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O governo vai tentar votar ainda nesta quarta-feira, 19, um novo requerimento de urgência para acelerar a tramitação da reforma trabalhista na Câmara. A pressa para aprovar o texto passa pelo temor de que as manifestações convocadas pela oposição para o próximo dia 28 façam os deputados da base desistirem de apoiar o projeto.

"Eu estou avisando, se não aprovarem a urgência do projeto, a reforma pode ir para as calendas", disse o relator do texto, deputado Rogério Marinho (PSDB-RN), usando uma expressão que significa adiar algo para uma data que nunca há de vir.

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As centrais sindicais convocaram para o próximo dia 28 uma greve geral contra as reformas da previdência, trabalhista e a aprovação da Lei da Terceirização irrestrita. Um interlocutor do governo afirma que, se a mobilização for muito grande, poderá fazer com que deputados desistam de apoiar as reformas, por medo da pressão popular.

A derrota durante a votação do requerimento de urgência nesta terça-feira, 18, surpreendeu o Palácio do Planalto, que vê a aprovação da reforma trabalhista como um termômetro para o apoio que o governo vai ter nas mudanças da Previdência.

O governo precisava de 257 votos a favor, mas conseguiu apenas 230. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), assumiu a responsabilidade da derrota e disse que cometeu um erro ao colocar o projeto em votação quando não havia número suficiente de deputados no plenário.

Nesta quarta, ele afirmou que a votação serviu de alerta para a base aliada perceber que precisa "ficar mais atento para não levar susto". O líder do governo na Câmara, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), começou o dia ligando para líderes da Casa para garantir a aprovação da urgência.

Se não conseguir aprovar o requerimento nesta quarta, a tramitação da reforma deve atrasar, pois o texto terá que seguir prazos regimentais e poderá ser votado na comissão somente daqui a duas semanas. A ideia do governo, porém, é aprovar o projeto no plenário da Câmara já na próxima semana.

Ao agradecer o apoio que os parlamentares têm dado ao governo e apelar pela aprovação da reforma da Previdência, no café da manhã, no Palácio da Alvorada, o presidente Michel Temer disse que "o governo só resistiu porque nós estamos trabalhando juntos, o Executivo e o Legislativo". E desabafou: "Eu tenho resistido o quanto posso."

Em seguida, sem se referir diretamente às investigações da Operação Lava Jato, que atingiram todos os setores, Temer emendou: "não podemos nos acoelhar". Ele reconhece que existe uma "situação delicada", mas ressalvou: "(Situação) delicada, deixemos para o Judiciário e, no mais, o Executivo e o Legislativo trabalham".

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Para o presidente, os deputados e senadores devem "se revezar" na tribuna que dispõem para se defenderem e defender as reformas. De acordo com o presidente, a tribuna do Congresso é "muito mais forte" do que a sua e sugeriu aos parlamentares que não deixassem de usar esta tribuna "para mostrar o que vocês estão fazendo, em nome do País" porque "sem embargo das dificuldades, nós temos de dar prova de trabalho, que virá pela aprovação dessas reformas".

Em seu discurso aos deputados, de pouco mais de dez minutos, Temer fez questão de agradecer ainda ao apoio que têm recebido do Congresso. E insistiu pedindo a todos que resistam aos ataques que a classe política está sendo alvo e que defendam o governo e a categoria.

Depois de salientar que tem resistido quanto pode, o Temer falou sobre sua estratégia de defesa. "Ultimamente dou entrevistas, falo, etc, para dizer aquilo que o Brasil precisa. Não se pode ter a ideia de que, porque aconteceu isso ou aquilo, o Brasil pode parar", comentou. "Porque também, se ficarmos em silêncio, é claro há um problema sério no país, vocês sabem disso, as questões mais variadas que muitas e muitas vezes visam desprestigiar a classe política e nós todos precisamos resistir", acrescentou ele, após salientar que os que estão no Executivo e no Legislativo "serão os produtores da reconstrução do País, da reformulação do País". E emendou: "Por isso, acho que nós, a todo momento, temos que vocalizar esta ideia."

Temer defendeu também a necessidade de se responder as acusações, embora não se possa parar o governo a cada problema que surge. "Não se pode, a todo momento, acontece um fato qualquer, uma notícia qualquer - vamos parar o Executivo, vamos parar a atividade do Legislativo. Nós temos que nos vitalizar e dar uma resposta muito adequada para o momento que nós vivemos", comentou.

O presidente foi aplaudido ao defender a necessidade de Executivo e Legislativo mostrarem que estão trabalhando. Temer, que tem cumprido uma agenda frenética de almoços, jantares e cafés para assegurar apoio dos parlamentares para as reformas, encerrou sua fala convidou a todos para, após conseguir aprovar a reforma da Previdência, promover novos encontros "de confraternização, não só entre nós, mas entre nós e o povo brasileiro".

O presidente Michel Temer chegou por volta das 10h ao Palácio do Planalto e, até o momento, tem apenas um compromisso oficial. Às 11h, recebe o ex-ministro do Tribunal de Contas da União e presidente da Academia Cearense de Letras, Ubiratan Aguiar.

Na semana que se inicia, também mais curta por conta de mais um feriado, o presidente segue nas articulações para que as reformas - trabalhista e previdenciária - sigam o calendário proposto para o governo e não sejam atrasadas por conta das delações da Odebrecht.

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No domingo (16), Temer reuniu líderes das duas Casas e ministros para articular o andamento das reformas. Esta segunda deve ser dia de mais conversas. Na terça-feira (18), Temer oferecerá um café da manhã para os deputados da base aliada - que conhecerão o texto final da reforma da Previdência antes da leitura na comissão especial.

