consenso científico de que o vírus não foi feito pelo homem ou geneticamente modificado", disse um comunicado assinado por Richard Grenell, diretor de inteligência nacional.

A conclusão derruba teorias conspiratórias veiculadas por ativistas anti-China e alguns apoiadores do presidente dos EUA, Donald Trump, insinuando que o novo coronavírus foi desenvolvido por cientistas chineses em um laboratório de armas biológicas, do qual acabou escapando.

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"A comunidade de inteligência continuará a examinar rigorosamente as informações que surgirem para determinar se o surto começou por meio do contato com animais infectados ou se foi o resultado de um acidente em um laboratório de Wuhan", diz o texto.

Segundo a imprensa americana, Trump pediu aos serviços de inteligência que determinassem a origem do vírus, atribuído a um mercado de Wuhan, antes do surgimento de suspeitas de falha de segurança em um laboratório daquela cidade. O comunicado de ontem foi divulgado depois que o presidente americano afirmou não descartar a possibilidade de pedir uma compensação ao governo de Pequim pela pandemia.

Segundo pesquisa recente da Pew Research, 29% dos americanos acreditam que o vírus tenha sido criado em laboratório e, destes, 23% acham que ele foi disseminado intencionalmente.

Autoridades americanas, no entanto, com base em relatórios e análises de inteligência, estão dizendo há semanas que não acreditam nas teorias conspiratórias. Na quarta-feira, a rede de TV NBC informou que a Casa Branca tinha ordenado a todas as agências de espionagem que "varressem" as comunicações interceptadas, dados e imagens por satélite para averiguar se a China e a Organização Mundial de Saúde (OMS) esconderam no início informações sobre o que mais tarde se tornou uma pandemia.

Trump, que culpa a China pela crise de saúde global, disse ontem acreditar que a maneira como o governo chinês está lidando com o coronavírus prova que ele "fará tudo o que puder" para impedi-lo de se reeleger em novembro.

Na China, também há teorias conspiratórias e algumas autoridades promoveram a ideia de que os soldados americanos introduziram o vírus no país durante sua participação nos Jogos Mundiais Militares de Wuhan, em outubro.

Em entrevista no Salão Oval, Trump falou ontem da China com dureza e afirmou que está estudando diversas opções contra o país. "Posso fazer muita coisa", afirmou, sem dar detalhes. "Acabamos de ser atingidos por este vírus atroz que nunca deveriam ter permitido que escapasse da China. Eles (os chineses) deveriam tê-lo detido na origem - e não o fizeram", disse o presidente.

Ele se reuniu ontem com os diretores de alguns departamentos do governo para estudar possíveis represálias contra a China. Segundo fontes que participaram da discussão, entre as opções estão sanções e a suspensão de pagamentos devidos pelos EUA, além de novas restrições comerciais. Os serviços de inteligência, portanto, estariam sofrendo enorme pressão da Casa Branca para encontrar alguma coisa que justifique a reação americana. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

O chefe da diplomacia americana, Mike Pompeo, acusou a China nesta segunda-feira (16) de "espalhar desinformação e rumores extravagantes" sobre a origem do coronavírus, o que provocou a reação de Pequim.

O secretário de Estado conversou por telefone com Yang Jiechi, alto funcionário do Partido Comunista Chinês, e enfatizou que "este não é o momento de espalhar desinformação e rumores ultrajantes, mas sim o momento de todas as nações se unirem para lutar contra essa ameaça comum", afirmou o Departamento de Estado.

Pompeo criticou os esforços chineses "para colocar a culpa do COVID-19 nos Estados Unidos".

O telefonema ocorreu após o departamento de Estado convocar, na sexta-feira, o embaixador chinês, Cui Tiankai, para denunciar a difusão de uma teoria conspiratória que recebeu grande atenção nas redes sociais.

O porta-voz da chancelaria chinesa, Zhao Lijian, sugeriu na semana passada no Twitter que o "paciente zero" da pandemia teria vindo os Estados Unidos, e não da cidade chinesa de Wuhan, onde surgiram os primeiros casos, no final de 2019.

"É possível que o Exército americano tenha trazido a epidemia para Wuhan. Os Estados Unidos devem ser transparentes! Devem publicar seus dados!" - tuitou Zhao, conhecido por suas declarações polêmicas nas redes sociais.

Pompeo tem tratado de vincular a China à pandemia, referindo-se repetidamente ao SARS-CoV-2 como o "vírus Wuhan".

