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A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) expressou nesta quarta-feira sua "profunda preocupação" com medidas anunciadas pelo novo governo do Brasil, definidas pelo organismo como "um retrocesso" em matéria de defesa e promoção de direitos fundamentais.

Para a CIDH, é "alarmante" a decisão do governo do presidente interino, Michel Temer, de eliminar o Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos, "incluído como uma Secretaria dentro do Ministério da Justiça", assim como a apresentação de um gabinete ministerial sem mulheres nem pessoas negras.

Enquanto o mercado reagia com euforia, desta sexta-feira (4), ao depoimento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Polícia Federal, alguns dos principais empresários e executivos do País demonstraram preocupação com o agravamento da crise política, que tem refletido diretamente no, já complicado, cenário econômico brasileiro.

Para o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan, "o que piora a situação das empresas é a falta de previsibilidade". Na opinião dele, "a volta da confiança de investidores e consumidores não pode ficar ao sabor do chamado mercado", já que a reação da Bolsa e do dólar podem ser apenas especulação. Só ontem, o dólar recuou 1,12%, para R$ 3,7675, e o Ibovespa teve alta de 4,01%.

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O presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro, afirma que ainda é muito prematuro falar em mudança de tendência na economia real por causa da alta da Bolsa e da queda do dólar registrada nos últimos dias. "Trata-se de um evento por um dia, não sabemos se isso vai continuar", diz ele. Castro ressalta que até agora não houve um fato de ordem econômica que sustente esse movimento.

De toda forma, o presidente da AEB observa que a alta da bolsa indica uma maior confiança dos investidores na economia real e a queda do câmbio cria insegurança no setor externo. "Os exportadores consideravam que o piso do câmbio seria R$ 4 e o recuo para R$ 3,70 gera insegurança no setor exportador de produtos manufaturados."

O discurso é muito parecido com o do presidente da Telefônica Vivo, Amos Genish. Segundo ele, a atual turbulência política pela qual o Brasil passa não vai afetar os investimentos da operadora no Brasil. "Seguimos confiantes no País e vamos manter nossos planos de expansão para os próximos anos."

Mais cautelosa, a empresária Luiza Trajano, agora presidente do conselho de administração do Magazine Luiza, segunda maior rede varejista do País, preferiu ficar de fora da polêmica que envolveu ontem o depoimento do ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, à Polícia Federal. "Temos que respeitar a democracia. Vivemos uma democracia", disse, sem fazer juízo de valor sobre o caso. O varejo de eletromóveis, segmento no qual Luiza atua, é um dos mais prejudicados pela crise econômica brasileira.

Declaradamente um defensor do impeachment da presidente Dilma Rousseff, Flávio Rocha, o principal executivo da varejista Riachuelo encarou o episódio de ontem com Lula como indiferente para os rumos do País e da economia. "A questão não é o que fazem com o Lula, mas sim encerrar este triste capítulo da economia e começar um outro", disse. "O Lula estava sem discurso nenhum. Agora, ele se colocou na posição de vítima e quase me convenceu."

O agravamento da crise política, na avaliação de um dos maiores empresários do programa Minha Casa, Minha Vida traz à tona um outro problema: a falta de lideranças. "Estamos acéfalos", diz Rubens Menin, fundador da incorporadora MRV. "Não temos líderes para conduzir um pacto nacional e levar o País para um porto seguro. Isso é o que mais preocupa." As informações são do jornal O Estado de S.Paulo

O embaixador da UE na China expressou nesta quarta-feira (20) "profunda inquietação" com a recente detenção em Pequim de cidadãos europeus, poucas horas depois de a televisão estatal divulgar a "confissão" de um ativista sueco detido.

Peter Dahlin, funcionário sueco da ONG "Chinese Urgent Action Working Group", foi detido há duas semanas no aeroporto de Pequim, em plena onda de repressão de advogados de defesa dos direitos humanos.

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A televisão pública CCTV exibiu na terça-feira um vídeo de "confissão" do sueco, no qual ele declara ter "violado a lei chinesa por suas atividades" no país. "Feri os sentimentos do povo chinês. Peço desculpas sinceras por isto", completou.

As confissões de dois chineses, apresentados como colegas de Dahlin, também foram divulgadas. A UE está "profundamente inquieta" com vários casos como os de Dahlin, afirmou o embaixador europeu, Hans-Dietmar Schweisgut.

