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A Rede, de Marina Silva, fechou nesta terça-feira, 27, um acordo político com o Agora!, apoiado pelo apresentador Luciano Huck. A ideia é que integrantes do movimento sejam candidatos pela legenda nas eleições de outubro.

Pelo menos cinco nomes do Agora! devem disputar cargos pela Rede, como o ex-juiz Márlon Reis, idealizador do Ficha Limpa, pré-candidato ao governo do Tocantins.

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Batizada de "coligação cidadã", a aliança com o movimento foi celebrado em Brasília, e contou com a presença de Marina e do coordenador nacional do Agora!, Leandro Machado.

O acordo, no entanto, não significa apoio à candidatura de Marina à Presidência. Segundo a assessoria do movimento, após Huck anunciar que não iria disputar o Palácio do Planalto, o grupo ainda irá discutir quem apoiar.

Para o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), apesar de a Rede estar conversando com outras legendas, a parceria com o Agora! é a que mais "dá gosto" ao partido, porque representa um movimento de renovação da política.

"Se tem um conjunto de movimentos que está superando o atual modelo, são movimentos como o Agora!. Essa é aliança que mais dá gosto para nós, porque é uma aliança com os atores vivos e movimentos vivos da sociedade brasileira", afirmou.

Baixas

O anúncio da aliança com o movimento aconteceu no mesmo dia que a Rede perde dois dos quatro deputados federais do partido. Alessandro Molon (RJ) e Aliel Machado (PR) se filiaram ao PSB nesta terça-feira.

Com as desfiliações, Marina corre o risco de ficar de fora dos debates durante a eleição. As novas regras determinam que as emissoras devem chamar para participar dos eventos candidatos de partidos que tiverem pelo menos cinco parlamentares. Se não filiar novos nomes durante a janela partidária, que começa dia 7 de março, a Rede ficará com apenas três: um senador, Randolfe Rodrigues, e dois deputados, Miro Teixeira (RJ) e João Derly (RS).

Apesar do revés, Marina afirmou que não é porque Molon e Aliel saíram do partido que deixam de ser bons parlamentares. "Nós os admiramos e desejamos boa sorte. A Rede tem ex-filiados, que continuam amigos, não viram nossos inimigos", disse Marina.

Outros partidos

Além da Rede, o Agora! também já assinou uma carta-compromisso com o PPS, para filiar integrantes à sigla e lançar candidatados. Integrantes do movimento também analisam se candidatar por outros partidos, como o Podemos o PSB.

O Agora! ganhou destaque nacional depois de Huck se unir ao movimento. Em janeiro, o apresentador falou sobre o grupo no Domingão de Faustão, e gerou uma avalanche de pedidos de inscrição. Por enquanto, o grupo reúne cerca de 90 pessoas.

Os deputados federais Alessandro Molon (RJ) e Aliel Machado (PR) anunciaram desfiliação da Rede Sustentabilidade, partido liderado pela ex-ministra Marina Silva. Os dois comunicaram oficialmente a decisão e a ida para o PSB. Com a saída dos dois, o partido fica sem o número mínimo de cinco representantes no Congresso exigido para garantir a participação nos debates eleitorais no rádio e na TV neste ano.

Os dois parlamentares comunicaram a decisão usando suas redes sociais. "Em um novo partido, me sentirei mais à vontade para continuar a lutar com firmeza e determinação por tudo o que sempre defendi", afirmou Molon, em texto publicano no Facebook e no Twitter.

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Ao falar de sua escolha pelo PSB, Molon disse que o partido faz um movimento de "reencontro" com a história da legenda. "Mudo de partido para permanecer fiel às bandeiras que sempre defendi - e continuarei a defender - na minha caminhada", escreveu.

Aliel Machado afirmou que o convite foi feito pelo presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira. "Agradeço o convite e a confiança do presidente nacional do partido, Carlos Siqueira, que por conhecer a nossa história e trajetória de vida, nos convidou a participar desse momento histórico para o Brasil. Tenho certeza de que teremos muito a contribuir", disse, também em nota nas redes sociais.

Com a saída de Molon e Machado, antecipada pelo Broadcast Político ontem, a Rede fica com apenas três parlamentares no Congresso: os deputados Miro Teixeira (RJ) e João Derly (RS) e o senador Randolfe Rodrigues (AP). O número torna optativo o convite de emissoras para Marina Silva, pré-candidatura à Presidência da República, participar dos debates eleitorais.

A possibilidade de a Rede perder dois deputados iniciou uma ofensiva de Marina Silva no Congresso para atrair novos parlamentares para a sigla. O motivo é que, com as baixas, o partido da pré-candidata à Presidência não teria o número mínimo de cinco representantes para a participação dela nos debates eleitorais na TV, conforme regra aprovada no ano passado durante a reforma eleitoral.

Os deputados federais Alessandro Molon (RJ) e Aliel Machado (PR) negociam a filiação ao PSB, a convite do presidente da legenda, Carlos Siqueira. A expectativa é de que o anúncio ocorra ainda nesta semana.

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Com a saída deles, o partido de Marina fica com apenas três parlamentares no Congresso: os deputados Miro Teixeira (RJ) e João Derly (RS) e o senador Randolfe Rodrigues (AP).

