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A greve dos rodoviários de Belém, Ananindeua e Marituba, deflagrada à meia-noite desta quinta-feira (19), deixou milhares de pessoas sem transporte e facilitou os abusos no trânsito. Vans e mototáxis aproveitaram para cobrar preços absurdos por viagens dos bairros para o centro da capital paraense.

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A paralisação foi decidida pelo sindicato da categoria, que envolve motoristas e cobradores de ônibus urbanos. Decisão do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (TRT8), em Belém, determinou que 80% da frota circulassem na região metropolitana, mas poucos veículos saíram das garagens. O TRT está mediando negociação entre trabalhadores e donos de empresas, representados pelo Setransbel (Sindicato das Empresas de Transporte de Belém). Rodoviários pedem 10% de reajuste salarial, R$ 700,00 em tíquete alimentação e redução da carga horária de trabalho para seis horas diárias.

A população passou uma manhã de sufoco. Vans trafegaram superlotadas e mototaxistas tiveram um aumento expressivo da clientela. As passagens chegaram a custar o dobro do preço normal. Assembleia dos rodoviários, no final da tarde desta quinta-feira, vai decidir os rumos da paralisação.

Na manhã desta segunda-feira, (26), patrões e rodoviários do Subsistema de Transporte Especial Complementar (Stec), mobilizaram-se em frente ao Shopping da Bahia, região do Iguatemi, em Salvador. O objetivo do protesto foi reivindicar o direito de realizar a integração do micro-ônibus com o metrô e ônibus convencionais da cidade.

Os motoristas estacionaram ônibus do subsistema - que são popularmente conhecidos como amarelinhos - em quatro das cinco faixas no sentido Avenida Paralela e causou congestionamento que se estendeu por mais quase um quilômetro, durante sete horas. Outras regiões da cidade também enfrentaram lentidão no trânsito como, Avenida Antônio Carlos Magalhães, Avenida Paralela, BR-324 ao Acesso Norte e os bairros do Cabula e São Caetano.

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De acordo com a Superintendência de Trânsito de Salvador (Transalvador), os veículos que obstruíram o tráfego serão multados. Pois, restringir acesso sem autorização configurará multa no valor de R$293,47 e que poderá ser agravada em até 20 vezes devido ao transtorno que foi causado, o que pode chegar a R$5.869,40.

Rodoviários que fazem oposição ao sindicato da categoria realizam um protesto na tarde desta quinta-feira (16) no centro do Recife. Eles pedem a saída do presidente, Benilson Custódio, e alegam que os representantes da categoria são omissos.

Os manifestantes se concentram na Rua do Sol, próximo a esquina com a Avenida Guararapes, no bairro de Santo Antônio. O ato foi convocado pela Associação Beneficente Independente dos Rodoviários de Pernambuco (Abirpe), presidida por Roberto Carlos Torres, derrotado nas últimas eleições para presidente do Sindicato. 

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“Nós trabalhadores de várias empresas nos encontramos aqui hoje pela insatisfação do que vem acontecendo. Por exemplo, a saída dos cobradores, que estão sendo substituídos pelas maquinetas e o sindicato tudo vê e nada faz; descontos indevidos de avarias; e as demissões na justa causa”, citou Roberto Carlos.

OS participantes também protestam por conta do dissídio que ainda não foi julgado. Na última segunda-feira (13), o Tribunal Superior do Trabalho (TST) julgou um agravo do sindicato para derrubar liminar dos empresários que reduz o valor do reajuste do auxílio alimentação de 8% para 2,5%. O agravo foi rejeitado. 

O LeiaJa.com procurou o Sindicato dos Rodoviários, que acusou o ato de ser ‘politicagem’. “Esse grupinho aí tem interesse político. Muitos deles nem rodoviários são mais. Esses cidadãos não têm representação alguma do sindicato, não podem falar em nome do sindicato, eles querem mesmo é aparecer para mídia”, disse o assessor Genildo Pereira. 

Poucas pessoas participam do ato, formado, segundo Roberto Carlos, por profissionais que trabalharam no turno da manhã. Eles esperam reunir mais pessoas e seguir em passeata até a sede do sindicato, no bairro de Santo Amaro, centro da capital. 

