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A incerteza sobre a permanência de Erick no Náutico, por conta da renovação de empréstimo com o Braga de Portugal, chegou ao fim nesta sexta-feira (10). O próprio clube alvirrubro anunciou que o jogador permanece na equipe até junho de 2021 e com isso vai atuar durante toda a Série B. Erick foi revelado pelo Timbu em 2017 e retornou em 2020.

Apesar de um certo receio, a diretoria sempre transpareceu confiança no desfecho positivo, principalmente pelo interesse do próprio jogador. Negociado com time português em 2018. Erick nunca se firmou no futebol europeu e, depois de um empréstimo ao Vitória da Bahia, voltou a Portugal para atuar pelo Gil Vicente.

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No retorno ao Náutico, o jovem atacante tem encontrado dificuldades no time titular. Em 14 jogos, ele marcou apenas um gol.

 A Netflix anunciou, na última quarta-feira (8), o fim da série ‘O Mundo Sombrio de Sabrina’’. A série, protagonizada por Kiernan Shipka, vai acabar na parte quatro e os episódios finais devem ser lançados ainda este ano pelo streaming.

De acordo com a Netflix, a série terá um final “assustador, sexy e sobrenatural”. O projeto baseado nos quadrinhos da Archie Comics, conta a história de Sabrina e dos bruxos da família Spellman, onde a protagonista ainda adolescente precisa escolher entre a vida normal e o mundo da magia, demônios e outros perigos. 

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Para os fãs, a trama estava longe de ter um fim e deveria ter sido renovada. O assunto foi parar nas redes sociais, com reclamações e pedidos de renovação.

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Depois de muita incerteza, o atacante Victor Rangel, que tinha contrato só até o fim do estadual, vai ficar no Santa Cruz até o término da Série C. O anúncio foi feito pelo clube nas redes sociais nesta quinta-feira (25).

Victor Rangel chegou ao tricolor no início desse ano como uma solução a lacuna deixada por Pipico que esteve lesionado. Apesar de inicialmente não agradar, o atacante seguiu sendo opção para o treinador Itamar Schulle e acabou ganhando apreço da torcida.

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Em seis jogos, Victor fez apenas um gol, mas o tento tem um peso maior por ter sido contra o rival Náutico, na vitória do tricolor por 2x0 no estadual.

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A equipe belga do Cercle Brugge renovou o contrato do goleiro Miguel van Damme, que pela terceira vez foi diagnosticado com leucemia. O jogador está no clube desde 2013 e recebeu com alegria a notícia de renovação. 

Em um vídeo divulgado pelo clube nas redes sociais, o atleta afirmou que está feliz em se sentir "jogador de futebol novamente". “O Cercle é Miguel e Miguel é o Cercle: nossa recuperação esportiva e o "continue acreditando" foram mais do que nunca os símbolos da situação do Cercle e Miguel nos últimos meses", disse Vincent Goemaere, presidente da equipe.

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O atleta descobriu a doença em 2016 e desde então já a tratou duas vezes. Em 2019, a doença retornou pela terceira vez, afastando o goleiro das atividades. Ele não jogou nenhuma partida em 2020, mas, mesmo assim, seu contrato foi renovado.

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Prestes a completar 80 anos na terça-feira, o Autódromo de Interlagos poderá ter uma boa notícia neste mês. A organização do GP do Brasil de Fórmula 1 acredita que assinará um novo contrato com a direção da categoria até o fim de maio e conseguirá, assim, manter a corrida na cidade de São Paulo por mais dez anos. O Rio de Janeiro também pretende sediar a prova em um autódromo a ser construído no bairro de Deodoro.

"As negociações para renovar o contrato de F-1 estão avançando bem e acreditamos concluir o processo também até o final de maio", disse o promotor do GP do Brasil, Tamas Rohonyi, ao Estado. Ele não revelou detalhes sobre as conversas com a cúpula da Fórmula 1, que já admitiu negociar também com o Rio.

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No fim do ano passado o Estado revelou que São Paulo pretende pagar como taxa anual de promoção à categoria cerca de US$ 20 milhões (aproximadamente R$ 115 milhões na cotação atual). Os recursos viriam de parceiros comerciais. A organização da F-1 cobra um valor variável para todos os países que sediam suas corridas, porém desde 2017 o Brasil não paga a taxa.

O GP do Brasil deste ano está marcado para 15 de novembro, mas está sob risco. A pandemia do novo coronavírus bagunçou o calendário deste ano de tal forma que o campeonato ainda nem começou e colocou em dúvida diversas etapas da temporada. Inicialmente, a previsão era de um recorde de 22 corridas em 2020. Agora a F-1 trabalha com um planejamento de 15 a 18. Dez etapas já foram adiadas ou canceladas, caso dos GPs da Austrália, França e Mônaco, completamente descartados.

Em contato com o Estado, a cúpula da categoria não confirmou se a prova brasileira estará no calendário deste ano. A F-1 explica que pretende abrir o campeonato com o GP da Áustria, em 5 de julho, e nos meses seguintes deseja realizar provas nos outros continentes, inclusive nas Américas. A competição vai terminar em dezembro com as etapas do Bahrein e de Abu Dabi, nos Emirados Árabes Unidos.

Em um cenário mais pessimista, o octogenário autódromo paulistano pode não receber mais etapas da F-1, se o GP brasileiro não for realizado neste ano e caso São Paulo não consiga renovar o contrato com a Formula One Management (FOM), empresa que gere os direitos da categoria.

Nada disso abala a organização do GP do Brasil. "Os promotores do GP Brasil de F-1 acompanham o trabalho da FOM para estabelecer um calendário do campeonato deste ano dentro das limitações conhecidas. Fomos informados que o novo calendário será publicado até o final de maio, quando os ingressos para o GP Brasil serão colocados à venda. Pelas previsões das autoridades sanitárias não deve existir restrição para a realização da prova em novembro conforme previsto", disse Rohonyi.

ÍCONE DO AUTOMOBILISMO NACIONAL - Se o cenário for mais otimista, com a eventual renovação do contrato, o Autódromo de Interlagos reforçará ainda mais a sua relevância nacional e internacional, apesar da futura concorrência com o circuito planejado para ser erguido no bairro de Deodoro, no Rio.

Caso seja confirmado no calendário deste ano, Interlagos sediará uma prova oficial da F-1 pela 38ª vez, sendo a 31ª consecutiva. Neste período, o autódromo recebeu vitórias de alguns dos maiores pilotos nacionais da história, como Emerson Fittipaldi, Ayrton Senna, Felipe Massa e José Carlos Pace.

