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O Projeto de Lei 645/20 tipifica como crime a conduta de quem cause pânico ao dizer estar contaminado por doença contagiosa, sabendo não estar, de forma a ameaçar a paz pública. A pena prevista é detenção de oito meses a um ano e seis meses, ou multa.

A proposta é do deputado Tiago Dimas (Solidariedade-TO) e tramita na Câmara dos Deputados. “É necessário que esse tipo de comportamento, por pernicioso que é à paz e à ordem públicas, seja tratado também na esfera criminal”, argumenta.

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O texto acrescenta o crime ao Código Penal. Apesar de a Lei das Contravenções Penais já disciplinar genericamente a conduta de “provocar alarma, anunciando desastre ou perigo inexistente”, Dimas entende ser necessário prever tratamento específico para o caso de doença contagiosa na seara penal e com pena mais dura.

A motivação do parlamentar para apresentar a matéria foi a pandemia de Covid-19. “Há a possibilidade, com base em boatos e notícias infundadamente alarmantes, de pessoas amotinarem-se, de desordem pública, de pressão sobre o sistema de saúde, de crise econômica e de temor social”, afirma Dimas.

A proposta altera ainda a Lei 13.979/20, que trata do enfrentamento da Covid-19 no Brasil, para prever que a pessoa que se recusar a colaborar com as autoridades sanitárias, com o intuito de ameaçar a paz pública, será punida conforme o novo artigo do Código Penal, caso a medida seja aprovada e vire lei.

Tramitação

O projeto será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania e pelo Plenário.

Da Agência Câmara de Notícias

O apresentador Emílio Surita foi diagnosticado com a Covid-19 e temporariamente afastado do programa 'Pânico', na rádio Jovem Pan. Apesar de não comentarem sobre o afastamento do apresentador, a informação acabou sendo confirmada durante uma entrevista pelo governador de São Paulo, João Doria (PSDB).

Emílio foi substituído pelo colega Daniel Zukermann e durante a entrevista com o governador, acabou recebendo a informação, que de acordo com o colega de bancada, Rogério Morgado, a equipe do programa não havia sido informada.

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"Mandando um abraço para o Emílio Surita, que deve estar nos acompanhando. Como eu, está se recuperando da Covid, em isolamento. Como eu estou, na minha casa, solitário, com a minha esposa. Deixo um grande abraço, para que ele se recupere", disse Doria.

Os supermercados australianos voltaram a restringir a venda de papel higiênico, após uma nova febre dos consumidores deflagrada pelo aumento nos casos de coronavírus na cidade australiana de Melbourne.

"Parem, isso é ridículo", disse o primeiro-ministro Scott Morrison a seus compatriotas, afirmando que os novos contágios na segunda cidade do país não ameaçam os bons resultados do país na luta contra a Covid-19.

As autoridades relataram 30 novos casos da doença nas últimas 24 horas, em Melbourne. Este é o 10º dia consecutivo em que são registrados mais de dez novos infectados diariamente no estado de Victoria. Os outros estados australianos não registram nenhum, ou menos de dez casos, diariamente há várias semanas.

As autoridades de Victoria estão fazendo uma grande campanha de testes em vários bairros de Melbourne, com a ajuda do Exército. Mais de 200 soldados foram mobilizados para a tarefa nesta área.

Em comparação com outras partes do mundo, o número de casos na Austrália é pequeno. Este aumento faz temer, porém, uma segunda onda epidêmica, agora que a maioria dos estados está desmantelando as restrições.

Woolworths e Coles, as duas maiores redes de supermercados australianas, anunciaram nesta sexta a imposição em todo país de cotas para a venda de papel higiênico e de cozinha para lidar com um frenesi de compras que não se via desde o surgimento da pandemia em março.

Os amantes de terror podem comemorar. Os "slasher movies" são aqueles filmes que se encaixam na categoria de assassinato em série, "geralmente mascarado e que mata aleatoriamente" como comenta o cineasta Rubens Mello, especialista na área.

Entre as contradições que moldam a composição desses filmes, estão o baixo orçamento, elenco pouco conhecido ou atores em decadência, porém há clássicos em que o sucesso é certeiro, gerando grandes receitas e até remakes.

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Hoje, o LeiaJá separou 5 desses clássicos para você rever durante a quarentena.