À Rádio Jovem Pan nesta manhã, Temer admitiu que, devido às mudanças no projeto de revisão da Previdência, enviado ao Congresso, talvez seja preciso fazer uma nova reforma em 10 ou 15 anos. Mas o presidente reafirmou que a reforma da Previdência será aprovada e que as adaptações são necessárias e são fruto da negociação com o Congresso. Ele ainda reforçou que as mudanças no projeto original não significam recuo.

Durante o jantar oferecido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) ao presidente Michel Temer (PMDB) e ao casal real da Suécia no Palácio dos Bandeirantes, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), reiterou o "apoio integral" às reformas do governo federal.

Dirigindo-se a uma plateia de 150 lideranças empresariais e governamentais, entre elas o ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso, o prefeito de São Paulo, João Doria, e o senador José Serra, todos do PSDB, Alckmin destacou o emprego já voltou a crescer no País.

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"Conte com todo o apoio de São Paulo para que o País possa retomar o caminho do desenvolvimento e do emprego, como já esta ocorrendo", disse Alckmin a Temer na noite desta segunda-feira (3).

O governador também destacou as relações entre o Brasil e a Suécia, que vivem realidades muito diferentes. "O país do rei Carlos Gustavo está entre as nações mais igualitárias do mundo. O Brasil ainda luta para erradicar a pobreza", falou.

Entre os objetivos em comum para os dois países, Alckmin pontuou o cuidado com o meio ambiente, com os idosos e com o emprego para os jovens.

O rei Carlos XVI Gustavo da Suécia afirmou que a relação entre os dois países pode ser intensificada. "Como as discussões de hoje à tarde mostraram, existe de fato um potencial para o desenvolvimento ainda maior de nossas trocas e colaborações", declarou.

Amanhã, os monarcas suecos vão participar do Fórum Global da Criança, também na capital paulista. "Quando falamos de criança, isso não é apenas uma responsabilidade, mas também uma oportunidade", afirmou, defendendo que os países apliquem investimentos em saúde e educação.

As obras de modernização da Rodovia Feliciano Salles da Cunha (SP-310) entre o km 621,9 e o km 658,3 foram entregues nesta sexta-feira (31). As obras no trecho final da rodovia, até a divisa de São Paulo com Mato Grosso do Sul, beneficiarão cerca de 50 mil habitantes.

As obras realizadas pelo governo do estado de São Paulo foram iniciadas em março de 2015 e terminadas em dezembro de 2016, custando R$ 42,6 milhões. Entre outras reformas, foram implantados 11,2 quilômetros de faixas adicionais.

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O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), participou do evento de entrega da via e durante visita ao município de Pereira Barreto anunciou a autorização para que o DER (Departamento de Estradas de Rodagem) publique o edital para contratação serviços na recuperação entre os quilômetros 454,300 e 621,910 da SP-310, entre Mirassol e Pereira Barreto. Segundo nota do governo, O valor previsto do investimento neste trecho é de R$ 458,8 milhões.

Nesta sexta-feira (31), manifestantes devem continuar os protestos, em diversos estados brasileiros, no Dia de Mobilização contra a Reforma da Previdência em Defesa dos Direitos. No Recife, a concentração acontece, no início desta tarde, na Praça do Diário, no centro da capital pernambucana. 

Em entrevista ao LeiaJá, o presidente da Central Única dos Trabalhadores de Pernambuco (CUT-PE), Carlos Veras, ressaltou que o ato é mais uma preparação para uma “greve geral” que está marcada para acontecer no dia 28 de abril. Durante uma reunião da Direção Nacional da CUT, realizada na última quarta (29), em Brasília, ficou definido que a central promoverá o “abril vermelho”, no qual deverão acontecer diversas ações contra as propostas defendidas pelo governo Temer.  

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Mais uma vez, Veras convocou a população para as ruas para o que chamou de “grande atividade”. “Que inicia as nossas mobilizações para a greve contra as reformas previdenciária e trabalhista. Convidamos todo mundo para as ruas. A greve que irá acontecer em abril é por conta de todos esses ataques. Os trabalhadores e as trabalhadoras precisam se mobilizar para barrar as greves e paralisações”, disse. 

Veras falou que acredita, piamente, que é possível barrar a reforma da Previdência. “Já conseguimos uma derrota grande, ontem, quando impedimos que o golpista Mendonça Filho [ministro da Educação] terceirizasse as universidades públicas autorizando que elas pudessem cobrar pelas matrículas. Já conseguimos uma grande vitória. Derrotamos ele, ontem, e vamos derrotar nas reformas trabalhista e na previdenciária”, afirmou. 

Ele se referiu a rejeição da Proposta de Emenda à Constituição (PEC), por falta de votos na Câmara dos Deputados, que autorizaria, se aprovada, essas instituições do Estado e institutos federais a cobrarem por cursos de extensão e especializações.  304 parlamentares votaram a favor e 139 contra a matéria. 

O sindicalista ainda foi questionado se a candidatura de Lula, em 2018, e uma possível vitória, seria uma forma de barrar o governo que considera "golpista". Carlos Veras foi contundente ao enfatizar que, de uma forma ou de outra, as reformas não passarão. “Caso não for Lula, virá outro, mas nós vamos derrotar as burguesias nas ruas e nas urnas”, concluiu.

Pelo segundo dia consecutivo, manifestantes do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) promovem protestos em São Paulo e na Região Metropolitana. No município de Mauá, o Rodoanel tem bloqueios alternados, nos dois sentidos, desde as 6h30 desta sexta-feira (31). Os manifestantes queimaram pneus sobre a pista e o trânsito tinha, às 7h, congestionamento nos dois sentidos.

Há registro de protesto, também, na Estrada do M’Boi Mirim, na zona sul da capital paulista. A Polícia Militar (PM) informou que não havia mais bloqueios na pista às 7h, mas ainda havia, neste horário, reflexos no trânsito, com filas de veículos na região.