A importância de Interlagos para a cidade também é econômica. Segundo estimativas da própria prefeitura, no ano passado a prova gerou um impacto de R$ 361 milhões. Hotéis com lotação quase máxima, movimentação de restaurantes e a presença de turistas de vários países da América do Sul fazem o GP do Brasil ser um dos maiores eventos de São Paulo. O público presente na prova do ano passado foi de 158 mil pessoas.

O autódromo também é um dos espaços públicos da cidade mais buscados para quem quer organizar eventos. De acordo com dados do site da Prefeitura, em 2018 o local foi reservado para 412 compromissos. De corridas de variadas categorias até festivais musicais e gravações de comerciais, a agenda lotada rendeu ao município R$ 9,8 milhões entre taxas de aluguel e ressarcimentos.

Somente a entrada desses recursos garante o superávit das contas relativas ao autódromo. Também em 2018, a prefeitura gastou R$ 7,7 milhões com manutenção, contas de água e luz e pagamento de seguranças. Para realizar a Fórmula 1, a capital paulista investe pesado todos os anos, porém tem um bom retorno. Em 2019, a Secretaria de Turismo destinou R$ 38,9 milhões para a realização do GP.

A oito meses das eleições municipais, partidos ampliam o investimento em cursos de formação política online em busca de candidatos interessados em se lançar em outubro. A "virada digital" também tem como meta colateral a tentativa, por parte das legendas, de recuperar sua relevância no debate nacional, de fugir da pecha da velha política e de servir como ferramenta para atrair jovens.

Os cursos, gratuitos, abordam desde temas mais tradicionais, como quais são as atribuições de um vereador, legislação eleitoral e maneiras de prestar contas, até a construção de marca pessoal e combate a fake news. Há módulos que ensinam a gerir redes sociais, a usar mídia paga e a monitorar, por meio de métricas, a audiência e o engajamento de postagens nas redes sociais.

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A estratégia dos partidos é semelhante à adotada pelos grupos cívicos ou de renovação política, apoiados pelo apresentador de TV Luciano Huck, eventual candidato à Presidência em 2022 que, assim como o presidente Jair Bolsonaro, não está filiado a nenhuma sigla.

Após o racha provocado pela desfiliação de Bolsonaro, o PSL - sigla que recebeu o maior número de votos para a Câmara - foca, por exemplo, na elaboração de um programa 100% digital para capacitar novos quadros e gerir campanhas. Legendas mais tradicionais, como PT, MDB, PDT, PSD e Cidadania, também planejam novidades com a criação ou incremento de suas ferramentas de ensino e interação a distância. Com o atual descrédito dos partidos, muitos envolvidos em escândalos de corrupção, as formas de filiação praticadas anteriormente, seja nas portas de fábrica ou nos grêmios estudantis, foram, aos poucos, deixadas de lado.

"O ambiente é que provoca mudanças. Os partidos perderam a ideologia, a identificação. Isso os afastou da sociedade, que não se interessa mais em buscar uma filiação. As plataformas digitais são válidas nessa tentativa de retorno, mas o contato pessoal, o debate não podem ser descartados. Isso é política, senão vira hashtag", disse Marcelo Vitorino, professor de marketing político da ESPM.

Elaborada pelo economista Marcos Cintra, ex-secretário especial da Receita e atual coordenador técnico do Instituto Índigo, do PSL, a plataforma online do partido abordará temas como gestão de campanha, legislação eleitoral e prestação de contas - o partido é investigado por uso de candidaturas laranjas em Minas e Pernambuco. Voltado para a formação de quadros, um segundo programa contará com encontros presenciais.

"Sinto que o PSL é um partido que cresceu muito rapidamente, em função da eleição de Bolsonaro. Ele saiu de um partido praticamente inexpressivo para o segundo maior do País, e ainda não conseguiu firmar uma imagem programática muito clara", afirmou Cintra.

A constatação, mesmo que tardia, da dificuldade quase unânime de renovação interna também é uma das propulsoras das ações digitais. "O PT perdeu bancada em 2018, em parte porque não soube ofertar nomes para a renovação", disse o secretário nacional de Juventude do partido, Ronald Sorriso.

Intitulado Representa, o projeto da legenda deve ser lançado em março com o objetivo de mapear e formar jovens que tenham identificação com o PT e disposição para se candidatar. Vai oferecer aulas online de política e alguns encontros presenciais. A meta é formar 2 mil para disputar cargos de vereador.

Treinamentos para a eleição de outubro também são prioridade no MDB. Em janeiro, a Fundação Ulysses Guimarães lançou o FUG Lab, com aulas online e uma etapa presencial em todas as capitais, com módulo sobre fake news. "O próprio Bolsonaro foi a prova de um trabalho feito via rede social. Sentimos o baque na eleição passada, quando o MDB perdeu metade de seus deputados", disse o secretário executivo da fundação, João Henrique de Almeida Sousa.

"O celular virou o cabo eleitoral moderno, e a campanha que não estiver ligada nisso terá dificuldades."

Rumo

A psicóloga Maria Aparecida Pinto se filiou ao MDB aos 18 anos, na época do bipartidarismo da ditadura militar. Em 2018, no comando da ala afro da sigla, lançou-se candidata ao Senado por São Paulo. Com 557 mil votos, ficou em 9.º lugar e resolveu mudar o rumo da carreira política. Agora, aos 62, concluiu o curso online de formação política do RenovaBR e pretende se candidatar a vereador pela capital.

"Os partidos são formados por pessoas que estão há 20, 30 anos lá dentro. Elas não te ensinam para que você não queira concorrer com elas", afirmou. Estudando com mais jovens, Cidinha, como é conhecida, disse que precisou se esforçar. "Aprendi até a cortar vídeos. Só não aprendi a emendá-los."

Na tentativa de se aproximar ainda mais dos grupos de renovação - e, de quebra, filiar Huck para 2022 -, o Cidadania deve iniciar na quarta-feira seu curso online de formação política, aberto para não filiados e até bolsonaristas. Segundo a produtora executiva do curso, Manuela Borges, alcançar a diversidade é um desafio. A maioria dos 4.630 inscritos é composta por homens com ensino superior.

O presidente do diretório regional do Cidadania-AM, Elcy Barroso Júnior, foi convocado para gravar um vídeo rápido, de três minutos, sobre as atribuições dos vereadores. Em função do fim das coligações proporcionais, a expectativa é de que o número de candidatos por partido bata recorde. De olho no público jovem, as aulas seguirão um modelo de "game". Nele, os alunos receberão pontos por suas respostas certas e avançarão de fase. Eles também podem pontuar interagindo nas lives do partido - gravações ao vivo via redes sociais.

