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Atualmente, a maior preocupação dos usuários da internet é a segurança de dados e arquivos que são compartilhados e armazenados na rede.  Navegar com privacidade na web tem sido cada vez mais difícil. Então, como é possível garantir a segurança de dados dos usuários dentro da Internet?

Para o coordenador do curso de Ciência da Computação da Universidade da Amazônia (Unama), professor Rômulo Pinheiro, acessar sites de empresas conhecidas é uma boa maneira de ter seus dados preservados. “O primeiro passo é sempre utilizar sites seguros e confiáveis; navegar em sites conhecidos, de empresas famosas, como Google e Facebook; e sempre colocar senhas seguras em e-mail e em celular”, contou.

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Segundo Rômulo Pinheiro, acessar sites desconhecidos ou de segurança duvidosa pode resultar em diversos problemas para os usuários, como, por exemplo, ter os dados roubados. “Os riscos são enormes. A gente pode ter os dados roubados ao trafegar por estes sites não seguros. Até por uma compra, ou por um site não conhecido e receber um produto errado. Tivemos um caso recente de uma moça que comprou um Iphone e recebeu um tijolo em casa”, revelou o professor.

O coordenador do curso de Ciência da Computação da Universidade da Amazônia também atenta para o cuidado ao baixar programas e aplicativos. “Qualquer aplicativo, de celular inclusive, pode conter vírus. As pessoas precisam ter muito cuidado ao baixar um aplicativo para celular, de uma empresa não confiável ou desconhecida, porque ele pode conter código malicioso e roubar todos os seus dados.”

O selo de segurança na internet é uma das formas do usuários saber se o site é confiável ou não. Uma das empresas mais conhecidas e prestigiadas no país em selo de segurança na internet é a Certisign – Certificadora Digital, que realiza a autenticação e criptografia das informações de sites de compra da web. O professor Rômulo Pinheiro explica que esse selo aparece principalmente em sites de compras. “Geralmente os sites, principalmente os de compra, têm um selo de segurança, que é dado por uma empresa de segurança da Internet, especializado nisso.”

Rômulo também atentou para o acesso das crianças à internet. Ele explicou que existem diversas maneiras dos pais controlar e limitar o acesso dos filhos. “Os pais devem sempre estar monitorando o acesso das crianças. A maioria dos computadores já vem com 'Controle de Pais', basta configurar. É possível monitorar pelo histórico do navegador todo o site que a criança acessa. Pelo celular, é possível colocar senhas em aplicativos diferentes, evitando que a criança acesse programas que os pais considerem impróprios”, explicou.

O "Controle dos Pais" é um programa que realiza a filtragem de conteúdo da web e o registro de atividades na rede. Sua principal função é impedir que crianças naveguem em sites que tenham material impróprio ou de conteúdo adulto. 

Por Gabriel Rodrigues.

 

Na manhã desta segunda-feira (5), a Universidade da Amazônia (Unama) realizou mais uma edição do projeto de extensão Feira da Economia Solidária. O evento segue até terça-feira (6), no campus Alcindo Cacela da Unama, em Belém. Durante a programação pequenos produtores e artesãos vão fazer exposições para vender produtos diretamente ao consumidor.

Em entrevista ao LeiaJá, o professor João Cláudio Arroyo, coordenador geral da Rede de Economia Solidária Pará, falou a respeito da feira da economia solidária. "O objetivo da feira é dar oportunidade para quem quer trabalhar por conta própria. É uma forma de trabalho que ainda tem pouca expressão mas que vem ganhando visibilidade por meio do movimento nacional da economia solidária", contou. De acordo com Arroyo, a Rede de Economia Solidária do Pará reúne colaboradores, professores, estudantes e produtores que praticam a economia solidária.

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Para a artesã Patrícia Piedade, a Feira da Economia Solidária é uma oportunidade para vender seus produtos e conseguir uma renda extra para ajudar nas despesas de sua casa. "Estou participando da feira pela sexta vez e é muito bom ver que a instituição tem nos apoiado, dando visibilidade ao nosso trabalho. Para mim é um projeto muito bom principalmente porque é uma forma de contribuir com a nossa renda", disse.   

Serviço:

Feira da Independência da Rede de Economia Solidária.

Data: Segunda e terça, 5 e 6 de setembro. Hora: 9h às 17h.

Local: campus Alcindo Cacela da Unama.

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Insatisfeito com a data marcada para a votação do processo de cassação do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o líder da Rede Sustentabilidade na Câmara, deputado Alessandro Molon (RJ), disse que vai apresentar na próxima sessão deliberativa da Casa um requerimento pedindo para que o futuro do peemedebista seja decidido em até 24 horas. A estratégia para antecipar a decisão sobre o caso, agendada para o dia 12 de setembro pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), deve ocorrer, de acordo com a agenda da Secretaria Geral da Câmara, na semana do dia 22 de agosto.

“É inaceitável o dia 12 de setembro, uma data que está a 19 dias das eleições. É uma data que tem tudo para não dar certo, seja pela proximidade das eleições, seja por ser em uma segunda-feira”, disse Molon ao lembrar que poucos parlamentares ficam na Casa no primeiro dia da semana.

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Rede, PSOL, PT, PCdoB, PDT e PPS tentaram, nas últimas semanas, pressionar Maia para que o processo fosse levado a voto ainda em agosto, mas aliados de Cunha defendiam que a decisão deveria ocorrer depois das eleições municipais de outubro. Maia disse que estava ouvindo líderes e ontem definiu a data, agradando a base governista do presidente interino Michel Temer, que queria que a votação ocorresse depois da conclusão do processo de impeachment de Dilma Rousseff, previsto para o dia 26.