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O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), minimizou nesta quinta-feira (23) o placar apertado da votação do projeto de lei que permite terceirização irrestrita em empresas privadas e no serviço público. Ele disse ter certeza que, na reforma trabalhista, próxima grande votação de interesse do Executivo na Casa, o governo conseguirá alcançar quórum suficiente para aprovar uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), como a da reforma da previdência.

O projeto da terceirização, que era apoiado pelo Palácio do Planalto, foi aprovado na noite dessa quarta-feira (22) por 231 votos favoráveis e 188 contrários. Houve ainda oito abstenções. Rodrigo Maia estava na sessão plenária, mas só poderia votar em caso de empate. O número de votos favoráveis é menor do que os 308 necessários para aprovar uma PEC como a da Previdência - , tema que enfrenta resistência ainda maior no Congresso Nacional.

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Em entrevista nesta quinta-feira, Maia comparou o desempenho do governo à temporada de um time de futebol. "Estamos que nem início de temporada de futebol. Tem a pré-temporada. Você organiza seu time, contrata os jogadores, organiza o seu plantel, treina e aí você faz o primeiro jogo. É claro que o primeiro jogo, depois da pré-temporada, não é igual a quando começa o campeonato brasileiro", disse.

"Então, a qualidade das nossas votações, o apoio, o convencimento que a base vai dar, e aqueles que acreditam que o Brasil precisa ser reformado, vai crescer. Tenho certeza que, na reforma trabalhista, vamos caminhar com resultado de quórum constitucional e tenho certeza que, na reforma da previdência, com essa força que as reformas do Brasil vêm ganhando a cada dia, teremos resultado que vai mudar a história do Brasil", acrescentou.

Traições

Na votação desta quarta, o governo enfrentou resistência não só na oposição, como na própria base aliada. Partido do presidente Michel Temer, o PMDB teve 10 votos contrários à terceirização irrestrita, dos 44 deputados do partido que participaram da votação. Um dos principais aliados do governo, o PSDB deu 11 votos contrários ao projeto, de 43 votantes. No PSB e PR, 10 deputados votaram contra a proposta em cada um dos partidos.

Ao anunciar o relatório de Desenvolvimento Humano na manhã desta terça-feira, 21, o coordenador residente do Sistema das Organização das Nações Unidas Niky Fabiancic, afirmou que Brasil enfrenta desafios urgentes, como a questão da pobreza, do desemprego e do crescimento humano e que o sistema acompanha com interesse as discussões de reforma no País. "Estamos atentos às propostas de reforma de ensino médio, da previdência, trabalhista e tributária."

A coordenadora do relatório no Brasil, Andrea Bolzon, observou que a maior preocupação é com as pessoas que estão em maior vulnerabilidade. "A reforma é necessária, mas é preciso ter um olhar atento para não penalizar alguns grupos, como agricultores e mulheres", disse.

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O mesmo ocorre com a reforma trabalhista. "É preciso cuidado para que trabalhadores não sejam explorados, não se enfrentam situações de insegurança no trabalho." Andrea observou que está em curso no sistema das Nações Unidas um estudo mais aprofundado sobre as reformas que estão em discussão no País.

Fabiancic avaliou que, embora o País tenha avançado de forma significativa nos últimos 20 anos, há muito ainda para se alcançar. Ele citou, por exemplo, a baixa participação da população feminina na política. "Em média 22% das mulheres ocupam assentos nos parlamentos do mundo. O Brasil tem somente 10,8%", comparou. Esse porcentual é menor até mesmo do que o registrado por exemplo na República Centro Africana, última colocada no ranking do IDH. Naquele país, 12,5% das vagas do parlamento são ocupadas por mulheres.

Batizado de "Desenvolvimento Humano para Todos", o relatório divulgado nesta terça pelas Nações Unidas tem como meta apoiar a discussão e implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e dedica um olhar especial para as desigualdades. O documento propõe quatro eixos de atuação de política nacional, com destaque para ações de afirmação a facilitação da participação de grupos excluídos.

"Esses eixos podem ajudar a pensar o cenário brasileiro, tendo como meta seguir o avanço no desenvolvimento humano, com preocupação de não deixar ninguém para trás", disse ele. No mundo, observou, um em cada três pessoas vive em um nível de desenvolvimento humano baixo. Mulheres ganham em média 24% menos que os homens e ocupam somente 24% dos altos cargos empresariais.

A coordenadora Andrea Bolzon citou que em 2014 e 2015 a pobreza no Brasil aumentou, rompendo um ciclo de queda identificado desde a década anterior. A pesquisadora observa que, a partir dos dados, é necessário pensar quais medidas devem ser adotadas para que a tendência não se mantenha.

Na próxima quinta (23) e sexta-feira (24), a Superintendência Regional do Trabalho em Pernambuco (SRT/PE), localizada no Recife, suspenderá o atendimento ao público. Nesses dias, o prédio receberá serviços de reforma da estrutura física e contará com instalações de pontos para computador.

Serviços como expedição de carteira de trabalho, entrada em recurso de seguro desemprego, solicitação de registro profissional, consultado do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) e Abono Salarial devem ser agendados pela internet. Esses procedimentos serão realizados, normalmente, nas Gerências e Agências de Atendimento.

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De acordo com a SRT, há unidades das Gerências nas cidades de Araripina, Caruaru, Garanhuns, Petrolina e Ipojuca, além da Agência de Atendimento localizada em Jaboatão dos Guararapes. Na sede da SRT no Recife, as atividades apenas serão retomadas no dia 27 deste mês.  

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou, nesta quarta-feira (8) que a principal missão do Congresso hoje é priorizar as reformas propostas pelo governo. Segundo Maia, a aprovação das reformas “dará condições e segurança para que o setor privado volte a acreditar no Brasil, a investir e gerar emprego”.