"Constatamos uma tendência extremamente preocupante", disse. Ao deter Dahlin, o ministério chinês das Relações Exteriores afirmou que ele era suspeito de "colocar em perigo a segurança nacional".

Os futuros de petróleo começaram a semana em tom negativo, com os investidores mais uma vez preocupados com a questão da oferta global excessiva e com o desempenho da economia mundial.

Embora o excesso de oferta tenha perdido um pouco da força, após a produção dos EUA começar a cair de níveis recordes, outros países continuam bombeando petróleo em forte ritmo. Com isso, a oferta excessiva supera mais de 1 milhão de barris por dia, a 93 milhões de barris por dia.

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Ao mesmo tempo, temores causados pela desaceleração da China e seus possíveis efeitos na economia mundial pioram as perspectivas de uma recuperação liderada pela demanda. O indicador mais recente do gigante asiático mostrou queda anual de 8,8% no lucro do setor industrial, bem maior que o declínio de 2,9% visto em julho.

Além disso, o Fundo Monetário Internacional (FMI) publica relatório macroeconômico nesta manhã e a expectativa é que a entidade corte suas projeções de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) global para este e o próximo ano.

Às 7h33 (de Brasília), o Brent para novembro caía 1,52%, a US$ 47,86 por barril, na plataforma eletrônica ICE, em Londres, enquanto o petróleo para o mesmo mês negociado na New York Mercantile Exchange (Nymex) recuava 1,60%, a US$ 44,97 por barril. Fonte: Dow Jones Newswires.

Os preços do petróleo tiveram mais um dia de queda diante das preocupações dos investidores com o excesso de oferta dadas as indicações de que a produção não irá arrefecer.

O contrato mais negociado na New York Mercantile Exchange (Nymex), com vencimento em junho, fechou em queda de 1,02% (US$ 0,62), a US$ 59,88 por barril. Na Intercontinental Exchange (ICE), em Londres, o Brent para o mesmo mês teve retração de 0,33% (US$ 0,22), para US$ 66,59 por barril.

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Na quarta-feira (13), o Departamento de Energia (DoE) dos EUA informou que os estoques de petróleo recuaram pela segunda semana consecutiva, mas a produção permaneceu alta.

Analistas e investidores estão atentos aos números de produção. A atividade em poços e plataformas vem caindo ao longo do ano, de acordo com a Baker Hugles, criando a expectativa de que a produção decline significativamente.

O DoE prevê que a produção de petróleo a partir de areias de xisto dos sete maiores produtores dos EUA caia em junho. Mas analistas afirmam que com o petróleo acima de US$ 60 por barril, alguns produtores podem ser incentivados a retomar a produção.

Além disso, um relatório da Agência Internacional de Energia (AIE) divulgado ontem amplia as preocupações com a oferta, ao indicar que a produção global vai subir. Fonte: Dow Jones Newswires.

O já lotado departamento médico do Náutico ganhou mais um paciente esta semana. O atacante Josimar sentiu uma lesão na coxa direita e preocupa o técnico Lisca para a partida contra o Brasília. A perspectiva do comandante alvirrubro é contar com o atleta apenas no duelo diante do Salgueiro.

“Perdi o Josimar esta semana. Eu já tinha reparado que ele não vinha com naturalidade nos movimentos. E sofreu uma lesão de grau 2 no adutor na coxa. É mais uma dificuldade e estamos tentando amenizar”, afirmou o treinador.

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De acordo com o médico do clube Múcio Vaz, apenas após o exame é possível precisar o tempo de recuperação do atleta.  “Ele sentiu um desconforto na coxa e passará por ressonância magnética. Estamos avaliando. Só vamos dar a notícia completa com os exames em mão. Mas a possibilidade é de lesão no adutor da coxa”, resumiu.

O setor ofensivo está preocupando o técnico do Náutico, Moacir Júnior. Nas cinco partidas da temporada, a equipe marcou apenas quatro gols. E o artilheiro do ano, até agora, é o lateral Gastón Filgueira. Os outros que balançaram as redes foram João Paulo e Josimar, representando os atacantes. Mas ainda é pouco para o técnico, que costuma comandar exaustivos treinos de finalização com o elenco.

