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O surto de pneumonia do coronavírus, que já matou 106 pessoas e supera os 4 mil infectados na China, segundo último balanço divulgado pelas autoridades locais, coloca em alerta diversas modalidades esportivas. Competições estão sendo canceladas ou transferidas para outros países. O Comitê Olímpico Internacional (COI) acompanha a propagação da doença, a menos de seis meses da Olimpíada de Tóquio.

A World Athletics (antiga IAAF) já disse que está inteirada do problema e mantém contato com a Organização Mundial da Saúde (OMS) para poder fazer alguma alteração em relação ao Mundial de Atletismo Indoor, marcado para março, em Nanquim. A cidade fica a apenas 500 quilômetros de Wuhan, capital da província central de Hubei e epicentro do vírus.

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Nanquim também iria receber em fevereiro as eliminatórias femininas de futebol olímpico, que contariam com China, Austrália, Taiwan e Tailândia. Os jogos acabaram transferidos para Sydney, na Austrália.

"Considerando a disseminação do vírus 2019-nCoV pela China, e após as negociações com a AFC, decidimos não sediar as partidas de qualificação para garantir a saúde de todos os atletas, treinadores e funcionários", disse um comunicado da Associação Chinesa de Futebol (CFA).

Outro esporte impactado foi o boxe. Wuhan iria receber o Pré-Olímpico da Ásia e Oceania, mas o Comitê Olímpico Internacional decidiu cancelar o evento para a segurança dos atletas e da população em geral. O torneio ainda não tem uma nova data para disputa.

"A Força-Tarefa de boxe do COI tomou conhecimento da decisão de hoje do Comitê Organizador Local de cancelar o evento de qualificação para boxe na Ásia/Oceania em Tóquio-2020, que deveria ocorrer em Wuhan, de 3 a 14 de fevereiro de 2020, em meio a preocupações crescentes em relação ao surto de coronavírus relatado na cidade", disse o COI em nota.

O brasileiro Esquiva Falcão e toda sua equipe desistiram de embarcar para Haikou, na China, na última semana. Lá, ele faria uma luta válida pelo cinturão silver do Conselho Mundial de Boxe.

Outro grande evento que já foi cancelado foi a Maratona de Hong Kong. A corrida, entre os dias 8 e 9 de fevereiro, contava com 74 mil inscritos. "A saúde pública é a nossa prioridade", dizia nota oficial emitida pela organização do evento.

Jogos de tênis do Grupo 1 da Ásia/Oceania da Fed Cup, entre 4 a 8 de fevereiro, em Dongguan, foram transferidos para Nur-Sultan, no Casaquistão. Até mesmo jogos de e-sports tiveram que ser remarcados. A Liga Chinesa Profissional de League of Legends informou na última segunda-feira que todas as partidas estavas suspensas.

No futebol, a Associação de Futebol da China (CFA) mudou a decisão da Supercopa. O jogo seria em Jiangsu, no dia 5 de fevereiro, entre Guanghzou Evergrande, campeão da liga nacional, e Shanghai Shenhua, detentor da copa local. A nova data da decisão não foi definida pela federação do país.

Nesta terça-feira, o jogo entre Shanghai SIPG, pela Liga dos Campeões da Ásia, contra o Buriram United, da Tailândia, foi realizado com os portões fechados ao público após determinação da Confederação Asiática de Futebol (AFC). O Campeonato Chinês, por sua vez, começaria no dia 22 de fevereiro, mas a rodada inicial foi adiada para março.

OLIMPÍADA NO JAPÃO - As autoridades do Japão já se preocupam com a rápida proliferação da doença, justamente às vésperas do início dos Jogos Olímpicos de Tóquio, que começa dia 24 de julho. O Ministério da Saúde do Japão confirmou um caso de coronavírus em um homem que não esteve na China. "Medidas contra doenças infecciosas constituem uma parte importante de nossos planos para sediar Jogos Olímpicos seguros e protegidos", afirmou o comitê da Tóquio-2020.

Dez dias de greve dos transportes na França e a perspectiva de um Natal sem trens ou metrô, além dos aeroportos em colapso, preocupa os cidadãos e o governo, que deseja se reunir com os sindicatos para conversar sobre sua polêmica reforma da Previdência.

Neste sábado (14), entre 25% e 30% dos trens de alta velocidade e regionais estavam em operação no país. Em Paris, nove linhas de metrô estavam fechadas, de um total de 16, e pouco mais da metade dos ônibus estavam em circulação.

A situação deve permanecer igual no domingo e os serviços de transporte na capital serão muito afetados pelo movimento de protesto na segunda-feira.

A apenas 10 dias do Natal, o governo, os sindicatos e os moradores não sabem até quando a greve deve prosseguir e de que maneira a situação pode ser desbloqueada.

Se o movimento continuar, a paralisação pode colocar em risco as férias de dezenas de milhares de pessoas, pois serão necessários vários dias para recuperar a normalidade nos transportes.

"Metade dos passageiros terá trens para as festas de fim de ano", afirmou a SNCF, a empresa nacional de trens, informou o jornal Le Parisien.

O governo pediu aos diretores da empresa que elaborem um plano para informar quais viagens serão mantidas e quais serão canceladas, para que os cidadãos possam organizar suas agendas.

Os sindicatos rejeitaram durante a semana a ideia de uma "trégua de Natal".

"Se o governo quer que o conflito termine antes das festas, resta uma semana para tomar a boa decisão, optar pelo senso comum e retirar a reforma da Previdência", disse à AFP Laurent Brun, secretário-geral do sindicato CGT-Ferroviários, o mais importante da SNCF.

"Para que os trens circulem, o governo tem que enviar uma mensagem positiva", corroborou Roger Dillenseger, do sindicato UNSA-Ferroviários.

