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A manhã desta quinta (5) começou com os ônibus parados no centro do Recife. Por volta das 8h30, a frota parou suas atividades no cruzamento da Avenida Guararapes com a Rua do Sol e os passageiros precisaram seguir seus trajetos a pé. Segundo informações, coletivos estão retornando da Avenida Cruz Cabugá. A categoria protesta contra a implementação de dupla função dos motoristas, além da falta de segurança e desconforto nas integrações e terminais.

Mesmo em passos apressados e sentindo na pele os reflexos do protesto, a técnica em enfermagem Neide Félix discorda das demissões. “Eles fazendo isso vão deixar muitos pais sem emprego”. Ela também reforçou a importância da luta por direitos, visto que o ato se estende contra a Reforma da Previdência. “Eu concordo, eles têm que reivindicar os diretos deles, porque eu acho essa medida muito errada. Apesar que atrapalha muito a gente”, apoiou.

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Fora do mercado de trabalho desde 2016, o ex-cobrador Kleberson Marcos lamenta a perda do emprego. “É difícil, principalmente para quem tem filhos”. Há dois anos, ele roda o Centro nos mesmos ônibus que trabalhava, contudo, sustenta a família com a venda de água e cremosinho. O autônomo relata que, antes de demiti-lo, a empresa apenas alegou que iria cortar gastos ; ele precisou entrar na Justiça para conseguir receber o valor da rescisão.

“Enquanto houver demissão, a gente não vai recuar. Vai ser uma queda de braço”, afirmou o presidente eleito do Sindicato dos Rodoviários de Pernambuco Aldo Lima. Desde novembro, este é o quinto protesto organizado pela oposição temporária, que promete novos protestos até o fim do ano. “O consórcio tem tido conivência e não se posiciona para nada”, relatou Aldo.

Essa paralisação já havia sido anunciada com alguns protestos ocorridos na última semana. Na quarta, dia 20 de novembro, os rodoviários bloquearam o terminal integrado de Xambá por conta do acúmulo de funções e demissões recentes na categoria. Já na sexta (29), moradores do bairro da Torre, Zona Norte Recife, paralisaram o trânsito protestando contra a retirada dos cobradores dos coletivos.

Por meio de nota, o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros (Urbana-PE) criticou os protestos realizados pela categoria. “A escolha do grupo, sequer empossado, continua sendo de causar tumulto ao invés do diálogo ou contribuição com soluções. O que só reforça que se trata de uma ação com motivações políticas e pessoais, e que, novamente, ocorre sob a falsa alegação de demissões de cobradores”.

A Urbana-PE também reiterou “que não houve demissões de cobradores motivadas pela alteração no procedimento de embarque. Ao contrário, os profissionais estão sendo capacitados e aproveitados em outras funções e que a mudança tem ocorrido com consentimento do órgão gestor, do próprio Sindicato dos Rodoviários, conforme convenção coletiva da categoria, e dos operadores”.

O Sindicato ressalto ainda “que os cobradores estão sendo promovidos para diversas funções nas empresas, e não apenas para os cargos de motorista, como sugere a nova diretoria do Sindicato dos Rodoviários”.

Por fim, solicitou “providências do poder público para que atos como esse não voltem a prejudicar toda a sociedade em função de interesses políticos de um grupo que vem se mostrando autoritário e descomprometido com a população”.

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Com informações de Victor Gouveia

Após uma noite de insegurança e incêndio em dois ônibus na Região Metropolitana do Recife (RMR), ainda durante a madrugada, as empresas Conorte e Mobi recolheram seus veículos e os passageiros enfrentaram dificuldades com o transporte, na manhã desta terça-feira (26). Quem utiliza as linhas que circulam em Olinda, Camaragibe, Paulista, Igarassu e Itamaracá relataram superlotação, atraso dos coletivos e da abertura dos terminais integrados.

O primeiro incêndio criminoso foi registrado na PE-15, em Olinda, por volta das 20h50. O segundo ocorreu na PE-22, no município de Paulista. O Corpo de Bombeiros foi acionado e extinguiu as chamas. Em ambos casos, testemunhas relatam que homens entraram nos veículos e ordenaram que todos descessem antes de atear fogo. Não houve feridos e os ônibus tiveram perda total. Uma tentativa de incêndio contra um coletivo também foi registrada no bairro do Ibura, na Zona Sul do Recife.

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Após recolher as demais linhas além das incineradas, as empresas acabaram prejudicando os usuários, que precisam do transporte para cumprir compromissos. Ainda assim, o Grande Recife garante que o serviço já foi normalizado.

