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Começa nesta segunda-feira (13) a Feira de Robótica e Exposição de Projetos, com oficinas gratuitas no Shopping Guararapes, em Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife (RMR). Alunos do Instituto Peró, que fizeram o curso de robótica da Softex, produziram seus próprios robôs em setembro do ano passado e vão expor o resultado no centro de compras.

Além dos projetos criados pelos alunos, que vão desde objetos para uma casa inteligente, carro seguro até bengala inteligente, crianças e jovens que forem conferir a feira poderão participar de oficinas de robótica. As atividades acontecerão das 10h às 12h e das 14h às 16h, no corredor da Riachuelo. 

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A feira vai até a próxima sexta-feira (17), das 9h às 18h. O evento é gratuito e aberto para todos que quiserem passar pelo local. Nos dias 14 e 15, acontecem também oficinas de Fundamentos da Modelagem 3D, 14h às 16h, e Oficina de Desenvolvimento de Jogos com Scratch, 10h30 às 12h30.

Cada vez o desafio das escolas e dos educadores cresce com tantos estímulos que disputam as atenções dos alunos, tão conectados a tudo. A tecnologia possibilita novos desafios aos jovens, como os meninos e meninas de Belém que estão se preparando para disputar o maior torneio de robótica educacional do país, em dezembro, na cidade de Garulhos, em São Paulo.

Daria Montenegro Goulart, João Pedro Mendes Fonseca, José Vitor Matos Monteiro Seabra, Luize Souza Barata, Marcelo Yan de Jesus Furtado, Marcos Gama Bengtson e Rodrigo Marques Matos da Silva são os sete jovens que estão dando o seu melhor na programação do NXT – o robô -, execução de projetos e desenvolvimentos de habilidades lógicas. Eles formam a equipe Open Your Mind, vencedora da etapa estadual do Torneio Brasil de Robótica (TBR), disputada em outubro. Em dezembro a equipe ruma na direção de um objetivo maior: o troféu de campeão nacional na categoria middle 2.

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Os sete jovens são alunos da Zoom Pará, fundada em 2016, na cidade de Belém, após uma experiência exitosa em todo o país de ensino tecnológico para crianças e adolescentes. Segundo Alan Raiol, coordenador da equipe e técnico, a Zoom Pará vem preparando equipes para o TBR desde 2017, com suporte metodológico. “No TBR podemos avaliar o desenvolvimento cognitivo e sócio-metodologico dos alunos e como eles são capazes de solucionar problemas e exercitar o espírito colaborativo em sua plenitude. É uma experiência que vai acompanhá-los por toda a vida”, acrescenta o professor de robótica.

Luize Barata, 12 anos, uma das mais experientes da equipe, vai disputar seu segundo torneio nacional. Ela diz que utilizar o tapete e colocar o NXT no ringue para realizar movimentos configura um momento inesquecível.

A energia positiva e a união da equipe, dos pais dos integrantes e dos colaboradores da Zoom é algo que deixa Carmen Raquel Matos Monteiro, mãe de José Vitor, muito realizada. José Vitor diz que vai levar consigo as amizades que fez, as missões que vivenciou e os desafios superados.

A equipe de Belém finaliza os treinos para afinar tudo. Também trabalha para arrecadar mais fundos para a viagem até São Paulo, por meio de uma vaquinha virtual (veja aqui).

Metodologia pioneira lançada em 2002, em São Paulo, a franquia Zoom education for life e o seu método do aprender fazendo utiliza os componentes e conjuntos de peças da LEGO, a gigante dinamarquesa que tem um braço educacional e desenvolve produtos e módulos de robótica – o chamado Lego Mindstorms NXT – aplicados na educação de jovens e adultos. O método engloba materiais didáticos, os conjuntos LEGO Education e o suporte pedagógico.

Da assessoria da equipe.

Três alunos da rede municipal de ensino do Recife vão disputar a Olimpíada Mundial de Robótica, na Hungria. Lorena Brito Lopes, Jamesson Kawa da Silva Nascimento e Edson Cristiano Matias dos Santos embarcam nesta terça-feira (5) para representarem o Brasil na competição.

A Word Robot Olympiad (WRO) terá como tema nesta edição 'Cidades inteligentes' e a equipe brasileira terá a missão de projetar algo sobre a ‘Iluminação Inteligente’. Especificamente, um robô que possa trocar lâmpadas antigas por novas em vários ambientes, além de jogar as velhas no lixo. O desafio é feito exclusivamente com Legos.

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"Essa é uma viagem diferenciada. Mais de 70 países participam desse campeonato e nós estamos representando o Brasil", afirmou a professora orientadora dos alunos, Suely Bezerra.

Essa é a quarta vez que alunos da rede municipal participam de mundiais, a segunda na WRO. Em 2014 estudantes da prefeitura do Recife foram convidados para competição na Rússia. Em 2016 e 2017 os estudantes da rede estiveram no Mundial de Robótica e ficaram entre os oitos melhores.

Estão abertas as inscrições para a etapa pernambucana do torneio de robótica SESI First LEGO League. Quem quiser participar do evento, que acontece nos dias 7 e 8 de fevereiro, no SESI Paulista, deve ter entre  9 e 16 anos e formar uma equipe, podendo ser de escolas públicas ou particulares, grupos de amigos ou times de garagem.