Neste sábado estão previstos protestos em várias cidades da França, como Estrasburgo, Lyon e Rennes. Para terça-feira, os sindicatos convocaram grandes manifestações em todo o país, com a participação de funcionários públicos, estudantes, profissionais da área da saúde, advogados, professores e juízes.

Esta semana, o governo e os professores chegaram a um acordo para um aumento salarial, o que custará ao Estado quase 10 bilhões de euros, mas até o momento não foi definido quando a mudança entrará em vigor.

Os policiais também suspenderam o movimento de protesto na sexta-feira, depois que receberam a garantia do governo de que poderão se aposentar antes, em consequência dos riscos da profissão.

A Força Aérea dos Estados Unidos mobilizou caças devido à entrada de uma aeronave não identificada no espaço aéreo restrito de Washington, o que forçou a Casa Branca e o Capitólio a fecharem brevemente.

O comandante Andrew Hennessy, porta-voz do Comando Norte-americano de Defesa Aeroespacial (NORAD), disse à AFP que um rastro tinha aparecido nos radares na primeira hora desta terça, provocando preocupação.

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"Algo que emitiu um sinal que nosso radar registrou" acendeu o alarme, explicou. Um helicóptero deslocado pelo NORAD para investigar o que parecia ser um avião não identificado não encontrou nada na zona restrita.

"Não havia aeronave a interceptar", disse Hennessy, que não quis especular se tinha sido um bando de pássaros que havia disparado o alerta.

Hennessy também considerou incorreta uma mensagem publicada no Twitter pelo NORAD horas antes em que dizia que caças tinham sido enviados para interceptar a ameaça.

"Estes aviões participavam de um exercício previsto na região", acrescentou. As restrições para entrar no espaço aéreo da capital dos Estados Unidos foram endurecidas após os ataques de 11 de setembro de 2001 em Nova York e Washington.

Os jihadistas da Al-Qaeda sequestraram quatro aviões naquele dia. Dois foram jogados contra as Torres Gêmeas de Nova York, um terceiro contra o Pentágono, nos subúrbios de Washington.

Este último caiu em um campo na Pensilvânia quando ele estava indo, com toda a probabilidade, para a Casa Branca ou o Congresso.

Desde então, baterias de mísseis e aviões de combate monitoram a capital dos Estados Unidos. Mas algumas vezes algum alerta passa despercebido.

Em 2015, um sexagenário chegou a pousar seu helicóptero a alguns metros do Congresso após ter lançado cartas nas quais denunciava a "corrupção" do sistema político americano.

Mais de 60 médicos manifestaram preocupação com o estado de saúde do fundador do WikiLeaks, Julian Assange, detido em Londres e contra quem pesa uma ameaça de extradição para os Estados Unidos, que o acusam de espionagem, em carta aberta divulgada nesta segunda-feira (25), horário local.

"Escrevemos esta carta aberta, como médicos, para expressar nossa grande preocupação com o estado de saúde físico e mental de Assange", assinalam os médicos na carta, endereçada à ministra do Interior britânica, Priti Patel, e à encarregada do assunto no Partido Trabalhista (oposição), Diane Abbot.

Tomando como base vários relatórios, incluindo o do Relator Especial da ONU sobre a Tortura, Nils Melzer, que, no começo de novembro, afirmou que a vida de Assange corria risco, os signatários expressaram sua "séria preocupação coletiva, para chamar a atenção do público e do mundo para esta grave situação".

"Avaliamos que Assange precisa urgentemente de uma avaliação médica do seu estado de saúde físico e psicológico", reforçaram os médicos, que atuam em Estados Unidos, Austrália, Reino Unido ou Suécia. Eles sugerem que Assange seja atendido em um hospital, por profissionais qualificados. "Tememos verdadeiramente, com base em elementos disponíveis, que Assange possa morrer na prisão."

No começo de novembro, o relator especial da ONU sobre a Tortura expressou à AFP preocupação com "novas informações médicas, transmitidas por fontes confiáveis, que afirmam que a saúde de Assange entrou em um círculo vicioso de ansiedade, estresse e impotência típico de pessoas expostas a um isolamento prolongado e a uma arbitrariedade constante".

Após notícias desencontradas sobre o estado de saúde do apresentador Gugu Liberato, vítima de um grave acidente ocorrido em sua casa em Orlando, inundarem as redes sociais, na última quinta (21), os amigos famosos do artista demonstraram sua solidariedade. Muitos foram os que mandaram mensagens de apoio e fé, convocando o público para torcerem pelo restabelecimento de Gugu. 

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As também apresentadoras Eliana e Angélica se manifestaram em suas redes sociais. A primeira chamou os fãs para orarem e a segunda, com a publicação de uma foto antiga ao lado de Gugu, pediu torcida. "Vamos mandar boas energias e rezar pelo nosso Gugu Liberato". A ex-peoa e empresária Andréa Nóbrega, também se manifestou: "Em meio a tantas informações desencontradas, uma boa notícia! Você está vivo, meu amigo, graças a Deus! Estamos todos em oração por sua recuperação! Fica bem logo, porque nós precisamos de você! Força, meu amigo! Tudo dará certo. Enquanto há vida, há esperança!". 

No comando do reality A Fazenda, Marcos Mion abriu o programa da quinta (21) emocionado. Ele, inclusive, pediu ao público um 'desconto' caso não conseguisse demonstrar bom ânimo durante a atração. "Noite de muita fé e muita expectativa. Todos os boatos de morte que surgiram nas últimas horas não foram confirmados. O que devemos fazer neste momento não é especular, mas sim orar. Orar pelo nosso querido Gugu. Porque milagres acontecem. Vai ser difícil tocar o programa de hoje, mas eu conto com a colaboração de vocês se eu não conseguir entregar toda alegria, humor e diversão que vocês estão acostumados", disse. 