A luta dos rodoviários por aumento salarial e do vale-alimentação da categoria passou por mais uma etapa judicial na última segunda-feira (13). O aumento de 8% no valor recebido para realizar refeições, concedido pelo Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (PE), foi desbancado para apenas 2,5% e, após essa decisão, a menor porcentagem foi mantida. 

Esse valor foi estabelecido como provisório pelo ministro Emmanoel Pereira, no exercício da Presidência do Tribunal Superior do Trabalho na ocasião. Segundo o argumento, este percentual representa a inflação dos alimentos no Recife. Apesar de ser mantida esta decisão – que se refere a um dos pontos da pauta da categoria - a maior questão apresentada pelos rodoviários é o dissídio – aumento salarial – que ainda é uma questão em aberto. 

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Conforme Benilson Custódio, presidente do Sindicato dos Rodoviários, essa decisão não irá gerar uma mobilização da categoria. “Não adianta fazer nenhum ato. O Tribunal não vai tomar nenhuma decisão, então isso só vai gerar um desgaste para os rodoviários”, explica. Ele ainda aponta que “um novo relator foi colocado há 14 dias e ontem (13) já nos recebeu em audiência”.

Custódio informa que a categoria “vai trabalhar para que a decisão do dissídio seja resolvida ainda esse ano” e, caso necessário, realizará movimento quando houver algum panorama concreto, mas quanto ao dissídio.

Por cerca de uma hora, o centro do Recife, no cruzamento da Avenida Guararapes com a Rua do Sol, ficou travado na tarde desta segunda-feira (6) devido a um protesto organizado pelo Sindicato dos Rodoviários. O ato simbólico criticava a morosidade da Justiça para julgar o dissídio da categoria. 

Atualmente, segundo o Sindicato dos Rodoviários, o auxílio alimentação é de R$ 230, o que dividido por 30 dias dá R$ 7,66. “São muito mesquinhos [os proprietários das empresas de ônibus], correram atrás para diminuir o tíquete do trabalhador, que chegava a R$ 243 e está R$ 230. Gostaria que ele [o empresário] pegasse o valor de um tíquete do trabalhador e fosse fazer uma refeição com a família dele para ver se ele ia ter uma refeição satisfatória com esses valores a qual ele propôs para a categoria”, disse o assessor do sindicato, Genildo Pereira. 

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Na próxima segunda-feira (13), o Tribunal Superior do Trabalho (TST) vai julgar o agravo regimental da categoria para derrubar a liminar dos empresários que reduz o reajuste salarial. No Tribunal Regional do Trabalho (TRT), os rodoviários conseguiram 6% a mais no salário e 8% na alimentação, mas, com recurso, os patrões reduziram para 2,5% ambos os ajustes.  

Os motoristas, cobradores e fiscais ainda pressionam para que o dissídio seja julgado de uma vez, e não apenas o agravo. “Estão nos tratando como palhaços”, criticou a assessora administrativa Sofia Costa. 

O ato foi encerrado por volta das 17h30. O sindicato deve viajar para Brasília na próxima segunda-feira para acompanhar o julgamento. 

Violência constante e números alarmantes. A média é de 16 homicídios por dia em Pernambuco. O cenário também é de insegurança no transporte público. Em outubro, o número de assaltos a ônibus na Região Metropolitana do Recife já passa dos três mil. São exatamente 3.025 ocorrências, de acordo com dados fornecidos pelo Sindicato dos Rodoviários do estado.

Na manhã desta quinta-feira (5), por volta das 11h10, os rodoviários paralisaram os coletivos no centro do Recife, na altura do cruzamento da Avenida Conde da Boa Vista com a Avenida Guararapes. Em protesto, a categoria trouxe um bolo com as velas marcando o número '3.000'. O LeiaJá acompanhou a maior parte do protesto ao vivo pelo programa Direto da Redação e você pode conferir abaixo:

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O presidente do sindicato, Benilson Custódio, afirmou que a situação é degradante para o passageiro e para o trabalhador do sistema.  "Eles colocaram esse contigente de policiais novos nas ruas, mas parece que a violênia nos ônibus não diminuiu nem um pouco. Queremos dignidade e um trabalho com paz para os nossos companheiros. Esse governo de parasitas não faz nada e ainda ficam com propaganda enganosa", lamenta. 

