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Kaysar pouco fala sobre sua vida pessoal no Big Brother Brasil 18. De origem síria, o rapaz apenas faz questão de mostrar aos seus colegas de confinamento que valoriza muito o fato de estar vivo, afinal, já vivenciou a guerra que seu país enfrenta atualmente. Uma reportagem da revista Veja, no entanto, revelou outros detalhes do passado turbulento do brother, que seis meses antes de chegar ao Brasil foi espancado por uma gangue nacionalista por carregar um crucifixo no pescoço.

O sírio acabou com a perna direita quebrada em quatro partes e o braço esquerdo em três. Quando estava se recuperando da quinta cirurgia na perna direita em um hospital de Odessa, no sul da Ucrânia, ele teria ouvido uma voz sugerindo que ele procurasse os primos no Brasil. Seguindo a intuição e sem contar aos pais sobre a agressão, ligou para casa, em Alepo, na Síria, e pediu o contato de Abdo Abage, cônsul honorário da Síria do Brasil e primo da sua mãe, a dona de casa Diane. Abdo enviou uma carta para a embaixada do Brasil na Ucrânia pedindo ajuda para liberá-lo. Um mês depois, em junho de 2014, Kaysar chegou a Curitiba, quando foi recebido pelo primo, Nassib Abage.

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A publicação revela que Kaysar ficou hospedado em um apart-hotel, mas o aluguel caro, cerca de 15 mil reais por mês, fez com que ele fosse morar na casa de Nassib. Os primos moram numa casa confortável de dois andares no centro de Curitiba. Para a chegada do sírio, eles reformaram o último piso e construíram um apartamento de dois quartos com 100 metros quadrados. Kaysar ainda ganhou uma academia, montada após Nassib fazer uma vaquinha entre os sete irmãos da família. Além disso, ele ganhava uma mesada de 1800 reais por mês.

Em cinco meses, Kaysar já estava adaptado e falando português. A partir daí, ele matriculou-se no curto de hotelaria do Centro Europeu. No curso, conheceu a empresária Stephanie Keller, dona de uma empresa de animação, que oferece atores trajados como personagens das histórias infantis para festas e eventos. Para ganhar um dinheiro extra, Kaysar começou a se fantasiar e ganhava 110 reais por trabalho.

- Ele é exatamente como na TV: sempre alegre. Já chegava de manhã, brincando com todo mundo e rebolando sempre que colocávamos música nas aulas. Como tem bom físico, logo percebi que poderia interpretar o Homem-Aranha. As crianças o adoravam porque ele gostava de brincar de o tudo. Uma vez ficou chateadíssimo porque não o deixaram descer em uma tirolesa, pela idade e peso, contou a empresária à revista.

Ao ficar sabendo das inscrições para o BBB18, através de um colega de trabalho durante seu emprego de garçom em um hotel de Curitiba, Kaysar ficou obcecado com a ideia de entrar no programa: - Falei que era difícil ser escolhido porque muita gente queria participar. Mas ele ficou meio obcecado ideia. Espalhou cartazes dizendo que queria entrar para o programa. Era uma espécie de mantra para ele, lembrou Nassib.

Vida na Síria

Kaysar possuía uma vida de classe média alta em Alepo, onde morava com a a família. Segundo a Veja, o pai, Georges Dadour, era representante de uma marca de cosméticos alemã, enquanto a mãe, Diane Meramo Dadou, não trabalhava. Já a irmã, Celine, que mora no Líbano, fugiu da Síria no porta-malas de um táxi para não ser estuprada. Kaysar decidiu deixar o país aos 20 anos de idade, para não se alistar no exército e fugir da guerra.

Sua ideia inicial era fugir pelo Líbano com destino à Ucrânia, onde seria recebido por um amigo. Porém, quando chegou no local não conseguiu contato com a tal pessoa. Anos mais tarde, Kaysar descobriu que o amigo havia morrido de câncer. A partir daí, a vida de o brother no país foi um verdadeiro tormento. A reportagem explica que ele não tinha onde se hospedar e passou dias dormindo embaixo de uma ponte. Quando conseguiu um trabalho como gari, passou a alugar um quarto em uma pensão, onde ajudava na limpeza do lugar para conseguir pagar o aluguel.

No programa, muitos já perceberam a dificuldade de Kaysar em se emocionar, principalmente com a saída de Patrícia, com quem teve um breve relacionamento no confinamento. O primo dele revela que pelo fato de ter sofrido muito, ele não consegue chorar:

- Ele sofreu muito nessa vida. Tanto que não sabe chorar. Quando está triste, ele grita, mas grita muito mesmo.

Sem encontrar com a família há mais de oito anos, os pais de Kaysar o acompanham pela internet. Nassib diz que a mãe acha que ele está rebolando muito, algo incomum para os jovens sírios.