Apesar da preocupação, a Rede tem conversas avançadas com pelo menos dois parlamentares, sendo um deputado e um senador. De acordo com interlocutores, a própria Marina tem conduzido as reuniões, na sede do partido, em Brasília. O último encontro ocorreu ontem e os nomes ainda são tratados com sigilo.

Além de assegurar Marina nos debates entre os presidenciáveis, os convites para parlamentares têm como objetivo fortalecer o partido em Estados no quais, hoje, a sigla não tem representação. Coincidentemente, o PSB era um dos partidos procurados pela Rede para negociar possível aliança na eleição presidencial.

Apesar de ainda não anunciada, a filiação de Molon e Aliel é dada como certa nos bastidores dos dois partidos. Pelo lado do PSB, dirigentes confirmam, em condição de anonimato, que eles já aceitaram o convite para integrar a legenda e o anúncio só não foi feito ainda por uma questão de divergências de datas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Apesar de estar mais disponível, o 4G do Brasil ainda funciona mal. É o que aponta o relatório de fevereiro da empresa britânica OpenSignal, que avalia a qualidade da internet de 88 países. Segundo a pesquisa, o Brasil fica em 52º lugar no ranking de velocidade, com média de 19,67 Mbps. Para se ter uma ideia, Cingapura, que ocupa a primeira posição na lista, tem média de 44,31 Mbps.

Segundo a OpenSignal, a velocidade do 4G pode depender de muitos fatores, como a quantidade do espectro dedicada ao LTE, se o país adotou as novas tecnologias 4G, a densidade das redes e a quantidade de pessoas usando ao mesmo tempo. Em geral, porém, os melhores colocados no ranking tendem a ser aqueles que passaram a usar o padrão mais moderno chamado LTE-Advanced.

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"As velocidades de 4G têm se estabilizado temporariamente, mas a disponibilidade do 4G certamente não tem. Operadoras em todo o mundo espalharam seus sinais LTE para mais e mais locais, dando aos consumidores acesso sem precedentes às conexões de banda larga móvel", ressalta a OpenSignal no relatório.

No ranking de alcance, o Brasil ocupa a 78ª posição, com o sinal 4G disponível 61,26% do tempo. Na Coreia do Sul e no Japão, que lideram a lista, a disponibilidade da rede é de mais de 94%. O relatório da OpenSignal levou em conta mais de 58 bilhões de medições de 4,8 milhões de usuários entre os dias 1º de outubro e 29 de dezembro de 2017.

Falamos com exclusividade com o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis da Bahia (ABIH-BA), Glicério Lemos de Santana sobre a expectativa do setor para o Carnaval 2018 de Salvador. “A expectativa é que a ocupação supere entre 2% e 3% o que foi visto nos festejos de 2017, quando o índice ficou na casa dos 96%”, afirmou Glicério Lemos LeiaJá Lemos falou das principais ações realizadas pela ABIH, desde a sua chegada. “Quando nós assumimos a ABIH em 2016, fizemos uma pesquisa de identificação dos principais polos transmissores para Salvador, com ações fortes de marketing com agentes e operadores para divulgação e fazendo a capacitação dos envolvidos em todo o setor”. E continuou. “Fizemos um trabalho muito intenso e muito forte para a divulgação da nova imagem do turismo de Salvador e os frutos estão ai. Estamos crescendo na ocupação, crescendo na temporada, que vai ser melhor que a do ano passado. Esperamos continuar nessa crescente”. Sobre os principais problemas, Lemos destacou dois. “O Aeroporto de Salvador que tem a fama de um dos piores do Brasil nos últimos cinco anos e isso prejudica e muito todos nós e o Centro de Convenções, que é um grande problema não só para a hotelaria, e sim para toda a cadeia de turismo que sente muita falta desse importante instrumento para o turismo de negócios. Estamos ansiosos por esses ajustes que irá elevar o turismo de Salvador e de todo o Estado para outro patamar”, afirmou Lemos. O presidente da ABIH ainda deu uma ‘cutucada’ no Governo do Estado. “O turismo é o setor que mais gera emprego e esperamos que o Governo do Estado, através do governador Rui Costa, volte suas atenções para esse setor tão importante para a economia de Salvador e de toda a Bahia. Precisamos que o Estado reforce sua política voltada para o turismo, aumentando o orçamento da pasta para 5% do PIB da Bahia”, concluiu. Por Heron Lessa

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A rede de farmácias Big Ben fechou pelo menos 40 lojas em Belém e outras cidades do Estado do Pará. Mais de 200 farmacêuticos, além de outros profissionais, foram demitidos. A estimativa é do Conselho Regional de Farmácia do Pará (CRF-PA).

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O fechamento é resultado do processo de recuperação judicial (medida requerida quando a empresa não tem mais condições de pagar suas dívidas) ajuizado no último dia 10, pela Brasil Pharma, empresa responsável pela franquia. A Brasil Pharma é um grupo brasileiro de varejo farmacêutico, que comanda a gestão de várias redes farmacêuticas pelo país. Dona das drogarias Farmaz, Farmácia Sant’Anna, Rosário e Big Ben, o grupo emprega mais de 4,5 mil pessoas. O valor do pedido de recuperação judicial apresentado pela empresa é de R$ 1,2 bilhão, de acordo com a agência Reuters.