Apenas nas últimas 24 horas, a categoria já contabilizou ao menos oito registros de assaltos nos coletivos do Grande Recife. Em 2016, o número total de ocorrências foi de 1.916. É uma diferença de quase 60% nos números de um ano para o outro. 

A categoria promete fechar o trânsito até 12h30 e deve seguir em caminhada para o Palácio do Campo das Princesas, no bairro de Santo Antônio, para cobrar medidas mais firmes do governador Paulo Câmara. 

Por meio de nota, a Secretaria de Defesa Social (SDS) informou que os dados oficiais são obtidos por meio do cruzamento de informações policiais e ocorrências registradas obrigatoriamente pelas empresas. Na conta do governo, são 1.129 roubos a coletivos em 2017.

"Ações empregadas, por meio de uma força-tarefa, reformulada recentemente, estão surtindo efeito na redução dessas ocorrências. Dados preliminares mostram que setembro foi o mês mais seguro do ano para os usuários do transporte público", diz um trecho da nota à imprensa. 

Ainda segundo a SDS, já foram presos mais de 150 praticantes dessa modalidade só em 2017 e abordagens estão ocorrendo nos grandes corredores.

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As empresas de transporte público em Pernambuco podem ser obrigadas a oferecer cursos aos motoristas, cobradores, fiscais e atendentes para que eles prestem assistência às mulheres vítimas de assédio dentro dos ônibus. A medida passará a valer caso o projeto de lei (n° 1606/2017) - de autoria do deputado estadual Vinicius Labanca (PSB) - seja aprovado pela Assembleia Legislativa (Alepe). 

No início de setembro, dois casos de assédio contra mulheres dentro dos ônibus foram registrados na Região Metropolitana do Recife (RMR). Um em Olinda, quando uma adolescente de 17 anos foi estuprada dentro de um ônibus BRT. Ele teria colocado a mão dentro da calça da vítima e introduzido um dedo em sua vagina. Já o segundo foi em Camaragibe, quando um outro homem ejaculou em uma mulher de 28 anos. Os dois suspeitos foram presos. 

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Ao justificar a proposta, que está em tramitação na Alepe, o deputado pessebista disse que se faz necessário “que os funcionários aprendam como receber e encaminhar uma denúncia de assédio, ter conhecimento jurídico sobre os direitos da mulher e, portanto, garantir que, naquele veículo, todas passageiras estejam seguras”. 

“Essa medida ajuda o combate à violência contra mulher e esclarecer a sociedade de que este tipo de crime pode acontecer de diversas maneiras, seja ela física ou psíquica. Os cursos vão ajudar a transformar o transporte público em um ambiente seguro para diversas famílias e ajudarão a dirimir, de uma vez por todas, a cultura do estupro na nossa sociedade. Contra a barbárie, a nossa principal arma é o conhecimento. É desta forma que vamos combater as múltiplas formas de opressão e violência contra mulher”, destacou Vinicius Labanca.

Nos dispositivos da proposta, fica determinado que os cursos serão ministrados por profissionais especializados nas áreas de recursos humanos, direito, psicologia, serviço social, sociologia ou segurança pública. Além disso, também prevê a participação obrigatória de, no mínimo, uma integrante dos movimentos sociais feministas.

“A gente já inicia a rotina de trabalho com medo. Qualquer passageiro que sobe é suspeito, com o carro cheio ou vazio. A situação é caótica e a sensação é de não saber se voltamos para casa vivos”. O relato do motorista Jaitan Correia, assaltado oito vezes em quatro anos, ilustra a realidade de desesperança dos rodoviários em Pernambuco. O profissional trabalha na linha T.I Pelópidas/PCR e revela que é o percurso mais perigoso do Região Metropolitana do Recife (RMR).

Para participar do protesto dos Rodoviários no centro do Recife na manhã desta quinta-feira (14), o motorista Jaitan paralisou o seu veículo na Estação Riachuelo e junto aos seus companheiros de trabalho explicou o boato sobre a linha T.I Pelópidas/PCR ser a mais assaltada das que fazem o eixo norte da RMR.

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“Todo mundo sabe que essa é a mais perigosa. Muitos passageiros preferem evitar esse carro porque tem todo um histórico de insegurança de assaltos”, lamenta Jaitan. Para ele, isso acontece porque é a linha com mais veículos disponíveis e as estações ao longo da PE-15 são escuras e sem segurança.