Em nota, O Guará - gestão eleita do Sindicato dos Rodoviários - solidarizou-se com a situação enfrentada por passageiros e reforçou a insegurança vivida por trabalhadores e usuários do serviço.  Já a Frente de Luta pelo Transporte Público de Pernambuco cobrou soluções, destacou que o serviço não pode ser interrompido de forma "abrupta e unilateral" e pediu que o Grande Recife solicite auxílio das autoridades para garantir as viagens.

Se espalhou durante este final de semana em grupos de Whatsapp um texto afirmando que "a partir das 0h desta segunda-feira (25) haverá uma greve geral de cobradores e motoristas de ônibus, em toda a Região Metropolitana do Recife". No entanto, o presidente eleito do Sindicato dos Rodoviários, Aldo Lima (que será empossado em dezembro) nega que haja qualquer mobilização neste sentido e disse que não sabe de onde essa informação partiu.

Aldo não só explica que a informação é falsa como afirma que não há nenhum indicativo de greve oficializado. “Recebi várias ligações de pessoas e da imprensa me questionando sobre essa greve, mas não tenho ideia de onde partiu isso. Me disseram que havia um informativo desse com a data de dezembro e agora mudaram a data e colocaram para amanhã. Estamos de fato insatisfeitos com as demissões e já protocolamos, há três semanas um pedido de audiência com o governador. Nós não fomos atendidos, mas vamos continuar tentando”, assegurou.

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O presidente eleito do Sindicato dos Rodoviários também disse que a defesa dos trabalhadores rodoviários está ganhando. “A luta hoje está crescendo com o apoio das lideranças comunitárias que estão insatisfeitas com os constantes assaltos a ônibus, os atrasos nas viagens e os acidentes”, pontuou.

O líder sindical ainda detalhou sobre um inquérito civil que o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) abriu, no qual trata “acerca da possibilidade de acúmulo de função das atividades de cobrador pelo motorista”. Na decisão assinada pelo procurador do Trabalho José Laízio Pinto Júnior, no dia 31 de outubro, consta a determinação de que as empresas de ônibus devem ser notificadas e responder enumerando as demissões e os funcionários que estão acumulando funções.

“Outrossim, devem ser notificadas TODAS AS EMPRESAS DE TRANSPORTE RODOVIÁRIO URBANO DE PASSAGEIROS DA RMR (Borborema, Cidade Alta, Transcol, Vera Cruz, etc) para que prestem as seguintes informações: i) se fazem ou já fizeram uso da cláusula 25ª da CCT em suas relações de trabalho; ii) quantos motoristas, atualmente, se encontram abrangidos pela autorização de acúmulo de função das atividades de cobrador constantes nas mencionadas cláusulas (vigésima quinta; 25ª) das CCTs 2018/2019 e 2019/2020, apresentando relação com nome completo, CPF, data de admissão, matrícula, e linhas de ônibus nas quais estão lotados; iii) quantos cobradores já foram dispensados desde o início de tal previsão normativa até o presente momento em decorrência desse processo de substituição de cobradores/acumulo de função por motoristas, apresentando, igualmente, relação com nomes completos, CPFs, matrículas, datas de admissão e dispensa, e endereços residenciais; iv) quantos cobradores ainda ativos se encontram na iminência ou no cronograma de serem dispensados neste ano e também no próximo ano de 2020 em decorrência desse processo, apresentando, igualmente, relação com nomes completos, CPF, matrícula, data de admissão, e endereços residenciais; v) como está sendo formalizada a alteração contratual desses motoristas que estão acumulando as funções de cobrador, se mediante apenas acordo verbal ou termo aditivo escrito ao contrato de trabalho, apresentando, neste último caso, cópia de todos os termos aditivos em que colhidos o aceite do trabalhador quanto à alteração do seu contrato; vi) quais linhas de ônibus estão funcionando atualmente sem cobradores, e o cronograma de quais linhas vão funcionar até 2020 nesta mesma condição, à vista da nova data constante da cláusula 25ª da mais recente CCT 2019/2020. Dê-se ciência deste despacho ao noticiante. Vencido o prazo assinalado, com ou sem respostas solicitadas, voltem-me conclusos. Cumpra-se. Recife, 31 de outubro de 2019 (Firmado por assinatura digital - MP 2.200-2/2001) JOSÉ LAÍZIO PINTO JÚNIOR Procurador do Trabalho”.

A manhã desta quarta-feira (20) iniciou com um protesto dos rodoviários em frente ao Terminal Integrado de Xambá, em Olinda, no Grande Recife. Contrários ao acúmulo de funções e às recentes demissões, motoristas e cobradores bloqueiam a passagem e impedem que os ônibus circulem.

Com faixas e bandeiras expondo frases como: "A dupla função é desumana", o grupo reafirma que profissionais estão adoecendo e, tanto a vida deles, quanto a dos passageiros sofrem risco. Além de dirigir, motoristas de algumas linhas também passaram a recolher o dinheiro, devolver o troco e liberar a catraca.

