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O deputado Eduardo Bolsonaro (Sem Partido-SP), usou sua conta no Twitter, neste sábado (8), para afirmar que as polícias brasileiras não são racistas. De acordo com o parlamentar, o motivo seria porque “a tropa é miscigenada e ninguém serve a negros ou brancos, mas sim aos brasileiros”.

O deputado aproveitou para lembrar que é Policial Federal e disse que o discurso que acusa a PF e outras polícias de racistas não tem credibilidade. “Esse discurso vazio que insinua que a polícia é racista não cola mais. Sou Policial Federal e tanto nela quanto nas outras polícias a tropa é miscigenada”, escreveu.

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O tuíte foi uma resposta à jornalista baiana Jessica Senra, apresentadora do Bahia Meio Dia, da TV Bahia. O deputado afirmou que viu um vídeo em que Senra critica a Polícia Militar da Bahia e “demonstra total ignorância com relação à criação das polícias militares”. Recentemente ele usou sua conta para parabenizar policiais da Rota pelo aumento de 98% de mortes em serviços. 

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O presidente Donald Trump negou veementemente as acusações de racismo nesta terça-feira, após o lançamento de um ataque xenófobo contra um grupo de mulheres congressistas democratas. "Esses tuítes NÃO eram racistas. Eu não tenho um só osso racista no meu corpo!", tuitou Trump, enquanto os legisladores dos EUA se preparavam para votar uma resolução condenando seus "comentários racistas".

Desde o fim de semana, a controvérsia vem crescendo nos Estados Unidos e, na segunda-feira, as congressistas Alexandria Ocasio-Cortez (representante de Nova York, portorriquenha), Ilhan Omar (Minnesota, americano nascida na Somália), Ayanna Pressley (a congressista negra representante de Massachusetts) e Rashida Tlaib (Michigan, descendência palestina) criticaram o presidente.

"Não seremos silenciadas", disse Pressley, conclamando os americanos a "não morder a isca" desses ataques, que, segundo ela, visam a desviar a atenção dos verdadeiros problemas do país.

"Trump só procura distrair com este ataque abertamente racista", disse Omar. "Essa é a agenda dos nacionalistas brancos", acrescentou.

Nesta terça, os democratas, que controlam a Câmara dos Deputados, votarão uma moção para condenar as declarações do presidente.

Trump criticou essa iniciativa no Twitter. "O que eles chamaram de voto é uma farsa, os republicanos não devem mostrar 'fraqueza' ou cair em sua armadilha", tuitou Trump, que disse que os legisladores deveriam se pronunciar sobre a "linguagem chula e as mentiras contadas pelos democratas".

Já faz um tempo que o YouTube tem mudado suas políticas contra conteúdos considerados nocivos para seus usuários. Nesta quarta-feira (5), a plataforma de vídeos anunciou que, além dos vídeos com conteúdos violentos, estará banindo também materiais que incitam ódio ou sejam supremacistas.

"Estamos dando mais um passo em nossa política de discurso de ódio, proibindo especificamente vídeos que alegam que um grupo é superior, a fim de justificar a discriminação, segregação ou exclusão com base em qualidades como idade, sexo, raça, casta, religião, orientação sexual ou status de veterano", disse a empresa em comunicado.

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Essa decisão tiraria da plataforma, por exemplo, vídeos que promovam ou glorifiquem a ideologia nazista ou que neguem que eventos violentos como esse ocorreram. Desde 2017 a empresa já apresentava uma postura mais rígida em relação aos vídeos com conteúdo supremacista, chegando a reduzir cerca de 80% de suas visualizações. Porém, o YouTube resolveu ir além.

Em janeiro, a empresa testou nos Estados Unidos, uma ferramenta para limitar as recomendações de conteúdo que fossem fonte de desinformação, como vídeos promovendo curas milagrosas falsas para doenças ou até mesmo que alegavam que a Terra é plana. Se um usuário assistisse a esse tipo de conteúdo os sistemas indicariam na opção “assistir a seguir” outros vídeos de fontes seguras para desfazer a informação do vídeo anterior. É possível que o alcance dessa ferramenta seja ampliado para outros países.

Para os criadores de conteúdo

Para quem cria conteúdo na plataforma o YouTube afirma que “canais que repetidamente se confrontam com as nossas políticas de incitação ao ódio são suspensos no Programa de parceiros do YouTube”, o que significa que não poderão mais apresentar anúncios no canal, nem utilizar outras funcionalidades de rentabilização.

