Tópicos | Secretaria de Cultura

A exposição Diálogo entre Barrocos, que faz um paralelo entre o estilo artístico produzido no Recife e em Minas Gerais, especialmente no município de Ouro Preto, ficará sediada na Torre Malakoff, Bairro do Recife, de quinta (4) até o dia 12 de outubro. Realizada pela Secretaria de Cultura, Fundarpe e Instituto Cervantes Recife, a mostra conta ainda com conferências e uma classe in situ sobre o tema ministrada pelo arquiteto espanhol José Maria Plaza Escrivá. A entrada é gratuita e a abertura está marcada para às 19h. 

Durante a exposição será apresentado um registro iconográfico sobre o universo de monumentos, imaginária, pintura, talha e cantaria. Diálogos entre Barrocos chega ao Recife no momento em que se celebra o segundo centenário da morte de Aleijadinho, ocorrida em 18 de novembro, o Dia do Barroco Mineiro. A proposta da mostra é estabelecer um diálogo entre o barroco pernambucano e o de Minas Gerais, ressaltando a originalidade do estilo artístico desenvolvido no Brasil. A visitação pode ser feita de terça a sexta, das 10h às 18h, aos sábados, das 15h às 18h, e aos domingos, das 15h às 19h. 

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Conferência e classe in situ

O arquiteto espanhol José Maria participa de uma conferência sobre a relação entre os barrocos brasileiros no dia 2 de outubro, às 19h. No dia 9 do mesmo mês, às 10h, o espanhol ministrará uma classe in situ para pessoas interessadas, desenhando a Torre Malakoff no próprio local.

Serviço

Exposição Diálogo entre Barrocos

Quinta (4) | 19h

Torre Malakoff (Praça Arsenal da Marinha – Bairro do Recife)

Terça a sexta | 10h às 18h

Sábados| 15h às 18h

Domingos | 15h às 19h

(81) 3184 3180

Gratuito

 

Ficou marcada para o dia 4 de junho, às 14h, na Câmara Municipal do Recife, a audiência pública que vai tratar das propostas definidas para a Rádio Frei Caneca. Segundo Patrick Torquato, gerente de Música da Fundação de Cultura Cidade do Recife (FCCR) e gestor da rádio, na ocasião serão apresentadas mais de cinquenta propostas para a emissora pública, todas elas construídas pelos grupos de trabalhos formados por mais de vinte entidades da sociedade civil. A entrada será aberta à população recifense.

A audiência pública, inicialmente agendada para a próxima quarta-feira (28), foi convocada pela vereadora Isabella de Roldão (PDT), que convidou participantes dos grupos de trabalho da Frei Caneca a apresentarem na Câmara Municipal as propostas desenvolvidas para a rádio pública do Recife. Entre os participantes estarão representantes do Conselho Municipal de Políticas Culturais do Recife (CMPC), Fórum Pernambucano de Comunicação (Fopecom), Fórum da Música de Pernambuco, Centro Acadêmico de Comunicação Social da UFPE, sindicatos dos Radialistas e Jornalistas, Secretaria de Cultura e FCCR, entre outros.

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Implantação da rádio pública

A formulação destas propostas aconteceu entre 10 de março e 10 de abril deste ano, período o qual os participantes dos grupos de trabalho tiveram vários encontros com o objetivo final de apresentar à população do Recife um modelo de rádio para a Frei Caneca. As equipes foram divididas pelos temas Gestão, Financiamento e Programação. Além disso, desde o dia 1° de março, a rádio está no ar em caráter experimental e online. O site conta com informações sobre a emissora, cronograma de atividades para a implantação da Frei Caneca e detalhes dos grupos de trabalhos envolvidos no processo.

Lenda da Frei Caneca

O projeto da rádio foi aprovado em 1960 e foi uma iniciativa do ex-vereador Liberato Costa Jr. O local para instalação da antena transmissora será o prédio da Sudene e no dia 1º de março a Prefeitura do Recife lançou uma canal cujo streaming se limita a uma setlist contínua de músicas de artistas pernambucanos. Quando estiver em versão finalizada, a Rádio Frei Caneca ficará no dial 268, de maneira provisória, e depois passar para o dial 208 definitivamente.

O Diário Oficial do Recife publicou no último sábado (24) a relação com 282 artistas, de 123 produtoras, que estão com pagamentos atrasados relativos ao Carnaval por causa de problemas na documentação. A Prefeitura do Recife pede aos representantes desses artistas que compareçam à Fundação de Cultura Cidade do Recife (FCCR), no 15º andar do edifício sede da Prefeitura do Recife, até a próxima quarta-feira (28), com os documentes pendentes.

Além disso, na mesma página do Diário Oficial a qual encontra-se essa informação do Carnaval do Recife está a lista de artistas habilitados para o Ciclo Junino 2014. Entre as atrações, compõem a lista Nando Cordel, Bongar, Genival Lacerda, Almir Rouche e Alcymar Monteiro.

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Novidades para o São João

A Secretaria de Cultura e a FCCR estão implantando um sistema para avaliação e acompanhamento dos processos, que já começou a ser utilizado para registro das inscrições e avaliações do Ciclo Junino 2014. A ideia é dar transparência e otimizar os fluxos de informação dos trâmites internos de contratação, possibilitando maior rapidez na análise dos processos. Dúvidas sobre pagamentos podem ser esclarecidas no (81) 3355-8196.

No último sábado (19), Manuel Bandeira teria completado 128 anos, caso estivesse vivo. Para comemorar o aniversário de um dos mais importantes nomes da literatura brasileira do século passado, a Secretaria de Cultura e a Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe) promovem a Semana Manuel Bandeira, realizada no Espaço Pasárgada, antiga moradia do poeta no bairro da Boa Vista, entre a próxima quarta (23) e sexta-feira (25). A entrada é gratuita e as atividades começam às 9h.

A programação conta com um momento para escambo e troca de livros, declamação de poesias de Manuel Bandeira, palestras, exibição de filmes, exposição fotográfica e apresentação de trabalhos de conclusão de curso ligados à obra do escritor recifense. Também haverá uma aula sobre a obra de Bandeira para alunos com deficiência auditiva em linguagem de sinais e um recital em Libras na sexta-feira (25). 

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Serviço

Semana Manuel Bandeira

Espaço Pasárgada (Rua da União, 263 – Boa Vista)

Quarta (23) a sexta (25) | 9h

Gratuito

Programação:

Quarta (23)

- 9h às 17h | Escambo de Livros Especial com troca de livros

- 9h às 12h | A Gente da Palavra - declamadores sairão nos arredores do Espaço Pasárgada declamando poemas de Manuel Bandeira

- 9h às 17h | Início da Exposição Fotográfica e de Artes Plásticas em torno da obra de Manuel Bandeira; a exposição ficará aberta à visitação até o dia 23 de maio

14h30 às 16h30 | Apresentação de trabalhos monográficos de alunos de graduação e pós-graduação do curso de Letras da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) com temas ligados à poética de Manuel Bandeira

Quinta (24)

- 9h às 17h | Escambo de Livros Especial com troca de livros;

- 14h30 às 16h30 | Ciclo de Palestras Manuel Bandeira Vida e Obra – com André Cervynskis, Teca Carlos e Almir Castro Barros, e mediação de Carlezio Monteiro;

- 19h30 | Cine Pasárgada Especial com os curta-metragens:

“Poeta urbano”, de Antônio Carrilho (ficção)

“Miró: preto, pobre, poeta e periférico”, de Wilson Freire (documentário)

“Jomard em 10 minutos” de Jomard Muniz de Brito (documentário)

“O poeta do castelo” de Joaquim Pedro de Andrade (documentário)

*após a apresentação dos filmes será promovido um debate com a presença dos realizadores Antônio Carrilho, Wilson Freire e Jomard Muniz de Brito

Sexta (25)

- 9h30 às 11h30 | Aula Especial para alunos deficientes auditivos, com tradução em libras realizada por alunos concluintes do curso técnico profissionalizante da Escola Estadual Almirante Soares Dutra e do Centro de Saúde Auditiva de Pernambuco – SUVAG. Ao final da aula haverá recital em libras dos poemas de Manuel Bandeira

- 19h30 | Recital “Poesia em Pasárgada”, com microfone aberto para os poetas e atores-declamadores fazendo intervenções com poemas de Manuel Bandeira

Foram mais de sete anos à frente do Governo de Estado e, consequentemente, das políticas públicas implantas em Pernambuco. No âmbito da Cultura, o ex-governador Eduardo Campos, ao longo dos seus dois mandatos (2007-2011 e 2012-2014) trouxe avanços significativos, a exemplo da implantação no calendário de eventos do Festival Pernambuco Nação Cultural, da ampliação do Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura (Funcultura), e da criação de uma secretaria específica para o setor, a Secretaria de Cultura (Secult), em 2011. Por outro lado, algumas mazelas envolvendo a gestão cultural em Pernambuco não foram sanadas, a exemplo do abandono de alguns equipamentos culturais, como o Museu de Imagem e Som de Pernambuco (MISPE), do atraso crônico na divulgação dos resultados do Funcultura e da demora na adesão pernambucana ao Sistema Nacional de Cultura (SNC).

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Mudanças na gestão da Cultura

De acordo com a Secretaria de Cultura, em 2007, quando Eduardo Campos assumiu o Governo do Estado, a instituição responsável pela elaboração e gestão das políticas culturais do Estado era a Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), que até 2011 estava vinculada à Secretaria de Educação e sob a presidência de Luciana Azevedo. Ainda em 2007, Ariano Suassuna foi nomeado secretário especial de Cultura de Pernambuco, cargo vinculado ao gabinete do governador e sem responsabilidade de gestão cultural.

Em 2011, início do segundo mandato de Eduardo Campos, foi criada a Secretaria de Cultura, entidade que passou a centralizar e responder pelas políticas culturais de Pernambuco, incluindo a Fundarpe, e contou com Fernando Duarte como o primeiro secretário. Mas desde outubro do ano passado, Marcelo Canuto é o gestor da pasta. Em relação à Fundarpe, Severino Pessoa passou a responder pela presidência do órgão público em 2011, após uma investigação do Tribunal de Contas do Estado (TCE) que afastou Luciana Azevedo do cargo.

Segundo a Secretaria de Cultura, desde 2007 o princípio da gestão cultural no Estado tem sido difundir e fomentar todos os setores artístico-culturais pernambucanos, com foco na valorização da cultura popular, incluindo as manifestações dos povos tradicionais, como os quilombolas e os indígenas. E, para que isso se concretize, o orçamento estadual para a Cultura tem sido ampliado. Em 2007, o orçamento destinado foi de R$ 46 milhões, e para 2014 há uma previsão orçamentária na ordem de R$ 133 milhões. 

Funcultura Independente

Criado em 2003, o Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura foi uma das iniciativas públicas que mais teve avanços significativos durante a gestão de Eduardo Campos. Até 2007, primeiro ano da gestão socialista no Estado, o Fundo contemplava todas as linguagens artísticas e tinha um orçamento de, em média, R$ 4 milhões ao ano. A partir do primeiro ano de Eduardo Campos como governador, o orçamento subiu para R$ 8,1 milhões e hoje conta com R$ 33,5 milhões de caixa, dos quais R$ 11,5 milhões são destinados ao Funcultura Audiovisual – também criado em 2007 e voltado para o fomento do cinema pernambucano.

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Em linhas gerais, de 2007 até 2013, foram investidos R$ 142,1 milhões e contemplados 1863 projetos culturais. No final de 2013, o ex-governador sancionou a Lei 15.225/2013 que assegura um montante mínimo de recursos para o Funcultura de R$ 33,5 milhões (sendo R$ 11,5 milhões para o Audiovisual e R$ 22 milhões para as outras linguagens). Mas apesar de tantos avanços, uma atitude recorrente por parte do Funcultura e que tem prejudicado o cronograma dos projetos proponentes é o anúncio, com meses de atraso, do resultado das iniciativas contempladas pelo fundo. Segundo a assessoria do fundo estadual, a Fundarpe repassou 46% dos R$ 33,5 milhões destinados aos projetos aprovados no ano passado.

Festival Pernambuco Nação Cultural 

Criado em 2008, o Festival Pernambuco Nação Cultural (FPNC) é um momento de culminância das diversas ações e políticas culturais do Estado. Além dos shows de atrações nacionais e locais, o evento congrega mostras de todas as linguagens artísticas, como cinema, teatro, dança, circo, fotografia e artesanato, entre outras, além de encontros de cultura popular e de povos tradicionais, oficinas e seminários. De 2007 a 2011, a média era de cinco edições por ano.

A partir do início do segundo mandato de Eduardo Campos e com as mudanças na gestão das políticas culturais do Estado, o festival passou a ter uma média de dez edições anuais - com destaque para o Festival de Inverno de Garanhuns (FIG), que passou a integrar o FPNC - e a percorrer todas as regiões pernambucanas. Neste ano, a caravana do Pernambuco Nação Cultural começou na Mata Norte, com ações em Goiana e mais dez cidades da região, e a programação segue até o próximo dia 13 de abril.

Concursos e premiações

Consequência direta do FPNC, o Concurso de Fotografia Pernambuco Nação Cultural já teve sete edições. O prêmio é de R$ 5 mil para cada vencedor e as fotos circulam em exposição nas edições do Festival Pernambuco Nação Cultural. O objetivo é dar visibilidade aos fotógrafos profissionais e amadores do Estado.   

o Prêmio Pernambuco de Literatura, que em 2014 completou duas edições, foi criado com o objetivo de fomentar a produção literária em todas as macrorregiões do estado. Além das publicações dos títulos vencedores pela Companhia Editora de Pernambuco, os vencedores de cada macrorregião levam um prêmio no valor de R$ 5 mil. Há ainda um prêmio especial de R$ 15 mil para um dos cinco vencedores. 

Equipamentos Culturais de Pernambuco

De acordo com a Secretaria de Cultura, a rede de equipamentos culturais da Secult/Fundarpe em funcionamento é composta pelo Cinema São Luiz, a Casa da Cultura Luiz Gonzaga, o Museu da Imagem e do Som, o Museu do Estado de Pernambuco, o Museu de Arte Contemporânea, o Teatro Arraial, a Torre Malakoff, o Museu de Arte Sacra de Pernambuco, a Estação Cultural Senador José Ermírio de Moraes, o Museu do Barro de Caruaru, o Espaço Pasárgada, o Museu Regional de Olinda (Mureo) e o Cine Teatro Guarany (Triunfo). 