O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) alerta para o conflito na Síria. Segundo a entidade, esses embates são as principais causas de morte entre adolescentes e crianças  no país. Em 2018, nos dois primeiros meses, cerca de mil crianças já foram mortas ou feridas na intensificação da violência causada pela guerra. Dentre os sofrimentos, as crianças com algumas deficiências estão entre as mais vulneráveis, aponta a agência da ONU. Muitas delas ficaram sem algum membro do corpo por conta dos conflitos armados.

Em relatório, o diretor regional do Fundo das Nações Unidas, Geert Cappelaere, dis que por muitas vezes essas crianças precisam de um tratamento e serviços especializados. "Sem acesso a produtos assistidos, como cadeiras de rodas, muitas crianças com deficiência enfrentam um risco extremamente real de exclusão, negligência e estigmatização à medida que o conflito continua".

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A UNICEF constatou que o uso de armas, explosivos causaram um número crescente de mortes das crianças que agora representam um quarto das mortes civis; deixando centenas desses menores com alguma deficiência. Extima-se que 3,3 milhões de crianças dentro da Síria estejam expostas a explosivos e minas terrestres, artilharias não detonadas e dispositivos improvisados.

Sendo importante destacar que esses são números que as Nações Unidas conseguiram verificar, sendo assim, esse número pode ser bem maior do que averiguado pela entidade.

A UNICEF informa, também, que mais de 1,5 milhão de pessoas vivem agora com deficiências permanentes relacionadas à guerra, incluindo 86 mil pessoas que perderam membros. Entre os refugiados sírios no Líbano e na Jordânia, 80% das lesões são uma consequência direta da guerra. A falta de acesso a cuidados médicos e psicológicos adequados prolongou ou agravou lesões e condições incapacitantes entre crianças.

Com informações da ONUBR

Mais do que um sangrento conflito interno, a guerra civil na Síria, que já dura sete anos e contabiliza mais de 500 mil mortos, envolve interesses geopolíticos das maiores potências do planeta e atores importantes no Oriente Médio. Veja abaixo quem é quem no conflito no país árabe: Bashar al Assad - No poder desde 2000, o atual presidente da Síria é filho de Hafez al Assad, que comandou o país com mão de ferro entre 1971 e 2000.

Assad é alauita, seita muçulmana que deriva da vertente xiita, mas não é conhecido pela religiosidade e sempre manteve um governo laico, embora repressivo. Em março de 2011, a falta de liberdade, o desemprego e a corrupção motivaram manifestações contra o presidente, que foram duramente sufocadas. Isso levou a uma rápida escalada na violência, e adversários do regime pegaram em armas.

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Rússia - Principal escudo de Assad no cenário internacional, a Rússia vê na guerra da Síria uma oportunidade de preencher o vácuo deixado pelos Estados Unidos e ampliar sua influência no Oriente Médio, fortalecendo também a imagem de Vladimir Putin como líder perante seus eleitores.

Moscou já vetou diversas resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas contra o regime de Damasco e tem dado apoio aéreo às forças de Assad na luta contra rebeldes e grupos terroristas.

Além disso, a Síria é geograficamente próxima à Rússia, que, já cercada pela União Europeia no Velho Continente, vê riscos para sua influência no caso de uma eventual "ocidentalização" da nação árabe. A Síria também abriga a única base naval russa no Mediterrâneo, em Tartus.

Irã - No Oriente Médio, o principal aliado de Assad é o xiita Irã, que fornece a Damasco armas, recursos financeiros e apoio militar. Seu objetivo é evitar que milícias sunitas dominem o país e se contrapor às ricas monarquias dessa vertente do islã no Golfo Pérsico, como a Arábia Saudita, que apoia os rebeldes.

Hezbollah - Também xiita, o grupo libanês Hezbollah é um antigo aliado do Partido Baath, que dá sustentação à família Assad, e teve papel crucial na retomada de Aleppo pelo regime, no fim do ano passado. Sua participação na guerra, assim como a de milícias iraquianas xiitas, se deve aos mesmos motivos do Irã.

EUA - Com Barack Obama, os Estados Unidos declararam apoio aos rebeldes e pediram a queda de Assad. No entanto, Washington não se envolveu diretamente no conflito até 2014, quando passou a bombardear alvos do grupo jihadista Estado Islâmico. Ainda assim, o regime de Damasco não havia sido atacado até abril de 2017, quando o sucessor de Obama, Donald Trump, ordenou o lançamento de mísseis contra a base militar de Shayrat.

O republicano pretende marcar a presença dos Estados Unidos no Oriente Médio, reduzida durante os mandatos de Obama. O país lidera uma coalizão internacional contra o EI.