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Nas contas do Sindicato do Rodoviários, o número de assaltos já é superior a 2.800 desde o início deste ano. Tony Nascimento, funcionário do Sindicato, denuncia o desencontro dos números de registro apresentados pela Secretaria de Defesa Social. “Quando a gente vai confrontar com os números do governo, eles não batem. Para eles, o número de assaltos está chegando a mil agora, mas nós já registramos mais de 2.700 ocorrências. A gente vai ao local onde acontecem os assaltos para fazer a contagem”, relata.

Uma outra queixa da categoria é a falta de estrutura para o trabalho dos operadores de catraca das estações do BRT em toda a Região Metropolitana do Recife (RMR). “Não tem locais para fazer as necessidades fisiológicas. Não há banheiros e eles trabalham mais de oito horas por dia”, pontuou Genildo Pereira, membro do sindicato.

Por meio de nota, o Grande Recife Consórcio de Transportes informou que o projeto das estações de BRT não contemplou a instalação de banheiros por ser um ponto de embarque e desembarque rápido, em que os usuários estão de passagem. "Em relação aos funcionários, eles trabalham em regime de rodízio. Quando há a necessidade, ele informa ao supervisor, que envia um funcionário volante, fazendo com que dessa forma ele possa sair", diz a resposta oficial do órgão.

Já a Secretaria de Defesa Social (SDS), informou por meio de nota que "reformulou a Força-Tarefa de assalto a ônibus, ampliando as equipes, intensificando as investigações e abordagens a coletivos. Somente em 2017, cerca de 150 praticantes desse tipo de crime foram presos e retirados de circulação. Esse número seria maior, além da prevenção, se as empresas concessionárias tivessem mais agilidade na implantação de câmeras de alta resolução em toda a frota de ônibus e BRTs, auxiliando o trabalho das polícias, e medidas de segurança que tornem essa prática menos atrativa para os bandidos. Nesse sentido, o sindicato dos rodoviários pode ser um parceiro da segurança pública, fazendo esse diálogo".                      

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Por volta das 10h40 desta quinta-feira (14), um grupo de rodoviários fechou duas vias no Centro do Recife. O intuito da categoria é pedir por melhores condições de trabalho e mais segurança dentro dos coletivos diante do número de assaltos já superior a 2.700 desde o início do ano. Os trabalhadores interditarão a Rua da Aurora e as avenidas Conde da Boa Vista e Guararapes até as 12h.

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De acordo com Alexandre Simplício, um dos apoiadores do sindicato, este é um protesto-relâmpago e tem a intenção de chamar atenção para “a falta de condições de trabalho para os operadores de BRT [operadores de catraca]”. Ele detalha que “esses profissionais não têm lugar para fazerem suas necessidades fisiológicas por cerca de seis a sete horas”. Além disso, Simplício frisa que o protesto também é uma resposta à Urbana-PE. “O presidente Fernando Bandeira diz que não está tendo assalto nos BRTs e isso é uma grande falácia dele e a gente tem como provar que tem, sim”, comenta.

Tony Nascimento, funcionário do Sindicato, indicou que a categoria já participou de cerca de cinco fóruns. “Além disso, já enviamos diversos ofícios às autoridades pedindo nossas reivindicações. Um grande exemplo é o terminal Piracicaba que já estivemos lá com o Grande Recife para mudá-lo, mas não conseguimos. Já conseguimos mudar o terminal da UR-05 porque lá era registrado um grande número de assaltos”.

Nascimento denuncia o desencontro dos números de registro apresentados pela Secretaria de Defesa Social. “Quando a gente vai confrontar com os números do governo, eles não batem, para eles, o número de assaltos está chegando a mil agora, mas nós já registramos mais de 2.700 ocorrências. A gente vai ao local onde acontecem os assaltos para fazerem a contagem”. Ainda, diante desse cenário, ele alega que “em conversas informais com policiais, eles concordam com a nossa estatística de assaltos e nosso pedido por mais segurança”. 

