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Com apenas uma deputada eleita e sem ter conseguido ultrapassar a cláusula de barreira, o partido de Marina Silva (Rede) avalia uma fusão com o PV. A possibilidade começou a ser aventada nos bastidores, uma vez que os verdes, coligados com Marina nacionalmente, elegeram quatro deputados federais e conseguiram se encaixar novas regras.

A ideia é defendida há algum tempo por alguns interlocutores, afinal a Rede surgiu de uma dissidência do PV, em 2011, quando Marina deixou a sigla após divergências internas. Neste ano, os dos partidos retomaram as conversas pela primeira vez desde então e lançaram Eduardo Jorge (PV) como vice da ex-ministra. Ele atua como a principal ponte entre as duas legendas.

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Quando decidiram coligar nas eleições presidenciais, uma das propostas era criar um bloco parlamentar ambientalista na próxima legislatura do Congresso, em contraponto ao crescimento da bancada ruralista. Segundo interlocutores, a união dos dois partidos seria natural.

"Não há nada ainda formalizado, mas não se descarta (essa possibilidade). Temos uma pauta e agenda em comum. Não vejo nada contra", disse o senador Randolfe Rodrigues (AP). Ele foi um dos cinco eleitos da Rede ao Senado.

Um porta-voz adepto desta possibilidade conta que esse tipo de fusão é bem sucedido em diversos países, como no vizinho Uruguai. A Frente Ampla, da qual o ex-presidente Pepe Mujica faz parte, é uma coalizão de partidos e organizações da sociedade civil.

No domingo, após o resultado das eleições, Eduardo Jorge afirmou que a coligação Rede-PV reaproximou a área ambientalista no Brasil. "Essa reaproximação já foi uma vitória muito grande nossa", disse.

As conversas devem avançar nas próximas semanas, uma vez que os partidos tenham decidido sobre como se posicionar neste segundo turno, que é uma preocupação mais urgente das executivas. A direção nacional da Rede se reuniu na noite desta segunda-feira, em Brasília, para começar a debater um posicionamento.

Cláusula de barreira

As novas regras eleitorais determinam que um partido deve conseguir 1,5% de votos distribuídos por nove Estados ou eleger 9 deputados em 9 Estados. As siglas que não conseguirem atingir a marca são, na prática, sufocadas, com a falta de partido e relevância no Congresso.

O maior capital político da Rede está no Senado, onde elegeu uma bancada de 5 parlamentares. Marina, por sua vez, acabou em oitavo lugar na votação, com pouco mais de um milhão de votos.

Em sessão plenária realizada nesta quinta-feira (4), por unanimidade, o Pleno do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) decidiu por indeferir o pedido da Rede para cancelar a candidatura do ex-prefeito de Petrolina a governador de Pernambuco. A legenda tinha pedido o cancelamento sob a acusação de que Lossio teria se aliado a apoiadores do candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL), o que seria configurado como uma suposta prática de infidelidade partidária. 

Após a decisão do tribunal, o candidato pode concorrer às eleições normalmente. No entanto, a legenda pode recorrer no Tribunal Superior Eleitoral. No voto, o desembargador-relator e vice-presidente do Tribunal, Agenor Ferreira de Lima Filho, “asseverou que, no caso específico, não foram observados os preceitos da ampla defesa e do contraditório na aplicação da penalidade da expulsão”. 

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A Rede, que anunciou na última segunda-feira (1), apoio à candidata Dani Portela (PSOL), já avisou que vai recorrer ao TSE. Lossio foi informado da decisão do TRE-PE e afirmou que a ação da Rede tinha sido “completamente descabida”. “Isso quer dizer que a gente continua na urna”, ressaltou.

Filho do candidato a vice-presidente Eduardo Jorge (PV), Alexandre Duarte recuou na divulgação do apoio que tinha feito à candidatura de Ciro Gomes (PDT) no Facebook. Na noite desta quarta-feira (3), Alexandre substituiu sua foto de perfil, que antes aparecia com um “twibbon”, espécie de selo, que indicava o apoio a Marina Silva (Rede), de quem o pai é vice, para uma outra com a inscrição "Ciro 12" sobre a da ex-senadora. Nesta quinta (4), entretanto, a foto de perfil na conta dele já é outra e não remete às eleições.

A sobreposição das imagens feita ontem foi encarada, nas redes sociais, como uma adesão ao movimento que defende a união das candidaturas de Ciro e Marina já no primeiro turno. Um dos amigos de Alexandre o teria questionado sobre a mudança, mas ele respondeu: "Hahahaha calma galera.. essa é só a minha vontade!"

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No Facebook, além de atualizar a foto de perfil com a indicação pró-Ciro, Alexandre havia escrito: "Last hope [última esperança, em inglês]. Marina+Ciro+Alckmin". Nessa quarta, as hashtags #RenunciaHaddad e #Alcirina chegaram ser assuntos mais comentados no Twitter Brasil, com eleitores defendendo uma unidade entre Ciro, Marina e Geraldo Alckmin (PSDB). 

Em nota, Eduardo Jorge minimizou o fato e disse que o filho é um cidadão livre para escolher o voto dele. "Neste momento  estou com Marina conversando sobre o debate de amanhã. Sobre a mudança de voto de meu filho mais novo, ele é um cidadão livre. Como são 6 filhos, continuamos com 83% dos votos. Estamos ganhando no primeiro turno!”, ironizou.

Os eleitores de todo o país vão às urnas no próximo dia 7 para escolher quem será o novo presidente da República. O eleito conduzirá o Brasil até 2022 e terá a oportunidade de colocar em prática as promessas feitas durante a campanha.