Turquia - Membro da aliança militar comandada pelos EUA e de maioria sunita, a Turquia defende a queda de Assad e dá apoio a grupos rebeldes. Ancara também aproveita suas incursões na Síria para atacar milícias curdas, consideradas terroristas pelo governo turco.

Arábia Saudita - A nação mais rica do Golfo Pérsico fornece apoio declarado a rebeldes e já foi criticada por suas relações ambíguas com o Estado Islâmico. Riad ameaçou intervir militarmente para derrubar Assad e conta com o apoio das outras monarquias sunitas da região: Bahrein, Jordânia e Emirados Árabes Unidos.

Curdos - Apoiados pesadamente pelos EUA e pela União Europeia, os curdos tiveram papel preponderante no combate ao EI no norte da Síria, principalmente na reconquista de Kobane. As milícias dessa etnia podem se aproveitar do enfraquecimento de Assad para ampliar seu poder e fortalecer sua luta por autonomia.

O cerco do regime de Bashar al Assad em Ghouta Oriental, território controlado por rebeldes, representa um dos atos finais da guerra na Síria, que completa sete anos nesta quinta-feira (15) e já deixou mais de 500 mil mortos. Veja abaixo a cronologia do conflito:

2011

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Em fevereiro, estudantes de uma escola de Daraa são presos sob a acusação de terem escrito slogans contrários ao regime. Em 15 de março, ocorre a primeira grande manifestação em Damasco contra Assad, além de um protesto em Daraa. Os atos ganham força e são reprimidos duramente pelo governo.

Em junho, os primeiros desertores das Forças Armadas dão vida ao Exército Livre da Síria (ELS). Em agosto, o então presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e a União Europeia pedem que Assad deixe o poder. Em outubro, Rússia e China vetam uma resolução das Nações Unidas (ONU) condenando o regime.

2012

Em maio, começam a chegar à Síria os primeiros jihadistas estrangeiros para lutar na rebelião contra Damasco. O movimento xiita libanês Hezbollah envia militantes para defender o regime.

Em julho, um atentado em Damasco mata o ministro da Defesa Daud Rajiha. Em agosto, os rebeldes avançam sobre Aleppo, uma das principais cidades do país. Três meses depois, as potências ocidentais reconhecem a oposição exilada como "única representante do povo sírio".

2013

Em janeiro, as forças legalistas se retiram de Raqqa, que é ocupada pelas primeiras células do Estado Islâmico. Em agosto, subúrbios de Damasco controlados por rebeldes são atacados com armas químicas. Estados Unidos e Rússia chegam a acordo para eliminar o arsenal tóxico do regime.

2014

Em janeiro, rebeldes islâmicos iniciam ofensiva contra o EI. A conferência "Genebra 2" se encerra sem avanços. Em fevereiro, 1,4 mil pessoas são evacuadas de Homs, que é assediada pelas forças de Assad. Em maio, Damasco reconquista a cidade, com a ajuda do Hezbollah. Em agosto, o Estado Islâmico proclama um "califado" englobando seus territórios na Síria e no Iraque. Em setembro, começam os ataques aéreos da coalizão liderada pelos EUA contra o EI.

2015

O ano começa com os curdos avançando contra os jihadistas em Kobane. Em maio, o EI conquista a cidade histórica de Palmira. Em setembro, a Rússia inicia operações em apoio a Assad. No último mês do ano, após os atentados de Paris, o Reino Unido se junta à coalizão norte-americana.

2016

Em fevereiro, os exércitos russo e sírio avançam sobre a província de Aleppo. Dezenas de milhares de pessoas fogem para a Turquia. O EI promove novos massacres em Homs e Damasco, totalizando quase 200 mortos. Moscou e Washington acertam um cessar-fogo a partir do dia 27. Em março, começa a enésima tentativa de negociações entre governo e oposição mediadas pela ONU, também sem sucesso.

Em outubro, o ELS, apoiado por Ancara, tira do Estado Islâmico as cidades de Dabiq e Soran. Em dezembro, a situação humanitária em Aleppo se agrava, e o regime de Damasco anuncia sua retomada total. No dia 30 de dezembro, entra em vigor um novo cessar-fogo que exclui apenas o combate a grupos terroristas.

2017

Logo em janeiro, a Rússia começa a diminuir sua presença militar na Síria, e a cidade de Astana, no Cazaquistão, sedia uma nova tentativa de negociações de paz entre rebeldes e o governo, mas as tratativas não avançam. Em 30 de março, a Casa Branca diz que sua prioridade na Síria é combater o terrorismo, não derrubar Assad.