Espaços culturais da RMR sofrem com obras intermináveis

Na lista de reformas e melhorias nos equipamentos culturais de Pernambuco durante a gestão de Eduardo campos, destaque para o Cinema São Luiz, adquirido e restaurado pelo Governo do Estado e que está com um processo licitatório em andamento para compra de um novo sistema de som e projeção digital. Além disso, há a promessa por parte da Secretaria de Cultura de entregar dois novos equipamentos para a população: o Centro Cultural Miguel Arraes e a Estação Central Capiba (Museu do Trem).

No entanto, um exemplo de espaço público importante para a cultura pernambucana e que está fechado há muitos anos é o Museu da Imagem e do Som de Pernambuco (MISPE), que desde 2007 não está acessível à população. O casarão do início do século 19, que fica na Rua da Aurora, no centro do Recife, está abandonado e o acervo do museu abrigado na Casa da Cultura. A diretoria de gestão de equipamentos da Fundarpe informou à imprensa, em agosto do ano passado, que a obra estava em curso e que o prazo de entrega seria em 2014. Atualmente, o acervo do museu - que conta com mais de seis mil peças - está disponível apenas para pesquisadores.

Sistema Nacional de Cultura

No dia 22 de novembro do ano passado o governador de Pernambuco Eduardo Campos anunciou a adesão do Estado ao Sistema Nacional de Cultura (SNC), após boatos de que a Secretaria de Cultura seria extinta. Mas o LeiaJá publicou uma matéria no dia 18 de fevereiro deste ano explicando que, na verdade, ainda falta muito para que a terra dos altos coqueiros faça parte do SNC. Além da publicação do acordo de cooperação entre o Governo do Estado e o Ministério de Cultura (MinC) no Diário Oficial da União, que só aconteceu no último dia 26 de fevereiro, é necessário que o Estado tenha um órgão gestor (Secretaria de Cultura), um fundo de cultura (Funcultura), prepare um Plano Estadual de Cultura com duração de dez anos e tenha um Conselho de Política Cultural com 50% de participação da sociedade civil.

A partir o anúncio no Diário Oficial da União, Pernambuco terá dois anos para estruturar o Plano Estadual de Cultura e reformular o Conselho Estadual de Cultura, as duas pendências que faltam para a inserção completa no sistema. A Secretaria de Cultura chegou a anunciar que a a nova composição do Conselho Estadual de Cultura está em fase de conclusão e que o projeto de lei seguiria para a Assembleia Legislativa até o final de fevereiro passado, mas até o momento não há informações sobre o assunto. Em relação ao Plano Estadual de Trabalho, a Secult/PE informa que está recompondo sua Comissão Interna de Trabalho para cumprir a agenda de reuniões, fóruns e validação com a sociedade civil. No entanto, prazos não foram divulgados.

Em entrevista concedida ao LeiaJá e publicada no último dia 3 de fevereiro, Canuto não poupou críticas ao SNC. “Eu acho que é um avanço, mas ainda tem muita incerteza. Primeiro, qual é o valor que vai ter para o Sistema? Falou-se em R$ 170 milhões para todos os Estados brasileiros, mas só o Funcultura tem R$ 33 milhões. O SNC é legal, mas na execução faltou pedra para fazer. Política cultural não tem jeito, tem que ter orçamento”, afirmou o secretário.

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Com duas horas de atraso, o governador Eduardo Campos inaugurou nessa quinta-feira (3), ao lado de vários secretários estaduais, municipais e do prefeito Geraldo Julio, o Módulo 1 do Museu Cais do Sertão Luiz Gonzaga, espaço inspirado no universo do Sertão nordestino e que está instalado na beira mar da capital pernambucana, no Bairro do Recife. A solenidade contou com a participação de vários artistas, como Chambinho do Acordeom, que interpretou Luiz Gonzaga no cinema, além de profissionais ligados ao museu e políticos locais. O equipamento fica localizado no antigo Armazém 10 do Porto do Recife e conta com uma série de recursos tecnológicos e inovadores que pretendem atrair e levar o público às principais dimensões da vida no sertanejo, com base na obra de Luiz Gonzaga. A área inaugurada, com seus 2 mil m², funcionará às terças-feiras, das 14h às 21h, e de quarta a domingo, das 10h às 17h. Os ingressos custarão R$ 8 (inteira) e R$ 4 (meia), exceto nas terças-feiras, quando a entrada é gratuita para todos. 

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Após uma série de discursos em tom de campanha e que pouco envolveram o museu em si, como as falas do secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Márcio Stefanni, e do prefeito Geraldo Julio, Eduardo Campos aproveitou a ocasião para homenagear um antigo aliado, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, cujo mandato marcou o início do planejamento do museu. “Este espaço fala sobre uma realidade pouco conhecida no Brasil, que é a vida do sertanejo. Quero dedicar a inauguração deste espaço a um nordestino que fez muito esforço pra que este trabalho se concretizasse, o presidente Lula, que esteve presente no início da concepção deste projeto”, comentou o governador de Pernambuco. 

O Módulo 1 do Cais do Sertão possui e abriga uma exposição de longa duração. Avaliado inicialmente em R$ 26 milhões, o equipamento acabou custando aos cofres públicos R$ 97 milhões, com recursos do Ministério da Cultura e do Governo de Pernambuco. “A gente imaginou no começo das obras que apenas a parte física, sem o conteúdo, custaria R$ 26 milhões. Mas diante das adversidades que foram surgindo com o tempo, como a interdição do IPHAN e a aproximação com o mar, entre outras coisas, a obra passou a custar R$ 97 milhões. Posso dizer que 80 a 85% dos trabalhos estão concluídos, mas é bom perguntar aos engenheiros para confirmar”, comentou sem tanta certeza o secretário Marcio Stefanni. Ainda de acordo com Stefanni, até o fim deste ano deverá ser inaugurado o Módulo 2 do Cais do Sertão, um prédio com 5,5 mil m² que abrigará salas de exposição temporária, auditório para 280 pessoas, salas para oficinas e cursos, restaurante, café e outros espaços de convivência. 

Para que o projeto do Museu Cais do Sertão pudesse ser concluído, foram firmados convênios com algumas instituições, a exemplo do Porto do Recife, Fundação Gilberto Freyre e do Porto Digital. “Quando a ideia surgiu, numa iniciativa com o ex-presidente Lula e o governado Eduardo Campos, o conceito era fazer um museu a altura de Luiz Gonzaga numa forma extremamente moderna, com os conceitos museológicos mais contemporâneos e com uma intensidade da Tecnologia da Informação expressiva. O Porto Digital deu suporte desde o começo, durante o plano de concepção do espaço, e agora atua no desenvolvimento das plataformas interativas digitais que vão compor o museu. Para isso, o Porto Digital mobiliza empresas que têm expertise em animação, games e interatividade, em conjunto com a universidade e governo”, revela Francisco Saboya, presidente do parque tecnológico.

Segundo Severino Pessoa, presidente da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), até o momento não há definição sobre a participação da Fundarpe e da Secretaria de Cultura na gestão do equipamento cultural. “Até perguntamos isso porque formos chamados para debater a gestão. Mas até onde eu sei não há definição se este equipamento será veiculado à Fundarpe. Eu já ouvi comentários de que será adotado o mesmo modelo do Paço do Frevo, que é um modelo gerido por uma organização social”, revela o presidente da Fundarpe.