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Há exatamente um ano, o deputado estadual Edilson Silva, do Psol de Recife, fez uma postagem em uma rede social dizendo que a falência da rede Big Ben está ligada à sua relação com o Banco BGP Pontual, investigado na operação Lava Jato, e que a rede era uma “lavanderia em forma de farmácia”.

Em entrevista ao Portal LeiaJá, o deputado contou por que levantou essa possibilidade. “Não é possível que o mercado seja tão grande para a quantidade de farmácias. É uma farmácia da mesma empresa, praticamente, em frente da outra”, disse.

A crise nas lojas da franquia já havia sido notada pelos consumidores, que frequentemente reclamavam da falta de produtos e medicamentos em estoque. O CRF-PA elabora uma nota junto às entidades em defesa do farmacêutico sobre as ações a serem tomadas.

Em Belém, alguns pontos da Big Ben continuam funcionando, ainda que precariamente. O mais famoso e um dos maiores da cidade, localizado no bairro de Batista Campos, área nobre da capital paraense, não abriu nesta terça-feira.

O LeiaJá Pará não consegui contato com os diretores da Big Ben no Estado.

Por João Paulo Jussara.

A Rede Sustentabilidade, partido da pré-candidata à Presidência, Marina Silva, emitiu nota nesta terça-feira, 23, dizendo que acompanha com "muita apreensão" o clima de hostilidade criado em torno do julgamento do recurso da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo Tribunal Federal Regional da 4ª Região (TRF-4).

No texto, a Rede também afirma que vai respeitar a decisão dos desembargadores e volta a defender o fim do foro privilegiado. "Todos são iguais perante a lei", defende o partido. "A direção nacional da REDE tem manifestado apoio às investigações da operação Lava Jato por entender que são necessárias para o aprimoramento da democracia no Brasil", diz o documento.

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"Todos são iguais perante a lei e essa é a base do regime democrático em qualquer lugar do mundo. Por isso a REDE também tem defendido o fim do foro privilegiado, que dificulta o julgamento dos políticos investigados por corrupção e cria duas categorias de cidadãos."

Veja a íntegra da nota:

"A REDE acompanha com muita apreensão o clima de hostilidade que se forma em torno do julgamento do ex-presidente Lula e orienta seus filiados a manifestarem suas opiniões de maneira pacífica - esperando que a sociedade brasileira também o faça. A direção nacional da REDE tem manifestado apoio às investigações da operação Lava Jato por entender que são necessárias para o aprimoramento da democracia no Brasil.

A REDE irá respeitar o resultado do julgamento pelo Tribunal Regional Federal - 4ª Região e lembra que o sistema judiciário possui seus próprios mecanismos de revisão de decisões que devem seguir critérios técnicos, independente da conjuntura política.

Todos são iguais perante a lei e essa é a base do regime democrático em qualquer lugar do mundo. Por isso a REDE também tem defendido o fim do foro privilegiado, que dificulta o julgamento dos políticos investigados por corrupção e cria duas categorias de cidadãos."

A pré-candidata a presidente da República pela Rede Sustentabilidade, Marina Silva, já começou as andanças pelo país visando a eleição que acontece em outubro. Neste sábado (19), ela desembarca em Maceió para participar de um seminário, no Praia Hotel Enseada, que tem como objetivo discutir os desafios para a educação no país. 

O evento acontece na mesma semana que o partido realizou um evento, no Recife, para que o provável pré-candidato a governador de Pernambuco pela Rede, o ex-prefeito Julio Lossio, falasse sobre o mesmo tema e propostas para outras áreas, caso seja eleito. 

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O evento vai contar com a presença da presidente da Fundação Rede Brasil Sustentável, Heloísa Helena; da reitora da Universidade Federal de Alagoas, Valéria Correia; bem como de outros profissionais. 

O encontro com a presença de Marina acontece pouco depois de uma declaração polêmica do pré-candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes, que chegou a afirmar que não via Marina com “apetite” de ser candidata. “Não vejo ela com energia e o momento é muito de testosterona. Não elogio isso. É mau para o Brasil, mas é um momento muito agressivo e ela tem uma psicologia avessa a isso. Não sei, eu to achando que ela não é candidata”, alfinetou. 

Já dado como certo para disputar o cargo de governador de Pernambuco pela Rede Sustentabilidade, o ex-prefeito de Petrolina Julio Lóssio (MDB) desembarcou no Recife, nesta quinta-feira (18), para conversar sobre suas propostas para o Estado com a militância da legenda. Lóssio falou muito sobre educação afirmando que não se pode dizer que Pernambuco possui a melhor educação do Brasil e ainda tocou no tema da violência urbana. O evento aconteceu no auditório do Shopping ETC, no bairro dos Aflitos. 

“A classe média do Recife hoje está morrendo de medo dos assaltos. Na década de 90, não tem muito tempo, o Brasil tinha 50 mil presos. Hoje, nós temos 700 mil presos. Em pouco tempo, nós saímos de uma taxa de 50 pessoas presas por cada 100 mil habitantes para 300 pessoas presas por cada 100 mil habitantes. E aí se fala muito em mais polícia. O Pacto pela Vida foi isso, mais polícia, mais arma, mais polícia, tem gente aí defendendo botar arma na mão de todo mundo como se isso fosse resolver o problema”, declarou. 