Na semana seguinte, um ataque químico atribuído a Damasco mata mais de 80 pessoas na província de Idlib, dominada por rebeldes e pelo grupo terrorista Fatah al Shan, antiga Frente al Nusra e ligado à Al Qaeda. Na madrugada de 7 de abril, o presidente Donald Trump volta atrás em sua postura sobre Assad e bombardeia a base militar de Shayrat, de onde teria partido a ação com armas tóxicas.

Em junho, a Opaq confirma o uso de gás sarin no ataque químico em Idlib. A própria ONU, em setembro, culpa o regime de Damasco pela operação. Em outubro, Raqqa, a "capital do EI na Síria", é libertada. Um mês e meio depois, a Rússia declara a queda do grupo terrorista no país árabe.

2018

O ano começa com a invasão da Turquia para combater grupos curdos em Afrin, no noroeste sírio, em 20 de janeiro. A ofensiva continua em curso e acontece paralelamente ao cerco de Assad e da Rússia para retomar Ghouta Oriental, enclave perto da capital ainda dominado por rebeldes - incluindo grupos ligados à Al Qaeda.

Uma trégua de 30 dias imposta pela ONU no fim de fevereiro é repetidamente violada, agravando a crise humanitária em Ghouta, que abriga cerca de 400 mil civis.

Da Ansa

O presidente da Síria, Bashar Assad, prometeu neste domingo continuar com uma ofensiva militar na região de Ghouta, controlada pelos rebeldes, perto da capital, Damasco. Tropas e milícias aliadas assumiram o controle de vários vilarejos e cidades no maior avanço desde que uma operação em grande escala começou no mês passado na região.

Falando para um pequeno grupo de repórteres em Damasco, Assad disse que a "pausa humanitária" de cinco horas no leste de Ghouta continuará para permitir que civis que desejam sair da área o façam. "Não há contradição entre a trégua e a operação militar", acrescentou. Assad também negou que o governo sírio tenha realizado ataques com gás tóxico, descrevendo tais relatos como parte do "dicionário de mentiras" dos países ocidentais.

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Enquanto isso, a Organização das Nações Unidas (ONU) disse que planeja entregar ajuda para um total de 70 mil pessoas na região, começando na segunda-feira, depois de receber aprovação do governo para chegar ao local. Autoridades da ONU haviam dito que a falta de aprovação e consenso entre as partes em conflito e a duração limitada da pausa humanitária ordenada pela Rússia dificultava a entrega de ajuda.

A mídia militar central da Síria disse que as forças governamentais capturaram pelo menos seis vilarejos e cidades perto de Ghouta na investida que começou na noite de sábado. O órgão disse posteriormente que as tropas continuaram o movimento, chegando aos arredores de Mesraba, no centro de Ghouta. Os avanços militares vieram em meio a relatos de deslocamento interno em larga escala à medida que civis fogem das forças governamentais.

As facções rebeldes disseram ter lançado uma contraofensiva neste domingo. O Observatório Sírio para os Direitos Humanos disse que os rebeldes recuperaram o controle de pelo menos uma cidade e que os combates prosseguiam. O Observatório e a Defesa Civil da Síria afirmaram que civis haviam fugido de suas casas por causa das tropas que avançavam, e muitos deles se escondiam em abrigos subterrâneos. Fonte: Associated Press.

O primeiro-ministro da Turquia afirmou neste sábado (3) que as forças armadas do país capturaram um vilarejo estratégico no enclave curdo do noroeste da Síria, elevando a pressão sobre a milícia curda na sexta semana de ofensiva na área.

Segundo o primeiro-ministro, Binali Yildirim, o distrito curdo de Afrin foi "cercado" pelos militares, pela polícia especial e por forças paramilitares, bem como por grupos sírios de oposição aos curdos.

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"O Afrin foi cercado. Limpamos todas as áreas próximas da nossa fronteira dessa ameaça terrorista", afirmou Yildirim durante um comício na província central de Konya, acrescentando que a Turquia não vai cessar sua campanha contra o "terror".

A Turquia deseja tirar o território próximo à sua fronteira das Unidades de Proteção do Povo Curdo, conhecido também pela sigla YPG. O país considera a organização como terrorista, uma vez que seria a extensão do Partido dos Trabalhadores Curdos (PKK) em seu próprio país.

A ofensiva da Turquia sobre a Síria elevou a tensão entre a Turquia e os Estados Unidos, dois membros da Aliança do Tratado do Atlântico Norte (Otan). Os EUA dão apoio ao YPG em sua luta contra o Estado Islâmico no leste da Síria, e acredita que os movimentos turcos do outro lado do território sírio prejudicam o enfoque contra o EI. Fonte: Associated Press.

O papa Francisco demonstrou apoio ao cessar-fogo da Organização das Nações Unidas (ONU) na Síria, aprovado ontem por unanimidade pelo Conselho de Segurança. Dirigindo-se aos fiéis na Praça de São Pedro, o pontífice pediu o fim "imediato" das hostilidades.

