Tópicos | Quadrinhos

Na data de hoje (29), comemoram-se os 56 anos da personagem Mafalda, criação do cartunista argentino Joaquín Tejón, também conhecido pelo nome artístico Quino. A menina, que odeia sopa e se destaca por criticar problemas sociais como desigualdade, racismo e guerra, ao mesmo tempo mantém o ar inocente de criança e acredita em um futuro melhor.

As histórias vividas por Mafalda refletiam o cenário político da Argentina e representavam a visão crítica do autor sobre os acontecimentos da época, como o golpe de estado que o país sofria e a influência imperialista dos Estados Unidos. Os quadrinhos de Mafalda ganharam projeção internacional durante os anos 1970 e começaram a circular em diversos países.

##RECOMENDA##

Além de ter se tornado um ícone cultural, Mafalda também representa uma referência para outros cartunistas. O professor e cartunista Cesar Silva, também conhecido como Cerito, conheceu Mafalda nos anos 1970 e sua primeira impressão foi de estranheza, pois até então estava acostumado com os quadrinhos da Disney e de super-herois.

O cartunista Cerito tem Mafalda como uma de suas influências. Foto: Francisco Ucha

“O humor do Quino quase nunca é engraçado, mas esse estilo perturbador revelou para mim um outro tipo de narrativa possível nos quadrinhos, que logo se ampliou quando descobri outros títulos argentinos”, explica.

Cerito destaca o trabalho do cartunista brasileiro Henrique Filho (1944 – 1988), conhecido como Henfil, como sendo o mais próximo ao estilo de Quino do ponto de vista da crítica social, com a diferença de que o trabalho de Henfil tinha uma veia cômica, além do estilo gráfico diferente.

“O Henfil dava tapas na nossa cara, mas o Quino, com toda sua elegância, era um soco no estômago. Doía muito”, compara.

O cartunista guarda em sua biblioteca cinco volumes da Mafalda publicadas pela Global em 1982, época em que os quadrinhos eram produzidos com arquivos óticos, fotografados, com reduções analógicas. “Os traços são perfeitos. Hoje, com a digitalização, os traços finos do Quino tendem a ficar como escadinhas. Para reproduzir bem a Mafalda tem que usar resoluções bem altas”, comenta Cerito.

Tempos difíceis

Atualmente, os profissionais cartunistas lutam para sobreviver ao difícil mercado. As redações de jornais, que por anos foram clientes desses trabalhadores, hoje também estão em crise e a maior parte removeu de suas publicações as charges e os cartuns. “A maioria dos cartunistas que atuam hoje no país, seja em tiras, seja em charges, seja em caricaturas, está na internet, com seus próprios blogs e perfis nas redes sociais”, aponta Cerito. 

O cartunista lamenta o fato de o trabalho artístico ser desvalorizado no Brasil. “Os cartunistas sempre tiveram que buscar por oportunidades. Muitos hoje estão na área de eventos corporativos, fazendo caricaturas em congressos e feiras”, afirma. 

Outro obstáculo no trabalho do cartunista é a censura por parte dos poderes públicos, o que na opinião de Cerito hoje é pior do que no tempo em que Mafalda foi criada. “Ne época da ditadura, havia milicos nas redações para dizer o que não podia sair nos jornais. Quando alguma coisa passava, o governo mandava recolher nas bancas e ficava por isso mesmo”, lembra. “Hoje é essa covardia. O fulano tem o poder político e econômico do lado dele e quer calar o cartunista na força bruta. Não aceita crítica”, diz.

Assim como Quino fazia com “Mafalda”, Cerito lembra que a função do cartunista é justamente criticar e denunciar. “Ele precisa ser protegido. Na época da ditadura, os jornais protegiam seus colaboradores. Hoje o cartunista fica sozinho”, desabafa.

O clássico de José Mauro Vasconcelos (1920-1984), "Meu Pé de Laranja Lima", originalmente publicado em 1968, já ganhou adaptações para televisão, cinema e teatro. Dessa vez, por meio do escritor Luiz Antônio Aguiar, vencedor do Prêmio Jabuti na categoria Livro Infantil, a obra ganha uma versão em quadrinhos.