“Parece que a Câmara, no fundo, não quer votar a cassação de Eduardo Cunha e parece que há pressão do Planalto e de boa parte da base do governo, que quer, a todo custo, salvar o mandato de Eduardo Cunha”, afirmou Molon. Segundo ele, ao colocar em votação o requerimento, cada parlamentar vai expor sua posição. “Assim, o Brasil vai saber quem quer votar a cassação de Eduardo Cunha e quem quer salvar seu mandato”, acrescentou.

Para o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ), apesar da pressão explícita dos partidos de oposição, outras legendas também querem que Cunha perca o mandato, “mas se omitem”, em função das pressões que estão sendo feitas por aliados e pelo Planalto. O governo já declarou que não interfere na questão. Líder de Temer na Câmara, André Moura (PSC-SE) têm reiterado, em diversas declarações à imprensa, que não há qualquer orientação do Planalto sobre esta decisão. Mas oposicionistas ainda não se convenceram desta neutralidade.

“Este 12 de setembro é algo muito estranho. Tem um conluio”, avaliou Chico Alencar, que aposta que o “jogo” foi montado para que a cassação só seja votada depois das eleições, o que reduziria a pressão sobre parlamentares que são candidatos no pleito de outubro. “Esperar o impeachment é como ter uma erva daninha no jardim, e não cuidar, para esperar que o vizinho cuide antes do jardim dele”, disse.

Para antecipar a votação, o requerimento de Molon tem que ser apresentado em uma sessão com a presença de no minimo 257 dos 513 deputados e a maioria simples precisa votar a favor do pedido.

O PSB e outros dez partidos se unem para apoiar a candidatura do advogado Antônio Campos (PSB) a prefeito de Olinda na manhã deste domingo (31). O ato é realizado no Colégio Dom, no bairro de Casa Caiada, em Olinda. Lideranças e militantes do PSB, Rede, PR, PHS, PROS, PSDC, PTC, PSC, PMB, PEN e PPL participam da convenção da coligação “Muda Olinda”. O ato ocorre presta homenagem ao avô de Tonca, o ex-governador Miguel Arraes, que completaria 100 anos de idade em 2016.

No evento, além da oficialização da postulação do pessebista também será sacramentada a chapa da coligação que marchará com Antônio na disputa proporcional. Os partidos realizam a convenção proporcional hoje são o PSB, PR, PSC, Rede e PHS.

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A projeçãodos partidos é homologar mais de 120 candidaturas proporcionais, uma vez que, em Olinda o máximo de candidatos a vereador por partido é de 26.  

 

De acordo com a secretária do PSB em Olinda, Rejane Ferreira, a expectativa é de eleger quatro vereadores na cidade. “Temos como foco a reeleição de Mizael Prestanista e Algério "A nossa Voz", além de eleger outros dois vereadores”, afirmou. 

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A Empresa Municipal de Informática (Emprel) anuncia nesta terça-feira (26) uma nova expansão do serviço de internet Wi-Fi gratuita para a população. O programa "Conecta Recife" agora atende 19 unidades de saúde, entre policlínicas e upinhas. Com a ampliação, o serviço agora soma 117 pontos em 35 bairros da capital pernambucana, beneficiando 200 mil usuários mensalmente.

A ampliação foi realizada utilizando a infraestrutura já existente nos prédios públicos, com tecnologia de internet sem fio indoor, diferente dos demais pontos que se localizam em espaços abertos. O sinal fica localizado nas salas de espera, para atender pacientes e acompanhantes.

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Entre as unidades de saúde contempladas com o serviço estão a Upinha Governador Eduardo Campos, Upinha Dra. Fernanda Wanderley e Upinha Dr. Moacyr André Gomes. Além disso, o Parque da Jaqueira, Marco Zero e o Mercado de Casa Amarela, que já registram uma grande utilização da rede, receberam, cada um, mais um ponto de Wi-Fi.

O Parque da Macaxeira também recebeu o equipamento de acesso e agora conta com internet gratuita para seus visitantes. Segundo a Emprel, os locais foram escolhidos visando incluir digitalmente o cidadão. "Os novos locais representam ainda mais inclusão digital para as pessoas que mais precisam", afirmou o presidente da Emprel, Eugênio Antunes.

O projeto passou por mudanças em maio, quando a Emprel extinguiu a necessidade de cadastro para liberar a conexão aos usuários. As antenas que distribuem o sinal também foram trocadas para aumentar a qualidade e o alcance do serviço. Com isso, a velocidade de navegação saltou de 64 Kbp/s para 1 Mbp/s.  

Os locais atendidos pelo projeto podem ser consultados neste site.

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O crescimento vertiginoso de farmácias no Recife já virou motivo de piada. É só aparecer uma obra e a primeira suspeita é de que seja mais uma drogaria. O aumento no número destes estabelecimentos, entretanto, não é exclusividade da capital pernambucana, já que o setor apresenta um crescimento expressivo.

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Segundo levantamento da Associação Brasileira de Redes de Farmácia e Drogarias (Abrafarma), em abril de 2011, as associadas (grandes redes) possuíam 3.425 lojas em operação e em abril deste ano a quantidade pulou para 6.079. O faturamento das grandes redes no primeiro quadrimestre de 2016 foi de R$ 12,2 bilhões. O número representa um crescimento acumulado de 104,54% nos últimos seis anos. Entre 2015 e 2016, a variação foi de 13,16%.

Com medicamentos, o quadrimestre de 2016 teve um faturamento de R$ 8,32 bilhões, segundo a Abrafarma. Em 2011, este número era de R$ 4,33 bilhões no mesmo período. Em relação aos não medicamentos, o número pulou de R$ 0,64 bilhão, de janeiro a abril de 2011, para R$ 1,46 bilhão, de janeiro a abril de 2016, representando um aumento acumulado de 132,61%.