"O mês de fevereiro foi um dos mais violentos em sete anos de conflitos: centenas, milhares de vítimas civis, crianças, mulheres e idosos, hospitais foram bombardeados, as pessoas não conseguem ter acesso a comida. Tudo isso é desumano. Você não pode combater o mal com o mal", afirmou.

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Ontem, o Conselho de Segurança da ONU aprovou uma resolução exigindo um cessar-fogo de 30 dias na Síria para a chegada de ajuda humanitária e retirada dos que estão seriamente doentes e feridos. A resolução não diz quando o cessar-fogo deve entrar em vigor, mas exige que comboios humanitários e equipes médicas tenham acesso às áreas de conflito imediatamente após seu início, para a retirada de doentes e feridos. Fonte: Associated Press.

Com bombardeios intensos desde o último domingo (18), a região de Guta Oriental, reduto rebelde nas proximidades de Damasco, já contabiliza 500 mortos, afirma a ONG Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH). Apenas neste sábado (24), 21 civis morreram. Os ataques começaram durante a noite e provocaram vários incêndios. 

De acordo com a Agence France-Presse (AFP), o OSDH afirmou que a aviação russa participou nos ataques contra a região, cercada desde 2013. O governo de Moscou desmentiu durante a semana qualquer envolvimento na ofensiva. Ainda segundo o Observatório, em Duma, a grande cidade de Guta, 12 civis morreram nos bombardeios. Durante a noite, as investidas provocaram incêndios nos bairros residenciais de Saqba, Hamuria e Arbin. Todos os dias são retirados corpos dos escombros e o balanço de vítimas aumenta, destaca a ONG.

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"Esperamos da Europa e Estados Unidos, que se preocupam com a vida de um gato e de um cachorro, que reajam enquanto centenas de civis morrem com as bombas sírias, russas e iranianas à vista de todos", disse, indignado, à AFP Salem, um morador de Duma. A ofensiva do governo sírio continua após um novo adiamento da votação do Conselho de Segurança da ONU, prevista para este sábado às 17h no horário local (14h de Brasília), que deve se pronunciar sobre uma trégua na região. O organismo internacional não conseguiu evitar as divisões sobre o conflito que devasta a Síria há quase sete anos.

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Guta Oriental está tomada desde 2013 e tem mais de 400 mil pessoas cercadas por forças pró-Damasco. Desde o último domingo (18), a região é alvo de uma nova campanha aérea lançada pelo regime de Assad e seu aliado, a Rússia. 

Novos ataques aéreos e bombardeios nos arredores ao leste de Damasco, capital da Síria, promovidos pelas forças do ditador Bashar Al-Assad, resultaram na morte de três pessoas e mais de uma dezena de feridos neste sábado, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos e o Centro de Mídia de Goutha, região próxima a Damasco.

A onda de violência ocorre após o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) ter adiado a votação sobre a resolução de cessar fogo por 30 dias no país, prevista para este sábado.

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Desde o domingo passado, quando teve início a última leva de ataques na região promovidas pelo governo sírio, foram mortos 474 civis, dos quais 114 eram crianças, de acordo com o Observatório.

O governo do país intensificou os ataques a áreas no entorno de Damasco controladas por grupos de oposição nas últimas semanas. Em retaliação, rebeldes de cidades vizinhas à capital têm atacado a cidade, matando mais de 25 civis na última quinzena e aumentando o temor entre os 4 milhões de residentes de Damasco. Fonte: Associated Press.

Uma resolução da Rússia descartou uma proposta de cessar-fogo imediato de 30 dias na Síria, apresentado pela Suécia e pelo Kuwait. A ideia era também apoiada pela maioria do Conselho de Segurança da ONU e tinha o objetivo de permitir a entrada de ajuda humanitária na região de Ghouta, reduto rebelde que tem sido fortemente combatido pelo exército de Bashar Assad. Centenas de pessoas já morreram com os ataques, conforme ONGs e observatórios de defesa dos direitos humanos.

Apesar do pedido, o embaixador da Rússia nas Nações Unidas, Vassily Nebenzia, apresentou alterações na resolução, dizendo que ela era "simplesmente não realista". As alterações da Rússia excluem o cessar-fogo imediato e, em vez disso, exigem que todas as partes "parem as hostilidades o mais rápido possível" e "trabalhem para uma destruição imediata e incondicional da violência". Vários diplomatas analisaram o rascunho russo. Sob condição de anonimato, disseram que ele era inaceitável.

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Nebenzia acusou os meios de comunicação globais de fazerem uma campanha de desinformação. Os veículos teriam ignorado todos os milhares de combatentes, incluindo alguns ligados à Al-Qaeda, que estavam bombardeando Damasco a partir da área leste de Ghouta e se refugiando em hospitais e escolas.

