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Parlamentares da Rede, do PT e do PSOL apresentaram nesta quarta-feira (18) pedido de cassação do mandato do senador Flávio Bolsonaro (sem partido–RJ) por lavagem de dinheiro, corrupção e associação com milícia. A petição (PCE 1/2020) foi entregue ao presidente do Conselho de Ética do Senado, senador Jayme Campos (DEM-MT). 

O presidente tem cinco dias úteis para decidir se aceita ou não o pedido. Ele também pode solicitar parecer à Advocacia Geral do Senado, segundo as regras previstas no Regimento Interno da Casa.

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Jayme afirmou que agirá com lisura, transparência e sem açodamento.

“Vou cumprir literalmente o que determina a lei, a Constituição Federal e o Regimento Interno do Senado, oferecendo o direito da ampla defesa ao representado e recorrendo à Advocacia Geral da Casa, que é o órgão competente para subsidiar o andamento do processo”, disse.

O líder da Minoria, senador Randolfe Rodrigues (Rede–AP) afirmou que os fatos são gravíssimos.

“Não fazemos uma representação de bom grado. Fazemos porque é imperiosa, porque os fatos são gravíssimos. Não podemos admitir. É incompatível com o exercício do mandato parlamentar os crimes aqui assinalados”.

Procurada pela reportagem, a assessoria do senador Flávio Bolsonaro informou que ele já se manifestou contrário ao pedido em suas redes sociais.

*Da Agência Senado

 

O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar se reúne na terça-feira (26) para a instauração de três processos contra o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e sorteio de lista tríplice para posterior escolha do relator.

Dois desses processos foram motivados pelas declarações do deputado durante entrevista a um canal no YouTube, em 31 de outubro deste ano, em que Eduardo Bolsonaro disse que "se a esquerda radicalizar" a resposta pode ser "via um novo AI-5". Ele se referiu ao Ato Institucional nº 5, editado em 1964 pelo presidente Costa e Silva, durante o regime militar, que resultou na perda de mandatos de parlamentares e na suspensão de garantias constitucionais.

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Os pedidos foram feitos por Psol, PT, PCdoB e Rede.

O terceiro pedido de cassação do mandato do deputado partiu do PSL, legenda de Eduardo Bolsonaro. O partido acusa o deputado de ter ofendido Joice Hasselmann (PSL-SP) nas redes sociais após a deputada ter se colocado contra a indicação de Bolsonaro para a liderança do PSL.

A reunião está marcada para as 14h30 em plenário a ser definido.

Da Agência Câmara

A empresa italiana Pirelli se tornou a primeira do mundo a desenvolver pneus inteligentes que conseguem transmitir ao condutor, através da rede 5G, informações sobre as condições da pista.

De acordo com a Pirelli, os pneus, quando conectados ao 5G, identificam possíveis situações de aquaplanagem e transmitem ao motorista o perigo que o veículo poderá enfrentar na sequência.

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O conceito foi apresentado em Turim, na Itália, durante o evento "O papel do 5G na comunicação V2X". A tecnologia, por sua vez, é denominada "Primeiro Sistema ADG 5G Avançado".

O Pirelli Cyber Tyre, equipado com um sensor interno, no futuro fornecerá informações relativas ao modelo do pneu, quilômetros percorridos, carga dinâmica e, pela primeira vez, situações de perigo potencial na superfície das estradas, como presença de água e baixa aderência.

Além de informar o próprio condutor, os dados podem ser fornecidos para outros carros, podendo aumentar a segurança em rodovias.

Da Ansa

Uma gravação em áudio, enviada ao pastor e presidente do PSL do Amapá Guaracy Junior, mostra o deputado Marcos Feliciano (PODE) pedindo ajuda para "espancar" o senador Randolfe Rodrigues (Rede). O atrito entre o deputado e o senador ganhou força nesta última semana, depois que Randolfe disse que representará contra o presidente Jair Bolsonaro pelo crime de obstrução de justiça no caso Marielle.

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O áudio divulgado pela Época registra a seguinte fala:

"Meu querido líder Guaracy, tudo bom? Por favor, amigo, dá um abraço no pastor Jeziel. Agradece a ele por atenção, por ter saído em minha defesa. Não sou juriz igual ele (sic) , mas eu leio um pouco, né? E esse senadorzinho aí precisa de um trato, né? Se ele puder me ajudar mais... Se ele puder levantar um grupo de pessoas pra ir lá no Twitter dele ou no Facebook e espancar ele (sic) , ele começa a baixar a bola".

