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Serão retomadas, a partir desta quarta-feira (3), as aulas presenciais nas escolas em Fernando de Noronha, de forma gradativa. Os primeiros a voltarem às salas de aulas são os alunos do Centro Integrado de Educação Infantil Bem-Me-Quer (CIEI), com as turmas do ensino infantil 3, 4 e 5.

Na quinta-feira (4), a Escola de Referencia em Ensino Fundamental e Médio (EREFM) retoma as atividades com o terceiro ano do ensino médio e, na sexta-feira (5), com as demais turmas do primeiro e segundo anos do mesmo nível. As turmas do oitavo e do nono anos do ensino fundamental voltam na próxima semana. Já o sexto e o sétimo anos retornam na segunda quinzena de fevereiro.

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“A volta às aulas vai acontecer gradativamente, como ocorreu em agosto. A administração de Noronha, junto à Secretaria de Educação e Esportes do Estado (SEE), tem tomado todas as decisões até aqui, primando pela segurança de todos os envolvidos no processo de educação. Ainda assim, os alunos que preferirem continuar assistindo as aulas de forma remota terão essa opção", disse, em nota, a superintendente de Educação, Rúbia Uchoa.

De acordo com a gestora do CIEI, Sheila Libânia, todas as medidas de proteção contra a pandemia do novo coronavírus estão sendo tomadas para o retorno presencial dos alunos. “Os pais podem ficar tranquilos”, disse. Ela ressalta que as escolas estão seguindo rigorosamente todas as medidas sanitárias, como o uso obrigatório de máscaras faciais, a higienização frequente das mãos, o distanciamento social, a organização da entrada e da saída, a aferição de temperatura na entrada, a realização de intervalos e recreios escalonados e a limpeza frequente dos ambientes. “Essas são condições essenciais para o retorno seguro”, afirma a gestora.

As aulas do ano letivo de 2021 na rede de ensino do município do Rio de Janeiro vão começar em 8 de fevereiro, de forma remota, e a partir de 24 de fevereiro serão presenciais, de forma escalonada. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (27) pelo prefeito do Rio, Eduardo Paes (DEM), com os secretários municipais de Educação, Renan Ferreirinha, e de Saúde, Daniel Soranz, no Palácio da Cidade, em Botafogo (zona sul do Rio).

As aulas presenciais serão divididas em fases. Na primeira fase, voltam parcialmente alunos da pré-escola e do 1º e 2º anos do Ensino Fundamental. Na segunda, volta uma parte dos alunos de creches, 3º ao 6º ano e 9º ano do Ensino Fundamental. Na 3ª e última etapa, voltam os demais alunos de creches e do 6º ano, alunos do 8º ano, Programa de Educação de Jovens e Adultos (Peja) e Classes Especiais.

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Para evitar aglomeração, a quantidade de alunos em cada escola vai depender das condições epidemiológicas de cada região administrativa da cidade. Se a situação estiver Moderada (bandeira amarela), as unidades escolares poderão receber 75% de seus alunos; se estiver Alta (bandeira laranja), 50% de sua capacidade, e se estiver Muito Alta (bandeira vermelha), 30% da capacidade. Estudantes e profissionais da Educação do grupo de risco só participarão de atividades presenciais nas unidades de ensino depois que forem vacinados.

O protocolo sanitário proíbe a realização de eventos que gerem aglomerações (feiras, palestras, seminários, festas, assembleias, competições e campeonatos esportivos) e o uso de materiais de difícil higienização, como massinha de modelar e jogos de peças pequenas. Os alunos não poderão compartilhar objetos pessoais, como livros e canetas.

Os parquinhos das unidades serão usados apenas por crianças de até 10 anos, que deverão manter a distância de 1,5 metro umas das outras. As bibliotecas estarão liberadas, desde que o distanciamento seja respeitado e os funcionários higienizem as mãos com álcool em gel 70% antes e depois de manusear o acervo.

"O Plano de Volta às Aulas prevê três principais pontos: protocolo sanitário, monitoramento contínuo e plano de contingência. É um plano rigoroso para dar segurança à nossa comunidade escolar. Está chegando a hora de reabrir as escolas com toda a segurança que o atual momento exige, pois estamos pensando nas nossas crianças e jovens que precisam recuperar o tempo perdido", afirmou Ferreirinha.

O Plano de Volta às Aulas nas 1.543 escolas da rede municipal prevê medidas de prevenção, monitoramento e contingência de casos do coronavírus e poderá ser modificado de acordo com as condições epidemiológicas de cada região da cidade. "A escola só voltará se tiver o protocolo sanitário seguido à risca, além da infraestrutura e de recursos humanos. Tudo isso faz parte para que a escola esteja apta a abrir", afirmou Ferreirinha.

"Está na hora de a gente priorizar as nossas crianças. A escola tem que ser a primeira a abrir, o que não foi feito. Mas, a partir de agora, ela será a última coisa a fechar. Se tivermos que fazer novas restrições na cidade, não serão restrições que signifiquem impacto para a vida e, principalmente, para o futuro de nossas crianças", disse Paes.

O Programa Conect@dos irá oferecer dados patrocinados aos 641 mil alunos e 39 mil professores da rede municipal de ensino para que tenham acesso gratuitamente à plataforma de aulas. Estudantes que não têm equipamentos para acessar a internet ou morem em áreas sem cobertura de internet vão receber o material didático impresso e, em algum momento, irão às escolas deixar as atividades didáticas. Caso o aluno tenha alguma dúvida, ela será respondida na próxima vez em que ele for à escola buscar suas atividades didáticas.

As principais diretrizes do protocolo visam reduzir as chances de contaminação dentro das unidades escolares. Para isso, o distanciamento dentro das escolas, creches e EDIs será de 1,5 metro, a higienização das mãos será frequente, o uso de máscara será obrigatório, exceto para crianças de até 3 anos, e as refeições serão feitas dentro das próprias salas, para evitar aglomeração nos refeitórios. Além disso, o horário de entrada e saída será escalonado.

"O grupo de risco será preservado. Não tem aqui nenhum negacionismo. Estamos trabalhando com a ciência do nosso lado. O grupo de risco, seja professor, profissional da educação ou estudante, estará sendo preservado no momento do retorno presencial. Os nossos profissionais de educação serão os primeiros a serem vacinados após os idosos", afirmou o secretário de Educação.