1 – O Massacre da Serra Elétrica (1974)

Em 1973, a polícia texana deu como encerrado o caso de um terrível massacre de 33 pessoas provocado por um homem que usava uma máscara feita de pele humana. Nos anos que se seguiram, os policiais foram acusados de fazer uma péssima investigação e de terem matado o cara errado. Só que dessa vez, o único sobrevivente do massacre vai contar em detalhes o que realmente aconteceu na deserta estrada do Texas, quando ele e mais 4 amigos estavam indo visitar o seu avô. O filme foi produzido e dirigido por Tobe Hooper (1943-2017) e "talvez seja o precursor dos filmes slashers", como comenta Mello.

 

2 – Halloween (1978)

Este foi o primeiro longa-metragem que apresentou o serial killer Michael Myers ao mundo. Dirigido por John Carpenter, a história se passa no dia das bruxas. Os casos se iniciam em 1963, quando um menino de seis anos, Michael Myers, vestido em um traje de palhaço, assassina sua irmã mais velha usando uma faca de cozinha. Quinze anos depois, Michael foge do hospital psiquiátrico, voltando para sua cidade natal, e persegue Laurie Strode e seus amigos. O psiquiatra de Michael, Dr. Sam Loomis, suspeita das intenções dele e segue-o para Haddonfield para tentar impedi-lo. O filme foi bastante rentável e teve onze sequências, embora elas divirjam da história original, que recebeu elogios e críticas.

 

3 – Sexta-feira 13 (1980)

Dirigido por Sean S. Cunningham, o longa-metragem foi o primeiro de uma série de sequências que surgiriam posteriormente. Aproveitando o momento sísmico de "Halloween", o diretor apresentou um dos personagens mais icônicos da cena do terror: Jason Voorhes. "O filme recebeu várias críticas, porém fez grande sucesso junto ao público", declara Mello.

 

4 – A Hora do Pesadelo (1984)

O mundo passou a conhecer o "ladrão dos sonhos" através do diretor Wes Craven (1939-2015). O enredo gira em torno de um grupo de jovens que são aterrorizados em seus pesadelos pelo fantasma de um psicopata assassino de crianças chamado Freddy Krueger, que fora queimado vivo pelos pais dos principais personagens por abusá-los sexualmente. O filme recebeu ótimas críticas e fez bastante sucesso, resultando em uma série de sequências e um crossover com Jason em "Freddy vs Jason", em 2003.

 

5 – Pânico (1996)

Wes Craven, que também dirigiu "A Hora do Pesadelo", criou outro que fez bastante sucesso e gerou suas franquias. A história gira em torno de Sidney, uma estudante do ensino médio que se torna o alvo de um assassino misterioso conhecido como Ghostface. O filme revitalizou o gênero nos anos 1990, utilizando uma história que mesclava cenas assustadoras com diálogos que satirizavam os clichês dos filmes de terror. "Foi um dos únicos filmes em que os personagens têm ciência de terror no mundo real", comenta Mello.

Um morador da cidade de Mirandópolis, no interior de São Paulo, resolveu usar seu tempo livre para conscientizar os idosos que estão circulando pelas ruas da cidade. Vestido de ‘morte’ Ricardo Santos da Silva, de 41 anos, sai orientando os idosos a retornarem para suas casas. 

Ricardo, que é monitor escolar, utilizou a fantasia de Ghostface (personagem da franquia 'Pânico') e uma foice de brinquedo. Pessoas que passavam no local gravaram a situação inusitada e as imagens viralizaram nas redes sociais.

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Por Aliny Bueno

Diante da crise instaurada pela pandemia de Covid-19, como se manter emocionalmente saudável? Além dos fatores estressantes já presentes no cotidiano das grandes cidades, agora a preocupação com a pandemia e com seus impactos podem contribuir para desencadear ou agravar transtornos psicológicos como o estresse e a ansiedade. É um momento desafiador para todos. Sair de casa envolve o risco de se infectar. Por outro lado, passar semanas em isolamento e enfrentar uma quarentena também pode causar impactos na saúde mental do indivíduo.

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A psicóloga Alessandra Dinelli explica que a mudança repentina na rotina social e pessoal pode provocar sentimentos como medo, ansiedade e fobia. Ela esclarece que o fenômeno do isolamento social ocorre por diversas situações, podendo ser voluntário ou involuntário. “Trazendo um pouco mais para o contexto que estamos vivendo, por ser uma situação atípica, esse isolamento faz com que a gente fique mais ansioso, ocioso também, e perca um pouco da noção de pertencimento, principalmente porque se vê em um cenário onde toda a sua rotina é mudada de forma repentina e não pode fazer nada”, diz.