Através do Twitter, Randolfe Rodrigues disse que "a covardia é a principal marca dessa 'corja'. Mas não irão nos intimidar. Acabo de apresentar pedido de convocação do deputado Marco Feliciano para falar na CPMI das Fake News sobre os grupos que promovem ataques nas redes sociais que ele mencionou no áudio", pontua.

Além disso, o senador salientou que o pastor Feliciano "não tem pudor em agitar suas milícias digitais destruidoras de reputação". O deputado - também através de sua conta no Twitter - disse que não foi covarde e que Randolfe foi quem o atacou. "Sobre a CPMI, sou membro titular e falarei a hora q quiser. Pedir apoio em rede social é crime agora? Isso só mostra a sua sanha em frear a voz que as redes sociais dão a quem é opositor", escreveu.

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A Rede Sustentabilidade apresentou representação cobrando a perda de mandato do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), um dos filhos do presidente Jair Bolsonaro, por "militar de forma contrária" à democracia e demonstrar "desprezo pela vontade do povo" ao falar sobre "novo AI-5". A manifestação foi encaminhada nesta segunda-feira (4) à Mesa Diretora da Câmara para ser apreciada pelo Conselho de Ética e Decoro Parlamentar.

O caso envolve a fala de Eduardo Bolsonaro na última quinta-feira (31), na qual defendeu a edição de um "Novo AI-5" para conter manifestações de rua semelhantes às que ocorrem no Chile. Segundo o filho do presidente, a medida seria para enfrentar uma "radicalização da esquerda". No mesmo dia, após ser desautorizado pelo pai, o deputado voltou atrás e pediu desculpas pelo comentário.

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Em manifestação, a Rede afirma que a declaração de Eduardo caracterizaria abuso de imunidade material e "danos incomensuráveis ao Poder Legislativo. O partido também acusa o deputado de "violar o interesse público, a vontade popular e a Constituição Federal".

"Apesar de ter sido o deputado federal mais votado nas eleições de 2018, as suas ações militam de forma contrária a uma ideia mínima de democracia, demonstrando desprezo pela vontade do povo", afirma a sigla.

Anos de chumbo

O Ato Institucional Número 5 (AI-5) foi o mais duro instrumento de recrudescimento da ditadura militar (1964-1985). Baixado durante o governo do general Costa e Silva 13 de dezembro de 1968, o decreto vigorou por uma década garantindo poderes de exceção do Executivo, o que possibilitou perseguição, prisões, tortura e morte de adversários políticos do regime.

Foi por meio do AI-5 que a ditadura fechou o Congresso Nacional, cassando mandatos de parlamentares e suspendeu a garantia de direitos individuais, como o habeas corpus.

A Rede cita que se manifestar a favor da edição de um novo decreto que debilitou o Poder Legislativo viola a imunidade parlamentar, garantia de deputados e senadores em cargo, além de atentar contra o decoro da Casa.

"O discurso a favor de um AI-5 é uma apologia a tudo que este instrumento previu, servindo de incentivo a outras pessoas agirem nesse mesmo sentido, sobretudo pelo discurso ser amplamente divulgado e ter origem não nas palavras de um deputado federal qualquer, mas um dos filhos do presidente da República", afirma a Rede. "Ao defender abertamente o uso de instituto similar ao AI-5, o deputado federal Eduardo Bolsonaro ofende diretamente diversos preceitos constitucionais".

Se a representação for aceita, o pedido da Rede pode parar no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados. Lá, Eduardo tem cenário desfavorável com três das quatro vagas do PSL pertencerem à ala ligada ao presidente da sigla, Luciano Bivar, desafeto da família Bolsonaro. O "Centrão", por sua vez, tem 24 das 42 cadeiras.

Defesa

A reportagem entrou em contato com o gabinete do deputado Eduardo Bolsonaro. O espaço está aberto para manifestações.

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) ingressou com um requerimento pedindo que o Senado convoque o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio (PSL), para prestar esclarecimentos sobre o caso das candidaturas laranjas do PSL de Minas Gerais. 