Para o presidente executivo da Abrafarma, Sérgio Mena Barreto, fatores como envelhecimento da população e maior renda influenciam no crescimento. “As grandes redes adotaram um posicionamento de mercado claro, ampliando suas lojas, diversificando a oferta de produtos nos pontos de venda e incorporando o conceito de drugstores, que já está consagrado em países desenvolvidos como os Estados Unidos. Além disso, houve um forte investimento em sistemas e abertura de novos centros de distribuição próprios para evitar rupturas”, exemplifica também Barreto. 

A rede Pague Menos possui 82 lojas em Pernambuco, sendo 30 delas na cidade do Recife. O diretor-presidente da rede, Mario Queirós, avalia que o Nordeste virou uma região convidativa para o setor com o passar do tempo. “As grandes redes do varejo farmacêutico estão abrindo lojas no Nordeste, tanto pelo grande potencial de crescimento da região, quanto pela saturação nas regiões Sul e Sudeste”, afirma. 

Em Pernambuco, as últimas grandes redes que iniciaram seu processo de inserção foram Extrafarma, Drogaria São Paulo e Drogasil. “Estamos crescendo na região Nordeste e Pernambuco é uma praça estratégica para nós. A nossa marca foi muito bem recebida no estado”, explica Roberto Tamaso, diretor de Marketing do Grupo DPSP, que engloba a rede Drogaria São Paulo. “Entendemos que Pernambuco é um Estado muito importante aos negócios da Raia Drogasil, pois possui boas rodovias, que conectam a outras regiões importantes do Nordeste. Outro ponto que reforça nossa crença nesse potencial é o investimento em um novo Centro de Distribuição, instalado em Jaboatão dos Guararapes, que entrará em operação brevemente, e vai atender todas as nossas lojas do Nordeste”, detalha o vice-presidente de Relações Institucionais da Raia Drogasil, Antonio Carlos de Freitas. 

Atualmente, a Drogaria São Paulo possui 16 lojas em solo pernambucano e atende mais de 100 mil clientes por mês. Só em julho, a Extrafarma inaugura quatro farmácias na capital pernambucana. A rede possui 280 unidades no país e deve fechar o ano com 60 inaugurações no Norte e Nordeste. Já a Drogasil inaugurou sua primeira loja no Recife em 2014 e já possui 20 unidades em Pernambuco, sendo 15 delas no Recife, duas em Olinda, uma em Caruaru, uma em Garanhuns e outra em Jaboatão dos Guararapes. Só em 2016, até maio, a Drogasil inaugurou 69 lojas no Nordeste. 

O poder das grandes redes – Existem 72 mil farmácias no Brasil, de acordo com a Abrafarma. Desse total, 6.125 unidades são de redes associadas à Abrafarma, de acordo com dados de maio de 2016. O restante é formado por farmácias independentes (69,9%) e por farmácias de associativismo e franquias (16,7%). 

Apesar da reduzida quantidade de lojas na comparação, a participação das redes no volume de vendas foi de 56% em 2015. O valor era de 42% em 2007. Enquanto isso, as farmácias independentes encolheram de 55%, em 2007, para 30% em 2015.

Na análise do diretor-presidente da Pague Menos, Mario Queirós, as redes saem na frente por causa da capacidade de divulgação. “A realidade é que as pequenas farmácias abrem de forma silenciosa, enquanto as grandes redes investem em muita publicidade, o que potencializa a impressão de crescimento vertiginoso”, opina Queirós. 

Para o presidente da Abrafarma, Sérgio Mena Barreto, a necessidade de absorver a demanda e o maior grau de exigência do consumidor favoreceram as marcas com mais representatividade geográfica e “fôlego financeiro”. “Além disso, as principais redes do país beneficiaram-se da sua maior capacidade de gerenciar seus estoques e a compra em grande escala de medicamentos e não medicamentos. A inserção de grupos estrangeiros como a CVS e o movimento de fusões e aquisições também colaboraram para impulsionar o grande varejo farmacêutico”, conclui. 

A operação realizada pela Polícia Civil para desarticular uma rede de exploração sexual de crianças e adolescentes no Rio de Janeiro resultou no resgate de oito pessoas, entre elas três com idades entre 15 e 16 anos. De acordo com a investigação, as vítimas sofriam exploração sexual na orla da praia do Recreio dos Bandeirantes, entre os postos 10 e 12 da Avenida dos Bandeirantes, na zona oeste do Rio. Eles também eram consumidores de droga. Os adolescentes resgatados serão encaminhados para acolhimento social.

A ação, realizada ontem, foi deflagrada pela Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (DCAV) em conjunto com o Ministério Público e com a Secretaria de Desenvolvimento Social do Rio de Janeiro. Em nota, a delegada Cristiana Bento, titular da DCAV, declarou que "responde pelo crime de favorecimento à prostituição tanto aquele que submete, induz ou atrai crianças e adolescentes para a prostituição ou outra forma de exploração bem como quem pratica as relações sexuais".

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Agentes ainda realizam diligências para identificar locais em que havia colaboração de comerciantes para a prática do crime. A Polícia Civil, com o apoio do Ministério Público, pedirá à Justiça a cassação dos alvarás de funcionamento de estabelecimentos de comerciantes que tenham cometido a infração.

O proprietário, gerente ou responsável que permita a exploração de menores também é criminalizado. A pena máxima prevista para exploração sexual de crianças e adolescentes é de 10 anos de prisão, em regime inicialmente fechado.

O senador Randolfe Rodrigues (AP) afirmou nesta segunda-feira, 23, que seu partido, a Rede Sustentabilidade, vai entrar com representação na Procuradoria-Geral da República (PGR) pedindo, "no mínimo", o afastamento do senador Romero Jucá (PMDB-RR) do cargo de ministro do Planejamento.