O PSD oferece aplicativo aberto, com 20 aulas. O PDT segue a mesma linha, com opções para quem quer aprender marketing digital eleitoral.

Para Vitorino, as tentativas são positivas, mas há dicas obrigatórias para um resultado efetivo. "O tema das aulas deve ser pragmático, mexer com a vida das pessoas, como reforma da Previdência, preço da gasolina. A partir daí se fala da ideologia do partido. Outra coisa é oferecer uma mentoria, especialmente para os novatos, que não vão saber fazer uma campanha. E sempre lembrar que nem tudo dá para fazer pela internet. Like não aperta a mão, não toma café." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ator Malvino Salvador, que em 2019 fez sucesso na novela A Dona do Pedaço como o advogado Agno, não teve o seu contrato renovado pela Globo. A partir de agora, ele vai deixar de ser fixo no elenco da emissora e passará a colaborar apenas nas obras certas, assim como aconteceu com a atriz Bianca Bin.

 De acordo com informaçções da colunista Fábia Oliveira, do jornal O Dia, alguns artistas chegaram a renovar contratos pelo mesmo salário, sendo que cerca de oito receberam aumento. Em nota, a Globo confirmou a saída de Malvino. "O contrato da ator não foi renovado, porém nada impede que no futuro o ator seja escalado para uma nova obra. O que muda é a relação de trabalho", diz o comunicado.

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Malvino Salvador estreou na Globo em 2004, na novela Cabocla. Na trama escrita por Benedito Ruy Barbosa, o ator interpretou o personagem Tobias, noivo de Zuca, vivida pela atriz Vanessa Giácomo. Nesses 15 anos, Malvino conquistou o público com os papéis em O Profeta, Amor à Vida, Caras & Bocas, Haja Coração, Orgulho e Paixão, Alma Gêmea e Fina Estampa.

O interesse crescente pelos grupos e movimentos de renovação e formação política no País vai se refletir nas eleições municipais deste ano.

Em 2019, com a persistente crise de representatividade dos partidos tradicionais, o número de alunos e apoiadores destes grupos se multiplicou. O fenômeno deverá resultar em um boom de candidaturas majoritárias associadas a organizações suprapartidárias que formam lideranças ou que buscam renovar a prática política, segundo levantamento do Estado.

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Faltando nove meses para as eleições municipais, ao menos 71 egressos desses movimentos civis já manifestaram interesse em concorrer em capitais de ao menos 21 Estados. A participação em grupos de formação política se tornou uma credencial para candidaturas, o que leva partidos a disputarem os novatos oferecendo estrutura material e suporte.

Em um dos poucos movimentos que já existia em 2016, a Rede de Ação Política pela Sustentabilidade (Raps), o número de interessados em disputar as prefeituras das capitais até agora já é maior do que o total de candidatos ligados ao grupo que disputaram a eleição de 2016, incluindo na conta as cidades menores. Segundo o grupo, 49 dos inscritos querem estar nas urnas em outubro. Em 2016, saíram da Raps 22 candidatos a prefeito, oito deles em capitais.

Para alguns pré-candidatos, os grupos civis são uma forma de driblar a falta de contatos nos partidos políticos para se apresentar ou de recursos financeiros para tocar uma campanha. "As pessoas têm medo de ir para a política", afirmou ao Estado Charbel Elias Maroun, pré-candidato do Novo à prefeitura do Recife. "Primeiro, porque acham que é caro e que tem que gastar muito dinheiro - e eu não as culpo porque é isso o que a gente tem visto. Segundo, porque elas acham que não têm o apoio de ninguém."

Maroun estreou nas urnas em 2018, após integrar a primeira turma do RenovaBR, apoiado pelo apresentador de TV Luciano Huck - cotado como possível candidato à Presidência em 2022. Ele gastou R$ 70 mil na campanha, conquistou 22 mil votos, mas não garantiu a vaga de deputado federal. A candidatura de Maroun é quase certa, já que o Novo fez um processo seletivo para definir seus nomes e ele é o único aprovado para disputar a prefeitura do Recife. Falta apenas a confirmação da convenção municipal. "Fui submetido a provas, a testes, a headhunters e tudo mais", destacou.

Embate

O desconforto com antigas práticas partidárias é outro fator que empurra jovens políticos ou aspirantes a políticos para os grupos de renovação. O médico João Guilherme de Moraes diz ter se frustrado em sua primeira tentativa de entrar no Executivo municipal, em 2016. Vice na chapa que foi ao segundo turno na disputa pela prefeitura de Curitiba, ele se queixa de coligações que unem siglas sem afinidade programática em busca de tempo de TV. "Atrapalha a estrutura partidária e essa questão de as agremiações no Brasil terem dono", afirmou.

Moraes, então no PSC, concorreu com Ney Leprevost (PSD) e foi derrotado. "Eu voltei às atividades do consultório, mas com desejo de retornar (à política)", disse. Após passar pela última turma do RenovaBR, ele também se filiou ao Novo. Além de Maroun e Moraes, o grupo contabiliza outros 12 pré-candidatos a capitais que fizeram em 2019 o curso de qualificação para atuar na esfera municipal. Ao todo, 1.170 pessoas de 410 cidades se formaram na última turma do RenovaBR, divididas em 30 dos 33 partidos que existem hoje no Brasil.

O movimento, alegando alta procura, decidiu abrir novo processo seletivo no início deste ano para atender interessados em se candidatar a prefeito ou vereador nas disputas municipais. Numa peça publicitária em que anuncia os novos cursos, o RenovaBR conclama: "Seja a pessoa que você quer eleger".

O Livres, um movimento de viés liberal, já tem seis associados pleiteando apoio às suas pré-candidaturas a prefeito de capitais. Um dos concorrentes é o deputado federal Marcelo Calero (Cidadania-RJ), que deve se lançar no Rio. Após ganhar fama em 2016, quando denunciou a pressão de Geddel Vieira Lima, ex-ministro da Secretaria de Governo da Presidência, para liberar uma obra em Salvador, ele se ligou a vários grupos de renovação.

Depois de ganhar notabilidade nas mobilizações de rua pelo impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, o Movimento Brasil Livre (MBL) também já tem apresentado nomes para as eleições municipais deste ano.

O Estado procurou nos últimos dias outros grupos, como Acredito, Agora!, Vote Nelas e Ocupa Política, que informaram não ter ainda uma lista prévia de possíveis candidatos a cargos majoritários no País.