Para dar luz a esse projeto, a editora Melhoramentos contou com os cartunistas Franco Rosa e Arthur Garcia, além do escritor Aguiar, que já adaptou romances de autores como Machado de Assis (1839-1908), Lima Barreto (1881-1922) e José de Alencar (1829-1877).

##RECOMENDA##

"Meu Pé de Laranja Lima" conta a história de Zezé, um garoto de seis anos que mora em Bangu, no subúrbio do Rio de Janeiro. O pai dele perde o emprego e a família é obrigada a mudar de cidade. No novo lar, o menino, que também é o narrador da história, adota a árvore do quintal como de estimação.

 

O roteirista Tom Taylor, conhecido pelo trabalho na HQ "Injustice: Gods Among Us" (DC Comics, 2014), revelou via Twitter que o famoso vilão Coringa odeia nazistas.

Taylor publicou uma foto da edição da HQ em que Coringa explica os motivos dele odiar o regime nazista. Na imagem, o palhaço também diz que apesar de ser um maníaco homicida, não é um traidor intolerante. Confira:

##RECOMENDA##

[@#video#@]

Não é a primeira vez que Coringa demonstra seu ódio pelos ideias de Adolf Hitler (1889-1945). Em um crossover entre a Marvel e a DC Comics, "Batman & Capitão América" (1998), o palhaço falou sobre o seu repúdio aos nazistas em um diálogo com o vilão Caveira Vermelha.

Coringa é um dos vilões de maior destaque do universo da DC e, ao longo dos anos, ganhou espaço em diversas histórias da franquia "Batman".

A edição número 4 da revista Empyre, da Marvel, trouxe uma informação surpresa no final. Os personagens Teddy Altman, o Hulkling, e o namorado, Billy Kaplan, o Wiccano, se casaram. Os personagens são os mesmos que se beijavam no livro Vingadores - A cruzada das crianças, que foi alvo de censura do prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos), na Bienal do Livro do Rio de Janeiro em 2019.

A saga Empyre traz o Imperador Hulkling, um híbrido das raças Kree e Skrull, unindo os dois impérios historicamente rivais para atacar a Terra. A minissérie, escrita por Al Erwing e desenhada por Valerio Schiti, tem seis edições e foi publicada na última semana.

##RECOMENDA##

Hulkling e Wiccano foram criados por Allan Heinberg e Jim Cheung na revista Jovens Vingadores em 2005. Hulkling é filho do original Capitão Mar-vell e de uma princesa Skrull. Wiccano é o filho reencarnado de Visão e Feiticeira Escarlate. 

A edição 4 de Empyre mostra que os personagens estavam casados em segredo. A revista revela no final, ao mostrar os dois se beijando, que eles realizaram uma pequena cerimônia de casamento com a presença de alguns poucos aliados.

Relembre o caso  

Durante a Bienal do Livro de 2019, Crivella determinou o recolhimento do livro dos Vingadores em que havia o beijo dos dois personagens homens. Em um vídeo divulgado nas redes sociais, o gestor dizia que o quadrinho "traz conteúdo sexual para menores" e que deveria, portanto, ser embalado em plástico preto e apresentar um aviso sobre o teor do conteúdo. Uma liminar do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro proibiu a censura e classificou a postura de Crivella como uma "ofensa à liberdade de expressão constitucionalmente assegurada". O presidente do tribunal, porém, suspendeu a decisão do colega e autorizou o prefeito a recolher os livros.

No Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli atendeu ao pedido da procuradora Raquel Dodge e proibiu a apreensão dos quadrinhos na bienal. "O regime democrático pressupõe um ambiente de livre trânsito de ideias", assinalou o ministro. Na época, o youtuber Felipe Neto comprou milhares de exemplares de obras com temática LGBT para distribuição gratuita no evento. O caso teve repercussão internacional.

A DC Comics anunciou na última quinta-feira (18) uma parceria com a Warner e o Spotify para a produção de podcasts originais. De acordo com a editora, os programas vão expandir o universo existente nos quadrinhos.

O vice-presidente de programação alternativa da Warner Animation e da Blue Ribbon Content, Peter Girardi, vai liderar o projeto, e os áudios serão disponibilizados apenas no Spotify.