O objetivo de Moacir Júnior é melhorar o aproveitamento das finalizações, principalmente dos jogadores de ataque.  “Os números não mentem. Até agora, fizemos cinco jogos e marcamos quatro gols. E desses, dois foram do nosso lateral (Gastón Filgueira). Temos de aprimorar todos os setores, mas queremos ver o setor ofensivo produzindo mais. Os jogadores estão cientes e buscando essa melhora. E buscamos com peças e alternativas”, explicou.

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Contra o Serra Talhada, o comandante alvirrubro estuda fazer alterações no setor ofensivo. No entanto, como é de praxe, ele não confirmou a equipe titular. “Pode ter mudanças. O time apresentou bem, fez um jogo interessante. Mas a gente precisa de resultados. Mudamos com o objetivo de melhorar a equipe. Pretendemos jogar bem e vencer”, ressaltou Moacir Júnior.

Apesar da tentativa de mistério, o treinador deixou em aberto a possibilidade de escalar Patrick Vieira no lugar de Jefferson Renan. “(A mudança) Pode ser na parte ofensiva. Já falávamos da alternância. O Jefferson (Renan) teve uns jogos bem, outros nem tanto. E estamos usando muito da produtividade deles para escalar. Procuro ser coerente para não ser injusto”, pontuou.

Com esta dúvida, o Náutico deve entrar em campo quarta-feira (11), na Arena Pernambuco, com: Júlio César; David, Diego, Flávio e Gastón Filgueira; João Ananias, Fillipe Soutto e Patrick Vieira (Jefferson Renan); Bruno Alves, Renato e Josimar.

Após o turbilhão de emoções e dúvidas sentidas na hora do nascimento do filho, outra fase é bastante marcante e difícil de ser solucionada: a escolha da escola em que ele irá passar parte de seu dia. Além da localização, o cuidado com o tratamento entre escola e criança, a alimentação, método de ensino, mensalidade e a mais temida independência dos baixinhos, são questões que rondam os pais.

Geralmente, as primeiras instituições que podem ser escolhidas são próximas ao trabalho de um dos pais, da casa de parentes ou no bairro onde a família mora. É quando começam algumas perguntas: Quando é a hora certa para levar a criança para a escola? Qual a melhor escola? O que é preciso observar? 

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De fato, essa escolha não é fácil, mas pode ser interessante de ser vivida. Para ajudar nessa questão, a psicóloga Filadélfia Costa explica o que deve ser feito para evitar situações traumáticas. “Os pais quando são de primeira viajem ficam mais preocupados. Mas é preciso ter calma e analisar bem as opções. Se você vai escolher a escola de seu filho, leve ele com você. Porque ele vai conhecer o lugar e conforme sua reação, a escolha pode ser facilitada”, afirma.

A empregada doméstica Elizabeth Silva é mãe de Maria Gabriela Silva, de 2 anos. Ela conta que apesar de ter mais dois filhos, o momento da escolha da escola da criança é sempre importante e complicado. Segundo a doméstica, em 2015 ela irá matricular sua filha na escolinha. “Vou colocar porque não tenho com quem deixá-la. Eu e meu marido estamos procurando uma escola com boas indicações e que as mensalidades caibam em nosso bolso. Apesar disso, minha maior preocupação é o tratamento que ela irá receber, tenho medo de que os responsáveis não cuidem dela”, confessa. 

De acordo com a psicóloga Filadélfia, é importante entender que a escolha tem que ser boa para a criança. “Ele precisa se sentir bem no local onde está. Esse é o fator essencial para que os problemas se minimizem e que ele possa se sentir segura. É nessa segurança que os pais vão poder se tranquilizar e curtir essa fase bacana”, explana.

Se a criança tiver problemas com a “separação” da mãe, Filadélfia justifica que essa é uma fase normal. “É um mundo novo, com novas pessoas e objetos. A insegurança e o medo do abandono são normais. A família tem que acompanhar esse processo, mas é preciso passar segurança para eles. As mães precisam ser fortes”, declara. 

>>Confira a matéria sobre cobranças indevidas em instituições escolares>>

Veja mais dicas da psicóloga sobre a escolha:

•Escolha uma escola em que a criança e os pais gostem

•A escola deve atender as necessidades de cada família

•A distância é um ponto importante, lugares mais próximos de familiares são a melhor opção

•O bairro em que a escola é situada tem que atender aos níveis de segurança indicados pelos pais

•Antes de matricular, visite algumas escolas para ter um parâmetro.