Ao menos 250 pessoas morreram na Síria nas últimas 48 horas após dias de fortes ataques na região de Guta Oriental, reduto rebelde nas proximidades de Damasco. Entre as vítimas, estão 60 crianças. Apenas nesta quarta-feira (21), foram cinco mortes e 200 cidadãos feridos em ataques de mísseis e bombas pró-governo. De acordo com a Reuters, moradores do local, que tem mais de 400 mil habitantes cercados e vivendo em péssimas condições, disseram estar "esperando sua vez de morrer". 

Segundo o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH), o ritmo dos bombardeios pareceu diminuir durante a noite, mas sua intensidade foi retomada na manhã desta quarta-feira. O OSDH apontou, também, que nas localidades de Arbin e Ain Turma, as forças governamentais lançaram barris de explosivos, uma arma denunciada pela ONU e diversas ONGs. Os bombardeios também provocaram muita destruição, em particular em hospitais, que ficaram sem condições de funcionar. 

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Informações da Reuters indicam que a nova campanha aérea contra Guta Oriental começou no domingo (18), após a chegada de reforços para uma ofensiva terrestre que ainda não teve início. O governo quer reconquistar a região, a partir da qual os rebeldes lançam projéteis contra Damasco.

O território de Guta Oriental é o último reduto controlado pelos rebeldes perto da capital síria. Segundo o jornal "Al Watan", ligado ao governo, os bombardeios "são o prelúdio de uma operação terrestre de grande envergadura que pode começar a qualquer momento".  Na terça-feira (20), a ONU pediu o fim imediato dos ataques contra civis em Guta Oriental. Também na terça, a Anistia Internacional afirmou que os ataques constituem crimes de guerra e pediu ação imediata da comunidade internacional. 

 

As forças militares de Israel interceptaram neste sábado (10) um drone iraniano lançado da Síria e que estava infiltrado no espaço aéreo israelense, informaram as autoridades locais.

Em respota, Israel lançou uma operação contra alvos iranianos na Síria, mas um caça F-16 foi abatido pelo regime sírio e dois pilotos ficaram feridos, um dele em estado grave.

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Segundo Tel Aviv, o drone partiu da base de Tadmor, em Palmira, no deserto sírio, e representou uma "grave violação da soberania israelense".

O equipamento foi abatido por volta das 4h30 locais, próximo à cidade de Bet Shean. Cerca de uma hora depois, a aviação israelense atingiu ao menos 12 alvos sírios e iranianos em território da Síria, inclusive a base de onde partira o drone. "Foram ataques contra baterias antiaéreas sírias e quatro alvos irianos que fazem parte da rede militar de Teerã em Damasco", disse um porta-voz.

Durante o ataque, mísseis sírios também foram lançados contra Israel, o que ativou as sirenes e alarmes no norte do país. Um dos caças F-16 envolvidos na ofensiva para Israel foi atingido pela Síria e os pilotos precisaram se ejetar, caindo no norte de Israel. Um dos pilotos está em condições graves.

Controvérsias - O comando militar conjunto do Irã, do movimento Hezbolllah e da Síria disse que o drone interceptado por Israel não invadiu o espaço aéreo do país. Acusando Tel Aviv de divulgar notícias falsas, a coalizão alegou que o drone estava em Homs, na Síria.

De acordo com eles, o drone "tinha partido da base aérea de Tayfur, perto de Homs, e estava à procura de células terroristas do Estado Islâmico".

Diplomacia - O embaixador de Israel em Moscou, Gay Koren, disse que seu país está pronto para adotar "medidas mais extremas", a fim de "evitar que a Síria e o Líbano se transformem em um posto militar do Irã". Histórico - Este é um dos incidentes mais graves envolvendo israel, Irã e Síria desde o início da guerra civil síria, há quase oito anos. O Irã e a milícia libanesa Hezbollah são alguns dos atores do conflito e apoiam o regime do ditador Bashar al-Assad.

Da Ansa

Dois combatentes britânicos do grupo extremista Estado Islâmico (EI ou ISIS), que faziam parte da célula de sequestradores apelidada de 'Os Beatles', por causa de seu sotaque, foram capturados na Síria, confirmou um funcionário da Defesa americana nesta quinta-feira (8).

Os dois membros do grupo ainda ativo, Alexanda Amon Kotey e El Shafee el-Sheikh, da Grã-Bretanha, foram capturados em janeiro no leste da Síria pelas Forças Democráticas Sírias, apoiadas pelos Estados Unidos.

"Acredita-se que os dois tenham agido como guardas e intérpretes envolvidos nos sequestros ilegais do grupo EI de reféns ocidentais e que haja ligações com o terrorista britânico conhecido como 'Jihadi John'", declarou a fonte em uma declaração.