O Governo do Estado de São Paulo autorizou o retorno das aulas presenciais para o dia 1º de fevereiro. Os detalhes do plano de retomada foram apresentados aos 645 prefeitos do Estado, pelo governador João Doria e os Secretário de Estado da Educação, Rossieli Soares, e do Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi, nessa quarta-feira (13).

“A Educação é fundamental para todos nós que somos pais, temos filhos que há mais de 12 meses estão distante de suas aulas, do ensino, de seus professores e que precisam, com critério, com planejamento retomarem suas aulas”, disse o governador João Doria, segundo informações da assessoria de imprensa.

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Segundo Dória, a abertura das escolas está autorizada em todas as fases do Plano São Paulo, desde que siga corretamente os critérios de segurança estabelecidos pelo Centro de Contingência do Coronavírus. Para o secretário da Educação, Rossieli Soares, a ciência comprova que há segurança sanitária para o retorno ao espaço escolar.

“Estamos seguindo a ciência e junto com as prefeituras, vamos avançar para priorizar cada vez mais a educação, abrindo nossas escolas para todos os estudantes”, explicou o gestor.

Além disso, foram abordadas questões como materiais didáticos, merenda e transporte escolar, que são resultados das parcerias entre Estado e Municípios. Ainda foram anunciados investimentos de R$ 80 milhões para o programa de ampliação de oferta de vagas em creches escolares. Conforme anúncio e diferente dos outros anos, as prefeituras poderão ofertar seus próprios projetos de obras para construção.

O embate para a retomada das aulas presenciais do ensino superior continua na Itália menos de 24 horas da data estipulada pelo governo para o reinício. Após uma longa e polêmica reunião em dezembro, a data de 11 de janeiro havia sido definida, mas o avanço de casos de Covid-19 fez com que as regiões voltassem atrás.

Apenas Toscana, Vale de Aosta e Abruzzo informaram que seguirão o acordo e terão aulas presenciais para 50% a 75% dos alunos do ensino superior nesta segunda-feira (11). As províncias autônomas de Trento e Bolzano já retomaram as classes na sexta-feira (8) e seguem com elas também a partir da segunda.

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As outras 15 regiões informaram que adiaram a retomada e que continuarão com as aulas a distância - sendo que cada uma definiu um dia diferente para o reinício, com datas que variam entre 18 de janeiro e início de fevereiro.

Neste domingo (10), a ministra da Educação, Lucia Azzolina, voltou a se manifestar e cobrou que as aulas recomecem o quanto antes.

"Eu luto pela escola porque sem a escola não há crescimento, aumentam as desigualdades, bloqueamos a ascensão social. E quem paga por isso são sempre os mais frágeis. Continuarei a trabalhar nessa direção, sem descanso", afirmou.

A questão do retorno as aulas suscitam enormes polêmicas desde o ano passado: primeiro por opositores e governadores reclamarem da demora para a retomada das aulas e pela falta de segurança para os professores e alunos, e agora por conta do adiamento. 

Da Ansa

A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) divulgou, nesta terça-feira (5), o edital de modificação de matrícula para a retomada do semestre 2020.1 da instituição, interrompido pela pandemia de Covid-19. 

As atividades acadêmicas para a retomada no âmbito da graduação presencial serão realizadas em formato híbrido, com atividades exclusivamente remotas, presenciais ou ambos, respeitando as condições de biossegurança. O período de modificação de matrícula (cancelamentos sem ônus, inclusão de componentes curriculares, trancamento do semestre ou matrícula vínculo) para alunos veteranos dos campi Recife, Caruaru e Vitória de Santo Antão será aberto de 14 a 19 de janeiro, através do Siga. 

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Também serão aceitas matrículas em componentes curriculares dos estudantes que tenham trancado o semestre letivo 2020.1 no prazo regular de matrículas, que foi em fevereiro de 2020. O mesmo vale para estudantes que concluíram ou cancelaram a mobilidade estudantil junto à Coordenação de Apoio Acadêmico (nacional) ou à Diretoria de Relações Internacionais (mobilidade internacional). Além disso, os trancamentos realizados durante o semestre letivo 2020.1 não serão contabilizados no limite estabelecido nos normativos vigentes.

Estudantes do curso ABI - Engenharias não poderão modificar a matrícula, de acordo com as normativas Sisu/UFPE atualmente vigentes, nem haverá nova oferta de disciplinas isoladas no semestre letivo 2020.1. Além disso, também não haverá recusa de matrículas. Para esse caso específico, trancamentos feito em 2020.1 serão contabilizados no tempo máximo para integralização dos cursos. 

Renovação de vínculo e monitoria

A cada semestre todos os estudantes precisam renovar os seus vínculos com a universidade por meio do Siga. Estudantes que fizeram matrícula em fevereiro de 2020 continuarão ativos e vinculados no semestre 2020.1 e só devem realizar alterações no Siga se quiserem modificar componentes da matrícula já efetuada em 2020.1. Já aqueles que desejarem participar de atividades de monitoria poderão encontrar informações adicionais no site da Pró-Reitoria de Graduação (Prograd).

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Enquanto o governo ainda não apresentou um plano claro para a vacinação da população contra a covid-19 e o presidente Jair Bolsonaro segue envolvido em uma disputa política sobre qual vacina será adquirida pela União, o ministro da Economia, Paulo Guedes, avaliou nesta sexta-feira, 11, que o imunizante é um "sonho" dos brasileiros. O ministro garantiu que não faltarão recursos para a compra de vacinas.

"A vacinação em massa é algo que garantiria a retomada sustentável do crescimento no ano que vem. O distanciamento social afetou muito o setor de serviços que é o setor com mais dificuldade de voltar. (A vacina) é um sonho, uma aspiração do brasileiro. Foi um pesadelo, o brasileiro sente falta do contato físico e da celebração social", afirmou, em audiência na Comissão Mista do Congresso Nacional que acompanha a execução das medidas de enfrentamento à pandemia de covid-19.