•Leve a criança em todas as visitas. Suas reações são importantes para a definição do local

•Os responsáveis pela escola têm que mostrar sensibilidade no relacionamento com a família

•Procure saber se a instituição tem psicólogo

•Confira os horários de funcionamento

•Observe a limpeza, segurança, espaço, conduta dos profissionais e os rostos das crianças

O número de casos de febre Chikungunya notificados em todo o estado do Amapá já chega a 629. A cidade de Oiapoque, que fica a 590 quilômetros da capital Macapá, já tem 366 pessoas com a doença confirmada.

“Nós estamos fazendo bloqueios sanitários na saída de Oiapoque para tentar conter o avanço da doença pelo estado”, diz a diretora da Divisão Estadual de Vigilância Epidemiológica, Iracilda Pinto.

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No município continuam sendo realizadas ações conjuntas entre os agentes de endemias, Exército e Corpo de Bombeiros para combater o mosquito Aedes aegypti, agente transmissor da doença. Entre as medidas preventivas estão visitas às casas, aplicação de inseticida e a limpeza da cidade.

Iracilda acrescenta que a ajuda da população é fundamental para erradicar a doença. “Assim como no caso da dengue, as pessoas precisam limpar os quintais e não deixar acumular água pela casa, que é onde o mosquito se reproduz”, diz.

Os sintomas da doença também são semelhantes aos da dengue e começam a aparecer de quatro a oito dias depois da picada do mosquito infectado. O paciente apresenta febre alta e dores nas articulações. Outros sintomas comuns são dor de cabeça, dor muscular, manchas avermelhadas na pele e conjuntivite.

Ainda não há vacinas para prevenir a doença. Assim como na dengue, o tratamento é feito com uso de analgésicos para aliviar os sintomas que podem demorar de dois a seis meses para desaparecer. O vírus Chikungunya foi identificado pela primeira vez entre 1952 e 1953, durante uma epidemia na Tanzânia.

O ministro da Saúde do Líbano, Wael Abu Faour, confirmou nesta quinta-feira que o país registrou o seu primeiro caso suspeito de ebola. O paciente é um libanês que veio do oeste da África, região fortemente atingida pela epidemia da doença, e está sob quarentena.

Faour afirmou que o libanês procurou o hospital por conta própria, após apresentar sintomas da doença. Segundo o ministro, o paciente chegou de viagem no início da semana. O ministério não forneceu detalhes sobre a viagem ou sobre o caso. O homem está sendo tratado em um hospital em Beirute, capital do país, que preparou uma unidade especial para lidar com doenças como o Ebola.

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Milhares de libaneses moram em nações africanas, incluindo Guiné, Libéria e Serra Leoa, onde o vírus já matou mais de 4,5 mil pessoas. Fonte: Associated Press.

Mais de um mês sem vencer, cinco derrotas e dois empates em sequência e a queda na tabela. A situação do Sport na Série A já não é confortável e a equipe ocupa a 12° colocação com 37 pontos. Ainda que esteja a seis pontos da zona de rebaixamento, o técnico Eduardo Baptista não esconde a preocupação com a queda do time. 

“A gordura que tínhamos acabou já tem um tempo. Entramos numa situação de que temos de estar atentos e trabalhar mais. É uma pontuação perigosa e que preocupa. Mas temos de trabalhar e estudar o que estamos fazendo o que temos de fazer”, afirmou o comandante rubro-negro.

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A recuperação do Sport era esperada na partida diante do Goiás. No entanto, a derrota por 1 a 0, na Ilha do Retiro, frustrou o planejamento de Eduardo Baptista. A missão, agora, é buscar pontos contra o Atlético-MG, sábado (25), às 17h30, no Independência.

“É um momento ruim para se perder. É uma derrota que atrapalha muito os planos. Agora, é botar a cabeça no lugar e trabalhar. Ver o que vai sobrar para o jogo do Atlético-MG, porque houve um desgaste grande. Mas temos de voltar a pontuar”, finalizou o treinador.

Direcionado agora para a campanha de reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT), o deputado federal João Paulo (PT) denunciou possíveis manobras de prefeitos do PSDB e aliados para dificultar que eleitores petistas cheguem às urnas no próximo domingo (26). Durante um ato pró-Dilma, nesse sábado (18), o parlamentar frisou que os adversários podem não garantir “condições necessárias” para o eleitorado, principalmente do interior do estado.  

