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Além da cidade pernambucana do Agreste do Estado, Brejo da Madre de Deus, outros noves municípios brasileiros realizarão eleições suplementares neste domingo (7). A partir das 8h, as urnas estarão abertas para receber o voto de dos cidadãos que escolherão seus novos prefeitos e vices. Nessas cidades, 121.310 eleitores estão aptos a participar da eleição, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A nova votação foi marcada devido à anulação dos pleitos realizados em outubro do ano passado. A Justiça Eleitoral anula um processo eleitoral quando o candidato que obtém mais de 50% dos votos válidos tem o registro de candidatura indeferido.

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As dez cidades estão divididas em cinco estados, são eles: Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pernambuco e Rio Grande do Sul. Em Goiás, haverá novas eleições em São Domingos, Nazário e Flores de Goiás. No Mato Grosso, em Juara e Glória D’Oeste. No Mato Grosso do Sul são três municípios: Figueirão, Jardim e Bela Vista. No Rio Grande do Sul, será realizada eleição na cidade de São José do Ouro e em Pernambuco, ocorrerá novo pleito no Brejo da Madre de Deus.

Goiás – Na cidade de São Domingos, os 7.660 eleitores escolherão o prefeito entre dois candidatos: Etelia Vanja Moreira Gonçalves (PDT) e Trajano Pinheiro Cardoso (PSDB). Já em Nazário, três candidatos disputam a preferência dos 7.140 eleitores: Adalcino Rosa da Silva (DEM), Anderson Dias Ferreira (PMDB) e Jussara Porto Machado (PSDB). Os 6.736 eleitores de Flores de Goiás escolherão o novo governante entre: Jadiel Ferreira de Oliveira (PSDB), José Dias Pereira (PTB) e Ronilson Mendes de Olliveira (PSOL).

Mato Grosso – Em Glória D'Oeste, Nilton Borges Borgato (PP), Paulo Remédio (PPS) e Roberto Carlos Barbosa (PV) disputarão os votos dos 2.492 eleitores. Em Juara, 23.839 eleitores vão às urnas para decidir quem assumirá a Prefeitura da cidade. Valdinei Holanda (DEM), que também disputou as Eleições 2012, terá como concorrentes: Edson Piovesan (Coligação “Juara mais Forte”), Lourival de Souza Rocha (Coligação “Juara é do Povo”) e Denílson Brito de Almeida (PT).

Pernambuco - Em Brejo da Madre de Deus, os quase 30 mil eleitores escolherão entre Hilario Paulo da Silva (PSDC) e Roberto Abraham Abrahamian Asfora (PSDB).

Rio Grande do Sul - Os 5.819 eleitores de São José do Ouro elegerão Benhur Francisco Vanz (PT) ou Itacir Zanella (PP). Os candidatos eleitos em outubro, Algacir Menegat (PT) e o vice Vitor Hugo Bergamo foram acusados de compra de votos.

Mato Grosso do Sul - Os 2.471 eleitores de Figueirão escolherão o prefeito entre os candidatos Juvenal Consolaro (PTB) e Neilo Souza da cunha (PMDB).   Já em Jardim, Erney Cunha Bazzano Barbosa (PT) e Glaucio Cabreira da Costa (DEM) disputarão o voto dos 17.849 eleitores. 

Em Bela Vista, os 16.738 eleitores irão às urnas no dia 7 de julho para escolher entre os seguintes candidatos: Marco Antonio Loureiro (Coligação “Bela Vista em Primeiro Lugar”); Orlanda Freitas (Coligação “Um Novo Tempo para Bela Vista”); Renato de Souza Rosa (Coligação “Bela Vista Merece Mais”); e Reinaldo Miranda Benites (Coligação “Mudança de Verdade”).

*Com informações do TSE

Os prefeitos das 19 cidades que compõem a Região Metropolitana de Campinas (RMC), mais os de Piracicaba, Limeira e Amparo, aprovaram na manhã desta terça-feira, 25, uma moção conjunta pedindo o fortalecimento dos municípios na discussão do pacto federativo. O documento será encaminhado para a presidente Dilma Rousseff e pega carona nas manifestações que tomaram o País.

"Queremos que a União olhe mais para os municípios e faça melhor distribuição de verbas recolhidas por impostos", afirmou o prefeito de Campinas, Jonas Donizette (PSB), que encabeçou o pedido. "A RMC representa uma parcela importante da população brasileira e precisamos, de forma equilibrada, nos posicionar nesse sentido", completou Jonas.

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A moção conjunta foi definida em um evento que reuniu prefeitos de toda região na manhã desta terça-feira, em Campinas. O documento pega carona nos protestos que se espalharam pelo país nos últimos dias.

"Quando o povo sente suas necessidades, a primeira reação é cobrar a autoridade regional, representada pelos prefeitos. Por isso, é necessário que os municípios criem, de maneira constante, mais instrumentos que atenda; mom às demandas da sociedade, visto que a tendência é que cresçam todos os dias", explicou o prefeito de Campinas.

Em Campinas, houve depredações, saques e confrontos com a Guarda Municipal e a Polícia Militar em dois dos três dias de manifestações.