Yang emitiu uma "severa advertência aos Estados Unidos de que qualquer plano para desprestigiar a China estará condenado ao fracasso", segundo a agência oficial de notícias Xinhua.

Homem-chave da política externa chinesa, Yang assinalou que "alguns políticos americanos com frequência têm caluniado a China e seus esforços contra a pandemia que estigmatizou o país, o que tem enfurecido o povo chinês", segundo a Xinhua.

Yang exortou "a parte americana a corrigir imediatamente seu comportamento equivocado e a parar de lançar acusações sem fundamento contra a China".

Os pesquisadores suspeitam que o vírus entrou em contato com humanos em um mercado de carne de Wuhan que vende animais exóticos.

A nova cepa de coronavírus que surgiu na China e já preocupa o mundo pode ter-se originado em morcegos, ou cobras, de acordo com uma análise genética do patógeno que até agora causou a morte de 17 pessoas.

As teorias se baseiam na análise da sequência genômica do vírus, divulgada pelas autoridades após o surto, e dois estudos apontam para o provável papel dos morcegos.

Um estudo, publicado na terça-feira na revista "Science China Life Sciences", patrocinado pela Academia Chinesa de Ciências de Pequim, analisou a relação entre a nova cepa e outros vírus.

O estudo aponta que o coronavírus que surgiu na cidade de Wuhan está estreitamente relacionado a uma cepa existente em morcegos.

"O fato de os morcegos serem os hospedeiros nativos do Wuhan CoV (coronavírus) seria um raciocínio lógico e conveniente, embora ainda seja provável que haja hospedeiros intermediários na rede de transmissão de morcegos aos seres humanos", disseram os pesquisadores.

Esse estudo não especulou sobre qual animal poderia ter sido um "hospedeiro intermediário", mas um segundo estudo publicado na quarta-feira no "Journal of Medical Virology" identifica as cobras como possíveis culpadas.

"Para procurar um potencial reservatório do vírus, realizamos uma análise completa de sequências genômicas e comparações. Os resultados da nossa análise sugerem que a cobra é o reservatório mais provável entre os animais silvestres", observa o texto.

Os pesquisadores alertam que suas conclusões requerem "maior validação por meio de estudos experimentais em modelos animais".

Os dois estudos não explicam como o vírus poderia ter sido transmitido de animais para humanos. Pode oferecer, porém, pistas para as autoridades chinesas, que procuram a fonte do surto que contaminou centenas de pessoas no país e que foram confirmadas em locais tão distantes quanto os Estados Unidos.

O mercado onde o vírus apareceu oferece uma variedade de fauna exótica à venda, incluindo raposas vivas, crocodilos, filhotes de lobo, salamandras gigantes, cobras, ratos, pavões, porcos-espinhos e carne de camelo, entre outros.

Ontem, em Pequim, o diretor do Centro Chinês de Controle e Prevenção de Doenças, Gao Fu, disse que as autoridades acreditam que o vírus provavelmente veio de "animais selvagens no mercado de pescados", embora a fonte exata permaneça indeterminada.

A Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS), que deixou centenas de mortos na China, esteve relacionada ao consumo de carne de civeta asiático, um mamífero carnívoro.

Muitas espécies exóticas ainda são amplamente consumidas na China e em outros países asiáticos, onde são consideradas uma iguaria - como civeta, ou alguns ratos e morcegos -, ou por seus supostos benefícios à saúde não comprovados pela ciência.

O presidente Michel Temer (MDB) fez ponderações sobre a expectativa diante da candidatura do ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa (PSB), à Presidência da República. Em entrevista ao programa Poder em Foco, do SBT, na noite desse domingo (6), o emedebista disse que o juiz aposentado é um "sujeito moderado e sensato", contudo discordou que o fato dele ser negro ou de origem humilde deva ajudar a alavancar o nome do pessebista na disputa, como vem sendo especulado no meio político. 

“Não concordo com o fato dele ser presidente porque é negro, nem porque foi pobre. Pobre eu também fui. Tive uma infância, parece que não, mas eu andava 6 km para ir e voltar da escola. O Lula foi pobre. Não é esta a razão que vai fazer com que alguém seja ou não presidente”, declarou Michel Temer, mesmo considerando que o ex-ministro é um nome “bem recebido”.

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Para o presidente, as características humanas de Joaquim Barbosa, ou de qualquer outro candidato,  não vão gerar a confiança do eleitorado, mas sim suas propostas. “O eleitor vai dizer que confia no sujeito por ter certeza que ele vai fazer o melhor pelo país, que não vai radicalizar. A história do nós contra eles é muito prejudicial ao país. Não é possível continuar com essa raivosidade que o Brasil está vivendo. O eleitor pode olhar para o Joaquim Barbosa e dizer que ele cumpre essas funções. Sempre equilibrado, moderado e sensato”, ponderou. 