"Eles sabem o quanto o Nordeste e interior mudaram a partir dos governos do presidente Lula e da presidente Dilma Rousseff", destacou. João Paulo ainda apelou para que a militância não deixe às ruas e permaneça pedindo votos para a presidente. Além disso, ele também endossou o discurso dos petistas contra o “retrocesso político”. 

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Líderes do PT em Pernambuco e artistas locais movimentaram durante todo o dia do sábado a Praça do Derby, com panfletagens, discursos e adesivaço.  Estiveram presentes ao ato o senador Humberto Costa (PT), o deputado federal Fernando Ferro (PT), os vereadores do Recife Jurandir Liberal (PT) e Marília Arraes (PSB) e o vereador de Olinda Marcelo Santa Cruz (PT). Representando a classe artística, declaram o seu apoio a Dilma os cantores Lirinha, Fred Zero 4 e o ator Antônio Pitanga. 

O governo deve comemorar daqui a alguns dias por atingir a meta de moradias contratadas na segunda etapa do Minha Casa, Minha Vida. Mas o setor de construção civil está preocupado com os rumos do programa de habitação popular, uma das principais vitrines da gestão PT.

Empresários de várias regiões do País afirmam que, sem sinalização do governo sobre quando e como serão feitas as contratações da terceira etapa, colocaram o pé no freio nos investimentos e já pensam em demitir funcionários.

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Até a metade do mês de agosto foram contratadas 2,555 milhões de unidades habitacionais das 2,75 milhões prometidas para a segunda etapa na gestão da presidente Dilma Rousseff (2011-2014). Para especialistas, o governo conseguiria contratar o restante em menos de um mês se mantivesse o mesmo ritmo do início do mandato.

Os três principais presidenciáveis assumiram o compromisso de manter o Minha Casa. A presidente prometeu contratar mais 3 milhões de unidades em seu eventual segundo mandato. Marina Silva (PSB) encampou a promessa de Eduardo Campos e se comprometeu em contratar 4 milhões até 2018. Aécio Neves (PSDB) prometeu contratar mais unidades com a mesma verba, sem dar detalhes nem cravar uma meta.

Mesmo com a garantia de que o programa terá continuidade, seja qual for o vencedor das eleições, o setor da construção civil teme uma paralisação por meses nas contratações. Empresários ouvidos pelo jornal O Estado de S. Paulo estão certos de que haverá demissões. E tentam convencer o governo, por meio da Câmara Brasileira da Indústria da Construção Civil, a estender a segunda etapa por seis meses, até 30 de junho de 2015. Também querem elevar a meta em 350 mil unidades - o que daria 3,1 milhões de moradias. Além disso, pedem um reajuste no valor máximo dos imóveis - o teto financiado é de R$ 190 mil no Distrito Federal e nas regiões metropolitanas de São Paulo e Rio.

Promessas

Os empresários acham pequena a meta de mais 3 milhões de unidades. Além do reajuste no valor dos imóveis, querem a criação de uma faixa intermediária, com renda mensal entre R$ 1,3 mil e R$ 2,25 mil, que seria contemplada com mais subsídios. "A gente ouve promessa de tudo o que é tipo, mas definição que é bom, nada", afirma o diretor da Kaefe Engenharia, Hugo Scipião. "Esperamos a continuidade do programa, mas com certeza haverá um hiato nas contratações."

A empresa de Scipião, de São Leopoldo (RS), é responsável por quatro empreendimentos em três cidades do Estado, a maioria com entrega prevista para o fim deste ano. Outros cinco conjuntos vão ser construídos em Porto Alegre e Canoas. Mas, se não houver mais contratações até o início de 2015, afirma Scipião, cortará uma parcela dos 240 empregados.

André Montenegro, da construtora Morefácil, diz que a insegurança ficou maior por causa dos frequentes atrasos dos pagamentos neste ano. "Agora, colocaram os pagamentos em dia, mas isso deixou uma insegurança política muito grande", afirma. "Será que o governo tem caixa para cumprir as promessas da terceira etapa?" O empresário é responsável pela construção de três empreendimentos no Ceará - um na capital e outros dois no interior.