Rodrigues classificou como "gravíssima" conversa divulgada entre Jucá e o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado (PMDB), na qual o senador sugere um "pacto" pelo fim da Operação Lava Jato. "Mostra o grau de envolvimento não só do senador, mas do governo (Michel) Temer contra a Lava Jato", afirmou o parlamentar da Rede.

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Randolfe disse que a Rede marcou uma reunião extraordinária para 19h desta segunda-feira, quando os membros da direção da sigla devem fechar os detalhes da representação na PGR. Segundo ele, a legenda ingressará com a ação ainda nesta semana, independente da representação semelhante que o PSOL também promete apresentar.

O senador da Rede afirmou que a sigla apoiará a representação no Conselho de Ética do Senado contra Jucá prometida pelo PDT, mas não subscreverá, para evitar que ele seja impedido de relatar o caso no colegiado.

Meta fiscal

Jucá afirmou nesta segunda-feira que está mantida a sua ida, ao lado de Michel Temer, ao Congresso Nacional para entregar a nova meta fiscal ao presidente da Casa, Renan Calheiros. "Levaremos proposta ao Renan às 16h e há a previsão de votação amanhã (terça-feira)", frisou.

O dirigente do Planejamento, que é alvo de investigação da Operação Lava Jato, afirmou que seu foco "é a economia" e não a Lava Jato. Jucá ressaltou ainda que está trabalhando, ao lado de Henrique Meirelles (ministro da Fazenda) e Temer, para a recuperação da economia.

Questionado sobre o vazamento de sua conversa com o ex-senador Sérgio Machado, Jucá afirma que quando fala sobre "estancar a sangria" estava se referindo à economia e que o País estava parado. "Para retomar o rumo é preciso de base parlamentar sólida, medidas econômicas e sociais", disse.

Inspirado na ideia de transformar o mundo inteiro numa biblioteca, o projeto “Livro Viajante” é mais uma das iniciativas que incentivam a leitura. Em Belém, o projeto ainda é recente, mas essa prática, que já existe há décadas, surgiu a partir da ideia do "Bookcrossing”, que consiste em libertar livros em local público para que outras pessoas possam ter acesso, lendo, e depois passando adiante em uma grande corrente de leitura.

Em entrevista ao portal LeiaJá, Thyago Santos, coordenador do projeto na capital paraense, falou sobre a iniciativa. "O livro viajante surgiu em fevereiro deste ano. Aqui em Belém o meu projeto funciona apenas com a mensagem dentro do livro. Já houve vários relatos de pessoas que encontraram livros em local público pela cidade e amaram a ideia e se comprometeram em passar o livro adiante depois da leitura", contou.

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Segundo Thyago,  o retorno é visto nas redes sociais. "O feedback do projeto a gente encontra pelas redes sociais, de depoimentos de pessoas que encontraram os livros e ficaram encantadas com o projeto e aderiram à causa", informou. Para Thyago, há um aspecto que faz do projeto "Livro Viajante" único. "O projeto é único no sentido de ser um tipo de intervenção em prol da leitura e da cultura a fim de tentar democratizar o acesso ao livro", disse.

Thyago falou sobre o diferencial do projeto. "O próprio leitor é o diferencial. Quando ele descobre que pode intervir no mundo, ou pelo menos na vida de alguém desconhecido e o faz através de um livro", afirma. De acordo com Thyago, o projeto já conseguiu muitos leitores. "Conseguimos muitos adeptos aqui em Belém. Há muitos leitores que compreendem que o objetivo de um livro é ser lido. Não adianta deixá-lo por anos em uma estante, sem ser usado. Sabemos que não vamos mudar o mundo, mas podemos mudar a vida de alguma pessoa, trazendo-a para o mundo da leitura", contou.

Thyago destacou a importância do projeto. "Este é um projeto de intervenção, que começa com a libertação de um livro usado e termina na libertação de uma mente. Seja a sua, seja a da pessoa que encontrar o livro. É um ato de generosidade também", afirmou. Para conhecer o projeto Livro Viajante acesse o link da pagina www.facebook.com/Leiaepasseadiante.Belem

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio Mello, foi sorteado como relator da arguição ajuizada pela Rede Sustentabilidade nesta terça-feira, 3, pedindo o afastamento do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que é réu na Operação Lava Jato. A ação de descumprimento de preceito fundamental (DPF) também busca criar um precedente para que qualquer um na linha sucessória à presidência da República deixe o cargo temporariamente para responder a ação no STF. Outro possível alvo da sigla seria o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que já é citado em nove inquéritos na Corte.

Segundo o artigo 86 da Constituição, se virar réu, o presidente da República tem que ser afastado por 180 dias para ser julgado pelo STF. A tese da Rede é que o mesmo deve ser aplicado para os presidentes da Câmara e do Senado. O objetivo, segundo o líder da Rede na Câmara, Alessandro Molon (RJ), é evitar que a acusação macule o cargo e que o processo se estenda por muito tempo. "É uma prerrogativa da Câmara que o seu presidente seja o terceiro na linha sucessória. Não faz sentido que a Casa perca essa prerrogativa porque o seu atual presidente é réu criminal. É o deputado Cunha que tem que ser afastado, e não a presidência 'pular' a Câmara."

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O partido quer pressionar o STF para que declare que é "impossível" a permanência de um deputado na presidência da Câmara sendo réu. Para eles, a argumentação é clara. "Não pode ser eleito presidente da Câmara quem não é brasileiro nato. Brasileiro naturalizado pode ser deputado, mas não pode ser presidente da Câmara, nem do Senado, porque está na linha sucessória", exemplificou Molon. Para o deputado Aliel Machado (PR), a ação da Rede busca a "estabilidade política do País, pois o fato de Cunha ser réu fez com que "a harmonia entre os três poderes deixasse de existir". Machado afirmou ainda que Renan também pode virar réu "a qualquer momento".