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O ex-prefeito pontuou que a questão da violência está ligada com a falta de educação. “Dos nossos presos no Brasil, daqueles que estão presos hoje em regime fechado, 70% não conseguiram concluir o ensino fundamental, então é pensar que se tivessem concluído o ensino fundamental, essas pessoas talvez não estivessem presas. Isso é um dado que nos mostra que precisamos olhar e proteger as nossas crianças desde muito cedo”. 

Julio Lóssio também contou que, caso seja eleito governador, uma das ideias é criar a Polícia Rodoviária Estadual para cuidar das fronteiras e criar um agrupamento voltado especificamente para o combate ao tráfico. “Não acredito, por exemplo, que a inteligência da polícia não consiga descobrir o número de traficantes. Não é fácil resolver isso não, mas com esforço e criando as estratégias corretas, eu penso que nós conseguiremos. 

Educação em PE

Ele falou que o Estado pode até fazer uma propaganda de que possui um bom ensino médio. “Mas é preciso mergulhar um pouco nos números e ver que os municípios ficam encarregados de cuidar da pré-escola até os 14 anos e os estados ficam responsáveis por três anos: primeiro, segundo e terceiro ano científico. Então, já ficam em uma posição confortável”. 

“Todos os anos nós temos em torno de 150 mil crianças matriculadas em cada ano do ensino fundamental, isso vai até o nono ano, mas quando chega no ensino médio, esse número cai para 95 mil no terceiro ano. Está entrando na boca do cano 150 mil pessoas, estão saindo 95 mil, então isso quer dizer que todo ano 55 mil vão sair do sistema. Então, nós não podemos dizer que, de fato, temos o melhor ensino médio do país”, lamentou, também afirmando que esses que foram excluídos formam a “matéria-prima” da violência, da droga e do homicídio.  

Lóssio ainda defendeu a federalização da educação. “Se quisermos que o país tenha uma educação boa, ela tem que estar na batuta da presidente da República. Tem que ser o presidente dizer que quer e que vai ajudar. Se é possível criar agência do Banco do Brasil de qualidade em Afrânio e no Recife, a gente precisa federalizar a questão da educação e puxar a responsabilidade da discussão”.

A operadora Vivo anunciou nesta semana que todas as capitais brasileiras agora possuem cobertura com a internet móvel 4,5G. A tecnologia representa a evolução da conexão 4G, e visa o aumento da capacidade da rede móvel e melhoria na experiência do cliente, atendendo à crescente demanda de dados.

Segundo a Vivo, o avanço da liberação da frequência de 700 MHz, ocasionado pelo desligamento do sinal de TV analógico, vem contribuindo para a expansão da 4G. A operadora diz que já implantou a tecnologia de internet em 306 municípios por meio dessa nova faixa.

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A medida também favorece a implantação do 4,5G, capaz de oferecer até duas vezes mais velocidade à navegação. Segundo a Vivo, os clientes beneficiados pela tecnologia não precisam pagar nada mais por isso. Eles continuam com o mesmo plano contratado, desde que o cliente já seja usuário do 4G, esteja numa área com cobertura dentro das cidades atendidas e tenha um aparelho e chip.

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Uma votação realizada nesta quinta-feira (14) pela Comissão Federal das Comunicações dos EUA colocou fim à neutralidade da rede, conceito que prevê que todo conteúdo deve trafegar nas mesmas condições na internet, sem bloqueios ou faixas preferenciais. O mercado da tecnologia reagiu instantaneamente, e grandes empresas da indústria vieram a público lamentar a decisão.

A Netflix se posicionou em um tuíte. "Estamos decepcionados com a decisão de cortar a neutralidade da rede, que guiou uma era sem precedentes de inovação, criatividade e engajamento cívico", comentou a empresa. "Este é o começo de uma longa batalha legal", completou.

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O Twitter, por sua vez, também disse que continuaria lutando pela neutralidade da rede e afirmou que a decisão era uma ameaça à inovação e à livre expressão. "Continuaremos nossa luta para defender a internet aberta e reverteremos essa decisão equivocada", informou o microblog.

Em comunicado compartilhado pelo site Engadget, o Google disse que continuará comprometido com as políticas de neutralidade. "Vamos trabalhar com outros apoiadores para promover proteções à liberdade do usuário na internet", informou a empresa.

Dentro de algumas semanas, a decisão de acabar com a neutralidade da rede deve entrar no registro federal dos EUA. A norma passa a vigorar 60 dias após sua publicação.

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Os casos de jovens e crianças com transtornos de ansiedade relacionados ao acesso ilimitado à rede têm aumentado no mundo todo. Os problemas psicológicos da nova geração preocupam profissionais de saúde.

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O comportamento das pessoas é afetado pelo uso da internet, diz a psicanalista e professora universitária Elizabeth Levy. “As redes sociais modificam, sim, o comportamento das pessoas. Por exemplo, você vê entre os jovens comportamentos extremamente inibidos, comportamento em sociedade que tem uma diferença de como eles são na rede social”, afirma Elizabeth.

Segundo a psicanalista, o uso da internet por crianças aumenta na mesma proporção em que crescem os acessos de jovens e adultos. “Hoje em dia, as crianças estão reclamando que os pais passam o tempo todo plugados, então muda o comportamento, como se você deixasse de fazer determinadas coisas que você fazia antes para fazer isso. A internet é maravilhosa para muitas coisas, mas tudo o que é excessivo pode ser patológico. A partir do momento em que o uso excessivo se torna presente isso é complicado e muda o comportamento das pessoas, tanto para o bem, quanto para o mal”, diz Elizabeth Levy. 