##RECOMENDA##

No site da DC, o vice-presidente mundial de conteúdo e negócios de publicidade do streaming de música, Dawn Ostroff, disse estar animado com a parceria e destacou a evolução dos podcasts no mundo.

O podcast da DC ainda não tem data de lançamento.

A pandemia do novo coronavírus tem mudado os hábitos dos brasileiros tanto no mundo real quanto na ficção. Uma das provas disso é que um dos personagens mais famosos dos quadrinhos nacionais, conhecido principalmente pela falta de higiene, está tomando até banho. O desenhista Mauricio de Sousa, criador da Turma da Mônica, revelou que o Cascão, além de lavar as mãos, começou a tomar banho para ajudar no combate à disseminação do vírus. 

O personagem clássico é conhecido por ter medo de água, mas em um período em que a principal recomendação da Organização Mundial de Saúde é lavar as mãos, resolveu abrir uma exceção. Maurício ressaltou que o garoto da Rua do Limoeiro ouviu as orientações para se prevenir contra a doença.

##RECOMENDA##

"Não é muito usual, não era muito comum, mas depois dessa pandemia ele ouviu bem o que o pessoal estava falando, ouviu as autoridades sanitárias e resolveu que vai entrar na roda do pessoal que tá se cuidando, se preocupando com a higienização e tá lavando as mãos, mas consta que também está tomando banho", disse o cartunista, em entrevista ao Bom Dia São Paulo.

Recentemente, foi publicada uma imagem na página oficial da história em quadrinhos na qual Mônica, Cebolinha, Magali, entre outros personagens colocam Cascão diante de uma torneira e alertam: "Lavar as mãos salva vidas". Além do desenho, o autor também criou uma animação e uma cartilha de orientação para o leitor nas redes sociais.

Aclamado pela crítica e vencedor do Oscar 2020 de melhor filme, "Parasita" (2019) deve ir das telas para as páginas. A tragicomédia dirigida por Bong Joon-ho, que já teve anunciada uma versão seriada, agora deve chegar ao público no formato quadrinhos.

O livro, produzido pela empresa Grand Central, deve ter cerca de 300 páginas e tem lançamento programado para 19 de maio deste ano. O desenvolvimeto da HQ deve contar com o trabalho do diretor Joon-ho, que é conhecido pelo meticuloso trabalho de storyboard (desenhos quadro a quadro que ajudam a visualizar uma cena antes dela ser gravada), cujas imagens ocuparão maior parte do livro.

##RECOMENDA##

Além do Oscar de Melhor Filme, o filme sul-coreano ainda levou a cobiçada estatueta dourada nas categorias Melhor Diretor, Melhor Roteiro Original e Melhor Filme Estrangeiro, entrando para a história do cinema como o único filme de língua não inglesa a levar os principais prêmios da Academia.

"Parasita" ainda está em cartaz nas principais salas de cinema de São Paulo.

por Junior Coneglian

Em comemoração ao Dia do Quadrinho Nacional, celebrado em 30 de janeiro, a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) destaca os 340 títulos de histórias em quadrinhos, HQs de luxo e fanzines presentes na Biblioteca Blanche Knopf (rua Dois Irmãos, 92, Apipucos, Recife). A coleção doada, em 2018, pelo servidor público Rodrigo Bastos de Freitas, reúne desde produções da vanguarda européia da década de 1960, nacionais da geração paulista dos anos 1980, a independentes deste século. "É uma coleção diversa com obras de grande valor para a história deste gênero literário e artístico no Brasil e no mundo", aponta a diretora da Biblioteca, Nadja Tenório Pernambucano.

Dentre os destaques do acervo, está a coleção de sete números da revista "Chiclete com Banana". O título da década de 1980, publicado pela Circo Editorial, reuniu uma geração de quadrinistas brasileiros que contou com nomes como Glauco, Angeli e Laerte. As obras refletiam a situação política e social da década, de modo que os quadrinhos de humor investiram em críticas ao 'modo de vida pequeno' do burguês dos centros urbanos, conforme destaca Roberto Elísio dos Santos, em seu artigo "O quadrinho alternativo brasileiro nas décadas de 1980 e 1990". O autor aponta, ainda, a influência do comix underground norte-americano e do humor europeu.