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Guedes repetiu que o custo estimado para a vacinação em massa no Brasil seria de R$ 20 bilhões. "Mais que uma aspiração, é um direito do brasileiro. Se existe essa vacina, temos que buscar onde tiver. Não vai ser por falta de recursos que vamos deixar de cumprir essa obrigação", enfatizou. "Se em vez de gastarmos R$ 600 bilhões forem R$ 620 bilhões para ter vacinação, é óbvio que isso tem que estar na nossa pauta", completou.

O ministro relatou que participou nesta sexta-feira de duas reuniões com o presidente Jair Bolsonaro - de 2 horas cada - sobre vacinação. "Há muitos aspectos de responsabilidade individual, exigências dos fornecedores de vacinas, responsabilidades que a União, Estados e municípios podem assumir ou não. Tem muita coisa aí, mas temos que superar isso tudo da mesma forma que soubemos superar os efeitos econômicos da pandemia", completou.

O Ministério da Educação (MEC) realizou uma reunião, nesta sexta-feira (4), para tratar da portaria que prevê o retorno das aulas presenciais nas universidades federais em janeiro. Segundo a pasta, os representantes das instituição não apresentaram rejeição ao documento e a maioria se mostrou favorável à retomada presencial.

"Não houve rejeição a natureza da portaria. Todos os pontos mencionados, sugestões e observações, por parte das entidades, foram anotadas pelos representantes do MEC presentes à reunião", disse o órgão, em nota. 

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Ainda de acordo com o Ministério, a retomada presencial é esperava o mais brevemente possível pelas instituições. "A maioria dos representantes das entidades se mostraram favoráveis a necessidade do retorno das aulas presenciais na maior brevidade possível, obviamente respeitando se os protocolos de segurança, a autonomia já prevista às instituições de ensino superior e as particularidades de caráter local e regional", escreveu o MEC.

O órgão ainda garante que o ministro da Educação, Milton Ribeiro, irá se pronunciar sobre a portaria e outros pontos abordados na reunião. Aulas presenciais estão suspensas desde março devido à pandemia.

Ao justificar o aumento na conta de luz, o presidente da República, Jair Bolsonaro, afirmou via redes sociais, nesta terça-feira (1º), que o País corre o risco de ter apagões. Em resposta a um comentário em sua página oficial no Facebook, o chefe do Executivo ressaltou que "as represas estão em níveis baixíssimos" e que o período de chuvas ainda não veio. A fala foi direcionada ao comentário de um usuário que disse: "A conta de luz vai aumentar. Obrigado PR."

Na segunda-feira (30), a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou a retomada do sistema de bandeiras tarifárias na conta de luz a partir desta terça. Por conta da pandemia da covid-19, o mecanismo havia sido suspenso em maio.

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A agência havia acionado a bandeira verde, sem cobrança de taxa extra, até o fim deste ano, mas a decisão foi revisada na segunda-feira, para a vermelha patamar dois.

"As represas estão níveis baixíssimos. Se nada fizermos poderemos ter apagões. O período de chuvas, que deveriam começar em outubro, ainda não veio. Iniciamos também campanha contra o desperdício", escreveu Bolsonaro.

De acordo com a Aneel, não é possível manter a bandeira verde nas atuais condições. Agora, as tarifas terão bandeira vermelha em seu segundo patamar, com uma taxa extra de R$ 6,243 a cada 100 kWh.

A justificativa relacionada à seca também foi apresentada pelo diretor da Aneel, Efrain Pereira da Cruz. Ele destacou "afluências críticas" nos principais reservatórios do País, no Sudeste e Centro-Oeste, além do Sul, e deterioração nos meses de outubro e novembro.

A situação já implicou no acionamento de termelétricas, o que pressionou o custo de geração de energia no País, que desde setembro já retomou o consumo de energia no patamar pré-pandemia.

O Departamento de Estradas de Rodagem (DER) anunciou que retomará, a partir desta terça-feira (1°) a emissão das multas nas rodovias estaduais paulistas. A medida segue a Resolução 805 do Conselho Nacional de Trânsito, do governo federal que cessou a interrupção dos prazos dos processos de órgãos do trânsito. Os prazos haviam sido interrompidos pela Resolução 782, de 18 de junho de 2020, por causa da pandemia de Covid-19.

A publicação da nova resolução restabelece a contagem dos prazos, tendo em vista a normalização das atividades dos órgãos de trânsito e o retorno das atividades presenciais ao público Para os motoristas que receberam a Notificação de Autuação entre 19/05 e 30/11/2020, os prazos estabelecidos pela nova resolução são diferentes. Eles terão até o dia 31/01/2021 para a realização das solicitações da Indicação de Condutor, Pedido de Advertência por Escrito e Defesa de Autuação. A partir de fevereiro de 2021, todas as Notificações de Penalidade serão emitidas.

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O restabelecimento dos prazos para renovação da CNH ocorrerá a partir de 1º de janeiro de 2021, seguindo os meses de validade. Ou seja, os documentos com data de validade de janeiro de 2020 poderão renovar até 31 de janeiro de 2021; para as vencidas em fevereiro de 2020, a renovação poderá ocorrer até 28 de fevereiro de 2021; e assim sucessivamente, até 31 de dezembro de 2021 para as habilitações com validade em dezembro de 2020.

Em relação aos registro e licenciamento de veículos novos, o proprietário de veículo adquirido entre 19 de fevereiro de 2020 a 30 de novembro de 2020 terá até 31 de janeiro de 2021 para realizar o esse processo.

Os usuários poderão ainda realizar serviços sobre multas presencialmente na sede do órgão, em São Paulo com agendamentos realizados pelo site do órgão. Cada usuário poderá realizar até cinco serviços por atendimento no local. Após o agendamento online, a confirmação é enviada por e-mail -- e um lembrete será enviado para o celular cadastrado, via SMS, 24 horas antes da data agendada.

Os atendimentos são realizados de segunda a sexta-feira, das 8 horas às 17 horas. Existe tolerância de 10 minutos para atrasos após o horário agendado.

Nesta sexta-feira (27), a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) aprovou a retomada das aulas do semestre letivo 2020.1 para o dia 25 de janeiro de 2021, em formato híbrido. A decisão se deu após reunião do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe).