Líder da Rede no Senado, Randolfe Rodrigues (AP), criticou a falta de celeridade do Supremo em julgar o caso de Cunha. "Eu particularmente vejo (uma demora na análise do processo). Quando o STF analisa alguns outros casos como mais importantes, como a lei de direitos autorais votada na semana passada, que inclusive eu defendo e votei a favor aqui no Senado, sem ter julgado a questão do Cunha, que está trazendo enormes prejuízos para a nação, eu acho que sem dúvida alguma há uma demora nesse processo", opinou o parlamentar. A saída de Cunha do cargo foi pedida em dezembro de 2015 pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

Os membros da Rede alegam que a ação é diferente do pedido apresentado por Janot, e que um não anula o outro. "Estamos convencidos (de que a DPF será aceita pelo Supremo), mas não por causa de uma eventual fragilidade do pedido da PGR, e sim porque estamos trazendo uma discussão nova", declarou Randolfe. "É importante dizer que não se perde força e não se tira o objeto da ação proposta pela PGR, porque ela elenca detalhes da atuação de Cunha na Câmara para prejudicar as investigações", disse Aliel. "Essa ação que nós estamos apresentamos é tão importante quanto a da PGR", completou o deputado.

Ainda nesta terça-feira, a Rede e outros cinco partidos (PT, Rede, PCdoB, PDT e PPS) vão se reunir com o presidente do STF, Ricardo Lewandowski para cobrar o julgamento do pedido de afastamento de Cunha. Molon adiantou que vai sugerir que as legendas entrem como amicus curiae na ação da Rede, expressão em Latim que significa "amigo do tribunal, para designar um colaborador às decisões dos tribunais. "Isso permite que eles tenham advogados independentes que vão a tribuna para sustentar a nossa tese. Então é mais gente falando a favor". Amanhã, alguns membros da Rede pretendem agendar uma audiência com Marco Aurélio.

A ex-senadora Marina Silva (Rede) criticou nesta sexta-feira (29) a declaração do vice-presidente Michel Temer de chamar de golpe uma possível antecipação de novas eleições. “Está havendo uma banalização da palavra golpe. Estão banalizando algo muito dramático na história do país. Daqui a pouco a criança pega a bala da outra no recreio e começa a dizer que foi golpe”, afirmou Marina. “Parece que não estamos sequer honrando a memória daqueles que padeceram tanto para enfrentar uma ditadura, que, de fato, essa sim, golpeou nossa democracia."

Candidata à Presidência da República em 2014 pelo PSB, Marina voltou a defender a convocação de nova eleição presidencial. Acrescentou que, para isso, o caminho constitucional deve ser definido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), com a cassação da chapa Dilma-Temer, caso fique comprovado que o dinheiro da corrupção foi usado para bancar a candidatura da presidenta da República.

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“Só uma nova eleição poderá dar legitimidade e credibilidade a uma agenda de transição. O impeachment alcança a legalidade, mas não a finalidade. Nunca vi o vice-presidente Michel Temer fazer uma crítica à presidente Dilma. Muito pelo contrário. Até ontem, estavam praticando juntos”.

De acordo com Marina Silva, antes de falar em se candidatar à presidente é necessário devolver aos brasileiros a possibilidade de votar.

Caso haja nova eleição, “o Brasil não tem de ficar perdido na discussão do Estado máximo ou do Estado mínimo. Alguém já disse que o Brasil precisa do Estado necessário. Do Estado que dê conta de mobilizar o melhor da iniciativa privada, do Poder Público, da academia, do empreendedorismo social”, acrescentou.

Marina Silva defendeu que a sociedade apresente as diretrizes mais importantes para sair da crise, de modo que "todos os partidos e lideranças se comprometam com elas".

Segundo a ex-senadora, quem ganhar sabe quais são e quem perder também estaria comprometido com essas diretrizes. "São diretrizes que coloquem a questão da reforma política, de um novo ciclo fiscal, da necessidade do desenvolvimento compatível com a justiça social e manutenção das políticas sociais”, concluiu Marina, após participar do encerramento do 1º Congresso Mundial de Direito Ambiental, no Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ).

A ex-senadora Marina Silva (Rede) disse nesta quinta-feira, 14, em uma postagem no Facebook, que não exige que seus parlamentares sigam a mesma posição do partido, o qual "preza pela pluralidade". A afirmação foi em resposta "às milhares de mensagens" que ela disse ter recebido de eleitores questionando o posicionamento do deputado Aliel Machado (PR), que se declarou contrário à abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

"A maioria das pessoas estão acostumadas com os partidos tradicionais que enquadram seus parlamentares. A Rede não trabalha dessa maneira", diz Marina no texto, postado na tarde desta quinta-feira, 14. Ela cita ainda o deputado Alessandro Molon, que assim como Aliel se declarou contra o impeachment.

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Marina argumentou que o partido também se posiciona a favor de um eventual processo de impeachment do vice-presidente Michel Temer (PMDB). No texto, a ex-senadora voltou a dizer que se o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) confirmar que parte do dinheiro desviado no esquema de corrupção da Petrobras foi usado na campanha eleitoral da presidente em 2014, tanto Dilma quanto Temer devem ter seus mandatos cassados e novas eleições devem ser convocadas.

Na semana passada, Marina Silva lançou uma campanha defendendo novas eleições diretas no Brasil. A Rede ingressou com petição para reforçar o processo de cassação dos mandatos no tribunal. A saída pelo TSE, defendeu Marina, "é o caminho ético".

A ex-senadora e líder da Rede Sustentabilidade, Marina Silva, defendeu no sábado, 9, que seu partido vote a favor do impeachment de Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados. Apesar disso, Marina afirmou que haverá liberdade de votação no plenário. Em rápida entrevista a jornalistas antes de fazer palestra em Chicago (EUA), na noite de sábado, Marina Silva também pediu urgência ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para que a chapa que elegeu a presidente Dilma Rousseff e o vice Michel Temer seja cassada.