De acordo com o jornal Folha de São Paulo, o documento foi protocolado na Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização, Controle e Defesa do Consumidor. O ministro foi indiciado pela Polícia Federal na semana passada sob a suspeita dos crimes de falsidade ideológica eleitoral, apropriação indébita de recurso eleitoral e associação criminosa.

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No requerimento, Randolfe aponta que Marcelo Álvaro Antônio já chegou a ser convidado pela comissão para esclarecer sobre o assunto, mas não compareceu e nem disponibilizou outra data para o encontro com os senadores. 

"Consequentemente, com a prisão de seu assessor especial no Ministério do Turismo, assim como de membro do PSL, do qual é presidente em Minas Gerais, torna-se inevitável e imperativo a convocação do S. Exª para dar as devidas explicações a respeito do caso, uma vez que as acusações são extremamente graves", argumenta o senador no pedido. 

"O ministro deve isso ao Congresso e à sociedade brasileira. (...) É importante que o Ministro coloque às claras o obscurantismo que ronda as eleições do PSL, esclarecendo à República sobre o que tomou parte neste processo eleitoral, dando a sua versão dos fatos", conclui o documento. 

A ex-senadora Marina Silva (Rede) afirmou, nesta quarta-feira (2), que a visão do presidente Jair Bolsonaro (PSL) sobre a Amazônia é assustadora. A análise de Marina foi exposta depois que Bolsonaro disse, nessa terça, que o interesse na região não é “no índio nem na porra da árvore” e defendeu a ação de garimpeiros. 

Na ótica da ex-candidata à Presidência da República em 2018, tem dificuldade em alcançar metas que ultrapassem o projeto de poder da família dele. 

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“A visão do Presidente sobre a Amazônia, além de inapropriada, é assustadora. Não está à altura do valor da floresta e povos tradicionais. O problema é sua incapacidade pra alcançar qualquer objetivo que vá além de si mesmo e seu projeto familiar de poder”, disparou Marina em publicação no Twitter.

No microblog, a ex-senadora e ambientalista fez a crítica ao compartilhar uma reportagem com a fala do presidente. “O interesse na Amazônia não é no índio nem na porra da árvore, é no minério. O Raoni  fala pela aldeia dele, fala como cidadão, mas não fala por todos os índios, não. É outro que vive tomando champanhe em outros países por aí”, chegou a dizer Bolsonaro. 

A ambientalista Marina Silva (Rede) voltou a lamentar a situação das queimadas na Amazônia através de suas redes sociais. Nesta sexta-feira (23), a acreana afirmou que o Brasil está vivendo numa condição de “pária ambiental”.

Marina, que foi candidata à Presidência da República nas eleições de 2018, vem tecendo críticas ao presidente Jair Bolsonaro (PSL) e ao ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles.

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“O país fez um esforço hercúleo para reduzir o desmatamento na Amazônia, e agora estamos vendo tudo ser desmantelado. O Brasil tinha deixado de ser considerado um vilão e está voltando à condição de pária. É preciso dar um basta a essa insanidade”, disparou.

A ambientalista cobrou medidas governamentais em prol da resolução das queimadas, que já acomete a saúde de milhares de famílias moradoras principalmente de estados da região Norte do Brasil.

A ex-senadora Marina Silva afirmou, nesta quinta-feira (22), que a Rede Sustentabilidade vai apresentar no Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido de impeachment do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. Na avaliação da líder do partido, Salles cometeu crime de responsabilidade ao descumprir o dever de garantir um meio ambiente equilibrado. 

“A REDE Sustentabilidade vai entrar no STF com o pedido de impeachment do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, por crime de responsabilidade, pelo descumprimento do dever funcional relativo à Política Nacional do Meio Ambiente e à garantia do meio ambiente ecologicamente equilibrado como consta no art. 225 da Constituição Federal”, escreveu Marina.

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O artigo da Constituição citado pela ex-ministra do Meio Ambiente observa que “todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”.

O item constitucional diz também que a Floresta Amazônica brasileira e o Pantanal, atingidos pelas queimadas dos últimos dias, “são patrimônio nacional” e salienta a necessidade da sua preservação ambiental.

Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), a floresta amazônica está sendo atingida há duas semanas pela maior queimada dos últimos cinco anos. Nessa quarta (21), Marina Silva também se manifestou sobre o assunto e disse que as irresponsabilidades do presidente Jair Bolsonaro e do ministro Ricardo Salles só agravam a “emergência ambiental no Brasil”.