Desistência da reeleição

Temer vem se colocando como possível candidato a reeleição, mas durante a entrevista declarou que pode abdicar do pleito para unir forças diante de uma candidatura única de Centro. Segundo o emedebista, seis ou sete nomes concorrendo ao cargo apenas dificulta o projeto do segmento. 

“Se for necessário abro com maior tranquilidade, pois o que está em discussão é o país”, salientou, pouco depois de argumentar que a continuidade do modelo de governo implementado por ele deve ser o foco, inclusive com a aprovação da reforma da Previdência. 

 “Coloquei a reforma da previdência na pauta política do país. A candidatura pode ser definida até o mês de julho. Sou avesso a rótulos, extrema-direita, extrema-esquerda, centro. O que as pessoas deveriam fazer era cumprir a constituição. Vejo com certa irresponsabilidade certas coisas que são ditas por alguns candidatos, pois não são coisas responsáveis”, alertou, sem citar nomes.

Para Michel Temer “o ideal é que haja uma conjugação para a escolha um nome de centro” e isso “produziria um candidato fortalecido e uma coisa melhor para o eleitor”. Na tese de unidade das postulações em torno de um único nome, Temer não descartou apoiar, por exemplo, o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB). 

Depois de uma briga entre três cidades por conta das alcaparras, é a vez das regiões de Friuli-Veneza Giulia e Vêneto declararem "guerra" por conta da origem do tiramisù - uma das mais famosas receitas italianas.

Tal qual no primeiro caso, a crise foi causada por uma certificação. Friuli conseguiu que, na última atualização da lista dos Produtos Agroalimentares Tradicionais (PAT) do Ministério das Políticas Agrícolas, o famoso doce fosse incluído como um produto de sua região. O reconhecimento levou como base um livro de pesquisa publicado por Clara e Gigi Padovani ("Storia, Curiosità, Interpretazioni del dolce italiano più Amato", "História, curiosidades, interpretações do doce italiano mais amado", em tradução livre) que aponta que o tiramisù surgiu em Gorizia e Údine.

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No entanto, a região do Vêneto garante que o doce à base de mascarpone e café é originário de Treviso e a troca de acusações públicas começou.

De acordo com o assessor regional de Recursos Agrícolas de Friuli-Veneza Giulia, Cristiano Shaurli, a inclusão da receita no PAT "é um resultado importantíssimo, uma novidade que nos enche de satisfação".

A inclusão no PAT, publicada no dia 29 de julho, mas revelada só neste fim de semana, inclui as duas versões originadas na região. O clássico criado nos anos 1950 no restaurante "Roma", em Tolmezzo, Údine, e a versão conhecida como "Tirimi Su", também produzida na mesma década na tratoria Vetturino di Pieris, que fica em Gorizia.

Após o anúncio, o governador do Vêneto, Luca Zaia, prometeu uma "batalha legal e gastronômica" para reverter a questão do PAT. "Perante este decreto fiquei realmente perplexo. Eu acredito que o ministro fez com boa intenção e que alguém lhe deu documentos não completamente exatos porque se não for isso seria algo realmente preocupante", ressaltou.

"Com esse decreto [...], o Ministério afirma substancialmente que não conta com os cinco milhões de 'venetos' reconhecidos por produzir o autêntico tiramisú, que nós comemos verdadeiramente me qualquer lugar por aqui; que não há uma indústria que cresceu baseada ao redor desse produto; Eu me pergunto para que serve essa guerra de poder", disse ainda o governador.

- Especialista:

"Na disputa entre Vêneto e Friuli sobre a paternidade do tiramissù, há apenas duas certezas", diz o jornalista especializado no assunto Alessandro Marzo Tolmezzo, à ANSA.

"Em 1950, no Vetturino di Pieris, Mario Cosolo produzia um 'semiffredo' chamado 'tirime su', sem mascarpone e completamente diferente do que conhecemos hoje; e o primeiro testemunho escrito do tiramisù com Mascarpone é aquela de Giuseppe Maffiole na edição de primavera da revista 'Vin Veneto', de 1981, que atribui a paternidade uma década antes a Roberto 'Loly' Linguanotto', chefe do restaurante 'Le Beccherie' de Treviso", explica.

De acordo com Tolmezzo, "tudo aquilo que está nesse meio, e inclui-se a primazia reivindicada por Giuseppe del Fabro, do 'Roma' de Tolmezzo, é muito mais incerto".