Nome da 'velha guarda'

Um dos integrantes do Livres com intenção de se lançar em 2020 tem perfil que destoa dos novos nomes que pretendem disputar as eleições neste ano. Trata-se de Andrea Matarazzo (PSD), 63 anos, que acumula passagens por mais de dez cargos nos três níveis de governo - federal, estadual e municipal - em mais de 20 anos de vida pública.

"É uma via de duas mãos", disse Matarazzo, que é sobrinho-neto do conde Francesco Matarazzo, sobre sua presença ao lado de novatos que querem ingressar na política. "Posso transmitir conceitos de liberdade econômica, transmitir a minha experiência trabalhando no governo a essa juventude", afirmou ao Estado. Em contrapartida, disse, ele ganha ao se aproximar dessa turma "competente" da renovação.

O político da velha guarda vê nas cabeças arejadas do Livres um diferencial. "Eles não são dogmáticos. Entendem que a formulação da política pública pode ser feita pelo Estado e que a execução, pelo privado. Mas sabem que o Estado vai estar presente em função da altíssima desigualdade, que não será a economia de mercado que vai resolver."

Durante a entrevista, feita por telefone, a ligação caiu duas vezes. Matarazzo aproveitou, então, para pregar o receituário liberal: "É um caso típico de falta de concorrência, né? As teles são grandes demais e de uma ineficiência comovente: custo alemão com qualidade cubana", disse ao atender de novo a ligação. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Após anunciar a contratação do volante Bileu, o Santa Cruz fechou mais um "reforço" para a temporada 2020. O tricolor acertou a renovação de contrato do zagueiro Willian Alves, que terminou a série C no banco de reservas. O clube confirmou a informação em suas redes sociais.

Anunciado em março como reforço do time para 2019, William Alves tem 32 anos, e já havia defendido as cores corais em 2012 e 2013. Neste ano, o zagueiro assumiu a condição de titular logo que chegou sob o comando de Leston Júnior, mas foi perdendo espaço e a posição com a chegada de Milton Mendes. O zagueiro foi um dos heróis da classificação à semifinal da Copa do Nordeste. Ele marcou o gol de empate contra o CRB nos minutos finais e depois converteu sua cobrança na decisão por pênaltis.

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Goleiro - Com o fracasso nas tratativas para renovação do goleiro Ricardo Ernesto, o Santa está em busca de goleiros. Após apostar em uma promessa em 2019 - o goleiro Anderson, atualmente no Athlético e recentemente convocado para a seleção olímpica - a tática deve ser a mesma em 2020. Segundo o radialista Tharcys Michel, da Transamérica, a bola da vez é o gigante Carlos Miguel, do Internacional.

Foto: Ricardo Duarte/Internacional

Destaque colorado na Copa São Paulo de Futebol Júnior em 2019, ele seria emprestado ao Santa para ganhar experiência. Carlos Miguel tem mais de 2 metros de altura e renovou o contato com o time gaúcho recentemente. É tido como uma grande promessa.

"Ele chegou para mim num peneirão, num teste mesmo. Eu aceitei olhar pelo tamanho. Mas tive que comprar a briga. Um jogador de 18 anos com aquele tamanho e praticamente parte técnica crua. Fiz com ele trabalhos que se faz com meninos de 13, 14 anos. Mostrei vídeos dos lances, tive muita paciência, didática e acreditei nele. É o goleiro que eu vi com a maior capacidade de evoluir rapidamente. É o mais promissor com quem trabalhei”, disse o coordenador da preparação de goleiros da base do Inter, Léo Martins, em entrevista ao ​Uol.

Na esteira de grupos como o RenovaBR e a Rede de Ação Política pela Sustentabilidade (Raps), o PSDB paulista lançou nesse sábado (30) um programa interno de renovação. Dez jovens e dez mulheres serão selecionados e capacitados para lançar candidaturas financiadas pela sigla nas eleições de 2020.

"Essa foi uma iniciativa do PSDB de São Paulo que agora está sendo levada ao partido nacionalmente. Só seremos representativos para a sociedade se nós formos povoados por jovens e mulheres e tivermos a capacidade de interpretar as necessidades da população", disse o governador de São Paulo, João Doria, ao Estado. "O povo não vota no passado."

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Além disso, o diretório vai premiar os escritórios municipais que mais filiarem mulheres e jovens. "Esse programa vai selecionar, qualificar - com ajuda dos nossos quadros, como o governador Doria - e, depois, vai financiar a campanha", afirmou o presidente do PSDB paulista, Marco Vinholi.

O lançamento da iniciativa, chamada "Portas abertas para o Futuro", teve também a presença do presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo, do presidente da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), Cauê Macris, do prefeito de São Bernardo do Campo, Orlando Morando, do presidente da Câmara Municipal de São Paulo, Eduardo Tuma, e do presidente do PSDB paulistano, Fernando Alfredo.

O encontro ocorreu uma semana antes do Congresso Nacional do PSDB, em Brasília. Em uma tentativa de deixar o partido mais digital e aprimorar o diálogo com os filiados, é possível votar de antemão, pela internet, em temas como posse e porte de armas, legalização da maconha e papel do Sistema Único de Saúde (SUS).

"É uma iniciativa louvável fazer o debate usando o mundo digital para conhecer o que pensam os integrantes do PSDB nas suas diferentes faixas etárias, sexo, condição de vida", disse o governador.

PSB

Na quinta-feira passada (28), o PSB havia lançado, no Rio, uma "autorreforma" para se contrapor à crise de representatividade dos partidos. A iniciativa prevê uma plataforma de participação digital em que os filiados terão a oportunidade de influenciar decisões. "Terão temas em que vamos fazer consulta em caráter deliberativo. A decisão que sair da plataforma terá de ser tomada pelo partido", afirmou o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira.

"O sistema político vem fracassando. Nas eleições de 2018, o deputado mais inexpressivo da Câmara se filiou a um partido incipiente e ganhou (a Presidência) de lideranças importantes que tinham mais tempo de TV", afirmou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Estudantes que têm contratos do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) firmados até o segundo semestre de 2017 têm até amanhã (30) para renovar o financiamento. O pedido de aditamento é feito inicialmente pelas instituições de ensino e, em seguida, os estudantes devem validar as informações inseridas pelas faculdades no Sistema Informatizado do Fies (SisFies) [http://sisfiesportal.mec.gov.br/]. 