A curadora Isa Ferraz, que trabalhou também na concepção do Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo, trouxe para o Cais do Sertão o conceito de um espaço dinâmico de convivência. A equipe de criação foi formada por nomes como Tom Zé, José Miguel Wisnik, Antônio Risério e Frederico Pernambucano de Mello, além dos cineastas pernambucanos Camilo Cavalcanti, Carlos Nader, Kleber Mendonça, Leandro Lima, Lírio Ferreira, Marcelo Gomes, Paulo Caldas e Sérgio Roizemblit. Outros artistas que participaram da criação do museu foram o xilogravurista e cordelista J. Borges, e os artistas plásticos Cafi, Derlon Almeida, Luis Hermano e Miguel Rio Branco.

Passeio no museu

A comitiva de Eduardo Campos, que estava acompanhado de alguns filhos e da esposa Renata Campos, logo após os discursos de inauguração, entrou no Cais do Sertão ao lado da imprensa e de alguns convidados. Logo na entrada, vestimentas do Rei do Baião e outros pertences dialogam com textos que remetem à vida do sertanejo num espaço chamado Jóias da Coroa.

Um pouco mais adiante o público poderá conferir a exposição audiovisual Um dia no sertão, do cineasta Marcelo Gomes. Kleber Mendonça Filho, Paulo Caldas e Lírio Ferreira também apresentam trabalhos feitos sob medida para o museu. Estes dois últimos, inclusive, puderam assistir aos curtas Lua e 4kordel ao lado do governador Eduardo Campos, que elogiou bastante os dois trabalhos.

Os vídeos são exibidos numa área chamada O Mundo do Sertão. Um desavisado pode acabar caindo no pequeno rio que passa pelo espaço expositivo com sete territórios temáticos. No primeiro andar do Módulo 1 do Cais do Sertão, a discografia completa de Luiz Gonzaga está à disposição do visitante em tablets e painel de capas originais de seus discos. 

Serviço

Módulo 1 do Museu Cais do Sertão Luiz Gonzaga

Av. Alfredo Lisboa, s/n – Bairro do Recife

Terça-feira | 14h às 21h

Quarta a domingo | 10h às 17h

R$ 8 (inteira) e R$ 4 (meia), exceto nas terças

As cinco publicações inéditas e vencedoras do 1º Prêmio Pernambuco de Literatura, cujos vencedores tiveram seus nomes divulgados em maio do ano passado, foram lançadas na noite desta quinta-feira (13) durante solenidade realizada no Museu do Estado de Pernambuco, nas Graças. O evento contou com a presença de familiares dos autores premiados, além de convidados, escritores locais e representantes da Academia Pernambucana de Letras, da Companhia Editora de Pernambuco (CEPE), Secretaria de Cultura (Secult), Fundação do Patrimônio e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), Ministério de Cultura (MinC), e Museu do Estado de Pernambuco.

“É com muita alegria que a gente entrega essa premiação, cujas marcas são a valorização do escritor da terra e a regionalização. Aqui você tem escritores da Região Metropolitana, da Zona da Mata, do Agreste e do Sertão, mas acima de tudo encontra autores que não conseguem colocar seus trabalhos no mercado”, comenta Marcelo Canuto, secretário de Cultura do Estado.

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A premiação contemplou todas as macrorregiões de Pernambuco, e reconheceu o trabalho do escritor Bruno Liberal, autor de Olho morto amarelo, como a melhor obra da edição. “Receber este prêmio, inicialmente, foi uma surpresa pra mim porque eu realmente não esperava. É uma boa oportunidade porque a gente não escreve só para receber prêmio, mas também para dialogar com o leitor. Isso é o essencial e abriu portas na minha vida, pois me deu a chance de travar um diálogo com outros escritores e amadurecer como autor”, ressalta Bruno, nascido em Petrolina.

Walther Moreira Santos, que escreveu o livro O metal de que somos feitos, também conversou com o LeiaJá sobre a obra e a iniciativa da Governo do Estado. “Toda a ideia do meu livro parte de um trecho de um poema do Bernard Shaw que diz: ‘a vida é uma pedra de amolar: Desgasta-nos ou afia-nos, conforme o metal de que somos feitos’. Ou seja, se a sua alma é de lata, a vida vai destroçar a sua alma, e se você tem uma alma de aço, as vicissitudes da vida só vão aprimorar a tua alma”, opina Walther, que conta com 14 anos de estrada como escritor e é da Zona da Mata do Estado.

Representando o Agreste e natural do município de Passira, Joseilson Ferreira, trouxe a obra Discursos e anatomias. Ele encerrou um ciclo pessoal com a publicação. “Meu livro é um pouco velho, pois já tem 20 anos. Como tenho 42 ele é praticamente metade da minha vida. Uma obra que eu comecei ainda com o João Cabral de Melo Neto vivo e por isso é em homenagem a ele e à minha cidade”, revela Joseilson. 

Outras duas obras foram lançadas durante a solenidade: Recife, no hay, de Delmo Montenegro, e O livro de Corintha, de Fernando Monteiro, que representam a Região Metropolitana do Recife. Todos os livros serão enviadas para bibliotecas, espaços de leitura e críticos especializados. 

Segunda edição do Prêmio - A segunda edição do Prêmio Pernambuco de Literatura está com inscrições abertas até o dia 16 de abril e segue os mesmos moldes da primeira. De acordo com o edital, as inscrições são gratuitas e podem ser feitas na Coordenadoria de Literatura da Secult-PE/Fundarpe, na Boa Vista, das 8h às 17h. 

Podem concorrer livros dos gêneros poema, conto e romance e serão premiadas as melhores obras de cada região (RMR, Agreste, Zona da Mata e Sertão), além do melhor livro inédito de Pernambuco. Serão concedidos até cinco prêmios no valor de R$  5 mil para cada um dos vencedores e um prêmio especial de R$ 15 mil para o ganhador do grande prêmio, bem como a publicação dos títulos vencedores pela CEPE. 

Serviço

II Prêmio Pernambuco de Literatura

Inscrições até 16 de abril

Rua da União, 263 (1º andar) – Boa Vista

(81) 3184 3166 / 3183 2700

literatura.secultpe@gmail.com

 

As vias do centro do Recife começam a sofrer alterações por conta da proximidade do período carnavalesco. Segundo a Secretária de Cultura, a partir da tarde desta quarta-feira (5), a montagem do palco no Cais do Alfândega vai interditar o tráfego de veículos na via. O bloqueio permanece até o último dia do Carnaval. 

Carros de pequeno porte e transportes públicos serão orientados por agentes da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU). Como nos outros anos, o palco será montado entre o Paço Alfândega e a Livraria Cultura. Os condutores devem utilizar as vias paralelas, como a Rua Madre de Deus. 