De acordo com a instituição de ensino, a data do reinício das aulas está em uma resolução que fixa o calendário acadêmico-administrativo do ensino de graduação presencial, levando em consideração dos exercícios de 2020 e 2021, em meio à pandemia de Covid-19. Na visão do reitor da instituição de ensino, Alfredo Gomes, a definição da data só ocorreu após um amplo debate envolvendo a comunidade acadêmica. “Nós conversamos amplamente com a comunidade para construir essa resolução. Passamos em todos os conselhos de centros acadêmicos da Universidade, tivemos reuniões com os estudantes, coordenações e abrimos as propostas de calendário para consulta pública. Então, foi uma proposta bastante discutida, amadurecida, que buscou consensos”, comentou.

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Em seu site oficial, a UFPE deu detalhes do cronograma de retorno, após paralisação em virtude da Covid-19. “Conforme calendário aprovado, as aulas de 2020.1 recomeçam em 25 de janeiro de 2021. Já 2020.2 dará início às aulas em 24 de maio de 2021. E no caso do semestre 2021.1, as aulas iniciam em 20 de setembro de 2021. Os três semestres seguirão o formato híbrido”.

A instituição de ensino também definiu de que maneira as atividades acadêmicas serão realizadas. “A oferta de componentes curriculares/disciplinas deverá ocorrer de forma híbrida, podendo ser nos seguintes formatos: exclusivamente remota; remota e/ou presencial, desde que preservadas as condições de biossegurança. A opção dependerá da natureza da disciplina e da necessidade de presencialidade para execução. Caberá à coordenação de curso a divulgação do formato da oferta de cada disciplina do semestre antes do período de matrícula e/ou modificação de matrícula”, informou a Universidade.

Sobre as disciplinas presenciais, a resolução destaca que precisa ser assegurada, ao aluno que se enquadra no grupo de risco da Covid-19, a realização de atividades remotas. Para isso, os estudantes que se enquadram nesse contexto precisam enviar por e-mail, para a coordenações de seus cursos, a comprovação médica.

Também foi definido que, enquanto durar a pandemia do novo coronavírus, as defesas de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) e as colações de grau devem ser realizadas de maneira remonta. “Excepcionalmente, poderá ser autorizada pelas direções de centros a realização dessas atividades de forma presencial, sendo observados os critérios de biossegurança estabelecidos pela UFPE”, destacou a Universidade.

Por fim, a UFPE acrescentou: “A resolução especifica todas as datas e todos os procedimentos internos de matrícula, regras sobre oferta de disciplinas, atribuições dos docentes, monitorias, estágios, recessos e feriados. O documento completo será publicado no Boletim Oficial da UFPE de hoje (27), a ser disponibilizado no site da Progepe (Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas e Qualidade de Vida). Vale ressaltar que as medidas estipuladas na resolução poderão ser revistas pela UFPE caso haja mudanças significativas no cenário social no qual se insere a pandemia do novo coronavírus”.

A Universidade de Pernambuco (UPE) divulgou, nesta quinta-feira (26), o novo calendário do semestre letivo 2020.1, suspenso no mês de março devido à pandemia de Covid-19. Em janeiro e fevereiro de 2021 serão aplicadas as provas do Sistema Seriado de Avaliação (SSA) e a partir de 8 de fevereiro, as aulas serão retomadas em sistema híbrido (parte presencial, parte remota) tanto para veteranos quanto calouros. 

O semestre 2020.1 terá 14 semanas, encerrando-se em 22 de maio. Já o segundo semestre será iniciado em 14 de junho, terminando em 16 de setembro. O segundo semestre de 2021 começará em outubro de 2021 e o semestre 2021.2, apenas no ano de 2022. 

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O primeiro semestre de 2021 deve começar em 13 de outubro. Consequentemente, os estudantes aprovados pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu) só poderão começar as aulas em outubro.

De acordo com o calendário aprovado pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, o período de modificação de matrícula por parte dos estudantes começará no dia 28 de janeiro e segue até 1º de fevereiro. Quem desejar pedir reintegração ao curso, tem até o dia 31 de março. Confira o calendário: 

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Com todos os setores funcionando normalmente em Pernambuco e com os números de casos da Covid-19 aumentando, o secretário de Saúde do estado, André Longo, afirma que vai ser realizado um balanço das atividades e que isso deve ocorrer na próxima semana. 

"Nós vamos completar 30 dias da chegada ao final do Plano de Convivência. Esse balanço vai avaliar as atividades que estão funcionando bem e as que precisam de correção", pontua Longo.

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No entanto, o secretário aponta que muitas pessoas abandonaram os cuidados básicos do protocolo geral do Plano de Convivência, que seria evitar as aglomerações, manter a higiene adequada das mãos e o uso da máscara. 

"A gente precisa voltar a ter cuidado com isso porque, na medida que convivemos sem os cuidados necessário, as pessoas passam a ficar expostas. Muitos são jovens, com quadros gripais leves, mas sempre há o risco de estar podendo levar a doença para uma pessoa mais vulnerável", salienta André Longo.

Neste momento, o secretário não aponta se irá haver o fechamento de algum setor, na tentativa de conter o avanço dos casos da Covid-19 em Pernambuco. Atualmente, Pernambuco está com 80% dos leitos usados para o tratamento do novo coronavírus ocupados. 

Diante disso, André pede que os municípios intensifiquem as suas fiscalizações. "Para a manutenção do Plano de Convivência, é preciso a colaboração de todos e todas para continuarmos seguindo em frente", pontua.

Após uma espera de 10 anos, o público recifense poderá voltar a frequentar o Cine Teatro do Parque. Localizado na Rua do Hospício, bairro da Boa Vista - coração da capital pernambucana -, o equipamento cultural é um dos mais importantes e queridos do Recife e deixou, tanto a plateia, quanto a classe artistística, um tanto órfã durante a última década em que esteve fechado para reformas. 

Seis anos após o início das obras de requalificação do teatro, o lugar finalmente ficou pronto e já tem data para retomar suas atividades. No dia 11 de dezembro, o Parque será reaberto com um concerto da Banda Sinfônica do Recife. Já nos dias 12 e 13 de dezembro, a programação segue com exibição de filme e espetáculo teatral. Os detalhes serão divulgados em breve. Com a volta do espaço, além do alívio e alegria por tê-lo reintegrado ao circuito cultural da cidade, surgem também as dúvidas e anseios. 

