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O Projeto Interação, iniciativa da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) que tem como objetivo preparar estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica para os vestibulares de universidades públicas e privadas, está com inscrições abertas para professores voluntários e outros profissionais. Os interessados podem se candidatar até o dia 12 de janeiro, por meio exclusivo do preenchimento do formulário disponibilizado pela instituição.

Ao todo, são 26 oportunidades, dentre as quais há vagas para professores de matemática, língua portuguesa, biologia, física, história, geografia, redação, pedagogos e filosofia. Além da admissão de docentes, o projeto também está em busca de profissionais para o apoio pedagógico, como psicólogos, corretores de redação e profissionais de mídias sociais.

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Para se candidatar, é preciso cursar a partir do 2º período dos respectivos cursos em qualquer instituição de ensino superior. Também são aceitas as inscrições de profissionais com graduação concluída e estudantes de pós-graduação. O termo de compromisso com o Projeto Interação tem duração de 1 ano e os profissionais precisarão estar disponíveis ao menos duas vezes na semana entre os horários das 13h às 18h.

O processo seletivo será realizado de forma presencial no Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA) da UFPE, do dia 17 ao dia 21 de janeiro, entre os horários das 13h às 17h.  A primeira etapa é a análise das informações preenchidas no formulário e a segunda será uma avaliação diante de uma banca formada por docentes do projeto, na qual o candidato terá 15 minutos para ministrar uma aula de tema livre e mais dez minutos para responder às perguntas dos avaliadores.

O resultado está previsto para ser divulgado até o dia 25 de janeiro, por meio do WhatsApp, e-mail ou telefone cadastrado. Mais informações podem ser conferidas no edital do projeto.

Alunos de escolas públicas ou alunos com bolsa integral em escolas particulares têm os últimos dias para participar do processo seletivo para pré-vestibular do Projeto Interação, do Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Ao todo, 96 vagas são ofertadas para as aulas, realizadas de segunda à sexta, das 13h30 às 18h30, a  partir de 18 de fevereiro de 2019. As inscrições podem ser feitas até esta sexta (8). 

Para se inscrever no processo seletivo, o aluno precisa ir até a sala A-01 do CCSA, dentro do Campus Recife da UFPE, na Cidade Universitária, com RG e CPF; declaração de vínculo ou Ficha 19; comprovante de renda, de acordo com a sua modalidade e, caso seja aluno de escola particular, o comprovante de mensalidade e a declaração de bolsista. No ato de inscrição, os alunos devem pagar uma taxa de R$ 20. 

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Os inscritos farão uma prova de seleção no dia 9 de fevereiro, que deve ter resultado divulgado até o dia 12 do mesmo mês. Uma segunda etapa do processo seletivo será realizada por meio de entrevista no dia 14 de fevereiro e o resultado final será divulgado no dia 15 de fevereiro. Mais informações podem ser conferidas no edital do projeto ou no site do Interação.

Alunos de escolas públicas ou alunos com bolsa integral em escolas particulares precisam ficar atentos aos últimos dias de inscrição no processo seletivo para pré-vestibular do Projeto Interação, do Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Ao todo, 96 vagas são ofertadas para as aulas, realizadas de segunda à sexta, das 13h30 às 18h30, a  partir de 18 de fevereiro de 2019.

Para se inscrever no processo seletivo, o aluno precisa ir até a sala A-01 do CCSA, dentro do Campus Recife da UFPE, na Cidade Universitária, com RG e CPF; declaração de vínculo ou Ficha 19; comprovante de renda, de acordo com a sua modalidade e, caso seja aluno de escola particular, o comprovante de mensalidade e a declaração de bolsista. No ato de inscrição, os alunos devem pagar uma taxa de R$ 20. 

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Os inscritos farão uma prova de seleção no dia 9 de fevereiro, que deve ter resultado divulgado até o dia 12 do mesmo mês. Uma segunda etapa do processo seletivo será realizada por meio de entrevista no dia 14 de fevereiro e o resultado final será divulgado no dia 15 de fevereiro. Mais informações podem ser conferidas no edital do projeto ou no site do Interação.