No início da semana, a candidata à Presidência derrotada na última eleição afirmou que o processo de impeachment "cumpre com a legalidade, mas não com a finalidade". Para ela, a saída de Dilma e Temer via TSE "é o caminho ético". Naquela oportunidade, a Rede ainda não havia declarado um posicionamento sobre o processo de impedimento da presidente na Câmara. Hoje, a posição favorável ao impeachment foi oficializada por Marina.

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Questionada sobre a divisão de seu partido para a votação do impeachment de Dilma, Marina disse que "talvez só o PT hoje esteja unido" e que o PSDB está completamente desunido. "Trabalhamos com um consenso progressivo", disse ela.

A ex-senadora afirmou também que, no plenário da Câmara, a tendência é que a bancada seja liberada, mas ela, pessoalmente, defende o voto a favor do impeachment. "O meu entendimento é que o impeachment não se fabrica, ele se explicita do ponto de vista político. Quanto mais ele se explicita, mais a necessidade de julgamento do TSE", disse ela aos jornalistas. "A minha posição é que o partido decida pela admissibilidade do impeachment e pela liberação da bancada no voto no plenário", afirmou.

Pesquisa

Questionada sobre a pesquisa do Datafolha para a corrida presidencial de 2018, que mostra Marina na liderança junto com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a ex-senadora disse que "pesquisas são registros do momento" e que "não fica ligada" a esses levantamentos. "A gente está vivendo uma das piores crises do nosso país e eu acho que o mais importante é ficar atento ao que a população está dizendo em relação àquilo que ela não quer", disse Marina. "E o que ela não quer é inflação alta, não quer essa corrupção, não quer juros altos, não quer a falta de perspectiva e de esperança. A sociedade está dizendo fartamente."

Marina fez palestra em evento da Universidade de Chicago, que reuniu 300 pessoas e foi organizado pela Associação de Estudantes Brasileiros no Exterior (Brasa, na sigla em inglês). Ela falou da necessidade de combate à corrupção e de sustentabilidade.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Colaborador da Lava Jato, o empresário Leonardo Meirelles afirmou, na manhã desta quinta-feira (7), que o doleiro Alberto Youssef disse ter feito o pagamento de mais de US$ 5 milhões para o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), depositados em contas na Suíça.

Meirelles, que é proprietário do Laboratório Labogen e apontado como operador do doleiro Youssef, depõe no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Casa. Ele foi convocado para esclarecer o envolvimento de Cunha no esquema de propina da Petrobras e como parte das investigações da representação impetrada pelo PSOL e a Rede Sustentabilidade pedindo a cassação do mandato do peemedebista.

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Indagado sobre como relaciona o envolvimento de Eduardo Cunha com o esquema, Meirelles detalhou uma conversa que teve com Youssef. “Uma semana após a transferência [no exterior], almoçando com Alberto[Youssef], ele comentou informalmente que estava sofrendo uma pressão e tinha liquidado a transferência para Eduardo Cunha”, afirmou. “Nunca estive com Eduardo Cunha, não sou operador, como Youssef e Julio Camargo”, acrescentou. 

O colaborador pontuou também que nunca foi informado sobre nomes dos destinatários das propinas, mas especificamente neste momento Youssef apresentou detalhes para ele, de maneira informal. “Fui ligando as informações [das delações de Julio Delgado e Alberto Youssef] com a nossa conversa, já prestei depoimento de livre espontânea vontade minha em 48 oportunidades, não estou aqui para pré-julgar ou condenar ninguém, mas estou expondo fatos que já falei”, argumentou, diante de acusações dos aliados do presidente da Casa.

Sobre a existência de contas do exterior que são da posse de Eduardo Cunha, Leonardo Meirelles disse que não tinha conhecimento. "Não posso afirmar isso", resumiu. O assunto é a principal acusação contra Cunha no processo em tramitação no Conselho de Ética. O PSOL e a Rede sustentam ele teria mentido durante um depoimento espontâneo à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras quando afirmou que não tem contas no exterior.

A ex-presidenciável Marina Silva lançou, nesta terça-feira, 5, uma campanha da Rede Sustentabilidade que defende novas eleições diretas no Brasil. O partido de Marina entregará hoje uma petição para reforçar o processo de cassação dos mandatos da presidente da República, Dilma Rousseff, e do vice Michel Temer no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em seu discurso, Marina afirmou ainda que Dilma só não renuncia ao cargo porque "não é razoável para entender a magnitude da crise" e que o impeachment não é um golpe.

"Está nas mãos do TSE. Se ficar comprovado que o dinheiro do Petrolão foi usado para as eleições, de forma espúria, há de se cassar a chapa", disse Marina. Para ela, o processo de impeachment "cumpre com a legalidade, mas não com a finalidade". A saída pelo TSE, defendeu Marina, "é o caminho ético". "O que cumpre com a formalidade e alcança a finalidade de dar um novo rumo para a nação, de repactuar as bases para a saída da crise, é o TSE, são as novas eleições. Os ministros do TSE poderão devolver a 200 milhões de pessoas a possibilidade de reparar o erro a que foram induzidos a cometer."

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Marina negou as acusações de que sua defesa pela cassação dos mandatos de Dilma e Temer seja oportunista e defendeu que o candidato que for eleito nas novas eleições, em um período de dois anos, não deverá se candidatar novamente nas eleições de 2018. "O governo só não cai porque não tem para onde cair. O que está aí já não tem legitimidade e o que pode vir não tem factibilidade de resolver a crise." Marina destacou pesquisas recentes que indicam que Temer possui baixa popularidade, mas que a maioria da população quer novas eleições.