A tarifa na cidade foi reduzida de R$ 3,30 para R$ 3,00. Para compensar a perda, a prefeitura deve aumentar os subsídios pagos para as empresas de ônibus, que já recebem R$ 36 milhões por ano.

A presidenta do Brasil, Dilma Rousseff (PT), convocou os governadores e prefeitos das capitais do país para um encontro na tarde desta segunda-feira (24) com o objetivo de discutir alguns dos problemas expostos pela população na onda de manifestações que invadiu as ruas brasileiras. Durante o discurso de abertura, a chefe do executivo anunciou a criação de cinco pactos e afirmou ser importante ouvir a voz das mobilizações populares.

"Mais que para debater, estamos aqui para encontrar as soluções dos problemas expostos pela população. Sabemos que existem diversos empecilhos, mas a energia que vem das ruas é maior do que qualquer burocracia", disse. Para a pauta do encontro, a petista anunciou a criação de cinco pactos: Resposabilidade Fiscal; Construção de uma Reforma Política; Melhoria na Saúde Pública; Qualidade no trasporte coletivo e Educação de qualidade.

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Após a conversa com os gestores, um novo pronunciamento da presidenta está sendo aguardado, quando deverão ser anunciadas as ações federais, estaduais e municipais com relação aos pactos citados acima. No começo da tarde, Dilma também se reuniu com representantes do Movimento Passe Livre (MPL).

A presidente Dilma Rousseff abriu a reunião com os governadores e prefeitos de capitais, na tarde desta segunda-feira, agradecendo o atendimento imediato ao convite para o encontro. Segundo ela, mais que um debate, é preciso agora apontar soluções. "Buscamos soluções republicanas e participativas para problemas que afetam o povo", disse a presidente.

Ela destacou que o Brasil está passando por um inequívoco e ininterrupto processo de mudança. "Talvez o maior processo de mudança da nossa história", disse. "As ruas estão nos dizendo que o País precisa de serviços públicos de qualidade, mecanismos mais eficientes de combate à corrupção, representação política permeável", destacou.

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Segundo ela, o País combinou "estabilidade econômica com amplas liberdades democráticas". "Cabe a cada um de nós, presidenta, ministros, governadores e prefeitos, cumprir essa nova dimensão da vontade popular", disse.

Nesse domingo (2), cinco cidades brasileiras decidiram os novos prefeitos e vice que administrarão os municípios durante quatro anos. Em Pernambuco, duas mulheres foram escolhidas para gerir Primavera, Zona da Mata Sul e Santa Maria da Boa Vista, Sertão do estado. Já em três outras cidades, sendo duas paulistas e uma piauiense quem ficará à frente das prefeituras serão os homens.

Em São Paulo, os municípios de Cananéia e General Salgado escolheram Pedro Ferreira Dias Filho (PV), que alcançou 46,47% dos votos e Leandro Rogério de Oliveira (PR) com 41,85% dos votos válidos, respectivamente. No Estado do Piauí, apenas o município de Simões realizou novas eleições e elegeu Francisco Dogizete Pereira (DEM) com 54,12% dos votos.

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Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) desde o inicio deste ano, foram realizadas novas eleições em 27 municípios de 11 Estados e já foram marcados novos pleitos para o mês de julho e agosto em mais 13 cidades. No dia 7 de julho, as novas eleições ocorrerão em dez municípios: Flores de Goiás e Nazário, em Goiás; Juara e Glória D’Oeste, no Mato Grosso; Brejo da Madre de Deus, em Pernambuco; São José do Ouro, no Rio Grande do Sul; e Figueirão, Jardim, Bela Vista e Caracol, no Mato Grosso do Sul.

No dia 4 agosto estão marcados três novos pleitos nos municípios de Marituba, no Pará, em Pedro Canário, no Espírito Santo, e em Ponte Serrada, em Santa Catarina. Em Pernambuco, além de Primavera e Santa Maria da Boa Vista que elegeram Severina Moura (PRTB) e Eliane Costa (PSL) respectivamente e do Brejo da Madre de Deus que terá novas eleições no dia 7 julho, a cidade de Água Preta também realizará nova escolha de gestor, sendo que o Tribunal Regional Eleitoral ainda não confirmou a data.

 

 

Após manifestação realizada nessa segunda-feira (13) pelos dos prefeitos das cidades atingidas pela seca, o governador Eduardo Campos (PSB) recebeu os gestores e os diretores da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), para uma conversa no prédio da Secretaria de Planejamento de Gestão (Seplag), no bairro de Santo Amaro. Na ocasião, os administradores municipais entregaram ao governador um documento batizado de “O Grito do Nordeste”.

No texto, a instituição cobra mais rapidez na aplicação das políticas públicas que visam minimizar os efeitos da estiagem nos municípios do semiárido pernambucano. Na reunião, participaram mais de 100 prefeitos de todo o Estado.

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“Nós entendemos que essa pauta expressa a legitimidade dos mandatos”, disse o governador. Durante a reunião, Eduardo explicou que o Governo de Pernambuco está sempre em busca de mecanismos para colaborar com a administração municipal. Na ocasião, ele pediu para que esse debate seja feito "com responsabilidade e com rapidez", pois "é necessário recompor urgentemente a base econômica dos municípios mais prejudicados nesses últimos anos".