O tema desta temporada é City Shaper e propõe que crianças e jovens de 80 países ajudem a construir e a desenvolver cidades melhores para as próximas gerações. Para isso, os jovens devem explorar sua criatividade e inteligência para sugerir soluções para os problemas atuais do meio ambiente, da mobilidade, da acessibilidade e dos desastres naturais.

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 A taxa de inscrição é de R$ 100 por equipe, e os melhores colocados serão classificados para a etapa nacional, que acontece em março, na cidade de São Paulo. Os competidores também terão que construir e programar robôs para cumprir 14 missões sugeridas na competição. Os robôs poderão capturar, transportar ou entregar objetos em uma arena exclusiva do evento. 

Ao todo, os times terão direito a três turnos, de dois minutos e 30 segundos cada, para execução das tarefas. Cada equipe deverá ser composta por dois técnicos (maiores de 18 anos) e de dois a 10 estudantes. Nos dois dias de competição, os participantes serão avaliados em quatro categorias: desafio do robô, design do robô, projeto de inovação e valores. Os destaques seguirão para a fase nacional.  

 Serviço

Etapa pernambucana do Torneio SESI de Robótica First LEGO League

Inscrições pelo site até 31 de outubro

Taxa de inscrição: R$ 100 por equipe

Competição: 7 e 8 de fevereiro de 2020

Local: SESI Paulista (Av. Lindolfo Collor, 2800 – Arthur Lundgren I, Paulista – PE)

Os técnicos veteranos, cadastrados desde 2018, deverão se inscrever através do site

As crianças da geração passada eram "mandadas para o inglês" por pais conscientes do diferencial que um idioma estrangeiro poderia representar no futuro de seus filhos. Hoje, apesar de ainda fundamental, o inglês não é mais o "pulo do gato" - transformou-se em uma ferramenta básica. O tal diferencial tem sido procurado em outra língua, mais especificamente no idioma da tecnologia. Cursos de robótica e programação para crianças e adolescentes (de 5 a 17 anos) vêm se espalhando pelo País.

Veja só o Maurílio Moraes, de 13 anos, que até bem pouco tempo tinha uma agenda ocupada pelo inglês, pela natação e pelo judô. Ultimamente, ele também tem as sextas-feiras, que antes eram livres, bloqueadas por uma atividade. Você pode encontrá-lo, por exemplo, concentrado em aprender a programar uma lâmpada que se acende sozinha ou um carrinho inteligente que desvia dos obstáculos. "Acho que no futuro posso trabalhar com tecnologia", garante.

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Nas escolas visitadas pela reportagem do Estado, as aulas partem de exercícios lúdicos (com blocos para encaixar e aplicativos que já ajudam as crianças menores a começar a entender a lógica da programação), mas avançam em direção à criação de aplicativos, robótica, desenvolvimento de games e internet das coisas e maker (aulas em que os alunos são incentivados a criarem objetos e executarem projetos).

Em média, o custo desses cursos vai de R$ 250 a R$ 450 - com aulas semanais que duram de 1h30 a 2 horas.

"Com a programação, a criança começa a aprender a pensar, a desenvolver um raciocínio lógico e a trabalhar com criatividade. Às vezes, os pais não entendem como o interesse natural das crianças pelo computador, jogos e YouTube pode ser canalizado para o futuro", disse o idealizador da escola CTRL+ Play, Henrique Nóbrega.

Mercado

Fundador da escola Happy Code, Rodrigo Santos aponta uma das funções práticas dos cursos livres de programação e robótica. "Um dos grandes problemas no mercado de trabalho mundial e, principalmente, brasileiro é encontrar profissionais capazes de criar tecnologia. Temos um déficit de mão de obra nessa área. Em um país com tantos desempregados, essa é uma questão importante."

Alguns alunos, já chegam nesse tipo de escola imbuídos de espírito de inovação tecnológica, como é o caso de João Léllis, de 15 anos. "Eu gostaria de criar coisas para ajudar as pessoas. Acho que posso fazer isso através da programação", conta Léllis, que estava trabalhando na automação de uma maquete envolvendo a sincronia de um farol de trânsito e uma cancela.

Em outra aula, flagramos os alunos desenvolvendo saídas para games - e soluções para problemas colocados pelos próprios personagens criados por eles. Pedro Campos, de 10 anos, por exemplo, quer fazer um milionário arrecadar dinheiro para contratar professores. "Ele vai tirar de quem tem muito dinheiro e investir nos professores", disse Pedro - que se animou ao ter a sua criação comparada a Robin Hood. Para o garoto, as aulas têm funcionado bem. Ele, que já sonhou em ser astrofísico, tem pensado seriamente em se especializar no desenvolvimento de jogos.

Sustentabilidade

Em Fortaleza, o professor André Cardoso desenvolve um trabalho de robótica sustentável em escolas públicas e particulares. Desde 2016, ele usa caixas de papelão, tampinhas de garrafa e toda variedade de lixo eletrônico possível na construção de robôs. "Tinha a ideia de ensinar robótica, mas não tinha recursos. Daí nasceu a ideia de ensiná-la de forma sustentável", contou o professor. "Ao mesmo tempo em que ensino tecnologia, falo em conservação do meio ambiente", completou.

Cardoso afirmou que alguns dos seus alunos já estão empreendendo a partir do conhecimento adquirido. "Eles criaram dinossauros e jacarés que já participam de disputa de robôs e são usados em festas de criança", disse. "Mesmo sem recurso é possível pensar e trabalhar com robótica para crianças e adolescentes", completou.