A Rede também acusa Salles de desacatar a Constituição ao alterar a governança Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), que reúne representantes do governo e de ONGs para discutir as políticas ambientais no país.

Cabe ao STF julgar pedidos de impeachment de ministros de Estado, por crimes de responsabilidade autônomos, não conexos com infrações da mesma natureza do presidente da República. De acordo com a Lei do Impeachment, caso os atos forem conexos, a destituição do ministro do cargo deve ser denunciada na Câmara dos Deputados, assim como do presidente.

O senador pelo estado do Amapá Randolfe Rodrigues (Rede) repercutiu nesta sexta-feira (16) uma pesquisa da Fundação Getúlio Vargas que aponta um maior enriquecimento da população já rica no Brasil.

De acordo com o trabalho do pesquisador Marcelo Neri, entre o 4º trimestre de 2014 e o 2º trimestre de 2019, a população mais pobre do país teve sua renda diminuída em 50%.

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“Quem paga pela crise? O estudo de Marcelo Neri, da FGV, demonstra que a recessão deixou os pobres ainda mais pobres e, pasmem, fez com que os ricos ficassem ainda mais ricos!”, comentou o senador.

Ainda em sua publicação em seu perfil no Twitter, Randolfe afirmou que com o atual governo as perspectivas não são animadoras. “A má notícia é que a política Bolsonaro-Guedes só fará ampliar esse fosso de crueldade”, avaliou.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, negou seguimento a ação da Rede Sustentabilidade contra a decisão do presidente da Corte, Dias Toffoli, que suspendeu todos os inquéritos e ações judiciais que contenham dados do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) sem autorização prévia da Justiça. Lewandowski disse que "argumentos utilitaristas" não o "impressionam", sinalizando posição sobre o tema.

O ministro afirma ser "prematura antecipação de juízo". No entanto, opina. "O pensamento binário concernente a falaciosa dicotomia entre a proteção de direito individual - que, de acordo com a peça exordial, edificaria benefícios às organizações criminosas - e o direito coletivo da sociedade, não subsiste a qualquer linha argumentativa no campo do Direito".

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"Isso porque basta ao MPF ou a autoridade administrativa, em existindo fundadas dúvidas sobre a prática de ilícitos criminais, propugnar ao Poder Judiciário, no momento e no procedimento adequados, o compartilhamento de informações que envolvam recursos provenientes de qualquer prática criminosa", escreve.

"Os argumentos utilitaristas da parte autora - no sentido da necessidade de combater os ilícitos transnacionais por meio do compartilhamento das informações - não me impressionam, nem tampouco autorizam tornar letra morta os dispositivos constitucionais em testilha", afirma o ministro.

A decisão de Toffoli, tomada em julho, provocou forte reação de promotores e procuradores, segundo os quais, investigações contra corrupção e lavagem de dinheiro serão sufocadas.

A Rede entrou com Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental. O ministro a julgou inviável. "Lembro, porque oportuno, que a ADPF constitui remédio fundamental de controle de constitucionalidade objetivo, destinado à preservação de um preceito fundamental da Carta de Direitos de 1988. Não se mostra, portanto, adequado utilizá-la para impugnar decisões monocráticas do STF".

Segundo o ministro, "se isso fosse possível, surgiriam duas situações incompatíveis com o texto constitucional". "Em primeiro lugar, ficaria transmudada a natureza da ação, de objetiva para subjetiva, com criação de nova figura recursal em violação ao princípio da legalidade".

"Segunda: estaria subvertido o pressuposto da colegialidade do Tribunal Constitucional, autorizando-se, por consequência, cada um dos seus integrantes, isoladamente, a reformar as decisões monocráticas dos seus pares", anota.

Nesta sexta-feira (9) é celebrado o Dia Internacional dos Povos Indígenas e o senador pelo Estado do Amapá Randolfe Rodrigues (Rede) lembrou da data. O congressista lamentou, no entanto, a falta de motivos para a comemoração no Brasil.

“Neste Dia Internacional dos Povos Indígenas não temos muito o que comemorar. No Brasil, a cobiça por suas terras segue assassinando lideranças”, escreveu o parlamentar no seu perfil no Twitter. 