Com 30 empreendimentos nas regiões metropolitanas de São Paulo e do Rio, Ronaldo Cury diz que não conseguiu nenhuma contratação de novos empreendimentos da chamada "faixa 1" neste ano. Ele foi o único dos empresários ouvidos que disse estar procurando terrenos, mesmo em meio às indefinições da próxima etapa. Cury diz que, se as contratações da terceira fase demorarem mais do que início de 2015, vai ter de reduzir o quadro de 1,3 mil funcionários diretos. "Vou pagar para manter a equipe parada?"

Para André Baia, dono da construtora Estrela da Manhã, do Piauí, se não houver definições sobre como será feita a continuidade do programa ainda neste ano, corre-se o risco de acontecer em 2015 a mesma coisa que em 2011, na transição dos governos Lula e Dilma. Antes de ser lançado o Minha Casa, Minha Vida 2, houve uma paralisação nas contratações. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O líder do PPS na Câmara, deputado federal Rubens Bueno (PR), divulgou na manhã deste sábado nota em que cobra a convocação de uma reunião de emergência da CPI mista da Petrobras para discutir a delação premiada que está sendo feita pelo ex-diretor da estatal, Paulo Roberto Costa.

Conforme revelou ontem o portal Estadao.com, Costa citou pelo menos 32 deputados e senadores e um governador de cinco partidos políticos, entre eles o PT e o PMDB, os dois maiores do Congresso, como supostos beneficiários de um esquema de pagamento de comissão de 3% sobre os valores de cada contrato firmado durante sua passagem pela companhia petrolífera (2004-2012).

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O líder do PPS anunciou que vai apresentar dois requerimentos à comissão na próxima segunda-feira, dia 8. O primeiro pedirá ao presidente da CPI mista, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), a convocação de uma reunião de emergência para decidir o que fazer diante das revelações. No segundo, vai pedir a cópia de todos os depoimentos prestados por Paulo Roberto Costa, incluindo os vídeos com suas falas. Bueno lembrou que a CPI já aprovou a convocação do delator, mas reforçará na próxima semana a necessidade imediata de sua presença no Congresso.

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, admitiu preocupação com a escassez de crédito para o setor produtivo no País e afirmou que o governo está buscando alternativas para desafogar investimentos. "Estamos vivendo um momento mais difícil em relação a capital de giro e oferta de crédito. Estamos buscando soluções", afirmou nesta sexta-feira (11), durante breve conversa com jornalistas antes de iniciar palestra para associados da Câmara Japonesa de Comércio e Indústria.

"(A falta de crédito) é um problema específico que está afetando os investimentos. Isso nos preocupa", afirmou. Questionado sobre as discussões para criação de um programa de crédito destinado à renovação de máquinas e equipamentos, Coutinho mencionou que o BNDES está trabalhando no tema, mas que ainda não poderia dar mais detalhes, pois o projeto envolve outras esferas do governo e ainda não está definido.

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Ele ponderou, por outro lado, que a demanda por máquinas e equipamentos também tem sido beneficiada pelo ciclo e investimentos em infraestrutura, além de óleo em gás. "Tudo isso ajuda a demanda por bens de capital", frisou.

O papa Francisco declarou neste domingo (15) que acompanha com "muita preocupação os acontecimentos dos últimos dias no Iraque" ao discursar aos peregrinos reunidos na Praça de São Pedro do Vaticano.

"Acompanho com muita preocupação os acontecimentos dos últimos dias no Iraque. Eu convido a todos que se unam a minha oração pela querida nação iraquiana, sobretudo pelas vítimas", disse Francisco.

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O pontífice insistiu em recordar os muitos cristãos que foram obrigados a deixar as próprias casas. "Desejo para toda a população a segurança e a paz, um futuro de reconciliação e de justiça, onde todos os iraquianos, independente da crença religiosa, possam construir juntos a sua pátria", acrescentou Francisco.

O papa também anunciou que viajará a Albânia no dia 21 de setembro. "Hoje quero anunciar que, aceitando o convite dos bispos e das autoridades civis albanesas, tenho a intenção de viajar a Tirana no domingo 21 de setembro", disse Francisco.

"Coma esta breve viagem desejo confirmar na fé à Igreja na Albânia e testemunhar meu alento e amor a um país que sofre há muito tempo, como consequência das ideologias do passado", acrescentou.

A seleção do Chile sofreu uma baixa para a disputa da Copa do Mundo. Nesta terça-feira (20), o meia Matías Fernández, da Fiorentina, avisou que não terá condições de atuar no torneio por causa de uma lesão no tornozelo direito, que o forçará a passar por uma cirurgia.