Alto lá

A psicopedagoga e conselheira da Associação Brasileira de Psicopedagoga (ABPp) Quézia Bombonatto prefere fazer ponderações sobre o afã tecnológico de pais e crianças. "Os pais dizem que estão preparando os filhos para o futuro. Eu posso entender isso, mas é preciso lembrar que o futuro não passa apenas pela tecnologia", disse. "O perigo é você não estimular outras habilidades em uma criança - e deixá-la acomodada nesse mundo virtual", completa.

Para Quézia, tecnologia é útil como ferramenta, mas não como fim. "Não pode substituir outros aprendizados. A criança precisa de habilidades cognitivas, desenvolver empatia e convivência em grupo."

Ideias expandidas e conectadas

Mas não só de futuros profissionais da tecnologia vivem esses cursos. Julia, de 11 anos, por exemplo, quer criar e produzir histórias em quadrinhos - até anda com alguns exemplares feitos por ela mesma (com histórias de aventura e humor). "As aulas de tecnologia me ajudam a expandir minhas ideias e a conectá-las", afirmou. "Gosto muito das aulas. Menos de lição de casa. Lição de casa nunca é divertido", completou.

Na mesma classe, os irmãos Isadora e Guilherme Rossi, de 11 e 9 anos, gostam de pensar no aprendizado da tecnologia como um conhecimento a mais para o futuro, mas sem pressão. "Ainda não sei o que quero ser, mas acho que pode ser uma profissão que me sustente e me faça viajar o mundo", falou ela.

Para Rodrigo Santos, fundador da Happy Code, o curso busca potencializar o tempo que crianças já gastam na frente do computador. "Por isso, temos a preocupação de passar conceitos de ética digital, controle de dados e até de direitos autorais. Enfatizamos que tudo na internet é escrito a caneta e não se apaga. É preciso desenvolver a responsabilidade das crianças também", disse. "No futuro, podem desenvolver um perfil de inovação, tudo o que o País precisa."

O professor Gabriel Ajala Oliveira, da escola Supergeeks, relata que é comum os pais o procurarem para agradecer a melhora do filho em disciplinas escolares. As crianças ganham habilidades em várias áreas, como em interpretação de texto e, claro, na Matemática - já que desenvolvem a lógica nesse universo da programação e robótica. "A criação de um robô ou de um jogo de computador faz com que a criança se desenvolva em muitos aspectos."

Pai

O engenheiro Rogério Lima Afonso, pai de um menino de 12 anos, falou que pensa em visitar escolas de robótica para matricular o filho. "Há dez anos, não se tinha essa preocupação. Hoje, acho que se meu filho não aprender a programar ou entender o universo da tecnologia, ele vai ser tratado como um analfabeto no futuro", comentou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Instituto Peró está com inscrições abertas para oficinas gratuitas de robótica no Softex, Centro de Excelência em Tecnologia de Software do Recife, localizado no Recife Antigo. Podem participar adolescentes e jovens de 14 a 24 anos. O prazo para confirmar a participação termina nesta sexta-feira (13) e devem ser feitas pelo telefone 2122-2284 ou pelo Instagram.

Entre os requisitos, é fundamental estar matriculado ou ser egresso de escolas públicas e morar em Jaboatão dos Guararapes, já que o instituto é gerenciado por empreendedores de um shopping da cidade.  

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Na próxima segunda-feira (13), os profissionais da Softex vão até a sede do Instituto Peró para realizar a apresentação do curso aos candidatos inscritos. Na ocasião, todos terão a oportunidade de se apresentar e dizer o motivo pelo qual desejam participar da formação. O critério de escolha dos estudantes será pela vontade real de ingressar no mundo da róbotica a fim de que não haja desistências no decorrer do processo.

Nas oficinas, os estudantes vão aprender noções da área e terão a chance de desenvolver seu próprio robô. As aulas serão ministradas durante o mês de dezembro.

Alunos do Centro de Informática (CIn) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), vão ministrar uma série de encontros gratuitos para quem quiser saber mais sobre robótica. Chamado de Academia RobôCIn, o evento trará um mês de meetups dividido em quatro encontros com diferentes temas que tratam das competências e potencialidades da robótica para a sociedade.

O primeiro dia contará com a professora e orientadora do RobôCIn, Edna Barros e com o aluno Lucas Cavalcanti (gerente da equipe), para falar sobre o trabalho que levou a equipe de robótica à maior competição de robôs autônomos do mundo, a RoboCup. O mundial que ocorreu na Austrália, em julho de 2019, deu ao time o título de melhor equipe brasileira na categoria 2D Simulation e a segunda melhor equipe nacional na série B da categoria Small Size League.

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Outro título conquistado pelos jovens foi o Most Improved Award, honraria dada aos times que se destacam por seu desempenho na competição e superam as expectativas. Essa foi a primeira participação do RobôCIn no mundial, mas o grupo já acumula conquistas na LARC, competição de robótica da América Latina, e na IronCup, competição nacional.

O primeiro encontro está marcado para o dia 20 de agosto, às 16h, no Anfiteatro do CIn-UFPE. Os demais encontros da Academia RobôCIn, acontecem nas semanas seguintes e trarão um panorama de iniciação à robótica autônoma, incluindo detalhes sobre as categorias competitivas 2D Simulation e Very Small Size League (VSS). 