“Nós reconhecemos que muitas ações estão sendo executadas, mas os municípios precisam de mais autonomia para agir com rapidez”, afirmou o presidente da Amupe e prefeito de Afogados de Ingazeira, José Patriota. “Além de liberar recursos imediatos, é importante injetar dinheiro público nos municípios para animar outros setores da economia”, completou Eduardo Campos, sugerindo ações mais enfáticas em determinadas regiões.

Eduardo também considera que as prefeituras estão com cada vez mais responsabilidades e menos dinheiro para trabalhar. “Temos que agir, pois esse é um processo que pode levar à descrença da população na política brasileira”, ponderou o governador, reforçando que a crise na economia tirou autonomia dos prefeitos.

 

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A manifestação realizada na manhã desta segunda-feira (13), na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) em prol de ações constantes no combate à seca, reuniu cerca de 100 prefeitos, segundo a Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe). Na ocasião, gestores relataram a situação de suas cidades e cobraram atitudes urgentes ao governo federal.

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O ato público foi organizado pela Amupe em parceria com a Confederação Nacional dos Municípios (CNM). A Alepe foi tomada por gestores municipais, vereadores, parlamentares, senador e sociedade civil.

Segundo o prefeito de Cabrobó, município do Sertão do Estado com um pouco mais de 31 mil habitantes, Auricélio Gomes (PSB), em virtude da seca a agricultura na cidade padece. “Nosso rebanho vem sendo altamente dizimado com o desmatamento precoce, morte dos animais e a venda em baixo custo, e isso que prejudica todo o comércio”, declarou o gestor lembrando também que a agricultura no lugar é a principal fonte de renda. “Precisamos de recursos para que o homem sertanejo tenha condições de conviver com esse tormento da seca”, solicitou.

Para o chefe do executivo municipal de Porção,  Pe. Cazuza (PSB) o movimento social realizado nesta manhã é importante para unir forças. “A gente precisa refletir junto com o governo federal políticas públicas para a seca”, expôs.

Tendo como objetivo alertar o governo federal para que seja entregue de imediato recursos para o município, o prefeito de Chão Grande, Zona da Mata de Pernambuco, também cobrou ações. “Queremos barragens e carros-pipas para atender a população da Zona Rural. Nesse momento o mais importante é atender a sede da população. O governo federal conhece a situação de toda a população, então, espero que ele faça o que prometeu que é liberar recursos para atender a Zona Rural que é muito precária”, exigiu. 

Quem também relatou a situação difícil que a cidade vem enfrentando foi à prefeita de Lagoa dos Gatos, Agreste do Estado, Verônica de Oliveira (PTB). “O Nordeste vem vivendo a grande seca que é a maior estiagem nos últimos anos 40 anos. Nosso objetivo é reivindicar nossos direitos. Lá na cidade vários gados morreram e eu nunca tinha visto uma estiagem como essa, espero que o governo federal dê sua grande participação”, disse a gestora. 

Próximos passos – Segundo o prefeito de Afogados de Ingazeira e presidente da Amupe, José Patriota (PSB), as exigências dos prefeitos serão repassadas ao Estado, ao Senado e também a Casa Civil da presidência. “Teremos uma audiência com o governador e amanhã vamos falar com o presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB) e estamos agendando com os ministros da Casa Civil do governo federal para a gente discutir a pauta”, informou Patriota. Ele também comentou a situação da Bahia que não aderiu à manifestação. “A postura da Bahia ainda fica a desejar. Eles deveriam se mobilizar mais”, argumentou Patriota.

Exigências - Nas cobranças expostas pelos prefeitos estão:

A liberação imediata de recursos financeiros correspondentes a, no mínimo, uma cota média do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) de 2012, via cartão de pagamento da Defesa Civil; 

Liberação de recursos de todos os convênio e contratos de repasse já celebrados entre o Governo Federal e os municípios nordestinos, os quais se encontram bloqueados e/ou inscritos em restos a pagar, desconsiderando a inscrição no CAUC; 

Suspensão imediata das execuções jurídicas de produtores;

Contratação de carros-pipa pelo município com a disponibilização de estação móvel de tratamento de água para cumprimento da portaria interministerial nº 1/2012/MD;

Perfuração, instalação e recuperação de poços artesianos;

Compra de ração animal;

Contratação de máquina para desassoreamento, construção e ampliação de açudes;

Representação dos municípios na força nacional de emergência/ seca. 

 

 

 

 

Os prefeitos das cidades de Pernambuco realizam um protesto intitulado “Grito Nordeste”  nesta segunda-feira  (13) contra os efeitos da seca e as constantes perdas de receitas municipais, principalmente o Fundo de Participação dos Municípios (FPM). A mobilização que acontece às 10h na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), é organizada pela Confederação Nacional dos Municípios em razão das medidas insuficientes para a convivência com o período de estiagem.