Os contratos do Fies devem ser renovados a cada semestre. O prazo, que terminaria no dia 31 de outubro, foi prorrogado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), que é responsável por esses contratos.

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No caso dos chamados aditamentos simplificados, sem alterações no contrato, a renovação é formalizada a partir da validação do estudante no sistema. Quando há mudanças nas cláusulas do contrato, como mudança de fiador, por exemplo, o aluno precisa levar a documentação comprobatória ao agente financeiro - Banco do Brasil ou Caixa Econômica Federal - para finalizar a renovação.

Em 2018, o Fies foi reformulado e passou a vigorar o chamado Novo Fies. Os contratos firmados a partir desse ano têm outros prazos definidos pela Caixa.

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-> MEC divulga regras do Fies 2020

A Netflix divulgou um cartaz da série 'Anne With an E', na última segunda-feira (25), informando a data de início da terceira e última temporada, pois a série será cancelada. A terceira temporada de 'Anne With an E' estréia mundialmente em 3 de janeiro de 2020.

A série canadense é baseada no livro de 1908, Anne de Green Gables, de Lucy Maud Montgomery e conta a história de uma órfã que passou por orfanatos e lares abusivos e depois de ser adotada por uma boa família, tenta encontrar seu lugar no mundo. Abordando temas como feminismo, identidade, diversidade, racismo e preconceitos em uma sociedade patriarcal.

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No Twitter, os fãs iniciaram uma nova campanha para que a série seja renovada, visto que após a primeira temporada a Netflix também havia anunciado o cancelamento. Com a tag ‘Save Anne With an E’, os apaixonados pela trama pediram a renovação.

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Termina neste sábado (30) o prazo para que estudantes que têm contratos do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) firmados até o segundo semestre de 2017 renovem o financiamento. O pedido de aditamento é feito inicialmente pelas instituições de ensino e, em seguida, os estudantes devem validar as informações inseridas pelas faculdades no Sistema Informatizado do Fies (SisFies).  

Os contratos do Fies devem ser renovados a cada semestre. O prazo, que terminaria no dia 31 de outubro foi prorrogado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), que é responsável por esses contratos. 

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No caso dos chamados aditamentos simplificados, sem alterações no contrato, a renovação é formalizada a partir da validação do estudante no sistema. Quando há, no entanto, mudanças nas cláusulas do contrato, como mudança de fiador, por exemplo, o aluno precisa levar a documentação comprobatória ao agente financeiro, que é o Banco do Brasil ou a Caixa Econômica Federal, para finalizar a renovação.

Novo Fies 

Em 2018, o Fies foi reformulado e passou a vigorar o chamado Novo Fies. Os contratos firmados a partir desse ano têm prazos definidos pela Caixa. O Novo Fies tem modalidades que variam de acordo com a renda familiar. A modalidade Fies juro zero é voltada para os candidatos com renda mensal familiar per capita de até três salários mínimos. Nesse caso, o financiamento mínimo é de 50% do curso, enquanto o limite máximo semestral é de R$ 42 mil e é bancado pelo governo.

Além do juro zero, o Novo Fies oferece a modalidade P-Fies para candidatos com renda familiar per capita entre 3 e 5 salários mínimos. Nesse caso, o financiamento é feito por condições definidas pelo agente financeiro operador de crédito, que pode ser um banco privado ou fundos constitucionais e de desenvolvimento.

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A permanência de Renato Gaúcho no Grêmio ainda não está definida. Segundo o próprio treinador, as conversas para que ele renove o seu contrato com o clube gaúcho ainda nem sequer começaram e o foco, no momento, é a classificação à fase de grupos da Copa Libertadores.

"Quando eu renovar ou não, vocês vão saber. Desde já falo, nem comecei a conversar porque o mais importante é o G4. É a coisa mais importante que temos em vista, colocarmos o Grêmio na Libertadores direta no ano que vem", afirmou o treinador em entrevista coletiva nesta sexta-feira. Ele, porém, garantiu que a renovação com o Grêmio tende a ser fácil e rápida.

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"Pode ser algo simples, conversa rápida com a diretoria, sem problema algum, meu procurador. E resolvemos rapidinho", garantiu. Renato Gaúcho está no comando do Grêmio há três anos e dois meses e é o treinador mais longevo da Série A. Nesse período, conquistou Copa do Brasil, Libertadores, Recopa Sul-Americana e foi duas vezes campeão gaúcho.

Um dos motivos para que o treinador continue à frente do time gaúcho são a sua idolatria perante a torcida e boa relação com a diretoria. Ele e o presidente Romildo Bolzan tiveram uma reunião durante o treinamento de quinta-feira. A conversa, segundo Renato, não foi para tratar a sua continuidade no Grêmio.

"Sempre converso com o presidente, quando ele aparece, a gente sempre faz isso, assistimos ao treino e conversamos. Depois tomamos um café aqui dentro. Trocamos algumas ideias como sempre fazemos. Tenho livre acesso ao presidente, sempre procuramos conversar para melhorar o clube. É uma conversa diária", argumentou.

Renato Gaúcho tem contrato com o clube gaúcho até o final desta temporada e a tendência é de que estenda o vínculo por mais um ano.

TREINO - O treinador comandou na manhã desta sexta-feira a penúltima atividade antes da partida contra o Palmeiras, marcada para este domingo, às 16 horas, no estádio Allianz Parque. Boa parte do trabalho foi fechado e, quando os portões foram abertos, os jogadores estavam misturados em um trabalho técnico em campo reduzido.

O zagueiro argentino Kannemann e o atacante Alisson não participaram do treino, mas não preocupam para o jogo. Se os dois estiverem em condições de jogo, Renato Gaúcho terá força máxima para a partida em São Paulo. O Grêmio tem 56 pontos e ocupa a quarta posição. É, portanto, no momento, o último time a garantir vaga na fase de grupos da Libertadores.

Nesta quarta-feira (31), a UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau Recife e o Governo do Estado de Pernambuco assinaram a renovação do convênio que irá beneficiar o Hospital dos Servidores do Estado (HSE). A parceria tem duração de mais cinco anos, transformando o HSE no Hospital-Escola da UNINASSAU.

O evento contou com a participação do diretor-presidente do grupo Ser Educacional, mantenedor da UNINASSAU, Jânyo Diniz, o chanceler da UNINASSAU, Janguiê Diniz, o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, o diretor do HSE, Cláudio Duarte, e da secretária de administração do estado, Marilia Lins. Além do diretor da Faculdade de Medicina da UNINASSAU, Claudio Lacerda, a diretora acadêmica do Ser Educacional, Simone Bérgamo, entre outros.