A final do Big Brother Brasil 2019, da Rede Globo, está batendo à porta e mesmo sendo considerada a edição ‘mais calma’ do reality, não faltaram polêmicas durante o confinamento. Um assunto levantado de forma recorrente, dentro e fora da casa, foi a questão do racismo introduzido na fala de alguns participantes.

Em vários momentos desta edição, Maycon e Paula emitiram declarações consideradas preconceituosas, sendo Paula a detentora dos discursos mais polêmicos. O LeiaJá listou alguns posicionamentos racistas desta e de outras edições. Relembre:

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Em conversa com os confinados na cozinha do BBB19, Paula conta a história de seus parentes e diz que parte da família é negra e se refere a cor da pele como carvão. Além disso, a sister também diz que o cabelo da avó, por ser crespo, é ruim.

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Já Maycon, disse em conversa com brothers que conheceu uma menina linda, ‘mas ela era negra’. O modo como o vendedor de queijos construiu a frase incomodou e ele também foi acusado de racismo.

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Na edição do BBB17, outra participante acusada de racismo foi Mayara. Na época em que foi líder, ela afirmou que iria indicar Gabriela Flôr para o paredão e se caso a participante reclamasse, iria mandar ela alisar o cabelo. Gabriela usava black power. Os internautas não perdoaram e entenderam a declaração como preconceituosa.

Já no BBB16, quem disparou uma frase racista foi a campeã da edição, Munik Nunes. Ao reclamar dos serviços domésticos, a participante falou que estava trabalhando como ‘nega’. “Tô parecendo 'nega' aqui. Munik: A 'nega' do BBB. Eu faço de tudo aqui nessa casa, Dona Gê. Lavo, passo, guardo a louça, só não faço aquelas coisas", disse.

No BBB14, Franciele foi a protagonista das frases de cunho racista. Em certo momento, a sister declarou que precisa passar desodorante, caso contrário ficaria com cheiro de ‘neguinha’ “Eu tenho um pouco de negra. Se eu não usar desodorante, fico com cheiro de neguinha”, disse.

 

 

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A polícia de Chicago anunciou a detenção do ator Jussie Smollett, acusado de mentir por denunciar ter sido vítima de um ataque racista e homofóbico.

Smollett, ator negro e gay que trabalha na série "Empire", do canal Fox, enfrenta acusações criminais de comportamento desordeiro e apresentação de denúncia falsa à polícia.

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O ator afirmou que no dia 29 de janeiro dois homens encapuzados o agrediram durante a noite no centro de Chicago e proferiram insultos racistas e homofóbicos.

Em um primeiro momento também disse à polícia que os criminosos jogaram cloro e amarraram uma corda em seu pescoço.

O suposto incidente parecia um exemplo da crescente intolerância nos Estados Unidos e provocou um movimento de apoio ao ator. Mas nas semanas seguintes, Smollett, 36 anos, passou de vítima a suspeito.

"As acusações criminais por delitos graves foram aprovadas pela Promotoria Estadual do Condado de Cook contra Jussie Smollett por comportamento desordeiro/apresentação de denúncia policial falsa", informou o porta-voz da polícia de Chicago, Anthony Guglielmi.

Os advogados de Smollett prometeram uma investigação própria e uma "defesa agressiva".

"Como qualquer cidadão, Smollett tem o benefício da presunção de inocência, particularmente quando aconteceu uma investigação como esta na qual as informações, tanto verdadeiras como falsas, vazaram repetidamente", afirmaram os advogados Todd Pugh e Victor Henderson em um comunicado.

O ator afirmou à polícia os supostos agressores gritaram "Este é o país MAGA", uma referência ao slogan "Make America Great Again" do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Mas os detetives começaram a suspeitar da versão quando interrogaram dois homens que teriam revelado que foram contratados para encenar o incidente.

O canal de televisão WBBM de Chicago informou que os dois homens, Ola e Abel Osundario, afirmaram que Smollett estava irritado porque uma carta com ameaças que havia recebido nos estúdios de Chicago onde "Empire" é filmada não recebeu atenção suficiente.

A 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ) negou habeas corpus ao americano Antony Barrow. Ele está preso desde setembro, acusado de racismo contra funcionários negros do Museu de Arte do Rio (MAR).

Durante visita ao museu, o turista negou receber atendimento de funcionários negros, falando expressões como “no quiero negros” e “no blacks”. Ele teve a prisão em flagrante convertida em prisão preventiva durante audiência de custódia em outubro.