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A oposição do Sindicato dos Rodoviários protestou contra a demissão de cobradores e o acúmulo de funções de motoristas na manhã desta quarta-feira (3). Os manifestantes, com apoio de sindicatos e movimentos, interditaram o cruzamento da Avenida Guararapes com a Rua do Sol no coração da capital. 

Além do centro do Recife, houve protestos no Terminal Integrado (TI) do Barro, na Zona Oeste da capital e no TI Xambá, em Olinda. O grupo também quis impedir o fluxo de ônibus no Terminal da Macaxeira, na Zona Norte do Recife.

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O ato conta com representantes de movimentos como o dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e Sindicato dos Professores do Recife.

Segundo Aldo Lima, diretor da oposição, a manifestação não é apenas pela manutenção dos cobradores. “Também estamos denunciando os confiscos dos valores das passagens de todos os usuários. E eles querem obrigar o trabalhador a pagar a passagem no cartão, tendo que pagar uma taxa. É o trabalhador que deve escolher como paga a passagem”, critica.

A Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) realizou um desvio no local, atenuando o congestionamento.

Empresas - A Urbana-PE repudiou a atitude dos rodoviários, que "novamente penaliza a população e economia local".

A Urbana alegou que não houve demissão de cobradores. "Ao contrário, os profissionais estão sendo capacitados e aproveitados em outras funções nas empresas", diz a nota.

O sindicato esclareceu ainda que a mudança no procedimento de embarque, com possibilidade de pagamento da passagem ao motorista, tem ocorrido com consentimento do órgão gestor "e do próprio Sindicato dos Rodoviários e com a garantia de manutenção dos postos de trabalho, conforme convenção coletiva da categoria".

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Pouco antes das 9h desta quarta (4), rodoviários da oposição ao sindicato da categoria fecharam o cruzamento da Avenida Guararapes com a Rua do Sol, no bairro de São José, no Centro do Recife. De acordo com os organizadores, o protesto foi programado para fechar as ruas até pelo menos as 10h. 

Segundo os manifestantes, a paralisação é contra a demissão dos cobradores, combinada a uma suposta fraude nas eleições do sindicato. Nesta quinta (5), está programada uma audiência no Ministério Público para abordar as eleições do sindicato.

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Os motoristas e cobradores relatam que não houve aviso prévio sobre as demissões e que foram pegos de surpresa. Segundo Aldo Lima, líder da oposição, cerca de 5 mil trabalhadores estão desempregados.

Parte dos rodoviários acredita que o Sindicato está sendo conivente com as demissões em massa.

Com informações de Victor Gouveia

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Rodoviários realizam um protesto na Avenida Conde da Boa Vista, no Centro do Recife, na manhã desta quarta-feira (17). O grupo protesta contra a retirada dos cobradores dos coletivos e contra a proposta de reajuste salarial. Eles já haviam feito uma mobilização na última segunda-feira (15) para chamar a atenção da população. O ato está programado para ser encerrado às 9h.

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Os rodoviários estão bloqueando a passagem dos veículos a partir da Ponte Duarte Coelho. O engarrafamento passa da altura do Shopping da Boa Vista. Ao abordar os coletivos, os manifestantes entregam panfletos para os passageiros alertando sobre a causa da mobilização. A Polícia Militar (PM) está no local e a Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) orienta o trânsito da área.

O protesto conta com a adesão de poucas pessoas, pertencentes ao grupo Família Rodoviária, que faz oposição ao Sindicato dos Rodoviários do Recife e Região Metropolitana. "Estão retirando nossos companheiros de trabalho e colocando motorista para cobrar e dirigir por pouquíssimo. Os cobradores estão preocupados com o emprego. Muitos têm vontade de lutar, mas têm medo porque quando botam a cara o patrão coloca eles para fora da empresa", explica Maria Helena, ex-cobradora que alega ter sido demitida por atuação política. 

A manifestante acrescenta: "Eles [os patrões] dizem que estão reaproveitando os cobradores, mas não é todo mundo que tem habilitação. Como é que eles estão reaproveitando esse pessoal?".

Na última segunda-feira, ocorreu a terceira e última rodada de negociações do Sindicato da categoria e o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado de Pernambuco (Urbana-PE). Os termos finais de negociação são: reajuste salarial de 4%, reajuste do auxílio alimentação de 12%, controle eletrônico de jornada e aumento da gratificação do motorista-cobrador em 35%, saltando para R$ 135. Uma assembleia será realizada para aprovação ou não do que foi negociado.