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O ano de 2013 foi o primeiro da nova gestão da Prefeitura do Recife, liderada pelo prefeito Geraldo Julio. Na área da política cultural, Leda Alves foi a convidada para gerir a Secretaria de Cultura (Secult), responsável pelo planejamento das ações voltadas para cultura da cidade. Já Roberto Lessa aceitou o chamado de presidir a Fundação de Cultura Cidade do Recife (FCCR), cuja principal função é a operação e execução das iniciativas elaboradas pela Secult. Em entrevista ao LeiaJá, o presidente da FCCR falou sobre a experiência de comandar uma instituição tão importante para o setor, além de revelar em primeira mão o posicionamento que a atual gestão pretende imprimir ao longo dos próximos anos. Na conversa, Lessa falou também dos principais desafios dos órgãos responsáveis pela cultura na gestão municipal e das novidades, a exemplo na reforma no Teatro do Parque e da inauguração da Rádio Frei Caneca. Assuntos como o orçamento de cultura do Recife, o novo formato de pagamento dos artistas, investimento em editais de contratação e a polêmica com Naná Vasconcelos em relação ao Carnaval 2014 também não ficaram de fora da entrevista. O encontro aconteceu no escritório da Fundação de Cultura Cidade do Recife, localizado na Rua Domingos José Martins, no Bairro do Recife.

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A nova marca da política cultural do Recife

As pessoas perguntam muito sobre a questão da multiculturalidade, se é uma marca da gestão anterior, e eu costumo responder o seguinte: multicultural é o povo recifense. É a cultura produzida no Recife. A gente tem isso como marca não de uma gestão, mas como marca de um povo. Então é impossível tirar essa história do 'multicultural' porque essa é uma característica da forma de pensar, fazer e consumir cultura. É uma marca importante. O que a gente está começando a pensar e fazer no nosso próprio estilo - e eu não sei como vamos chamar isso ainda - é algo que tivemos num primeiro momento durante esse Ciclo Natalino e que foi fantástico. 

É a questão de você fazer a cultura onde ela nasce, que é no meio das pessoas, dos bairros, das comunidades. A cultura do palco é importante, porque é um momento de prazer duplo no qual as pessoas absorvem cultura e lazer, mas elas precisam se sentir participantes deste processo também. Essa é uma marca que a gente vai procurar imprimir com muito mais força a partir de 2014. Na prática, no Ciclo Natalino de 2013, a decoração está aí na rua, quase pronta, com um tema diferente que é A natureza ilumina o Recife. A gente fez oficinas junto a essas comunidades, de desenho e pintura, que fazem parte da decoração da cidade. Foi um trabalho de colocar professores, monitores, levar equipamento, cadastrar pessoas que querem participar. Na base da nossa Árvore de Natal, no Bairro do Recife, estão desenhos feitos por crianças de comunidades como Santo Amaro, Chão de Estrelas e Ibura, entre outras. Eles se sentiram muito orgulhosos em estar lá. Outra coisa que fizemos foi uma parceria com a Companhia Editoria de Pernambuco (CEPE), que vai pegar esses desenho e transformar em cartões de natal, com a identificação de quem fez e o local. Isso deu um resultado tão bom que a gente está pensando em repetir, com oficinas durante o Carnaval ou São João. Não é só oficina, isso não resume o que é esse projeto. Na verdade é uma participação mesmo, seja no que for, porque se o poder público faz ele tem que dizer também pra onde é que vai depois. Se ele fomentou, ele também tem que absorver.

Carnaval 2013

O maior desafio foi propriamente fazer o Carnaval, porque desta vez a festa aconteceu num período muito próximo ao início do ano. A gente chegou com a missão de fazer em pouquíssimo tempo e pensar a política cultural pro Carnaval foi fundamental pra já dar essa marca da valorização da cultura popular, que está no programa de governo de Geraldo Julio. Mas, acima de tudo, a execução da festa foi um imenso desafio porque nós tivemos que fazer mais de 30 processos licitatórios neste período, ainda que a FCCR tenha suas próprias comissões de licitação. A Secult não tem e faz suas licitações na Secretaria de Finanças. Embora a gente tenha essa vantagem, não dá pra gerir um número de licitações como esse no tempo que a gente tinha. Então a gente recorreu também à estrutura da Secretaria de Finanças, que nos ajudou a tocar isso tudo sem diminuir em nada o Carnaval em relação ao ano anterior. Foi um desafio imenso. Houve inclusive acréscimos que foram feitos, experimentais, como o polo de Boa Viagem, que foi um polo descentralizado e em um formato diferente do que se tinha até então. Eu diria que executar o Carnaval, com tudo dando certo, foi o nosso maior desafio nesse primeiro momento da gestão.

Orçamentos dos Carnavais 2013 e 2014

O Carnaval 2013 custou em torno de R$ 30 milhões. Desse total, R$ 6,5 milhões foram de patrocínios captados pela Secretaria de Cultura. Mas esse valor foi líquido, porque não tivemos nenhuma empresa intermediando, aquela taxa de 20% que existia pra uma empresa fazer a captação não existiu mais. Todo o valor foi integralmente convertido em recursos para o Carnaval. Para o próximo ano o prefeito entendeu por bem colocar a captação de recursos na Secretaria de Turismo, e foi uma decisão muito acertada porque eu acho que o secretário Felipe Carreras a fez com uma competência muito grande. A gente conseguiu uma captação inédita, não só para esse ano, mas para os próximos três anos seguintes. A gente conseguiu com a Ambev, e aí não é só para o Carnaval, mas para os três ciclos, um valor de R$ 9,2 milhões ao ano. Claro que o Carnaval é o evento que tem mais alocação orçamentária de recursos, e possivelmente vai pegar o bolo maior, mas estamos ainda vendo isso. Só que a Secretaria de Turismo tem ainda a possibilidade de aumentar essa captação. Foi um passo acertado, porque ela também é liquida, sem intermediações. Vai começar agora no Ciclo Natalino, porque o processo ficou pronto antes do Natal. E isso com certeza nos deu uma tranquilidade maior para o planejamento dos eventos.

O Carnaval do próximo ano ainda está com processos licitatórios em andamento, como a questão dos palcos, banheiros químicos, extintores e tudo o mais que um evento desse porte demanda. A gente ainda está montando a grade da festa, negociando cachê, e fazendo toda a formatação, então realmente não dá pra dizer ainda quanto vai ser. Mas a ideia e a determinação do prefeito é de fazer mais com menos. Estamos planejando pra que o orçamento em 2014 fique no mesmo patamar, com a vantagem da gente ter o aporte maior do patrocínio privado nesse ano.

Polos comunitários dos ciclos festivos

Não houve nenhum decréscimo do número de polos nem no Carnaval nem no Ciclo Natalino, nem estamos pensando nisso para o próximo carnaval. É uma opinião muito pessoal, mas gente precisa aos poucos ir substituindo uma coisa por outra, não pra acabar, mas pra dizer que a cultura do receber é importante, porém menos importante do que a cultura do participar, do fazer junto. Primeiro porque é mais interessante nesse ponto de vista da pessoa se sentir partícipe, traz autoestima e saber pra ela, e por final é muito mais barato.

Uso da verba de patrocínio e da verba pública

Normalmente a gente faz o pagamento dos cachês com recursos do tesouro da Prefeitura do Recife. O que a gente coloca como pagamento de patrocínio são as contas que a gente tem uma flexibilidade maior de pagar, como pessoal, por exemplo, ou algumas coisas de infraestrutura. Em relação à contratação de artistas, já tem todo um processo definido pra isso, de mensuração de cachê, e o Tribunal de Contas já disciplina. A dificuldade que temos muitas vezes em fazer o pagamento tem duas vertentes: primeiro uma infraestrutura ainda deficiente pra fazer tantas ações que encontramos e que pouco a pouco temos corrigido. E segundo pela dificuldade por parte dos artistas, que por conta da informalidade, ainda não têm uma preocupação grande com a questão da documentação, e isso trava o pagamento independentemente da nossa vontade. 