##RECOMENDA##

Uma seleção de histórias publicadas na "Chiclete com Banana" e na "Geraldão", entre 1985 e 1989, pode ser conferida, aliás, em "Seis Mãos Bobas: Laerte, Glauco e Angeli" (Devir, 2006). A edição especial traz textos e fotos que contextualizam as circunstâncias em que as artes foram produzidas e como era o processo de criação dos desenhos. Outro título desta geração disponível para a consulta é a revista "Striptiras" (1993), publicação de Laerte, que lançou personagens como Fagundes o Puxa-saco, Gato e Gata, além de Piratas do Tietê. Estas produções são verdadeiras compilações das tirinhas publicadas pelos jornais paulistanos.

Dos mais contemporâneos, a coleção conta com a primeira publicação de "Malvados" (Gênese, 2005) em livro, do carioca André Dahmer. As tirinhas da série foram publicadas no Jornal do Brasil, O Globo, Folha de S. Paulo e até nas revistas Piauí e Caros Amigos. Nelas, Dahmer tece críticas aos costumes e prisões do dia a dia através dos diálogos dos personagens Malvadinho e Malvadão. "O Livro Negro" (Desiterada, 2007) é outro título de Dahmer presente no acervo. O sarcasmo desta época pode ser conferido, também, no quarto HQ especial do gaúcho Allan Sieber: "Assim Rasteja a Humanidade" (Desiterada, 2006), considerada uma obra da "revelação do desenho humorístico da virada deste século".

Ganhador do Troféu HQ Mix de 1998 - equivalente ao Oscar do gênero no Brasil - na categoria "melhor projeto editorial", a coleção "miniTonto" também está presente neste acervo. São inúmeros livretos (formato 10,5 cm x 15 cm) que, no fim da década de 1990, apresentava um autor a cada nova edição. Entre os título disponíveis na Biblioteca, estão "Mulher Preta Mágina", de L. F. Schiavo; "Urrú", de MZK; "Pinóquio vai à Guerra", de Elenio Pico; e "Últimas Palavras", de Allan Sieber. "A Blanche Knopf se orgulha de abrigar estas produções. Demonstra assim o valor das publicações clássicas, mas, também, das obras independentes", destaca Nadja.

A Biblioteca Blanche Knopf funciona de segunda a sexta-feira das 8h às 12h e das 13h às 17h. Não é necessário agendamento prévio para visitar o acervo. 

Da assessoria

Um exemplar da primeira revista em quadrinhos produzida pela famosa editora de quadrinhos americana Marvel foi leiloada por 1,26 milhão de dólares nesta quinta-feira (21), informou a casa de leilões Heritage Auctions.

O primeiro número da série "Marvel Comics" foi publicado em 1939, quando a editora, responsável por personagens como X-Men, Homem-Aranha e os Vingadores, entre outros, chamava-se Timely Comics.

##RECOMENDA##

"Esta é uma versão histórica de uma revista em quadrinhos histórica", disse Ed Jaster, vice-presidente da Heritage Auctions.

"Sem dúvida, ela é a avó de todos os quadrinhos da Marvel, sem os quais não teríamos todas essas histórias e personagens que desfrutamos agora", acrescentou.

Na década de 1960, sob o comando do roteirista Stan Lee, Marvel criou super-heróis que se tornaram ícones culturais.

Esta edição da revista N°1 da "Marvel Comics", que está em ótimo estado, custava 10 centavos em 1939.

A revista em quadrinhos que atingiu o maior valor em um leilão foi o primeiro número de "Action Comics" (1938), vendido por 3,2 milhões de dólares e 2014 e que marca a primeira aparição do Super-Homem.

No próximo sábado (2) a zona oeste de São Paulo recebe a Feira 616. Um evento de cultura pop pensado totalmente para os amantes do mundo geek. A feira reúne temas relacionados ao mundo dos games, filmes, séries, músicas e quadrinhos. A atração é gratuita e acontece no Tendal da Lapa.

A programação inclui backdrops para fotos, pinturas faciais, rodas de conversa, campeonato de games, mesas de RPG, oficinas de mangá, desfile de cosplayers e um espaço para as crianças com brinquedos.