Nesta terça-feira (25), o LeiaJá traz os compromissos firmados pelos cinco candidatos mais bem pontuados nas pesquisas de intenções de votos - Jair Bolsonaro (PSL), Fernando Haddad (PT), Ciro Gomes (PDT), Marina Silva (Rede) e Geraldo Alckmin (PSDB) - nas áreas consideradas cruciais para a retomada do desenvolvimento do país. 

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--> Propostas dos presidenciáveis para o NE ainda são mínimas

Confira o que propõem os candidatos:

EDUCAÇÃO

Jair Bolsonaro: 

-  Defende o fim da ideologia de gênero nas escolas. 

- Propõe a redução do percentual de vagas para cotas nas universidades.

- Pretende ampliar o número de escolas militares no país, fazendo com que em dois anos cada capital brasileira tenho no mínimo um colégio militar. 

- Defende a adoção da educação a distância nos ensinos fundamental, médio e universitário para baratear os custos com a área e “ajudar a combater o marxismo".

Fernando Haddad:

- Pretende revogar a reforma do ensino médio feita pelo governo do presidente Michel Temer (MDB) e criar uma espécie de convênio com os Estados e o Distrito Federal para que o Governo Federal se responsabilize por escolas situadas em regiões de alta vulnerabilidade e com baixo desempenho escolar.

- Defende a expansão das matrículas no ensino superior e nos ensinos técnico e profissional.

- Propõe realizar anualmente uma Prova Nacional para Ingresso na Carreira Docente na rede pública de educação básica.

- E em contraponto à Escola Sem Partido, defende a criação da “Escola com Ciência e Cultura” para valorizar a diversidade.

--> Propostas dos presidenciáveis para a educação são poucas

Ciro Gomes:

- Pretende investir nas escolas em tempo integral para ensino médio e técnico, além de  implantar creches de tempo integral para crianças de 0 a 3 anos, em parceria com as Prefeituras.

- Deseja elevar a média de anos de estudo da população, criando um programa de redução da evasão no ensino médio, premiando as escolas em que a evasão for reduzida e o desempenho dos alunos melhorado.

- Nas universidades públicas, ampliar a oferta de vagas, prosseguir com as políticas de cotas, estreitar laços com políticas e ações no campo da ciência, tecnologia e inovação.

- Criar uma espécie de Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) para o ensino infantil e outro para o ensino médio. 

Marina Silva:

- Busca instituir a Política Nacional Integrada para a Primeira Infância, ampliando a oferta de creches para crianças de 0 a 3 anos, dos atuais 30% para 50%, e universalizar a educação infantil na faixa etária de 4 a 5 anos.

- Defende a valorização dos professores, com ações voltadas ao aprimoramento da formação pedagógica e dos planos de carreira.

- Pretende manter a política de cotas nas universidades.

- Defende que a escola pública seja laica, criando políticas de prevenção e combate a todas as formas de bullying, violência e discriminação dentro do Plano Nacional de Educação.

Geraldo Alckmin:

- Pretende zerar fila das crianças de 4 e 5 anos na pré-escola e ampliar as vagas em creches.

- Investir na formação e qualificação dos professores.

- Propõe crescer 50 pontos em 8 anos no Pisa, exame internacional de avaliação do Ensino Médio, além de fortalecer o ensino técnico e tecnológico.

- Busca estimular parcerias entre universidades, empresas e empreendedores.

SAÚDE

Jair Bolsonaro:

- Criar o Prontuário Eletrônico Nacional Interligado para que os postos, ambulatórios e hospitais tenham acesso a todos os dados de atendimento do paciente.

- Adotar medidas preventivas de saúde para reduzir o número de prematuros — entre elas, estabelecer nos programas neonatais a visita ao dentista pelas gestantes.

- Implementar a carreira de Médico de Estado, para atender áreas remotas e carentes do Brasil.

- Incluir profissionais de educação física no programa de Saúde da Família, para combater sedentarismo, obesidade e suas consequências.

Fernando Haddad:

- Pretende criar a Rede de Especialidades Multiprofissional (REM) em parceria com Estados e municípios.

- Implantar o prontuário eletrônico que reúne o histórico de atendimento de saúde dos pacientes no SUS.

-  Estabelecer ações de controle e combate ao aedes aegypti, mosquito que transmite doenças como dengue e zika.

- Ampliar a atuação do programa Mais Médicos.

Ciro Gomes:

- Propõe a redução da fila de espera para os atendimentos ambulatoriais, consultas especializadas, realização de exames, cirurgias eletivas.

- Investir em campanhas de prevenção e de vacinação e na formação de médicos generalistas.

- Aumentar o número de profissionais brasileiros no Mais Médicos.

- Ampliar o acesso a serviços de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgoto.

--> O que pensam os presidenciáveis sobre a saúde pública?

Marina Silva: 

- Pretende ampliar o uso de medicamentos genéricos e garantir ao acesso a medicamentos essenciais.

-  Estimular a adoção de uma alimentação saudável, redução do uso de agrotóxicos e apoio à agroecologia.

- Utilizar novas tecnologias para modernizar os serviços do SUS, como o agendamento de consultas por meio eletrônico e a criação de uma base única de dados do paciente.

- Promover uma melhor integração da saúde mental com a atenção básica.

Geraldo Alckmin:

- Ampliar o Programa Saúde da Família, incorporando mais especialidades.

- Implantar um cadastro único de todos os usuários do SUS e criar um prontuário eletrônico com o histórico médico de cada paciente.

- Cobrar da seguradora de saúde o atendimento feito no SUS aos segurados

- Fomentar ações voltadas à prevenção da gravidez precoce e apoio integral no caso de gestação.