Eu acho que a gente precisa descobrir outro formato para isso porque não dá pra ficar tratando este setor como uma indústria. E pra isso a gente fez junto à Secretaria de Cultura o Núcleo de Apoio Cidadão, no Pátio de São Pedro. Lá tem um espaço da FCCR e a gente colocou uma equipe com advogado, contador e computador para que os artistas possam ter mais flexibilidade, mais acesso, mais rapidez na questão de documentação. A ideia não é fazer por eles, isso não funciona, é fazer com que eles tenham uma orientação melhor. Enfim, há de se abrir uma discussão, fazer essa discussão com a Alepe, com o Tribunal de Contas, com a Procuradoria, buscar entendimento e dizer que a gente faz o Carnaval com a realidade daqui. A ideia é conciliar a realidade com as exigências formais.

Reforma do Teatro do Parque

A Secretaria de Projetos Especiais da Prefeitura do Recife vai lançar no começo do ano uma licitação com todos os elementos necessários para o restauro e conservação do Teatro do Parque, com previsão de inauguração no dia 24 de agosto de 2015. VEJA MAIS DETALHES VÍDEO: [@#video#@]

Melhorias no prazo de pagamento dos artistas

Nós conseguimos sim pagar em menos tempo (em 2013), mas isso não quer dizer que está suficiente, que está bom. Tanto pelo lado deles como do nosso tem que haver mais organização, mas nós vamos melhorar. Outra coisa que tem nos ajudado é a estruturação do Núcleo de Cultura Cidadã. Temos também uma conversa mais franca com os artistas. Então são duas frentes diferentes, a frente da estruturação da própria FCCR e a parceria de que as atrações também façam a parte deles.

Polêmica com Naná Vasconcelos em relação ao Carnaval 2014

Na verdade não é uma discussão de tirar a importância (da abertura do Carnaval com as nações de maracatu), isso nunca aconteceu. Houve somente uma mudança no formato. O respeito que a secretária tem por Naná Vasconcelos e por todas as nações que ele representa é grande, quem conhece Leda Alves tem certeza que a intenção não foi a de diminuir e a discussão era em torno de mudar o formato. Eles dialogaram e chegaram à conclusão de que o formato era adequado, até porque é, senão não tinha passado todos esses anos funcionando. Acho que foi uma boa decisão e todo mundo saiu ganhando na forma que ficou.

Festival do Frevo da Humanidade e o Festival de Música Carnavalesca

A Secretaria de Cultura já deu declarações sobre isso. Este ano é que se limitou somente ao frevo. Tivemos a opção de fazer no formato ideal e correr o risco de não realizar ou de fazer nesse momento como dava para marcar 2013 como o ano da volta dessas ações. Ter sido limitado ao frevo foi basicamente uma questão de tempo e infraestrutura. Para o ano volta tudo, o festival volta a ter a dimensão que sempre teve, incluindo também outros ritmos carnavalescos. Não existe a intenção de tirar nada disso.

A gente voltou em 2013 a ter coisas que estavam fora do cenário cultural. Eu vi algumas críticas muito localizadas em relação ao Spa das Artes, à divulgação dos festivais. Tudo bem, 'zero bronca', nós assumimos. A gente precisa melhorar isso, e o que tiver que corrigir nós vamos corrigir com muita tranquilidade.

Novo lugar para a Fundação e a Secretaria

Já no Carnaval nós ficamos em outro espaço, saímos da sede da prefeitura, porque muitas vezes faltava lá - e ainda falta - espaço físico pra juntar documentos, casar processos, despachar, é muito complicado. Neste momento estamos procurando um local pra migrar toda a Fundação de Cultura e depois juntar com a Secretaria de Cultura. Isso não é só uma questão de conforto, é questão de criar possibilidade e dar agilidade nos processos. Não é fácil, porque queremos ficar por aqui pelo Recife Antigo e um espaço desses às vezes não é muito fácil de achar, e quando acha ou é muito caro ou precisa de investimento e tempo demais. Mas já temos alguns bons contatos e acho que no início do próximo ano conseguimos resolver essa questão.

Investimento em editais de contratação

Como eu disse, a gente preferiu correr o risco de ter alguns processos que precisassem de correção do que não fazê-los. Nós nos propusemos a fazer tudo por edital, e isso foi uma marca registrada já dessa gestão na Secretaria de Cultura e na Fundação de Cultura. Esse ano acho que só o Carnaval que não foi assim, mas a partir do São João as ações foram com edital. Assim o poder público saiu daquela ação de ser o principal ator nesse processo, e passou a ser demandado. O edital faz isso. Ele propicia também que as pessoas nos procurem e se ofereçam a participar. E nos comprometemos que no mínimo 70% da composição que as curadorias escolheriam seriam de processos inscritos nos festivais, mas passamos disso fácil. Acho que foi em torno de 90%. O que compôs a grade de todos esses eventos foram os editais. Em alguns casos talvez não se tenha tido o tempo que seria melhor, mas todos eles aconteceram. Para o ano, com certeza a gente vai melhorar.

Formato dos festivais dos próximos anos

A gente precisa ampliar esse debate e saber qual vai ser a melhor formatação pra fazer os festivais. Precisamos trazer para os fóruns, o Conselho de Política Cultural. Nós fizemos isso esse ano, mas acho que a gente deve continuar numa medida muito maior. Temos que ouvir os especialistas. Precisamos saber onde é a intersecção entre o conjunto de pessoas que pensam essa discussão e o que a gente pode fazer pra que aconteça da melhor forma. Cabe a nós gestores compatibilizar o que o meio cultural acha em cada uma das linguagens.

Inauguração da Rádio Frei Caneca

A Rádio Frei Caneca vai começar a funcionar até o fim do primeiro semestre de 2014. VEJA MAIS DETALHES VÍDEO:

Orçamento da pasta da Cultura

Ao longo do ano são feitas várias modificações no orçamento, então o que conta mesmo é o que foi executado. E esse orçamento a gente tem feito acima da média nacional, que é 2%. A ideia é discutir esse orçamento não como um número vazio, mas dizer qual a nossa capacidade de executar a política cultural, algo tão importante a ser desenvolvido junto às comunidades. Então é qualificar o gasto também. Diminuição do orçamento não vai ter, pelo contrário, a gente vai trabalhar pra trazer recursos de fora e essa é a determinação do prefeito. E a captação privada não é a única. A gente tem que captar recursos também do Ministério da Cultura (MinC), junto ao Governo do Estado, junto às emendas parlamentares. Há várias formas de captar e a gente quer se estruturar pra fazer isso com competência. Esse ano o orçamento que a gente trabalhou foi algo em torno de R$ 70 milhões. Eu não tenho nenhuma dúvida de que, ao final do próximo ano, quando a gente tiver os remanejamentos orçamentários, a gente vai ter um número mais expressivo do que esse.