Uma das últimas linhas a operar sem cobrador foi a 2442 - Jardim Primavera (Vale das Pedreiras)/TI Caxangá. A retirada dos profissionais ocorreu no dia 8 de julho. O Sistema Estrutural Integrado (SEI), rede de transporte público da Região Metropolitana do Recife (RMR), conta agora com 66 linhas sem o profissional.

Confira a lista de linhas sem cobradores no Grande Recife:

717 - José Amarino dos Reis

721 - Água fria

812 - Sítio Novo

883 - TI Xambá/TI PE 15

831 - TI Xambá/Aguazinha

841 - Nova Olinda/TI Xambá

847 - Alto Nova Olinda/TI Xambá

892 - Alto do Cajueiro/TI Xambá

894 - Alto do Sucupira (Córrego do Abacaxi)/Ti Xambá

895 - Alto do Sol Nascente/TI Xambá

106 - TI Santa Luzia/Parque da Aeronáutica

204 - Jiquiá/Santa Luzia

220 - TI Jaboatão/TI Cavaleiro

222 - Jardim Uchoa

242 - Pacheco (Floresta)

412 - San Martin (Larga da Paz)

424 - CDU/Torrões/San Martim

115 - TI Aeroporto/TI Afogados

53 - Rio Mar (Opcional)

42 - Aeroporto (Opcional)

64 - Piedade (Opcional)

72 - Candeias (Opcional)

115 - TI Aeroporto/TI Afogados

214 - UR-02/Ibura (opcional)

224 - UR-11 (opcional)

411 - Plaza Shopping/Dantas Barreto

330 - Casa Amarela/CDU

129 - Paiva /TI Cabo

139 - TI Cabo/TI Cajueiro Seco

621 - Alto Treze de Maio

901 - TI Abreu e Lima/TI Macaxeira

2490 - TI Camaragibe/TI Macaxeira

2456 - TI Cosme e Damião/TI Camaragibe (VIA VIANA)

2448 - Alto Santo Antonio/TI Camaragibe

2040 - CDU/Boa Viagem/Caxangá

2060 - TI Tancredo Neves/TI Macaxeira

2413 - Avenida do Forte/TI Getúlio Vargas

2415 - Sítio das Palmeiras/TI Getúlio Vargas

2421 - Torrões/TI Getúlio Vargas

2431 - TI CDU (Circular)

2433 - Brasilit /TI CDU

100 - Circular (Conde da Boa Vista/Prefeitura)

101 - Circular (Conde da Boa Vista/Rua do Sol)

104 - Circular (IMIP)

107 - Circular (Cabugá/Prefeitura)

116 - Circular (Príncipe)

117 - Circular (Prefeitura/Cabugá)

2416 - Roda de Fogo/Ti Getúlio Vargas

2423 - Engenho do Meio/TI CDU

2422 - Monsenhor Fabrício/TI Getúlio Vargas

2425 - Barbalho(Detran)/TI CDU

2417 - Nova Morada/TI Caxangá

2464 - Jardim Teresópolis/TI Caxangá

2432 - TI CDU (Várzea)

2478 - Santana/TI Camaragibe

2486 - Penedo/TI Camaragibe

2473 - Loteamento João Paulo II/TI Camaragibe

2476 - Santa Mônica/TI Camaragibe

2483 - Lot. São João e São Paulo/TI Camaragibe

2420 - Muribara/TI Camaragibe

2459 - Lot. Santos Cosme e Damião

2477 - Santa Terezinha/TI Camaragibe

2487 - Várzea Fria/TI Camaragibe

2488 - Vila da Fábrica/TI Caxangá

2446 - UR-07/TI CDU

2442 - Jardim Primavera (Vale das Pedreiras/TI Caxangá)

Os rodoviários da Região Metropolitana do Recife (RMR) participaram da segunda rodada de negociações do reajuste salarial com o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado de Pernambuco (Urbana-PE) na terça-feira (9). Um acordo ainda não foi selado e uma terceira reunião foi agendada para o próximo dia 15 de julho.

O Sindicato dos Rodoviários propõe um reajuste de 6% no salário e 14% no auxílio alimentação. A diretoria apresentou uma proposta de reajuste salarial de 3,5% no salário e 6% no auxílio, rejeitada pela categoria.

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Segundo os rodoviários, a bancada patronal avançou em alguns pontos das reivindicações, como a proibição da terceirização. Os representantes da categoria dizem insistir em um projeto de saúde para os motoristas, cobradores e fiscais. Ao mesmo tempo, o sindicato tem concordado com o controle de jornada por meio eletrônico.

Por fim, a categoria afirma estar em defesa incansável dos postos de cobradores, cada vez mais reduzidos nas linhas da RMR. Os efeitos de uma futura celebração de convenção coletiva irão retroagir a 1º de julho. O sindicato não menciona realização de protesto.