SEGURANÇA

Jair Bolsonaro:

- Pretende reformular o Estatuto do Desarmamento, dando o direito à posse e ao porte de arma de fogo aos brasileiros.

- Propõe oferecer retaguarda jurídica a agentes de segurança que matarem durante o trabalho, para impedir a punição deles. 

- Reduzir a maioridade penal para 16 anos.

- Tipificar como terrorismo as ações de movimentos como MST e MTST em propriedades rurais e urbanas no território brasileiro.

Fernando Haddad:

- Pretende transferir para a Polícia Federal o combate ao tráfico de drogas e ao crime organizado no país.

- Aprimorar a política de controle de armas e munições, reforçando seu rastreamento.

- Propõe revisar a legislação penal no intuito de reservar a privação de liberdade para condutas violentas e promover a eficácia das alternativas penais, criando um Plano Nacional de Política Criminal e Penitenciária, que estabeleça uma Política Nacional de Alternativas Penais.

-  Valorizar  o profissional da segurança e fortalecer a polícia científica.

--> Quais as propostas dos presidenciáveis para a segurança?

Ciro Gomes:

- Criar uma Polícia de Fronteiras.

- Pretende implementar um sistema nacional de inteligência em segurança pública.

- Federalizar a investigação dos crimes de narcotráfico, facção criminosa, contra a administração pública e lavagem de dinheiro. 

- Criar programa de acompanhamento dos jovens egressos do sistema prisional.

Marina Silva: 

- Pretende elaborar um Plano Nacional de Segurança Pública, que contemple a atuação integrada do governo federal, estados e municípios. Além de implementar o Sistema Único de Segurança Pública.

- Propõe promover a integração, treinamento e valorização dos policiais.

- Incentivar medidas que visem à redução do número de presos provisórios, a exemplo dos mutirões carcerários no Poder Judiciário.

- Defende fortalecer a política de controle de armas e é contra alterações que flexibilizem o acesso ao uso de armas.

Geraldo Alckmin:

- Defende o porte de armas para quem mora no campo.

- Propõe a revisão da Lei de Execução Penal para tornar mais difícil a progressão de penas para os infratores que cometeram crimes violentos e que tenham envolvimento com o crime organizado.

- Combater o crime organizado e o tráfico de armas e drogas com a integração da inteligência de todas as polícias.

- Implantar o Programa Recomeço — Uma Vida Sem Drogas, adotado em São Paulo.

ECONOMIA

Jair Bolsonaro:

- Pretende criar uma nova carteira de trabalho verde e amarela, em que o contrato individual prevaleça sobre a CLT. Os novos trabalhadores poderão optar, de forma voluntária, por um vínculo empregatício baseado na nova carteira de trabalho ou na tradicional. 

- Criar o superministério da Economia que fará uma fusão entre as pastas da Fazenda, Planejamento e Indústria e Comércio, bem como a Secretaria Executiva do Programa de Parcerias de Investimentos.

- Propõe introduzir paulatinamente o modelo de capitalização para a Previdência.

- Reduzir o tamanho do Estado.

Fernando Haddad:

- Revogar medidas do governo Michel Temer, como a emenda do teto de gastos e a reforma trabalhista. 

-  Implantar um programa emergencial de empregos.

- Isentar do Imposto de Renda de Pessoa Física para quem ganha até 5 salários mínimos e criar faixas de contribuição maiores para os mais ricos.

- Municipalizar a Cide, tributo que incide sobre os combustíveis, para que os prefeitos invistam em mobilidade.

--> Propostas para economia são o foco dos presidenciáveis

Ciro Gomes: 

- Pretende criar 2 milhões de emprego  no primeiro ano de gestão, usando recursos do FGTS para estimular setores intensivos em mão-de-obra.

- Propõe criar o programa Nome Limpo, para ajudar a limpar o nome de 63 milhões de pessoas no SPC e Serasa (cadastros de pessoas inadimplentes). 

- Propor uma nova reforma trabalhista e da previdência, que não siga os moldes do apresentado pelo presidente Michel Temer (MDB).

- Criar um Imposto Sobre Valor Agregado (IVA), unificando vários tributos atualmente existentes.

Marina Silva: 

- Pretende implantar o Imposto sobre Bens e Serviços  (IBS), reunindo cinco tributos PIS, Cofins, IPI, ICMS e ISS.

- Reduzir impostos sobre medicamentos.

- Controlar os gastos públicos, não permitindo que aumentem acima do limite de 50% do crescimento do PIB. 

- Revisar a reforma trabalhista aprovada durante o governo de Michel Temer, removendo a possibilidade de trabalho de gestantes e lactantes em locais insalubres e o pagamento de honorários advocatícios por quem perder ação judicial.

Geraldo Alckmin:

- Privatizar empresas estatais, exceto a Petrobras e o Banco do Brasil, para liberar recursos e aumentar a eficiência.

- Eliminar o déficit público em dois anos e manter o teto dos gastos, aprovado pelo governo de Michel Temer.

- Priorizar políticas que permitam às regiões Norte e Nordeste desenvolver plenamente as suas potencialidades em áreas como energias renováveis, turismo, indústria, agricultura e economia criativa.

- Fazer a reforma da Previdência, criando um sistema único de aposentadoria para os setores público e privado.

A Executiva Nacional da Rede abriu nesta quarta-feira, 19, um processo por infidelidade partidária contra o candidato do partido ao governo de Pernambuco, Julio Lossio, que se aliou a apoiadores do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL). Lossio, que pode ser expulso da sigla e ter o registro de candidatura cassado, deve apresentar sua defesa nesta quinta-feira, 20.