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Segundo o jornal O Globo, os funcionários do MAR não foram os únicos atacados por insultos racistas pelo americano. Antony também teria dito "No niggers" ("negros não!", quando um funcionário negro de um estúdio de tatuagem no Rio foi atendê-lo. A palavra "nigger" é uma forma extremamente racista de se referir a pessoas negras, tanto que comumente se referem a ela apenas como "the n word" (a palavra com N). No estúdio, ele continuou repetindo as mesmas ofensas sempre que via uma pessoa negra no catálogo de tatuagens.

No centro do Rio de Janeiro, outras pessoas foram ofendidas por Barrow, garantiu o homem do estúdio de tatuagem. Na própria delegacia, o americano insultou um policial negro. O caso está sob segredo de justiça.

Erika Januza usou o Instagram na última segunda-feira, dia 29, para relatar que sofreu ataques racistas na rede social. Em vídeo, a atriz contou sobre a publicação de uma jovem, que disparou ofensas preconceituosas contra a atriz, afirmando sentir ódio dela.

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Não falo disso o tempo todo, pois acho que o respeito é o mínimo que devemos aos nossos semelhantes. Mas hoje é um dia diferente, depois de uma postagem de meu amigo @caiopaduan, que me defendeu como sempre e agradeço muito, uma moça resolveu também deixar sua máscara cair e postou uma foto minha em sua rede social dizendo o quanto me odiava, além de fazer um comentário que infelizmente se faz mais presente a cada dia. Está aí nas fotos do meu post. O fato não é me incomodar especificamente com a moça ou com o post. É por um motivo maior. Eu vejo que quando se ataca um negro pelo simples fato de ser, você atacou todo um grupo. Eu vejo assim. Um amigo me perguntou como eu estava, pois essas coisa mexem muito com o psicológico. Respondi: meu psicológico está calejado. Sou negra há 30 anos! A cada dia um novo desafio. Não falo só por mim, mas o cansaço é por ver coisas desse tipo todos os dias, com as mais diversas pessoas, com todos os irmãos, pessoas de bem, homossexuais ou quem quer que seja que sofre algum tipo de preconceito., escreveu em trecho da legenda da publicação.

Em seguida, ela, que está no ar no Dança dos Famosos, continuou:

Só quem passa sabe, só quem ouve, lê, sente um olhar atravessado, sente alguém segurando mais forte a bolsa, te confunde com o funcionário da loja, enfim... são inúmeras as situações que podemos viver em nosso dia a dia. O fato de ser uma atriz ainda me protege, um pouco, já que as pessoas me reconhecem, ou gostam de algum trabalho: aquela negra... é atriz. E aquela doméstica? E aquela gari? E aquela enfermeira? E aquela Advogada? Somos pessoas. Merecemos respeito. Estamos em uma nação onde mais da metade é composta por negros e com certeza tem um pouco de nós em todos O sangue em suas veias ou em alguma construção aí pela cidade. Fomos à base do trabalho de construção de muita coisa neste país as custas de muito sofrimento. Um dia ouvi de uma pessoa muito importante, não dá mais pra limpar o sangue do brasileiro. É!!! As pessoas dizem coisas assim. E ainda dizem que racismo é mimimi. Esta doença está aí, latente. Às vezes oculta, mas latente. Eu não baixo minha cabeça. Me entristece, mas não me derruba. Representatividade! É necessária! Sigamos, firmes, fortes, corajosos.

No vídeo, ela aproveitou para a agradecer o apoio que recebeu dos fãs e de amigos famosos, como Caio Paduan. Ela ainda mandou um recado para a jovem que a atacou na internet e incentivou outras pessoas a lutarem contra o preconceito:

Queria agradecer todas as mensagens de apoio em resposta ao ataque racista, desrespeitoso e preconceituoso que eu sofri nas minhas redes. Eu acho que quando uma pessoa sofre um ataque racista ou de qualquer tipo de preconceito, o ataque não é só à ela, eu não senti só a mim. Quando atacam uma negra, no caso, estão atacando todos os outros. Eu ainda tenho um espaço para falar e pessoas para ver, mas tem pessoas que precisam ouvir tanta coisa e às vezes não tem como se defender, é muito triste. o problema está com quem faz e não comigo que sou negra, eu amo ser negra, na outra vida quero vir negra de novo. Esse tipo de ataque me faz mais forte, cada vez eu fico mais forte, que é sinal que eu estou te incomodando de alguma forma. A gente incomoda, porque a gente é forte. A cada dia que acontecer alguma coisa com você, não se rebaixe, não se iguale, seja mais forte e leve isso adiante, para proteger outros para chegar num momento em que a gente não passe mais por isso. a cor da minha pele não tem que ser motivo para eu passar por nenhum tipo de ofensa. o problema não está comigo, está com você.