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Segundo o Presidente da Fundação de Cultura do Recife, Diego Rocha, o cine teatro retoma as atividades levando em conta um antigo conceito: o de ser um equipamento cultural democrático, com eventos a preços acessíveis à toda a população. Além disso, a produção artística local terá prioridade na pauta do equipamento. “A gente vai lançar um edital de ocupação de pauta, esse edital vai dar chance para produtores e artistas acessarem essa pauta. A gente vai dar privilégio para a pauta local, os preços para as pautas de pernambuco e Recife vai ser menores do que para as  de fora, mas também vai ter espaço para todo mundo”, disse o gestor durante coletiva realizada na última terça (24). 

Além disso, o Parque voltará a funcionar como sede da Banda Sinfônica do Recife, com sala para os ensaios do grupo e concertos regulares. O que garante “casa cheia” como observou Diego Rocha.  Lá também ficará a sede da Cinemateca Alberto Cavalcanti, que conta com um acervo de mais de 80 rolos de filmes em película, que eventualmente serão exibidos em projetor específico, que funcionará tanto quanto a maquinaria moderna que o cine teatro recebeu. 

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A delicada e longa reforma pela qual passou o Teatro do Parque custou seis anos, de fato, de espera para público - fora os quatro que se somaram ao processo -; e um pouco mais de R$ 20 milhões aos cofres públicos. De acordo com o presidente da Fundação, esse aporte veio, em sua maioria, da Prefeitura do Recife e de algumas emendas parlamentares. 

Agora, alguns projetos serão implementados para que o espaço tenha sua devida manutenção garantida e não corra o risco de fechar as portas novamente. “A gente tem que manter. Vai ser produzido um Plano de Conservação e Utilização do Teatro, com regras, cada tipo de intervenção vai ter que seguir esse plano e quem for utilizar vai assinar um termo se comprometendo a entregá-lo da mesma forma que o recebeu. A gente não pode deixar ele se deteriorar, como aconteceu anteriormente, e sim conservá-lo para que ele dure aí mais de 100 anos”. 

Teatro para o povo

Apesar do conceito de “teatro democrático”, o anúncio da reabertura do Teatro do Parque deixou uma parcela da população recifense um tanto decepcionada. Representantes da classe artística e integrantes de movimentos que lutaram pela volta do espaço durante os últimos anos - tendo formado, inclusive uma comissão que acompanhava as obras - se mostraram surpresos por não terem sido informados sobre o anúncio da data de reabertura do Parque.

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A historiadora e produtora cultural, Karuna de Paula, representante do CineRuaPE - movimento que chegou a promover sessões de cinema em frente ao teatro chamando atenção para seu desuso -, disse, em entrevista ao LeiaJá, ter ficado a par do anúncio pela imprensa, o que gerou desconforto entre a classe. “Muito nos impactou negativamente a falta de diálogo conosco, evidenciando interesses eleitoreiros e a deslegitimação da atuação da classe artística em prol da Cultura local. Não fomos avisadas sequer, menos ainda convidadas. Isso representa uma falta dr compromisso com a sociedade civil, já que, compondo a Comissão de acompanhamento das obras do Teatro do Parque, somos representantes da sociedade na fiscalização e construção de um programa para a entrega dessa obra à população”. 

O diretor do movimento Guerrilha Cultural e do grupo de teatro João Teimoso, Oséas Borba, também se disse decepcionado com a falta de aviso. “Agora, na reta final, os movimentos que tanto lutaram pela reabertura do Teatro do Parque, foram totalmente ignorados. Algumas entidades também não foram convidadas. É um desrespeito mostra que tipo de tratamento essa gestão dá a classe artística. É lamentável”.

Tal descontentamento, no entanto, divide espaço com a boa expectativa pela retomada do equipamento cultural e a esperança de que esse seja gerido de forma clara, como coloca Oséas. “Me emociona profundamente ver que não foi em vão toda a luta, todo o trabalho. Pena termos tido que ter lutado tanto. Foram 10 anos de luta, discussões, embates, mas é muito gratificante. Me sinto de alma lavada. A gente espera que seja uma gestão transparente e democrática desse equipamento, coisa que a gente já não está vendo”.

A produtora cultural Karuna complementa. “A sensação é de grande expectativa, animação com todas as possibilidades de usos pela sociedade de um equipamento tão múltiplo quanto o Cine Teatro do Parque. Contudo, é preciso que esse equipamento seja bem gestionado, servindo ao usufruto da população de todas as classes sociais da cidade do Recife”.

O que diz a Prefeitura do Recife

Procurada pelo Leiajá, a Prefeitura do Recife esclareceu, através de sua assessoria de imprnsa, que “durante as obras, foram promovidas várias visitas para artistas e representantes da classe artística. Essas visitas seguirão sendo promovidas nas próximas semanas, até que o teatro reabra as portas para todos os públicos”. Além disso, pontuou que a coletiva realizada na última terça (24) era “destinada a profissionais de imprensa, que também foram mobilizados para outras visitas ao longo das obras, para acompanhar e prestar informações à população sobre o andamento dos serviços”.

*Fotos: Júlio Gomes/LeiaJáImagens

A Autoridade Palestina, presidida por Mahmoud Abbas, vai retomar a coordenação de segurança com Israel, suspensa desde maio, informou um ministro nesta terça-feira (17).

“Em virtude dos contatos internacionais de Mahmoud Abbas (...) e considerando os compromissos escritos e orais dos israelenses, vamos retomar as relações onde estavam em 19 de maio de 2020”, dia em que anunciou a suspensão desses acordos, declarou o ministro palestino de Assuntos Civis, Hussein al-Sheikh.

Mahmoud Abbas justificou o fim da coordenação de segurança em maio para protestar contra o projeto israelense atualmente suspenso para anexar áreas da Cisjordânia, um território palestino ocupado pelo exército israelense desde 1976.

Abbas disse então que seu governo não se sentia mais obrigado por "todos os seus acordos e ententes com os governos dos Estados Unidos e de Israel, e todas as suas obrigações com base nessas ententes e nesses acordos, incluindo aqueles relativos à segurança".

Essa decisão teve um impacto importante sobre a organização de transferência de pacientes palestinos para hospitais israelenses.

Ao interromper sua coordenação com Israel, a Autoridade Palestina também parou de receber transferências de taxas, especialmente alfandegárias, cobradas por Israel em nome desta instituição.