"O ponto seria estabelecer se o tiramisù que o 'Roma' tinha no cardápio era à base de mascarpone, e que ele seja antecessor à receita trevisana, ou se ele se tratava de uma releitura do doce de 'Di Pieris'", ressalta ainda.

- PAT:

O PAT é considerado um dos maiores reconhecimentos a um produto típico italiano e tem forte peso na cultura de uma região.

Instituído em 2000, a certificação garante os métodos de preparação e conservação usadas em um território, de maneira homogênea e seguindo padrões tradicionais por um período contínuo não inferior a 25 anos.

A partir da próxima quarta-feira (19), todos os produtos lácteos comercializados na Itália terão de indicar na embalagem a origem do leite usado em sua fabricação.

A medida afetará todos os tipos de laticínios, incluindo queijos, manteigas e iogurtes, de origem bovina (vaca), ovina (ovelha), caprina (cabra), de búfala e de outros animais. "É uma reviravolta histórica que permitirá inaugurar uma relação mais transparente e segura entre criadores, produtores e consumidores", disse à ANSA o ministro de Políticas Agrícolas do país, Maurizio Martina.

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Os itens precisarão indicar não apenas onde o leite foi produzido, mas também onde foi transformado, em uma medida que tem como objetivo valorizar o "made in Italy", já que muitos ícones nacionais, como a muçarela de búfala, costumam ser alvos de falsificações.

Segundo Martina, o governo está trabalhando para introduzir exigências semelhantes em outros ramos do setor agroalimentar, como o de massas. Os rótulos dos produtos lácteos não dirão especificamente o país de origem do leite, mas distinguirão se a matéria-prima é originária da Itália, da União Europeia ou do resto do mundo.

Só foram excluídos da regra os itens de denominação de origem protegida (D.O.P.), cujo leite já é rastreado.

Mesas fartas, canções, árvore enfeitadas com luzes e o alegre redobrar de sinos são algumas características da festa de Natal, uma celebração que, contrariando o senso comum, não nasceu com o cristianismo - tem raízes em antiquíssimos ritos pagãos indo-europeus bem anteriores a Jesus Cristo.

A festa mais universal do Ocidente, a comemoração do nascimento do menino Jesus, foi celebrada pela primeira vez, com o sentido de hoje, em 25 de dezembro de 336, em Roma, poucos anos depois de o cristianismo ser adotado como religião do Império.

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Contudo, na época, a capital imperial era Constantinopla, onde até o século V a Igreja do Oriente celebrou no dia 6 de janeiro o nascimento e batismo do Filho de Deus.

O nome da festa vem do substantivo latino 'nativitas' (nascimento, geração) e este do adjetivo "nativus" (o que nasce).

Ao longo dos séculos, as dioceses orientais foram adotando o dia 25 de dezembro como data oficial e deixando o 6 de janeiro para celebrar o batismo de Cristo, com exceção da Igreja Armênia, que até hoje comemora o Natal no primeiro mês do ano.

Sobre as razões para adotar o dia 25 de dezembro como data do Natal, pouco se sabe, mas considera-se provável que os cristãos quisessem na época substituir com o nascimento de Cristo a festa pagã conhecida como "natalis solis invicti" (festa do nascimento do Sol Vitorioso), que correspondia ao solstício de inverno no Hemisfério Norte.

Esta efeméride astronômica coincide com o dia mais curto do ano ao norte do Equador, por volta de 21 de dezembro, início do aumento da duração dos dias e do encurtamento das noites, ou seja, a época em que o Sol passa pela sua maior declinação boreal ou austral.

Uma vez que a Igreja Oriental adotou a data de 25 de dezembro como Natal, o batismo de Jesus Cristo começou a ser festejado no Oriente em 6 de janeiro, mas em Roma esta data passou a ser usada para lembrar chegada a Belém dos Reis Magos, com presentes de ouro, incensos e mirra, que em alguns países católicos é celebrada com a distribuição de presentes para as crianças.

No Brasil, a tradição de trocar presentes acontece na noite de Natal após a meia-noite de 24 para 25 de dezembro. Ao longo dos séculos, os costumes tradicionais vinculados ao Natal se desenvolveram a partir de múltiplas fontes.

Há uma considerável influência nestas tradições o fato de a celebração coincidir com as datas de antiquíssimos ritos pagãos com origem agrícola, que aconteciam no começo do inverno.