Adaptação: difícil porém necessária

Encontrar maneiras de se adaptar à nova rotina e não criar pânico contribui para tornar o período de quarentena menos penoso. O universitário Gustavo Laia, 20 anos, diz que sua rotina mudou completamente, pois sempre teve uma vida muito ativa. “Meus dias vêm sendo um teste. Sou muito ativo e gosto de sair com meus amigos e conviver, como qualquer outro. Estudava antes de a quarentena chegar, não é fácil, porém, necessário”, comenta.

O estudante conta que tem buscado no entretenimento uma forma de evitar pensamentos negativos, sem deixar de lado a preocupação com a atual situação: “Fico imaginando como está o mundo e o que eu poderia fazer para ajudar. Aí penso que o melhor é ficar em casa, sendo distraído pelos filmes”, reflete. Um dos fatores que prejudicam a mente é a incerteza de não saber o que vai acontecer. A adaptação a uma nova forma de viver pode complicada, especialmente para pessoas que já sofriam com algum distúrbio psicológico antes de a pandemia se instalar.

Ansiedade 

A psicóloga alerta que a mudança de rotina repentina e forçada, a que toda a população está exposta, pode provocar diversos sentimentos, principalmente de ansiedade. “As pessoas se sentem presas e, por estarem acostumadas a viver em uma rotina corrida e ativa, pensar e ficar em casa sem nada aparentemente para fazer, sem saber exatamente o que fazer e quando tudo vai acabar, aumenta muito o nível de ansiedade, pensamentos negativos, preocupações e sentimento de tédio. A rotina em casa de repente se torna algo massivo e difícil”, descreve.

Alessandra explica que o período de quarentena pode desencadear um quadro de ansiedade em pessoas que não apresentavam o distúrbio antes da epidemia. “Estamos vendo um número alarmante de pessoas com quadros de ansiedade. Tanto pessoas que já lidavam com isso quanto pessoas que nunca passaram por nada do tipo. A quarentena e toda a situação relacionada à pandemia têm gerado também um sentimento de pânico. Muitas pessoas têm apresentado crises de ansiedade e ataques de pânico também, com sintomas como falta de ar, insônia, tremores, medo constante de que algo ruim está para acontecer”, diz a psicóloga.

"Tortura"

A universitária Juliana Macedo tem 21 anos e sofre de ansiedade há quatro. Com as rotinas profissional e de estudos suspensas, ela agora passa a maior parte do dia sozinha em casa, o que considera quase “uma tortura”. “É complicado porque a ansiedade para ser amenizada exige o contato, o convívio. A ansiedade é não conseguir ficar sozinha e em silêncio”, conta.

Segundo Juliana, a abundância de tempo livre desperta nela uma sensação de desespero. “No meu caso, eu me ocupo até não poder mais, para não ficar em silêncio. Estou sendo obrigada a me ouvir”, relata.

Estratégias

Criar uma rotina com afazeres foi a estratégia adotada pelo auxiliar de escritório Bruno Oliveira, 25 anos. Ele conta que tem buscado praticar atividades que preencham o tempo, como forma de não pensar tanto na pandemia e para manter mente saudável: “O primeiro dia de quarentena foi tranquilo, assistindo ao noticiário e me mantendo informado sobre os casos. Já no segundo e no terceiro dias, a mente já pede convivência com outras pessoas. A leitura e as séries têm sido importantes para manter a mente oxigenada”, afirma.

Para Bruno, limitar a busca por notícias sobre a pandemia ajuda a manter a calma. “Acho que ao mesmo tempo em que é importante, também se torna prejudicial, porque acaba submergindo demais as pessoas no assunto e acho que isso pode causar um ‘parafuso’ na mente”, conta.

Infodemia: um mal contemporâneo

Televisão, sites de notícias, redes sociais e até grupos de Whatsapp trazem constantemente uma avalanche de informações e notícias sobre a pandemia. A abundância de informação, que a princípio poderia ser uma coisa boa, pode acabar se tornando prejudicial à saúde mental das pessoas.