Megyn Kelly, um dos rostos mais conhecidos da televisão nos Estados Unidos, não foi ao ar nesta quinta-feira (25) após polêmica provocada por um comentário questionando por que o "blackface" era considerado racista.

Em um talk show na NBC sobre fantasias para o Halloween, a apresentadora de 47 anos questionou por que o "blackface", uma tradição racista praticada na época da segregação racial e que consiste em pessoas brancas pintarem o rosto de preto para zombar dos negros, era sempre um problema.

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"O que é racista? Porque, para dizer a verdade, você terá problemas se for branco e se pintar de preto para o 'Halloween', mas não se for negro e se maquiar de branco", afirmou.

A apresentadora lembrou que quando era criança, não era um problema se disfarçar de um personagem.

Os comentários provocaram uma onda de rejeição nas redes sociais.

"Embora ela tenha se desculpado com a equipe, deve desculpas a todas as pessoas de cor do país", disse Al Roker, um famoso apresentador do tempo da rede.

Nesta quinta-feira, a NBC reexibiu um programa antigo do "Megyn Kelly Today".

Na edição de quarta-feira, a apresentadora iniciou o programa pedindo desculpas.

"Eu aprendi que, dada a história de como foi usado neste país o 'blackface' por pessoas racistas, isso não deve ser usado como fantasia, nem no 'Halloween' ou em outro contexto", acrescentou, antes de apresentar dois comentaristas negros com quem discutiu a polêmica.

Uma pichação de cunho racista foi encontrada na parede de um dos banheiros da Universidade Federal de Alfenas (Unifal-MG) nesta quinta-feira (11). O texto da pichação diz "Bolsonaro 17" e, em seguida, "lugar de preto é senzala".

A Unifal-MG emitiu uma nota de repúdio sobre o caso. "O teor da mensagem é totalmente incompatível com os valores éticos da Unifal-MG e absolutamente inacetável no âmbito de uma comunidade acadêmica que preza a democracia, a paz, o respeito aos direitos humanos e a diversidade étnico-racial", diz a nota.

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A instituição acrescenta que a Reitoria está tomando providências para apurar o fato e identificar o autor da mensagem. A Polícia Federal foi acionada e, segundo a Unifal-MG, já está investigando o ocorrido. A mensagem foi encontrada em um dos banheiros do PCA, sigla para Pavilhão Central de Aulas.

O Centro Acadêmico do Curto de História também emitiu um texto lamentando o ocorrido. "Enquanto historiadores e historiadoras, é impossível não nos manifestarmos e nos colocarmos na contramão de um ato cruel e covarde como esse. Que a universidade cumpra seu papel e investigue o caso", afirma a nota de repúdio.

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O polêmico ator Dado Dolabella, que já foi acusado de agredir ex-namoradas, também aderiu à campanha #EleNunca, criada por eleitores que são contra o candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL). Por meio do Instagram, Dolabella fez diversas críticas ao presidenciável. 

“Um cara que quer curar a violência com armas e balas, misógino, racista, homofóbico, inimigo declarado das minorias, age contra o direito dos humanos, dos animais. Ele não, ele nunca”, escreveu. 

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Alguns internautas rebateram a declaração afirmando que o ator não era exemplo para falar de outra pessoa. Dado Dolabella se defendeu explicando que já errou e que todo mundo erra. “O problema é o que fazer com o erro. Primeiro, reconhecer e depois fazer algo para mudar. Não vejo Bolsonaro diferente de tudo que ele sempre errou. Eu votei no Lula e me arrependo até hoje assim como provavelmente a Marina deve se arrepender”. 

Respondendo aos comentários de outros seguidores, Dado continuou disparando contra Bolsonaro. “É a favor da vaquejada, rodeio, caça e etc. Ou seja, é a favor da crueldade contra os animais. Votar nele é apequenar o Brasil. É votar na energia negativa que tanto gera a violência que vivemos”. 

O ator ainda falou que a única candidata diferente é Marina Silva. “O resto é o mesmo de sempre. Milicos, latifundiaristas, capitalistas, enfim tudo de ruim que vivemos. Nunca deram chance para quem se preocupa com o micro, que é o macro na real. O meio ambiente, as riquezas naturais brasileiras, a floresta, as nossas tradições, os índios e os animais”. 