“Neste dia virão caravanas de todas as regiões do Estado”, disse José Patriota, presidente da Amupe. Com a mobilização, as prefeituras vão manter apenas os serviços essenciais. Estão sendo convidados a participar deste ato, toda sociedade, igreja, movimentos sociais, deputados federais, estaduais, senadores, os interioranos que moram na capital, enfim, será um ato de questionamento para as perdas reais da economia dos municípios pernambucanos.

Atualmente mais de 1.400 municípios de nove Estados já declararam situação de emergência em 2013, representando 22% das cidades brasileiras. Os prefeitos pretendem mostrar o cenário de miséria, fome e perdas na agropecuária que  continua inalterado, impactando negativamente em todo o país.

Além dos prejuízos nas lavouras e criações, a demanda assistencial tem aumentado sem contrapartida financeira. “Pelo contrário, o Fundo de participação dos Municípios- FPM, já é menor que o mesmo período de 2012, em contraponto ao aumento constante dos compulsórios”, diz Patriota.

Os prefeitos  reivindicam mais desburocratização, ações emergenciais e estruturantes, em parceria com os municípios. Ao  final do evento será entregue um documento ao governador de Pernambuco Eduardo Campos mostrando as dificuldades enfrentadas pelas prefeituras em atender a população em suas necessidades básicas.

Os prefeito de Pernambuco vão realizar um protesto na manhã da próxima segunda-feira (13), às 10h na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) por causa das perdas ocasionadas pela seca e redução da receita dos municípios. O ato que tem o nome de “Grito do Nordeste” contará com a participação de deputados federais e senadores. 

Na próxima semana deverá ser apresentado o cenário de miséria na agropecuária do estado ocasionados por perdas na lavoura e criações de animais. Segundo o presidente da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), José Patriota, o repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) atualmente é menor do que o mesmo período em 2012.

Os gestores que defendem desburocratização da máquina pública, ações emergenciais e estruturantes, vão apresentar ao governador Eduardo Campos (PSB) um documento destacando as dificuldades em atender as necessidades da população.        

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Em visível pré-campanha, a presidente Dilma Roussef (PT) circula por várias cidades do país divulgando ações e liberando recursos. Apesar da manobra que passa uma imagem positiva da petista, os prefeitos nordestinos não se contêm e cobram ações não apenas emergências, mas constantes. Prova disso é a paralisação dos órgãos municipais marcada para o próximo dia 13 de maio.

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A interrupção dos principais serviços, excetos os emergências das prefeituras das cidades atingidas pela seca, foi definida no último dia 30 de abril, em reunião com representantes e presidentes das Associações Municipalistas do NE em Maceió. Eles cobram mais atuação do governo federal em relação ao combate à seca e suas consequências.

Segundo o presidente da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe) e prefeito de Afogados de Ingazeira, José Patriota (PSB), todos os municípios do semiárido foram atingidos gravemente com a diminuição da atividade de produção agrícola. “A perda é incalculável, a exemplo da cesta básica, do aumento dos preços do feijão e da farinha. O consumidor está pagando mais caro, a infraestrutura hídrica está totalmente comprometida. Os reservatórios não serão repostos e sabemos que para repôr essa situação se calcula cerca de 10 anos”, argumenta o prefeito.

Patriota cita algumas iniciativas que são esperadas pelos chefes do executivo que devem aderir à paralisação, como forma de amenizar a estiagem. “Sugerimos ações permanentes e constantes porque os recursos foram concentrados na União o tempo inteiro. Reconhecemos que muitas coisas foram feitas, mas faltaram recursos para o município. Até agora, o governo federal não tomou nenhuma atitude para ajudar o município que foi muito prejudicado com a desoneração do IPI, o agravamento da seca e o afetamento da produção agropecuária”, descreveu o presidente da Amupe, lembrado que os municípios não possuem renda suficiente para suprir as necessidades. “O governo chegou a sinalizar um recurso e isso não foi feito. Tiramos dinheiro para socorrer as famílias e ampliar as barragens”, reforçou.

Já para o prefeito da cidade de Santa Filomena, sertão pernambucano com cerca de 14 mil habitantes, Gildevan Melo (PSD), o problema da seca no município tem obrigado alguns moradores a migrarem para outras cidades. “A cidade de Santa Filomena é um dos dois municípios com a situação mais complicado da Região do Araripe, assim como a cidade de Santa Cruz. O município está passando por muita dificuldade. 80% do povo trabalha na zona rural e a seca e vem atingindo muito. Precisamos de mais programas e apoios do governo federal porque os moradores já estão indo embora para outras regiões como para os projetos irrigados da cidade de Petrolina que ficam próximo ao Rio São Francisco”, lamentou o gestor.

Paralisação – José Patriota informou que a expectativa de participação do protesto do dia 13 de maio é de que 100 prefeitos participem e ofereçam no dia apenas serviços essências. Posterior à manifestação será solicitado uma audiência no Congresso Nacional, na Casa Civil e com a presidente Dilma.

Análise político – Apesar das duras cobranças de alguns prefeitos do nordeste, o cientista política Adriano Oliveira acredita que esses problemas não afetam a imagem de Dilma. “A rede de proteção social do governo federal consegue amenizar qualquer tipo de imagem para Dilma porque as pessoas estão sobrevivendo”, avalia.