O funcionário americano não deu nenhuma informação sobre o estado dos dois ou o que pode acontecer com eles.

Os outros outros dois membros do grupo "Beatles", Mohammed Emwazi, apelidado de "Jihadi John", foi morto em 2015 em um ataque com drone realizado pela coalizão liderada pelos Estados Unidos contra o EI.

"Jihadi John" era o líder do grupo, conhecido por usar uma faca para matar os reféns em uma série de decapitações gravadas em vídeo, incluindo a dos jornalistas americanos James Foley e Steven Sotloff. O quarto membro, Aine Davis, está detido na Turquia.

Em balanço divulgado pela Reuters, o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), que acompanha a guerra Síria, relatou que 23 pessoas morreram em ataques aéreos nesta quarta (7) na região rebelde de Guta Oriental, que fica a leste de Damasco. Entre os mortos, estão cinco crianças. Fotografias registram os horrores de mais um dia violento no país marcado pela guerra (alerta de imagens fortes: confira a galeria no final da matéria):

Com cerca de 400.000 habitantes sitiados pelas forças do governo Al-Assad desde 2013, Ghuta Oriental é uma das quatro zonas de desescalada estabelecidas no ano passado na Síria. 

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Em três dias, os ataques deixaram mais de 120 mortos - um dos balanços mais elevados em sete anos de guerra.  De uma intensidade pouco habitual, esses bombardeios aéreos acontecem no momento em que surgem novas suspeitas sobre o uso de armas químicas e de cloro, em particular, por parte do governo de Bashar al-Assad. Apenas na terça-feira (6), os bombardeios sobre essa região mataram 80 civis, afirmou a OSDH. "É o dia mais sangrento em nove meses em toda Síria, e um dos mais letais em vários anos na Ghuta Oriental", informou o diretor do OSDH, Rami Abdel Rahman.

De acordo com a France Presse, a Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAC) anunciou nesta quarta que vai investigar as acusações de que armas químicas foram utilizadas durante o conflito. "As alegações recentes referentes ao uso de armas químicas na Síria continuam sendo uma fonte de grave preocupação", e a Opaq "estuda todas as alegações críveis", informou a organização internacional, com sede em Haia. 

Na terça-feira (6), a ONU anunciou ter aberto uma investigação sobre o uso de armas químicas e pediu um cessar-fogo de um mês no conjunto do território sírio. Aliado do governo de Bashar al-Assad, Moscou denunciou uma "campanha de propaganda" destinada a "acusar o governo sírio" de ataques, cujos responsáveis não foram identificados. Já Damasco negou categoricamente o uso de armas químicas. Nesta quarta (7), o Exército sírio anunciou ter interceptado e destruído mísseis israelenses disparados de uma posição militar em Jamraya, perto de Damasco.

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O templo neo-hitita de Ain Dara, localizado na cidade síria de Afrin, foi parcialmente destruído durante um bombardeio aéreo truco. A informação foi divulgada neste domingo (28) por uma ONG e por um arqueólogo. O bombardeio aconteceu no último sábado (27).

A estrutura do templo foi construída durante a era arameia e tinha cerca de 3 mil anos. Segundo a ONG Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), o templo não foi danificado intencionalmente, já que o alvo do bombardeio era a cidade de Afrin.

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De acordo com o ex-diretor geral de antiguidades e museus da Síria, o local onde o templo se encontrava fazia parte de um sítio arqueológico de 50 hectares descoberto em 1982. O local era considerado um dos edifícios arqueológicos mais importantes construídos pelos arameus na Síria e também era conhecido por outros monumentos, como as estatuas dos leões em basalto.

No dia 20 deste mês, o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, anunciou uma série de operações no norte da Síria como forma de combater a ameaça terrorista de uma milícia do povo curdo, que toma conta da região. Segundo o presidente, as operações militares em Afrin serão seguidas por ataques na cidade de Manbij, na província de Alepo, também no norte da Síria.         

A embaixadora da boa vontade das Nações Unidas Angelina Jolie pediu ao Conselho de Segurança da organização que "encontre um caminho" para resolver a guerra síria, durante uma visita neste domingo (28), a um acampamento de refugiados na Jordânia. "Corta o coração voltar à Jordânia e ver os níveis de sofrimento e traumas entre os refugiados sírios, enquanto essa guerra já chega a seu oitavo ano", disse a atriz de Hollywood no acampamento de Zaatari.

Jolie, enviada do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), disse que os países vizinhos de Síria, Jordânia, Líbano, Turquia e Iraque receberam cerca de 5,5 milhões de refugiados do conflito. "São verdadeiramente um exemplo para o mundo em tempos em que a solidariedade com os refugiados é insuficiente", disse à imprensa depois de se encontrar com famílias que vivem no acampamento habitado por 80.000 pessoas. "A ajuda humanitária não é uma solução de longo prazo", acrescentou.