Reformulação do Sistema de Incentivo a Cultura (SIC) municipal

Eu acho que o SIC - e eu digo eu acho porque o SIC está muito mais vinculado à Secretaria de Cultura e quando se conversar com a secretária Leda Alves ela vai ter muito mais elementos pra falar sobre isso. Mas eu sou totalmente a favor desses editais e ai é uma opinião pessoal, porque o edital vai ao encontro de uma política cultural que a gente defende, que é democrática, inclusiva, isenta. Quando, por exemplo, fizemos um edital deixando esse formato mais participativo, quando a gente colocou o Núcleo de Cultura Cidadã pra dar mais facilidade para as pessoas, estamos no fundo discutindo o Sistema de Incentivo a Cultura, porque ele é um formato que precisa disso tudo. Eu tenho certeza que, para o ano, haverá uma definição em relação a isso. Não posso ainda adiantar se vai ser nesse mesmo formato que vem sendo discutido, mas com a ideia da isenção, da inclusão e da participação democrática que um projeto como o SIC envolve, portanto acredito que a gente tem sim novidade para o próximo ano em relação a isso.

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O programa “A semana em 10 minutos”  teve como destaque o episódio do  mensalão e a condenação de vários réus.  A prisão de petistas (José Dirceu, Delúbio Soares e José Genuíno) e a recorrentes visitas de parlamentares aos correligionários foi um dos pontos de debate do podcast. O acordo do PT de Pernambuco para à Presidência Estadual da sigla (dividida entre a deputada Teresa Leitão e o advogado Bruno Ribeiro) também foi lembrado.

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Outro assunto atrelado à política e também a cena cultura do Estado foi o boato sobre a extinção da Secretaria de Cultura. A possibilidade de extinção da pasta foi ponto de discussão entre a classe artística pernambucana. O rumo foi desmentindo pelo governador Eduardo Campos (PSB).

As partidas dos times de futebol do Estado (Santa Cruz, Sport e Náutico) foram outros assuntos discutidos no programa.

De 4 a 8 de novembro, Taquaritinga do Norte, distante 190 km do Recife, vai sediar o 6º Curta Taquary, encontro que pretende levar ao público uma série de curtas-metragens brasileiros, latino-americanos e europeus. Além da exibição de filmes, a programação inclui seminários, oficinas, palestras e homenagens a personalidades do cinema. O evento será realizado no Cine Teatro Santo Amaro e a entrada é gratuita.

A organização prevê um público de cinco mil pessoas ao longo dos cinco dias de atividades. Os homenageados deste ano são o crítico de cinema Jean-Claude Bernardet, o ator Zé Dumont e a atriz Prazeres Barbosa. O projeto surgiu em 2005 como resposta à necessidade de oferecer uma janela para a produção local. Desde a segunda edição passou a contar com patrocínio do Governo do Estado, através da Fundarpe e da Secretaria de Cultura.

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Serviço

Curta Taquary – 6º Festival Nacional de Curta Metragem

4 a 8 de novembro

Cine Teatro Santo Amaro (Rua da Aurora 175 – Boa Vista)

Gratuito

(81) 3031 0352

O Arte em Todo Parte, evento que é realizado anualmente na cidade de Olinda, Patrimônio Cultural da Humanidade, não irá acontecer neste ano. Segundo explicações da secretária de cultura do município, Márcia Souto, o município, juntamente com a empresa responsável por produzir o evento, não conseguiu captar os recursos necessários para a realização do evento.

“Tivemos alguns problemas na captação de recursos e por ser um ano eleitoral, o arte em toda parte foi adiado para o primeiro semestre de 2013. Houve uma reunião há cerca de dez dias com a prefeitura e os artistas e ficou acertado uma mudança no calendário do evento”, declarou Márcia.

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Segundo informações repassadas por artistas plásticos, a empresa responsável por captar os recursos não se habilitou há tempo de promover o Arte em Toda Parte e perdeu os patrocínios. A assessoria de imprensa da prefeitura também alegou que um dos motivos para o evento não acontecer este ano está ligado à diminuição do repasse do Fundo de Participação do Município (FPM).

Artistas Plásticos e donos de ateliês já se mobilizaram para realizar um novo evento intitulado: “Roteiros dos Ateliês”, que deve acontecer entre os dias 15 e 25 de novembro de 2012, na mesma época que a cidade de Olinda recebe o festival de literatura Fliporto. “Precisamos escoar nossa produção de fim de ano, dessa forma vamos fazer um evento paralelo à Fliporto, pois precisamos movimentar e fomentar a produção dos artistas locais. O Arte em Toda Parte não vai acabar, ele deve acontecer em 2013, no mês de maio”, comentou a dona do ateliê Arte na Barbearia e Terraço de Olinda, Mariza Reis.

O deputado estadual Betinho Gomes (PSDB) protocolou na Assembleia Legislativa (Alepe), durante a tarde desta quarta-feira (31), um Projeto de Lei que visa incentivar a cultura e a arte da grafitagem. A proposta tenciona que a arte de rua seja divulgada em equipamentos do estado, viadutos e paredes, fomentando o desenvolvimento das cooperativas de artistas plásticos e ONGs, por meio de intervenções, comunicação visual, criação de logomarcas, decoração de interiores e ilustrações digitais. 

As entidades interessadas poderão encaminhar seus trabalhos à Secretaria de Estadual de Cultura, órgão responsável por aprovar os projetos e fornecer o material utilizado nas intervenções. De acordo com o texto do Projeto de Lei, fica vedado grafites que denigram a ser humano de maneira preconceituosa e façam alusão ao uso de drogas e violência.

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Segundo o parlamentar, a grafitagem é uma arte que necessita de apoio das instituições públicas e fez referência ao que acontece na cidade de São Paulo, Rio de janeiro, Brasília, e Porto Alegre, onde artistas de rua são convidados a deixar a cidade mais bela sem prejudicar o planejamento urbano. Com o objetivo de profissionalizar os artistas, a Universidade de São Paulo (USP) começou a organizar a primeira cooperativa de grafiteiros.

Ao justificar se projeto de lei, Betinho fez questão de diferenciar a arte da grafitagem da pichação, sendo esta promovida por vândalos que usa espaços públicos para promover uma verdadeira poluição visual.

A exibição do último capítulo da novela gobal Avenida Brasil que seria exibido nesta sexta-feira (19) transmitido em sessão fechada para convidados da emissora Rede Globo, no Cinema São Luiz, foi cancelada. Um comunicado da emissora foi enviado à Secretaria de Cultura para avisar sobre o cancelamento da exibição. 

O assunto tornou-se polêmico nas redes sociais. Pelo menos dois protestos foram marcados para amanhã devido a exibição e, ao todo, mais de 100 pessoas já haviam confirmado presença nos dois eventos do Facebook. Segundo informações, a Globo fará a exibição da novela no Teatro Boa Vista, área central do Recife.

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Cavalo marinho, maracatus, mamulengos e outros brinquedos populares terão a vitrine do Festival Pernambuco Nação Cultural para serem valorizados e reconhecidos como elementos importantes da cultura pernambucana. O evento acontece de 26 de março à 1° de abril em Goiana e em toda a Mata Norte do Estado - ao todo, 19 cidades e municípios da região. Com incentivo da Fundarpe, Secretaria de Cultura e apoio das prefeituras foram injetados pouco mais de R$ 1 milhão para a realização do festival.

Aliança, Buenos Aires, Camutanga, Carpina, Chã de Alegria, Condado, Ferreiros, Glória do Goitá, Itaquitinga, Itambé, Lagoa de Itaenga, Lagoa do Carro, Macaparana, Nazaré da Mata, Paudalho, Timbaúba, Tracunhaém e Vicência. Entre os nomes que farão apresentações estão Siba, Josildo Sá, Baiana System, Tribo de Jah, Mestre Luiz Paixão e Arlindo dos Oito Baixos, comtemplando a multiculturalidade do Estado, da música eletrônica à popular.