O excesso de informação sobre algum assunto pode deixar as pessoas aflitas, em pânico e confusas sobre as atitudes que devem tomar. Esse fenômeno recebe o nome de infodemia, termo que mistura “informação” e “epidemia”.

Formada em Gestão de Recursos Humanos, Jéssica Dallo, de 24 anos, afirma que o intenso fluxo de informações sobre a nova doença tem prejudicado o seu discernimento quanto ao que acreditar. “As informações me afetam, pois às vezes nem é caso para tanto, mas a quantidade de informações que você absorve acaba te colocando na dúvida. Será que estou me preocupando demais? Será que estou me preocupando pouco? Será que eu já estou com o vírus e estou espalhando? São muitos ‘se’”, desabafa.

Dicas

A psicóloga Alessandra Dinelli dá algumas dicas para se cuidar durante o período de isolamento social. Estabelecer uma rotina, evitar o bombardeio de informações, utilizar a tecnologia para manter contato com as pessoas e fazer terapia online. Ela também recomenda que as pessoas aproveitem a quarentena para se dedicar a alguma atividade que gostem de fazer. “As pessoas podem começar a melhorar a qualidade da rotina durante a própria quarentena e saber a lidar melhor com ansiedade e com o tempo durante o período de quarentena”, aponta.

A Nova Zelândia registra cenas de pânico nesta terça-feira (24) - véspera do início do confinamento geral para combater o coronavírus - com terminais de barcas lotados, compras compulsivas nos supermercados e expatriados retidos no exterior.

A polícia entrou em ação nos terminais das barcas que viajam entre Wellington, na Ilha Norte, e Picton, na Ilha Sul. Centenas de pessoas tentavam desesperadamente conseguir uma vaga nas embarcações que cruzavam o estreito de Cook. "Registramos um grande fluxo de pessoas que não tinham passagem", afirmou a polícia.

A primeira-ministra Jacinda Ardern ordenou na segunda-feira um confinamento geral da população por quatro semanas a partir de quarta-feira às 23H59 (7H59 de Brasília) para deter a propagação da epidemia de COVID-19. O arquipélago foi menos afetado que outros países, com 142 casos. Mas o governo está convencido de que o número pode disparar sem a adoção de medidas drásticas.

A Air New Zealand, cuja atividade internacional é quase nula, aumentou o número de voos domésticos para permitir a volta para casa antes do início do confinamento. O caos nos terminais de barcas e nos aeroportos levou o governo a prorrogar por 48 horas o prazo para o retorno dos neozelandeses a suas casas.

"Nunca havíamos decidido fechar nosso país em 48 horas (...) Sei que é estressante, sobretudo para as pessoas que estão nos terminais das barcas, mas vamos conseguir", declarou Ardern. "Permitiremos que as pessoas voltem para casa", completou.

A polícia vigia a situação nos supermercados, onde foram registrados episódios de pânico, apesar do governo ter garantido que o país tem estoques suficientes.

A Countdown, uma das principais redes de supermercados do país, informou que o fluxo de clientes aumentou consideravelmente após o anúncio do confinamento. Nas últimas três semanas a demanda já havia sido muito elevada.

"As pessoas precisam se acalmar", disse a porta-voz do grupo Kiri Hannifin. "Não é nossa culpa se as prateleiras estão vazias, é por causa da maneira como as pessoas fazem as compras".

O presidente Jair Bolsonaro reconheceu nesta quarta-feira (18) a gravidade da crise do novo coronavírus, mas pediu para se evitar a "histeria" e adotar medidas de prevenção básicas para deter o avanço do vírus, que já contagiou dois dos seus ministros e o presidente do Senado.

"Minha obrigação como chefe de Estado é de antecipar a problema, levar a verdade à população, mas que a verdade não ultrapasse o limite do pânico", disse Bolsonaro em coletiva, usando uma máscara de proteção, assim como os ministros.

Pelo segundo dia consecutivo, ocorreram "panelaços" em várias cidades, em protesto contra o presidente e sua gestão da crise.

Dois membros do seu gabinete contraíram o vírus: o ministro da Segurança Nacional, Augusto Heleno, e o de Minas e Energia, Bento Albuquerque.

Ambos integraram a comitiva que acompanhou Bolsonaro em uma viagem oficial aos Estados Unidos entre os dias 7 e 10 de março. Até o momento, há 17 infectados por coronavírus que fizeram parte da comitiva aos EUA.