"Peço urgentemente aos membros do Conselho de Segurança que venham à região, visitem os acampamentos e os refúgios urbanos, e encontrem o caminho para que as Nações Unidas e a comunidade internacional façam todos seus esforços para solucionar o conflito", disse a atriz.

O Acnur registrou mais de 650.000 refugiados sírios na Jordânia, desde que começou o conflito na Síria em março de 2011, com protestos antigovernamentais. Mas o governo jordaniano afirma que acolhe 1.300.000 refugiados sírios, e pediu ajuda em repetidas ocasiões.

Milhares de pessoas se manifestaram nas ruas de Paris neste sábado (27) em apoio aos curdos da Turquia e protestaram contra a incursão militar do país no enclave controlado pelos curdos em território sírio.

Os ativistas se uniram a grupos da oposição turca em frente ao Palácio da República, na região leste de Paris. Alguns carregaram placas denunciando o governo de Recep Tayyip Erdogan, da Turquia.

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Os manifestantes pediram para que autoridades francesas e ocidentais sejam mais duras contra a campanha do governo turco contra os curdos.

A violência vem aumentando no norte da Síria nos últimos dias, após forças curdas miraram a cidade de Afrin e ameaçarem avançar para o leste, rumo à fronteira com o Iraque. A Turquia diz que está combatendo extremistas que ameaçam a estabilidade regional. Fonte: Dow Jones Newswires.

A Turquia iniciou um ataque aéreo neste sábado (20) na cidade de Afrin, no noroeste da Síria, região sob controle de milícias curdas, conforme a agência de notícias estatal turca Anadolu. A operação fez com que a Rússia retirasse seus exércitos da região.

Segundo a agência turca, os aviões de guerra atingiram até agora 108 dos 113 alvos da milícia curda na região de Afrin. O governo da Síria, assim como Estados Unidos, Rússia e Irã teriam sido informações sobre a operação.

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Após o início do bombardeio, o Ministério de Defesa da Rússia disse que está retirando suas tropas que estavam nas proximidades de Afrin. Em pronunciamento divulgado pela agência de notícias estatal russa, o Ministério anunciou que, para prevenir possíveis provocações e evitar que soldados russos sejam feridos, as tropas que estavam na região de Afrin foram deslocadas. O anúncio, entretanto, não informou quantos soldados foram transferidos.

O exército turco disse que o bombardeio foi uma resposta a ataques de milícias na região. A operação tem o objetivo de proteger a fronteira turca e neutralizar os combatentes curdos em Afrin. Oficiais turcos disseram que o ministro de Relações Exteriores da Turquia, Mevlut Cavusoglu, discutiu a ofensiva militar na Síria com o Secretário de Estado dos EUA, Rex Tillerson.

A agência para a infância da ONU (Organização das Nações Unidas) diz que 137 crianças estão presas em um subúrbio que está nas mãos de rebeldes perto da capital da Síria e requerem evacuação médica imediata, em meio a um cerco em que cinco morreram por falta de cuidados médicos.

A Unicef informou em um comunicado domingo que em um comboio de ajuda internacional para um bairro no distrito de Ghouta, ao final de novembro, trabalhadores humanitários descreveram uma das piores situações de doença e nutrição, desde que o conflito começou em 2011.

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Segundo a Unicef, 137 crianças, com idade entre 7 meses e 17 anos, requerem imediata evacuação médica para condições que incluem insuficiência renal, desnutrição e feridas. Ghouta Oriental, lar de 400 mil habitantes, é palco de um cerco desde 2013.

As forças pró-governo derrotaram o Estado islâmico na sua última grande fortaleza na Síria, deixando os militantes para defender apenas franjas de território no país e um local fora da capital, Damasco, relataram neste domingo (19) a imprensa estatal e um grupo de monitoramento.

Também neste domingo, civis acabaram mortos, enquanto forças governamentais e rebeldes trocavam tiros em frente a Damasco e Homs, a terceiro maior cidade da Síria.

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Oito civis morreram com bombas dos rebeldes em Homs, que também colocaram o moinho de farinha al-Walid da cidade está fora de serviço, informou uma agência de notícias. Ele acrescentou que outros dois foram mortos por bombardeio ou foguete em Damasco.

Além disso, ao menos oito civis mais foram mortos no bombardeio do governo e ataques aéreos em Damasco, em localidade que permanece sob controle da oposição. Mas a ativista de mídia local Anas al-Dimashqi disse que foram mortos quinze civis, incluindo um voluntário para do grupo de busca e resgate da Defesa Civil.

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