Por conta da paralisação dos coletivos, o trânsito na Avenida Conde da Boa Vista, Rua da Aurora, Rua do Sol e transversais da Rua do Riachuelo estão com trânsito de complicado a parado. Passageiros prescisaram deixar os coletivos e seguirem a pé. O fim do protesto está marcado para as 12h. 

*Com informações de Eduarda Esteves

A Associação dos Benefícios Independentes dos Rodoviários de Pernambuco (Abirpe), grupo que faz oposição ao Sindicato dos Rodoviários, protestou nesta terça-feira (8), no Recife. Eles acusam o sindicato de estar de braços cruzados após os empresários conseguirem um efeito suspensivo da decisão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), reduzindo o reajuste que a categoria havia conquistado de 6% no salário e 8% no tíquete alimentação.  

Os manifestantes interditaram a Avenida Cruz Cabugá e motoristas e cobradores chegaram a descer dos coletivos. O trânsito ficou complicado no local e agentes da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) auxiliaram os condutores com desvios no local.

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O presidente do Sindicato dos Rodoviários, Benilson Custódio, destacou que esse não era um ato convocado pelos representantes da categoria. “Nós já protocolamos um agravo regimental para derrubar esse efeito suspensivo da Urbana [Sindicato dos empresários]”, disse Benilson.

Genildo Pereira, porta-voz do sindicato, acusou a Abirpe de querer se promover com a situação. “A batalha agora é jurídica. Pessoas ligadas a Abirpe que querem se promover politicamente. A assessoria jurídica do sindicato está trabalhando e entrando com recursos”, concluiu. 

A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) informou, por meio de nota, a alteração no calendário acadêmico da instituição. Devido à greve de ônibus, ocorrida no início da semana, entre os dias 3 e 5 de julho, as aulas que foram suspensas durante os três dias serão repostas.  

Com a alteração, o último dia de aulas será 15 deste mês. O período de 17 a 20 deste mês será reservado à realização dos exames finais. As notas referentes ao primeiro semestre letivo deverão ser registradas pelos docentes no Siga até o dia 25 deste mês. Ainda segundo a UFPE, o Calendário Acadêmico referente ao segundo semestre letivo (2017.2) permanece sem alterações.

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Depois do fim da paralisação dos rodoviários do Recife e Região Metropolitana, a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) divulgou um comunicado para a comunidade acadêmica. Todas as atividades serão normalizadas nesta quinta-feira (6) na unidade da capital pernambucana.

Nos últimos dias, a instituição de ensino suspendeu aulas no Camus Recife por causa da greve que paralisou o transporte coletivo. De acordo com a UFPE, em breve será anunciado o calendário acadêmico ajustado. 

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Após três dias de paralisação, chegou ao fim a greve dos rodoviários no fim da tarde desta quinta-feira (5). O Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT6) fixou em 6% o reajuste nos salários e 8% no vale-alimentação de motoristas e cobradores de ônibus do Grande Recife. De acordo com o TRT, transporte público volta a funcionar normalmente à meia-noite desta quarta-feira (5).

O julgamento foi realizado na tarde desta quarta-feira (5), no pleno do TRT, e a greve foi considerada legal e os três dias da greve serão compensados com uma hora a cada dia.  O desembargador Fábio Farias, defendeu um reajuste de 7,5% no salário e 8,7% no tíquete-alimentação.

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Os rodoviários pediam 7% de reajuste no piso salarial e 20% no vale alimentação. Já a Empresa de Transportes de Passageiros (Urbana-PE) oferecia 4% e 11,12%, respectivamente. A decisão sobre o reajuste salarial foi a julgamento no pleno do Tribunal porque a audiência de conciliação entre os sindicatos dos Rodoviários e a Urbana terminou sem acordo, na última terça (4).

De acordo com Genildo Pereira, membro do Sindicato dos Rodoviários de Pernambuco, a categoria ficou satisfeita com a decisão do Tribunal Regional do Trabalho. "A nossa greve foi legal e não vão ser descontado dos nossos salários os dias de paralisação. Também ficamos felizes pela decisão final do reajuste estar com uma média acima da inflação", explicou Pereira. 

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Chegado o terceiro dia de greve dos rodoviários, os passageiros continuam encontrando dificuldades para chegar ao destino. Diante disso, de acordo com o Grande Recife, a categoria não está cumprindo a determinação do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de que deve haver a circulação de 50% da frota nos horários de pico. Mais cedo, o Consórcio chegou a afirmar que a porcentagem determinada havia sido cumprida. 