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Durante a cerimônia, Janguiê Diniz ressaltou a importância do convênio tanto para os estudantes da UNINASSAU, como para os servidores do estado. “Essa parceria é de suma importância para ambas instituições, uma vez que as atividades aqui realizadas vão muito além do atendimento médico. Este é um centro de formação de recursos humanos e de desenvolvimento de tecnologia para a área de saúde. A efetiva prestação de serviços à população possibilita o aprimoramento constante do atendimento tanto dos profissionais quanto dos alunos e a elaboração de protocolos técnicos para as diversas patologias”, destacou.

O governador de Pernambuco, Paulo Câmara, também salientou a relevância da parceria para a saúde pública do estado. “É uma satisfação poder estar aqui celebrando mais um convênio, junto a UNINAASSAU. Este convênio vai nos ajudar, com certeza, a melhorar e avançar nos serviços de saúde oferecidos aos servidores públicos do estado de Pernambuco”, comemora.

Com a parceria, a UNINASSAU irá fazer investimentos no HSE, incluindo a compra de equipamentos como Tomografia computadorizada, máquina de Raio X portátil, foco cirúrgico, entre outros, além duas reformas na estrutura física da unidade de saúde. Em contrapartida, o hospital se torna o maior campo de estágio da área de saúde do Centro Universitário.

*Da assessoria de imprensa

Grupos surgidos nos últimos anos com o objetivo de renovar ou "qualificar" a política se tornaram influentes a ponto de manter e orientar uma verdadeira "bancada" no Congresso e possuir orçamento superior ao de partidos tradicionais. A ascensão desses movimentos ocorreu em meio ao desgaste da classe política e das siglas partidárias. Essa atividade, porém, entrou na mira de líderes na Câmara, que planejam aprovar uma lei que limite doações e combata a infidelidade partidária.

Com diferentes perfis e bandeiras, movimentos como RenovaBR, Agora!, Acredito, Livres, MBL e a Rede de Ação Política pela Sustentabilidade (Raps) ajudaram a eleger 54 políticos em 2018, sendo 30 no Congresso. Entre eles, deputados que hoje pedem aval da Justiça para deixar os partidos. No cenário atual em que as siglas tradicionais dependem basicamente de recursos públicos, os grupos de renovação são custeados por doações privadas. Juntos, informam ter orçamento de R$ 29,6 milhões, superando os repasses anuais do Fundo Partidário a partidos como PSOL, Podemos, SD e Novo. O MBL não divulgou seus dados.

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Os movimentos mais estruturados atuam com foco em capacitação de quadros políticos e de formação de líderes que disputarão as eleições, por meio de processos de seleções. O curso do RenovaBR - que elegeu uma "bancada" de 17 parlamentares em todo País, sendo dez no Congresso - contabilizou neste ano 1,4 mil matriculados em todas as regiões do País, dez vezes mais do que o primeiro programa de formação. Cerca de 40% dos alunos não são filiados, mas há representantes de 30 partidos.

Grupo mais antigo - fundado em 2012 -, a Raps não se considera um "movimento de renovação", mas uma "rede" para qualificar a política. Outros grupos pretendem influenciar o processo eleitoral diretamente nos partidos. A diversidade de ideias costuma ser grande, mas a maioria dos movimentos rejeita a polarização política e defende ideias de cunho liberal com atenção social.

Na prática, boa parte da "bancada" eleita se revela mais fiel a seu grupo ou grupos (há quem participe de dois ou mais) do que a seus partidos, usados só como meio de disputar a eleição. Tabata Amaral (PDT) e Felipe Rigoni (PSB) estão entre os deputados que contrariaram a orientação de seus partidos e votaram a favor da reforma da Previdência. Agora, tentam na Justiça se desfiliar sem perder mandato, como prevê a lei, alegando perseguição.

O deputado Marcelo Calero (Cidadania-RJ) participa de quatro grupos. "É possível participar de vários, mas alguns, como o Livres, exige compromisso programático. Se votar diferente da plataforma, vou ser cobrado", diz. O grupo tem um Código de Ética e cobra uma mensalidade de R$ 24,90.

"A gente não tem poder de orientação de voto. Trabalhamos na esfera da influência", disse o presidente do Livres, Paulo Gontijo. "Tentamos evitar mal-estar, mas temos um Comitê de Ética. Se alguém fizer alguma coisa contrária aos valores do Livres, pode levar advertência, suspensão e até ser desligado."

Integrante da Raps, o deputado João Campos (PSB-PE) vincula a força dos movimentos ao que chama de "deficiência" dos partidos. "Os partidos deveriam cumprir esse papel, de representar setores claros da sociedade, de ser um ambiente de debate. Mas a lealdade e a fidelidade do mandato deve-se ao partido", afirmou.

Também ligado à Raps, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), acredita que a rede tenha capacidade de estabelecer uma compreensão maior entre pessoas de diversos partidos, alcançando até mesmo um consenso para a eleição de 2022. "Há afinidades que lhes permitem apoiar uma candidatura de centro para a próxima eleição presidencial." O grupo tem representantes de ao menos 16 siglas, do PSOL ao Novo.

Reação

O alto valor arrecadado via doações, assim como as bolsas oferecidas por alguns dos grupos durante eleições, caso do RenovaBR, entraram na mira dos líderes do Centrão na Câmara.

Em ofício ao Tribunal Superior Eleitoral, o deputado Fausto Pinato (PP-SP) questiona a licitude da atividade desses movimentos. Ele pergunta se os grupos podem receber doações de instituições privadas e formar candidatos. "Se essas fundações podem receber doações, por que os partidos não podem?"

Presidente do Solidariedade, o deputado Paulinho da Força (SP) considera que os movimentos de renovação política promovem uma cortina de fumaça para burlar a lei eleitoral e incentivar a infidelidade partidária. "Agem como partidos paralelos. Pregam a destruição dos partidos", afirmou.

O parlamentar diz ter apoio de mais 11 líderes partidários para formular um projeto de lei que limite doações a esses grupos. "Quem doa são pessoas físicas com interesses claros." A proposta em elaboração estabelece doação de no máximo de dez salários mínimos por ano.

Sem acesso direto aos fundos públicos, os grupos de renovação política apontam as doações recebidas como a principal fonte de recursos. Em seus sites oficiais, botões de "Doe" e "Contribua" têm destaque e letras garrafais.