"Não estou em condições de jogar o Mundial", disse o jogador, nesta terça-feira, no centro de treinamentos da seleção do Chile. "Até segunda-feira não sabia, fizeram uns exames e descobriram que precisavam me operar. Não estava nos meus planos", declarou.

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"Sempre tive limitações no tornozelo, mas agora me disseram que era grave, que tinha que operar", afirmou Fernández, explicando que um tratamento conservador não resolveria o seu problema. "Somente a operação acabaria com a dor", completou.

A lesão de Fernández era conhecida, mas ainda não se sabia que ele precisaria passar por uma cirurgia. O problema de Matías só aumenta a preocupação com o meio-de-campo do Chile, pois o volante Arturo Vidal, um dos principais jogadores da Juventus, operou recentemente o joelho. A expectativa é para que ele esteja recuperado para a Copa do Mundo, mas ainda não há uma certeza.

O técnico da seleção do Chile, o argentino Jorge Sampaoli, reduziu no último fim de semana a lista preliminar de convocados para 27 jogadores, antes de perder Fernández. Ele tem até o dia 2 de junho para definir a lista final de 23 nomes para a Copa do Mundo. A competição, que será realizada no Brasil, começa no dia 12 de junho.

Comandante coral, Vica continua com a estratégia de esconder o time antes das decisões. Entretanto, o técnico tricolor deverá repetir o mesmo time que começou o último clássico contra o Sport, para encarar o Leão novamente, neste domingo (13), na Ilha do Retiro.

O treinamento desta sexta-feira foi realizado no estádio Ademir Cunha, em Paulista. Antes de iniciar os trabalhos, os seguranças do clube revistaram o estádio à procura de torcedores escondidos. Apesar da preocupação, o técnico deixou no ar dois questionamentos sobre posições para a partida. A dúvida pode ser entre o volante Memo e o meia Carlos Alberto.

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Na primeira opção, o volante permaneceria no time, como aconteceu no primeiro jogo da semifinal. A segunda poderia ter a entrada do meia Carlos Alberto, o que deixaria o time mais ofensivo. "O time está praticamente definido. Não falta muita coisa. Temos duas opções e vamos escolher uma", disse.

A indefinição em relação às estruturas provisórias do Itaquerão voltou à tona durante a visita do secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, ao Rio. O dirigente, que esperava por uma solução ainda nesta quinta-feira (27), afirmou que o impasse deve chegar ao fim nesta sexta.

"Amanhã (sexta) teremos uma solução. Estou confiante sobre São Paulo porque tem uma grande empreiteira, a Odebrecht, que vai entregar tudo", disse o dirigente.

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No último dia 15, o ex-presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, afirmou que o clube iria arcar com as despesas, que devem chegar a R$ 42 milhões. Para isso, buscaria parceiros comerciais a fim de viabilizar a instalação.

Já o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, afirmou que a prefeitura de São Paulo ainda pode ajudar o Corinthians a fechar a conta. "Estamos atuando para que prefeitura, governo do estado e proprietário do estádio encontrem uma solução", afirmou.

A vice-prefeita da capital paulista, Nádia Campeão, disse há uma semana que Andrés Sanchez tem assumido as suas responsabilidades durante toda a construção. "Não existem amadores neste processo. A Odebrecht e o Corinthians sabem o cronograma. Há responsabilidade e isso não vai mudar na reta final", ressaltou.

A Arena Corinthians, palco de seis jogos da Copa do Mundo, incluindo a abertura da competição no dia 12 de junho. O estádio deve ser entregue à Fifa no dia 15 de abril. A data-limite imposta pela entidade máxima do futebol é 15 de maio, a menos de 30 dias da partida inaugural.

TA Bolsa de Tóquio encerrou o pregão desta terça-feira (25) em queda diante das preocupações de que a política econômica do Japão pode não ser capaz de acompanhar a recuperação do país após o aumento do imposto sobre vendas, previsto para abril.

A queda das bolsas de Nova York na sessão anterior desencadeou o pessimismo entre os investidores japoneses no início do pregão. Além disso, os participantes do mercado estão preocupados com a relativa falta de progressos das reformas estruturais do primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe .

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O índice Nikkei fechou em queda de 0,4%, a 14.423.19 pontos, após ter avançado 1,8% na sessão anterior. Fonte: Dow Jones Newswires.

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