A oposição ao Sindicato dos Rodoviários - O Guará CSP-Conlutas - bloqueou três garagens da Região Metropolitana do Recife (RMR), em apoio à Greve Geral que ocorre nesta sexta-feira (14). A categoria também prometeu participar de um ato marcado para as 15h, na Rua da Aurora, área Central do Recife, segundo representantes.

De acordo com Aldo Lima, representante da oposição, durante a manhã, o grupo ocupa as garagens das empresas Vera Cruz, em Jaboatão dos Guararapes; Itamaracá, em Abreu e Lima; e Caxangá, em Peixinhos, Olinda. À tarde, unem-se à frente de luta, em uma manifestação unificada com centrais sindicais do Estado. Sem o apoio da situação, O Guará afirmou ao LeiaJá que a princípio não vai interditar as vias da área Central do Recife.

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Segundo usuários do modal, em Paulista, a demanda de ônibus funciona de forma reduzida. O que amplia o tempo de espera e, consequentemente, a quantidade de passageiros que aguardam para embarcar em um dos veículos.

As centrais sindicais convocaram, de maneira unificada, o ato e a pauta central da Greve Geral será a defesa do direito de aposentadoria e o repúdio à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 6/19, da Reforma da Previdência. 

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Ainda não foi definido a participação do Sindicato dos Rodoviários do Recife e RMR na Greve Geral marcada para a próxima sexta-feira (14). Por meio de nota, a categoria disse que “até o presente momento não há indicativo de paralisação da categoria dos Rodoviários na greve geral”.

O sindicato afirma que continua dialogando com toda a categoria dos trabalhadores rodoviários e informa ainda que apoia o movimento de luta das Centrais Sindicais, sendo contra a Reforma da Previdência, motivo que acendeu o fogo da greve nacional.  

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Mesmo após o presidente do Sindicato dos Rodoviários do Recife e Região Metropolitana, Benilson Custódio, afirmar ao LeiaJá que a categoria não irá aderir à Greve Geral marcada para a próxima sexta-feira (14), a oposição afirma que está se articulando com os rodoviários para que consigam paralisar, sim, na sexta (14). De acordo com Aldo Lima, um dos representantes de O Guará oposição rodoviária, "a categoria tem anseio para parar".

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"Nós não temos a estrutura para poder fazer uma paralisação da maneira que deveria ser feita: parando os serviços, fechando as portas das garagens e etc. Atuando como o sindicato que tem todo o aparato", reforça Aldo.

No entanto, o oposicionista acentua que na tarde desta terça-feira (11) irá participar de uma reunião com várias centrais sindicais para conseguir uma maneira de atuar "por cima do sindicato, uma vez que eles não vão aderir a uma dia tão importante, que é uma luta nacional contra o ataque brutal do governo (refere-se a Reforma da Previdência)", salienta.

Benilson Custódio alega que o sindicato não vai participar da Greve Geral porque no último dia 29 de maio foi feito uma assembleia e a proposta de reajustes para a categoria já foi protocolada com a patronal. “Quando a gente protocola essa pauta, não pode indicar um movimento paredista. Isso colocaria em risco a negociação salarial. Infelizmente, colocaram uma data para esta paralisação que estamos impossibilitados de participar”, ratifica.

Sobre isso, Aldo Lima diz que foi aprovado uma pauta que tem “acordo com o patrão”. O líder da oposição segue: “‘Ele (Benilson) está aprovando uma pauta na qual justifica um valor de 200 reais que os empresários vão pagar caso os motoristas queiram aceitar a dupla função (de cobrar e dirigir)”. A oposição se diz contrária à pauta porque pode resultar na demissão de quase 7 mil trabalhadores “para aumentar o lucro dos empresários”, pontua Aldo.

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Após reunião com o patronato nesta quinta-feira (12), em mais uma rodada de negociação da Campanha Salarial 2018/2019, o Sindicato dos Rodoviários conseguiu uma nova proposta de aumento no salário, cerca de 4% que, segundo informa os representantes da categoria, foi um percentual acima da inflação. Já no vale alimentação, os rodoviários poderão contar com o valor de R$ 250.

Sobre esses ganhos, o sindicato ressaltou que "defende a concordância dos trabalhadores rodoviários". Já os patrões "insistem que seja automático para todos os empregados". Pontos como a manutenção dos postos de trabalho dos cobradores e a não terceirização dos trabalhadores foram garantidos, segundo a entidade. Estando pendente ainda a possibilidade de redução ou ampliação remunerada do intervalo intrajornada. Todas as propostas serão levadas para a categoria em assembleia marcada para a próxima terça-feira (17). 