"A verdade está ai, é uma questão grave, mas não podemos entrar no campo da histeria", insistiu Bolsonaro, que começa a mostrar preocupação em relação à pandemia.

No último domingo, Bolsonaro saiu do Palácio do Planalto para cumprimentar vários simpatizantes que participavam de um protesto em apoio ao governo, em meio a um chamado global para se evitar aglomerações.

O segundo teste de coronavírus feito pelo presidente deu negativo. As tensões políticas levaram partidários e adversários de Bolsonaro a convocar panelaços nesta quarta à noite.

Até o momento, o ministério da Saúde confirmou quatro mortes e 428 infectados por coronavírus.

São Paulo e Rio de Janeiro, os estados que concentram o maior número de casos, decretaram essa semana estado de emergência, e tomaram medidas como a suspensão das aulas, a restrição de funcionamento do comércio e o fechamento das atrações turísticas, como o Cristo Redentor.

- Dias difíceis -

"Teremos dias difíceis. Dias duros pela frente. Agora, serão menos difíceis se cada um de vocês se preocupar consigo, seus parentes e seus amigos. Somente dessa forma, seguindo os preceitos ditados pelo Ministério da Saúde, como, em primeiro lugar medidas básicas de higiene, poderemos alongar a curva da infecção de modo que (...) os hospitais possam atender aqueles que necessitarem", disse o presidente.

Pouco depois foi confirmado um novo caso, o do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, de 42 anos, que também contraiu o vírus e está em "isolamento domiciliar", segundo sua assessoria.

O governo decretou o estado de "calamidade pública" para poder aumentar o gasto público e reforçar o auxílio na área da saúde, assim como fornecer auxílio econômico aos setores mais vulneráveis.

O governo ampliará os programas de assistência social e implementará um programa de apoio às empresas para conter os impactos sobre a economia.

As incertezas provocam fortes reações na Bolsa de São Paulo, que desde o início da epidemia já apresentou queda de até 40%. O dólar, por sua vez, fechou em R$ 5,20.

Estados Unidos semeiam o pânico ao invés de prestarem assistência à China para conter o contágio do coronavírus, declarou a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Hua Chunying.

"O governo norte-americano não ofereceu nenhuma assistência significativa à China, pelo contrário, foi o primeiro a evacuar sua equipe consular de Wuhan, o primeiro a expressar o desejo de transferir parte do pessoal de sua embaixada da China, o primeiro a proibir a entrada aos Estados Unidos de todos os cidadãos chineses depois da Organização Mundial de Saúde (OMS) recomendar não impor restrições a viagens e comércio com a China", declarou a diplomata em coletiva de imprensa.

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Para a porta-voz do MRE chinês, as ações dos Estados Unidos "semearam o pânico".

Um novo coronavírus, detectado pela primeira vez na cidade chinesa de Wuhan no final de 2019 e classificado como 2019-nCoV, provocou até o momento mais de 17.000 casos confirmados, em sua imensa maioria na China, e 362 mortes, tendo sido uma fora do gigante asiático.

Em 30 de janeiro, a OMS decretou emergência internacional pela propagação do novo coronavírus, ainda que não tenha recomendado restringir a circulação de pessoas ou mercadorias.

No entanto, diversos países suspenderam conexões aéreas com a China, repatriando seus cidadãos e anunciando restrições para turistas procedentes do gigante asiático.

Da Sputnik Brasil

A China criticou duramente nesta segunda-feira (3) o governo dos Estados Unidos por ter iniciado restrições contra cidadãos chineses em consequência da epidemia do novo coronavírus, acusando Washington de "criar e espalhar o pânico".

O governo americano "foi o primeiro a retirar os funcionários do consulado em Wuhan, a mencionar a retirada parcial dos funcionários da embaixada e a impor uma proibição de entrada no território aos visitantes chineses", disse Hua Chunying, porta-voz da diplomacia de Pequim.

"Não param de criar e espalhar o pânico, o que dá um exemplo muito ruim", completou, durante uma apresentação na rede social chinesa WeChat.

Washington proibiu a entrada em território americano de todos os não residentes procedentes da China e recomendou a seus cidadãos que evitem viajar ao país asiático ou abandonem o país. A medida afeta muitos chineses e estrangeiros, que estão impossibilitados de voltar a seus postos de trabalho, a suas universidades ou de fazer turismo nos Estados Unidos.