Todos os meetups são gratuitos e serão realizados no Anfiteatro das 12h às 13h, com exceção da abertura que ocorrerá às 16h. Confira a programação completa:

20/08 - Abertura da Academia RobôCIn: Conhecendo o RobôCIn

27/08 - Introdução a Robótica e Robótica Autônoma + Entendendo o Seguidor de Linha

03/09 - Entendendo Simulation 2D + Entendendo a VSS

17/09 - Entendendo a SSL: o robô e a inteligência artificial (IA) 

A cidade de Paulista receberá, pelo quarto ano consecutivo, a etapa regional do Torneio de Robótica First LEGO League. O evento, que ainda não tem data para acontecer, será realizado na unidade SESI Paulista e visa atrair estudantes de 9 a 16 anos interessados na área de tecnologia. As inscrições para participar do evento começarão no dia 1º de setembro.

Cada edição tem um tema baseado em um assunto científico do cotidiano e “City Shaper” foi o selecionado para a temporada 2019/2020. Alunos de instituições situadas em 80 países deverão pesquisar soluções que possam contribuir para o desenvolvimento das cidades. Um dos desafios que os estudantes terão é encontrar formas para otimizar questões relacionadas ao meio ambiente, mobilidade, acessibilidade, desastres naturais, entre outras situações. 

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As equipes participantes poderão ser compostas por alunos de escolas públicas ou particulares, grupos de amigos ou times de garagem. Cada grupo deverá ter entre dois e 10 participantes, além de dois treinadores (um sendo suplente). Os competidores também precisarão construir e programar robôs baseados na tecnologia LEGO Mindstorm para cumprir as missões. As equipes serão avaliadas pelo desempenho através de conceitos definidos pelos juízes. 

Além de Pernambuco, outros 13 estados também sediarão as etapas regionais. São eles Amazonas, Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Pará, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. A etapa regional pernambucana oferta 40 vagas e a taxa de inscrição é de R$ 100. As melhores equipes serão classificadas para o torneio nacional.

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Em uma sociedade que, cada vez mais, se volta ao redor das inovações tecnológicas, seja esperando novos smartphones, computadores ou gadgets de última geração, muitas vezes esquecemos de pensar para onde vão esses objetos quando não nos servem mais. Funcionando há cerca de 10 anos, no bairro de Dois Irmãos, Zona Norte do Recife, o Centro de Recondicionamento de Computadores (CRC) recupera eletrônicos que seriam jogados no lixo e os transforma em objetos prontos para voltar ao uso.

Aqui, o velho é sinônimo de inovação. Através de doações de empresas e até pessoas físicas, o centro coleta materiais que servirão de base para um projeto integrador socioambiental e socioassistencial. O que viraria lixo se transforma em matéria prima para oficinas de meta-arte, cursos de robótica, workshops, entre outros. Todos oferecidos para jovens de escolas públicas ou de baixa renda, entre 14 e 29 anos.

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No espaço, é possível encontrar toda a sorte de objetos, desde computadores novos até videocassetes, câmeras digitais e celulares da era pré-smartphones. O coordenador de inovação do projeto, Dailton Ferreira, explica que todo o processo é feito por meio de triagem. “Os computadores chegam aqui por meio de doações. Eles são registrados, pesados e vão para uma sala em que são separados por tipo e marca. Depois vão para as mãos do técnico no laboratório de mono refaturamento para separar o que vai para doações”, conta.

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O que não é doado também não é descartado pelo centro. Cerca de 500 jovens são formados anualmente pelo CRC, através de cursos gratuitos que utilizam computadores, celulares e peças eletrônicas para criar desde brincos até robôs. Um dos protótipos desenvolvidos no espaço é uma bengala para pessoas que possuem deficiências visuais. Com um sensor, o objeto avisa, com um bip, quando há obstáculos no caminho.

As invenções dos alunos são colocadas em um arquivo, catalogadas, e esperam possíveis interessados para, quem sabe, melhorar a vida de outras pessoas. “A gente tem muitas ideias, mas não tem quem leve adiante. Cria-se aqui, morre aqui”, lamenta o coordenador. Para doar eletrônicos basta ir até o local ou - no caso de empresas que tenham muitos materiais - solicitar que sejam recolhidos pelo centro.

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CRC

Endereço Av. da Recuperação, 318 - Dois Irmãos - Recife

Telefone: (81) 9.9521-8500

Email: contato@crcrecife.org

Ao longo do dia de hoje (1º), oito equipes brasileiras participam da etapa final do torneio internacional de robótica First Lego League (FLL), em Montevidéu. Além das últimas rodadas de apresentações, haverá a premiação dos vencedores no fim da tarde.

Os estudantes brasileiros, de Alagoas, São Paulo e do Rio Grande do Sul, têm entre 9 e 16 anos e garantiram vagas para a disputa durante o Festival Sesi de Robótica, em março, no Rio de Janeiro.

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“Estamos focados no treinamento até porque o nível aumenta. Nós vamos competir com equipes muito fortes e isso vai ser um desafio para todos nós, algo surpreendente. Agora é controlar a ansiedade e mostrar o lugar do Brasil nos campeonatos de robótica”, disse o estudante José Rubens Henrique Vieira Ferreira, 16 anos, da equipe Robocamb, do Serviço Social da Indústria (Sesi) de Alagoas.