Questionado sobre a falta de consenso dos deputados em torno da reforma previdenciária enviada pelo governo, Maia evitou comentar divergências entre os partidos e voltou a defender a  proposta. “Temos duas alternativas: ou fazemos uma reforma que não é dura, uma reforma que vá organizar o sistema previdenciário pro futuro, ou chegaremos a um determinado momento, se a reforma não for feita, em que teremos que fazer o que Portugal fez”.

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Maia explicou que Portugal, para driblar a forte crise econômica, cortou os salários e a aposentadoria de servidores ativos e aumentou os impostos do setor privado. “A reforma proposta pelo governo [brasileiro] não corta salário de servidor, não corta aposentadoria e não aumenta impostos pra sociedade”, afirmou.

Divergências

De manhã, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, participou de uma reunião com as bancadas do PSD e PRB para convencer os parlamentares da necessidade de reforma. O ministro foi convidado pelas lideranças para esclarecer alguns pontos da proposta. Segundo o líder do PSD na Câmara, Marcos Montes (PSD-MG), a necessidade da reforma previdenciária é clara para os deputados, mas ainda há muitas divergências em todas as bancadas sobre a forma de implementação das mudanças.

Montes disse que a bancada está buscando meios de sugerir e implementar mudanças no texto sem que se altere a “espinha dorsal” da proposta original do governo. “Em todas as bancadas há divergência, não adianta esconder isso. Estamos buscando alternativas para que essas divergências sejam as menores possíveis”, declarou Montes.

Oposição

O líder da minoria na Câmara, José Guimarães (PT-CE), afirmou que entre os partidos da oposição ficou acordado que a proposta não deve ser votada sem debate e sem passar por todas as etapas previstas no regimento. “Já conversamos com o presidente da Câmara. Não haverá atropelo. Vamos seguir rigorosamente o regimento na tramitação dessas matérias, foi uma condição que colocamos.”

Os oposicionistas querem ainda que a Casa retome a discussão de outros projetos e não fique focada apenas nas reformas trabalhista e previdenciária. “Queremos debater a reforma política, é fundamental votar a reforma política, sobretudo o sistema eleitoral e o financi.amento de campanha, até, no mais tardar, maio. A Câmara tem que discutir as matérias do governo, mas tem que ter uma agenda própria, porque senão perde sua capacidade de diálogo com a sociedade.”

A biblioteca Arthur Vianna, localizado no Centur, em Belém, está organizando os espaços do 3º andar para uma melhor comodidade dos visitantes. O andar estava em reforma desde janeiro de 2016 e foi entregue recentemente, em janeiro, recebendo eventos como a 3ª semana do Quadrinho Nacional.

Atualmente, a biblioteca abriga no 3º piso todos os serviços que eram do 2º para que nenhum espaço tivesse acesso restrito. A coordenadora do espaço Arthur Vianna, Ruth dos Santos, informa como essa organização está sendo feita durante esse período de reformas. “Todos os espaços subiram, alguns com acervos reduzidos e alguns divididos em seções pra que não fechassem totalmente pro público. A Gibiteca, o acervo geral e obras do Pará são alguns exemplos”, conta. Alguns espaços estão funcionando normalmente. São eles: Fonoteca, Brinquedoteca, audiovisual, obras raras.

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As estudantes Karimy Cavalcante e Ana Beatriz de Souza utilizam o espaço com frequência para estudo. Segundo elas, o espaço está mais organizado após as reformas. “Acho que o espaço tá bem separado, organizado por seções. O outro espaço era muito bom também, apesar desse estar ainda assim, um pouco misturado, está bem melhor”, ressaltou Karimy.

O 2º andar da biblioteca Arthur Vianna, que deve ficar pronto ainda este ano, abriga o atendimento, pesquisas, sessão braile, infocentro e o setor de empréstimos de livros. A reforma servirá para melhorar infraestrutura, iluminação e climatização do ambiente. Veja entrevista com a coordenadora da biblioteca:

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O presidente da República, Michel Temer, afirmou nesta quarta-feira (18) que deseja fazer todas as reformas possíveis, "sem nenhum temor", e disse que a retomada do diálogo com o Congresso Nacional já permitiu a implementação de mudanças. O presidente reconheceu, no entanto, que a reformulação da macroeconomia não produz efeitos a curto prazo, e disse que a redução do desemprego só deve começar a acontecer no segundo semestre.

"Para sair da recessão, o primeiro passo que estamos dando para retomar crescimento é usar capacidade ociosa. E isso deve ocorrer neste primeiro semestre. Por isso, devemos começar a reduzir desemprego no segundo semestre do ano", disse Temer.

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O presidente defendeu que seu governo é "o governo das reformas", sem receios de enfrentar questões que possam ter resistência no Legislativo ou junto à população. "Às vezes as pessoas não têm disposição suficiente para enfrentar certos termos, e temos tido coragem, produzindo efeitos concretos", afirmou.

Segundo Temer, entre esses efeitos concretos está a perspectiva de inflação menor, o que abriu caminho para a redução da taxa básica de juros da economia, hoje em 13%. "Isso é sinal de que medidas concretas e palpáveis estão dando resultados", disse.

O presidente contabiliza 54 medidas que foram tomadas em seu governo graças à retomada do diálogo com o Congresso. "Evidentemente tudo está muito pautado pela economia. A macroeconomia está sendo reformulada, mas produz efeito em prazos mais longos. A microeconomia não, produz efeitos imediatos, e é isso que queremos", disse Temer.

Ele participou nesta quarta do anúncio de um convênio entre o Banco do Brasil e o Sebrae para colocar à disposição de micro e pequenos empresários R$ 8,2 bilhões em capital de giro. "Para dar muitos passos, é preciso dar um primeiro passo. E o primeiro passo hoje é um largo passo", disse.