Outras celebridades, como Simony, Ticiane Pinheiro, Mara Maravilha, Celso Portioli, Otávio Mesquita e Rodrigo Faro também se pronunciaram. Faro postou uma foto na qual aparece emocionado, ao lado de Gugu, e escreveu na legenda: "Não pode ser, meu Deus. Alguém diz que essa notícia não é verdadeira, por favor". 

O presidente Jair Bolsonaro e setores de inteligência do governo monitoram com preocupação o cenário de conflito em países vizinhos, como Chile e Bolívia. Há um temor de que o clima de revolta possa contaminar o Brasil, que também vive momento político conturbado.

Em viagem ao Japão, Bolsonaro disse nesta quarta-feira (terça no Brasil), 23, ter acionado o Ministério da Defesa para deixar as Forças Armadas de sobreaviso em caso de protestos semelhantes no País. "A gente se prepara para usar o artigo 142 da Constituição Federal, que é pela manutenção da lei e da ordem, caso eles (integrantes das Forças Armadas) venham a ser convocados por um dos três Poderes", disse o presidente.

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A preocupação entre auxiliares do presidente está relacionada a possíveis confrontos violentos provocados pela polarização política no País.

De um lado, a avaliação é de que o resultado do julgamento sobre a prisão em segunda instância no Supremo Tribunal Federal, retomado nesta quarta-feira, pode ser o estopim de manifestações de apoiadores da Lava Jato e do governo Bolsonaro.

Caso os ministros da Corte alterem o atual entendimento, um dos beneficiados poderá ser o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que está preso em Curitiba desde abril de 2018 e ainda é o principal nome de oposição no País.

O jornal O Estado de S. Paulo mostrou nesta terça-feira que grupos isolados de caminhoneiros ameaçam promover protestos caso a votação no STF possibilite a soltura de Lula. Ministros também têm sido pressionados pelas redes sociais.

Mensagens de parlamentares da oposição associando protestos no Chile ao resultado de políticas ligadas à direita também são vistas com receio por assessores no Palácio do Planalto. Citam, como exemplo, o senador Humberto Costa (PT-PE), que, na avaliação de interlocutores do presidente, "ultrapassou as raias da irresponsabilidade".

"A paciência do povo com a direita ultraliberal, fascista, entreguista está acabando em diversos lugares do mundo. Jair Bolsonaro está com os dias contados. É questão de tempo. A hora do Brasil vai chegar. Anotem aí", postou Costa no Twitter.

Do Japão, onde acompanha o presidente pelo tour asiático, o ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno, acusou a "esquerda radical" de estar por trás das manifestações nos países vizinhos para criar um ambiente de conturbação e tentar voltar ao poder.

"Na América do Sul, estamos vivendo um momento difícil em que a esquerda radical, desesperada com a perda de poder, vai jogar todas as suas fichas na mesa para conturbar a vida dos países sul-americanos e tentar retornar ao poder de qualquer maneira e nos jogar no abismo", disse o general.

Temor

Na avaliação de oficiais-generais ouvidos pelo Estado, embora os cenários sejam diferentes entre o Brasil e seus vizinhos, o monitoramento é necessário para identificar o que chamam de "contaminação". Além de Chile e Bolívia, também citam as situações conturbadas na Argentina, Peru e Equador.

O Chile entrou no quinto dia de protestos após o aumento de quase 4% da tarifa de transporte público. Ao menos 18 pessoas morreram. No Equador, o motivo das manifestações foi a alta na tarifa do metrô e do combustível.

Já na Bolívia, manifestantes foram às ruas após a apuração parcial indicar a quarta reeleição do presidente Evo Morales. No Peru, para onde viaja nesta quarta vice-presidente Hamilton Mourão, o atual governo enfrenta resistência da oposição fujimorista, o que deixa o cenário político conturbado. Além disso, a Argentina poderá ser o próximo local de instabilidades com a possível volta da esquerda ao poder.

A inquietação no Brasil, de acordo com os militares ouvidos, pode ser agravada pela demora na recuperação da economia no País, principalmente na dificuldade de diminuir os índices de desemprego - hoje em torno de 12%.

Na avaliação de militares, o próprio presidente e seu entorno contribuem para o clima de acirramento político ao partir para o confronto. Na terça, em reação a Humberto Costa, o vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (PSC), filho do presidente, fez ofensas ao petista. "Temos de estar preparados para combater este tipo de vagabundo e bandido! Eu estou!", postou Carlos em sua conta no Twitter.

O senador negou estar incitando protestos. "Estamos apenas dizendo que o governo Bolsonaro pode levar o Brasil para o abismo, com possibilidade de convulsão social", afirmou Costa ao jornal. Apesar de defender a liberdade para Lula, o petista disse que sua postagem nas redes não tem qualquer relação com o resultado do julgamento do Supremo. "Queremos nos opor às políticas do governo, que estão produzindo desigualdade, justamente para evitar que protestos como os ocorridos no Chile aconteçam aqui", argumentou.

Pelo menos dois dos oficiais-generais consultados citaram ainda o fato de o comando no País estar nas mãos do senador Davi Alcolumbre (DEM-AP) nos próximos dias. Com Bolsonaro no Japão, o vice, Hamilton Mourão, assumiu a Presidência, mas ele viaja hoje ao Peru e só retorna na sexta-feira. Segundo na linha de sucessão, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), também está fora do País, em missão oficial na Europa.

O problema, para estes militares, é que em um momento crítico no País, o comando do Palácio do Planalto estará nas mãos de um senador.