Estão abertas as inscrições para professores de química, física, história, geografia, redação e português do Projeto Interação, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). A ação também conta com oportunidades disponíveis para corretores de redações. As candidaturas podem ser realizadas até 31 de dezembro, por e-mail.

Os interessados em participar devem ser estudantes matriculados nos cursos de licenciatura ou bacharelado, nas áreas afins das vagas, que estejam cursando a partir do segundo período de qualquer instituição de ensino superior. Para se candidatar ao cargo de corretor de corretor de redações, basta enviar e-mail para interacaoprojeto.ufpe@gmail.com, anexando histórico escolar; nome completo, curso, instituição, período e telefone(s) para contato. No assunto do e-mail deve estar escrito “SELEÇÃO: professor corretor de redação”.

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Já as demais funções pedem que o candidato envie as mesmas documentações, além de assunto da aula a ser ministrada na seleção para o mesmo e-mail. O assunto deve ser “SELEÇÃO: professor para “disciplina”, devendo substituir o nome disciplina pela matéria na qual deseja fazer a seleção.

Ainda há vagas para voluntários que estejam interessados em compor a equipe de mídia e divulgação social do projeto. As oportunidades são para diretor de arte, redator, social media e audiovisual.

O Projeto Interação tem o objetivo de auxiliar discentes em situação socioeconômica vulnerável que foram, de alguma forma, prejudicados ao longo da sua formação escolar, a ingressarem no ensino superior público. Todos os que lecionam no projeto são alunos voluntários de diversas instituições de ensino superior de Pernambuco.

Estão abertas as inscrições para o pré-vestibular gratuito ‘Projeto Interação’, realizado pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Podem ser beneficiados estudantes do ensino médio oriundos de escolas públicas ou bolsistas da rede privada; eles passarão por uma prova de conhecimentos gerais. Um dos focos de preparação do curso é o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Esta é a primeira etapa de inscrições, que seguirá até 1º de dezembro. Já a segunda etapa de candidaturas será realizada do dia 15 a 26 de janeiro de 2018. O procedimento deve ser feito no Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA) - onde as aulas serão realizadas -, Sala B4, no Campus Recife da UFPE. O atendimento ocorre de segunda à sexta-feira, nos horários das 9h às 12h e das 14h às 17h.

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Durante as inscrições, os candidatos precisam apresentar RG, CPF, comprovantes de escolaridade e de renda; A taxa de participação custa R$ 17. Mais detalhes informativos sobre o pré-vestibular podem ser obtidos pelo telefone (81) (81) 99990-6339. O Campus Recife da UFPE fica na Avenida Professor Moraes Rego, 1235, no bairro da Cidade Universitária, Zona Oeste da cidade. 

Longo, difícil e concorrido, o caminho até à universidade exige dedicação. O contato com os livros, muito mais do que um simples prazer pela leitura, se torna obrigatório para quem sonha em chegar ao ensino superior, assim como as aulas e resolução de questionários. Em todo o Brasil, jovens enfrentam a rotina dos estudos e focam na preparação para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), considerado hoje o principal meio de ingresso na academia e nos principais programas públicos voltados para a educação. Todo esse é contexto é o combustível de um projeto de extensão formado por estudantes de licenciaturas que, relembrando seus passados, compartilham conhecimento com alunos do ensino médio que também sonham estampar em suas vidas o status de universitários.

Criado em 2005 pelo professor Valteir Silva, o Projeto Interação é realizado por alunos de licenciatura da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e também conta com voluntários e professores formados de outras instituições de ensino. No Campus Recife da UFPE, a iniciativa prepara jovens carentes que sonham em chegar à universidade através do Enem. A grande maioria dos beneficiados não reúne condições financeiras para arcar com um cursinho privado, mas encontraram no Interação a chance de ouvir histórias de professores que, assim como eles, um dia sonharam em alcançar o ensino superior. Todas as aulas são promovidas de forma gratuita e os docentes participantes não recebem nenhum salário.