"O governo americano não nos deu até agora nenhuma ajuda substancial", disse Hua, antes de acrescentar que a China já recebeu insumos médicos de vários países, como França, Japão, Turquia, Paquistão, Irã, Rússia e Reino Unido.

A China precisa de maneira urgente de máscara e outros produtos médicos, como óculos e trajes de proteção, para enfrentar a epidemia do novo coronavírus, destacou a porta-voz.

A epidemia na China já provocou a morte de mais de 360 pessoas e o contágio de mais de 17.000, de acordo com o balanço atualizado divulgado nesta segunda-feira pelas autoridades do país.

Uma enxurrada de informações falsas sobre a epidemia de pneumonia viral que afeta a China se propaga nas redes sociais a alimenta o pânico da população, como o vídeo de uma pessoa comendo um morcego ou balanços equivocados de vítimas fatais.

Em Hong Kong, Phoebe, uma médica de 40 anos, afirma estar consternada com as mensagens recebidas nos últimos dias no grupo formado por sua família no Whatsapp.

"Vi uma informação que aconselhava o uso de secador para desinfectar o rosto e as mãos. Ou beber água quente a 60 graus para não ficar doente", conta à AFP a profissional da área da saúde, que prefere não revelar o sobrenome.

Como médica, ela sabe naturalmente que nenhum destes procedimentos é eficaz e que podem inclusive ser perigosos, o que a levou a alertar os parentes. Mas quantas mensagens deste tipo são espalhadas atualmente na internet ou em aplicativos de mensagem?

Desde o anúncio, no início de janeiro, do surgimento do novo coronavírus na cidade chinesa de Wuhan, as falsas informações invadiram a rede. Cristina Tardáguila, do Poynter Institute, afirma que mais de 50 organizações que realizam "fact-checking" em 3 países registraram "três ondas" de informações falsas.

"Uma sobre as origens do vírus, outra sobre uma falsa patente de medicamentos e uma terceira sobre a forma de prevenir ou curar", explica à AFP.

- Estereótipos racistas -

Os jornalistas responsáveis pelo "fact-check" na AFP detectaram várias informações falsas. Uma delas, que circulou no Sri Lanka, afirmava que os 11 milhões de habitantes de Wuhan iriam morrer.

Outra alegava que vários produtos alimentícios e localidades australianas seriam contaminados pelo novo coronavírus ou que uma solução salina permite evitar o contágio. Algumas informações alimentam preconceitos sobre hábitos alimentares ou propagam estereótipos racistas.

Um vídeo, que viralizou, mostra uma mulher comendo um morcego com hashi. As imagens, reproduzidas por alguns tabloides ocidentais, pretendem demonstrar que o apetite de alguns chineses por animais exóticos está na origem da crise.

O vídeo, na realidade, foi feito em 2016 no arquipélago de Palau por um blogueiro. Embora a tradição culinária chinesa utilize vários ingredientes ignorados ou desprezados em outros países, e a venda de animais em mercados seja considerada preocupante, o morcego não é consumido com muita frequência.

Na Austrália, que tem uma importante comunidade chinesa, as informações falsas se multiplicam.

Na segunda-feira, um deputado de Brisbane advertiu seus eleitores contra um comunicado de imprensa falso no qual supostamente o ministério da Saúde alertaria a população contra os riscos de frequentar bairros com forte concentração de pessoas de origem chinesa.

"Ter falsas informações divulgadas por cretinos racistas cria um sentimento de medo e incerteza", disse o deputado à AFP.

- Balanços fantasiosos -

Na internet, os sites de extrema-direita se apoderaram da epidemia. Uma das primeiras informações falsas divulgadas foi a existência de uma vacina contra o novo coronavírus que teria sido patenteada em 2015.

Na verdade, a patente era sobre um coronavírus detectado entre aves. Hal Turner, apresentador de uma rádio de extrema-direita acusada de apoiar supremacistas brancos, publicou um artigo na internet em que afirmava que 112.000 pessoas já morreram na China e que 2,8 milhões foram colocadas em quarentena.

As manchetes dos sites sensacionalistas e a histórica desconfiança a respeito do governo chinês facilitam a propagação de boatos, afirma o sociólogo neozelandês Robert Bartholomew.

"Para muitas pessoas, as principais fontes de informação são as redes ou mídias sociais conhecidos por veicular informações não verificadas", completa. Para as autoridades da área da saúde, o fluxo incessante de falsas informações complica o trabalho.