O uso descontrolado da internet pode gerar isolamento social e outros problemas de saúde. “Obesidade, por passar muitas horas na internet, questões neuropsicológicas, questões de agitação muito forte, de ansiedade, de depressão. Dependendo do que é feito com o conteúdo da internet algumas crianças ou jovens podem apresentar transtornos depressivos e até mesmo, com jogos imersivos, como o da baleia azul e outros, pode levar ao suicídio ou até o risco de suicídio”, explica a psicanalista. “Tem sites que ensinam você a se automutilar, como se tornar uma pessoa anoréxica, por exemplo, e todas essas questões se desdobram e fazem com que as doenças apareçam de forma mais forte, então é preciso ter cuidado com isso”, assinala. Além da ansiedade, informa Elizabeth, existe também o distúrbio do sono.

A psicanalista informa que a ansiedade é causada por inúmeros fatores, mas, atualmente, a ansiedade social tem se tornado muito comum. “A ansiedade social ainda é pouco discutida porque ansiedade normalmente é generalizada. É uma espécie de fobia social, uma dificuldade no relacionamento, uma dificuldade de interação. É mais fácil que ela se relacione via redes sociais. Nessa sociedade a pessoa tem medo de ser ridicularizada, medo de ser inadequada, medo de ser julgada, medo de ser criticada”, comenta. 

Segundo a psicanalista, pessoas que se preocupam com a imagem que querem passar para os outros nas redes sociais tendem a apresentar mudanças de humor, tanto positivas quanto negativas. “Isso também é algo que pode ser muito complicado, porque as pessoas ficam à mercê da rede social, acordam, dormem e comem na rede social, como se a vida fosse um reality show 24 horas, e às vezes isso não é realidade. Nem sempre a pessoa acorda bem, nem sempre está comendo naquele lugar, ou o lugar que é postado na rede é o lugar onde a pessoa está”, observa Elizabeth. 

Pesquisa da Organização Mundial da Saúde (OMS), divulgada em fevereiro de 2017, mostrou que 9,3% dos brasileiros possuem algum tipo de ansiedade e a depressão chega a 5,8% da população brasileira. Outros dados dessa pesquisa informam que as pessoas com depressão no Brasil, no ano de 2015, eram em torno de 11,5 milhões e 18,6 milhões tinham transtorno de ansiedade.

A advogada Gabriela Farias, de 25 anos, conta como é sofrer de ansiedade e como a internet se faz presente nessa realidade. “Acho que hoje em dia a internet gera um grande fluxo de informação o tempo inteiro, o que nos torna ansiosos para estarmos atualizados. Não consigo ficar muito tempo sem mexer no celular, isso me deixa ansiosa e, consequentemente, faz mal para a minha saúde”, conta Gabriela.

O universitário Gabriel Marques conta que o uso exagerado das redes sociais o prejudica na concentração em algumas outras atividades. “Sempre tento pensar bem em relação a isso. Já me afastei das redes sociais umas duas vezes no período de três anos, para saber lidar com isso. Hoje eu já consigo me repreender a ponto de ir tirando algumas manias, mas ainda as tenho”, relata Gabriel.

A advogada Gabriela tenta ser cautelosa com o uso das redes: “Eu acho que tudo precisa de um limite. Se ultrapassado, pode fazer muito mal, sim, como fez para mim. Para pessoas que já têm ansiedade crônica, a internet ajuda a intensificar nosso psicológico. As redes sociais principalmente. Precisar da aceitação das pessoas é quase doentio. Mas se cada um souber a sua própria delimitação, não tem por que interferir. O problema é justamente saber isso”, diz.

Por Angra dos Reis, Alinne Morais, Barbara Pacheco, Daryl Hannah e Rebeca Nogueira.

A Comissão de Viação e Transportes (CVT) aprovou, nesta terça-feira (12), uma proposta que obriga a oferta gratuita de internet sem fio em transporte coletivo terrestre, aquaviário e aéreo doméstico. Pelo texto, as empresas não poderão usar a nova obrigação como justificativa para aumentar os preços das passagens.

O serviço de internet não poderá colocar em risco a segurança do transporte. A obrigação ficará a cargo da própria empresa de transporte ou de outra contratada. A iniciativa consta do projeto de lei 3743/15, do deputado João Daniel (PT-SE), que recebeu parecer favorável do relator, deputado Wilson Beserra (PMDB-RJ), na forma de substitutivo.

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O parlamentar fez mudanças no texto original e incluiu no relatório o projeto 4761/16, que tramita apensado e trata do mesmo assunto. Com isso, a oferta de Wi-Fi passou a ser gratuita e obrigatória em outras modalidades de transporte. O texto original restringia o acesso apenas a metrôs, ônibus e trens.

O acesso à internet deverá estar disponível nos veículos e aeronaves (em voos domésticos) em até 5 anos. A proposta seguirá agora para a análise conclusiva da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC).