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De acordo com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), os indígenas representam 5% da população mundial, mas encontram-se entre os 15% mais pobres. De acordo com a UNESCO, existem em torno de 370 milhões de indígenas no mundo.

“Para piorar, o governo declara a intenção de abrir reservas para mineração, excitando ainda mais o genocídio dos índios brasileiros”, complementou o parlamentar, que costuma defender a comunidade indígena em suas pautas no Senado.

A Organização das Nações Unidas (ONU) também lembrou da data e, por meio do secretário-geral da ONU, António Guterres, pediu que os países garantam que essas populações possam determinar o seu próprio modelo de desenvolvimento.

“Uma proporção significativa desses indígenas ainda não têm direitos básicos, com a discriminação sistemática e a exclusão continuando a ameaçar modos de vida, culturas e identidades”, alertou Guterres.

A deputada federal Joenia Wapichana (Rede-RR) afirmou que o garimpo em terras indígenas, bandeira do presidente Jair Bolsonaro (PSL), não traz nenhum benefício para a população e que o acidente da Vale em Brumadinho demonstra que o Brasil não tem uma fiscalização efetiva do setor.

"O garimpo não traz benefício e melhoria nenhuma. Para os indígenas, representa a morte", disse a coordenadora da Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Povos Indígenas em entrevista à Sputnik Brasil

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Ela também relembra a recente pesquisa do Datafolha que mostrou que 86% dos brasileiros são contra a entrada de empresas de mineração em terras indígenas.

A congressista é a segunda representate indígena da história do Congresso brasileiro. O primeiro foi Mário Juruna, deputado federal de 1983 a 1986.

Bolsonaro já afirmou que existem "trilhões de reais embaixo da terra" em Roraima e que "o índio não pode continuar sendo pobre em cima de terra rica". O presidente também já atrelou a possível indicação de seu filho Eduardo Bolsonaro para o cargo de embaixador nos Estados Unidos à exploração de minerais em territórios indígenas.

Joenia defende que Bolsonaro alimenta o ódio e que a não demarcação de terras indígenas é uma expressão de "racismo" porque não reconhece o "direito das populações originárias". Ela também acredita que a recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que devolveu a demarcação de terras indígenas para a Fundação Nacional do Índio (Funai) é "justa e coerente". Antes, esta atividade estava era organizada pelo Ministério da Agricultura.

"A Funai tem uma obrigação institucional de proteger os direitos indígenas, de colocar em realização as demarcações das terras para que os povos indígenas possam ter suas vidas e culturas garantidas. Por outro lado, o Ministério da Agricultura já vem fazendo uma defesa de uma política agrícola contraditória com a demarcação de terras indígenas", disse a congressista.

Da Sputnik Brasil

A ambientalista e candidata à Presidência da República nas eleições de 2018, Marina Silva (Rede), presta solidariedade ao povo pernambucano após as fortes chuvas que caíram na Região Metropolitana do Recife nos últimos dias.

Por meio de seu perfil oficial no Twitter, Marina afirmou nesta quinta-feira (25) que a situação vivenciada é dramática. “Minha solidariedade ao povo pernambucano. A crise climática está afetando a vida de milhões de pessoas e a cada ano torna-se mais dramática”, enfatizou. 

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“A Grande Recife está vivendo mais um capítulo triste dessa história. As políticas de adaptação à mudança do clima são urgentes!”, pressionou Marina, cobrando uma maior atenção do poder público aos locais de risco do estado.

Um total de 12 pessoas morreram no Grande Recife desde o início desta semana em decorrência das fortes precipitações. As mortes foram registradas nas cidades do Recife, Olinda e Abreu e Lima.

A ambientalista Marina Silva (Rede) repercutiu nesta terça-feira (23) recentes medidas do presidente Jair Bolsonaro (PSL), principalmente no tocante aos dados divulgados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) sobre o desmatamento da Amazônia.

“O governo inventou uma nova forma para lidar com sua incompetência: negar os dados que atestam os fatos. O presidente reforça uma postura pouco afeita à democracia, atacando as instituições do Estado brasileiro. O discurso irresponsável de atacar uma instituição, reconhecida pela comunidade científica internacional, prejudica ainda mais a reputação do país e a instituição presidência da República”, opinou.