Privada de sua renda, a Autoridade Palestina teve que cortar o salário de seus servidores públicos, e em um período em que a economia palestina está muito paralisada devido à pandemia de covid-19.

Al-Sheikh não especificou se a retomada das relações com Israel ao ponto em que estavam antes de 19 de maio também significaria o retorno das transferências de taxas à Autoridade Palestina.

O anúncio chega às vésperas da chegada a Israel do chefe da diplomacia norte-americana Mike Pompeo. Os palestinos comemoraram a vitória do democrata Joe Biden nas eleições presidenciais dos Estados Unidos.

O Ministério de Minas e Energia (MME) informou neste sábado (7) que o sistema elétrico de Macapá voltou a ser conectado à rede de Transmissão do Sistema Interligado Nacional (SIN), após terem sido concluídos os reparos em um dos transformadores da Subestação Macapá durante a madrugada. Com isso, segundo nota divulgada pela pasta, o retorno do fornecimento de energia será gradativo, “prezando pela segurança e confiabilidade do atendimento de energia elétrica aos consumidores”.

Por volta das 9h30, o ministro Bento Albuquerque iniciou reunião com agentes do setor elétrico visando o restabelecimento da energia. “A eletricidade já começa a chegar na casa dos amapaenses”, informou o ministério.

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Segundo o ministério, estão atendidos 80 MW de cargas, o que representa cerca de 33% da carga típica para o horário, de 240 MW. “A tomada de carga pela rede de distribuição é feita gradativamente, com necessidade de manobras em campo, levando um tempo natural para aumento da carga”, disse nota da pasta.

Emergência

Na sexta-feira (6), o governo do Amapá decretou situação de emergência devido ao apagão que deixou grande parte do estado às escuras desde a noite de terça-feira (3). Segundo o MME, 14 dos 16 municípios amapaenses foram afetados pela falta de energia elétrica.  

O desabastecimento de energia foi causado por um problema que, além do desligamento automático nas linhas de transmissão Laranjal/Macapá, causou um incêndio em um transformador da subestação da capital, Macapá. O MME criou um gabinete de gestão de crise, com participação de agentes do setor, como o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a Eletrobrás e a LMTE (concessionária da linha de transmissão), para resolver a situação.

De acordo com a ONS, o transformador que pegou fogo pertence à empresa concessionária Linhas de Macapá Transmissora de Energia (LMTE), controlada pela espanhola Isolux, e foi totalmente destruído. Como outros dois equipamentos também foram danificados, não houve possibilidade de reaproveitamento das peças para religamento da subestação.

Também nesta sexta-feira,  o MME publicou a Portaria 406, que autoriza a contratação, “de forma célere, excepcional e temporária”, de geração de energia elétrica no montante de até 150 MW, no Amapá, por até 180 dias ou em prazo inferior, quando houver reconhecimento pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) de condição satisfatória de atendimento ao Estado.

Pelo Twitter, o presidente Jair Bolsonaro disse que uma equipe enviada ao Amapá estava fazendo a filtragem do óleo de um transformador, procedimento que seria concluído nesta madrugada. “Com o óleo estando em condições, o gerador será colocado em funcionamento, e entrará em operação paulatinamente”, disse o presidente. Segundo ele, “o abastecimento de água já foi normalizado e todos os hospitais já estão com energia”.

Governo

No entanto, contatado pela Agência Brasil, o governo do Amapá informou que por volta das 5h, alguns locais começaram a receber energia, “mas a retomada está bastante limitada e não há, ainda, previsão da normalização dos serviços de água e luz”. Segundo a assessoria, algumas localidades estão há 80 horas sem energia.

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, senador pelo Amapá, disse pelas redes sociais que irá neste sábado ao estado acompanhar de perto os trabalhos para o reestabelecimento da energia.

O prefeito de Salvador, ACM Neto, anunciou, nesta sexta-feira (30), o protocolo de retorno às aulas presenciais para as instituições de ensino superior. Além disso, ele ainda divulgou o retorno dos cursos preparatórios para concursos e para a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

“As instituições de ensino superior de Salvador poderão voltar a realizar atividades presencialmente a partir da próxima terça-feira (3). A decisão, assim como os protocolos de segurança para a retomada desse segmento, foi tomada em conjunto com o Governo do Estado. Lembrando que cada instituição ficará livre para decidir sobre o retorno. Além disso, também liberamos o funcionamento de cursos presenciais preparatórios para concursos profissionais e provas da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB)”, disse o prefeito por meio das redes sociais. As atividades estavam suspensas em razão da Covid-19.

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Os protocolos de segurança citados foram os seguintes: distanciamento de um metro e meio entre mesas e cadeiras; salas de aula com metade do número total de alunos; uso da máscara obrigatório para universitários, professores e colaboradores da instituição; informações claras sobre higienização, entre outras exigências. As instituições ainda terão um protocolo de como devem proceder caso algum estudante venha a ter sintomas de Covid-19.

O prefeito ressalta que o retorno das aulas presenciais não é obrigatório. “Nós não estamos obrigando nenhuma instituição de ensino superior a voltar. A decisão de voltar ou não caberá à cada faculdade, à cada universidade, discutindo isso com sua própria comunidade acadêmica”, assegurou o gestor. 

ACM neto ainda anunciou que os professores e colaboradores da rede municipal de educação do município terão férias coletivas a partir de novembro. Essa decisão foi tomada porque não há perspectiva de retorno às aulas presenciais para os ensinos fundamental e infantil. Na Bahia, as aulas estão suspensas desde o mês de março.

Esta segunda-feira (26) foi marcada pela volta dos estudantes do segundo ano do ensino médio às aulas de aulas de Pernambuco. Esse processo faz parte do plano de retomada gradual das aulas presenciais no estado após suspensão, em 18 de março, devido à pandemia da Covid-19.

De acordo com a Secretaria de Educação de Esportes de Pernambuco (SEE-PE), todas as "estão prontas para receber estudantes, professores e demais profissionais e seguem um rigoroso protocolo de segurança estabelecido pela Secretaria Estadual de Saúde para evitar contaminação do novo coronavírus." O processo de retomada gradual das aulas segue até o dia 3 de novembro, quando voltam às atividades presenciais os estudantes do primeiro ano, Ensino Técnico Concomitante, Subsequente e da Educação de Jovens e Adultos também retomam.