O balanço inicial divulgado pelo órgão era de circulação de apenas 23% dos veículos das 5h às 8h e 37% nos demais horários. No início da tarde, o Grande Recife confirmou ter chegado a apenas 43% da frota.

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Pelo terceiro dia, os BRTs não estão circulando. Os veículos que operam no corredor Leste/Oeste e fazem as linhas para o Centro do Recife estão sendo feitas em ônibus comuns. Já as linhas até o Derby foram desativadas. 

O Grande Recife ainda aponta que o Terminal Pelópidas Silveira – que estava fechado na terça-feira (4) -, voltou a ser aberto. Porém, apenas a linha PCR/Pelópidas está transportando passageiros até o Centro do Recife. Na tarde desta quarta-feira (5), às 14h, a Justiça irá determinar o aumento do salário da categoria, o que pode finalizar a greve. 

Acompanhe imagens da movimentação no Centro do Recife:

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Nada feito. Em audiência de conciliação realizada nesta terça (4), rodoviários e a classe patronal não entraram em acordo e a paralisação do serviço de transporte público na Região Metropolitana do Recife segue sem previsão de término. No entanto, já que não houve consenso, o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) irá decidir na tarde da quarta (5), a partir das 14h, qual será o aumento nos salários e auxílio-alimentação.

Não há nenhum ato de protesto marcado e o sindicato afirma que está sendo cumprida a determinação de manter 30% da frota circulando e 50% nos horários de pico.

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Os trabalhadores pedem reajuste salarial de 7% e aumento de 25% no auxílio-alimentação, que passaria para R$ 281,25. A classe patronal ofereceu reajuste de 4% no salário e pouco mais de 11% no ticket.

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O Sindicato dos Rodoviários terá uma audiência de conciliação e instrução às 11h desta terça-feira (4) na sede do Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT6). De acordo com representantes da categoria, não houve notificação acerca da audiência, da qual tomaram conhecimento através da imprensa, mas a expectativa é ouvir as propostas e realizar uma assembleia, logo em seguida, para avaliar sobre a continuidade ou encerramento da greve.

O sindicato também informou que não há nenhum ato de protesto marcado e que está sendo cumprida a determinação de manter 30% da frota circulando e 50% nos horários de pico. As demandas dos trabalhadores são por reajuste salarial de 7% e aumento de 25% no auxílio-alimentação, que passaria para R$ 281,25. A classe patronal ofereceu, até a última semana, reajuste de 4% no salário e pouco mais de 11% no tíquete alimentação.

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De acordo com informações do TRT, a audiência será realizada entre o sindicato e a classe patronal integrantes do processo, que teriam sido notificadas às 8h desta terça-feira (4), pois quando o oficial de justiça tentou realizar a notificação na segunda-feira (3), o sindicato já estava fechado. Caso não haja nenhum acordo após a audiência, o processo segue para julgamento no Pleno do Tribunal. 

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Em novo comunicado divulgado nas redes sociais, a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) anunciou que as aulas continuam suspensas nesta terça-feira (4). A suspensão é válida apenas para o Campus Recife da instituição de ensino.

Assim como nesta segunda-feira (3), não haverá aula por causa da paralisação dos rodoviários que afeta o Recife e Região Metropolitana. A categoria cobra melhores salários. A UFPE reforça, no entanto, que as demais atividades acadêmicas e administrativas serão normalizadas. 

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O Tribunal Regional do Trabalho (TRT), através de liminar, estipulou uma multa diária de R$ 50 mil para o Sindicato dos Rodoviários caso não seja colocada em circulação 50% da frota de ônibus em horário de pico e 30% no restante do dia. Os rodoviários iniciaram uma paralisação, nesta segunda-feira (3), por tempo indeterminado.

A liminar foi assinada pela desembargadora Dione Furtado após pedido do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros (Urbana-PE). As empresas ingressaram com pedido de julgamento do dissídio coletivo da categoria junto ao TRT. Uma audiência de instrução e conciliação foi marcada para a próxima terça-feira (4), às 11h. 