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Marina, que foi candidata à Presidência da República nas eleições de 2018, também falou que o presidente deveria se preocupar em enfrentar a questão desmatamento no país. “O governo, ao invés de suspeitar da veracidade e qualidade dos dados produzidos pelo INPE, deveria enfrentar o problema do desmatamento na Amazônia. A gravidade, como diz o diretor do INPE, Ricardo Galvão, é que o presidente ‘já disse que os dados do INPE não estavam corretos segundo a avaliação dele, como se ele tivesse qualidade ou qualificação pra fazer qualquer análise de dados’”, avaliou.

 “O presidente e o ministro da Ciência e Tecnologia poderiam sanar suas dúvidas fazendo um sobrevoo nas regiões diagnosticadas com problema, assim poderiam verificar se os dados condizem ou não com a realidade. Como foi feito, aliás, durante a minha gestão no MMA: quando foram lançadas dúvidas sobre os dados do INPE e do IBAMA, nós desafiamos quem estava desqualificando os dados e provamos in loco que os dados eram verdadeiros. O problema é que o compromisso com a verdade parece não ser o forte desse governo”, finalizou Marina Silva.

A Rede Sustentabilidade recorreu, nesta segunda-feira, 22, da decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, que suspendeu investigações baseadas em dados bancários divulgados por órgãos de controle sem que tenha havido autorização judicial.

A decisão liminar de Toffoli suspendeu, entre outras, uma investigação sobre movimentações financeiras do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro (PSL). A investigação se deu a partir de relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).

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"Este é um recurso para garantir que o Coaf continue funcionando. A decisão do presidente Toffoli equipara o Brasil a paraísos fiscais, onde não há controle sobre a atividade financeira", disse à reportagem o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), líder da oposição no Senado Federal.

No recurso apresentado pela Rede, o partido argumenta que a decisão de Toffoli, tomada a partir de pedido do senador Flávio Bolsonaro, é "casuísta" e "viola diretamente o princípio da segurança jurídica". Segundo Randolfe, o partido espera que o relator do recurso seja designado até o fim do dia, e lembrou que "não poderá ser o Toffoli".

O senador da Rede disse que o partido está "dando a possibilidade para o STF revogar a decisão e já em agosto, depois do recesso, fazer com que o Coaf volte a funcionar". Randolfe disse "discordar radicalmente" da justificativa de Toffoli para ter tomado a decisão, de que estaria protegendo os cidadãos.

"O Coaf não representa nenhum tipo de ameaça ao cidadão, quem está sendo protegido são as organizações criminosas, os esquemas de corrupção e o tráfico de drogas", argumentou o parlamentar.

O Rede Sustentabilidade, partido da ambientalista Marina Silva, vai recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) da decisão do presidente da Corte, Dias Toffoli, em suspender as investigações em curso contra o senador e filho do presidente Jair Bolsonaro (PSL), Flávio Bolsonaro (PSL).

O partido vai apresentar uma Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADFP) solicitando que o caso seja atribuído a outro ministro no mês de agosto, quando o STF volta do recesso.

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Os processos judiciais autorizados por Toffoli a serem suspensos contra o senador envolvem dados bancários de investigados que tenham sido compartilhados por órgãos de controle como o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).

Os parlamentares da Rede acreditam que as medidas de Toffoli impedem o devido funcionamento do Coaf como instituição de controle de atividades financeiras. O STF ainda não recebeu a solicitação do partido.

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) participou nesta quinta-feira (11) de um café da manhã com a bancada evangélica e afirmou que vem conversando com governadores sobre a revisão de áreas de proteção ambiental.

O líder voltou a falar da ideia de transformar Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, em uma “Cancún” - o balneário mexicano. A fala foi feita em um discurso para deputados e senadores no Palácio do Planalto.

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A ambientalista e ex-candidata à Presidência da República, Marina Silva (Rede), repercutiu a fala do presidente e fez críticas à postura de Bolsonaro com relação a medidas ambientais.

“O presidente disse que é preciso fazer pequenas coisas pra ganhar o apoio da população. Repaginou o antigo slogan: ‘pequenas coisas, grandes estragos’. Tudo em nome do velho populismo de querer ter base social em prejuízo de ganhos já consolidados no país”, opinou Marina Silva.

Bolsonaro ainda mencionou que não se pode revogar por meio de decreto a criação da Estação Ecológica de Tamoios, em Angra dos Reis. Entretanto, informou que tem discutido o assunto com governadores. Segundo o presidente, há um aparelhamento da legislação no Brasil que precisa ser desfeito.