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Toda essa alegação acontece após o movimento oposicionista ao sindicato dos rodoviários encabeçar uma paralisação nesta quinta (12), alegando não contentamento aos anteriores 2,82 de reajuste salarial, proposto pelos patrões para a categoria. Toda a movimentação durou cerca de 4 horas em alguns pontos do Recife e Olinda, na Região Metropolitana. Nossa equipe tentou contato com a oposição, para saber se o que está sendo ofertado pelos patrões é satisfatório. Não conseguimos retorno até o fechamento dessa matéria. 

Por conta do protesto que está sendo realizado pelo movimento de oposição do Sindicato dos Rodoviários, vários trechos do Recife estão com ônibus parados. A equipe do LeiaJá constatou paralisação em frente à Câmara dos Vereadores do Recife, que fica na Rua Princesa Isabel, e na avenida guararapes, ambas no Centro da Capital; um trecho da Avenida Norte, Zona Norte do Recife também está com ônibus travando tudo. Pessoas ligadas à manifestação afirmam que o Terminal da Macaxeira também deve ser fechado.

Não só na capital pernambucana está havendo protesto dos rodoviários, em Olinda, Região Metropolitana, os ônibus que deveriam sair do município e seguir para o centro do Recife estão fazendo o retorno nas proximidades do Shopping Tacaruna. Há relatos de passageiros de que pessoas estão mandando os motoristas que não aderiram ao movimento parar, e aqueles que insistem em seguir estão sendo "perseguidos" por motoqueiros, que entram no veículo e tomam a chave. 

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O movimento oposicionista ao sindicato dos rodoviários está encabeçando o protesto contra a proposta de aumento de 2,82% do salário, proposta apresentada pelos empresários em mesa de negociação. Toda a movimentação foi articulada por volta das 8h da manhã desta quinta (12) e deve seguir até às 12h. 

Movimentos de oposição ao Sindicato dos Rodoviários começam a paralisação de ônibus marcada para esta quinta-feira (12). Ainda em pequeno número, os manifestantes fecham o cruzamento da Avenida Guararapes com a Rua do Sol, no bairro de Santo Antônio, centro do Recife. Entre as faixas que carregam, eles trazem os dizeres “Greve” e “Segurança”.

Participam do ato os movimentos O Guará/CSP Conlutas, liderado por Aldo Lima; Família Rodoviária/UGT, de Edinilton Carneiro; Associação de Benefícios Independentes dos Rodoviários de Pernambuco (Abirpe), de Roberto Carlos; e Associação dos Rodoviários de Pernambuco (Arope), de Mario Botelho. A Frente de Luta pelo Transporte Público (FLTP), movimento da sociedade civil, também emitiu nota de apoio. Os participantes dizem que o ato será descentralizado e que planejam bloqueios em pontos como o Terminal de Xambá, em Olinda, e Terminal de Joana Bezerra.

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A principal reivindicação é contra a proposta apresentada pelos empresários em mesa de negociação de 2,82% de reajuste salarial. Outra reivindicação dos trabalhadores é o dissídio coletivo de 2017, que não foi concedido ainda.

Nesta quinta-feira haverá a terceira rodada de negociações entre o Sindicato dos Rodoviários e os empresários na Secretaria das Cidades. Os representantes oficiais da categoria alegam que o ato de hoje tem cunho político e que deve atrapalhar as negociações que estão sendo tomadas.

“Que tanta negociação é essa? Eles ainda estão negociando o dissídio de 2017”, pontuou Mário Botelho, da Arope. Com relação ao dissídio de 2017, o Sindicato informa que o processo está no Tribunal Superior do Trabalho (TST) após o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros (Urbana-PE) entrarem com recurso.

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A oposição do Sindicato dos Rodoviários do Recife e RMR confirmou para a manhã desta quinta-feira (12) uma paralisação em avenidas e terminais integrados da capital pernambucana. O movimento é organizado pelos grupos O Guará CSP-Conlutas, Oposição Rodoviária CUT e Família Rodoviária UGT. No último dia 3, os rodoviários fizeram um protesto no Centro do Recife. Uma das reclamações da categoria é a de que a mesa de negociação ofereceu um reajuste salarial com valor abaixo da inflação.

Segundo a oposição do sindicato dos rodoviários, atualmente o ticket de alimentação é de R$ 230 e os cobradores recebem um salário no valor de R$ 996 - um dos menores do Brasil, de acordo com eles. "A categoria aderiu ao chamado das oposições e os trabalhadores vão participar da paralisação. A gente acha que está na hora de começarmos a lutar para que, de fato, haja negociação", afirmou o líder do O Guará CSP-Conlutas, Aldo Lima. 