Sendo assim, o Natal recebeu elementos da tradição latina de Saturnália, uma festa alegre e de trocas de presentes, que os romanos costumavam celebrar em 17 de dezembro, em homenagem a Saturno.

O dia 25 de dezembro também era a festa do Deus persa da luz, Mitra, respeitado por Diocleciano e que inspirou gregos e romanos a adorar Febo e Apolo.

O certo é que o dia de Natal foi fixado oficialmente no ano de 345 quando - a instâncias de São João Crisóstomo e São Gregório Nacianceno - se estabeleceu o 25 de dezembro como data de nascimento de Jesus Cristo.

Cumpria-se, assim, uma vez mais o costume da Igreja primitiva de absorver e dar nova forma aos rituais pagãos, ao invés de rejeitá-los ou proibi-los para poder atrair mais seguidores para a nova crença.

No Ano Novo, os romanos decoravam suas casas com luzes e folhas de plantas, dando presentes às crianças e aos pobres, em um clima que hoje seria chamado de natalino e, apesar do ano romano começar em março, estas tradições também foram incorporadas à festividade cristã.

Por outro lado, com a chegada dos invasores teutônicos à Gália, à Inglaterra e à Europa Central, ritos germânicos se mesclaram a costumes celtas e foram adotados por parte dos cristãos, tornando o Natal praticamente desde o começo uma celebração regada a muita bebida e comida, com chamas, luzes e árvores decoradas.

Na Idade Média, a Igreja introduziu as canções temáticas. O Natal que celebramos hoje é, portanto, fruto de um milênio cristão em que as tradições gregas e romanas se conjugaram aos rituais celtas, germânicos e a liturgias das antigas religiões orientais.

Posteriormente, o personagem de São Nicolau, um velhinho barbudo e vestido com pesadas roupas vermelhas, inspirou a representação do atual Papai Noel, personagem generoso e adorado pelas crianças.

Atualmente, o Natal superou as fronteiras do mundo cristão e a sociedade de consumo, com sua avalanche de presentes e comidas diversas, fez que fosse esquecida parte de seu significado original, embora o ato de presentear sempre seja um gesto agradável, independentemente das circunstâncias.

A surpreendente descoberta do DNA do vírus da varíola no corpo mumificado de uma criança que morreu no século XVII pode ajudar os cientistas a rastrear a história misteriosa deste agente patogênico mortal, segundo um estudo.

Espécimes deste vírus existem apenas nos congeladores protegidos nos laboratórios desde a erradicação da infecção no fim da década de 1970, resultado das campanhas de vacinação.

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Mas a origem do vírus permanece desconhecida e a descoberta do DNA viral na pele do corpo mumificado que estava em uma cripta sob uma igreja da Lituânia, poderia permitir o fim do mistério sobre a doença infecciosa, de acordo com os cientistas. A descoberta foi publicada na revista científica americana Current Biology.

A sequência de DNA deste antigo agente patogênico indicaria, entre outras coisas, que a infecção surgiu entre os humanos mais recentemente do que se pensava e revela também que o micróbio sofreu várias mutações.

"Há indícios de que múmias egípcias de 3.000 a 4.000 anos de idade tinham marcas que pareciam de peles afetadas, interpretadas como resultantes de pústulas características da varíola", afirmou a cientista Ana Duggan, da Universidad McMaster de Canadá, principal autora do estudo.

"A descoberta mais recente questiona realmente esta interpretação e faz pensar que a história da varíola em populações humanas pode ser inexata", completou.

Os cientistas reconstituíram o genoma completo da cepa encontrada no corpo mumificado e o compararam com os vírus da varíola que datam de meados do século XIX e igualmente do período precedente à erradicação da infecção, no fim da década de 1970.

Eles concluíram que os vírus tinham um ancestral viral comum que apareceu entre 1588 e 1645, o que coincide com um período de exploração, migração e colonização que poderia ter contribuído para a propagação da varíola no mundo. Com a tese, talvez os egípcios da época de Ramsés não tenham sofrido com a varíola, e sim a varicela ou o sarampo, indicaram os cientistas.

Além disso, a reconstituição do genoma deste antigo vírus do século XVII possibilitou uma datação mais precisa da evolução da doença. Os cientistas conseguiram deste modo identificar distintos períodos de evolução do vírus.

Eles citam um exemplo claro registrado na época em que o médico inglês Edward Jenner criou sua vacina contra a varíola no século XVIII. Neste período, o vírus aparentemente se dividiu em duas cepas, o que sugere que a vacinação pode ter exercido uma pressão sobre o agente patogênico para sua adaptação.