##RECOMENDA##

De acordo com a organização, a expectativa é receber 4 mil pessoas. Como o evento dura o dia inteiro, haverá uma área de alimentação com comidas orientais, brasileiras, doces e salgados diversos.

 

Serviço

Feira 616

Quando: 02 de novembro das 9h às 22h

Onde: Tendal da Lapa - Rua Guaicurus, 1100 - Água Branca, SP

 

O Portal LeiaJá foi vencedor do 41º Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos. O livro-reportagem em quadrinhos “Tira” levou o prêmio na categoria “Arte”. O material tem apuração e redação de Nathallia Santos Fonseca e Eduardo Nascimento, com ilustração e diagramação de Roberta Veras.

“Tira” conta a história de três mulheres que realizaram aborto clandestino em Pernambuco. Só em 2015, 200 mil mulheres foram atendidas no Sistema Único de Saúde (SUS) do país em decorrência de complicações em procedimentos de aborto ilegal.

##RECOMENDA##

O Prêmio Vladimir Herzog reconhece trabalhos que valorizam a democracia e os direitos humanos. Nesta edição, houve recorde de inscrições: 692 trabalhos enviados por jornalistas, artistas e repórteres fotográficos. A solenidade de premiação ocorrerá no dia 24 de outubro em São Paulo, com roda de conversa entre os premiados.

Confira o livro-reportagem em quadrinhos.

A segunda série de histórias em quadrinhos protagonizada por Neymar foi lançada nessa terça-feira (8). Para libertar a população mundial, o atacante do PSG enfrenta monstros em um mundo violento e pós-apocalíptico. Anteriormente, o jogador já havia participado da série “Inked”.

Intitulada Red Card-Cartão Vermelho-, o craque da amarelinha luta contra pessoas transformadas em zumbis, em uma competição de futebol nos moldes de uma batalha de gladiadores. A missão é derrotar o vilão The Zoltan para salvar pessoas não infectadas pela 'Poeira de Transporte', vinda de Marte.

##RECOMENDA##

Referenciado pelo visual de obras como Mad Max, esta é mais uma parceria entre a Neymar Júnior Comics, empresa lançada em 2018 para contar histórias envolvendo o jogador, e o estúdio Fan The Flame Concepts. O material foi criado por Jason M. Burns. Parte dos lucros é redimensionada para o instituto mantido pelo atleta, localizado em Praia Grande, Litoral de São Paulo.

Parte da Red Card pode ser vista em inglês através do site da Neymar Comics

Confira

[@#video#@]

Obra prima da história em quadrinhos em cores no Brasil, o Pererê, de autoria do quadrinista e escritor Ziraldo, chega às telas de cinema como documentário. Com direção de Ricardo Favilla e estreia programada para o próximo dia 3 de outubro, "A Turma do Pererê.doc" vai contar a história dos bastidores da criação de um dos personagens mais marcantes do autor mineiro com a participação dele e de grandes cartunistas brasileiros, como Mauricio de Souza, Laerte e Jaguar.

Lançado nos anos 1960 e apontado como um clássico dos quadrinhos brasileiros, "A Turma do Pererê" mostra um conteúdo de valorização ao meio ambiente e à inclusão social em um período no qual a população rural era maior que a urbana. Isso tudo registrado com as características marcantes de Ziraldo que, de forma sutil, une a postura crítica frente à realidade social e política da época com uma dose de humor leve e ingênuo.

##RECOMENDA##

Sucesso de vendas até 1964, quando a censura da ditadura civil-militar ordenou a retirada de circulação das publicações, as 43 edições da primeira série venderam cerca de 100 mil exemplares dos gibis.

Confira o trailer de "A Turma do Pererê.doc":

O documentário estará presente na programação de 20 cinemas em 19 capitais. A venda de ingressos e os horários das sessões podem ser consultados direto com os cinemas.

Pelo menos no mundo dos quadrinhos, o Brasil assumiu a posição de vilão. Na série "House of X", dos heróis X-Men, publicada nos Estados Unidos, os mutantes fundam Krakoa -uma nação soberana localizada em uma ilha. Eles firmam um acordo comercial de medicamentos para mutantes com mais de cem países, entretanto, o Brasil o rejeita por questões "políticas".