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Outra reivindicação dos trabalhadores é o dissídio coletivo de 2017, que não foi concedido até o momento. No ano passado, os rodoviários conquistaram o direito de reajuste de 8% no ticket alimentação e 6% no salário. O Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros no Estado de Pernambuco (Urbana-PE) recorreu sobre a decisão no Tribunal Superior do Trabalho (TST), em Brasília, e o processo ainda não foi finalizado.  A oposição também pede melhores condições de trabalho para atender com qualidade a população. "Queremos mais ônibus, queremos que os ônibus tenham motorista e cobrador, queremos que todos os ônibus tenham ar condicionado", diz o comunicado.

Em nota, o Sindicato dos Rodoviários do Recife e RMR informou que "não há indicativo de greve ou paralisação da categoria até o momento, devido às negociações estarem em curso e a uma nova rodada de negociação agendada para esta quinta-feira". O texto diz, ainda, que "na última reunião da rodada de negociação da campanha salarial 2018/2019 com a classe patronal, ocorrida segunda-feira (09), os patrões propuseram um reajuste linear de 2,82%, que foi prontamente rebatido pelo sindicato, que estipulou uma proposta de 4,5% de aumento no salário e aumento de 11% no ticket de alimentação".

O movimento Guará CSP-Conlutas está prometendo uma paralisação de rodoviários na Região Metropolitana do Recife no dia 12 de julho, próxima quinta-feira. O grupo, oposição do atual sindicato, reclama que a mesa de negociação ofereceu um reajuste com valor abaixo da inflação.

Através de sua página no Facebook, o movimento diz que o prazo para ter as reivindicações atendidas é até esta quarta-feira (11). Caso contrário, haverá o protesto no dia seguinte.

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Confira o comunicado na íntegra: 

Novamente a patronal provoca os rodoviários oferecendo na mesa de negociação um reajuste de 2,82%, valor abaixo da inflação. Não quer nem debater o dissídio de 2017 e os demais pontos da pauta.

O sindicato não pode aceitar essa proposta! Deve convocar imediatamente os rodoviários para lutar. Se não fizer, é mais uma prova de que é um sindicato pelego, que só serve aos patrões.

Já avisamos: a patronal tem até o dia 11/07 para atender nossa pauta. Caso contrário, no dia 12/07 vamos fazer um grande protesto pela manhã, em todas as avenidas e terminais dessa cidade.

Queremos construir esse dia de luta junto com o sindicato, junto com Grilo e junto com as oposições.

Só a luta muda a vida! Só demonstrando força conquistaremos nossas reivindicações.

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Um protesto dos rodoviários paralisou o trânsito no Centro do Recife na tarde desta terça-feira (3). O movimento teve início às 15h no cruzamento da avenida Guararapes com a rua do Sol. A manifestação não tem relação com o sindicato da categoria e é organizada pelo grupo de oposição denominado "Família Rodoviária". O grupo não soube afirmar quantos trabalhadores aderiram ao ato. No dia 30 de maio, os funcionários também realizaram um protesto no Recife.

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Uma das reivindicações dos trabalhadores é o dissídio coletivo de 2017, que não foi concedido até o momento. No ano passado, os rodoviários conquistaram o direito de reajuste de 8% no ticket alimentação e 6% no salário. O Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros no Estado de Pernambuco (Urbana-PE) recorreu sobre a decisão no Tribunal Superior do Trabalho (TST), em Brasília, e o processo ainda não foi finalizado.

Outra exigência dos rodoviários é de que as negociações voltem a ser feitas na Delegacia Regional do Trabalho (DRT-PE). "As reuniões estão acontecendo apenas na Secretaria das Cidades, então os trabalhadores não conseguem acesso e não podem participar das rodadas de negociação, apenas o sindicato participa", relatou o representante da Família Rodoviária, Elisson José Ferreira.

Ainda segundo ele, foi feito um pedido ao Sindicato dos Rodoviários do Recife e Região Metropolitana para que o grupo de oposição participasse das reuniões, mas não foi atendido. "O presidente [do sindicato] está fazendo acordo com o patrão sem consultar a classe, isso é absurdo", reclamou o motorista Francisco Eliano.

Os trabalhadores protestam, ainda, contra os constantes assaltos sofridos dentro dos coletivos e pedem aumento salarial da categoria. A Polícia Militar e a Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU) estão no local acompanhando a manifestação. Em nota, o Sindicato dos Rodoviários do Recife e RMR informou que o protesto ocorrido na tarde desta terça-feira (03) não se trata de um ato deliberado oficialmente pela categoria, representada por ele.

Sobre o dissídio coletivo 2017, o sindicato afirmou que "está acompanhando o processo, em Brasília, mantendo sempre a categoria informada através de seus veículos de comunicação e redes sociais". O Sindicato informou, ainda, que deu início na tarde de hoje à campanha salarial para o biênio 2018/2019, com data base assegurada para o dia 1º julho deste ano.  

