Com o lançamento de "Pokémon Go" no Brasil, a Polícia Militar de Pernambuco (PMPE) criou um guia com dicas de segurança para os jogadores que se arriscam nas ruas à procura dos monstrinhos virtuais. Em outros países, já foram registradas ocorrências como roubos de celulares e até mesmo invasão de propriedade privada durante a caçada. A PMPE diz ainda que vai reforçar o policiamento em locais com grande concentração de criaturas.
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A PMPE alerta aos usuários para evitar exporem equipamentos eletrônicos enquanto procuram por monstrinhos virtuais. Outra dica é prestar atenção ao atravessar ruas e avenidas para evitar acidentes e não invadir propriedades privadas. Na Flórida (EUA), dois jovens foram alvejados com tiros ao entrar sem permissão na casa de um homem para capturar as criaturinhas virtuais.
Pensando na proteção dos treinadores, a PMPE diz que vai intensificar o policiamento em locais onde há maiores concentrações de monstrinhos. "Salientamos que a PMPE intensificará as rondas nas localidades onde há maiores concentrações de personagens virtuais do aplicativo", informou a corporação, por meio da assessoria de imprensa.
A PMPE, no entanto, não é a única que está preocupada com a segurança das pessoas que se renderam à febre de "Pokémon Go". A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) Recife criou uma campanha no Facebook para alertar os jogadores. "A CBTU Recife destaca a importância dos passageiros tomarem cuidados ao utilizarem o aplicativo no sistema de metrô", diz a mensagem.
''Pokémon Go'' já gerou milhões de dólares e ajudou as ações da Nintendo dispararem. O inusitado sucesso do jogo, que em algum momento foi visto com exclusivo para os pré-adolescentes, se converteu em uma loucura quase generalizada. Lançado no Brasil nesta quarta-feira (3), o título possui versões para Android e iOS.
Desenvolvido pela empresa Niantic, em parceria com a The Pokémon Company, o título eletrônico utiliza o sistema de localização dos smartphones e a tecnologia de realidade aumentada para permitir que os usuários capturem as criaturinhas que se popularizaram há mais de duas décadas.