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Com aulas de segunda a sábado, sempre no período da tarde ou em alguns casos no turno da manhã, o projeto de extensão oferece, anualmente, cerca de 80 vagas. Neste ano, o processo seleção recebeu mais de 300 inscrições. O que justifica o sucesso do número de inscritos, segundo a coordenadora do projeto, Natacha Freire, é o trabalho bem feito dos professores e alunos envolvidos, assim como a “propaganda” promovida pelos centenas de feras que chegaram ao ensino superior graças ao apoio do interação. Por mais que as aprovações sejam importantes, entretanto, a formação do cidadão enquanto futuro universitário é um dos principais objetivos da extensão. De acordo com Natacha, além de estudarem para o Enem, os alunos são preparados para a vida acadêmica que vão enfrentar entre os muros da universidade. O combate ao preconceito é um dos grandes desafios dos jovens.

“O aluno de universidade tem um papel diferente do estudante do ensino médio. Existe também o fato que a maioria dos nossos estudantes é carente e, quanto a gente fala do ensino não só para a prova, é que também buscamos preparar o aluno para a vivência universitária. Há o risco de alguns encontrarem preconceito por serem carentes ou cotistas. Não consideramos cotas um privilégio, porque elas têm uma função de inclusão, e por isso tentamos fazer com que eles reflitam e saibam se posicionar se de repente forem vítimas de olhares preconceituosos”, explica Natacha Freire.

Antes de ser coordenadora do Interação, Natacha, que é formada em geografia, também atuou como professora. E mesmo antes de ser docente da extensão, ela sentou nas mesmas cadeiras onde os feras se acomodam para assistir às aulas. Com 27 anos, Natacha é um dos exemplos de luta pelo ingresso na universidade e faz questão de mostrar aos alunos que eles também são capazes. 

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Aluno professor

Em uma das salas do Campus Recife da UFPE, alunos e professores mergulham no universo da educação e trocam conhecimentos. Não existe ensino unilateral, pois no Interação, o estudante aprende com o professor e o docente conhece novas histórias contadas pelos seus alunos. Os benefícios também são inúmeros, tanto para quem conduz a aula, como para quem assiste.

Ao todo, o Interação conta com 32 professores, boa parte ainda cursando licenciatura. Para a maioria deles, o projeto de extensão é a primeira experiência no contato com a sala de aula, como no caso de Renato Ribeiro. Ele foi aluno do projeto em 2005, depois conseguiu chegar à graduação, se formou em história e voltou ao preparatório, agora como professor. As justificativas para o retorno são inúmeras. Confira no vídeo a seguir:

O amor pela educação, na ótica dos integrantes do Interação, sempre tem lugar cativo. É esse sentimento que inspira muitos professores a deixarem de lado alguns compromissos, até mesmo profissionais, para se dedicar de forma voluntária ao projeto. André Luiz Barbosa da Silva, formado em química, viu um anúncio do Interação convocando candidatos para a seleção de ingresso. O professor procurou o projeto, mas não para se inscrever: “Em 2014, mandei um e-mail para o coordenador da época, demonstrei interesse e encontrei as portas abertas para ter minha primeira experiência como professor”, conta o docente. No áudio a seguir, André Luiz descreve como é o seu dia a dia no projeto:

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Personagens fundamentais no Interação, os alunos, mesmo jovens, começam a construir uma responsabilidade de dedicação e ao mesmo tempo cobrança pelo ingresso na universidade – muitas vezes vinda dos próprios pais -. Horas de lazer e brincadeiras são trocadas pelos rostos colados nos livros e abdicações de finais de semana e feriados, por causa do compromisso de compreender os conteúdos trabalhados em sala de aula. Ainda há peso da concorrência.