Além do crédito, o convênio inclui iniciativas para a desburocratização, tema que, segundo Temer, "angustia todos os governos". O presidente mencionou que, em viagens ao exterior, a preocupação principal demonstrada pelos investidores era a burocracia do sistema. Temer disse ainda que o governo já tem tomado iniciativas, como a eliminação de 14,2 mil cargos comissionados na administração federal. "Temos muitas vezes uma capacidade ociosa na administração pública, ociosa e dispensável", afirmou.

Reforma tributária

O presidente da República ressaltou que a próxima reforma a ser encaminha pelo Executivo para discussão dos congressistas deverá ser a tributária, tema que se arrasta há vários anos no Congresso. "Propomos quatro reformas importantes para o País em oito meses. A próxima reforma será a simplificação do sistema tributário. Estamos sendo ousados, além de coragem é preciso ousadia", ressaltou Temer.

Ao trata das reformas que já foram enviadas para o debate da Câmara e do Senado, o presidente comemorou os avanços nas discussões em torno da Previdência. A proposta do governo teve sua admissibilidade aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara e deverá ser discutida após o recesso Legislativo em Comissão Especial da Casa.

"A reforma da Previdência é pesada e dura sim, mas é indispensável. Para garantir aposentadorias do futuro, é preciso reformular previdência social", afirmou o presidente que também assegurou que os direitos adquiridos serão preservados.

"O Congresso Nacional é o palco próprio para as grandes discussões sobre a previdência e direitos adquiridos serão mantidos", disse. Além da reforma tributária e da previdência, Temer citou em seu discurso a do ensino médio e modernização da legislação trabalhista.

Presente no evento, o ministro interino da Fazenda, Eduardo Guardia, também ressaltou o compromisso da equipe econômica com a simplificação tributária.

"A agenda de reformas requer também agenda de microeconomia e eficiência. Queremos enfatizar compromisso do governo com a simplificação tributária. Essa é uma estratégia de maior eficiência para a economia brasileira", disse Guardia.

Ao falar no encontro, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, considerou que o pacto de cooperação firmado com o Sebrae também deve ser visto como uma "boia" para enfrentar a "travessia".

"O governo toma medidas para criar condições de caminhar nessa travessia. Quando um governo se propõe a ter sucesso, ele tem que perseguir metas", ressaltou Padilha. "R$ 8,2 bilhões para as micro e pequenas empresas com facilitação do Sebrae seguramente é uma boia a mais nesse processo de travessia. O sonho de entregar o Brasil nos trilhos começa a ganhar materialidade. Hoje posso dizer com convicção que a esperança que havia no começo de nosso projeto foi se convertendo confiança. O presidente hoje detém confiança da população brasileira de que está no rumo certo", emendou.

O convênio terá cerca de R$ 1,2 bilhão em crédito por meio da linha Proger Urbano Capital de Giro, com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). Nessa modalidade, o prazo para pagamento é de até 48 meses - com carência de 12 meses -, com isenção do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e taxas de juros a partir de 1,56% ao mês.

Os outros R$ 7 bilhões virão da linha BNDES Capital de Giro Progeren, que tem prazo de até 60 meses - com carência de 12 meses, e encargos a partir de 1,63% ao mês.

Além do financiamento no BB, os tomadores contarão com orientação e acompanhamento de técnicos do Sebrae, antes e depois da assinatura dos contratos. Como contrapartida, as empresas deverão manter emprego e renda por até um ano após a operação e, se contarem com mais de dez empregado, deverão contratar um jovem aprendiz.

Já o Sebrae irá desembolsar R$ 200 milhões para simplificar dez sistemas informatizados utilizados pelas micro e pequenas empresas. Por exemplo, será unificado o registro e licenciamento de firmas pela chamada Rede Simples, que irá integrar sistemas municipais, estaduais e federais até o fim de 2017.

"Temos o compromisso de implementá-la até dezembro deste ano, (quando) teremos o registro nacional de empresas e o Sebrae vai compartilhar esse serviço. Vamos criar uma praça eletrônica de negócio para o ambiente interno e internacional", afirmou o presidente do Sebrae, Afif Domingos.

Será criado um sistema de nota fiscal eletrônica para todos os municípios até o fim de 2018, mesmo prazo no qual haverá a simplificação e unificação das obrigações trabalhistas, fiscais e previdenciárias por meio do E-Social. "Temos que eliminar a burocracia para depois digitalizar", defendeu Domingo. Até a metade do próximo ano, também será automatizado o processo de pedidos de restituição, reembolso, ressarcimento e compensação de tributos federais.

Apresentada na semana passada pelos deputados Rogério Rosso (PSD-DF) e Miro Teixeira (Rede-RJ), a Proposta de Emenda à Constituição para convocar uma Assembleia Nacional Constituinte para reforma política e eleitoral tem pouca chance de ser levada adiante, avaliam parlamentares e juristas ouvidos pela reportagem. Os autores da proposta, no entanto, avaliam que ela pode ser uma alternativa para a crise e vão buscar apoio para isso.

O texto prevê a convocação da assembleia no ano que vem e proíbe que se mexa em cláusulas pétreas da atual Constituição, como os direitos e garantias individuais, o voto secreto e a separação entre Poderes. Mas defende a "revisão constitucional" como caminho para uma pacificação política.

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Pela proposta, os atuais deputados e senadores trabalhariam em um sistema unicameral, ou seja, como uma Casa Legislativa única. Para que uma emenda à Constituição fosse aprovada, ela teria de ser votada em dois turnos, com apoio de três quintos dos membros da assembleia constituinte.

Segundo Rosso, o projeto não tem como objetivo escrever uma nova Constituição para o País, mas sim conseguir fazer uma reforma política de fato. No atual sistema bicameral, argumenta o deputado, as últimas tentativas de alterar as regras eleitorais naufragaram porque deputados e senadores não chegaram a um consenso. "A Câmara faz uma coisa, o Senado vai lá e muda. Desse jeito não conseguimos fazer uma reforma política efetiva", disse.