Além da equipe alagoana, participam mais sete times: X-Force (Bauru), Biotech (Barra Bonita) e Big Bang (Birigui), de São Paulo; a Legofield, do Sesi de Brasília; e a Galilegos (Porto Alegre), Tecnoway (Caxias do Sul) e Just4Fun (Novo Hamburgo), do Rio Grande do Sul.

“Bate ansiedade de competir fora do país, representando minha escola. E ainda aprendendo mais, conhecendo pessoas de outros lugares e vendo como eles trabalham com o robô e a pesquisa”, afirmou a estudante Ana Helena Menezes, da Galilegos.

O evento, que começou quinta (30) e termina hoje (1º), recebe 700 estudantes de 66 equipes competidoras. Participarão representantes da Alemanha, Argentina, Austrália, Bolívia, do Brasil, Chile, da Colômbia, Coreia, Costa Rica, Espanha, dos Estados Unidos, da Estônia, França, Grécia, Guatemala, de Honduras, Israel, da Itália, do México, da Nigéria, do Paraguai, Peru, da Romênia, Rússia, África do Sul, Turquia e do Uruguai.

Em órbita

No torneio, os times encaram o desafio Into Orbit (em órbita) e precisam pesquisar sobre como viver e viajar no espaço. Devem ainda identificar dificuldades e propor soluções para um problema físico ou social enfrentado durante as viagens de exploração espacial.

Na arena de competição, os robôs feitos pelos alunos com peças de Lego ainda precisam cumprir missões como se locomover em áreas com crateras, ajudar um astronauta a voltar em segurança para a base espacial e até mover satélites para a órbita.

Cada equipe deve superar 15 desafios, nos quais o desempenho do robô é pontuado. O design do robô, o projeto e os valores dos equipamentos também são avaliados.

O júri do torneio é composto por representantes de seis países, além do Uruguai. Entre os membros está Todd Ensign, diretor de Educação da agência espacial norte-americana, a Nasa (West Virginia).

“Trabalhamos muito para este momento e queremos representar bem o Brasil, junto com as outras equipes. Esperamos trocar experiências com outros times, conhecer novas culturas, fazer novas amizades e colocar em prática tudo aquilo que preparamos durante a temporada”, afirmou a estudante Marina Sversut Bócca, 14 anos, da equipe Big Bang.

O Brasil participou e recebeu reconhecimento no principal campeonato do gênero, realizado entre os dias 17 e 20 de abril em Houston, nos Estados Unidos. No mundial, que reuniu mais de 15 mil estudantes de 74 países, os alunos brasileiros levaram para casa vários prêmios: 1º lugar na categoria Design do Robô, com a equipe Red Rabbit, da escola Sesi de Americana (SP), e Gracious Professionalism (Profissionalismo Gracioso), conquistado pela equipe Techmaker, do Sesi de Blumenau (SC). A Jedi’s, do Sesi de Jundiaí (SP), ficou em 2º lugar na categoria Estratégia e Inovação.

A Ford, empresa montadora de veículos, parece estar focando em trazer soluções futuristas para as próximas gerações. Depois de criar um carrinho de supermercado com sistema de freio automático, a empresa agora resolveu revelar um robô humanoide capaz de fazer entregas sozinho.

Criado pela Agility Robotics, “Digit”, como é chamada a novidade, foi pensado para trabalhar em conjunto com os veículos autônomos da Ford. Sua forma se aproxima bastante de um ser humano, com braços e pernas e ele é capaz de levantar pacotes de até 18 kg, o que facilitaria na hora de fazer pequenas entregas a domicílio.

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Ele seria transportado por um veículo autônomo, dobrando-se automaticamente para caber na traseira do carro, entrando em ação apenas quando chega ao seu destino. A empresa de veículos divulgou um vídeo em que o robô desce do carro e realiza a entrega sem precisar de ajuda.

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Além de carregar os pacotes, o robô também consegue subir e descer escadas, andar em terrenos irregulares e até sofrer esbarrões sem perder o equilíbrio. Para que isso seja possível, além de câmeras e sensor óptico LiDAR, o android também usa o sistema de sensores e computação do veículo.

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O Brasil foi reconhecido no principal campeonato mundial de robótica, encerrado no último sábado (20), em Houston, Texas, nos Estados Unidos.

O País ficou em primeiro lugar nas categorias de design mecânico de robô e em segundo lugar em estratégia e inovação. Das dez equipes brasileiras que viajaram a Houston, cinco foram premiadas.

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Na First Robotics Competition (FRC), voltada a jovens de 14 a 18 anos, duas equipes levaram o "Rookie All Star", premiação máxima concedida aos iniciantes na disputa. A Robonáticos #7565 e a Octopus #7567, ambas do Sesi/Senai de São Paulo, foram as premiadas.

Design. Na First Lego League (FLL), para alunos de 9 a 16 anos, a equipe Red Rabbit, da escola Sesi de Americana (SP), foi reconhecida por ter o melhor design entre as 108 equipes que participaram da FLL no mundial de Houston.

Nesta categoria, os juízes avaliam a estrutura do robô desenvolvido pelos competidores e os conceitos de engenharia utilizados.

A Jedi’s (de Jundiaí/SP) ainda conquistou a segunda posição em estratégia e inovação.

Ainda na FLL, a Techmaker (do Sesi de Blumenau/SC) recebeu o primeiro lugar em Gracious Professionalism, categoria que avalia o cumprimento das metas do torneio, entre elas o compartilhamento de informações, simpatia e profissionalismo dos participantes.