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Na Escola de Referência em Ensino Fundamental e Médio (EREMFM) Polivalente de Abreu e Lima os estudantes foram recepcionados ao som da Banda Marcial Vânia Araújo. Segundo a SEE-PE, os os alunos foram para suas salas de aula em fila indiana e respeitando o distanciamento social de 1,5 metros. Quem não quis aderir à modalidade de aulas presenciais continua assistindo às aulas remotas.

Na instituição, os discentes contam com totens espalhados pelos corredores, aferição de temperatura corporal, pias para higienização das mãos, dispenser de álcool em gel em cada entrada de sala, máscara e faceshield para professores e demais profissionais, tapetes sanitizantes e cartazes de orientação.

"O nosso maior desafio é ter esse controle de cumprimento do protocolo de segurança. Nós sabemos que quando se trata de saúde, a preocupação se torna maior porque mexe com o nosso emocional. Nestes primeiros dias vamos fazer uma recepção diferente com conversas sobre as mudanças e adaptações do nosso plano de aula", destacou o gestor da escola, Isaias Julio, segundo nota divulgada pela assessoria de imprensa.

"As aulas presenciais são mais explicativas e a gente consegue prestar mais atenção nos assuntos abordados pelos professores. Infelizmente, nem todos os estudantes irão retornar, mas espero poder reencontrá-los em breve", observou a estudantes Graciete Vitória.

Na EREM Maria Vieira Muliterno, também em Abreu e Lima, as turmas foram divididas por cores. Cada turma tem aproximadamente 20 alunos para atender de maneira segura os protocolos de segurança estabelecidos pela Secretaria Estadual de Saúde.  Logo no início da aula, os alunos receberam um kit com caderno, lápis, caneta e máscaras.

"Não imaginávamos que iríamos passar por uma situação dessa e tivemos que nos reinventar. No decorrer do tempo nós fomos observando as necessidades e criando mecanismos de adaptação para poder receber os estudantes novamente na escola. Tudo foi criado com muito diálogo entre os professores", ponderou o o gestor da escola, Elias José da Silva.

O retorno dos estudantes é opcional, e no caso dos menores de idade, a decisão de voltar à escola caberá aos pais ou responsáveis. Não irão retornar os alunos, professores e demais profissionais da Educação com fatores de risco, como os maiores de 60 anos.

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) determinou o retorno das atividades dos 1,4 mil agentes de combate a incêndio. As ações em todo o País haviam sido paralisadas à meia-noite da quarta-feira (21) por ordem da chefia do órgão e do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, por causa de atrasos em pagamentos a fornecedores e prestadores de serviços.

Como revelou o Estadão, o ministro da Economia, Paulo Guedes, teve reunião a portas fechadas com o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, o secretário do Tesouro Nacional, Bruno Funchal, e o secretário especial de Fazenda, Waldery Rodrigues. Guedes entrou em contato com Salles e prometeu dar uma solução.

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O vice-presidente Hamilton Mourão informou ontem que serão liberados R$ 134 milhões bloqueados. "Está resolvida (a situação do Ibama). Ontem(quinta-feira, 22) foi acertado, o Tesouro vai liberar o recurso que está bloqueado", disse.

De acordo com o vice-presidente, a verba estava bloqueada por causa de um "problema no teto de gastos" que envolvia recursos vindos da Operação Lava Jato. Segundo Mourão, os valores passaram pelo MMA antes de serem entregues aos Estados e esbarraram na regra do teto de gastos. "O Meio Ambiente entregou esse recurso no começo do ano, pelo problema do teto de gastos do recurso passar por dentro do orçamento e afetou o orçamento do Ministério do Meio Ambiente", disse. Mourão afirmou que, desde julho, o ministro Ricardo Salles pedia a liberação da verba. "Ficou naquele vai pra lá e vai para cá e agora ficou acertado. Ontem, nós conversamos, conversei com o Braga Netto (ministro da Casa Civil) e vai ser liberado os R$ 134 milhões dele (MMA)", declarou. "É isso aí, morre o assunto. Crise superada."

Na noite de quarta-feira (21) Salles e o Ibama ordenaram a paralisação imediata do trabalho de 1,4 mil agentes de combate aos incêndio que estavam em campo, por causa da falta de recursos e dívidas acumuladas. O gesto pegou o governo de surpresa.

Na quinta-feira (22) o MMA chegou a fazer o remanejamento de seu próprio orçamento, liberando R$ 16 milhões para o Ibama pagar parte de suas dívidas e, assim, retomar o trabalho dos agentes em campo. Havia previsão de que esse recurso fosse dividido, para pagar contas em aberto do Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio), mas o saldo acabou sendo concentrado no Ibama, neste momento.

O Ibama e o ICMBio estão com contas de serviços básicos com atrasos que chegam a mais de 90 dias. Há faturas em aberto de contratos de manutenção predial, contas de luz, abastecimento de veículos e aluguéis de aeronaves. Na superintendência do Ibama no Rio Grande do Sul, por exemplo, a energia chegou a ser cortada nesta semana. No Ibama, o rombo acumulado já chega a mais de R$ 16 milhões. No ICMBio, as contas em aberto somam mais de R$ 8 milhões.

Desmobilização

No entanto, a operação de desmobilização já vinha ocorrendo. Cerca de 70 brigadistas do Sistema Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo), do Ibama, já estavam deixando a Serra do Amolar, região do Pantanal entre Cáceres (MT) e Corumbá (MS), onde passaram mais de 50 dias em companhia de bombeiros e voluntários do Instituto Homem Pantaneiro (IHP) no combate intenso do fogo que atinge essas áreas.

Os servidores deixaram a Serra nesta quinta-feira, em uma chalana, navegação típica pantaneira, que funciona como um barco hotel. O grupo, que é composto por servidores da tripulação do helicóptero e do combate direto em solo, está voltando para Corumbá e de lá vai seguir para as bases.