Oliveira afirma ainda que, caso essa cobrança dos gestores municipais tenha o interesse de prejudicar de alguma forma a petista, não terá efeito. “Se a intenção é atingir Dilma, avalio como estratégia equivocada. Por outro lado, os prefeitos têm que reclamar mesmo não só a Dilma, mas também aos governos estaduais”, argumenta Oliveira.

 

O senador Armando Monteiro (PTB), um dos possíveis candidatos ao governo de Pernambuco em 2014, percorreu nessa sexta-feira (26) e sábado (27) mais dez municípios. Na ocasião o parlamentar debateu questões relacionadas ao abastecimento d’água, a interiorização do desenvolvimento econômico no sertão e no agreste, além da geração de emprego.

Na sexta, a Adutora do Agreste foi um dos temas das reuniões que manteve com os prefeitos José Queiroz (PDT, Caruaru), Thiago Nunes (PDT, Agrestina) e José Ailson (PSD, Altinho). A implantação dos distritos industriais de Agrestina e Altinho esteve também na pauta. Os prefeitos pediram o apoio do senador para fazer a infraestrutura dos distritos, via emendas parlamentares e articulações com os governos federal e estadual.

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Armando defendeu “uma mobilização permanente” para que se realize a construção da Adutora do Agreste, principal obra de distribuição de água da Transposição do São Francisco, que irá beneficiar 60 municípios do Agreste ao custo de cerca de R$ 2 bilhões. “O Agreste tem uma situação de abastecimento d’água, de suporte hídrico, pior até do que a do Sertão. Porque no Sertão existem alguns mananciais, água no subsolo, que nós não temos, desta forma, no Agreste. E também porque no Agreste a população é maior, portanto a demanda de água é maior”, comentou.

Outro tema importante conversado entre o senador e os prefeitos foi a qualificação profissional. “Temos que mudar o mapa do emprego, interiorizar o desenvolvimento, temos que levar a infraestrutura a todas as regiões, qualificar, capacitar as pessoas, os jovens, porque a cidadania nasce no emprego, nasce na ocupação produtiva”, defendeu o senador, durante encontro com lideranças de Caetés e municípios vizinhos.

Nesse giro pelo Agreste, Armando Monteiro reuniu-se com 21 prefeitos e dez ex-prefeitos, além de representantes da região, que se deslocaram para as cidades por onde o senador passou para discutir os problemas de seus municípios.

Em discurso que marcou a posse da nova diretoria da Frente Nacional de Prefeitos (FNP) nesta quinta-feira, 25, em Brasília, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), disse que para o Brasil voltar a ter um patamar de crescimento na faixa de 4% a 5% do Produto Interno Bruto (PIB) é preciso recuperar a agenda de investimento público.

"Podemos (prefeituras) ser braços importantes de uma agenda de desenvolvimento a partir do investimento público. Eu penso que (para) fazer o Brasil voltar aos patamares de crescimento de 4%, 5% do PIB, precisamos recuperar a agenda de investimento público no Brasil", disse Haddad, que assume a primeira vice-presidência da FNP. A presidência será ocupada pelo prefeito de Porto Alegre, José Fortunati (PDT).

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"Os governos estaduais também têm muito o que contribuir. Eu tenho muita convicção de que a nossa unidade em torno da pauta municipalista vai trazer benefício para o cidadão das nossas cidades. O cidadão do Brasil mora no município, quem está ali dia a dia tendo de atender as suas demandas, que são infinitas - felizmente - é o prefeito. Nós podemos sermos braços de uma agenda de desenvolvimento nacional", disse Haddad. "Municípios têm capacidade de gestão, de planejamento, de desenhar uma vida nova para as cidades, e muitas vezes falta apoio para execução das obras de que o Brasil tanto precisa."

De acordo com o prefeito de São Paulo, o governo Dilma Rousseff dedica às prefeituras "o mesmo nível de respeito" dos tempos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Prefeitos de municípios filiados à Associação Brasileira de Municípios com Terminais Marítimos, Fluviais, Terrestre de Embarque e Desembarque de Petróleo e Gás Natural (Abramt) se reuniram nesta quarta-feira em Brasília para discutir medidas que visem barrar a nova partilha de royalties, aprovada pelo Congresso. Uma delas será a solicitação da inclusão da associação nas ações diretas de inconstitucionalidade como terceira interessada no processo que os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo impetraram alegando a inconstitucionalidade da nova lei.

A Abramt quer mostrar as peculiaridades dos municípios diretamente afetados com a nova partilha. O presidente da associação, Ernane Primazzi, (PSC), diz ser importante que os municípios que serão atingidos se unam para conseguir manter a atual distribuição dos royalties, já esses municípios são os mais suscetíveis a sofrerem problemas, como foi o caso de São Sebastião, no litoral norte de São Paulo, que teve 11 praias poluídas devido a um vazamento de óleo causado pela Transpetro/Petrobras, no último dia 5, afetando diretamente o ecossistema da região do litoral norte, o setor pesqueiro e interferindo no turismo da região.