Como mostrou o jornal O Estado de S. Paulo, Lossio se aliou a Luiz Meira (PRP) e a Gilson Machado (PSL), apoiadores de Bolsonaro. Ao abrir o processo, a Executiva alegou que a Rede não está coligada com o PRP em Pernambuco, e que o estatuto da legenda e a legislação eleitoral vetam alianças sem coligação.

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A presidenciável da Rede, Marina Silva, desautorizou "toda e qualquer articulação que possa, no mínimo, flertar com esse tipo de postura autoritária e antidemocrática", ao ser questionada sobre o apoio de bolsonaristas ao candidato de seu partido.

Lossio afirmou que mantém seu "apoio em favor de Marina", mas que já espera uma punição. "É um direito deles", afirmou. Ele, no entanto, criticou seus correligionários pernambucanos, a quem chamou de "laranjas-lima, verdes por fora e amarelos por dentro", em alusão às cores da Rede e do PSB, hoje no comando do Estado.

"Parte dos integrantes da Rede gostaria que nossa campanha fosse algo apenas para fazer papel coadjuvante e servir ao projeto do PSB. Eles tinham cargos no governo e parecem querer voltar aos braços do Palácio das Princesas (sede do Executivo do Estado)", disse Lossio.

Segundo o professor de Direito Eleitoral Alberto Rollo, a expulsão e o cancelamento do registro não são automáticos. Cabe à Justiça Eleitoral analisar o pedido do partido. Além disso, a Rede não poderia substituir Lossio, uma vez que o prazo para troca de candidatos terminou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Atenta aos desafios estruturais das “Instituições de Memória” brasileiras e diante da tragédia do Museu Nacional, a Rede Memorial de Pernambuco publicou um manifesto com algumas proposições de políticas públicas que salvaguardem o patrimônio histórico. O documento, assinado por 150 pessoas, é produto de uma reunião celebrada na Biblioteca Central da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) pela Rede e membros da comunidade acadêmica, na última terça-feira (4).

Nele, é denunciada a ausência de políticas públicas “que garantam, para além de investimentos, a observância de transparência, equidade e responsabilidade na administração dos recursos”.

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Dentre as proposições da Rede estão “a instalação de um processo de debate e consulta pública para o desenvolvimento de políticas públicas sustentáveis e legitimadas pelos diversos segmentos da população” e a garantia de recursos públicos “suficientes para fazer cumprir o que determina do artigo 216 da Constituição Federal”, que versa sobre a responsabilidade do estado de manter, proteger e promover o patrimônio cultural brasileiro.

“A gente tem o mesmo orçamento há cerca de quarenta anos, não adianta criar novos museus e bibliotecas sem recursos. Entre uma demanda de um hospital e outra da Biblioteca Pública do Estado, a qual das duas o governador vai atender? Ele faz isso porque não há uma política pública que garanta que esse compromisso seja honrado”, afirmou o professor Marcos Galindo, do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação da UFPE.

Galindo, em breve, irá a Brasília apresentar o manifesto e as proposições da Rede ao Ibram e às comissões da câmara dos deputados voltadas à discussão do patrimônio. “Já marcamos reuniões inclusive com a Fundarpe. Falta de orçamento, não é falta de dinheiro, mas de uma designação formal para ele”, defende.

Questionado a respeito de Pernambuco assistir a uma catástrofe como a do Museu Nacional, o professor é pessimista. “É bem provável que a gente passe por algo do tipo. Algumas instituições locais estão com problemas graves, como a Biblioteca Pública e o Arquivo Público. Não adianta deter o patrimônio sem recursos mínimos para manutenção: é melhor fechado e protegido do que aberto e correndo risco”, lamenta.

A candidata da Rede à Presidência da República, Marina Silva, disse neste sábado, 1º, que a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de tirar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva da corrida eleitoral foi acertada porque deixa no páreo apenas os candidatos que realmente podem concorrer.

Falando durante uma caminhada pelo calçadão de Nova Iguaçu, município do Estado do Rio de Janeiro, Marina prometeu acabar com o foro privilegiado. "O foro protege Renan, Jucá, Temer, Aécio, Moreira Franco, Eliseu Padilha...Vou acabar com o foro", disse a jornalistas, durante a caminhada. Segundo ela, os 200 parlamentares que estão com pendências na justiça deveriam ser afastados.

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No caminho, a candidata encontrou muitas mulheres querendo fotos e demonstrando apoio, enquanto alguns homens gritavam o nome do rival da ex-ministra, Jair Bolsonaro (PSL), cujas camisas estão à venda em uma das lojas do calçadão.

Na semana passada, no Recife, a candidata a presidente Marina Silva (Rede) chamou a atenção por não citar o nome do ex-presidente Lula durante uma coletiva de imprensa. Ao contrário, a ex-ministra de Lula, ao ser questionada sobre a decisão do Comitê de Direitos Humanos da ONU com objetivo de que o líder petista pudesse participar da disputa eleitoral, falou que essa era apenas uma “recomendação”.

Marina chegou a afirmar, em contraposição ao que afirmam a defesa e aliados a do ex-presidente, que a Justiça brasileira tem cumprido com tudo o que é necessário em uma democracia. A presidenciável ainda foi firme ao falar que “a Lei da Ficha Limpa diz que se alguém é condenado a segunda instância não pode participar do processo eleitoral”, mas sem tocar em nenhum momento no nome de Lula. 

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Nessa quarta-feira (29), em entrevista à Rádio Jornal, Marina também não citou o nome de Lula ao ser questionada sobre como via a parcela do eleitorado que vê o ex-presidente como vítima de uma “perseguição”. A candidata voltou a dizer que a Justiça está fazendo um bom trabalho e falou sobre roubo. 