Na categoria FirstTech Challenge (FTC), a equipe Geartech Canaã (do Sesi de Goiânia) foi uma das seis finalistas no prêmio motivação.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Aparelhos celulares apreendidos nas entradas e revistas de unidades prisionais em Pernambucos serão destinados para estudantes de cursos de tecnologias sustentáveis, do Centro de Recondicionamento de Computadores do Recife (CRC). As entregas serão realizadas pela Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH).

Segundo a SJDH, cerca de 600 celulares, apreendidos de janeiro a março deste ano pela Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres), serão triturados. Os pedaços das peças serão utilizados durante aulas de robótica de alunos do ensino médio de escolas públicas. A previsão é que cerca de 40 jovens sejam beneficiados.

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A proposta é garantir o correto descarte dos aparelhos, conforme orientações da Política de Resíduos Sólidos. Nesta quarta-feira (17), um termo de cooperação técnica será assinado pelo secretário da SJDH Pedro Eurico e representantes do CRC, para a realização do procedimento.    

Alunos da rede pública ou particular, cursando ensino fundamental, médio ou técnico, podem se inscrever na Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR) até o dia 17 de maio pelo www.obr.org.br. A competição acontece desde 2007 e tem estimulado jovens às carreiras científico-tecnológicas. Os vencedores da edição 2019 serão os representantes brasileiros no mundial RoboCup 2020 em Bordeaux, na França.

Quem está no clima da RoboCup 2019, que acontece na Austrália, é a equipe de alunos do Colégio Objetivo, no centro de São Paulo. Os jovens Danilo Di Fabio Bueno, Filipi Enzo Siqueira Kikuchi e Matheus Vital Bertollo criaram o Robô Brain sob a orientação do professor Almir Brandão Junior e, com a protótipo, ganharam a OBR 2018.

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"Os alunos da equipe Robô Brain estão em preparação intensa desde que voltaram da fase nacional da OBR, em João Pessoa (PB). O trabalho é intenso, a dedicação é ainda maior. Abre-se mão da família, do lazer, dos finais de semana, procurando fazer o melhor robô possível para representar o colégio e o Brasil na RoboCup 2019", conta o professor Junior.

Os alunos Bueno e Kikuchi já participam da OBR desde 2016 e, para eles, a experiência dos anos anteriores contou bastante para que conseguissem chegar até a final da competição em 2018. "A OBR é difícil, tem um número grande de equipes, principalmente em São Paulo, onde os grupos tem um nível elevado de conhecimento. Então, para conseguir ganhar precisamos ficar atentos na criação do robô e ter estratégias", conta Bueno.

Na modalidade prática, uma das etapas da competição, os alunos devem cumprir um desafio. Em grupos de até quatro competidores, eles devem considerar a simulação de um desastre natural para construir um robô autônomo, ou seja, sem controle remoto, capaz de navegar por um terreno acidentado, localizar vítimas e resgatá-las - e o projeto Robo Brian se saiu muito bem na prova. "Foi uma sensação muito boa, foi a primeira vez que ganhamos em 1º lugar na OBR e não é pra qualquer um. É algo muito intenso. Ter um bom desempenho em todas as etapas e ganhar, é genial", afirma Kikuchi.

O aluno Bertollo, que participou pela primeira vez da competição em 2018, diz que a equipe vem se preparando bastante para a RoboCup 2019. "Estamos progredindo bastante com o robô. A cada dia, ele está mais preparado. Nossos prazos estão dentro do previsto, assim como nossas expectativas para o mundial na Austrália que vem por aí", finaliza Bertollo.

As provas teóricas acontecem nos dias 7 de junho e 23 de agosto, já as etapas regionais e estaduais da modalidade prática acontecem entre junho e setembro. A etapa nacional será realizada em Rio Grande (RS), de 22 a 26 de outubro.

Estão disponíveis, até 17 de maio, as inscrições para a Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR) de 2019. Podem disputar a competição estudantes de escolas públicas e privadas do ensino fundamental, além dos níveis médio e técnico.

De acordo com o Ministério da Educação (MEC), a competição nacional definirá os representantes brasileiros para o evento mundial, a RoboCup, que será realizado em 2020 na França.

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“A inscrição gratuita é feita pelo professor na página do evento na internet e são duas as modalidades de disputa: prática e teórica. A disputa teórica, em que é preciso mostrar conhecimentos específicos de robótica em prova realizada diretamente na escola do estudante, terá a primeira fase realizada em 7 de junho e a segunda em 23 de agosto. As provas incluem conteúdo do ensino fundamental e médio na resolução de problemas práticos do dia a dia, a partir da robótica, e são elaboradas por uma comissão de professores”, informou o MEC por meio do seu site oficial.

Já na modalidade prática, os estudantes deverão cumprir um desafio. “Os grupos de até quatro alunos devem considerar a simulação de um desastre natural e construir um robô completamente autônomo, ou seja, sem controle remoto, capaz de navegar por um terreno acidentado, localizar vítimas (representadas por bolinhas) e resgatá-las. A cada ano a organização prepara novas pistas e trajetos. As etapas regionais e estaduais ocorrem entre junho e setembro, quando serão selecionadas equipes de nível 1 e 2 para o nacional, que este ano acontece em Rio Grande (RS) entre os dias 22 e 26 de outubro’, detalhou o MEC.