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De quinta-feira (29) até sábado (1º), os shows se dividem entre os palcos localizados no centro de Goiana e na Rua da Baixinha – que também receberá mostra de cinema. Para comemorar o centenário do rei do baião Luiz Gonzaga, o sanfoneiro Dominguinhos fará homenagem em show especial. Está previsto em todo o roteiro 2012 do FPNC, homenagens a Seu Lua - inclusive, a próxima parada do Nação Cultural compreende Arcoverde e cidades vizinhas, no Sertão de Moxotó, de 9 a 14 de abril.

O distrito de Nova Goiana recebe também outro palco. Nele serão apresentadas as tradições ligadas a Mata Norte: sexta, uma mostra de coco com Coco de Catolé, Coco de Pareia e Coco da Vanda. Sábado é dia da Ciranda do Rosildo, Mestre Ferrugem, Coco de Sebastião Grosso e A Matinada. A literatura fica por conta das mesas redondas e oficinas que irão discutir durante o encontro “1922 – 2012: 90 anos da Semana de Arte Moderna”, que acontece de 26 a 29 de março.

Formação - 52 ações de formação cultural fazem parte da programação do festival. Os interessados podem se inscrever durante toda a semana (de 19 a 23 de março) para palestras, oficinas e workshops, nos próprios locais onde os cursos serão ministrados. A lista completa de oficinas e a programação completa do festival estão disponíveis na página da Fundarpe.

Diante da confusa seleção de projetos culturais mediante ordem de chegada, a Secretaria de Cultura da cidade do Rio decidiu rever o esquema de seu edital 2012. Os documentos referentes a todos os projetos serão recebidos, independentemente de quando forem entregues. O novo prazo: da segunda-feira à quarta-feira da semana que vem.

Dessa forma, os produtores culturais não vão mais precisar dormir na fila, como fizeram no último fim de semana. Eles já têm patrocínios acertados para seus projetos, mas as empresas patrocinadoras liberam o dinheiro apenas mediante o aval da Prefeitura, pós-análise de documentos.

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Na quinta-feira, saem publicados no Diário Oficial os novos procedimentos de entrega dos Termos de Compromisso e Adesão, necessários à participação no edital da Lei Municipal de Incentivo à Cultura. A principal demanda dos produtores ainda está em estudo: o aumento do teto da renúncia do Imposto Sobre Serviços (ISS), atualmente em R$ 14,8 milhões.

O valor equivale a 0,35% do ISS arrecadado pelo município. Eles pedem que o patamar chegue a 1º, como prevê a lei. Se isso não acontecer, calculam que o teto será atingido com apenas 21 projetos (cada proponente pode captar até R$ 800 mil, e as empresas que também aguardavam na fila, de cerca de 60 pessoas no sábado, até R$ 3 milhões por projeto).

Os proponentes se sentem inseguros em relação à nova regra. Temem que ainda valha a ordem de chegada, uma vez que, com o teto baixo, não há como contemplar a todos. Um grupo que estava na fila escreveu uma carta ao prefeito Eduardo Paes fazendo a reivindicação. Na tarde de quinta-feira, produtores se reúnem para discutir o assunto.

Com informações da Assessoria da Secult - PCR

Neste domingo (29), a Secretaria de Cultura da Prefeitura do Recife divulgou a lista dos aprovados para a terceira etapa da seleção do Projeto Agentes de Leitura. A intenção é atuar na democratização do acesso ao livro e na formação de leitores em comunidades do Recife. Para isso, serão recrutados 49 Agentes de Leitura e seis Agentes Articuladores.

Dos 122 candidatos que realizaram a segunda fase da avaliação, que consistiu em prova oral, 57 foram classificados. Na próxima etapa - composta por análise de currículo, entrevista e visita - uma comissão técnica irá avaliar a competência dos candidatos a partir da análise de experiência dos mesmos em atividades voltadas ao desenvolvimento humano e cultural de sua comunidade. As entrevistas acontecem no Auditório Capiba, localizado no décimo quinto andar do edifício-sede da Prefeitura do Recife, na quarta-feira, 8 de fevereiro, às 14h.

Agentes de Leitura - O Ministério da Cultura (Minc) incentiva o Projeto com a quantia de R$ 231 mil e a PCR com R$ 80 mil. Os Agentes Articuladores receberão um uniforme, composto por camisa e boné e irão supervisionar o trabalho dos Agentes de Leitura que, além do uniforme, terão uma mochila e um acervo de 100 livros para “emprestar” a 25 famílias de sua comunidade, por intermédio de atividades de incentivo e estímulo a leitura. O valor da bolsa ofertada aos Agentes é de R$ 350.

A lista com os classificados para a terceira etapa pode ser conferida aqui.

A dois dias para a virada do ano, a festa com direito a shows na Esplanada dos Ministérios foi confirmada nesta quinta-feira (29), pela Secretaria de Cultura. A demora foi gerada pelas complicações envolvendo a licitação para a contratação dos serviços do evento. O Governo do Distrito Federal (GDF) garantiu que o réveillon - com queima de fogos, espetáculos nacionais e locais – ocorrerá normalmente, segundo a organização, a partir das 20h do dia 31.

A subsecretária de Políticas e Promoções Culturais da Secretaria de Cultura, Fátima de Deus, disse à Agência Brasil que o evento deste ano vai custar aos cofres públicos aproximadamente de R$ 2,3 milhões. Segundo ela, os recursos foram usados para a montagem da estrutura (R$ 1,4 milhão) e o pagamento dos artistas (R$ 890 mil). “Todos os setores do governo se uniram para que o evento [da virada do ano] seja um sucesso”.

A organização programou shows de cinco atrações nacionais – Móveis Coloniais de Acaju, Natiruts, Arlindo Cruz e duplas sertanejas João Bosco e Vinícius e Pedro Paulo e Matheus – e a queima de fogos com  duração aproximada de 25 minutos. No ano passado, o Distrito Federal enfrentava uma de suas piores crises políticas e não houve queima de fogos nas festas de Ano Novo. À época, o governo justificou alegando problemas na licitação que garantia a contratação da estrutura para a apresentação.

De acordo com a subsecretária, serão montadas tendas de apoio da Polícia Civil, do Corpo de Bombeiros, da Defesa Civil, da Vara da Infância e Juventude, da Secretaria de Saúde, do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu), um Posto Médico, da Companhia Elétrica de Brasília (CEB), da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) e da Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis).

No dia 31, a Polícia Militar (PM) instalará dez torres de monitoramento e haverá um esquema especial de vigilância para garantir a segurança da festa. O Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran) também montou um esquema especial na Esplanada dos Ministérios com nove viaturas, 16 agentes de trânsito e dois guinchos. Os sistemas de transporte urbano e o metrô funcionarão, de acordo com os cronogramas de fim de semana, sem preços e horários especiais.

Aqueles que forem para a festa na Esplanada dos Ministérios no dia 31 terão à disposição 160 banheiros químicos e quatro tendas de abrigo que se destinam a mulheres com  crianças de colo, idosos e pessoas com deficiência. A Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) decidiu ainda inovar neste ano, construindo passagens para os pedestres no gramado que fica no centro da Esplanada dos Ministérios.

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