As manchas de óleo que ganharam grandes proporções nos últimos dias em Pernambuco, e em outras cidades do Nordeste, continuam causando preocupação entre ambientalistas e moradores das áreas afetadas. Nesta quarta-feira (23), a Praia do Janga, em Paulista, na Região Metropolitana do Recife, sofreu com a intensidade do óleo.

Moradores e voluntários foram ao local para amenizar a situação do avanço das manchas. Em nota publicada nas redes sociais, a prefeitura do Paulista informou que que planejamentos estão sendo criados para que haja uma solução em prol de minimizar o impacto do óleo.

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"A prefeitura do Paulista está fechando o planejamento que vai mobilizar todas as secretarias, ONGs, colônias de pescadores e a população para minimizar um possível desastre ambiental, caso o óleo que atingiu o litoral sul, chegue em nossas praias. Se você quiser fazer parte desta brigada, entre em contato. Essa luta é de todos, juntos somos mais fortes", diz o comunicado, convocando pessoas que estejam interessadas em ajudar.

Atualmente, o município do Paulista é a nona cidade de Pernambuco que está sofrendo com a chegada das manchas de óleo.

Confira as imagens:

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O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, disse, neste sábado (28), que o “efeito inibidor” provocado pela derrubada dos vetos feitos pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) à Lei de Abuso de Autoridade é “preocupante”. 

“Leio na imprensa que juízes estão deixando de decretar a prisão preventiva de assaltantes de bancos e traficantes de drogas por receio de serem punidos pela nova lei de abuso de autoridade e após a derrubada dos vetos do presidente”, escreveu no Twitter.

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“Entendo o receio, alertei para o risco do efeito inibidor e não era essa a intenção do legislador com a nova lei. Mas o fato é preocupante. Para reflexão”, emendou.

Moro foi um dos ouvidos pelo presidente antes da sanção da nova lei que enquadra juízes, policiais, promotores e procuradores caso seja comprovado o abuso de autoridade. Um total de 18 vetos ao texto foram derrubados pelo Congresso Nacional do início desta semana. 

Exemplo - Em decisão assinada na última quarta-feira (25), a juíza da 1ª Vara Criminal da Comarca de Garanhuns, Pollyana Maria Barbosa, decidiu revogar a prisão de uma quadrilha que atuava no Agreste de Pernambuco, com receio de ser punida pela nova legislação, que torna crime manter alguém preso quando manifestamente cabível sua soltura ou medida cautelar. 

Com o despacho, foi expedido o alvará de soltura de 12 integrantes da organização criminosa acusada de roubos, homicídios, clonagem de veículos, falsificação de documentos e receptação de produtos de crimes, compra, venda e empréstimos de armas de fogo e munições.

Em meio a casos de jogadores que se frustram diante de falsas promessas na Europa, relatos de tráfico de atletas preocupam o mundo do futebol. O descumprimento dos contratos de trabalho a que são submetidos alguns atletas no exterior ganha contornos mais graves quando os clubes e/ou empresários retêm os documentos dos jogadores, principalmente os passaportes, para que eles não possam sair do país. Essa é uma das principais características do tráfico de atletas, uma modalidade do tráfico de pessoas.

O Brasil adota como diretriz o Protocolo de Palermo, documento da Convenção nas Nações Unidas que define o crime como "recrutamento, transporte, transferência, alojamento de pessoas, recorrendo à ameaça ou uso da força (...) para fins de exploração".

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No Brasil, o Conselho Nacional de Justiça determinou a criação do Comitê de Tráfico de Pessoas, que atua em três pilares: trabalho escravo, exploração sexual e comércio ilegal de órgãos.

"O problema é gravíssimo. Infelizmente, o tráfico de pessoas é grande no mundo e constitui crime de difícil apuração, tornando complicada a elaboração de dados estatísticos precisos", explica Ivani Contini Bramante, desembargadora do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª região.

O tráfico de atletas e o assédio moral foram temas do Congresso de Direito do Trabalho que a Associação dos Advogados Trabalhistas de São Paulo (AATSP) promoveu na segunda quinzena de agosto. O evento, que teve como tema "O alcance da Justiça do Trabalho do Direito Desportivo", reuniu cerca de 300 profissionais do Direito durante quatro dias em São Paulo.

"Ainda não há uma tipicidade penal para o tráfico de jogadores, ou seja, ele ainda não é tratado como crime específico, mas o tema vem ganhando notoriedade nos últimos anos", disse ao Estado Sarah Hakim, presidente da Associação dos Advogados Trabalhistas de São Paulo.

No Brasil, o fato é considerado crime, podendo ser enquadrado em vários artigos, entre eles o 149 (redução a condição análoga à de escravo) e o 309 (Fraude de lei sobre estrangeiro) do Código Penal. No caso do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), as penas variam de multa, prevista no artigo 251 do ECA, até reclusão de quatro a seis anos, de acordo com o artigo 239. "Esses crimes estão na esfera da Justiça do Trabalho, que se fortalece ao valorizar os direitos humanos. Estamos falando de relações do trabalho", explica a juíza do Trabalho Patricia Therezinha de Toledo.

A sequência de declarações de Jair Bolsonaro nos últimos dias levou apreensão a alguns de seus auxiliares mais próximos e motivou uma reunião de emergência no Palácio do Planalto na manhã desta terça-feira (30). Na avaliação do grupo, que inclui integrantes da ala militar do governo, o presidente elevou em demasia o tom de suas falas, o que vem prejudicando sua gestão.

Enquanto ele provoca dando declarações desencontradas sobre a morte do pai do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz, na ditadura militar, põe em dúvida relato de indígenas acerca de ataque de garimpeiros no Amapá e evita lamentar o massacre em Altamira, o governo perde a chance de divulgar pautas positivas, de acordo com integrantes desse grupo.