Para a criadora da Rede, "o PMDB é igualmente responsável pela crise", junto com o PT. "O presidencialismo de coalizão já deu o que tinha que dar. É preciso sair desse sistema baseado na distribuição de pedaços do Estado, para um presidencialismo de propostas, em cima de programas, de projetos. Se o PPS tem um grande quadro para a educação, ele tem que ser apresentado. Se o PSDB tem um bom quadro para economia, é ele que tem que ser apresentado. E assim por diante. Não é para arranjar um pedaço de um ministério para fazerem falcatruas. Tem que ser um governo programático, com isso, você pode compor a maioria no Congresso."

Lava Jato

Apesar de a Rede ainda não ter declarado um posicionamento sobre o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados, Marina destacou que, para ela, o processo de impedimento não é "golpe", nem pode ser "fabricado". "É um processo político que tem se explicitado cada vez mais com os fatos que vêm sendo trazidos pela Lava Jato", opinou. "Existem muitas formas de golpear a democracia e uma delas é a promiscuidade entre o interesse privado e aqueles que deveriam defender a República". Para ela, "é preciso que a justiça tenha sentido de urgência", pois o País vive um momento de "emergência política, social e econômica".

A criadora da Rede disse ainda que considera um erro tratar a justiça como um ato de vingança, elogiando o trabalho do Ministério Público, da Polícia Federal e do juiz Sergio Moro na condução da Operação. Para ela, só com o apoio da justiça a política conseguirá "recuperar a credibilidade para que políticos fora dos esquemas de corrupção possam governar". "Eu costumo repetir que, em uma democracia, quando a política se sente impotente para resolver seus problemas, e se as instituições de fato estão funcionando, ela acaba pedindo ajuda da justiça."

Com a presença da ex-presidenciável Marina Silva, a Rede Sustentabilidade lança nesta terça-feira, 5, a campanha "Nem Dilma, Nem Temer, Nova Eleição é a Solução". O ato, que será realizado no Hotel Nacional, em Brasília, a partir das 12h, prega a realização de novas eleições como solução para o impasse da crise política do País.

Apesar da campanha, a legenda chega dividida em seu primeiro grande teste no Congresso: a votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara. Parte de seus deputados federais - como João Derly (RS) - deve votar pelo afastamento da presidente. Há pelo menos um - Alessandro Molon (Rede-RJ), que já se manifestou contrário ao afastamento de Dilma com base na ação iniciada pelo presidente da Casa, o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

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À reportagem, Marina refutou o argumento de que o impeachment seria um golpe, como afirma a presidente, mas insiste em dizer que o mais legítimo seria a cassação da chapa eleitoral de Dilma, da eleição de 2014, pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Para a Rede, a presidente Dilma Rousseff e o vice Michel Temer são responsáveis pela atual situação do Brasil. Desde o ano passado, Marina Silva tem defendido que, em vez do impeachment, a melhor saída para o País seria a cassação da chapa Dilma e Temer pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com a realização de um novo pleito ainda este ano.

A ex-senadora pelo Acre lidera numericamente a última pesquisa de intenções de voto para Presidência da República, divulgada pelo Datafolha e feita em 17 e 18 de março. A líder da Rede Sustentabilidade aparece com 21% e 24% das intenções dependendo de quem é o candidato do PSDB.

Em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo, Marina disse que o "PMDB durante 12 anos, como irmão siamês do PT, indicou diretores para a Petrobras e tomou decisões que nos levaram à crise. O Brasil está vivendo um momento de emergência econômica. Não podemos, em hipótese alguma, permitir que haja emergência institucional."

"Os seis ministros do TSE devolveriam para os 200 milhões de brasileiros a possibilidade de reparar o erro a que foram induzidos a cometer", avalia Marina. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Rede Sustentabilidade lança, nesta terça-feira (5), a campanha "Nem Dilma, Nem Temer, Nova Eleição é a Solução". O partido defende um novo pleito eleitoral como alternativa à crise política do país. O lançamento vai acontecer no Hotel Nacional, em Brasília, a partir das 12h. Os porta-vozes nacionais da legenda, a ex-senadora Marina Silva e José Gustavo Fávero participam do evento.

Na avaliação da Rede, a presidente Dilma Rousseff (PT) e o vice Michel Temer (PMDB) são responsáveis pelo atual cenário do Brasil e, por isso, a realização de um novo pleito seria “a melhor forma de enfrentar todo esse contexto, ao devolver à sociedade a opção de rever sua opção através do voto”. 

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“Uma nova eleição possibilitará que a sociedade faça o julgamento político das suas lideranças políticas. A sociedade está dizendo que o que está aí não a representa”, argumenta Marina Silva. Desde que surgiu o debate sobre o impeachment da presidente, a ex-senadora defende que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) casse a chapa de Dilma e Temer. 

Sob a ótica da Rede, o impeachment vai contribuir com a “jogada oportunista” do PMDB para “se descolar da responsabilidade pela crise política e a distribuição dos cargos”. “Tanto a presidente quanto o vice são igualmente responsáveis pelos graves momentos da conjuntura brasileira”, frisa o texto de convocação para o lançamento da campanha.

Longe do furacão que movimenta o Palácio do Planalto e o Congresso, dirigentes do partido de Marina Silva, Rede Sustentabilidade, se articulam para definir os nomes que vão compor as candidaturas próprias municipais nas eleições deste ano. Dos cinco deputados federais filiados à legenda, quatro são pré-candidatos, principalmente de capitais.

Entre eles estão Aliel Machado, cotado para disputar a prefeitura de Ponta Grossa (PR), e Eliziane Gama, que aposta na corrida eleitoral em São Luís, no Maranhão, onde ela foi campeã de votos em 2014, quando conseguiu uma cadeira na Câmara dos Deputados. Na capital gaúcha, surge o ex-judoca João Derly, em primeiro mandato na Casa, considerado por dirigentes como "jovem, muito atuante, identificado com a juventude e o esporte".