Com 18 anos de idade, Ramon Rodrigues, morador do bairro de Cavaleiro, município de Jaboatão dos Guararapes, não troca suas tardes no Interação por qualquer outro programa. Esforço, segundo ele, alimentado pela vontade de chegar à universidade. O sonho é compartilhado com sua companheira de classe, Debora da Silva, 17 anos, moradora de São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana do Recife. Os feras almejam aprovação nos cursos fisioterapia e gastronomia, respectivamente. Pensando em uma graduação bem mais concorrida, Jecislayne Hellen Freitas, de 17 anos, dedica horas do seu dia ao estudo com o objetivo de passar em medicina. Mas o que os três estudantes têm em comum é a coragem para disputar de igual para igual com outros candidatos, além do sentimento de agradecimento ao Interação. 

O Projeto Interação conta com o apoio físico da sala da UFPE, mas não recebe incentivo financeiro oriundo da Universidade. No período de abertura das inscrições para novos alunos, geralmente no começo do ano, são recolhidas taxas de participação no valor de R$ 10, que segundo a coordenação da extensão servem para manter os custos da iniciativa durante todo o ano. Mais informações sobre o projeto podem ser obtidas no site do Interação

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Ingressar no ensino superior requer investimento. Frequentar cursos preparatórios, gastos com alimentação e transporte, entre outras atividades, são apenas alguns dos custos para quem está se preparando com um só objetivo: chegar à universidade. Porém, pré-vestibulares solidários, que geralmente não cobram nenhum valor financeiro do aluno, são boas oportunidades de preparação e ao mesmo tempo ajudam os candidatos a economizarem. Um deles, o Projeto Interação, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), oferece 80 vagas para quem estudou o ensino médio em escolas públicas ou na condição de bolsista integral da rede privada. A disputa pelas vagas promete ser acirrada.

Criado há dez anos pelo professor do Departamento de Filosofia da Federal, Walteir Silva, o Interação é uma projeto de extensão da Universidade. O principal intuito é facilitar o ingresso dos feras oriundos das escolas públicas nas universidades públicas de nível superior, principalmente em Pernambuco. Todo o corpo de professores é formado por alunos/voluntários da própria UFPE, empenhados em levar conhecimento para os estudantes que almejam concluir uma graduação. 

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De acordo com a coordenadora do projeto, Natacha Freire, as inscrições tiveram início nesta segunda-feira (18) e devem ser feitas até o dia 29 deste mês. A expectativa é que 500 candidatos participem do processo seletivo, cuja previsão de realização é para 14 de fevereiro.

A coordenadora revelou que todo o conteúdo da prova de seleção segue a linha do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). “Os próprios professores do pré-vestibular vão preparar as questões”, disse Natacha. Os interessados em participar do processo seletivo devem se inscrever das 12h e das 14h às 17h, na sala B2 do Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA), no Campus Recife da UFPE. A taxa de participação custa R$ 10 e, no momento da inscrição, os candidatos devem apresentar cópia de RG e da Ficha 19. Segundo a organização da seleção, quem for se candidatar na condição de bolsista ainda terá que mostrar uma declaração para confirmar a situação.

Os feras podem conseguir mais informações sobre o Projeto Interação no blog do curso. O endereço do Campus Recife da UFPE é Avenida Professor Moraes Rego, 1235, no bairro da Cidade Universidade, Zona Oeste da cidade. 

O pré-vestibular Projeto Interação, ligado à Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), abre na próxima segunda-feira (18) inscrições para sua seleção. O curso preparatório é direcionado para quem estudou em escolas públicas durante todo o ensino médio ou na rede privada como bolsista integral.

As candidaturas poderão ser feitas nos horários das 9h às 12h e das 14h às 17h, na sala B2 do Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA), no Campus Recife da UFPE. A taxa de participação custa R$ 10 e, no momento da inscrição, os candidatos devem apresentar cópia de RG e da Ficha 19. Quem for se candidatar na condição de bolsista ainda terá que mostrar uma declaração para confirmar a situação.