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Um vôo da companhia aérea Turkish Airlines que fazia a rota de Nairobi (Quênia) para Istambul (Turquia) foi desviado para o Sudão depois que passageiros perceberam que algum dispositivo dentro da aeronave estava gerando uma rede Wi-Fi com um nome nada comum - bomba a bordo. A empresa informou o ocorrido nesta quinta-feira (30).

Em uma declaração, a Turkish Airlines disse que o voo fez um pouso de emergência no aeroporto de Cartum, no Sudão, mas foi retomado com segurança após serem realizadas inspeções de segurança em todos os passageiros e na aeronave.

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"Os especialistas disseram que a rede Wi-Fi em questão foi criada a bordo. Não foram observadas irregularidades após a realização dos procedimentos de segurança, e os passageiros foram trazidos de volta ao avião uma vez que o embarque foi reiniciado", disse a Turkish Airlines.

Os indivíduos podem criar redes Wi-Fi pessoais em dispositivos tais como telefones celulares e nomeá-las como bem entenderem. A companhia aérea não informou se as autoridades identificaram o passageiro ou o aparelho eletrônico que gerou a conexão problemática.

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O protocolo de segurança usado para proteger a grande maioria das conexões Wi-Fi possui uma grave falha, que pode expor potencialmente o tráfego de internet de milhões de pessoas a espiões, de acordo com o pesquisador que descobriu a brecha.

O especialista da Universidade Católica de Leuven, Mathy Vanhoef, descobriu a falha no protocolo de segurança sem fio WPA2 e divulgou os detalhes na manhã desta segunda-feira (16). Segundo ele, os hackers podem usar a brecha para ler informações que deveriam estar criptografadas.

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"Isso pode ser usado para roubar informações confidenciais, como números de cartão de crédito, senhas, mensagens de bate-papo, e-mails, fotos e assim por diante", informou o especialista, em um relatório.

O especialista enfatizou que o ataque funciona contra todas as redes Wi-Fi modernas protegidas. Dependendo da configuração da conexão, também é possível injetar e manipular dados. Por exemplo, um invasor pode ser capaz de infiltrar um vírus em uma conexão doméstica.

A vulnerabilidade afeta uma série de sistemas operacionais e dispositivos, segundo o relatório, incluindo Android, Linux, Apple, Windows, OpenBSD, MediaTek, Linksys e outros.

O grupo internacional Cert, com sede na Universidade Carnegie Mellon, disse que informou as empresas de tecnologia sobre falha em 28 de agosto, o que significa que a maioria teve cerca de um mês e meio para implementar uma solução.

Em resposta, o Google informou que corrigirá qualquer dispositivo afetado nas próximas semanas, a Microsoft, por sua vez, disse que lançou uma atualização de segurança para resolver o problema. A Apple não se posicionou sobre o caso.

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Um homem de 34 anos foi preso com 75 máquinas de cartão de crédito da REDE na última segunda-feira (3), no bairro da Torre, Zona Norte do Recife. Natural de São Paulo, o homem é acusado de repassar as máquinas para casas de jogo do bicho e quadrilhas envolvidas com clonagem de cartões de crédito.

Segundo o delegado João Gustavo Godoy, da Delegacia de Roubos e Furtos, o suspeito se passava por funcionário da REDE para furtar maquinetas. “Ele se apresentava como funcionário, aí dizia que ou a máquina estava com problemas ou a pessoa tinha sido descredenciada, mas não era verdade, a verdade é que ele furtava as máquinas”, conta o delegado. 

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As informações da polícia é que o homem já cometeu o crime no Rio Grande do Sul e na Bahia. Após os furtos, as maquinetas eram enviadas por uma transportadora para Campinas-SP. A polícia aponta que o homem faz parte de uma grande quadrilha. Também não está descartado o envolvimento de funcionários da REDE.

“Ele tinha informações privilegiadas, muito provavelmente de funcionários da empresa, que fornecia essas informações de onde estavam as máquinas e como recolher essas máquinas, você tinha também as pessoas que compravam essas máquinas e você tinha também a clonagem de cartões, ou seja, é uma quadrilha grande e estruturada”, afirma Godoy.

Além de ter sido preso com 75 maquinetas, o suspeito também estava de posse de um notebook com várias informações de cartões de crédito clonados. Ele usava os cartões clonados para pagar sua estadia em hotéis. O homem responderá por furto mediante fraude.

 

A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática (CCTCI) da Câmara dos Deputados aprovou nesta segunda-feira (4) uma proposta que obriga os órgãos públicos a disponibilizarem internet sem fio gratuita nas repartições para uso dos cidadãos.

A proposta diz que senha da rede terá que ser informada em local visível e poderá haver limitação do número de usuários externos habilitados, de acordo com o horário de funcionamento do órgão.

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O texto aprovado determina que os órgãos públicos adotarão as providências necessárias para garantir a segurança de informações cujo acesso seja restrito.

A versão aprovada permite a limitação de usuários externos – para evitar o congestionamento do sistema – e exclui os bancos da obrigatoriedade de fornecimento de internet sem fio. O projeto tramita em caráter conclusivo e ainda será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC).

A Defensoria Pública do Estado do Pará (DPE), em parceria com o Núcleo de Atendimento Especializado da Criança e do Adolescente (Naeca), e a Universidade da Amazônia (Unama) promoveram uma audiência pública, na quinta-feira (24), sobre os riscos do uso excessivo da internet por crianças e adolescentes. O evento debateu o tema "A hipervulnerabilidade de crianças e adolescentes diante dos riscos pelo uso da internet", no auditório David Mufarrej, no campus da Alcindo Cacela da Unama.