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"Esse momento é de unir forças e lutar juntos pelo direito da população dessas cidades. Por isso nosso pedido será um reforço para a ação que os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo já impetraram na justiça", reforçou o presidente da Abramt, que é prefeito de São Sebastião. Primazzi declara que a nova lei prejudicará as cidades que já têm em seu planejamento o recurso dos royalties, que é uma compensação para possíveis impactos ambientais.

Primazzi aguarda a finalização de um relatório com os impactos causados no município pelo vazamento de óleo, elaborado por uma equipe técnica da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, que deve ser apresentado na próxima semana. O prefeito e presidente da associação diz que está tentando agendar uma reunião com presidente da empresa Transpetro, Sérgio Machado, na sede da subsidiária no Rio de Janeiro, sem sucesso. "Isso significa que eles não querem nos atender. Não me resta outra alternativa a não ser tomar as medidas cabíveis em relação a unidade em São Sebastião", ameaçou, sem, no entanto, afirmar quais seriam essas medidas.

No dia em que o PSB dá início à série de inserções de sua propaganda partidária na TV e no rádio, o prefeito do Recife, Geraldo Júlio, que pertence ao mesmo partido, evitou falar da possível candidatura do governador Eduardo Campos (PE) à Presidência da República e repetiu o mantra do seu padrinho político: sucessão presidencial só deve ser discutida em 2014. Embora seu partido defenda abertamente a candidatura de Campos e o próprio circule pelo País como presidenciável, Júlio afirmou, após evento promovido pela revista Exame nesta quinta-feira em São Paulo, que a única preocupação do PSB em 2013 é debater o crescimento econômico do Brasil. "Acho que essa é uma discussão a ser feita em 2014. Eleição a gente faz em 14", desconversou.

O pernambucano participou de um debate ao lado dos prefeitos do Rio, Eduardo Paes (PMDB), e de São Paulo, Fernando Haddad (PT), onde falaram sobre os desafios das grandes cidades, como a questão da política para resíduos sólidos, a escassez de recursos, a implantação de plano de metas e a meritocracia no serviço público a uma plateia de prefeitos e empresários. No final do evento, Paes disse considerar legítima uma possível candidatura de Campos ao Palácio do Planalto. "É o direito legítimo de qualquer político maior de 35 anos. Mas eu vou votar na Dilma", respondeu.

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Indagado por um jornalista sobre uma possível aproximação entre o PMDB carioca e o PSB em contraponto à provável candidatura do senador Lindbergh Faria (PT) ao governo do Rio de Janeiro, Paes disse que não estava acompanhando essa discussão. "Até que você me deu uma boa ideia", ironizou o prefeito do Rio.

O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), admitiu nesta quinta-feira (11), em evento com outros 20 administradores municipais na capital paulista, que a taxa do lixo, instituída na cidade pela gestão da correligionária de partido Marta Suplicy, foi o maior acerto ambiental da ex-prefeita. Ele ponderou, no entanto, que não há clima para retomar o projeto, porque o debate, à época, foi partidarizado. "A partidarização levou à extinção (da taxa do lixo), e quando isso acontece, é muito difícil retomar o debate", disse o prefeito, durante debate promovido pela revista Exame.

Haddad respondia a pergunta sobre política de resíduos sólidos, feita pelo coordenador da Rede Nossa São Paulo Oded Grajew, que apontou a medida da gestão Marta como "o maior acerto político" de seu governo.

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Segundo o prefeito, houve "oportunismo e falta de racionalidade na discussão" e que, na época, a então prefeita Marta Suplicy pretendia fazer a cobrança por volume produzido. O que seria, em sua opinião, o modelo mais adequado de cobrança. "Teria sido uma outra história se a discussão tivesse sido feita com maturidade", disse.

O prefeito reclamou que São Paulo é a única capital no País que não faz esse tipo de cobrança e que, embora a prefeitura esteja negociando com as concessionárias um novo contrato, não há planos para a retomada da medida.

Um grupo de prefeitos pernambucanos se reuniu em Brasília com os ministros das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, das Relações Institucionais, Ideli Salvatti e da Cultura, Marta Suplicy. O encontro começou na terça-feira (9).

Segundo Ideli Salvatti, no segundo semestre deste ano o Governo Federal deve promover evento em Pernambuco a fim de orientar os municípios sobre como encaminhar as demandas de investimentos e projetos para o Governo Federal.

Equipes de várias pastas virão ao Estado fazer o atendimento in loco de representantes dos executivos municipais. Eventos como este já foram feitos em vários outros estados brasileiros e tem como objetivo de estreitar as relações entre os entes federados.

Aguinaldo Ribeiro, por sua vez, informou aos prefeitos sobre as ações da pasta e as possibilidades de parcerias com as prefeituras. "O ministério não é um executor, mas sim um parceiro das prefeituras", disse o ministro.

Marta Suplicy explicou aos gestores os principais programas disponíveis pelo Ministério da Cultura e falou sobre o Fundo Nacional de Cultura. Ao final do encontro, todos os prefeitos aproveitaram para aderir ao Fundo. Segundo o prefeito de Surubim, Túlio Vieira, adesão é importante porque habilita o município a receber recursos para diversos projetos culturais como cinemas, bibliotecas, museus.