O PSDB vem investido na estratégia de polarizar a disputa presidencial com o deputado federal Jair Bolsonaro (PSL-RJ), que lidera as pesquisas de intenções de votos. A legenda, que tem o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin como pré-candidato à Presidência, divulgou nas redes sociais, nessa quarta-feira (27), um vídeo produzido pela ala feminina em que críticas são direcionadas a Bolsonaro. 

“Cara, você só fala absurdo. Não posso confiar em alguém que é machista, racista e homofóbico… Você é o atraso de vida. Sou mulher e exijo respeito. Bolsonaro? Tô fora”, diz trecho do esquete. A atriz ainda faz referência a declarações do presidenciável sobre esterilização dos pobres, remuneração de mulheres no mercado de trabalho e o apoio a torturadores.

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O filho do presidenciável, deputado Carlos Bolsonaro (PSL), reagiu a gravação divulgada pelos tucanos e os desafiou a chamar o pai de “corrupto”. “A que ponto chegará o sistema para tentar denegrir Bolsonaro? Chamem-no de corrupto, bandidos mentirosos”, disparou. 

O direcionamento de críticas a Bolsonaro não é uma estratégia apenas do PSDB. De acordo com uma reportagem do Estadão, o pré-candidato do MDB ao Palácio do Planalto, Henrique Meirelles, também deve divulgar vídeo nessa quinta (28), com cenas de violência verbal do adversário contra mulheres. Meirelles também deve estender as críticas a outro presidenciável, Ciro Gomes (PDT).

O deputado federal Jean Wyllys (PSOL) comentou o caso da dentista Delzuite Macedo, que em suas redes sociais, afirmou que “não misturo meu sangue com merda”, em referência à filha de outra odontóloga. Delzuite foi presa enquadrada na lei que versa sobre discriminação racial, religiosa ou de procedência nacional. 

Jean falou que esse era o triste retrato do ideário da “supremacia branca”. “Que tanto sofrimento causou e causa à humanidade. Infelizmente, tais discursos ainda encontram quem os vocalize e quem os escute sem qualquer incômodo porque estão internalizados e são naturalizados nas mentes de uma considerável parcela da população”, lamentou. 

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O psolista ainda falou que avalia como “extremamente positivo” que pessoas como a dentista sejam expostas publicamente. “E que responda pelos seus atos criminosos, que recaem não apenas contra uma pessoa específica, mas sobre todo um coletivo de pessoas que, diariamente, sente o peso da cor da pele na abordagem policial, na desconfiança dos seguranças dos shoppings e das lojas, na falta de oportunidades de emprego e na falta de representação positiva na mídia de massa”. 

 

Wylls, que se diz vítima de perseguição e homofobia na Câmara dos Deputados, já chegou a dizer que difamadores também não passarão. “Não vão ficar impunes”, avisou o deputado. 

 

 

 

Entre os 16 nomes já colocados para a disputa presidencial, a sindicalista Vera Lúcia (PSTU), que também concorrerá ao pleito, fez uma avaliação sobre a atuação política do deputado federal Jair Bolsonaro (PSL-RJ), segundo lugar nas pesquisas de intenções de votos para o cargo. Sob a ótica dela, o adversário na corrida pela Presidência da República, ao contrário do que ele prega, é “responsável direto pela desgraça” que o país vive atualmente. 

“Bolsonaro é o que há de pior na política. É do setor da direita mais conservadora. Ele diz que vai resolver todos os problemas do país, mas ele está no Congresso Nacional há 20 anos. O resultado da desgraça que nós vivemos hoje ele é responsável direto. Inclusive a reforma trabalhista, que retirou direito dos trabalhadores, foi com o voto dele”, salientou, em conversa com o LeiaJá. 

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Vera Lúcia ainda questionou propostas de Jair Bolsonaro. “Ele fala que vai matar, defende a pena de morte, mas nessa pena vai morrer preto e pobre, porque se fosse para matar ladrão começava matando aqueles que são da classe dele. Não existe um rico que não tenha sua riqueza como produto da exploração e muitas vezes combinada com a corrupção. Inclusive ele que teve seu patrimônio mais quadruplicado e não foi com o salário de deputado federal”, ponderou. 

A pré-candidata do PSTU classificou, por fim, que o deputado federal “é extremamente machista, racista e covarde”. 