Uma equipe internacional de astrônomos descobriu jovens cometas que giram ao redor de uma estrela parecida com o Sol e que podem ajudar a entender a origem do Sistema Solar - informa um comunicado nesta quinta-feira (18).

A estrela estudada pelos cientistas fica a 160 anos-luz da Terra, na constelação Pictor, e tem uma massa 30% superior ao Sol. Tem 23 milhões de anos de idade, muito mais jovem do que nosso Sistema Solar, de 4,6 bilhões de anos.

"É interessante estudar o sistema que foi descoberto para aprender como era nosso sistema solar no início de sua existência", explicou Sebastián Marino, principal autor do documento, apresentado durante uma conferência no Chile.

Os cometas são pequenos corpos celestes com um núcleo de gelo, materiais orgânicos e rochas e rodeados de poeira e gás, descritos, às vezes, como "bolas de neve sujas".

Acredita-se que, no início, a Terra tenha sido um deserto de rochas, como Marte é hoje, e que foi a colisão dos cometas com o então jovem planeta que criou os elementos indispensáveis para a vida, como a água.

Quando o cometa se aproxima de sua estrela, o gelo se transforma em gás, e as moléculas gasosas escapam do núcleo em forma de jato.

Para detectar esses novos cometas, os cientistas, reunidos pela Universidade de Cambridge, usaram o radiotelescópio gigante Alma (Atacama Large Millimeter Array), instalado no Chile. Com ele, descobriram a presença de gás ao redor de uma estrela em quantidades parecidas com as que soltam os cometas do nosso sistema solar.

"Os sistemas jovens como esse são muito ativos. Os cometas, os asteroides e os planetas se chocam entre eles", acrescentou Marino. Os cientistas também acreditam ser possível que a estrela tenha planetas em sua órbita, mas com os telescópios atuais ainda são impossíveis de serem detectados.

Pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) estão trabalhando em um estudo de caso controle para investigar fatores de origem infecciosa, genéticos e ambientais relacionados com a epidemia de microcefalia, além da ligação com o zika vírus. Os detalhes do projeto foram repassados durante uma coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira (10).

A iniciativa será coordenada pelo Centro de Pesquisas da Fiocruz e deve começar a ser colocada em prática nos próximos 15 dias. As análises intermediárias serão realizadas entre seis a oito meses, mas pode ser possível obter dados preliminares nos três primeiros meses do estudo.

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Os trabalhos serão realizados em oito maternidades da Região Metropolitana do Recife (RMR), principalmente nas que recebem o maior número desses casos. Serão realizados exames em 200 recém-nascidos com microcefalia e 400 bebês sem a malformação, logo após o parto. Os resultados serão comparados.

"Essa é a primeira etapa de um processo de avaliação de todos os potenciais fatores de risco conhecidos entre o grupo que tem a microcefalia e o sem a doença. Os fatores são tanto do ponto de vista genéticos em relação às famílias, e também fatores ambientais, comportamentais e de outros vírus que a mãe pode ter de uma forma passado para a criança", explicou a coordenadora representante do Ministério da Saúde, Celina Turchi Martelli.

Os bebês nascidos com microcefalia serão submetidos a exame de tomografia, protocolo colocado em prática atualmente. Os dois primeiros recém-nascidos do dia sem a malformação irão realizar ultrassom transfontanela. Em ambos os casos também serão coletados o sangue do cordão umbilical. A escolha das crianças que passarão pelos testes segue um protocolo já utilizado.

Os procedimentos só serão realizados a partir da autorização dos pais. “É importante deixar claro que esses exames não causam dados nenhum aos bebês. No caso da ultrassom não há radiação. O procedimento é feito através da fontanela da criança. Em relação às exposições ambientais serão investigados o uso de remédios, vacinas, inseticida, qualquer elementos que mãe tenha feito durante o período gestacional. Além de fatores familiares”.

No caso da mãe, também haverá a coleta do sangue, além do preenchimento de um questionário sobre os medicamentos consumidos, inseticidas colocadas na casa e casos de doenças genéticas na família. Todas as amostras serão processadas laboratorialmente para detectar ou não a presença do vírus.

O estudo piloto servirá para tentar caracterizar os casos e auxiliar no diagnóstico. Também serão avaliados os aspectos clínicos das ocorrências. “Por se tratar de um evento inusitado e desconhecido, tivemos que adaptar as metodologias já existentes. O estudo de caso controle é o mais adequado para respostas rápidas”.