No ano passado, a cidade de João Pessoa recebeu a final da competição com mais de 4 mil equipes na modalidade prática. O modelo teórico teve, ao todo, 145 mil participantes. “A robótica tem um caráter multidisciplinar que beneficia diversas áreas do conhecimento, além de naturalmente promover o trabalho em equipe e a cooperação. A ideia da OBR é convidar os estudantes a se aproximar da arte de desenvolver tecnologia, ao invés de apenas ser usuários dela. O evento tem apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e de diversas instituições de todo o Brasil, como universidades e órgãos públicos”, informa o Ministério da Educação. Saiba mais no site da OBR.

Pela primeira vez no mundo, especialistas implantaram, de modo permanente, uma prótese para mão sensível ao toque e que reconhece objetos, semelhante a natural, em uma sueca de 45 anos de idade.

A intervenção cirúrgica foi realizada no Hospital Universitário Sahlgrenska, em Gotemburgo, pelos especialistas Richard Brenemark e Paolo Sassu. A expectativa é de que em poucas semanas a paciente possa usar a "mão biônica" diariamente.

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O equipamento foi desenvolvido graças ao projeto europeu "DeTOP", liderado por Christian Cipriani, da Escola Superior Sant'Anna de Pisa, na Itália, que conta com a ajuda de especialistas do Politécnico de Lausanne, na Suíça, além de pesquisadores da Universidade de Freiburg, na Alemanha.

A mulher, que teve sua mão amputada em 2002, participa de um programa de reabilitação, para recuperar a força nos músculos do antebraço, e de realidade virtual, para aprender a controlar a mão robótica.

"Graças a esta interface homem-máquina tão precisa e graças à habilidade e sensibilidade da mão artificial, nós esperamos que a alguns meses a mulher reconquiste funcionalidades motoras e perceptivas muito semelhantes as de uma mão natural", observou Cipriani.

Nos ossos do antebraço da mulher foram implantadas estruturas de titânio como uma ponte entre os ossos e as terminações nervosas de um lado e a mão robótica do outro.

Graças a 16 eletrodos inseridos nos músculos, foi possível estabelecer uma ligação direta entre a prótese e o sistema nervoso. Desta forma, a mão robótica pode ser controlada de uma forma mais eficiente, além de permitir restaurar o sentido do tato.

O projeto do implante foi financiado pela Comissão Europeia no âmbito do programa Horizonte 2020. As universidades suecas de Lund e Gotemburgo, a britânica de Essex, o Centro Suíço para Eletrônica e Microtecnologia, a Universidade Campus Bio também estão participando do projeto.

Além delas, há a contribuição da Universidade Biomédica de Roma, o Centro de Prótese do Instituto Nacional de Seguro contra Acidentes de Trabalho (Inail) e do Instituto Ortopédico Rizzoli de Bolonha.

Segundo Cipriani, o grupo já está trabalhando para realizar outras duas intervenções similares na Itália e na Suécia.

Da Ansa

A Sony está lançando um modelo de seu cão robô aibo agora equipado com câmeras, inteligência artificial e acesso à internet, para acompanhar remotamente membros da família, crianças ou mesmo animais de estimação, disse a gigante japonesa da eletrônica nesta quarta-feira.

O robô de 30 centímetros com olhos de LED vai andar pela casa em horários pré-designados à procura de membros da família.

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O novo robô não é barato: custa cerca de US$ 3.000 para um pacote de três anos, incluindo serviços de software, como armazenamento de dados.

O proprietário receberá relatórios de progresso via smartphone no serviço, oferecido a partir do próximo mês em conjunto com a empresa de segurança residencial Secom.

"Você poderá verificar como os membros da família sem mobilidade estão ou o que as crianças estão fazendo quando chegam em casa", disse Izumi Kawanishi, chefe do projeto, a repórteres na sede da Sony em Tóquio.

"Nosso objetivo é fazer com que você se sinta um pouco mais seguro vivendo com aibo e se divertindo", acrescentou Kawanishi.

O robô também será capaz de cuidar de animais de estimação reais no futuro, graças ao reconhecimento de imagens e capacidades de aprendizagem, disse.

O último modelo do aibo, que também pode exibir "emoções", foi lançado em janeiro do ano passado e as vendas atingiram 20 mil unidades nos primeiros seis meses, de acordo com a Sony.

Na era da Internet das Coisas e enfrentando o rápido envelhecimento da população, o Japão habilitou panelas de arroz, panelas elétricas e outros dispositivos domésticos para monitorar os idosos que vivem sozinhos.

Eles transmitem dados de quantas vezes foram usados para as famílias que moram longe. Se não foram usados há algum tempo, isso poderia ser um sinal negativo.

O Recife vai sediar, nos dias 8 e 9 de dezembro, o torneio de robótica First Lego League (FLL). A competição incentiva jovens estudantes de 9 a 16 anos a investigar problemas e buscar soluções inovadoras que contribuam para um mundo melhor. Pelo 3º ano consecutivo, o SESI de Pernambuco foi escolhido para operar a fase regional do campeonato, que acontecerá na Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE).

Os estudantes serão desafiados a pensar como cientistas, identificar adversidades e propor soluções relacionadas ao espaço aéreo, bem como construir e programar robôs autônomos para cumprir uma série de missões.

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Para isso, cada equipe – que poderá ser formada por alunos de escolas públicas ou particulares, times de garagem ou grupos de amigos – deverá ter entre dois e dez participantes com dois treinadores.