A ex-senadora Marina Silva (Rede) afirmou, nesta sexta-feira (5), que pregar o trabalho infantil é muito grave. A postura de Marina sobre a prática que é considerada ilegal no país surge um dia depois do presidente Jair Bolsonaro (PSL) ter declarado, durante sua tradicional live nas redes sociais de quinta-feira, que é a favor de crianças trabalharem.  

No Twitter, Marina chamou a atenção do presidente e disse que existem outras maneiras de resolver o desemprego no país, que não seja o uso da mão de obra infantil e alfinetou Bolsonaro: “poupe as crianças”. 

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“Temos milhões de desempregados, presidente. Isso precisa ser resolvido de forma adulta. É muito grave pregar o #trabalhoinfantil, depois de já ter tentado facilitar que crianças fizessem aulas de tiro sem autorização judicial. Poupe as crianças”, salientou Marina Silva, referindo-se também ao decreto de posse e porte de armas editado recentemente pelo presidente, que depois recuou na decisão de permitir que crianças praticassem tiros. 

Ao tratar do assunto nessa quinta (4), Jair Bolsonaro disse que aos nove e dez anos de idade já trabalhava e não foi “prejudicado em nada”. “Quando um moleque de nove, dez anos vai trabalhar em algum lugar tá cheio de gente aí "trabalho escravo, não sei o quê, trabalho infantil". Agora quando tá fumando um paralelepípedo de crack, ninguém fala nada”, chegou a argumentar o presidente.

E mandando recado aos opositores, apesar da defesa do trabalho infantil, ele ressaltou: “Fiquem tranquilos que eu não vou apresentar nenhum projeto aqui para descriminalizar o trabalho infantil porque eu seria massacrado.” Argumentos repercutiram negativamente.

Ainda hoje é comum falar-se no desenvolvimento da internet como um fato ainda em curso. Não podemos pensar assim. A rede digital já é um fato de nosso cotidiano e abarca diversas faces de nossas vidas. Lidar com ela sob esse prisma é a melhor forma de manter-se atualizado e não ficar para trás em diversos aspectos. Um campo em que saber utilizar bem a tecnologia é o profissional, notadamente para quem quer empreender.

Abraçar a tecnologia e fazer dela um aliado não é mais opção nem pode ser um plano de futuro, mas é praticamente uma regra para quem quer se destacar no mercado de trabalho na era digital. Acontece que, hoje, há soluções tecnológicas para praticamente tudo e elas podem ser utilizadas para impulsionar qualquer empreendimento.

Em seu livro “Vai lá e faz: como empreender na era digital e tirar ideias do papel”, Tiago Mattos defende que, no futuro, os empregos vão desaparecer e seremos todos freelancers, autônomos ou profissionais liberais. Com isso, todos seremos, então, empreendedores. Como tal, será necessário se empenhar mais em qualquer trabalho, saber diferenciar-se, investir na capacitação e no aperfeiçoamento. Será também preciso, cada vez mais, ser resolvedor de problemas. E que melhor maneira de resolver problemas do que com a tecnologia? Ela será nossa grande aliada.

Esse novo mundo essencialmente digital muda os parâmetros de concorrência do mercado – o que já vem ocorrendo há alguns anos, mas algumas empresas insistem em não aceitar. Os concorrentes deixaram de ser aqueles da mesma rua, mesmo bairro, mesma cidade ou estado. Minha empresa pode ser ameaçada por outra sul-coreana, que oferece um produto ou serviço igual ao meu e pode tomar meus clientes. Aceitar esse fato e saber usá-lo a seu favor é para quem tem inteligência empreendedora.

Empreender é saber inovar, criar novas soluções para velhos problemas. Hoje, para inovar, muitos são os recursos disponíveis, dado o avanço da tecnologia. Não dá mais para querer só fazer as mesmas coisas de sempre. Para ter sucesso e se destacar nesse mundo globalizado, digital e disruptivo onde o mercado é altamente concorrido, é preciso investir na inovação e tecnologia é a melhor forma de fazê-lo. Ganha quem souber melhor utilizar as opções disponíveis e tiver mais criatividade para oferecer soluções inovadoras e cativantes para o público. Não é fácil, dá trabalho, mas, quando bem feito, é um tiro certeiro.

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