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A prova de seleção será realizada no dia 14 de fevereiro, das 13h às 17h, em local que será informado no momento da inscrição. Outros detalhes informativos sobre o pré-vestibular podem ser encontrados na sua página virtual. O Campus Recife da UFPE fica na Avenida Professor Moraes Rego, 1235, no bairro da Cidade Universitária, Zona Oeste da cidade.

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Quem vai enfrentar provas de vestibulares e o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) precisa estudar muito. Com a concorrência aumentando a cada ano e o tempo escasso, os jovens buscam os pré-vestibulares para se aprofundar mais nos assuntos abordados e pedidos de acordo com as matérias. O conteúdo precisa ficar o tempo todo na ponta da língua. Esse tipo de preparatório ganhou destaque pela proximidade e a grande bagagem que podem proporcionar aos estudantes. É normal perceber que quando as épocas de vestibular se iniciam na fase final do ensino médio, os candidatos começam a procurar os cursinhos mais famosos, aqueles que tem um número maior de indicações e aprovações. Essa é a maneira que facilita o aprendizado que foi esquecido ou perdeu qualidade no decorrer dos anos de estudo.

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Mas isso não é tão simples para estudantes das redes públicas ou de baixa renda. Muitos não têm condições financeiras para pagar um cursinho preparatório e aprofundar seus assuntos. Foi por esse motivo que várias instituições criaram os pré-vestibulares voltados para esses alunos.  O Projeto Interação e o Pré-Vestibular da Universidade de Pernambuco (Prevupe) são alguns dos “cursinhos comunitários” voltados, principalmente, para aqueles que desejam ser aprovados em uma boa universidade, mas que dispõem de poucos recursos para tornar seu sonho realidade.

O Interação é um projeto de extensão da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), que está vinculado com a Pro Reitoria de Extensão (PROEXT) com o intuito de facilitar a entrada de alunos da rede pública nas instituições públicas de nível superior, como a própria UFPE, a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Universidade de Pernambuco (UPE) e o Instituto Federal de Pernambuco (IFPE), entre outros.

Todos os que lecionam no Interação são voluntários, alunos de diversas graduações e instituições do Estado, que se juntam para ensinas os alunos.  O responsável pelo projeto, Jônatas Lins, declara que a margem de aprovação é entre 184 e 198 alunos por ano, mas o número de matriculas vem diminuindo. “ Acredito pelo fato do Enem ser a nova porta de acesso ao ensino superior no Brasil, algumas pessoas não o veem com seriedade, por causa de todas as falhas que ocorreram em anos anteriores. Também é visível que a universidade publica não é algo que chame a atenção mais de todos que querem o ensino superior por causa da abertura das vagas em faculdades particulares”, afirma.

O Prevupe  já atendeu cerca de 20 mil pessoas. O projeto, que é realizado em 34 municípios de Pernambuco, consegue atender a um grande número de estudantes porque recebe recursos do Governo do Estado. As aulas, feitas nos finais de semana, são gratuitas e exclusivas para estudantes que cursaram ou que estão cursando o 3º ano do ensino médio em instituição pública. O coordenador geral do projeto, Carlos Roberto da Silva, relata que a iniciativa é bem sucedida e cresce a cada ano. “ O Prevupe existe a mais de 15 anos e só no ano passado atendeu mais de 8 mil alunos da rede pública”, afirma. Em 2013, mais de 2 mil alunos conseguiram passar nas principais universidades do estado e cerca de 5.400 alunos foram classificados através do sistema de cotas da UPE E UFPE.

As dificuldades de fazer um bom trabalho

O projeto Interação, por ser feito de forma gratuita e voluntária, sofre com a falta de apoio de organizações. Jônatas Lins relata que apesar da Federal ajudar, ainda não é suficiente para suprir todas as necessidades. “É um trabalho duro para que possamos lecionar com melhor qualidade, pois todos os nossos professores são voluntários e a maioria é de estudantes de graduação. Esse projeto é uma via de mão dupla, não é apenas ensinar e sim aprender com eles na sala de aula”, conta.