Durante a disputa, as equipes precisarão mostrar capacidade de inovação, criatividade e raciocínio lógico através das categorias desafio do robô, design do robô, projeto de pesquisa e valores. Os competidores serão avaliados pelo desempenho através de conceitos definidos pelos juízes.

No total, 45 equipes participarão do torneio e os melhores avaliados passarão para a etapa nacional, que será realizada em março, em local a ser definido, e, por fim, os selecionados disputarão a fase mundial, que acontecerá na Europa, em maio. Todos os participantes receberão medalhas e os vencedores serão premiados com troféu.

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Com a exceção de uma réplica quase perfeita de uma estrela de televisão, os mais recentes robôs japoneses possuem um lado mais utilitário que recreativo em um país que está envelhecendo e precisa de mão de obra.

"O que é que lhe emocionou nos últimos tempos?", pergunta a cópia da extravagante Tetsuko Kuroyanagi, apresentadora mais conhecida do Japão, identificada por seu penteado peculiar.

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Esta reprodução em tamanho real talvez seja a criatura mais chamativa do salão World Robot Summit, organizado esta semana em Tóquio, embora em nível de linguagem, não chegue nem à sola do sapato de sua modelo real, de 85 anos, que trabalha desde os 1953.

"A dificuldade é conseguir recriar uma conversa fluida com diversas pessoas, mas o campo de respostas possíveis a uma pergunta aberta é tão amplo que é muito complexo", explica Junji Tomita, pesquisador do grupo de telecomunicações NTT, que faz parte do projeto.

Este humanoide foi criado em colaboração com o especialista do setor, o professor Hiroshi Ishiguro.

Entre os robôs que falam, o mais loquaz é, sem dúvidas, a versão guia turística da Robohon de Sharp, criado em associação com a agência de viagens JTB.

Desde 22 de setembro, este simpático humanoide de bolso pode ser alugado em Kioto (oeste) para explicar aos visitantes (em japonês, inglês ou chinês) a história desta antiga capital imperial.

Embora fale menos e não seja muito gracioso, o robô Toyota HSR é mais útil. Com a aparência de uma lata de lixo de um metro de altura, com uma tela e equipado com um braço, ele é capaz de manipular objetos e servir de meio de comunicação com o exterior, graças a sua tela e sua conexão com a internet.

Este robô é usado principalmente para ajudar pessoas em casa, especialmente aquelas com deficiências físicas, segundo seu criador.

- Robôs na construção civil -

Esta orientação profissional domina as criações japonesas, levando em conta o contexto demográfico do arquipélago.

Por um lado, as empresas preferem produzir no Japão, para preservar sua tecnologia, mas, por outro lado, falta mão-de-obra no país.

Os robôs industriais preenchem essa lacuna há décadas nas fábricas, cada vez mais avançados e com maior capacidade de trabalho em equipe e com humanos.

Mas, agora, são os setores de construção e serviços (cuidado de pessoas e comércio) que terão que recorrer mais a essas máquinas.

Por exemplo, o mais recente Android HRP-5P foi projetado para "trabalhar em uma obra, mesmo sozinho", explica Kenji Kaneko, engenheiro do Instituto Nacional de Ciências e Tecnologias Industriais Avançadas (AIST).

A ideia é que este colosso de 182 cm e 101 kg "possa manipular as mesmas ferramentas que um homem" - por isso sua forma semelhante à de um humano (bípede, com dois braços e uma cabeça).

A empresa ZMP apresenta o CarriRo, uma espécie de carrinho autônomo para distribuição: "Este robô foi pensado para circular sobre as calçadas, e é operado apenas graças ao GPS em uma direção programada, dentro de um raio de 2 km. O destinatário o abre em sua chegada, mediante um código recebido em seu smartphone", detalha Chio Ishikawa, representante da Sumitomo Corp, que promove a engenhoca.

A Omron também investiu em circuitos logísticos com um robô que se move para tirar vários produtos das prateleiras e colocá-los em cestas. É fácil imaginá-lo trabalhando em um armazém de uma empresa de comércio digital, ou fazendo compras no lugar de uma pessoa no supermercado.

Um hotel no subúrbio de Tóquio tem uma recepção tranquila e aparentemente vazia, mas quando o visitante se aproxima é recebido por uma voz grave e metálica.

Dois robôs em forma de dinossauro, com o tradicional quepe, aparecem, alertados por um detector de movimentos, e convidam o cliente a fazer o check in em um monitor.

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A interação é muito limitada e o objetivo é sobretudo lúdico no establecimento, oportunamente chamado Henn na, literalmente "Raro", onde os peixes do aquário também são robôs, ou melhor, pequenos artefatos articulados cobertos por luzes intermitentes.

"Não queremos um hotel apenas para dormir, queremos divertir", afirma o gerente Yukio Nagai.

Localizado no município de Chiba, perto da 'Tokyo Disneyland', o hotel tem diária de 130 euros e atrai muitas fam´ílias com crianças, em busca de diversão após o fechamento do parque.

O primeiro hotel Henn na, reconhecido pelo livro Guinness como o primeiro hotel do mundo administrado por robôs, foi inaugurado em 2015 ao lado de um parque de atrações de Nagasaki, sudoeste do Japão.

A rede tem oito estabelecimentos atualmente, todos administrados pela agência de viagens HIS, que prevê abrir ouros cinco em breve.

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