Junto de Rússia, Venezuela, Irã, Coreia do Norte e outros nove países, o governo brasileiro não aceita a produção medicamentos a partir de uma planta originária da ilha. Wakanda também recusa, mas alega não precisar de remédios para mutantes.

##RECOMENDA##

A documento fictício "Diplomacia mutante" informa:

"Toda a diplomacia atual -e o futuro da segurança e soberania de Krakoa- depende de relacionamentos com nações humanas, centrando em sua demanda por produtos farmacêuticos mutantes e na capacidade de Krakoa de produzi-los."

"Mais de cem nações aceitaram um acordo comercial com Krakoa. E enquanto as negociações estão em andamento com a maioria das nações restantes do mundo, algumas rejeitaram as ofertas de Krakoa. Nações que rejeitaram o tratado comercial com Krakoa são considerados naturalmente hostis.", diz o documento fictício da HQ de Jonathan Hickman.

O desentendimento entre super-heróis e os brasileiros ocorre após a polêmica envolvendo um beijo gay na edição de "Vingadores - A Cruzada das Crianças". Durante a bienal do livro do Rio de Janeiro, o prefeito Marcelo Crivella mandou recolher os exemplares, ao considerá-los como conteúdo sexual que feria o Estatuto da Criança e do Adolescente. Na ilustração, os personagens masculinos aparecem completamente vestidos.

A oitava edição da Feira Asgardiana é realizada neste sábado (14), no bairro de Santo Antônio, centro do Recife. O evento tem início às 10h até às 18h e é realizado pela Banca Guararapes, desde 2015, com duas edições ao ano.

Nesta edição a feira traz o tema “Os quadrinhos na Educação” e promove um debate sobre o assunto, entre o público e os professores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Fábio Paiva; Bruno Alves e Thiago Modenesi, pesquisadores do gênero literário.

##RECOMENDA##

O que também marca o encontro é o fato de que a feira realiza uma interdição na pista local da Avenida Guararapes, local de sua realização. Para os fãs do gênero, a feira conta com vendas de quadrinhos, livros e artigos geek, além de artistas locais.

[@#galeria#@]

A Bienal do Livro Rio informou na tarde deste sábado (7) que vai recorrer ao STF da decisão do presidente do Tribunal de Justiça do Rio, que autorizou o recolhimento de livros com a temática LGBTQA+ no evento.

A ação no Supremo Tribunal Federal, segundo os organizadores visa garantir o pleno funcionamento do evento e o direito dos expositores de comercializar obras literárias sobre as mais diversas temáticas “como prevê a legislação brasileira”.

##RECOMENDA##

A Bienal do Livro reafirmou a manutenção da programação para o fim de semana, dando voz a todos os públicos, sem distinção. “Este é um festival plural, onde todos são bem-vindos e estão representados”, diz a nota.

“Autores, artistas, pensadores e acadêmicos do Brasil e exterior têm participado de inúmeros painéis sobre os mais variados temas, como  fé, fake News, felicidade, ciências, maternidade, teatro, literatura trans, LGBTQA+ e muito mais. Além de todo um pavilhão dedicado às crianças, com contação de histórias, lançamento de livros e espetáculos circenses”, completa em comunicado a organização do evento.

[@#galeria#@]

O Muirak Studio de animação paraense desenvolve projeto de histórias em quadrinhos em sites de financiamento coletivo. A mais nova criação é "Escória: o maldito sem sangue", de Adnilson Gomes e Everton Leão.

##RECOMENDA##

A história é direcionada a público adulto, para fãs de anti-heróis como Wolverine e Justiceiro e de heróis detetives como Batman e Demolidor. O quadrinho narra a rotina de um supervigilante em um cenário metropolitano tipicamente brasileiro e que odeia heróis bonzinhos e caça os criminosos mais perversos para exterminá-los.

Adnilson Gomes e os amigos Everton Leão e Michael Rocha cresceram lendo quadrinhos tradicionais de super-heróis, de filmes e mangás e criaram o mundo de Escória. “O herói japonês Kamen Rider foi quem inspirou a aparência do Escória”, afirma Adnilson.