“O Ministério Público, a Polícia Federal. (...) Não existe essa história de rouba, mas faz. Rouba, mas é de direita. Rouba, mas é de esquerda. Rouba, mas faz reformas. Tem que fazer e não roubar. Porque quando não rouba, a gente faz muito mais”, respondeu de forma firme a candidata que é a considerada a que mais herda os votos dos eleitores segundo pesquisas. 

Apesar da declaração de Marina, uma pesquisa qualitativa elaborada pelo Instituto de Pesquisas UNINASSAU, encomendado pelo LeiaJá em parceria com o Jornal do Commercio, revela o que para muitos pode significar o fundo do poço em relação ao atual cenário político brasileiro: a maioria dos recifenses preferem o político que “rouba, mas faz”. 

Rafael Bandeira/LeiaJáImagens

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A ex-ministra do governo Lula, a candidata a presidente da República pela Rede Marina Silva (Rede), nesta terça-feira (21), também comentou a decisão do Comitê de Direitos Humanos da ONU acolher o pedido da defesa do ex-presidente Lula para que ele possa disputar a eleição. A candidata participou, no Recife, de um evento no Porto Social, localizada na Ilha do Leite e, depois do evento, concedeu uma coletiva de imprensa. Marina falou que essa foi apenas uma "recomendação". 

A presidenciável elogiou a Justiça brasileira. “Nosso país vive um processo difícil, traumático, em que uma boa parte do mundo não sabe exatamente o que está acontecendo aqui com os graves problemas de corrupção que a Lava Jato revelou e está punindo em parte, mas é apenas uma recomendação e a Justiça brasileira tem cumprido com tudo aquilo que é necessário em uma democracia. Observando todos esses aspectos, o Brasil está agindo de acordo com o seu ordenamento jurídico em respeito à sua Constituição”, disse.  

A presidenciável foi categórica ao falar que condenado em segunda instância não pode participar do pleito. “A Justiça tem que agir de acordo com as regras, que devem ser iguais para todos. A Lei da Ficha Limpa diz que se alguém é condenado em segunda instância, não pode participar do processo eleitoral e a Justiça precisa observar esse requerimento que vem sendo aplicado em outros casos”. 

“Eu tenho dito que a lei deve ser observada por todos e ninguém está acima da lei. Não se pode em uma democracia ter dois pesos e duas medidas. Nós estamos em um processo eleitoral faltando poucos dias da finalização desse processo eleitoral, ainda temos uma situação que fragiliza muito o processo de decisão dos eleitores. Eu só tenho cuidado de que a Justiça não faça nenhum tipo de julgamento de decisão em função de quem está sendo julgado”, complementou Marina. 

Rafael Bandeira/LeiaJáImagens

Durante a entrevista, a ex-senadora também contou que está cumprindo uma “agenda intensa” nesses poucos mais de 40 dias de campanha e que trata as pessoas com respeito. “Eu sou sempre muito bem recebida aqui em Pernambuco, no Nordeste e no Brasil inteiro. Até mesmo as pessoas que não votam em mim me tratam com muito respeito e muito carinho graças a Deus”. 

Também salientou que o momento é dar uma chance para uma mudança. “De que a postura do cidadão derrote as velhas estruturas do poder econômico, do abuso do poder político e eu estou sentindo esse movimento na sociedade brasileira, apesar de tudo que eles fizeram para impedir que a sociedade cumpra com o seu objetivo de mudar porque ficaram [os partidos] com o dinheiro do fundo eleitoral todo para eles praticamente, o tempo de televisão praticamente todo para eles, mas eu sinto que as pessoas estão dispostas a mostrar que a sua postura e a sua consciência é maior que as velhas estruturas”. 

Marina ainda ressaltou que vai continuar defendendo suas propostas insistindo na ideia de que os que criaram os problemas que o país enfrenta hoje não irão resolvê-los, mas sim agravá-los. Um dos compromissos que ela destacou foi com a educação, do meio ambiente e a luta da valorização das mulheres. “É uma agenda de compromissos porque são necessárias políticas públicas, mas também são necessárias políticas públicas para as comunidades fragilizadas, voltadas para as comunidades indígenas”. 

 

 

 

A presidenciável Marina Silva (Rede) desembarcou nesta terça-feira (21), no Recife, para participar de um encontro no Porto Social, na Ilha do Leite. Após o evento, a candidata concedeu uma coletiva de imprensa onde foi questionada, entre outros temas, o que achava do também presidenciável Jair Bolsonaro (PSL). Os dois protagonizaram os momentos mais tensos durante o debate promovido pela RedeTV, na última sexta-feira (17). Na ocasião, cara a cara com Bolsonaro, a ex-senadora chegou a dizer que ele achava que pode resolver tudo no grito e na violência. 

 Na resposta de hoje à jornalista, sem citar o nome de Bolsonaro, Marina falou sobre retrocessos. “Existem muitos retrocessos que estão acontecendo no Brasil. Um deles é o retrocesso político, um retrocesso político daqueles que tem saudosismo do autoritarismo, da ditadura, obviamente que não queremos que o Brasil volte para o período da falta de democracia”, declarou. 

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Ela também falou que o problema da violência não tem como ser resolvido com cada pessoa tendo uma arma para se defender. “O enfrentamento que a sociedade precisa dar aos problemas graves que nós estamos vivendo não tem como serem resolvidos em um passe de mágica e uma eleição não é o momento de você apresentar saídas muitas vezes enganosas para a população. O problema da violência será resolvido com a implementação do sistema único de segurança pública, será resolvido com apoio ao trabalho dos estados e dos municípios, que o Governo Federal em sucessivos governos ficou de costas para os estados”. 