As micoses - infecções causadas por fungos microscópicos - podem ter uma relação com o mal de Alzheimer: é o que sugere um grupo de pesquisadores espanhóis, alimentando a hipótese de que a doença neurodegenerativa contra a qual ainda não há cura tem origem infecciosa.

"Não existem provas conclusivas, mas se a resposta for sim, o Alzheimer pode ser tratado com remédios antifúngicos", escreveu a equipe de pesquisadores espanhóis em estudo publicado nesta quinta-feira na revista Scientific Reports (do grupo Nature).

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O estudo aparece um mês após um polêmico artigo britânico que despertou medo no grande público e questionamentos da comunidade científica, lançando a hipótese de transmissibilidade da doença.

Comparando tecidos cerebrais recolhidos após a morte de onze pessoas que sofriam com o mal de Alzheimer e outras dez pessoas que não apresentavam a doença, Luis Carrasco, do centro de biologia molecular de Madri e sua equipe, descobriram estruturas assinalando a presença de diferentes tipos de fungos em todos os doentes de Alzheimer sem exceção, mas não entre os não doentes.

Segundo os pesquisadores, foram detectados traços em diferentes partes do cérebro dos doentes, incluindo nos vasos sanguíneos, o que poderia explicar as patologias vasculares frequentemente observadas nos pacientes de Alzheimer.

"Coletivamente, nossos trabalhos fornecem provas irrefutáveis da presença de micoses no sistema nervoso central dos pacientes de Alzheimer", afirmam no artigo, estimando que a descoberta relança a hipótese de uma origem infecciosa para a doença.

Os fungos podem explicar porque a doença avança lentamente e por que os pacientes apresentam inflamações crônicas e uma ativação do sistema imunológico.

Mas eles não excluem a possibilidade de que os doentes de Alzheimer possam, por diversas razões (modificações na higiene ou alimentação, sistema imunológico menos performático), ser mais sensíveis às micoses.

- 'Possível, mas a confirmar' -

"É um estudo interessante e totalmente possível, mas que deve ser confirmado por uma outra equipe", destacou Christophe Tzourio, neurologista e diretor da unidade de pesquisa em neuroepidemiologia do Inserm/Universidade de Bordeaux.

A hipótese de uma infecção que poderia estar na origem do Alzheimer não é nova. Pesquisadores levantaram a hipótese de que o vírus da herpes ou a 'Chlamydophila pneumoniae', parasita na origem de infecções respiratórias graves, poddam desempenhas um papel na doença degenerativa - teoria que não foi confirmada depois, lembra Tzourio.

"Não sabemos se as micoses ocorreram antes ou após a aparição do Alzheimer", aponta por sua vez Laura Phipps, do centro britânico de pesquisa sobre o Alzheimer.

O mal de Alzheimer afeta principalmente as pessoas idosas. A doença leva a uma deterioração das capacidades cognitivas e consequente perda de autonomia. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), 47,5 milhões de pessoas sofrem de demência no mundo, das quais 60 a 70% provocadas pelo Alzheimer.

A maioria dos especialistas concorda que trata-se de uma doença complexa e que é necessária geralmente "uma conjunção de fatores" para que alguém desenvolva as lesões específicas que são o desenvolvimento de placas amiloides e o acúmulo de proteínas Tau anormais no interior dos neurônios.

Entre os fatores de risco conhecidos estão, além da idade, a hipertensão arterial, a obesidade, o tabagismo ou o sedentarismo, assim como predisposições genéticas. As pesquisas aumentaram nos últimos anos para compreender melhor a doença e sobretudo descobrir um tratamento curativo.

Em artigo publicado pela Nature no mês passado, o especialista britânico em doenças neurodegenerativas John Collinge lançou a hipótese de uma outra forma de transmissão após ter encontrado na autópsia de dois doentes mortos pela doença de Creutzfeldt-Jakob um dos dois sinais do Alzheimer: as placas amiloides.

Danilo chegou ao Sport no início de 2014 e foi apresentado como lateral esquerdo. Até então, Renê sequer vinha sendo relacionado para os jogos. Quando Eduardo Baptista assumiu o time, o garoto da base ganhou a posição e escanteou o então recém-contratado. Danilo foi escalado como meia, volante e até lateral direito. Neste sábado (14), para a partida contra o Salgueiro, o atleta estará na posição de origem.

Apesar de ganhar a titularidade, a equipe é tida como reserva - já que os principais atletas foram poupados em preparação para o próximo jogo da Copa do Nordeste. Danilo não se incomoda com a situação, pelo contrário. "O professor deixa a gente bem à vontade. Todo mundo vem tendo oportunidade com ele. Amanhã, é a oportunidade para que tem poucas chances. É hora de aproveitar da melhor maneira possível", declarou.