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Nesta terça, Bolsonaro voltou a causar polêmica ao questionar a veracidade de documentos oficiais que apontam a morte de Fernando de Santa Cruz, pai de Felipe, como vítima da ditadura. "A questão de 1964, não existem documentos se matou, não matou, isso aí é balela", disse.

De acordo com uma fonte a par da conversa, "coisas boas", como a liberação do FGTS ou a descoberta do hacker que invadiu o celular de autoridades, acabam "se perdendo em polêmicas" logo depois diante do "destempero" presidencial.

Uma das razões da reunião foi justamente tentar entender o que está por trás do comportamento de Bolsonaro. Muitos deles admitem que têm sido pegos de surpresa pelas declarações controversas do presidente.

Dois diagnósticos foram feitos. O primeiro é que a equipe presidencial errou ao deixar Bolsonaro muito exposto a jornalistas durante eventos nos últimos dias. A intenção é reduzir parte das interações, limitando, assim, as oportunidades de ele alimentar novas polêmicas.

A segunda avaliação é de que integrantes da chamada ala ideológica têm conseguido influenciar o presidente de forma mais assertiva. Não está claro para o grupo quem são os mais "ativos" nessa empreitada, embora "suspeitas" recaiam sobre aliados encarregados de sua comunicação digital, área de influência de Carlos Bolsonaro.

Uma das leituras feitas é de que essa tentativa de inflamar o discurso do presidente decorre de uma reação à chegada ao Planalto de assessores batizados internamente de "agentes contemporizadores": Jorge Oliveira, ministro da Secretaria-Geral da Presidência; Fabio Wajngarten, chefe da Secretaria de Comunicação; e o general Luiz Eduardo Ramos, ministro da Secretaria de Governo.

O trio adota discurso moderado e tenta fazer pontes com a imprensa. Ramos tem histórico de bom relacionamento com jornalistas e Wajngarten teve encontro recente com a cúpula das Organizações Globo.

Um auxiliar presidencial lembra que, apesar do aparente "arroubo", as declarações feitas por Bolsonaro constam de seu repertório. O ex-deputado é conhecido por defender o período militar e a tortura contra militantes de esquerda.

Segundo alguns destes aliados, Bolsonaro moderou o tom durante semanas cruciais para a tramitação da reforma da Previdência justamente atendendo a pedido de aliados. Durante o recesso parlamentar, no entanto, ele voltou às polêmicas.

Além de "blindar" Bolsonaro do contato com a imprensa, o grupo acredita que o retorno do filho mais velho ao Brasil, o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), possa ajudar a amainar os ânimos. Ele tem um perfil mais moderado em relação aos irmãos e já foi comunicado sobre a crise.

Repercussão

Além de ofuscar feitos do governo, a nova crise alarmou ministros pelo potencial de desgaste na imagem do presidente. Desde o anúncio sobre a indicação de Eduardo Bolsonaro à embaixada do Brasil nos Estados Unidos, a militância pró-governo tem encontrado dificuldade para reverter aumento de menções negativas nas redes sociais de Bolsonaro, avaliou Sergio Denicoli, diretor da AP/Exata, especializada em monitoramente das redes.

A repercussão negativa sobre a fala que trata da morte do pai do presidente da OAB entrará no terceiro dia consecutivo, segundo análise. "A própria militância dele não conseguiu defender o que foi dito, mas defende a sinceridade do presidente", disse Denicoli.

Apesar de o aumento dos dias de crises, o diretor da empresa afirmou que Bolsonaro ainda tem ampla maioria de apoiadores nas redes sociais. "Está longe de perder a popularidade."

Liberdade de imprensa

Em nota, a Associação Nacional de Jornais (ANJ) condenou nesta terça toda e "qualquer iniciativa que vise a intimidar" o livre exercício do jornalismo ou "pretenda afrontar o direito constitucional ao sigilo da fonte". O documento afirma que "a defesa enfática" da liberdade de imprensa e também do sigilo da fonte é compromisso histórico da ANJ. "São princípios básicos da democracia."

A entidade diz também esperar que "esses princípios sejam respeitados" em relação à cobertura que diferentes veículos de comunicação têm dado ao vazamento de supostas mensagens entre procuradores da Lava Jato e o ex-juiz Sérgio Moro, atual ministro da Justiça. O material foi originalmente publicado pelo site The Intercept Brasil, que declara ter recebido as informações de uma fonte anônima. Preso pela Polícia Federal por clonar o celular de diversas autoridades, Walter Delgatti Neto disse ter repassado os dados roubados para o site.

"Ao mesmo tempo, a ANJ considera que o trabalho de investigação policial sobre eventuais ilegalidades cometidas na obtenção de informações relacionadas à Lava Jato é necessário e ocorre dentro da normalidade", afirma a entidade ao concluir a nota. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O contingenciamento no orçamento de instituições de ensino federais anunciado pelo Ministério da Educação preocupa os servidores do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE), que anunciou, nesta terça-feira, 3,2 mil vagas para o vestibular 2019.2 nos campi do Estado. Segundo a reitora da instituição, a professora Anália Ribeiro, os servidores estão lutando para reverter o quadro.

“De fato há algumas possibilidades das nossas atividades sofrerem consequências mais drásticas, mas também há uma grande realidade de que nós trabalhamos com esperança e com educação como fator de construção da sociedade”, afirmou a representante da instituição.

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Ela afirmou, ainda, que nesse sentido, o vestibular anunciado nesta terça funciona como uma bandeira. “É uma bandeira de que a educação não pode se submeter e nem se invernar às possibilidades de desconstrução de um projeto de educação democrática” explicou a reitora. Para ela, o vestibular IFPE no contextual faz parte da luta da instituição por uma educação de qualidade, pública e que sirva a toda a sociedade.