O vereador do Recife Ivan Moraes (PSOL) utilizou a tribuna da Câmara, nesta segunda-feira (20), para repudiar uma ação da Polícia Militar durante o encerramento do Mimo, na Praça do Carmo, nesse domingo (19). De acordo com uma nota divulgada pela própria organização do evento, os policiais agiram de forma “truculenta”. De acordo com relatos, os policiais usaram bombas de efeito moral e até spray de pimenta contra o público. 

Ivan disse que a polícia agiu de forma “despreparada” e garantiu que foi uma ação racista e inescrupulosa. “Após o show do artista Otto, que fez um belo show por volta das 22h, ao fim do show foi formada uma roda de coco, na Praça do Carmo, que foi severamente reprimida com porrada, com gás de pimenta e com cacetadas de uma polícia despreparada para esse tipo de atividade. A organização do festival soltou uma nota de repudio à ação da PM reforçando que tinha todas as autorizações do poder público para realizar aquela festa até as 22h quando essa ação racista e inescrupulosa de uma policia mal preparada aconteceu”, relatou. 

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“A explicação da polícia é que, durante a retirada de algumas pessoas, um indivíduo que por sinal foi apreendido na mesma hora, jogou uma garrafa na polícia. Ora, se um indivíduo cometeu um ato de violência contra a PM, tem que ser penalizado, mas não acabar com uma festa, não acabar com o coco, não acabar com uma celebração que desta vez não dizia somente de alegria e da cultura do povo pernambucano, dizia sim de uma homenagem necessária a um artista negro [Marcos Axé] que morreu também por ser negro porque a população brasileira que é negra tem muito mais dificuldade de acessar a saúde que a população branca”, declarou  psolista. 

O vereador ainda continuou criticando. “Não é desse jeito que a gente tem que tratar a nossa cultura, não é desse jeito que a gente tem que tratar a população negra da nossa cidade e do nosso estado”.

Ele ainda falou sobre o Dia Nacional da Consciência Negra, comemorado nesta segunda-feira (20). “Nós somos um mandato antirracista. Eu costumo me apresentar como coordenador do mandato e como tal preciso reconhecer o meu lugar privilegiado de homem branco. Estar vereador não é resultado apenas dos meus esforços, é também resultante de tantos privilégios que a cor da minha pele e a minha condição social me ofereceram sem que eu precisasse fazer nada para obtê-los". 

Ainda lamentou o fato que existir poucos parlamentares negros. “Por exemplo, na Câmara de Vereadores, a gente devia ter pelo menos metade de pessoas negras e a gente está bem longe disso. Em espaço como o sistema prisional você vê muitos mais negros dos que existem na media da sociedade, mais de 70% da população encarcerada no Brasil hoje é feita por pessoas negras”, ressaltou. 

 

 

 

 

A jovem modelo negra que estrelou a propaganda da marca de cosméticos Dove considerada racista defendeu, nesta quarta-feira (11), o anúncio, afirmando que o objetivo do mesmo era mostrar que "todas as peles precisam de cuidados".

"Minha experiência com a equipe da Dove foi positiva", declarou Lola Ogunyemi em uma coluna publicada no jornal britânico The Guardian.

"Todas as mulheres que participaram do projeto entenderam o conceito e o objetivo principal: utilizar nossas diferenças para ilustrar o fato de que todas as peles precisam de cuidados", ressaltou.

Na propaganda em questão, um anúncio de três segundos para um sabão líquido, a mulher negra tira uma camiseta marrom para revelar uma mulher branca, que remove sua camiseta e revela uma terceira mulher branca.

O vídeo, originalmente transmitido na página Facebook da Dove Estados Unidos e pouco depois suprimido, foi amplamente denunciado pelos internautas em todo o mundo.

"Vejo como o material que circulou na rede pode ser mal interpretado, considerando que a Dove já foi atacada pelo mesmo assunto no passado" e que "há uma falta de confiança". Mas essas acusações trazem "muitas omissões" e não permitem que o público construa uma "opinião clara", continuou a modelo.

Para ela, a Dove, que se desculpou publicamente, "também poderia ter defendido sua visão criativa" e "o fato de que me incluíam como um dos rostos de sua campanha", insistiu.

Em 2011, a Dove (grupo Unilever) foi acusada de racismo por outro anúncio estrelado por três mulheres, uma negra, uma morena e uma branca. A mulher negra aparecia em frente ao cartaz "Antes", com pele seca, e a mulher branca carregava o cartaz "Depois", apresentando uma pele hidratada. A morena aparecia entre as duas.

O astro do hip hop Eminem chamou Donald Trump de racista e pediu a seus fãs que não apoiem o presidente americano, em um vídeo exibido durante a premiação BET Hip Hop nesta terça-feira à noite.