Rosso cita como exemplo o fato de a Câmara ter aprovado o fim da reeleição e o projeto ter ficado parado no Senado. Pelas regras atuais, uma proposta tramita primeiro numa Casa, e depois segue para a análise da outra. Se houver modificações no texto, volta a ser debatida pelos parlamentares que deram início à tramitação do projeto.

O deputado entende que, reunidos em uma única Casa Legislativa, seria mais fácil aos deputados e senadores chegar a acordos e aprovar mudanças no sistema político-eleitoral. Ele aponta como temas que devem ser debatidos, além do fim da reeleição, o modelo de financiamento de campanha, a chamada cláusula de desempenho para partidos, o fim das coligações proporcionais e o voto distrital, entre outras.

Para que a assembleia constituinte seja formada, a proposta terá que ser analisada na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara. Se for aprovada, segue para uma comissão especial. A última etapa é a votação em dois turnos no plenário. Depois, o texto ainda tem que ser analisado pelo Senado. Todo esse trâmite ficou para 2017.

Em 2013, após a onda de manifestações que se espalhou pelo País, a então presidente Dilma Rousseff chegou a propor uma Constituinte para debater a reforma política. Ela, no entanto, recuou ao ver a proposta ser duramente criticada, tanto nos meios políticos quanto nos jurídicos.

 

Sem respaldo

Apesar de Rosso ter conseguido as 172 assinaturas necessárias para apresentar a PEC, o tema não tem encontrado respaldo no Congresso. O líder do PMDB na Câmara, Baleia Rossi (SP), acredita ser "muito difícil" que a ideia prospere. Para o líder do DEM na Câmara, Pauderney Avelino (AM), o momento é "inoportuno" e a iniciativa pode aumentar o clima de instabilidade do País.

Já o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), acredita que essa ideia poderá ganhar fôlego se a crise se agravar. "O PT sempre defendeu a convocação de uma Assembleia Constituinte para discutir a reforma política", disse, lembrando, porém, que a proposta previa a eleição dos integrantes exclusivamente para participar do colegiado.

Para o jurista Miguel Reale Júnior, um dos autores do pedido do impeachment de Dilma, a ideia apresentada por Rosso "parece inconstitucional". "A proposta viola o processo legislativo", disse. Para ele, "um órgão unicameral faria desaparecer o Senado, atingindo a forma federativa, que constitui cláusula pétrea".

O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Carlos Ayres Britto defendeu que a saída para a crise deve ser pela Constituição, não pela modificação dela. "Se cumpríssemos o princípio da moralidade administrativa, que já está na Constituição, e da economia social de mercado, que também está no texto de 1988, viveríamos o melhor dos mundos", afirmou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fechado há seis anos para reformas, o Teatro do Parque - localizado na área central do Recife -, finalmente, deve ter a recuperação estrutural retomada. Isso porque, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) ajuizou uma ação civil pública com pedido de liminar em face do município do Recife e Concrepoxi Engenharia Ltda para que seja determinado o imediato retorno das obras.

Segundo o Promotor de Justiça de Proteção do Meio Ambiente e do Patrimônio Histórico-Cultural Ricardo Coelho ajuizou a ação civil após várias tentativas extrajudiciais. “Dos seis anos em que o Teatro está sem funcionar, três deles foram de completo abandono. Não há dúvidas de que a estrutura do Parque está bastante comprometida”, destacou na inicial.

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No quarto ano de fechamento, o órgão municipal fechou contrato com a empresa de engenharia, que teve as despesas pagas pelo Tesouro municipal no valor total de R$8.225.751,47, na época. Para ser realizada a reforma, primeiramente, teria que ter sido realizado um parecer específico emitido pela Diretoria de Preservação do Patrimônio Cultural da Prefeitura do Recife, de acordo com o artigo 40, da Lei Municipal do Recife n°16.284/97, porém esse procedimento não foi feito.

Como o procedimento não foi realizado acarretou a formulação de exigências ao Gabinete de Projetos Especiais da Prefeitura. Conforme informações do Ministério Público de Pernambuco, um representante do Gabinete responsável, esclareceu que algumas obras de manutenção foram realizadas e o processo de degradação do Teatro havia sido estancado, mas seriam necessários mais dois meses para redefinição do orçamento para continuidade da obra, já que o distrato do contrato com a Concrepoxi estava em andamento. Além disso, também foi informado que a conclusão da obra será de, aproximadamente, um ano e meio, com previsão de finalização para 2018. Dois anos depois da previsão constante do projeto original.

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O icônico Palácio de Buckingham passará por uma reforma, conforme anunciou oficialmente um representante da família real britânica. As obras devem começar em abril e custarão aproximadamente 460 milhões de dólares, equivalentes a mais de um bilhão e 550 milhões de reais.

A reforma tem como objetivo prevenir incêndios, inundações e danos tanto ao edifício, quanto a coleção real de arte. Segundo informou a People, a Rainha Elizabeth e sua família não precisarão sair do palácio para as obras, e as visitas e eventos reais continuarão acontecendo normalmente.

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Vale lembrar que essa não é a única residência da Rainha Elizabeth. Ela costuma passar as férias de verão na Escócia e dois meses perto do Natal e Ano Novo em Norfolk. O representante da família real ainda informou que a reforma deve deixar o palácio impecável até 2067.

No mesmo dia em que o senador Humberto Costa (PT) declarou que o ministro da Educação, Mendonça Filho, despreza a juventude e que é politicamente mal intencionado, o ministro concedeu entrevista, na noite dessa sexta (4), voltando a defender as mudanças propostas pelo governo Michel Temer. “A gente precisa debater o conteúdo da proposta que altera o ensino médio. Tenho certeza que a esmagadora maioria dos alunos brasileiros que estudam no ensino médio aprova a mudança”.