Marina ainda disse que é preciso a formação continuada e salários justos para os policiais. “Mas também compreendendo que o problema da violência não é só polícia, é também justiça econômica, social, cuidar da vida das pessoas com educação de qualidade, com moradia digna, com transporte digno, nós temos que pensar nas políticas públicas de forma integrada e é por isso que o debate tem que ser um debate de ideias e de propostas, mas não pode ser apenas um rol de propostas sem propósitos. Temos que discutir propósitos, aonde queremos chegar e que país nós queremos ser. A partir disso estou participando da campanha”.

A operadora Sprint, a 4º maior dos EUA, anunciou nesta terça-feira (14) que está trabalhando com a LG para lançar um smartphone que deverá funcionar na rede de próxima geração 5G da Sprint em algum momento do primeiro semestre de 2019.

A operadora destaca o uso da tecnologia Massive MIMO como parte da estratégia 5G que o novo telefone LG, ainda sem nome, irá suportar. É algo que a empresa já está testando em cidades como Atlanta, Chicago, Dallas, Houston, Los Angeles e Washington DC.

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Nem a Sprint nem a LG ofereceram detalhes específicos sobre o modelo ou preço do dispositivo. A Sprint, porém, não é a primeiro operadora a mencionar um dispositivo móvel compatível com 5G.

A Verizon divulgou que o Moto Z3 terá um acessório para oferecer acesso à rede de próxima geração. O recurso será vendido separadamente, apenas em 2019. A Sprint, porém, ressalta que o smartphone construído em parceria com a LG seria o primeiro a ter o 5G integrado.

"Os clientes da Sprint estarão entre os primeiros do mundo a experimentar a incrível velocidade, confiabilidade e mobilidade de 5G neste aparelho inovador construído para a primeira rede 5G móvel do país quando for lançado no primeiro semestre do próximo ano. As especificações do dispositivo e o tempo exato de lançamento serão anunciados posteriormente", informou a Sprint, em nota.

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No último domingo (5), foram divulgados nas redes sociais prints de conversas em um grupo de WhatsApp em que alunos da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), do campus da cidade de Belém, fazem comentários racistas e apologia ao estupro. A conversa, que viralizou, mostra quatro alunos reproduzindo afirmações machistas e que incitam ao estupro.

O fato se deu após um participante do grupo compartilhar a foto de alunas da universidade com como “Bora logo meter o estupro” e “Estupro não. Sexo surpresa”. Além das mensagens incitando o crime, é possível ver afirmações como ““Tô querendo comprar um anão, acho que branco deve tá caro. Um negro deve ser mais barato”.

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Segundo a Polícia Civil do Pará, a denúncia foi registrada na Divisão de Prevenção e Repreensão a Crimes Tecnológicos por uma das alunas que teve suas fotos compartilhadas no grupo. Ainda segundo a Polícia Civil, as vítimas foram orientadas a levar os aparelhos celulares para dar andamento ao caso, e não somente os prints das conversas.

Em nota enviada ao LeiaJá Pará, a UFRA informou que repudia as ações e mensagens que fazem apologia a crimes, e diz que já colocou a equipe de psicossocial à disposição das estudantes que tiveram suas fotos compartilhadas. Além de que, informa a nota, assim que formalizadas as denúncias a universidade tomará medidas para apurar disciplinarmente o caso.

Após a divulgação das conversas, na última segunda-feira (7), alunos de diversos cursos da universidade fizeram um ato em frente ao restaurante universitário da instituição, onde foram colados cartazes com algumas das mensagens divulgadas, como forma de protesto.

Na próxima quinta-feira será realizado uma assembleia em frente ao auditório Waldir Bouhid, da UFRA, às 10 horas. A mobilização está sendo feita por evento nas redes sociais e visa cobrar da universidade a expulsão dos alunos envolvidos no caso.

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A convenção nacional da Rede, realizada neste sábado, 4, em Brasília, deu o tom da campanha que Marina Silva levará para as ruas. Ela foi apresentada por seus apoiadores como a candidata "Ficha Limpa" capaz de renovar a política no Brasil.

Durante os discursos, seus correligionários lembraram que ela não é investigada e, por isso, pode combater a corrupção que assola o País. "A militância do PV e da Rede vão com a cabeça erguida para rua, porque aqui não tem ninguém na Lava Jato, não tem nenhum bandido. É um novo País que está emergindo, Brasil de cara limpa, que vê a diversidade", afirmou Pedro Ivo Batista, porta-voz da Rede.

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"Fizeram a Lava Jato, agora vamos pedir à população que faça o Lava Voto", endossou o deputado distrital Chico Leite, candidato da Rede no Distrito Federal ao Senado.

Neste ano, a narrativa da campanha de Marina continua apostando no desgaste da política tradicional, agora mais latente que há quatro anos. O discurso de terceira via é reeditado para uma polarização não mais apenas entre PT e PSDB, mais que também envolve a extrema direita e a extrema esquerda. Esse movimento bipolar é encabeçado por Jair Bolsonaro (PSL) e pelo candidato do PT.

Durante a convenção, militantes da Rede usaram camisetas justamente com os dizeres "esquerda" e "direita" riscados e a frase "para frente" em destaque. Em seu discurso, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) seguiu o tom dos demais correligionários e disse que "a corrupção é a pior forma de apropriação das coisas pela elite". "É a terrível herança da casta aristocrática brasileira", disse.