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Machado afirmou que ainda é cedo para confirmar o lançamento de seu nome. Antes, é necessário haver consenso dentro do partido, justificou o parlamentar. "Estamos preocupados em não perder o foco dentro do nosso programa. A partir de agora, a gente tem pessoas de qualidade que estão vindo para o partido para construir uma nova história."

Na expectativa da estreia em eleições, integrantes mobilizam apoios, enquanto a janela eleitoral permanece aberta. Até 2 de abril, seis meses antes do 1º turno, políticos podem embarcar com os ‘marineiros’. "Estamos aproveitando para mapear e encontrar políticos com o perfil da Rede Sustentabilidade. Marina, como porta-voz, vai viajar pelo País e trabalhar nas candidaturas, emprestar prestígio", disse Carlos Henrique Painel, coordenador executivo do partido.

A ex-ministra do Meio Ambiente informou que, depois de ter tido mais de 20 milhões de votos em 2014, se sente na obrigação de fazer uma "preleção" para orientar os eleitores no voto "por um País próspero, justo, sustentável, democrático e diverso." "Não vou emprestar prestígio, vou levar meu compromisso, com proposta, trajetória e cumplicidade", afirmou Marina.

Enquanto a Presidência buscava formas de manter o PMDB na base do governo, na madrugada de quinta-feira, a Rede Sustentabilidade filiou o prefeito Clécio Luis, de Macapá (AP). O convite veio do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), único do partido na Casa. Ambos militaram juntos no PSOL. "Acho que é mais do que justa e merecida a reeleição dele", disse o senador. A Rede também tem um prefeito em Serra, no Espírito Santo.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A ex-ministra Marina Silva afirmou neste domingo, 6, que os novos desdobramentos da Operação Lava Jato fortalecem a tese do impeachment da presidente Dilma Rousseff. Ela disse, no entanto, que a Rede Sustentabilidade vai continuar defendendo a cassação do mandato da petista e do vice, Michel Temer, via Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

"Desde o início estamos dizendo que o melhor caminho é o das investigações no TSE, mas impeachment não é golpe. Se antes não tínhamos ainda fortes indícios, agora temos", afirmou após participar de um congresso para escolher a nova executiva da Rede, em Brasília.

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Para ela, se a campanha de reeleição de Dilma em 2014 foi irrigada por recursos desviados pelo esquema de corrupção que atuava na Petrobras, caberá à Justiça Eleitoral tomar uma decisão e convocar novas eleições. "Se isso ficar comprovado, a Justiça que dê o seu veredicto e devolva à sociedade brasileira a prerrogativa de corrigir o erro que cometeu involuntariamente", disse.

Marina voltou a criticar a possibilidade de Temer assumir a Presidência no lugar de Dilma se houver o impeachment, já que políticos do PMDB também são investigados na Lava Jato.

"O impeachment cumpre a formalidade, mas não cumpre a finalidade, porque o PT e o PMDB são faces da mesma moeda, o partido da presidente está implicado (no escândalo de corrupção da Petrobras), o partido do vice está implicado, seria como trocar seis por meia dúzia", disse.

Lula

Nesse domingo, 6, Marina voltou a manifestar apoio à 24ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada na última sexta-feira, que teve como alvo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

"Nenhum de nós está acima da lei. Assegurado o amplo e legítimo direito de defesa, acredito que a Justiça tem que continuar a fazer o seu trabalho", disse.

A ex-ministra, que foi filiada ao PT por décadas, disse lamentar a situação pela qual passa o seu antigo partido e afirmou ter ficado perplexa quando soube que Lula foi alvo de um mandado de condução coercitiva. Ela, no entanto, disse não considerar o ato tenha sido um abuso por parte da Polícia Federal. "O mais importante é que a gente faça tudo em consonância com a Constituição, não cabe qualquer desqualificação sobre o trabalho da Justiça", disse. Ela disse ainda que, a princípio, não se pode nem condenar ninguém, nem descartar as denúncias que surgem. "Temos que aguardar o andamento das investigações", disse.

Desde quinta-feira, integrantes da Rede estavam reunidos em Brasília para eleger a nova executiva do partido. Marina foi anunciada neste domingo como a nova porta-voz da legenda. O cargo é equivalente à presidência de outros partidos. Ela vai dividir a função com o jovem José Gustavo Favaro Barbosa. Os dois vão substituir Bazileu Margarido e Gabriela Batista no posto.

A Rede Sustentabilidade, partido liderado pela ex-senadora e ex-presidenciável Marina Silva, passará a fazer parte do rateio entre as legendas do fundo partidário. A decisão, concedida por unanimidade nesta terça-feira (16) pelo plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), garante ao 34º partido brasileiro registrado na Corte Eleitoral recursos públicos para pagamento de campanhas eleitorais, de pessoal e de manutenção de suas sedes.

Segundo o TSE, cerca de R$ 737,9 milhões do orçamento da União foram destinados ao fundo em 2016. No ano passado, a presidente Dilma Rousseff sancionou uma lei ampliando os recursos, que são uma das principais fontes de renda dos partidos políticos, que enfrentam dificuldades de financiamento por causa da Operação Lava Jato.

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Neste ano, a Rede deverá receber R$ 87.844,05, ou seja ou 0,01% do fundo, conforme os critérios de distribuição estabelecidos por lei. Segundo a norma, a maior parte dos recursos deve ser dividida entre os partidos na proporção dos votos obtidos na última eleição geral para a Câmara dos Deputados.

Os recursos do fundo partidário vêm do orçamento da União, além de verbas provenientes de multas como as que são pagas por eleitores em situação irregular e as que são fruto de condenação judicial eleitoral de políticos e candidatos.

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