A afirmação de Mendonça Filho deve gerar controvérsias e mais polêmicas, já que uma das maiores reivindicações dos estudantes que ocupam escolas em diversos estados do país, prejudicando mais de 240 mil inscritos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), deve-se ao fato de serem contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC). A Proposta defende o limite dos gastos públicos e da Medida Provisória (MP), que reforma o ensino médio no Brasil.

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O ministro disse que há muita desinformação sobre o objetivo da PEC. “Ela veio para reequilibrar o orçamento público, devolver a capacidade de investimento ao Estado brasileiro e fazer com que o Brasil volte a crescer, gerando empregos e aumentando a capacidade de investimentos em educação e saúde”.

Mendonça também declarou que será divulgada pelo Ministério da Educação (MEC), na próxima semana, uma pesquisa que revela que 70% dos estudantes aprovam às reformas propostas pelo Governo Federal. 

“Peço que as pessoas mantenham suas convicções políticas e filiações partidárias, mas não transformem o ambiente universitário em local de domínio político de algumas forças que querem imaginar que a grande maioria da população tem que pensar igual ao que eles pensam”, assegurou o ministro. 

O ministro vem afirmando que a Emenda Constitucional não acarretará em cortes na área da educação. “Não afeta diretamente a educação. Porque o teto é um limite geral de gastos para o setor público e dentro desse setor você tem várias áreas. Isso não significa dizer que, em termos práticos e objetivos, a educação será afetada. Ela pode até crescer”, disse em entrevista recente. 

Ocupações

No Recife, diversas escolas estudantes também ocuparam o prédio da reitoria da Universidade de Pernambuco (UPE), localizado na Avenida Agamenon Magalhães, no Recife, como forma de manifestação como ato de protesto às mudanças propostas pelo atual Governo Temer. 

Cerca de 300 estudantes também ocuparam, parcialmente, o prédio do Instituto Federal de Pernambuco, no bairro da Várzea, Zona Norte do Recife.

 

Arruda lotado com 60 mil pessoas. Ilha do Retiro tomada por 33 mil rubro-negros. Realidades que estão bem próximas de voltarem a acontecer nos estádios de Santa Cruz e Sport. Com capacidades reduzidas desde o final de 2015 – o José do Rêgo Maciel para 50 mil e o Adelmar da Costa Carvalho para 27 mil –, por conta de uma medida do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) devido a questões de segurança para as torcidas, os clubes assinaram junto ao órgão, nesta terça-feira (27), o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), que prevê ações a curto, médio e longo prazo visando a recuperação dos campos de jogo. O documento conta com orientações técnicas do Corpo de Bombeiros Militar de Pernambuco (CBM-PE) para auxiliar nas reformas que devem ser feitas.

Se os prazos estabelecidos no TAC forem cumpridos e o estádios passarem por avaliação posterior do CBM-PE e MPPE, ambos retornarão a sua capacidade máxima. A assinatura do documento corresponde a um trabalho de longo prazo desenvolvido juntamente também com a Promotoria de Justiça Especializada do Torcedor e representantes dos dois clubes.  “O objetivo dos TACs, construídos em parceria com o Santa Cruz e o Sport, é dar segurança e acessibilidade aos estádios de futebol. Os clubes estão se comprometendo e, como contrapartida bem-vinda, terão o aumento de capacidade dos estádios com a conclusão das obras”, afirmou a promotora do Juizado do Torcedor, Selma Carneiro, relembrando que os clubes anualmente precisam entregar, por legislação, os laudos de segurança, engenharia, combate a incêndio e de condições sanintárias. Porém, os pareceres técnico de Arruda e Ilha sempre vinham com ressalvas.  

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O major Erick Aprígio, do CBM-PE, destaca que nos próximos anos ambos os estádios passarão a adotar um novo conceito, sem grades, fossos ou alambrados, dando assim, maior conforto à torcida. “Os clubes vão adotar, no prazo máximo de dois anos, uma nova estrutura, condizente com o que merece o torcedor pernambucano. Não vai ser apenas uma melhoria no quesito segurança, mas também para dar conforto ao público”, ressaltou.

Reformas

Para o Santa Cruz, as medidas correspondentes ao Arruda na TAC visam o investimento nas instalações hidrossanitárias (limpeza de banheiros, troca de tubulações, plano de manejo de lixo) no prazo de seis meses; a adequação às exigências de acessibilidade (rampas e assentos para cadeirantes, mapa tátil para cegos e vagas de estacionamento para idosos e deficientes) no prazo de um ano e seis meses; a construção de uma sala para a central de comando da Polícia Militar no prazo de um ano e oito meses; e a execução de serviços estruturais como impermeabilização da armação em concreto, conserto das juntas de dilatação e das armaduras expostas, no prazo de 24 meses.

Quanto à Ilha do Retiro, o Sport precisará realizar a compra de lixeiras para os boxes de venda de alimentação e sanitários (prazo de 15 dias); a impermeabilização de lajes, retirada de infiltrações, manutenção da infraestrutura elétrica e de armaduras aparentes (prazo de sete meses); providenciar vagas de estacionamento reservadas (15 dias) e criar espaços destinados a pessoas com deficiência nas arquibancadas; refazer a sinalização e alterar a inclinação de rampas de acesso para cadeirantes (um ano e dois meses); e cumprir as exigências do Corpo de Bombeiros quanto ao sistema de combate a incêndio e pânico.

Segundo os termos do ajustamento de conduta, cada um dos itens poderá ser prorrogado, desde que justificado o motivo do adiamento, caberá aos clubes comunicar com antecedência mínima de cinco dias. Caso haja extrapolação de prazos, Santa Cruz e Sport estão sujeitos a pagamento de multa de R$ 2 mil por dia.