Amanhã, o grupo de prefeitos pernambucanos tem compromisso agendado no gabinete do Ministério da Educação, com o ministro Aloizio Mercadante. Na pauta, alternativas para os municípios incrementarem os investimentos em educação.

Na terça-feira (9), os gestores municipais tiveram encontros com o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho e com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

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Os cargos de prefeito e vice-prefeito foram escolhidos por mais de 165 mil eleitores em 16 municípios brasileiros, nesse domingo (7). Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), as eleições foram realizadas dentro da normalidade e não houve necessidade de substituição de nenhuma urna eletrônica.

Amapá – O município de Pedra Branca do Amapari elegeu Genival Gemaque (PR) como prefeito e Nanci de Souza (PDT) como vice com 53,03% dos votos válidos. Dos 8.091 eleitores aptos a votar no pleito, 3.344 votaram em Genival que assumirá a prefeitura até 2016.

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Paraná – Os eleitores da cidade de Joaquim Távora elegeram Gelson Mansur Nassar (PSDB) e Valdeci Azarias (PSDB) como prefeito e vice-prefeito. Ambos tucanos, alcançaram 50,35% dos votos válidos.

Rio Grande do Norte - Os municípios de Caiçara do Rio do Vento e Serra do Mel foram os dois lugares que escolheram os novos gestores. No primeiro, Maria Gomes Lisboa Rocha (DEM) e Francisco Laecio Confessor (PR) foram eleitos com 56,31% dos votos válidos. Já em Serra do Mel, Fabio Bezerra de Oliveira (PMDB) e Erivaneide Zacarias (PP) foram eleitos com 53,08%.

Minas Gerais – Quatro cidades mineiras decidiram os novos chefes do executivo municipal. Em Diamantina, Paulo Célio Hugo (PSDB) e Cássio Moreira (DEM) foram eleitos prefeito e vice-prefeito com 14.706 votos, representando 63,79%. No Norte de Minas Gerais, os eleitores de São João do Paraíso elegeram Antônio de Oliveira Pinto (PSDB) e seu vice, Roberto César Mendes (DEM), com 6.237 votos (58,18%). 

Em Cachoeira Dourada, José Márcio Storti (PTB) e Ovídio Dantas (PMDB) foram eleitos com 1.412 votos, o que equivale a 85,94% do total de votos válidos. Já em Biquinhas, Carlos Alberto Pereira (PR) e seu vice, José Luiz Almeida (PMDB), obtiveram 1.311 votos (50,31%) e vão governar o município até 2016. 

São Paulo - Em São Paulo, os eleitores da cidade de Coronel Macedo elegeram Edivaldo Neres de Meira (PSDB) e José Roberto Santinoni Veiga (PSDB) com um total 1.926 votos, o que corresponde a 50,26% dos votos válidos. Em Eldorado, Eduardo Frederico Fouquet (PMDB) e Ivanir Poffo Beber (PMDB) foram vitoriosos ao somar 4.515 votos válidos (56,38%). Eles concorreram contra quatro adversários.

Já em Fernão, com 56,51% dos votos válidos, Altemar Canelada Campos (PTB) e Hamilton Crepaldi Fodra (PP) foram eleitos, respectivamente, prefeito e vice-prefeito.

Rio Grande do Sul - No estado gaúcho quatro cidades decidiram os novos administradores municipais: Triunfo, Tucunduva, Sobradinho e Fortaleza dos Valos.

Em Triunfo foram eleitos Mauro Poeta (PMDB) e Gaspar Martins dos Santos (PRB) como prefeito e vice-prefeito, respectivamente. A chapa obteve um total de 9.363 votos (49,34%). Na cidade de Tucunduva, Paulo Schwerz (PMDB) e seu vice Anildo Freddo (PMDB) disputaram o pleito com Mateus Busanello (PP) e Dionisio Fronza (PT) e venceram com 2.225 votos correspondentes a 52,32%.

No município de Sobradinho, Luiz Affonso Trevisan (PMDB) e Jurandir João Serena (PSB) obtiveram 4.750 votos válidos, o que corresponde a 53,01%. Os eleitores de Fortaleza dos Valos elegeram Adair Toledo (PDT) e Leonir José Barichello Cancian (PT), respectivamente, como prefeito e vice-prefeito do município. As urnas totalizaram 1.909 votos para esses candidatos, equivalente a 52,33% dos votos.

Bahia - No Estado da Bahia o candidato Evandro dos Santos Guimarães (PT) foi o único que concorreu com o registro regular e alcançou 3.346 votos. O outro candidato que não pode concorrer às eleições foi Márcio Mariano (PP). Ele teve o registro negado pelo juiz eleitoral, o que acarretou a anulação dos votos que recebeu.