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O Grande Recife Consórcio de Transporte informou mais cedo que havia apenas 17% da frota no horário de pico nesta segunda-feira. “Ao longo das últimas semanas, houve um esforço da Urbana-PE para chegar a um acordo junto aos trabalhadores rodoviários buscando-se uma solução que atendesse ao máximo aos interesses da categoria, sem esquecer, entretanto, a atual realidade do setor de transporte público”, diz texto enviado pela assessoria da Urbana-PE.

O Sindicato dos Rodoviários pede o reajuste de 7% no salário, 25% no tíquete alimentação – elevando o valor para R$ 281,25, além de reajuste no plano de saúde variando conforme a capacidade das empresas. Os empresários estão oferecendo reajuste de 4% no salário e pouco mais de 11% no tíquete alimentação.

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Nesta segunda-feira (3) o Recife está com a frota de ônibus reduzida e sem BRTs devido à greve decretada pela categoria dos rodoviários por reajuste salarial. Confira quais instituições de ensino modificaram a rotina de aulas devido a paralisação: 

IFPE

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As unidades de Recife e Jaboatão do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE) estarão funcionando, mas os estudantes que não conseguirem chegar aos campi terão a falta justificada e não serão prejudicados. Já a unidade do Cabo de Santo Agostinho suspendeu as atividades. Ainda não há um posicionamento a respeito das outras unidades da Região Metropolitana do Recife (RMR). 

UPE

A reitoria da Universidade de Pernambuco (UPE) ainda não definiu nenhum posicionamento sobre as aulas de nenhum dos turnos em que a universidade funciona. No entanto, de acordo com a assessoria de comunicação da instituição, está sendo avaliada a possibilidade do funcionamento da universidade com abono de faltas. 

UFRPE

A Universidade Federal Rural de Pernambuco anunciou a suspensão das atividades acadêmicas desta segunda-feira (3) nos campi Dois Irmãos, UACSA e Codai.

UFPE

A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) anunciou, ainda na noite de domingo (2), a suspensão das atividades acadêmicas do campus Recife

Escolas 

Ainda não há informações sobre o funcionamento das escolas da rede municipal do Recife nem da rede estadual de ensino. As escolas de Olinda e do Cabo de Santo Agostinho estão abertas, mas o funcionamento foi prejudicado e algumas turmas não estão com aulas, dispensando os alunos de turmas que ficaram sem professor. Em Jaboatão dos Guararapes não houve suspensão de atividades escolares. Não há informações sobre outros municípios da RMR.

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Espera, atraso, dificuldades. Estas foram algumas das palavras ditas por usuários de ônibus no Recife, na manhã desta segunda-feira (3), para definir a greve dos motoristas e cobradores deflagrada na última quinta (29) e iniciada às 00h de hoje. Em conversa com o LeiaJá, pessoas denunciaram espera de até mais de duas horas. Conforme o Sindicato dos Rodoviários, a greve é por tempo indeterminado e o objetivo é lutar pela campanha salarial 2017/2018.

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“Saí do Hospital do Câncer. Não teve atendimento porque o médico estava lá, mas as assistentes não conseguiram chegar porque não tinha ônibus. Cheguei na parada antes das 7h e só consegui chegar no Centro do Recife agora [após às 9h]”, explicou Severina Otacília. Ela ainda explica que, nas imediações do HCP, o movimento de pessoas nas paradas de ônibus era “quase nenhum”.

Sua mãe, Severina Cesário, mora em Cumaru, no Agreste, e passou por esse transtorno. Ela contou entristecida: “Estou aqui [na Avenida Dantas Barreto] com frio e vou ter que passar mais um dia aqui no Recife porque agora tenho que remarcar a consulta e isso só vai ser amanhã”. 

O Grande Recife informou ter solicitado aos rodoviários a circulação de 50% da frota em horário de pico e 30% nos outros momentos, no entanto, a população reclama a falta de transporte.

A recepcionista Mara Menezes, às 9h da manhã, ainda estava no Centro do Recife. “Eu deveria estar às 7h no trabalho, mas passei mais de uma hora esperando o ônibus em Jardim Atlântico [Olinda], estou aqui [na Avenida Guararapes] há quase uma hora também e daqui pego outro ônibus para o Cordeiro”, desabafou. Ela explicou que nesse trajeto, convencionalmente, o tempo levado é de cerca de 45 minutos.  

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