Em Mato Grosso, por exemplo, havia a previsão de que 185 brigadistas do Ibama seriam desmobilizados no Pantanal a partir deste sábado. No auge do fogo, ao menos 200 servidores do Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio) chegaram a atuar por lá. / COLABOROU YURI RAMIRES, ESPECIAL PARA O ESTADÃO

Problema vem desde agosto

O compromisso é de liberar R$ 60 milhões para o MMA, de um total de R$ 134 milhões que foram retidos pelo Ministério da Economia. Neste ano, o orçamento total previsto para a pasta foi de R$ 563 milhões. O Ministério da Economia, porém, cortou uma cifra de R$ 230 milhões desses recursos, para fazer caixa para o governo.

Em agosto, após Salles ameaçar paralisar as operações de combate a incêndios e desmatamentos por causa da falta de verba, o governo liberou uma parte desses recursos, colocando R$ 96 milhões na conta do MMA. Os demais R$ 134 milhões faltantes não foram autorizados. Pelos dados do ministério,

as dívidas de ICMBio e Ibama já são de aproximadamente R$ 25 milhões.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os efeitos da falta de bens intermediários para alimentar a produção da indústria já chegam à ponta final do consumo. De acordo com a sondagem realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), 44% das fábricas consultadas relataram problemas para atender seus clientes, atrasando entregas ou até mesmo recusando novas encomendas. Em 8% dos casos, uma parte grande da demanda já não tem condições de ser atendida.

Entre as razões dadas pelos industriais, estão a falta de estoques (47%); uma demanda superior à capacidade de produção (41%); impossibilidade de produzir mais (38%) e problemas de logística (13%). Apenas 4% indicaram a inadimplência dos clientes como uma razão para recusar pedidos.

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"A economia reagiu em uma velocidade acima da esperada. Assim, tivemos um descompasso entre a oferta e a procura de insumos. E tanto produtores quanto fornecedores estavam com os estoques baixos. Além disso, temos a forte desvalização do real, que contribuiu para o aumento do preço dos insumos importados", explica o diretor de Desenvolvimento Industrial da CNI, Carlos Abijaodi.

Ainda pela pesquisa, 55% das indústrias só vislumbram uma normalização da oferta a partir de 2021, sendo que 16% não esperam voltar ao normal nos próximos seis meses. Apenas 8% delas acreditam que a situação pode se reverter em até um mês. Os setores mais pessimistas são os de papel e celulose, têxteis, alimentos, extração de minerais não metálicos, produtos de metal e móveis.

Para o presidente da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), Eduardo Terra, a indústria brasileira vive um "desabastecimento crônico" de insumos. "Por enquanto, não percebemos o cenário de desabastecimento na ponta. O varejo e o atacado têm trabalhado para que isso não aconteça."

Fontes da indústria ouvidas pela reportagem afirmam que, diante do problema, têm buscado soluções alternativas em algumas áreas, como a reutilização de caixas de papelão ou mesmo a substituição por caixas de madeira para o transporte.

Repasse de preços

Além do entrave na distribuição de produtos, um outro risco ronda o varejo: um possível repasse dos aumentos de preços registrados nos últimos meses pelas principais matérias-primas.

Pela sondagem da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), o reajuste ponderado de custos foi de 22,8% de janeiro a agosto deste ano. Já o porcentual das empresas que pretendem repassar esses preços ao consumidor varia de 37,4% (vão repassar totalmente o reajuste) a 58,5% (repasse parcial). Uma alternativa apontada por 60,9% dos consultados foi "buscar outros fornecedores por menor preço".

"A questão do repasse é sempre um cabo de guerra. Só se repassa o quanto o mercado aguenta, pois há concorrência. Embora estejamos pressionados nos custos, principalmente em razão do câmbio", diz André Rebelo, economista e assessor de assuntos estratégicos da Fiesp. Ele explica que o poder de repasse limitado da indústria ao consumidor final explica o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) ter uma variação maior em relação ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo.

"Com o auxílio emergencial, temos uma demanda mais aquecida, enquanto a oferta de produtos é menor. Nessa situação, se o varejo endurecer demais nas negociações, pode ficar sem produtos", completa Terra.

A Biblioteca Pública do Estado (BPE) reabriu as portas ao público. A retomada segue o protocolo de prevenção da Covid-19, determinado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES). O equipamento fará um retorno gradual dividido em três etapas, além de funcionar com o horário reduzido, das 9h às 14h. Além das placas de sinalização e máscaras para todos os profissionais, a Biblioteca irá disponibilizar aferição de temperatura corporal, tapetes sanitizantes, espaços sinalizados e totens de álcool em gel, que foram doados pelo Consulado da Alemanha, e locais para higienização das mãos.

Neste primeiro momento, estarão funcionando apenas o salão de leitura e setor circulante para entrega dos livros emprestados antes do isolamento social. Todos os títulos recebidos passarão por um rígido protocolo de higienização e permanecerão em quarentena. Em seguida, os títulos serão encaminhados para o setor de processamento técnico, onde será avaliado a necessidade de higienização, por causa do material do livro, para, posteriormente, serem disponibilizados novamente ao público.

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De acordo com o gerente da Biblioteca, Hélio Monteiro, nenhum usuário sofrerá ônus por passar todo esse período com os livros. “Nós recebemos muitas demandas de pessoas preocupados por estarem com os livros durante todo esse tempo. A gente reconhece que foi um momento muito difícil e que não tinha condições para eles realizarem a entrega desses materiais. Portanto, a gente deixa claro que os usuários ainda terão até o final do ano para trazerem os livros sem nenhum prejuízo”, disse, segundo informações da assessoria.

Na segunda-feira (26), a biblioteca retornará com as atividades da praça da informação, que irá funcionar com apenas 50% da capacidade do público. Nesta fase,  o Escritório de Direitos Autorais e o Setor de Referência, este último reaberto apenas para leitura e com mesas limitadas a apenas duas pessoas, também retomarão as atividades presenciais. 

A terceira etapa, ainda sem data definida, consiste na ampliação do atendimento dos setores e a realização de eventos, que será anunciada de acordo com o plano de retomada do Governo de Pernambuco. “Está sendo muito importante essa reabertura da biblioteca, mesmo que seja de forma gradual, porque tem muita gente que utiliza esse espaço como local de leitura e de estudo. A gente entende que todos os cuidados devem ser tomados tanto para os funcionários quanto para os usuários, mas o que é importante mesmo é ter esse convívio com as pessoas que só a biblioteca é capaz de proporcionar”, comenta Hélio.

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