RenovaBR, Acredito, Agora! e Raps divulgam a lista de todos seus financiadores. O Livres permite que seus doadores não sejam identificados e o MBL não fornece informações sobre como é financiado. O Agora! está criando pacotes de conteúdos exclusivos para tentar conseguir mais doadores. "(Produziremos) vídeos e podcasts (programas em áudio), por exemplo, para agregar valor para esses membros. Mas mesmo assim a contribuição não vai ser obrigatória", afirma o coordenador do Agora!, Leandro Machado.

Na Raps, onde também não há cobrança compulsória de doações, a aposta para a arrecadação de recursos é nas campanhas de financiamento coletivo. "Nossas atividades são financiadas exclusivamente por doação e tudo que oferecemos é gratuito. A gente entende que a rede tem que assumir um compromisso de nos ajudar a financiar", diz a coordenadora Monica Sodré. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A demissão é um fechamento de ciclo. Independente da forma como se deu, ela influencia na maneira como o profissional passa a se enxergar. Muitos sentem-se subjugados, frustrados, sobretudo quando o desligamento não era algo esperado. Mas esse também pode ser o momento ideal para repensar os valores pessoais, os objetivos para a carreira e seguir em frente. 

O comodismo na função pode fazer algumas pessoas desenvolverem suas atividades sem entusiasmo ou inovação. A rotina também implica na falta de tempo livre para se atualizar e quando vem a notícia da demissão é uma surpresa. “Aproveitar esta oportunidade para aprender, se reciclar, desenvolver projetos que você tinha vontade de fazer e não tinha tempo na sua função anterior e também ampliar sua rede de relacionamentos. Conhecer mais do mercado. Aproveite a transição para desenvolver as habilidades que o mercado demanda e que você ainda precisa desenvolver. Por exemplo, seus conhecimentos de idiomas”, orienta a diretora de pperações da empresa LHH no Nordeste, Mariangela Schoenacker.

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Uma atitude que os profissionais podem ter é a de tentar manter um bom relacionamento com os colegas. Muitas vezes a recolocação surge por uma indicação. “É sempre importante ter com quem contar diante dos desafios cotidianos que enfrenta na sua vida profissional. Em um mundo de incertezas e muita complexidade, o que vai nos diferenciar é a nossa capacidade de aprender, desaprender e reaprender, para solucionar problemas complexos. Aquele que se permite conhecer novas realidades, aprender, trocar experiências com pessoas, se conectar com pessoas, consegue se reposicionar mais rápido no mercado e consequentemente ver esta fase como algo positivo”, explica Mariangela Schoenacker.

Muita gente também descobre novos sonhos e metas profissionais, mesmo que sejam em áreas diferentes. Luíza Falcão é um exemplo. Ela é bacharela em Comunicação Social e foi demitida da empresa onde trabalhava havia alguns anos, faltando dois dias para entrar de férias e com uma filha de um ano e meio em casa. “No dia que eu fui demitida, para mim, foi um baque. Eu nunca tinha sido chamada por nenhum chefe para falar dos meus resultados ou questionar quaisquer posturas. A empresa tinha planos de inovar no meu setor em 2019 e eu estava à frente de muitos projetos”, conta. 

Ela assinou os documentos necessários e foi para casa tentar digerir o desligamento. Com parte das feridas cicatrizando, a jovem mirou no desenvolvimento da profissão de doula, mulheres responsáveis pelo suporte físico e emocional às mães antes, durante e depois do parto, ao qual já era formada há três anos, mas não tinha tempo de se dedicar por causa do dia a dia no trabalho. Mesmo com propostas para voltar ao ramo da comunicação, ela focou no novo objetivo e seguiu. Fechou um ciclo em dezembro de 2018 e em fevereiro deste ano estava certa de onde queria chegar.

“Resolvi estudar muito e me dedicar exclusivamente a essa carreira. Eu segui o caminho mais difícil, mas que me faz infinitamente mais feliz. Hoje eu sou doula de parto, trabalho com preparação de gestantes e casais e com suporte no pós-parto. Tive que estudar muito pra chegar onde já cheguei. Ser demitida foi um baque, mas abri muitas portas para eu viver algo que me transforma a cada dia”, relata Luíza Falcão, que já está cheias de projetos para 2020.

Mantenha sua rotina o quanto puder

“Se você estiver acostumado a acordar às 5 he ir à academia, continue fazendo isso. O sentido é que você tem uma tarefa importante à sua frente: encontrar sua próxima oportunidade. Manter uma agenda previsível e produtiva o ajudará”, orienta a especialista Mariangela Schoenacker, direcionando a dica para quem foi demitido. 

Busque sua próxima oportunidade

“Será preciso inteligência, perseverança e um plano. Para muitos, isso é mais desafiador do que um “trabalho normal”. É melhor dizer aos outros que você está em transição. É mais motivador para os outros do que dizer que você está sem trabalho ou desempregado. Você não vai querer que as pessoas sintam pena de você, mas vai querer envolvê-las de maneira eficaz para que façam parte da sua busca por um emprego”, diz a especialista.

Resgate seu valor 

“É comum, quando abalado pela perda do trabalho, sentir-se como se você não fosse mais uma pessoa altamente capaz. Lembre-se, várias vezes ao dia, de que seu valor não mudou, somente o status da sua atividade. E você é dono do seu próprio valor. Ele nunca deve ser definido simplesmente pelo seu emprego. Embora seja bom ser um colaborador leal, uma boa meta é ser 'leal inteligente', isto é, você trabalha bastante, com qualidade, mas também entende que você, e não sua empresa, é responsável pela sua carreira”, comenta a diretora.

 Utilize o tempo presente

“Comece com o que você faz, e não onde trabalhou. 'Sou engenheiro de processo' é muito mais energizante. Então, mesmo que você se sinta um pouco incerto, tente soar positivo quando conversar com os outros. E, em um dia difícil, cuide da papelada ou outras atividades que lhe deem tempo para se recompor antes de pegar o telefone”, explana Mariangela.

Não fale mal do antigo empregador 

“Por mais que você possa às vezes querer dizer o quanto seu chefe era insuportável, guarde para si. Não é produtivo. Um possível empregador pode até telefonar para seu ex-chefe. É particularmente importante nunca falar mal de sua antiga empresa durante entrevistas - eles podem considerar seu comportamento atual um reflexo do que está por vir”, finaliza a diretora.

Vera Fischer quer dar uma renovada nos projetos profissionais. Aos 67 anos, a atriz decidiu alcançar novos objetivos e está se dedicando a possíveis trabalhos na música. Ela iniciou aulas de canto e já vislumbra se apresentar para plateias pequenas em vários idiomas.