*Com informações do TSE

 

Mais de 165 mil eleitores voltaram às urnas para escolher prefeitos e vice-prefeitos de 16 cidades brasileiras, neste domingo (7). No Estado de Minas Gerais, foram decididos os gestores municipais em quatro cidades: Diamantina, São João do Paraíso, Cachoeira Dourada e Biquinhas. Das quatro cidades, a casadinha de PSDB com DEM ganhou em duas.

Na cidade de Diamantina no Vale do Jequitinhonha foram eleitos Paulo Célio Hugo (PSDB) como prefeito e Cássio Moreira (DEM) com vice. Os novos chefes do executivo obtiveram 14.706 votos, o que representa 63,79%. No município de São João do Paraíso, Norte de Minas, a casadinha entre tucanos e democratas se repetiu. O candidato Antônio de Oliveira Pinto (PSDB) garantiu a vitória ao lado de seu vice, Roberto César Mendes (DEM). Eles tiveram 6.237 votos (58,18%) e venceram para o PT de Antônio Caroba da Silva, e seu vice, Natalino Oliveira que obtiveram  4.484 votos (41,82%). 

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Em Biquinhas, Carlos Alberto Pereira (PR), e seu vice, José Luiz Almeida (PMDB), ganharam com um pouco mais de 50% da votação. Os novos gestores tiveram 1.311 votos (50,31%) e governarão o município até 2016. O segundo lugar ficou com a dupla de tucano: Cleiton Silva e Lucien Amaral que concorriam a prefeito e vice, respectivamente.

Eleição extemporânea: A realização de nova eleição para prefeito nos quatro municípios ocorreu em virtude à confirmação pela Justiça Eleitoral da cassação dos prefeitos eleitos em 2012. Em todas essas cidades, as eleições foram anuladas porque os candidatos que concorreram com registros de candidatura indeferidos obtiveram mais de 50% dos votos válidos. Assim, os votos recebidos por eles foram anulados pela Justiça Eleitoral.

Em discurso para prefeitos do Estado de São Paulo, em Santos, o senador tucano Aécio Neves (PSDB-MG), provável candidato do partido à sucessão presidencial de 2014, criticou a política de desonerações do governo federal e disse que a União desonera "com o chapéu dos municípios". "O governo federal não pode fazer o que vem fazendo: essas bondades setoriais com o chapéu dos municípios do Estado. Isso virou uma regra no atual governo e não uma exceção" apontou, sem citar exemplos.

Apresentado durante 57º Congresso Estadual de Município como "exemplo de gestor" e classificado pelo governador paulista Geraldo Alckmin como "estadista" e "vocacionado para liderar o País", Aécio também atacou a postura do governo federal durante as negociações no Congresso de projetos para renegociação de dívidas de estados e municípios, Fundo de Participação dos Estados (FPE) e distribuição de royalties do petróleo.

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Para o governador essas discussões deveriam ser coordenadas pelo Palácio do Planalto e não tratadas de forma isolada no Congresso. O tucano disse que a posição do governo federal pode provocar mais uma "conflagração da Federação", a exemplo, disse, do que aconteceu no caso da nova lei de distribuição de royalties em discussão no STF.

"No momento em que cada um destes temas é discutido de maneira isolada nós vamos assistir o que foi visto no momento da discussão do pré-sal: A conflagração da federação que ocorre pela omissão do governo federal por não constituir um conjunto de alternativas de compensação para os municípios", afirmou o senador.

Em seu discurso de mais de 17 minutos, Aécio defendeu ainda a desoneração das empresas de saneamento básico que, segundo ele, gastam mais com pagamento de impostos para o governo federal do que com projetos novos o setor.

O senador também defendeu a "urgente refundação da Federação" com a melhoria da redistribuição de recursos para estados e municípios. "Vivemos quase que um estado unitário" reclamou. De acordo com ele, o Congresso vem trabalhando para discutir formas de melhorar a situação financeira de estados municípios, mas não encontra apoio no governo federal. "Todas as medidas do Congresso que tentam recuperar a receita não têm encontrado, por parte do governo federal, acolhida", acrescentou.

Fazendo coro à reclamação dos prefeitos sobre a concentração de recursos nas mãos do governo federal, Aécio disse que isso acontece desde a proclamação da República.

A Ministra do Planejamento, Miriam Belchior, disse na noite desta quarta-feira que a economia brasileira não corre o risco de ser 'contaminada' pela inflação. "A inflação não está contaminando toda a nossa economia", disse a ministra em sua palestra no 57º Congresso Estadual de Municípios, realizado em Santos.

Assim como outros membros da equipe do governo federal, Miriam atribuiu a alta dos preços em 2012 ao choque internacional nos preços de alimentos. Segundo ela, se não fosse esse fator, o IPCA teria fechado o ano de 2012 em 4,7%.

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Questionada sobre as preocupações do mercado com a inflação, Miriam Belchior reiterou o discurso oficial do governo de que "o controle da inflação é um compromisso". "É uma análise comum do governo e do mercado, de que a inflação está reduzindo e ficará dentro da banda (da meta oficial de inflação, de até 6,5%)", afirmou.

Em seu discurso aos prefeitos, a ministra lembrou ainda que nos últimos nove anos a inflação se manteve dentro da banda estabelecida pelo Conselho Monetário Internacional (CMN).

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