Eminem, o rapper que vendeu mais álbuns na história do hip hop, fez o ataque em uma aparição inesperada em um vídeo gravado e exibido durante a premiação.

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No vídeo, encapuzado e em tom revoltado, Eminem fala com seu peculiar freestyle, diante do olhar de integrantes de sua equipe em um estacionamento.

No seu rap, Eminem descreve Trump como incompetente e preconceituoso: "Racismo é a única coisa na qual ele é fantástico."

"Agora nós temos um camicase no cargo/ Que provavelmente vai provocar um holocausto nuclear", afirmou Eminem, em referência às mensagens belicosas de Trump no Twitter contra o dirigente norte-coreano Kim Jong-Un.

No fim do vídeo, Eminem pede a seus fãs que reneguem Trump.

"Qualquer um dos meus fãs que é um apoiador dele - estou marcando uma linha na areia / Você é a favor ou contra", disse.

Eminem, que nunca falou muito de política em suas músicas, fez a intervenção um ano após o lançamento de sua última canção - que também era uma denúncia de Trump durante a eleição americana.

O canal BET (Black Entertainment Television) exibiu a premiação quatro dias após a organização do evento em Miami.

A rapper Cardi B foi a grande vencedora da noite, com cinco prêmios, incluindo melhor single por "Bodak Yellow."

Kendrick Lamar venceu em quatro categorias.

Em vídeo postado no stories do Instagram, Seu Jorge se pronunciou novamente sobre os ataques racistas que recebeu no Instagram. O cantor informou aos seus seguidores que o internauta pediu desculpas por ter postado os comentários que diziam coisas como “preto de merda” e a reclamação de que “o mundo está infestado de pretos”.

Segundo o artista, o rapaz se mostrou arrependido e se comprometeu a postar um vídeo tornando o pedido público. “Recebi várias mensagens do menino lá que me ofendeu quando eu estava ao vivo aqui no Instagram. Muitas delas foram me pedindo desculpas, dizendo que não é racista, que errou e que foi força da emoção e me justificou a atitude dele com problemas que ele teve no passado com uma pessoa negra. Ele disse que perdeu o controle”, afirmou Seu Jorge.

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O cantor garantiu que irá publicar o vídeo em sua conta assim que recebê-lo. Ele agradeceu ao apoio dos seus seguidores, que se indignaram com as ofensas e não deixaram o racismo passar batido. Seu Jorge pediu também para as pessoas pararem de deixar mensagens na página dele. “Segundo ele, ele não aguenta mais ser humilhado”, concluiu o artista.

O deputado federal Jair Bolsonaro (PSC) desembarcou, no Recife, nesta terça-feira (30), para participar do velório de Sebastião Tomaz de Aquino, um sobrevivente do atentado no Aeroporto Internacional dos Guararapes em 1966. O polêmico parlamentar, desta vez, um pouco mais contido, em entrevista exclusiva ao LeiaJá, falou sobre sua candidatura à presidência da República. “Se essa for a missão de Deus, eu estou me preparando para enfrentar esse desafio”, afirmou. 

Bolsonaro também se defendeu das críticas dos opositores que o definem como “homofóbico, racista e machista”. “Porque homofóbico? Porque eu sou contra ao material escolar conhecido como kit gay? Qual o pai quer que o filho aprenda na escola ou tenha acesso a filme de duas meninas se beijando ou dois homens se acariciando a partir de seis anos de idade? No meu entender está servindo apenas a uma coisa: você estimula precocemente a criancinha para a vida sexual. Não é isso que um pai quer. Eu duvido que um pai queira isso. Como os ativistas e os homossexuais, uma minoria dos que tem esse comportamento ou nasceram assim, não tiveram como me derrotar nesse embate junto à família brasileira partiram para o lado que eu sou homofóbico”, disparou. 

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“O que mais? Racista? Eu sou contra cotas. Qual a diferença de um nordestino, por exemplo, e de um afrodescendente exercendo uma mesma profissão no Rio de Janeiro. Porque o filho o afrodescendente que tirou nota seis entra na faculdade e o filho do nordestino tira nove e não entra por questão de cor de pele? Isso está errado. Nós somos um só povo e poderíamos fazer uma análise indígena. Porque tanta proteção ao índio, se o índio na Bolívia pode ser presidente e o nosso tem que continuar sendo animal de zoológico? Não devemos integrá-lo à sociedade? Fazer com que ele se beneficie dos bens da ciência?”, questionou. 