"Em Taiwan, as pessoas começam a ligar para os hospitais ou agências governamentais com muitas perguntas, o que mobiliza preciosos recursos humanos", afirma Kevin Hsueh, diretor do hospital Cardinal Tien em Taipé.

O novo coronavírus que surgiu na China ameaça causar sérias consequências econômicas se desatar pânico, alertou nesta sexta-feira o Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC).

"Casos anteriores mostraram que o fechamento de aeroportos, cancelamento de voos e fechamento de fronteiras geralmente tem um impacto econômico mais importante do que a própria epidemia", comentou a presidente do WTTC, Gloria Guevara.

Embora ciente da necessidade de "ativação rápida de planos de emergência eficazes", ela destaca a importância da "comunicação rápida, precisa e transparente para conter o pânico e mitigar as consequências econômicas negativas".

"Conter a propagação de um pânico inútil é tão importante quanto conter o próprio vírus", estimou, comentando as medidas da China para combater a disseminação do coronavírus que apareceu em dezembro num mercado de Wuhan (centro).

Quase 41 milhões de pessoas foram confinadas em 13 cidades chinesas e atrações turísticas como a Cidade Proibida e a Grande Muralha foram fechadas.

O vírus deixou 26 mortos e 830 contaminados, dos quais 177 estão em estado grave, de acordo com o último balanço oficial.

Segundo o WTTC, o impacto econômico global do vírus H1N1 foi de cerca de 55 bilhões de dólares.

China, Hong Kong, Singapura e Canadá também sofreram as consequências econômicas da epidemia de SARS em 2003, com prejuízos para o setor mundial de viagens e turismo que variaram de 30 a 50 bilhões de dólares.

Um tiroteio foi registrado dentro do Terminal Integrado de Joana Bezerra, localizado na área Central do Recife. Era por volta das 12h20 desse domingo (15), quando as câmeras de monitoramento flagraram os momentos de pânico vividos pelos usuários que estavam próximos às catracas do local.

Corre-corre, crianças no meio do tumulto e pessoas se rastejando caracterizaram a cena de terror. Mesmo com a troca de tiros entre dois suspeitos, não houve registro de feridos. De acordo com a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), os envolvidos fugiram do local e não houve prisões.

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Acompanhe

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Dois terremotos foram registrados na noite deste sábado (7) na província de L'Aquila, no centro da Itália, informou o Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia (INGV). Até o momento, não há relatos sobre vítimas e danos. No entanto, o abalo sísmico provocou pânico entre os moradores.

De acordo com dados do INGV, o primeiro tremor teve magnitude 3,7 graus na escala Richter e foi sentido às 22h58 (horário local), com epicentro a dois quilômetros do município de Barete Já uma réplica foi registrada no mesmo local minutos depois, com magnitude 3,4 graus na escala Richter, segundo o Instituto italiano. 

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Da Ansa

O clima pesou nos estúdios da rádio Jovem Pan, nesta quinta (7), durante exibição do programa Pânico. Convidados da atração se estranharam e o jornalista Augusto Nunes acabou agredindo o também jornalista Glenn Greenwald. A agressão aconteceu após Glen criticar comentário de Nunes feito recentemente a respeito de seus filhos. 

Os jornalistas participavam do programa quando Glen chamou Nunes de "covarde" pelos comentários feitos a respeito de seus filhos com o esposo, David Miranda. O comentário foi feito durante o programa Os pingos nos Is, também da rádio Jovem Pan, coapresentado por ele próprio.

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Na ocasião, Nunes disse: "O Glenn Greenwald passa o dia tendo chiliques no Twitter, ou trabalhando como receptador de mensagens roubadas. Esse David fica em Brasília lidando com rachadinhas, que essa é a suspeita, que isso dá trabalho. Quem é que cuida das crianças que eles adotaram?! Isso aí um juizado de menores deveria investigar".

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Nesta quinta (7), os jornalistas ficaram cara a cara e Glen decidiu cobrar o colega de profissão pelo comentário, chamando-o de "covarde". Nunes, então, partiu para cima de Glen e os dois trocaram tapas. Pouco antes do início da atração, Greenwald havia tuitado a respeito do encontro: "Acabei de chegar no Jovem Pan pra fazer @programapanico e descobri que @augustosnunes - que disse que um juiz de menores deve investigar a remoção de nossos filhos - vai participar. Tô muito feliz pq tenho muitas perguntas pra ele".