Um grupo de pessoas tentou impedir que os rodoviários do Recife retornassem ao trabalho após uma paralisação que durou mais de 4 horas no centro da capital pernambucana. Alguns dos populares estavam dentro dos ônibus no momento em que motoristas e cobradores pararam e se revoltaram quando os profissionais começaram a entrar nos coletivos para voltar a rodar.

Algumas pessoas se colocaram em frente aos veículos e os mais exaltados chegaram a dar chutes em um ônibus do BRT que tentava sair e acabou passando por cima da calçada para se livrar do protesto. Apesar dos momentos de tensão, aos poucos todos os ônibus foram seguindo seu caminho, mas o grupo continuou protestando.

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Eles fecharam o início da Avenida Conde da Boa Vista e continuaram se recusando a sair. "A gente está aqui por um país melhor e mais justo. É inaceitável que continuemos pagando a conta da corrupção", afirmou uma das manifestantes. Um grupo deu as mãos para impedir a passagem de veículos.

A polícia acompanhou a movimentação, tentando convencer os manifestantes a liberar a via. Após cerca de uma hora, a situação se acalmou. O grupo seguiu para a Praça do Derby, onde vários movimentos sociais estão marcando um protesto com concentração às 15h.

*Com informações de Jameson Ramos

Rodoviários do Grande Recife travam o centro do Recife na manhã desta quarta-feira (30) em protesto contra os problemas diários que enfrentam e em luta pelo dissídio coletivo que está, segundo o rodoviário Josival Costa, parado no Tribunal Superior do Trabalho de Brasília (TST) desde o ano passado. Essa ação  havia sido conquistada pela categoria no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), em 2017; foram 6% de aumento do salário e 8% no aumento do Ticket. No entanto “o patronato recorreu ao TST e por conta disso está parado há um ano”, explica Josival.

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A categoria, que faz toda essa mobilização hoje (30) de forma espontânea, sem o envolvimento do Sindicato dos Rodoviários, diz-se também a favor da greve dos caminhoneiros - que já se arrasta por 10 dias seguidos de reivindicações em todo o país. “Nós também (a categoria) sofremos com todos esses desmandos que estão acontecendo no país”, aponta o representante. Os rodoviários alertam que hoje é um dia nacional de luta e que vários sindicatos prometem greve em diversos locais do território nacional.

Toda essa mobilização parece contar com o apoio de alguns passageiros. “É isso mesmo, estão correto pela atitude. A gente já não aguenta mais ter que pagar passagem cara e não contar com um transporte de qualidade”, Ponderou um senhor que não quis ser identificado. Segundo os protestantes, a manifestação de hoje não tem hora para acabar e enquanto isso apenas carros e motos poderão passar “tranquilamente pelo centro do Recife. “Nós não temos hora para liberar o trânsito. Enquanto sentirmos que ainda devemos continuar aqui, vamos continuar”, exclama Josival.

Mais Protesto no Recife

 

A oposição dos Rodoviários, O Guará, convocou toda categoria rodoviária para participar nesta quarta-feira (30) da reivindicação pela redução do preço do gás de cozinha e do combustível. O protesto acontecerá na Praça do  Derby, às 15h.

Rodoviários de Belém, Ananindeua e Marituba retornaram ao trabalho, nesta terça-feira (24), depois de cinco dias de paralisação. A frota voltou a circular normalmente ainda no meio da noite de segunda-feira, depois da assembleia da categoria.

Os trabalhadores aceitaram a proposta apresentada pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT-8) e Ministério Público do Trabalho (MPT): manutenção da carga horária de trabalho de oito horas diárias, com implantação de ponto biométrico em todas as empresas no prazo de até cinco meses; atualização do salário com base no INPC; além dos benefícios Auxílio Clínica, Centro de Formação e Tíquete Alimentação com aumento de 1% acima da inflação.

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Segundo o sindicato dos rodoviários, o único termo que acolheu as demandas apresentadas pelos trabalhadores foi a implantação do ponto biométrico. Os rodoviários vão compensar parte dos dias parados (2) e será descontado dos demais dias (3) no período de três meses. Também serão mantidas todas as cláusulas do dissídio anterior.

Em nota, o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belém (Setransbel) informou que não haverá aumento da tarifa urbana e que ninguém será demitido. Já o TRT-8 disse que a negociação desta segunda-feira e a declaração de abuso de greve são coisas distintas. Ou seja, o processo que julga se haverá demissões "continuará a seguir, e lá será tratada não só a questão da multa, como a garantia de manutenção do emprego".

Da Redação do LeiaJá Pará.

 

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