Jair também falou que as “políticas que dizem defender a minoria”, segundo ele, escravizam as minorias. “É a mesma coisa que o quilombola. Fui para ver como é. No que eu fui, pelo menos, tem um cara que manda lá. É uma casa de senzala dentro dos quilombolas”. 

Ele ainda afirmou que a mulher e o homem devem ter as mesmas oportunidades, caso tenham as mesmas competências. 

“Que mais me acusam? De misógino. De não gostar de mulher? Se eu não gosto de mulher, então eu sou gay. Pronto. Só posso pensar isso aí. O que é ser machista? Me acusam aí que defendi que mulher ganhe menos do que homem. Me aponte um áudio e um vídeo nesse sentido? Inventaram. Me perguntaram numa entrevista porque uma mulher ganha menos do que um homem, e eu falei [que era] segundo a visão dos empresários e pesquisas do IBGE e botaram na minha conta. Era um jornal chapa branca, quem mandava era o Tarso Genro e eu tenho que me explicar em tudo que é lugar. Para mim a mulher não tem diferença do homem. Tem competência vai ganhar mais. Não tem, ganha menos”, explicou.

Atentado - Faleceu nesta segunda-feira (29) o ex-jogador do Santa Cruz Sebastião Tomaz de Aquino, conhecido como "Paraíba, o Canhão do Arruda". Além de jogador, ele também era Guarda Civil e foi um dos sobreviventes do atentado ocorrido em 25 de julho de 1966, no Aeroporto Internacional dos Guararapes, na época da Ditadura Militar. 

O alvo do atentado era o  marechal Artur Costa e Silva, que se preparava para suceder o presidente Castelo Branco, e era aguardado para desembarcar no Recife nesta data. A bomba explodiu, tirando a vida de duas pessoas e ferindo outras 14. A autoria do atentado foi atribuída a um grupo revolucionário contrário à Ditadura. Mas até hoje ainda pairam dúvidas sobre a verdadeira história do episódio.

Na noite do último domingo, dia 13, Bruno Gagliasso sentou na bancada do júri do quadro Dança dos Famosos, exibido no Domingão do Faustão. Fazendo sucesso nas telinhas com o personagem Mário, em Sol Nascente, o ator também falou sobre o momento feliz que vive em sua vida pessoal, já que neste ano se tornou pai de Chissomo, ao lado de Giovanna Ewbank.

- É só alegria, é só amor!, se derreteu ao comentar com Faustão como está sendo a experiência de ser pai.

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No entanto, Gagliasso não só falou sobre as coisas boas que lhe aconteceram recentemente. O galã também comentou o episódio que aconteceu na última semana, quando sua filha Titi sofreu ataque racistas nas redes sociais de Giovanna Ewbank:

- Em relação ao preconceito a gente tem que ser intolerante. Eu fiz o que tinha que fazer. Não só pela minha filha ou por mim, pela Gaby Amarantos, acho que é por qualquer brasileiro, qualquer ser humano. Agora cabe à polícia combater esse preconceito de duas maneiras: amor e justiça. E é o que a gente faz, nossa filha é muito amada. Minha filha tem algo que esses caras não têm: amor. E o amor está sempre em primeiro lugar.

Não é de hoje que Silvio Santos vem chamando atenção com os comentários e brincadeiras durante seu programa dominicial. Mas, neste último domingo (4), parte do público não achou graça de algumas coisas que o 'patrão' disse ao receber a pequena Elis Catanhede, de cinco anos, no palco. Sílvio teceu comentários a respeito do cabelo afro da garota e a internet o acusou de racista.

Elis Catanhede ficou famosa após lançar um canal no Youtube com vídeos no qual aparece dançando hip hop. A menina carioca ostenta um cabelo no estilo black power e, apesar de bem pequena, já apresenta uma postura de empoderamento e orgulho de sua raça negra. Ao entrevistá-la, neste domingo (4), Silvio Santos perguntou se ela se sentia bem com o seu cabelo e se ela não achava que os fios crspos estavam "chamando atenção demais". 

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Na internet, o público não recebeu bem os comentários do Dono do Baú e o acusou de racismo. O perfil @ccarolfnsc disse: "Silvio Santos sendo racista, eu não mereço"; @boniver postou: "O Silvio perguntando pra criança se o cabelo blackpower dela é peruca e que é exagerado. Ridículo, racista" e @allonsyjauregui escreveu: "Totalmente desnecessário esse comentário do Silvio Santos sobre o cabelo da menina, pelo contrário, o cabelo dela é lindo".  

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