Foi a própria Vera quem contou a novidade para seus fãs afirmando que decidiu “ousar”. Ela postou fotos ao lado de um piano, nesta sexta (20), em seu Instagram e falou, com animação, sobre as aulas de canto. "Porque tem horas na vida, em que a gente tem que ousar. Fazer o que ainda não foi feito", explicou a atriz.

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Ela também relembrou, com carinho, de alguns papéis que fez na TV e no teatro. Mas frisou que está em um momento de busca por novidades em sua vida profissional e a música lhe surgiu como uma ótima alternativa. " Quero ir por caminhos novos, onde eu possa me suplantar e surpreender o público. Quero tentar, pelo menos. No teatro, no cinema, e na TV, também. E… sim, no canto, porque não? Vou devagar, porque não sou cantora, minha voz é pequena e grave, mas, se eu me esforçar, posso obter bons resultados. No palco? Em alguma casa noturna? Posso cantar em várias línguas, para platéias pequena"

 

Pipico vai permanecer no Santa Cruz em 2020. Um dos poucos jogadores poupados pela torcida na temporada em que o clube coral não ganhou nada, o camisa 9 entrou em acordo com a diretoria e renovou contrato para defender o tricolor por mais um ano. O anúncio foi feito nas redes sociais do time.

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Um grupo de políticos, economistas e representantes de movimentos de renovação organizou um discurso e ações para a construção de uma alternativa de centro no persistente cenário polarizado da política nacional. A defesa de uma agenda liberal na economia e, ao mesmo tempo, "progressista" na área social vem sendo reiterada por nomes como o economista e ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga e líderes políticos como o ex-governador do Espírito Santo Paulo Hartung (sem partido) e o presidente do Cidadania, Roberto Freire. Como na tentativa frustrada de lançar um "outsider" na disputa presidencial do ano passado, esta articulação tem como peça central o apresentador Luciano Huck.

O empresário recuou dos apelos para entrar na corrida pelo Planalto em 2018, mas mantém atividade intensa em grupos de renovação política como o RenovaBR e o Agora! - surgidos a partir de 2016 na esteira do impeachment de Dilma Rousseff (PT) e do desgaste dos partidos. Estes movimentos elegeram, juntos, 17 parlamentares. Em outra ação concreta, Armínio desenvolveu um instituto para desenhar políticas públicas na área de saúde - ainda sem lançamento oficial, mas já em funcionamento no Rio.

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Antigo PPS, o Cidadania incorporou nomes de três dos principais grupos de renovação política - Livres, Acredito e Agora!. Por essa proximidade, é considerado, até o momento, um provável destino para uma experiência eleitoral do "novo centro".

No campo teórico, a defesa do "liberalismo progressista" tem sido apresentada como uma recuperação do centro político do País que, mais identificado com a candidatura de Geraldo Alckmin (PSDB), fracassou na eleição presidencial do ano passado. "Dos liberais reformistas aos militantes da centro-esquerda, esse eixo da política brasileira está se recompondo", disse Hartung ao Estado.

Para Huck, "o povo está cada vez com mais dificuldade em rotular as posturas e pensamentos entre direita, esquerda ou centro". Mas é preciso "chutar com as duas pernas". "Enxergo a eficiência da agenda liberal e do Estado no tamanho necessário, sempre atribuída ao pensamento de direita, como o melhor caminho. Ao mesmo tempo, o olhar social, inclusivo e de redução de desigualdades, sempre atribuído à esquerda, é prioridade absoluta se quisermos colocar o Brasil em outro nível de desenvolvimento econômico e social", afirmou ao Estado.

Contraponto

A articulação que envolve uma eventual candidatura de Huck considera que há, ainda, "uma eternidade" até as eleições de 2022, mas o apresentador já vem assumindo o papel de contraponto a Jair Bolsonaro. E é tratado como eventual adversário pelo presidente, que declarou publicamente a intenção de concorrer a um segundo mandato.

Em meados do mês passado, durante um evento em Vila Velha (ES) com Hartung, Huck fez seu pronunciamento mais enfático sobre o presidente. Reiterou bandeiras como investimento em educação, combate à desigualdade social e defesa da ética na política. Indiretamente, criticou Bolsonaro ao dizer que quem alega que não há fome no Brasil "não está vendo". Afirmou ainda que o País não está vivendo "o primeiro capítulo da renovação", mas, sim, "o último capítulo do que não deu certo".

Bolsonaro reagiu mandando o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) divulgar lista com mais de cem financiamentos de compra de jatinhos executivos da Embraer, com juros subsidiados, durante os governos petistas. Uma das empresas do apresentador foi beneficiária, captando R$ 18 milhões. O presidente criticou a operação e atacou quem "fica arrotando honestidade".

O episódio recolocou Huck na cena política e reavivou a discussão sobre um projeto situado entre o discurso radical de Bolsonaro e a agenda do PT, dominada pelo mote "Lula livre". "Como os extremos, em ambos os lados, fazem muito barulho, pouco conteúdo e nenhum diálogo, acabam contribuindo muito pouco", observou o apresentador.

"Huck está fazendo política", afirmou o analista da XP Investimentos Richard Back. "O Cidadania tem a ideia de viabilizar a candidatura do Luciano Huck. Como ele tem bom trânsito com esses movimentos, melhor ainda", disse Freire.

Com origem no "Partidão", referência ao velho Partido Comunista Brasileiro (PCB), fundado em 1922 e de linha pró-soviética, o Cidadania negocia uma fusão com Rede e PV. "Isso está em aberto. Com essa cláusula de desempenho não podemos descartar essa hipótese", afirmou Freire. O partido acredita que poderá ser o "destino natural" de jovens com atuação de destaque no Legislativo nestes primeiros meses de mandato e ameaçados de expulsão em suas siglas, como os deputados Felipe Rigoni (PSB-ES) e Tabata Amaral (PDT-SP).

A crença em um projeto de centro passa também pela análise de que Bolsonaro tende a se isolar num extremo da direita. Oito meses após tomar posse, o presidente ainda não conseguiu criar uma base partidária consistente de apoio e afastou potenciais aliados como o DEM - que, embora possua filiados em três ministérios, procura se afastar do bolsonarismo. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), faz acenos ao PSDB de João Doria e ao próprio Huck.

Pesquisa CNT/MDA divulgada na segunda-feira passada, 26, mostrou que o índice de desaprovação do desempenho pessoal de Bolsonaro aumentou significativamente, chegando a 53,7%, ante 28,2% em fevereiro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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