Nas últimas pesquisas de intenção de voto, Marina oscila entre a segunda e a terceira posição, dependendo do cenário avaliado, com ou sem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A convenção nacional da Rede oficializou, neste sábado, 4, a candidatura de Marina Silva à Presidência da República. A votação entre os convencionais do partido foi feita por aclamação.

Marina chegou ao evento, realizado em Brasília, por volta das 10 horas. Ela recebeu apoiadores, como o governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg (PSB), e correligionários.

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Em seguida, foi anunciada publicamente e subiu ao palco acompanhada de seu vice, Eduardo Jorge, do PV.

A coligação Rede e PV será chamada de "Unidos para transformar o Brasil".

A convenção é apresentada pelo ator Marcos Palmeira.

No início do evento, o Hino Nacional foi tocado em ritmo de forró e, durante a convenção, diversos grupos culturais se apresentam aos correligionários da Rede.

A convenção do pré-candidato a governador de Pernambuco Julio Lossio (Rede Sustentabilidade), na noite desta sexta-feira (3), também foi marcada pela defesa da candidatura da vereadora do Recife Marília Arraes (PT). O ex-prefeito de Petrolina afirmou que os pernambucanos não podem ficar calados diante do que está acontecendo. “Se sacramentou um dos grandes golpes da política pernambucana quando foi retirada a candidatura da Marília Arraes pelo PT”, lamentou. 

Lossio também falou que a candidatura de Marília iria engrandecer o processo eleitoral. “Olha, eu não sou do PT, claro, eu na verdade disputei duas eleições tendo o PT do outro lado do palanque, mas nenhum de nós pode se calar a uma atitude dessa. A Marina Silva tem uma frase que eu gosto muito e diz que quanto mais estrelas, mais iluminado fica o nosso caminho, portanto, a presença da Marília engrandeceria o processo”. 

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O pré-candidato da Rede continuou a defender a prima do ex-governador Eduardo Campos. “A presença de Marília nos daria a oportunidade de discutir os problemas de Pernambuco com mais propriedade e mais ênfase, mas querem fazer dessa eleição um jogo de pingue-pongue, mas nos não vamos deixar, nós não vamos permitir”.

Após o discurso em prol da petista, Julio falou um pouco de suas propostas para o Estado e revelou um sonho pessoal. “Eu quero ser o primeiro governador do interior de Pernambuco eleito com o voto do povo”, contou. Também defendeu que político não tenha sigilo fiscal para que a transparência possa prevalecer. “Por isso que eu tenho dito que o que eu tenho está à disposição de todo mundo”. 

Durante a convenção estadual da Rede, na noite desta sexta-feira (3), o pré-candidato a governador de Pernambuco Julio Lossio se mostrou confiante sobre o resultado da eleição. "Eu tenho certeza que a gente pode vencer a eleição em Pernambuco", afirmou.

Para o público presente, no evento que aconteceu no Recife Praia Hotel, na Zona Sul da capital pernambucana, o ex-prefeito de Petrolina disse que achavam que ele estava morto politicamente. "Mas sou como a caatinga que parecendo morta reergue a cada chuva com muito verde", deixou o recado. 

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O pré-candidato, sem citar nomes, também disse que se apresenta como uma pessoa que pode dar novo rumo ao estado, "diferentede outros grupos". "Uma alternativa a um governo que tem se mostrado perseguidor. Um grupo que quer voltar, porque já estive no poder. Pernambuco pode ter esperança de ter um governo que olhe com prioridade para as pessoas", assegurou.

Em seu discurso, Lossio falou que a vida começou a ficar “sem graça” e, por isso, decidiu entrar nesse desafio. “Minha mãe não queria que eu entrasse na política, mas um dia a minha vida ficou sem graça, depois de ter dois enfartos, na UTI, em São Paulo, eu pensei minha vida está muito boa, mas está sem graça. Passava o dia na clínica, ganhava um dinheiro bom, ia para casa, já tinha uma casa, já tinha uma clínica, já tinha um carro, já tinha uma mulher, a vida começou a ficar sem graça e decidi entrar nesse desafio”, contou. 

O gestor, que ficou conhecido por ter criado o programa educacional denominado Nova Semente, em Petrolina, afirmou que pode unir o estado. Ele pediu para que se dê um basta em separar a direita da esquerda. "Parar com esse negócio de coxinha e de petralhas. Quem aqui não tem um amigo que vota em Marina? Quem aqui não tem um amigo que vota em Bolsonaro? São pessoas que tem o direito de fazer a sua opção sem chamá-la de coxinha e de petralhas. Vamos juntos. Vamos à vitória", ressaltou com otimismo.

Ele agradeceu por todos que lutam pela sua candidatura pelo companheirismo e agradeceu à Rede Sustentabilidade. “Essa luta é uma luta muitas vezes desigual, mas a vida é desigual. Quando comecei a discutir essa caminhada, eu decidi procurar a Rede porque queria adentrar em um partido que eu pudesse ter, primeiro, a segurança de que eu podia caminhar sem sofrer o caos. Essa é a primeira preocupação de qualquer pessoa que quer fazer uma caminhada tem que ter: um bom sapato para ter segurança em sua caminhada”, ressaltou.

Com o lema de que "Aqui nasce um novo Pernambuco", o ex-prefeito de Petrolina Julio Lossio (Rede Sustentabilidade) deu largada à corrida eleitoral em busca de conquistar a vaga de governador de Pernambuco realizando a sua convenção estadual, na noite desta sexta-feira (3). O evento está sendo realizado no Recife Praia Hotel, no bairro do Pina, localizado na Zona Sul do Recife.