O encontro reuniu representantes de empresas de internet e telecomunicação, a Comissão de Defesa do Consumidor da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o Tribunal de Justiça do Pará (TJPA) e o Ministério Público, além dos departamentos de Psicologia da Unama e Universidade Federal do Pará (UFPA), que debateram e responderam perguntas do público sobre questões que envolvem o consumo de internet por crianças e adolescentes. Também entraram na pauta os direitos do consumidores sobre produtos que envolvem tecnologia e internet e comportamentos que o consumo excessivo de tecnologias podem gerar na sociedade.

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O defensor Carlos Eduardo Barros, coordenador do Núcleo de Atendimento especializado da Criança e do Adolescente (NAECA), enfatizou que a proposta da audiência é discutir as diversas facetas dos excessos do uso da tecnologia e de conteúdos na internet. "Vamos discutir também os problemas psicológicos que o excesso pode causar e deixar os pais em alerta sobre os conteúdos que essas crianças e adolescentes estão consumindo", comentou Carlos.

A audiência fez parte de um processo de parceria e análises de demandas dos cursos de Psicologia das instituições de ensino e da Defensoria Pública do Estado do Pará. “Desde março deste ano, o Núcleo de Defesa do Consumidor entrou em contato com o curso de Psicologia da Unama, e começamos a estreitar uma discussão sobre os efeitos da internet na criança e no adolescente e sobre o direito do consumidor”, explicou Márcio Valente, professor e coordenador do curso de psicologia da Unama. O coordenador de curso também enfatizou a importância de debater a questão do desenvolvimento da criança e o uso de tecnologias. “Os efeitos nocivos da internet exigem muitos cuidados. Por exemplo, as crianças de até dois anos de idade não podem fazer uso de celulares, justamente porque o uso excessivo pode gerar déficit de atenção e até o próprio comprometimento do desenvolvimento cerebral”, enfatizou.

O público teve a oportunidade de debater as questões. O pedagogo e professor Miguel Pedro Castro contou que irá levar a questão da vulnerabilidade das crianças apresentada para a escola em que leciona. “Duas palavras me chamaram a atenção para esse evento, o abusivo e o excessivo. A vulnerabilidade da criança e do adolescente é muito importante e deve ser debatida. Eu vou levar com certeza para a escola onde eu trabalho essa questão, e sobre o que devemos ficar atento no uso excessivo e abusivo da tecnologia”, disse.

Por Ariela Motizuki.

No momento em que os partidos vivem sua pior crise de representatividade, a possibilidade de candidaturas avulsas volta ao debate político. Dos eventuais presidenciáveis cotados para a disputa de 2018, dois já declaram no passado apoio à ideia: a ex-ministra Marina Silva e o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa. O presidente Itamar Franco (1930-2011) também foi entusiasta da representação sem partido.

Longe de ser consenso e fora da reforma política, o tema ganhou defesa com a proposta de emenda à Constituição apresentada no último dia 13 pelo deputado João Derly (Rede-RS), ex-judoca. O partido de Marina organiza um ato em apoio ao projeto, com a presença da ex-ministra, diz o parlamentar. A data não está definida, mas deve ser após o recesso parlamentar.

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"Não definimos data, mas queremos que o ato seja no início de agosto, no Congresso. Além dos parlamentares da Rede, outros partidos também são simpáticos à ideia. Movimentos independentes, que são os mais interessantes, também querem participar, mas ainda não temos a confirmação de quais", explicou Derly.

Derly destaca que a diferença do seu projeto em relação a outros semelhantes, já apresentados no Congresso, é a necessidade de o candidato independente apresentar certo apoio da sociedade - 0,5% dos eleitores da área em que concorre, em eleições para o Executivo, e 0,2% em cargos do Legislativo. Segundo o texto, isso deve ser apresentado até seis meses antes do pleito. Para o deputado, a PEC poderia "oxigenar" os partidos já existente, em descrença pela população.

"A quebra do monopólio partidário faria com que os próprios partidos sejam fortalecidos. Eles teriam que apresentar projetos para que os filiados se encaixem ideologicamente", explica o autor da PEC. "Algumas pessoas, hoje, se vinculam a um partido simplesmente por obrigação, sem vínculo com a legenda."

O professor de Ciências Políticas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Bruno Wanderley Reis discorda, porém, que a aprovação de candidaturas independentes seja o melhor caminho para o fortalecimento das siglas. Se aprovado, o projeto poderia, pelo contrário, influenciar negativamente sobre a governabilidade. "Na circunstância do Brasil, com o Parlamento mais fragmentado do mundo, a admissão de candidaturas avulsas apenas agravaria nossos males", explica o professor. "Precisamos aumentar o peso dos partidos na construção de nossas maiorias, e as candidaturas avulsas apenas reforçariam a importância do varejão de interesses de representantes individuais", disse.

Para valer para as próximas eleições, a proposta deverá ser aprovada até outubro deste ano no Congresso. Derly conta que tentou fazer com que o texto fosse incluído no relatório sobre a reforma política do deputado federal Vicente Cândido (PT-SP). "Ele (Vicente Cândido) disse que seria difícil botar no relatório porque o texto já tinha sido apresentado", disse o parlamentar da Rede. "Estamos aguardando o trâmite, se fazemos uma comissão especial só para a PEC ou se seria inserido nas comissões da reforma política".