Entre as novidades anunciadas pelo instituto para o segundo semestre de 2019 estão a disposição de 60% das vagas de vestibular para alunos de escolas públicas e a criação de um novo curso, de engenharia de software, no campus de Belo Jardim, no Agreste do Estado. As inscrições abrem nesta terça-feira (14) e seguem disponíveis pelo site da Cvest até o dia 9 de junho.

*Com informações da repórter Francine Nascimento

Os fãs dos sertanejos Jorge e Mateus estão preocupados com um possível rompimento da dupla. Após um jornal noticiar que o clima entre os dois estaria tão tenso a ponto de nem se falaram mais, o público encheu as redes sociais de comentários pedindo pela não separação dos artistas.

Segundo o Jornal Extra, Jorge e Mateus estariam divergindo sobre o ritmo de trabalho e isso estaria trazendo consequências negativas ao seu relacionamento. A publicação afirma que os cantores já nem se falam mais e que seus encontros estão se restringindo ao palco. Ainda segundo o jornal, a produção da dupla teria criado um esquema especial para que os dois não precisassem passar tanto tempo juntos e que a separação só não ocorreu ainda para que o alto investimento feito no trabalho deles não fosse perdido.

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Os fãs ficaram atordoados com a possível briga entre os artistas e foram até as redes sociais intervir no caso, além de observarem que os artistas não publicam fotos juntos em seus perfis pessoais e que Mateus não segue Jorge. Eles comentaram: "Deus pode separar qualquer casal, menos Jorge e Mateus"; "Se entendam logo! Não quero que a melhor dupla se separe"; "Como assim Jorge e Mateus não estão se falando? Se vier com graça de acabar com a dupla vai ter morte"; Jorge e Mateus vão dar disband e eu não estou preparado para isso, vou entrar em depressão".

Boato

Mas, apesar do desespero do público, o mal-entendido parece ter sido fruto de um boato. O Instagram do jornalista Leo Dias publicou um esclarecimento de um dos integrantes da dupla, o Jorge. "Não damos muita importância pra essas conversas, é perda de tempo ficar retrucando. Eu e o Mateus somos parceiros, amigos e seguimos normalmente nossa rotina de trabalho. Quando acontece algum estresse de show quanto à produção, o que é normal, a gente resolve ali na hora mesmo e fica tudo certo".

Uma série de incêndios florestais tem preocupado as autoridades italianas nesta semana e o Corpo de Bombeiros pediu reforço para conseguir combater as dezenas de focos de fogo, especialmente, no sul do país.

A situação mais preocupante é em Messina, na região da Sicília, onde os trabalhos não cessam. De acordo com a corporação, há cerca de 70 bombeiros trabalhando sem parar na localidade, que contam com a ajuda de 15 carros e de pequenos aviões.

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Por conta dos incêndios, algumas estradas precisaram ser fechadas, mas a situação está se estabilizando aos poucos.

"A autocombustão não existe. Nós temos a certeza que por trás desses atos existe a mão do homem, que causa danos irreparáveis com riscos incalculáveis", lamentou o prefeito de Messina, Renato Accorinti.

No fim da noite desta segunda-feira (10), foram registrados 18 pedidos de autoridades para o uso de helicópteros e de aviões no combate às chamas. Destes, quatro foram feitos na região de Campânia, três de Basilicata e da Sicília e os demais se dividiram entre as regiões da Púglia, Abruzzo, Calábria, Lazio e Úmbria.

Ao todo, há 16 "canadair" e quatro helicópteros do Corpo de Bombeiros trabalhando no combate aos incêndios e a eles somaram-se mais três helicópteros do Ministério da Defesa, que estão concentrados nas operações mais críticas.

Os incêndios também atingiram um dos pontos turísticos da Itália, o Monte Vesúvio, onde as autoridades acreditam que o fogo tenha sido causado propositalmente.

Já em Roma, a situação também preocupa a prefeita Virginia Raggi. "Desde o dia 1º de junho até hoje, o número de incêndios florestais quase quadruplicou em relação ao ano passado. E isso causa uma situação excepcional. Ontem de manhã participei de uma reunião de coordenação para verificar as medidas que estão sendo tomadas", escreveu em sua página no Facebook.

Além da questão dos crimes, os incêndios se propagam por conta do clima seco e das altas temperaturas por todo país.

Estimativas iniciais apontam que o mês de junho está na segunda colocação entre os meses mais quentes da história da Itália desde 1880.

O jogo Baleia Azul e as discussões recentes sobre suicídio na esteira da série '13 Reasons Why', da Netflix, já mobilizam a manifestação de jovens nas redes sociais. Nesta segunda-feira, 17, o youtuber Felipe Neto destacou em um vídeo a importância de discutir a depressão e o suicídio.

Felipe Neto revelou que sofre com depressão e incentivou que as pessoas na mesma situação procurem ajuda profissional. "Eu sofro de depressão. É um problema leve o meu, não é muito grave. Eu sou diagnosticado e medicado e vivo muito bem a minha vida", disse.

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O jovem encorajou seguidores a falarem com pessoas de confiança sobre eventuais pensamentos suicidas. "Não sinta vergonha disso. A primeira coisa a fazer se você tem qualquer tipo de pensamento suicida é ligar para o número 141 (do Centro de Valorização da Vida - CVV)".

"Psiquiatra, psicólogo, terapeuta não é coisa de gente doente. Se você tem depressão, você precisa de ajuda profissional. Não importa o grau da sua depressão, você pode se curar. Conte o que você está sentindo, abra o seu coração", disse o jovem, que tem mais de 10 milhões de inscritos.