 

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O filho de Lossio, Julinho, que é o cerimonialista do ato político, agradeceu a presença de todos. Ele ressaltou que a "descrença" na política é grande e atrapalha, mas que o evento mostra a força do grupo liderado pelo ex-prefeito. "Mostra que Pernambuco pode fazer melhor e cuidar melhor das pessoas", ressaltou.

Antes do início da convenção, foi mostrado um pedaço do jingle que será usado em sua campanha. "Agora Pernambuco em Julio Lossio vota, boto fé. Ninguém segura quando o povo quer", diz uma parte da música. Chama atenção no evento o painel instalado no qual aparece o pré-candidato ao lado da presidenciável Marina Silva.

Julio Lossio, que chegou a ser cotado a ser vice em uma possível chapa com Marília Arraes, já afirmou ao LeiaJá que acredita que pode ser governador de Pernambuco. Ele também falou que gosta da política e chegou a dizer que "David venceu Golias".

 

 

A presidenciável da Rede, Marina Silva, comemorou nesta quinta-feira (2) a confirmação de Eduardo Jorge (PV) como seu vice. "Habemus vice", brincou.

Depois de uma semana de negociação com a Rede, dirigentes verdes confirmaram nesta quinta-feira a aceitação do convite. A convenção da Rede ocorre no sábado (4) e Eduardo já deve estar no palanque como vice.

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"Recebi com muita alegria pela decisão que foi tomada pelo Partido Verde e seus dirigentes. Pela decisão do próprio Eduardo em aceitar o convite em compor o vice. Agora integrar nossas equipes e fazer uma campanha bonita pra mudar o Brasil", disse Marina à reportagem.

Os dois foram colegas de partido quando Marina estava PV - ela concorreu ao Planalto pela sigla em 2010 e ele, em 2014. Eduardo vinha atuando desde o início do ano como defensor no PV da aliança com a Rede.

Questionada sobre o fato de os dois terem perfis semelhantes por serem ambientalistas, Marina respondeu que "ele é uma das melhores autoridades em saúde pública um dos assuntos mais difíceis para a população brasileira". Eduardo é médico sanitarista.

A pré-candidata comemorou que eles atuarão em duas "frentes" distintas, podendo se dividir para visitar todo o País.

O presidente nacional do PV, José Luiz Penna, confirmou ao Estadão/Broadcast que o partido fechou nesta quinta-feira, 2, uma aliança com a Rede Sustentabilidade e que o ex-deputado Eduardo Jorge será candidato a vice na chapa de Marina Silva à Presidência nas eleições 2018.

"O PV entendeu que essa aliança fortalece as composições nos Estados", disse Penna. Segundo o dirigente, o anúncio oficial da aliança será feito nesta sexta-feira, 3.

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Dirigentes da Rede e do PV se reuniram na manhã desta quinta-feira, 2, em São Paulo para selar o acordo. Após o convite da Rede a Eduardo Jorge, o PV passou a discutir internamente o apoio, mas havia resistências locais. Penna disse ainda que os dois partidos têm uma forte "proximidade programática". Em 2010, Marina Silva disputou a Presidência pelo PV.

Para não ficar isolada, Marina apostava suas fichas no PV e queria anunciar o vice na convenção nacional, no sábado, 4. Apesar de uma ala do PV defender o apoio à pré-candidata da Rede, um grupo da sigla ainda resistia à aliança em função dos acordos nos Estados. Há coligações regionais em que o PV está fechado com PSDB ou com o PDT, que têm presidenciáveis. As divergências foram superadas nesta quinta-feira.

Avançam as negociações da Rede Sustentabilidade com o PV para uma aliança nacional. Dirigentes do dois partidos se encontraram na manhã desta quinta-feira, 2, em São Paulo, para avaliar a possibilidade dos verdes comporem chapa com a pré-candidata Marina Silva nas eleições 2018.

Ainda há resistência em setores do PV contra a coligação, principalmente por alianças em Estados que já estão formadas com partidos que também têm presidenciáveis. Também há uma pressão por neutralidade no primeiro turno. O coordenador da Rede, Bazileu Margarido, esteve na reunião de hoje e admite que a maior dificuldade está nos Estados e que não será possível ter palanque para Marina em todas as regiões.

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"Tem Estados que claramente não estaremos juntos e estamos buscando soluções. Não é possível estar junto nos 27 Estados", disse Bazileu. As negociações são "uma corrida contra o relógio" para que os dois possam estar juntos na convenção nacional da Rede no sábado, 4. Se a executiva nacional do PV não conseguir deliberar sobre o assunto até amanhã, é possível que Marina suba no palanque sozinha e que as conversas continuem na próxima semana.

A proposta que está na mesa também vai além das eleições 2018 e prevê formação de um bloco entre as duas siglas para atuar no Congresso. Os partidos têm hoje como principal desafio ultrapassar a cláusula de barreira - a Rede tem 2 deputados e o PV, 5.

A Rede convidou o PV para ser vice na campanha da ex-ministra durante a convenção nacional dos verdes, no sábado passado. O nome cotado para representar os verdes seria Eduardo Jorge, candidato à Presidência pelo partido em 2014. À reportagem, Eduardo disse que é pré-candidato a deputado estadual, mas que "se for do entendimento dos dois partidos (que devem compor)", aceita ser vice. "Como vou dizer não?", completou.

O encontro desta quinta-feira durou cerca de 1h30 e foi o primeiro desde o convite da Rede. Os dirigentes da sigla de Marina, Pedro Ivo Batista e Bazileu Margarido, foram para São Paulo se reunir com o presidente do PV, Jorge Luiz Penna, e Eduardo Jorge. Ex-secretário da gestão do PSDB em São Paulo, Penna integrava a ala do partido que defendia apoio ao presidenciável tucano, Geraldo Alckmin.

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