Um homem causou tumulto durante a sessão de pré-estréia do filme ‘Coringa’ no Shopping Plaza, na Zona Norte do Recife. A situação ocorreu na última quarta-feira (2) e segundo a administração do shopping muitos clientes abandonaram a sessão porque o homem imitava os trejeitos do personagem durante a exibição.

De acordo com o jornalista Antônio Lira em uma publicação no Twitter, a suspeita inicial era de que o homem estivesse armado. Antônio, que acompanhava a sessão, comentou em seu perfil na rede social “Ninguém entendeu exatamente o que foi, mas tinha um cara bebendo uísque o filme todo e que ficou gritando. no fim, quando o filme fica mega tenso, ele começou a 'torcer' pro coringa e a galera foi saindo”.

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O jornalista ainda comentou que não sabia até que ponto a situação era verdadeira, mas que os seguranças detiveram o rapaz. O shopping afirmou que a sessão do filme não precisou ser interrompida, mas que os cliente que abandonaram a sessão tiveram a entrada revalidada para uma nova sessão.

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Um Boeing 767-300 da Delta Air Lines realizou uma descida repentina de quase 9.000 metros nos Estados Unidos após registar problemas na pressurização da cabine que causaram pânico a bordo. O caso ocorreu na última quarta (18).

O incidente aconteceu enquanto o Boeing realizava o voo 2353 de Atlanta para Fort Lauderdale, ambas cidades nos Estados Unidos.

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Após uma hora e meia de voo, quando a aeronave voava a cerca de 11.800 metros de altitude, a cabine sofreu falhas de pressurização, o que alarmou os pilotos.

Para garantir a segurança de todos a bordo, o piloto decidiu reduzir a altitude da aeronave de maneira repentina e fazer um pouso de emergência em Tampa. Durante sete minutos, a aeronave desceu até os três mil metros de altitude, uma variação de quase nove mil metros.

As máscaras de oxigênio caíram do teto da aeronave. Foi um caos entre os passageiros", disse o passageiro Harris DeWoskin ao canal WSB-TV.

Apesar dos pedidos da tripulação de não entrar em pânico, os passageiros viveram momentos de terror. Ainda segundo DeWoskin, durante cerca de um minuto e meio os passageiros não tinham ideia do que estava acontecendo.

Após a emergência, a aeronave foi desviada para Tampa, onde realizou um pouso bem-sucedido. De lá, os passageiros foram deslocados para seu destino final em um ônibus.

A companhia aérea pediu desculpas pelo incidente e disse que está apurando a falha técnica.

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Da Sputnik Brasil

Um terremoto de 5 graus de magnitude atingiu a capital da Grécia, Atenas, nesta sexta-feira (19). De acordo com a imprensa local, o tremor de terra provocou um blackout geral.

A região está sem sinal de telefone e há relatos de pessoas correndo pelas ruas, em pânico. O terremoto teria ocorrido a 23 km a noroeste da capital, a somente 2 km de profundidade.

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Da Ansa

O canal americano VH1's divulgou o teaser da série "Pânico" com Paris Jackson, filha do cantor Michael Jackson. A chamada do reboot, que recebeu o nome "Scream: Resurrection", mostra Paris ironizando Ghostface durante a visita do serial killer em sua casa.

A série com seis episódios vai ser exibida nos Estados Unidos pelo canal VH1's na próxima segunda-feira (8). Além da participação de Paris Jackson, "Scream: Resurrection" contará no elenco com as atuações de RJ Cyler, Mary J. Blige, Keke Palmer, Ryler Posey, Giorgia Whigham, Jessica Sula e C.J. Wallace.

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Um tiroteio em um restaurante de Viena, na Áustria, deixou ao menos uma pessoa morta nesta sexta-feira (21) e causou pânico e confusão.

De acordo com testemunhas, um homem começou a disparar deliberadamente, perto de um restaurante da rua Backerstrasse, no bairro de Lugeck. As pessoas saíram correndo pelas ruas, em cena de pânico.

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A polícia confirmou o tiroteio, ocorrido por volta das 13h30 locais. O autor dos disparos está foragido. Vários carros de patrulha e um helicóptero fazem as buscas. A zona central de Viena, entre Lugeck e Postgasse, está fechada.

Da Ansa

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