Sobre o jogo, que incentiva que os jovens se machuquem e se matem para completar as "fases", o youtuber acredita que o problema não é o "game" em si. "Antes de se preocupar com o jogo, você tem que se preocupar com o seu filho. O jogo é uma consequência de pessoas que estão passando por problemas. E é um problema silencioso que a maioria das pessoas não gosta de falar", disse.

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Campeão da Série B de 2016, o técnico do Atlético-GO, Marcelo Cabo foi dado como desaparecido nesta segunda-feira (16). O comandante do Dragão goiano não é visto, nem tem tido contato com familiares desde a última madrugada do sábado (14) para o domingo (15). A informação do desaparecimento do técnico foi confirmada pelo clube que já marcou uma entrevista coletiva para às 14h30 de Brasília para comentar a situação.

O treinador, inclusive, já vinha em trabalho de pré-temporada junto ao elenco da equipe visando o campeonato estadual. Segundo a ESPN, o técnico teria saído de carro, do prédio onde mora em Goiás por volta das 3h e não levou o celular consigo. O último contato com a família foi por volta das 2h30, quando conversou por telefone com o filho, no Rio de Janeiro.

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O elenco do Atlético-GO realizou na manhã desta segunda-feira (16) um trabalho na academia do clube sob supervisão da comissão técnica. Marcelo Cabo tem 50 anos e já trabalhou em grandes clubes do Brasil como Ceará, no cargo de treinador, e Vasco e Seleção Brasileira, no cargo de auxiliar dos técnicos Jorginho e Dunga, respectivamente.

O mundo se prepara neste sábado (31) para uma longa noite de celebrações para receber 2017 em meio a fortes medidas de segurança, ao término de um ano abalado por uma série de ataques mortíferos contra civis. Istambul, Orlando, Bruxelas, Ouagadougou, Bagdá... A lista de cidades atingidas por ataques extremistas em 2016 é longa.

Em Nice (86 mortos no dia 14 de julho) e Berlim (12 mortos em 19 de dezembro), caminhões avançaram contra a multidão, o modus operandi mais temido pelos serviços de segurança neste Ano Novo. No entanto, milhões de pessoas sairão sucessivamente às ruas de Oceania, Ásia, Oriente Médio, África, Europa e América para comemorar a chegada de um ano repleto de incertezas políticas e geopolíticas.

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Devido à diferença de horário, Sydney será às 13H00 GMT (11h00 de Brasília) a primeira grande metrópole a receber o novo ano, que começará com 12 minutos de um show pirotécnico em sua emblemática baía. Mas a Austrália também está na linha de frente da luta contra o terrorismo. Um total de 2.000 policiais extras serão mobilizados em Sydney após a prisão de um homem por "ameaças vinculadas ao Ano Novo". Há uma semana, o governo já havia afirmado ter frustrado um "complô terrorista" para o dia de Natal em Melbourne.

"Encorajo todos a aproveitar o Ano Novo sabendo que a polícia faz tudo o que pode para garantir a segurança", declarou o primeiro-ministro do estado de Nova Gales do Sul, Mike Baird, para tranquilizar o milhão e meio de pessoas esperadas para este sábado nas imediações da ponte da baía e da Ópera.

- Paris volta a ser uma festa -

A segurança está no centro das preocupações em todos os continentes. A Indonésia também disse ter frustrado um projeto de atentado de um grupo ligado ao Estado Islâmico (EI) no Natal em Jacarta e dezenas de pessoas morreram nas Filipinas nos últimos dias em ataques atribuídos a extremistas.

Israel, por sua vez, divulgou na sexta-feira uma advertência sobre os riscos "imediatos" de atentados contra turistas, em particular israelenses na Índia.

Em Nova York, 165 veículos "bloqueadores" - como caminhões de lixo - serão colocados em "locais estratégicos" e, principalmente, nas imediações da Times Square, onde se espera que mais de um milhão de pessoas acompanhem a tradicional descida da bola que anuncia a mudança de ano.

Em Berlim, as autoridades colocarão blocos de concreto e veículos blindados nas artérias que conduzem ao Portão de Brandemburgo. Em Colônia, o número de agentes foi multiplicado por 10 para evitar que se repita a onda de ataques sexuais cometidos por migrantes registrados no ano passado e que provocaram uma onda de indignação na cidade.

Os dispositivos de segurança também foram reforçados em Roma, especialmente em torno da Basílica de São Pedro, onde o papa Francisco liderará durante a tarde o tradicional Te Deum.

Depois de uma véspera de Ano Novo sombria em 2015 após os atentados de 13 de novembro, Paris volta a ser uma festa. Meio milhão de pessoas devem se reunir na Champs Élysées. Mas a segurança será enorme, com quase 100.000 policiais, gendarmes e militares mobilizados em toda a França.

Em Madrid, a Puerta del Sol já espera os 25.000 privilegiados que receberão o novo ano comendo uvas no compasso das doze badaladas da meia-noite, protegidos por cerca de 800 agentes das forças de segurança.

- Mais um segundo -

No Rio de Janeiro, mais de dois milhões de pessoas invadirão a praia de Copacabana. Mas o espetáculo dos fogos de artifício foi reduzido de 16 para 12 minutos devido à crise e à falta de financiamento em uma cidade que tenta se recuperar do custo exorbitante da Copa do Mundo futebol de 2014 e dos recentes Jogos Olímpicos.

A América será o último continente a entrar em um novo ano, que se anuncia repleto de incógnitas, começando pela chegada à Casa Branca de Donald Trump, uma pessoa que ninguém teria apostado que venceria a disputa no início de 2016.