“Após o falecimento do nosso amigo Michael Rocha, em 2015, resolvemos desfazer o coletivo Catarse Quadrinhos que nós mesmos criamos e hoje trabalhamos para o Studio Muirak”, disse Adnilson. A revista vai ser lançada com o selo do Studio. São histórias curtas e fechadas.

A revista será publicada com o dinheiro arrecadado na campanha Catarse, que é uma plataforma on-line criada em 2011 para ajudar pessoas a realizar seus projetos, sejam eles artísticos, literários ou de outras naturezas. A revista contará com três historias escritas por Adnilson Gomes, que inclusive desenhou uma delas, e as outras duas desenhadas por Everton Leão.

“A minha arte tem influência de seinen, que é uma vertente do mangá com mais detalhes, mais realistas. Eu acho que quadros grandes valorizavam mais a revista. Por isso as três histórias contêm alguns quadros bem grandes e algumas páginas duplas”, pontuou Adnilson.

Segundo ele, apesar de gostar muito de super-heróis, os criadores de Escória  achavam que não havia necessidade de novos super-heróis, principalmente brasileiros. "Por isso, quando bateu a vontade de criar um, nós o imaginamos de forma um pouco mais realista. Os super-heróis no mundo do Escória são algo que não funciona muito bem. Os heróis não têm competência para fazer o que fazem, e o único que tem competência é o Escória, um assassino calculista e impiedoso", disse Adnilson.

Com direção geral e produção executiva de Luciana Medeiros e codireção de arte e animação de Cássio Tavernard, O Muirak Studio se encarregou do design de personagens e toda a parte visual e animada da série "Os Dinâmicos", que contava as aventuras do músico paraense Mestre Vieira e sua banda, que se transformava em uma superequipe de heróis para salvar crianças em perigo. A série Os Dinâmicos foi exibida em 2018 pela TV Brasil e pela TV Cultura. 

Além dessa série, o Muirak Studio produziu também as vinhetas do Círio de Nazaré exibidas pela TV Liberal nos anos de 2016, 2017 e 2018 e ainda o clipe musical inspirado nos desenhos animados japoneses Areia de Algodoal da banda Martires & Cia.

Para mais informações a respeito do projeto e para contribuições acesse o link https://www.catarse.me/escoriacomics. O lançamento dependerá do sucesso da campanha, que termina no dia 14 de setembro.

Com apoio de Rodrigo Moraes.

 

Neste sábado (22), acontece a Poc Con, primeira feira de quadrinho e artes gráficas protagonizada por artistas LGBTQ+. O evento acontece na Zona Sul de São Paulo e reúne mais de 70 quadrinistas.

A feira foi idealizada pelos artistas Mario César e Rafael Bastos Reis para dar mais visibilidade aos talentos LGBTQ+ das artes gráficas em um evento aberto ao público. "Tinha vontade de fazer esta feira há um tempo, porque eu notava em outras feiras que participei, como o FIQ!, a CCXP e na Bienal de Quadrinhos de Curitiba, como vem surgindo novos autores LGBTQ+ de quadrinhos nos últimos anos. E aí, eu conheci o Rafael, e ele me falou que tinha vontade de montar uma feira assim também. Então resolvemos juntar forças pra tirar a ideia do papel", conta César.

##RECOMENDA##

Foram mais de 345 inscrições, mas forma selecionados 71 artistas para o evento. Os organizadores fizeram uma rigorosa triagem. "Escolhemos os artistas pensando em ter todas as siglas bem representadas e pensando também na diversidade racial e de gênero. Ficamos felizes de conseguirmos mais autoras femininas do que homens na seleção final", revela César.

Serviço

Poc Con - Feira LGBTQ+ de Quadrinhos e Artes Gráficas

Quando: 22 de junho, sábado, das 10h às 19h

Onde: Osaka Naniwa-Kai – Rua Domingos de Morais, 1581 – Vila Mariana – SP

Entrada Gratuita

Maurício de Souza, o criador da Turma da Mônica, está sempre disposto a aumentar a turminha. A inclusão social faz parte disso e já é uma realidade nos quadrinhos mais famosos do Brasil. A galera já conta com personagens cadeirante, autista, deficiente visual e com síndrome de Down. Essa família, em breve, vai aumentar com mais um personagem, dessa vez, homossexual.