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As centrais sindicais organizam nesta quinta-feira (22), por todo País, um dia de mobilização contra a retirada de direitos sociais e dos trabalhadores. Depois de manifestações pelas capitais nesta manhã, os protestos vão continuar à tarde. Em São Paulo, o ato acontece às 16h na Avenida Paulista, em frente ao Masp. A expectativa da CUT é de que 30 mil pessoas participem do protesto, entre bancários, professores, metalúrgicos e profissionais da saúde de todo o Estado.

Os atos que têm o tema "nenhum direito a menos" acontecem em defesa dos direitos sociais e trabalhistas. Os sindicatos são críticos às reformas citadas pelo governo Temer, como a que muda a previdência e a trabalhista, pois acreditam que elas vão retirar direitos dos trabalhadores.

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"Somos contra a terceirização, a reforma na Previdência, as mudanças na CLT, que privilegiam o negociado sobre o legislado, a PEC do teto de gastos e a retirada dos recursos do pré-sal para educação. São mudanças que retiram direitos", afirmou o presidente da CUT-SP, Douglas Izzo.

Em nota, a Força Sindical afirmou que "as propostas anunciadas pelo governo, como as reformas da Previdência e da legislação trabalhista, mostram que mais uma vez querem jogar a conta da crise econômica nas costas dos trabalhadores, que não concordam em pagar mais uma dívida que não contraíram".

O presidente da Força Sindical, Paulinho da Força, ressaltou ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, que não é contrário às reformas, mas às mudanças que retiram direitos, como a indicação de uma idade mínima para a aposentadoria. "Somos contra a idade mínima para trabalhadores que já estão na ativa", disse. Segundo Paulinho, ele pediu a Temer para "adiar" a reforma trabalhista. "Conversei com o presidente para rearranjar a agenda de reformas, porque não dá para fazer tudo ao mesmo tempo."

Durante a manhã, algumas entidades fizeram um ato de entrega à pauta de reivindicações do setor químico-farmacêutico e do setor metalúrgico na Fiesp, endereçadas ao presidente da instituição, Paulo Skaf. Segundo o secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, três mil pessoas estiveram presentes no ato, mas a Polícia Militar não fez estimativas.

Na região do ABC Paulista, trabalhadores de várias fábricas em campanha salarial, como o da Toyota, paralisaram a produção e se uniram a um ato em São Bernardo do Campo, segundo o secretário geral da CUT-SP, João Cayres. Participam das manifestações a Central Única dos Trabalhadores (CUT), a Força Sindical, a União Geral dos Trabalhadores (UGT), além de outras entidades sindicais.

O presidente Michel Temer voltou a divulgar vídeo, na página do Palácio do Planalto, no qual nega boatos sobre uma "suposta perda de direitos" pelo trabalhador em uma "possível reforma trabalhista". Na esquete, o presidente critica o fato de terem sido divulgadas, de forma intensa, informações de que, em uma reunião de natureza sindical, o Ministério do Trabalho teria estabelecido que os trabalhadores teriam de trabalhar 12 horas por dia, de segunda a sábado, com a possibilidade de isso ocorrer também no domingo.

“Essa divulgação se fez de maneira falsa e equivocada. Na verdade a única coisa que se verificou foi a seguinte: o ministro do Trabalho, conversando com alguns sindicalistas, levantou a hipótese de, talvez, se o trabalhador quisesse trabalhar 12 horas por dia, ele trabalharia apenas quatro dias por semana, somando portanto 48 horas [semanais], sendo 44 horas normais e quatro horas extras. Mas, com isso, ele [o trabalhador] teria três dias de folgas ou, se quisesse, nesses dois ou três dias, ainda poderia trabalhar em outra empresa, somando salários ao salário que recebe”, disse Temer, no vídeo divulgado na noite dessa quarta (14).

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Segundo o presidente, o assunto foi "apenas discutido e nada mais que discutido”. “Vamos colocar o pingo no i. Não vamos deixar que isso prospere porque isso cria problema para você que é trabalhador e pode eventualmente receber esse noticiário. Se um dia [a medida] for acolhida pela força dos trabalhadores, será para que o trabalhador trabalhe apenas quatro dias, e não 12 horas por dia durante sete dias”, acrescentou.

No último dia 8, a declaração do ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, de que a reforma poderia formalizar a jornada diária de até 12 horas, provocou polêmica. No dia seguinte, o Ministério do Trabalho divulgou nota afirmando que não haverá aumento da jornada diária e que as horas trabalhadas por semana (44 no total) não serão alteradas. Nas comemorações dos 50 anos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), o ministro disse que "nunca se cogitou aumentar" a jornada.

Vídeos

Antes mesmo da divulgação do vídeo pelo Planalto, Temer havia dito ontem, durante cerimônia de assinatura de portarias com investimento de R$ 1 bilhão em saúde, que combaterá versões que circulam nas ruas e nas redes sociais de que seu governo retirará direitos trabalhistas: “Convenhamos, é muito desagradável imaginar que um governo seja tão, se me permite a expressão forte, tão estupidificado; tão idiota que chegue ao poder para restringir direito de trabalhadores e acabar com a saúde e a educação. Isso vai pegando e passando de um para outro com o poder extraordinário das redes sociais”, disse o presidente nesta quarta-feira.

Este não é o primeiro vídeo que o Palácio do Planalto divulga para "desmentir boatos". Na terça-feira, a mesma opção foi usada para negar que trabalhadores demitidos sem justa causa poderiam perder o direito ao saque desse benefício.

No vídeo, Temer diz que é preciso combater a divulgação de boatos “falsos e equivocados” que podem dividir o país. “É preciso combatê-los, e eu vou combatê-los. Não vamos permitir que se faça de outra maneira. Não queremos o mal do país. Muito pelo contrário. Desde o começo todos sabem que eu proponho uma tese de pacificação e reunificação nacional”.

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