Também há incerteza sobre o conflito na Síria, cuja onda expansiva se propaga há quase seis anos muito além do Oriente Médio. Um cessar-fogo está em vigor desde 30 de dezembro, no qual são excluídos os grupos considerados terroristas, como o EI.

Mas antes de entrar no ano novo, os cidadãos de todo o mundo terão mais um segundo para aproveitar esta noite especial.

O minuto que vai das 23h59 às 00h00 durará um segundo a mais, 61, devido à inclusão de um "segundo intercalar" que permitirá sincronizar o tempo astronômico da rotação da Terra com a escala de tempo atômica, muito mais precisa.

O Texas anunciou seu primeiro caso de zika autóctone, tornando-se o segundo estado dos Estados Unidos - depois da Flórida - a afirmar que provavelmente tem mosquitos vetores desse vírus, que pode causar más-formações em fetos de mulheres infectadas, como a microcefalia.

A paciente é uma mulher que não está grávida e que não viajou recentemente para nenhuma região onde o vírus está difundido, de acordo com um comunicado do Departamento de Serviços de Saúde do estado do Texas. O caso é considerado "provavelmente" resultado de transmissão local, até que as autoridades encontrem evidências de mosquitos portadores do vírus.

A mulher recebeu "a confirmação na semana passada, por teste de laboratório, de ter sido infectada", disse o comunicado. Autoridades de Saúde do Texas disseram que não há outros casos de suspeita de transmissão local neste momento, mas se comprometeram a continuar a vigilância.

Flórida foi o primeiro estado americano a reportar a propagação local do zika, cujo surto no ano passado afetou principalmente a América Latina e o Caribe. O estado registrou 238 casos até a semana passada.

O presidente da República, Michel Temer, reconheceu pela primeira vez em público, neste domingo, em entrevista coletiva, estar preocupado com os efeitos da delação da Odebrecht, que deverá atingir partidos e políticos de todas as legendas. "Se dissesse que não há preocupação com a delação da Odebrecht, seria ingênuo. Claro que há preocupação de natureza institucional. Há preocupação, claro, não há dúvida que há", disse o peemedebista, após o anúncio, ao lado dos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (PMDB-RJ), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), do veto dos poderes executivo e legislativo à anistia ao caixa 2.

Questionado sobre qual atitude pretende adotar, caso surjam nomes de ministros de sua gestão nas delações dos executivos da empreiteira, Temer foi cauteloso e destacou: "No tocante aos ministros, vou verificar o que vem. E, se vier, vamos verificar caso a caso."

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Lua de Mel. Na entrevista, o presidente da República rechaçou que tivesse ocorrido um período de "lua de mel" de seu governo com o empresariado. E, portanto, não se pode dizer que esse período tenha chegado ao fim. Na sua avaliação, o que houve "foi muito fel pela estrada". E continuou: "Houve gente que fez campanha contra, argumentativa e física." Segundo ele, a despeito deste cenário, a confiança vem crescendo aos poucos em razão de seu governo estar adotando as atitudes corretas para isso. "Não vejo críticas à equipe econômica, eventuais resultados (na economia) se darão no segundo semestre do ano que vem, nós não estamos parados, estamos trabalhando para gerar crescimento", argumentou.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) expressou sua preocupação com a discriminação contra as pessoas mais velhas após a realização de uma primeira pesquisa sobre este assunto, que mostrou que 60% da população mundial considera que os idosos não são respeitados.

Em um relatório publicado na quinta-feira na sua sede em Genebra, a OMS, agência da ONU, indica que cerca de 83.000 pessoas de 57 países participaram desta sondagem sobre a atitude para com as pessoas mais velhas. A pesquisa revelou que os países onde os idosos são menos respeitados são os que têm as rendas mais altas.

A sondagem mostra que "o preconceito contra as pessoas mais velhas é algo muito difundido", declarou em uma conferência de imprensa em Genebra John Beard, encarregado de problemas relacionados aos idosos na OMS.

"Assim como com o sexismo e o racismo, é possível mudar as normas sociais, e já é hora de parar de identificar as pessoas com base em sua idade, e isso vai resultar em sociedades mais prósperas, mais justas e com melhor saúde", acrescentou. As atitudes negativas em relação às pessoas de idade têm consequências significativas sobre sua saúde mental e física, afirma a OMS.

Os idosos que se sentem como um fardo para os outros correm o risco de sofrer depressão e isolamento, de acordo com o relatório. Um estudo recente mostrou, segundo a OMS, que as pessoas com um estado de ânimo negativo vivem em média 7,5 anos a menos do que as que são positivas. Em 1 de outubro, a OMS vai comemorar o Dia internacional do idoso, e tentará passar uma mensagem de luta contra a discriminação contra as pessoas mais velhas.

O número de pessoas com 60 anos ou mais vai dobrar até 2025, e chegará a ser de mais de dois bilhões dentro de 30 anos. Em 2050, uma em cada cada cinco pessoas terá mais de 60 anos, e 80% delas terão baixa renda.

O Ministério da Fazenda, por meio de sua assessoria de imprensa, manteve a mesma posição da terça-feira, 16, de não se pronunciar sobre o movimento de greve de gerentes do Tesouro Nacional e nem sobre as incertezas do mercado em relação à realização na quinta-feira, 18, de leilões de títulos do Tesouro. Procurada pelo Broadcast (serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado), a assessoria da Fazenda limitou-se a dizer que não vai comentar.

Na terça-feira, 95 gerentes de projeto do Tesouro entregaram seus cargos para pressionar o governo por aumento salarial. Os servidores do órgão estão em greve há três semanas e reivindicam equiparação com os ganhos dos auditores fiscais da Receita Federal.

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