Pelo texto, os candidatos sem filiação poderão se associar a uma lista cívica, em casos de eleições proporcionais. "Se o sistema atual mantiver a proporcionalidade, as candidaturas poderiam ser lançada numa lista cívica", detalha. Os candidatos independentes, associados ou não à lista, também teriam direito à participação ao horário eleitoral gratuito e aos recursos financeiros públicos, da mesma forma que os partidos.

‘Barriga de aluguel’. A Rede já tem no seu estatuto algo parecido com as candidaturas independente, diz o deputado. O modelo, que funciona quase como uma "barriga de aluguel" partidária, reserva 30% de suas vagas a candidatos independentes. "Como hoje não tem essa possibilidade, a rede ‘empresta’ a sua sigla para que se possa participar das eleições, desde que o candidato não fira as cláusulas pétreas do partido".

Cofundador e coordenador nacional do movimento Acredito, que se diz suprapartidário e tem como uma das bandeiras a aprovação de candidaturas avulsas, José Frederico Lyra Netto, de 33 anos, afirma que a desvinculação partidária seria um caminho para a renovação política. "Os partidos funcionam num modelo analógico, a sociedade já está num modelo digital", afirmou. "Existe uma crise de representação, um declínio na participação de partidos. Não só no sentido mais amplo, mas uma crise de pensar os partidos como ente intermediário."

O próprio Netto planeja se candidatar a deputado federal por Goiás em 2018. Sem previsão para a mudança na legislação, ele ainda estuda por qual sigla deve se lançar. Mas ressalta que o movimento não é contra partidos. "Tenho uma dificuldade em encontrar um partido que eu compartilhasse ideias e práticas", disse. Hoje aos 33 anos, Netto conta que já fez parte do movimento onda azul, com propostas de renovação ao PSDB. "O movimento propôs mudanças ao partido, que não topou. Isso é bem sintomático", afirmou, dizendo que se "frustrou" com as siglas.

O Acredito foi criado em março e, segundo Netto, conta com cerca de 200 voluntários pelo Brasil, a maioria entre 20 e 30 anos.

Ao lado do Acredito e de outros movimentos, o grupo Nova Democracia apresentou, no último dia 20, um documento para alguns deputados da comissão de reforma política, na presença do relator. A pauta das candidaturas avulsas é uma das defesas dos movimentos para o que chamam de renovação política.

"Hoje, os partidos são fechados. Se não quiserem abrir, não tem o que fazer", diz José Marcelo Zacchi, o coordenador do Nova Democracia. O movimento, explica ele, foi criado a partir de reuniões desde o semestre passado e conta com cerca de 220 integrantes, entre 20 e 40 anos.

Zacchi, porém, acha difícil que a permissão para candidaturas avulsas seja aprovada até outubro. "O Congresso não está aberto para novas perspectivas da sociedade, está preocupado com um sistema que dará maior preservação aos (deputados) atuais", diz ele, que afirma que não tem interesse em se candidatar, mas defende a "condição de abertura para uma casta política encastelada e blindada".

O Brasil tem, hoje, 35 partidos registrados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). E as siglas lideram o ranking de desconfiança entre os brasileiros, segundo pesquisa do Datafolha divulgada em junho. Cerca de 69% dos entrevistados não confiam nas legendas, 28% confiam um pouco e apenas 2% confiam muito.

A TIM anunciou, nesta segunda-feira (24), que iniciou a operacionalização do VoLTE, tecnologia que permite ligações de voz em alta definição pela rede 4G. A operadora será a primeira da América Latina a disponibilizar a funcionalidade, inicialmente em Brasília. Depois, será a vez das capitais Recife, Fortaleza, Natal, Maceió, Rio de Janeiro e a cidade de Uberlândia receberem a novidade até o fim do mês.

A tecnologia permite que as ligações evoluam para uma rede de dados, garantindo eficiência e estabilidade. Qualidade é uma das vantagens da novidade, já que as chamadas são realizadas em alta definição de voz, sem ruídos.

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Outros fatores importantes para o usuário são a navegação simultânea utilizando o 4G, menor consumo de bateria e redução do tempo de espera para a ligação ser estabelecida, que cairá de oito para dois segundos, em média.

Segundo a TIM, os usuários não precisarão pagar mais por isso e o serviço de ligações continuará sendo tarifado da mesma maneira, conforme consta em seu plano. A operadora também ressalta que, mesmo usando a rede 4G, as chamadas não são descontadas do pacote de dados do cliente.

"Não haverá qualquer tarifação adicional ou ajuste nas ofertas. O cliente também não precisará fazer uma ativação ou escolher qual rede quer utilizar. Tudo acontece de forma automática, simples e transparente para o consumidor", informa o CTO da TIM Brasil, Leonardo Capdeville, em comunicado.

O acesso à tecnologia depende de um smartphone compatível e da atualização do sistema operacional para a versão mais recente. Os consumidores poderão conferir no hotsite www.tim.com.br/vozemhd a lista completa de modelos que já oferecem suporte ao recurso, além de esclarecerem suas dúvidas. 

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