Outro ponto que é posto em conta é que uma das dificuldades é a falta de visibilidade e melhores condições para se lecionar as aulas. “Espaços para melhor atender os alunos e aos nossos professores, uma sala para a coordenação que daria suportes técnicos, uma biblioteca para atender melhor a todos. É bem difícil, porque sabemos que nem todos os livros são baratos. Desse jeito nós talvez conseguíssemos diminuir a evasão e ter uma aprovação maior nos vestibulares desses alunos”, declara.

 

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Na realidade atual do capitalismo e na mente de muitas pessoas, trabalhar e receber dinheiro é algo essencial. Para chegar a essa conclusão, basta analisarmos o discurso de um individuo que escolhe uma determinada área de atuação pelo salário de mercado que ela oferece. Mesmo assim, ainda há aqueles que deixam de lado os cifrões para se dedicar a atividades voluntárias.

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Para celebrar pessoas que se dedicam a trabalhos voluntários, esta quarta-feira (28) marca o Dia Nacional do Voluntariado. Nesse contexto, são várias as áreas sociais beneficiadas pelos serviços, tais como saúde, educação, bem como os excluídos da sociedade, entre outros. E, justamente no âmbito profissional de quem é professor, função tão prejudicada pelas más condições de trabalho e baixos salários, ainda tem gente que “abre mão” de ganhar dinheiro para disseminar conhecimento para quem precisa.

Estudante de história, Jonatas Lins, de 29 anos, dedica sua vida profissional ao Projeto Interação, idealizado por alunos da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). O objetivo da iniciativa é preparar para vestibulares estudantes de baixa renda e que estudaram em escolas públicas.

Bem diferente dos caros cursinhos preparatórios espalhados pelo Recife, onde professores renomados e famosos por aprovar candidatos dão aulas, no “Interação”, o simples prazer pela educação é o que move os envolvidos. “Cada um tem uma ideia diferente sobre a atuação voluntária no projeto. Eu vejo como uma coisa que enriquece a minha vida pessoal e profissional. O projeto, para mim, é uma escola onde aprendo como dar aula”, explica Lins, que além de professor de história, é coordenador do projeto.

Outro que se dedica voluntariamente ao preparatório é Cristiano Duarte, 25, que cursa sociologia. Funcionário público durante a semana, ele ainda arranja tempo para ministrar aulas, porém, ele acredita que algumas pessoas discriminam o trabalhador voluntário. “As pessoas olham diferente e mudam a fisionomia quando digo que sou voluntário. O capitalismo é baseado no lucro e quando alguém não ganha dinheiro pelo que faz é criticado”, conta.

Duarte pensa bem diferente dessas pessoas e tem um conceito formado para o voluntariado.  “É muito mais do que trabalhar de graça. É fazer o que eu gosto em benefício a alguém”, declara. Marcos José da Silva, de 24 anos, tanto é voluntário quanto ministra aulas em unidades educacionais de forma remunerada. Segundo ele, sua atuação ocorre da mesma forma em todos os locais de trabalho. “Não faz diferença se eu ganho dinheiro na escola e não recebo nada no projeto. Meu trabalho é feito com a mesma seriedade e profissionalismo nos dois locais de trabalho”, afirma Silva, que é professor de matemática.

Futuros voluntários

“Já fui aluno do projeto e consegui minha aprovação na graduação de matemática. Tenho muito que a agradecer aos professores e pretendo, no futuro, me tornar um voluntário. Quero ser  um exemplo para os estudantes”, conta Menezes. Vale destacar que, assim como os trabalhos remunerados, os voluntários são responsáveis com suas funções. Veja um vídeo abaixo com outro depoimento do coordenador do Projeto Interação, Jonatas Lins:O sonho de Sullen Sales, de 19 anos, é ser aprovada no curso de design gráfico. Para realizá-lo, ela se dedica muito ao projeto Interação e destaca como é importante o trabalho voluntário dos professores. “Eu vejo como eles se dedicam com amor ao projeto. As aulas são ótimas. Eles são dinâmicos”, diz.

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