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O lateral esquerdo começou o ano no time titular, jogando como terceiro volante. O jogador perdeu a posição na equipe principal, mas declarou que não desanimou e conversou com Eduardo Baptista. "Ele vem me dando confiança faz tempo. O time vem numa crescente boa, eu procuro apoiar meus companheiros do lado de fora e estar treinando bem para estar preparado quando for entrar".

Mesmo com a chance de atuar pela equipe principal diante do Salgueiro, neste sábado, Danilo ressaltou que os jogadores estão de olho na 'decisão' contra o Sampaio Corrêa, na próxima semana. O jogo vale vaga para as quartas de final da Copa do Nordeste e o Sport precisa vencer. "Essa é uma semana diferente. Quarta-feira é uma decisão, não tem como a gente fugir. A gente vai amanhã, mas também pensando na quarta. Mas é preciso manter o foco", comentou.

O técnico dos Estados Unidos na copa é o alemão Jürgen Klinsmann. Mas não só ele enfrentará a pátria nesta quinta-feira (26). Dos 23 convocados, cinco tem origem alemã. Um deles, o lateral Fabian Johnson, defendeu todas as seleções de base do país antes de ser convocado para defender a seleção norte-americana.

Filho de um jogador de basquete, Fabian Johnson nasceu na Alemanha, onde seu pai, americano, estava na época. Cresceu e construiu toda a carreira no futebol alemão, onde jogou com vários jogadores que irá enfrentar nesta quarta (26). “Eu já joguei contra eles nas ligas. Não é nada especial. Estou sim muito ansioso para entrar em campo”, disse Johnson, desvalorizando a questão.

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Para os jogadores, o fato do treinador ser alemão não é nenhum incômodo. “Tenho um pouco de alemão, francês... Os Estados Unidos são assim. Uma mistura. Acho que agora Klinsmann é americano. Ele já mora na Califórnia há tanto tempo. Temos pessoas de várias partes do mundo nos EUA. Ele não é diferente”, disse o meio-campo Beckerman.

Já Jürgen Klinsmann, afirmou que há sim um clima diferente no confronto, mas nada que o incomode. “Estou ansioso para o jogo. Claro que minha família estará um pouco dividida, mas espero que seja um excelente jogo e que todos gostem”, disse o ex-atacante.

Os outros alemães-americanos convocados foram John Brooks, Germaine Jones, Julian Green e Timmy Chandler.

Está em vigor uma simplificação de regras para comprovar a origem de produtos importados sujeitos a medidas de defesa comercial, quando originários de países excluídos pelas medidas. Conforme o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), a obrigatoriedade de apresentação de certificado de origem foi substituída pela declaração emitida e assinada diretamente pelo produtor ou exportador. A novidade marca a Portaria Secex nº 6, publicada na edição desta quarta-feira do Diário Oficial da União.

A Secretaria de Comércio Exterior (Secex) avalia que a mudança é um passo importante para desburocratizar o comércio exterior, pois a emissão da declaração de origem não precisa de interveniente - como câmaras ou federações que expedem os certificados de origem. Além disso, o documento não precisará ser apresentado a cada operação.

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Outro ganho é a extinção do termo de compromisso, que era solicitado com o certificado de origem. Para a Secex, a nova sistemática é mais eficaz porque os exportadores ou os próprios fabricantes, que conhecem os detalhes do processo produtivo, passarão a atestar que a fabricação ocorreu em determinado país, facilitando a investigação de falsa declaração de origem.

Apesar de o importador não precisar mais apresentar o documento à Secex a cada licenciamento, ele deverá guardar a declaração de origem por pelo menos cinco anos, a partir do registro de importação. Na fase do licenciamento de importação, a ausência da declaração, em até cinco dias úteis, implicará indeferimento e outras consequências legais.

Outra novidade da Portaria Secex nº6 é a obrigação de que o importador passe a declarar, no campo específico "Informações Complementares" do Siscomex, que o produto foi fabricado de acordo com as regras de origem não preferencial da Lei 12.546/2011. A iniciativa foi implementada a partir da regra, prevista na mesma lei, que considera o importador solidariamente responsável pelas informações apresentadas (pelo exportador e pelo produtor) sobre os produtos que tenha importado.

Com a Lei nº 12.546/2011, o governo passou a contar investigações para apurar a origem de produtos, o que se mostrou eficiente no combate às falsas declarações. Desde 2011, a Secex concluiu 15 investigações.

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