Quem revelou a possibilidade da chegada de um personagem gay na Turma da Mônica foi Mauro de Sousa, filho de Maurício que também trabalha com ele. Em entrevista ao UOL, ele contou que a novidade está em análise: "Estamos estudando tudo, em que turma ele entraria, como seria... Logo, logo ele vai existir".

##RECOMENDA##

Recentemente, os fãs da Turma da Mônica se encantaram com uma publicação de Maurício de Sousa no Instagram. Ele publicou uma foto ao lado de Mauro e seu marido e os seguidores ficaram impressionados com o carinho existente na família. Mauro contou que o pai é bastante interessado em aprender mais sobre o universo LGBT e que sempre busca informações, inclusive, conversando com o filho e seus amigos a respeito.

Neste sábado (8), o Shopping Patteo Olinda, na Região Metropolitana do Recife, ganha uma unidade da Estação Turma da Mônica. O espaço, que se denomina como um Centro de Entretenimento Familiar, é o segundo do país e conta com atrações inspiradas no mundo das histórias em quadrinhos e, são desenvolvidas com base em conceitos temáticos, interativos e educativos.

Em 2019, a criação de Maurício de Souza completa 60 anos e o primeiro personagem a ser um ‘sessentão’ é o cachorro Bidu junto com Franjinha, que surgiram em 1959, 11 anos antes da ‘Turma da Mônica’ ser oficializada - a princípio, a série foi chamada de ‘Mônica e sua turma’. Com o passar do tempo, os traços de Bidu e dos outros personagens foram se modificando, invadiram outros formatos e ganharam séries animadas, filmes e produtos dos mais diversos. Além disso, a turma também cresceu, virou ‘Turma da Mônica Jovem’ e em breve irá se tornar adulta.

##RECOMENDA##

Para relembrar os primeiros traços da ‘Turma da Mônica’, o LeiaJá fez uma retrospectiva da evolução dos personagens. Confira:

Na década de 1960, Biju e Franjinha ganharam novos amigos, e os personagens Cebolinha (60), Cascão (61), Mônica (63), Magali (63) e Sansão (63), foram criados. Com cara de mau e um coelhinho de estimação, Mônica nasceu após a produção de Mauricio ser criticada pela ausência de uma figura feminina e foi inspirada na filha do autor. No início, a personagem usava sapato, tinha uma expressão muito emburrada (traço que foi suavizado com o tempo), o vestido tinha bolsos e os cabelos escorriam para todos os lados. Cascão também tinha uma aparência bem mais ‘suja’ do que a atual.

Em 1970, a primeira revista da ‘Turma da Mônica’ foi lançada, pela editora Abril e a personagem, que antes era secundária, virou a protagonista principal. Na mesma década, os personagens estariam na televisão com o comercial de extrato de tomate da Cica Elefante, com o Jotalhão e a turminha.

[@#video#@]

 Durante os 1980, os traços dos personagens começaram ficar mais parecidos com o que conhecemos hoje e a partir desta década os quadrinhos de Maurício de Souza começaram a ser publicados em outras línguas. Atualmente, a série tem gibis e outros produtos licenciados em 40 países e com 14 idiomas. A partir de 1986 foram criados curtas-metragens e séries animadas, filmes e especiais, foram exibidos na televisão e lançados em outras mídias. Entre a infinidade de produtos da marca, a série também ganhou jogos eletrônicos.

 

Em 2008, os personagens ficaram adolescentes e foi lançada a ‘Turma da Mônica 

Jovem’, com traços estilos mangá. Na edição nº 50 da série, publicada em 2012, Mônica e Cebolinha deixaram as intrigas de lado e se casaram. Com um traço fofo e que remete às origens, em 2013, quando Mônica completou 50 anos, foi lançada a série animada Mônica Toy, um desenho animado em 2D, produzido pela Mauricio de Sousa Produções (MSP). Os episódios com menos de um minuto são postados na página do Youtube da Turma da Mônica. Na última terça-feira (4), a animação, que está em sua 7º temporada, ganhou um episódio em em homenagem ao filme “X-Men Fênix Negra”. Assista:

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando