Tópicos | startups

Uma onda de startups está sacudindo os serviços financeiros oferecidos no mundo e no Brasil. Conhecidas como fintechs, essas novas empresas estão mudando a forma de as pessoas pagarem as compras, administrarem contas, investirem seu dinheiro e contratarem empréstimos. De anéis para realizar pagamentos a plataformas que concedem empréstimos em 30 segundos, elas vêm chamando a atenção dos bancos, que se aproximam para não ficarem para trás.

Desde que abriu sua primeira conta-corrente, o administrador de empresas Pedro Conrade, de 23 anos, ficava inconformado com o serviço prestado. "Todo mundo tem de ir à agência resolver qualquer problema. Nunca gostei disso", diz. No ano passado, ele fundou a Controly. Embora não seja um banco, a startup oferece uma opção à conta-corrente tradicional, baseada em um cartão pré-pago, cujos gastos são gerenciados via smartphone.

##RECOMENDA##

O aplicativo é, portanto, o grande diferencial. Em vez de ir ao banco abrir uma conta, a pessoa baixa o programa e recebe o cartão em casa. O extrato convencional dá lugar a gráficos com a evolução dos gastos. Para fazer transferências, basta selecionar um contato na agenda ou no Facebook.

Além disso, o aplicativo gerencia as reservas de dinheiro. "Os jovens são movidos por sonhos. Eles definem os objetivos e nós reservamos um pouco do saldo toda semana", diz Conrade. Segundo a Controly, o dinheiro dos clientes é gerenciado pela Acesso Card, uma instituição financeira autorizada pelo Banco Central.

A startup começou a oferecer o serviço há três meses e já reúne 3 mil usuários. A meta é somar 100 mil até 2017. A Controly já passou por duas rodadas de investimento, nas quais levantou cerca de R$ 4 milhões. O dinheiro será investido em infraestrutura e preparativos para atender às normas do Banco Central para se tornar uma instituição financeira no futuro.

A Controly não é a única empresa a tentar surfar na onda das fintechs no Brasil. Startups que apostam em outros segmentos também vêm se destacando aos poucos. É o caso da Nubank, que oferece um cartão de crédito sem taxas vinculado a um aplicativo pelo qual o usuário acompanha compras. Criada há um ano, a empresa diz ter 600 mil interessados na fila de espera pelo cartão.

No ramo de seguros, a startup Bidu, criada em 2011, investiu na integração de sua plataforma com a de grandes seguradoras e entrega propostas de adesão em apenas 30 segundos. "Oferecemos mais ou menos o que o Buscapé oferece para os sites de comércio eletrônico", resume Maurício Antunes, diretor de marketing da Bidu.

Enquanto as apostas brasileiras em fintech estão em fase inicial, startups internacionais mais consolidadas já olham para cá. É o caso da alemã Kreditech, citada por especialistas como uma das mais inovadoras do setor. A empresa deve oferecer empréstimos e cartões pré-pagos, gerenciados por meio de aplicativos, no Brasil, até a metade de 2016. "Já temos parcerias com instituições financeiras locais para começar a operar e estamos em busca de um diretor no Brasil", afirmou um porta-voz da empresa.

Fundada em 2012, a Kreditech usa a análise de grandes bancos de dados, tecnologia conhecida como Big Data, para cruzar até 20 mil aspectos sobre cada cliente - o que inclui, além do histórico de crédito, informações das redes sociais e de sites de comércio eletrônico. "Os bancos tradicionais não conseguem oferecer serviços bancários para todos, só atendem a um grupo privilegiado que tem histórico de crédito", diz o porta-voz do serviço. A empresa tem 200 funcionários em nove países e já recebeu mais de € 300 milhões em investimentos.

Cooperação

O setor financeiro tradicional percebeu na interação com as empresas disruptivas uma oportunidade de se preparar para o futuro. Ao mesmo tempo, as startups veem nas parcerias uma maneira de validar o negócio, ganhar experiência e receber investimentos. No Brasil, as principais instituições financeiras têm se movimentado de diferentes formas para dialogar com as fintechs.

O programa InovaBra, do Bradesco, por exemplo, promove desde 2014 a interação do banco com startups que tenham potencial de desenvolver modelos de negócios e produtos relacionados a serviços financeiros. Ao fim do programa, que dura 10 meses, o banco pode até mesmo adquirir parte da empresa. "Esse não é o foco, mas a interação é boa para os dois lados. O Bradesco pode ser o grande primeiro cliente dessas startups", observa o gerente de inovação do Bradesco, Fernando Freitas.

Em setembro, o Itaú lançou, em parceria com o Redpoint e.ventures, um espaço de coworking na Zona Sul de São Paulo chamado Cubo. Ele comporta até 50 startups, não só fintechs. "O Cubo fomenta a tecnologia. Há uma troca de aprendizado importante e nossos executivos passam tardes lá", afirma o diretor executivo do Itaú Unibanco, Ricardo Guerra.

Caixa Econômica e Banco do Brasil ainda estão mais voltados para a inovação dentro de casa, mas sem ignorar o que acontece fora. "É uma onda e nós queremos surfar nela. Estamos avaliando a melhor forma", explica o gestor de inovação da Caixa, Rogério Saab.

No exterior, a empresa norte-americana Mastercard lançou o programa Start Path em 2013, mas só abriu inscrições para startups brasileiras este ano. Trata-se de parcerias de seis meses entre a empresa e as fintechs selecionadas.

"Boa parte da nossa estratégia digital consiste em parceiras ou investimentos em startups. Há muita inteligência fora da empresa, que tem de ser absorvida", diz Marcelo Theodoro, chefe de produtos digitais para a MasterCard Brasil. Entre as inovações que já vieram de parcerias e aquisições, ele destaca a autenticação de clientes por meio de selfies e por batimento cardíaco.

O professor de empreendedorismo da Fundação Getúlio Vagas (FGV/SP), Newton Campos, diz que as fintechs vão ganhar espaço nos próximos anos. "Elas trazem processos menos burocráticos e baratos, com melhor experiência para o usuário. Por isso, as grandes empresas estão abrindo as portas", complementa

O Porto Digital, no Recife, fará seleção de seis empreendimentos para imersão no principal polo tecnológico do mundo: o Vale do Silício, na cidade de São Francisco, nos Estados Unidos. O projeto chamado Deep Dive in San Francisco (Mergulho Profundo em São Francisco) foi lançado nesta segunda-feira (24) e pretende enviar as startups de empresas para intercâmbio de oito semanas que envolverá capacitação, reuniões e workshops.

Um dos principais interesses do Deep Dive in San Francisco é a construção de um diálogo direto com empresas de tecnologia da informação e economia criativa instaladas no Vale do Silício. Os empreendimentos selecionados terão duas horas de mentoria individual por semana, participação de quatro workshops temáticos, além de reuniões de negócios com possíveis investidores. Os escolhidos também terão suporte físico do escritório da Apex-Brasil (instalado em São Francisco), mesmo local onde situam-se empresas como Uber e Spotify.

##RECOMENDA##

O programa foi lançado pelo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, o pernambucano Armando Monteiro, o presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos, David Barioni, e o presidente do Porto Digital, Francisco Saboya. As empresas interessadas em concorrer às vagas do programa podem se inscrever pelo site do Porto Digital. Elas passarão por um processo de seleção com quatro etapas.

“A vivência no exterior permitirá que as nossas empresas ampliem seu capital intelectual, experiência esta, que ao retornarem a Pernambuco, será compartilhada com outros empreendedores do estado”, destacou Armando Monteiro. Já o presidente do Porto Digital ressaltou o legado do projeto para Pernambuco: "Esperamos que as empresas participantes tragam, como resultado dessa imersão, um aprendizado valioso de como os negócios escalonáveis são desenvolvidos. Dessa forma, vamos elevar o nível do parque a partir da irradiação desses conhecimentos e da consolidação de networking".

 

O Papa Francisco anunciou, nesta quarta-feira (4), que o Vaticano terá sua própria aceleradora de startups, a Scholas.Labs. A novidade vai receber projetos inovadores que usem tecnologia para melhorar a qualidade da educação no mundo.

Sem fins lucrativos, a plataforma terá especialistas para avaliar os projetos e os selecionados receberão investimentos, apoio e consultoria de forma gratuita. Os empreendimentos embarcados ainda receberão apoio nas áreas de design e comunicação.

##RECOMENDA##

As startups interessadas devem realizar o processo de submissão através do site da Scholas.Labs. A equipe de especialistas da plataforma, então, avalia a pertinência e viabilidade do projeto. Se aceita, a ideia entrará em fase de aceleração durante quatro meses.

Quando estiver em funcionamento, a Scholas.Labs dará apoio para fazer o projeto crescer e ganhar sustentabilidade. Além do Papa, a iniciativa é apoiada por empresas como a Globant, Google, Microsoft e pelo Grupo Telecom.

O Vale do Silício, polo de tecnologia dos Estados Unidos onde surgiram empresas do porte de Google, Facebook e Apple, não é o único a produzir jovens companhias de tecnologia bilionárias. De todas as 140 startups do mundo que alcançaram valor de mercado de US$ 1 bilhão nos últimos dez anos, 61% surgiram fora do Vale do Silício, segundo estudo do Atomico - fundo criado pelo cofundador do Skype Niklas Zennström que no Brasil investe nos e-commerces Bebê Store e Connect Parts.

"Nós sempre acreditamos que grandes companhias e grandes empreendedores podem surgir em qualquer lugar, mas até nós fomos surpreendidos com alguns dados da pesquisa", disse Zennström. Apesar de a maioria das 140 empresas mapeadas pelo estudo vir da América do Norte - 80 só dos Estados Unidos (sendo 54 do Vale do Silício e imediações) e 2 do Canadá -, há 36 que vêm da Ásia e 22 da Europa e do Oriente Médio.

##RECOMENDA##

Entre as asiáticas, o destaque é a China, país em que 16 startups alcançaram o valor de mercado de US$ 1 bilhão apenas em 2013. Entre elas está a Momo, um aplicativo de mensagens instantâneas fundado em 2011, em Pequim. A ideia da plataforma é permitir que os usuários encontrem pessoas interessantes que estejam próximas a ele.

Outra empresa que se encaixa nesse grupo é a fornecedora de software de segurança Cheetah Mobile, que abriu o capital em maio de 2014 e hoje está avaliada em mais de US$ 2 bilhões.

Além da China, outro país dos Brics (grupo dos emergentes que reúne também Brasil e África do Sul) a figurar entre os bilionários é a Índia. São de lá, por exemplo, a empresa de publicidade móvel InMobi e o serviço de táxi Olacabs.

"A pesquisa mostra de uma vez por todas que a geografia não é uma barreira ao sucesso", afirmou Niklas Zennström. "Essa tendência é irreversível e vai continuar à medida que essas empresas inspiram as próximas gerações e que os investidores ampliam seus horizontes para as oportunidades globais."

A média de tempo gasto pelas startups para chegar ao valor de US$ 1 bilhão foi de seis anos, segundo o estudo. Algumas, como Facebook e Twitter, alcançaram a marca aos três anos de vida. Já o aplicativo Snapchat levou apenas dois anos.

Se considerado o total de startups dos Estados Unidos que alcançaram US$ 1 bilhão na última década, o país responde sozinho por 57% das 140 empresas listadas no estudo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Estão abertas as inscrições para a 1ª edição do Inove Senior. O programa tem como objetivo de aceleração de startups da Senior, empresa de sistemas de gestão no Brasil. Para participar, os interessados devem realizar a inscrição até fevereiro de 2015. Até 10 startups terão nove meses para desenvolver softwares e/ou aplicativos que transformem os modelos de gestão, com possibilidade de aporte de capital em troca de ações.

“A ideia inscrita não precisa já trazer detalhado o plano de negócios, mas é imprescindível que o produto final seja um software ou um aplicativo e que tenha capacidade de escala”, explica Alencar Berwanger, segundo informações da assessoria de imprensa. A Senior pré-selecionará 50 ideias dentre as inscritas. Destas, 20 serão apresentadas à comissão organizadora através de um “pitch”. A meta da empresa é classificar 10 ideias que receberão R$ 40 mil cada para que seus idealizadores possam viabilizar o sistema em um prazo de até nove meses. Em paralelo, a Senior vai direcionar o mesmo volume de investimento para arcar com os custos operacionais durante a aceleração.

##RECOMENDA##

Vale ressaltar que pode participar do programa graduados ou graduandos em administração, comunicação social, economia, sistemas da informação, engenharia elétrica, ciências da computação ou áreas correlatas podem inscrever suas ideias, considerando os seguintes critérios: 1. Tecnológico relacionada à mobilidade, cloud computing, troca de experiências entre usuários, mídias sociais, bigdata e internet das coisas; 2. Mercado global iniciando com atuação local; e 3. Negócios B2B (transações entre duas empresas) e B2B2C (modelo combinado com transações entre duas empresas e da empresa com consumidor final).

Com informações da assessoria de imprensa.

Alguns dos principais nomes do mercado de tecnologia norte-americano e novas startups do mundo todo participam do TechCrunch Disrupt San Francisco, o maior evento global de novas empresas de tecnologia, que começou na segunda-feira, 08. A marca tem hoje edições em diversas cidades dos Estados Unidos e fora do país, mas foi em São Francisco, ao lado do maior polo tecnológico do mundo, o Vale do Silício, que o evento teve origem e chega agora à sua oitava edição.

O evento é organizado pelo site TechCrunch, criado em 2005 por Michael Arrington e que tornou-se referência como vitrine de novas empresas de tecnologia. Travis Kalanick, presidente do Uber, Emmet Shear e Kevin Lin, respectivamente cofundador e diretor operacional do Twitch, que acaba de ser adquirido pela Amazon, e Walter Isaacson, biógrafo de Steve Jobs, foram os as principais atrações do primeiro dia do evento.

##RECOMENDA##

Enquanto o período da manhã e o início da tarde são dedicados aos painéis com investidores e empreendedores, a parte da tarde é inteiramente focada em startups. No palco principal, as empresas iniciantes de tecnologia apresentam seus negócios para uma banca de jurados, formada por "figurões" do mercado de tecnologia, como Marissa Mayer, presidente do Yahoo, no que é chamado de "Batalha de Startups".

Na quarta-feira, último dia do evento, uma empresa sairá vencedora e ganhará um prêmio de US$ 50 mil.

Este ano 26 empresas foram escolhidas para apresentar seus negócios no palco do TechCrunch. Nenhuma brasileira está na lista. Já saíram do TechCrunch Disrupt empresas reconhecidas no mercado internacional, como o site de armazenamento em nuvem Dropbox.

No total, 400 empresas já participaram da batalha de startups. Elas levantaram US$ 2,4 milhões em investimentos e 50 já tiveram "exits", o que significa que os investidores tiveram sucesso seja pela venda do negócio ou abertura de capital.

Brasileiras

Fora do palco principal há uma grande área para startups do mundo inteiro exibirem seus negócios. Um grupo de startups brasileiras treinadas pelo Sebrae e pela agência de apoio à exportação Apex especialmente para o evento está expondo no pavilhão.

O grupo, que teve aulas para fazer o "pitch", como é chamada a apresentação curta que empreendedores fazem a investidores, passou o domingo tendo suas apresentações avaliadas por uma banca de profissionais e investidores de tecnologia do Brasil e dos Estados Unidos. O objetivo principal é fazer contatos e conhecer investidores.

"Nos preparamos especialmente para os investidores que passam pelo nosso estande não irem embora sem conhecer o negócio", diz Marcela Kahiwagi, da startup brasileira Cabe na Mala. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Mercado Livre vai financiar três startups brasileiras que desenvolvem soluções tecnológicas para a própria companhia e sites de comércio eletrônico. O investimento será feito por um fundo criado pelo grupo argentino em 2013 - o Mercado Libre Commerce -, com orçamento de US$ 10 milhões para esse tipo de projeto. É a primeira vez que a companhia investe em startups nacionais, disse ao Estado o presidente do grupo no Brasil Helisson Lemos.

O anúncio oficial das startups selecionadas será feito na quarta-feira, durante o 3ª Mercado Livre Developer Conference, evento que reúne os desenvolvedores do site.

##RECOMENDA##

As empresas escolhidas - Intoo, 00K e AirCRM - já desenvolvem soluções para o Mercado Livre. Lemos não informou qual o valor do investimento, mas, segundo o executivo, o aporte médio para esse tipo de projeto é de cerca de US$ 100 mil por empresa, podendo variar, dependendo do porte.

O investimento será realizado, ao menos em parte das empresas, em troca de dívida conversível, segundo o Estado apurou. A intenção é que a participação do Mercado Livre seja definida em uma segunda rodada de investimento e baseada, entre outros fatores, no valor de mercado que a startup adquirir.

A iniciativa do Mercado Livre é similar a de outras grandes empresas de tecnologia que investem em startups em busca de soluções inovadoras para seus negócios. Entre elas estão a Qualcomm, que faz aportes por meio da Qualcomm Ventures, e o Google, que criou o fundo Google Ventures.

O critério de seleção das startups foi identificar projetos inovadores que desenvolvem a melhor solução tecnológica para o comprador e vendedor que utilizam a plataforma do Mercado Livre, companhia de tecnologia líder em comércio eletrônico na América Latina.

Para dar início ao projeto, o Mercado Livre contou com a ajuda da Wayra, aceleradora de empresas do grupo Telefônica, da qual as três startups escolhidas fazem parte. A Wayra tem uma parceria internacional com o Mercado Livre para coinvestir em algumas startups.

Seleção

Uma das empresas nascentes escolhidas é a Intoo, plataforma online para facilitar o acesso das lojas virtuais de todos os portes ao sistema financeiro que já opera com 30 mil empresas. Nascida em 2013, a companhia conectará os lojistas do Mercado Livre que buscam crédito para escalar seus negócios a uma ampla rede de bancos e instituições financeiras.

"Por meio da integração com o sistema do Mercado Livre, vamos conseguir agilizar e simplificar a análise de crédito, porque teremos acesso a informações importantes sobre os vendedores", diz Arthur Farache, cofundador da Intoo.

Já a empresa 00K, fundada em 2012, criou uma solução para conectar lojas online independentes ao Mercado Livre, automatizando todos os processos internos de uma operação de e-commerce.

Com o investimento recebido, a 00K planeja lançar uma ferramenta mais avançada, que será aberta para o público na segunda quinzena de agosto. "Acreditamos que o envolvimento dos parceiros é a principal vantagem da parceria", diz Cyllas Elia, fundador da 00K.

Já a empresa AirCRM, fundada em 2013, desenvolveu uma plataforma de gerenciamento de vendas e de relacionamento com clientes, com o foco no pequeno e médio vendedor do site. "Queremos oferecer a assinatura de uma ferramenta fácil e barata para o médio vendedor, que faz de 10 a 50 vendas por dia", diz Gullit Miranda, diretor de tecnologia da AirCRM.

A meta da empresa é conquistar 500 assinantes para seu sistema até o fim do ano e, depois buscar nova rodada de investimento de cerca de R$ 2 milhões para alcançar 20 mil assinantes até 2016. "Com a parceria, nosso custo de aquisição de cliente cai drasticamente e isso permite um melhor desenvolvimento do produto", diz.

O Mercado Livre diz que pretende ampliar o financiamento para startups brasileiras e já está analisando outros projetos que possam ser investidos, afirmou Lemos. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

A terceira edição da Campus Party Recife terá um espaço exclusivo para a interação entre startups e investidores, ou makers. A organização do evento, que começa próxima quarta (23) no Pavilhão do Centro de Convenções, criou um programa chamado "STARTUPS&MAKERS" que selecionou 50 equipes em diversas áreas como educação, saúde, economia criativa e cidades inteligentes.

Estas equipes irão apresentar suas ideias na Zona Expo da Campus, além de participar de oficinas e apresentar projetos para aceleradoras, incubadoras e os chamados "investidores anjos". A programação também oferece aos selecionados mentoria de pessoas com experiência na área, workshops e acesso a arena do evento.  O secretário de Ciência e Tecnologia de Pernambuco, José Bertotti, avalia como positiva a iniciativa do estado de incluir os empreendedores digitais nas atividades da feira. “A Universidade de Pernambuco já desempenha um programa especifico para educação empreendedora e por isso articulamos a presença dessa equipe na organização desse espaço para Startups e Makers”, explicou.

##RECOMENDA##

Quem está coordenando as atividades do "STARTUP&MAKERS" é Genésio Gomes, professor do programa Educação Empreendedora da Universidade de Pernambuco. “O objetivo é reunir empreendedores, mentores, makers e investidores conectando-os através de um ecossistema de serviços de apoio ao desenvolvimento do empreendedorismo”, explicou.

A Campus Party realizou no começo de julho um worshop, junto à Universidade de Pernambuco e o Porto Digital, para explicar detalhadamente o processo de seleção para os participantes. Foram 120 trabalhos inscritos.

 

A CESAR.Labs, aceleradora de empreendimentos do Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (Cesar), está com inscrições abertas para receber startups interessadas em ganhar suporte e mentorias do programa. Os interessados devem enviar suas propostas até o dia 14 de julho através do site da instituição.

Os candidatos também podem se inscrever no programa Startup Brasil e, em seguida, enviar um arquivo que está disponível no site do CESAR.Labs preenchido.

##RECOMENDA##

A apresentação do programa de aceleração do Cesar será realizada na próxima quinta-feira (10), a partir das 10h, na sede da instituição, localizada no Bairro do Recife.

Entre os benefícios oferecidos para os participantes figuram a disponibilidade de até R$ 30 mil em capital semente, mentorias, infraestrutura, assessorias e consultorias em gestão empresarial e laboratório de sistemas embarcados. 

Foi divulgada a agenda de atividades das Startups&Makers da 3ª Campus Party Recife. O programa oferecerá a participação de mais de 30 mentores/facilitadores, trilhas para melhor atender os empreendimentos em formação com painéis e competições divididas por áreas, além de novas parcerias na área de investimentos. A agenda pode ser acessada através do site do evento. Quem se interessar pelo programa deve realizar sua inscrição até esta sexta-feira (4).

A 3ª edição da Campus Party Recife acontece entre os dias 23 e 27 de julho, no Centro de Convenções de Pernambuco. Os que ainda não garantiram seu ingresso para a feira geek devem correr. Restam menos de 200 entradas disponíveis. As vendas acontecem no site oficial do evento tecnológico.

##RECOMENDA##

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e outras agências do governo federal lançam, nesta quarta-feira (28) um edital para startups brasileiras e estrangeiras se candidatarem ao programa Start-Up Brasil, que oferece bolsas de R$ 200 mil do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) para pagamento de salários a cada startup selecionada - 50 por etapa - por até um ano.

Para isso, as selecionadas precisam se associar a uma das 12 aceleradoras parceiras do programa, que são empresas que oferecem apoio e investimento para novos negócios em troca de participação societária . O novo edital, que servirá de base para próximas duas seleções, ampliou a idade das empresas que podem se candidatar a uma vaga no Start-Up Brasil de três para quatro anos.

##RECOMENDA##

Também abre espaço para startups de hardware participarem, além das desenvolvedoras de software e serviços de TI, focos do edital anterior. "Entendemos que existe uma grande oportunidade no setor de dispositivos, pensando em mercados como o de internet das coisas e sensores", disse o secretário de Política de Informática do MCTI, Virgílio Almeida.

O novo edital enfatiza que após a seleção as aceleradoras terão 60 dias para firmar ou não contrato com as startups que foram aprovadas pela banca do Start-Up Brasil. A falta de acordo impede as empresas de participarem do programa - das 118 startups aprovadas em etapas anteriores, 88 fecharam contrato com as aceleradoras.

O novo edital proíbe startups que já fazem parte de algumas das aceleradoras parceiras do programa de concorrer no processo seletivo. Brasileiros que residem há pelo menos três anos no exterior poderão inscrever suas startups como empresa internacional - até 25% das vagas são reservadas para empresas estrangeiras. As inscrições vão até o dia 14 de julho no site do programa e as 50 empresas escolhidas serão anunciadas em 1º de setembro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Com a missão de apoiar o empreendedorismo e colaborar com o crescimento e a profissionalização de negócios com base digital, a 3ª edição da Campus Party Recife vai reunir 50 ideias e pequenas empresas inovadoras através do programa “Startups & Makers”. Os selecionados participarão de competições de startups separadas por áreas e apresentarão seus projetos aos investidores, potenciais clientes e visitantes presentes em espaços físicos do evento – além de receberem mentorias para aprimorarem seus projetos. Os interessados devem inscrever-se através deste link.

Os empreendimentos poderão se inscrever em três categorias: Startup Consolidada, Startup em Formação e Makers em Formação – nesta última se encaixam inventores que estejam em busca de consolidarem suas atividades.

##RECOMENDA##

Após a inscrição, será feita uma triagem de onde sairão equipes representando 10 makers, 10 startups para investidores e 30 startups em formação divididas em seis áreas (educação, saúde, negócios sociais, tecnologia da informação, economia criativa e cidades inteligentes).

As inscrições serão aceitas até o dia 23 de junho e o resultado será divulgado no dia 10 de julho. A área de Startup & Makers é uma realização da Campus Party em parceria com a Células Empreendedoras, Governo do Estado de Pernambuco e Secretaria Estadual de Ciência e Tecnologia, apoio da e.Bricks Digital e da plataforma Gust.  

As empresas de tecnologia do Recife vão ganhar um impulso a mais para desenvolver suas estratégias de inovação em softwares e serviços de TI. A Softex lançou o “TI de Impacto”, que nada mais é do que um programa de capacitação empresarial para o desenvolvimento da estratégia de inovação.

A iniciativa abrange 80 horas de treinamento, 30 horas de mentoria, além de etapa internacional, como visitas técnicas ao Vale do Silício e a São Francisco. Ao todo, 45 organizações serão selecionadas no Brasil para integrar a ação, sendo 15 na capital pernambucana e as demais em Curituba (SC) e São Paulo (SP).

##RECOMENDA##

Para participar, as companhias precisam se inscrever até o dia 8 de junho no site da Softex. O TI de impacto abrange desde startups até as empresas de pequeno, médio e grande portes. “O programa visa fortalecer o setor de TI no Brasil, imergindo os participantes em um contexto amplo sobre inovação. É uma oportunidade para os empresários conhecerem e fazerem uso de uma série de ferramentas que subsidiam a criação de um plano estratégico de inovação contínua. São conhecimentos para serem aplicados no dia a dia das organizações”, afirma o diretor de Tecnologia do SoftexRecife, Marcos Gomes.

De acordo com ele, a lista com as companhias selecionadas será divulgada no site da empresa no dia 16 de junho. O programa prevê capacitar as organizações a desenvolverem suas estratégias de inovação até o final de dezembro. “Hoje, a inovação é o grande diferencial no mercado de TI. Ela aumenta a competitividade empresarial, a eficiência produtiva e agrega valor ao produto. Por isso, é cada vez mais necessário saber trilhar esse novo caminho”, disse Gomes.

TI de Impacto

O programa está dividido em quatro etapas: Capacitação; Pitch (apresentação de estratégias e seleção para fase seguinte); Etapa Internacional e Mentoria. No treinamento, serão bordados, entre outros temas, os desafios e a realidade da cultura colaborativa dentro das organizações; mapeamento de oportunidades, mercado e tendências; valor compartilhado; inovação aberta e estratégia de inovação; e metodologia para o desenvolvimento da estratégia.

O programa também conta com a parceria técnica do Impact Hub e com o apoio do SoftexRecife, do Instituto de Tecnologia de Software (ITS), e do Centro de Inteligência em Tecnologia da Informação e Segurança (CITis).

Com informações da assessoria

[@#galeria#@]

Com o intuito de fomentar novas aplicações para o uso da tecnologia, a disciplina chamanda Projeto de Desenvolvimento, comumente conhecida como "Projetão", apresentou seis novas startups, nesta sexta-feira (14), nas dependências do Centro de Informática (CIn). Na ocasião, os seis grupos, criados neste semestre, apresentaram um pitch de 10 minutos no Anfiteatro do CIn, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

##RECOMENDA##

Ministrada pelos professores do Centro, Geber Ramalho e Cristiano Araújo, e pelo professor do Departamento de Design, André Neves, o Projetão tem como objetivo estimular o espírito empreendedor entre os alunos da graduação, propondo-os a criação de uma startup com foco no desenvolvimento de sistemas multidisciplinares, onde eles conseguem dividir as responsabilidades de uma empresa real. Os seis projetos apresentados possuem reais condições de serem levados para fora da sala de aula. "Essa disciplina consegue elevar o espírito empreendedor dos alunos, bem como aguçar o desenvolvimento de ideias que são muito bem aproveitadas no mundo. Focados em dar soluções para assuntos sociais reais, os alunos conseguem emplacar muitas ideias", disse o professor Cristiano Araújo.

Os alunos apresentaram projetos com assuntos bem variados:

BusOn - Voltado para a mobilidade urbana, o BusOn é um aplicativo colaborativo para os usuários de transporte coletivo localizarem seus ônibus em tempo real. Apresentado pelo aluno do 6º período do curso de Ciência da Computação, Felipe Marques, o aplicativo tem como objetivo fazer com que o usuário de ônibus saiba tudo o que acontece com o bus e a linha que ele costuma pegar. "Pensamos nesse tema porque é um problema real. A maior reclamação das pessoas em relação ao sistema de ônibus, além da precariedade, é em relação ao tempo gasto na espera da condução e a quantidade de gente em cada um deles. Fizemos uma pesquisa com 263 pessoas e 83% responderam que esperam de 10 a 30 minutos na parada de ônibus. Quando perguntamos se elas gostariam de saber a localização exata do coletivo e se ele está lotado ou não, todos afirmaram que gostariam de saber não apenas essas informações, mas também alertas de engarrafamentos, protestos etc", afirmou Marques. 

O aplicativo funciona da seguinte maneira: quando a pessoa está na parada do ônibus, basta abrir o app e escolher a linha que irá usar. Automaticamente o usuário saberá onde o ônibus está, quanto tempo irá demorar para chegar, se tem engarrafamento ou protesto e se está lotado ou não. Para as pessoas que estão no ônibus, é bem simples: basta fazer um check-in e enviar um comentário que automaticamente ele será repassado para todas as pessoas que estejam conectadas e queiram saber daquela linha específica. Como são as próprias pessoas que cadastram as linhas dos ônibus, o app torna-se escalável em todos os lugares do Brasil.

CollScan - Na área de educação, o CollScan é um site que ajuda na escolha de cursos e faculdades para alunos do ensino médio, baseado em rankings e em comentários gerados pelos alunos das instituições de ensino superior avaliadas. Com esta plataforma, os alunos conseguem endender o que realmente o curso representa com as pessoas que fazem parte da instituição. "Observamos que muitos alunos de ensino médio ainda sentem a necessidade de saber o que realmente acontece no curso superior que ele pensa em fazer. Esta plataforma serve realmente para isso, para ser uma ponte na troca de informações entre universitários e vestibulandos. Basta o universitário se cadastrar e divulgar as opiniões e críticas sobre o curso e faculdade que estuda. Para o vestibulando, é uma ótima forma de descobrir qual a melhor instituição e curso para se estudar, com opiniões reais de quem vive o dia-a-dia do curso", disse Diogo Mendes, um dos desenvolvedores do projeto".

CoteAqui - um site que busca aproximar fornecedores e compradores de materiais de construção da melhor maneira possível. "Percebemos no nosso objeto de estudo, que os fornecedores e compradores de materiais de construção perdem muito tempo para alcançar seus objetivos. Com o CoteAqui, o processo de atendimento não se torna demorado, nem necessita de locomoção, fazendo com que as empresas possam atender 100% das solicitações e os clientes sairem satisfeitos", disse o estudante e desenvolvedor do site, Alyson Tabosa. O foco da aplicação está no atacado, atendendo assim os grandes fornecedores de material de construção. O site analisa o ponto de venda, focando na cotação e no comprador. " Este aplicativo torna-se algo muito positivo para o fornecedor, que apresenta para o comprador tudo que ele quer", completa Tabosa. Para o comprador, o aplicativo é inteiramente gratuito, para o vendedor, é necessário o pagamento de uma mensalidade. "Esta é uma maneira muito boa de aparecer para as empresas que estão iniciando de aparecer para o mercado. Torna-se uma vitrine e uma oportunidade boa de se fechar grandes vendas por meio do aplicativo", finaliza. 

eXus - Esta equipe apresentou um projeto que utilizou a plataforma DiRP, que possibilita a telemetria sem fio em meio aquático, servindo como aplicações em pesquisas nas áreas de fisiologia, medicina e física. O conceito de telemetria já é bastante difundido mundialmente, sendo utilizado principalmente pelo mundo corporativo. Pode ser aplicada em diversas situações, pois se baseia na idéia de transmitir e receber dados através de tecnologias de comunicação sem fio. Ou seja, um equipamento que esteja “gerando” dados em um determinado local, poderá ter suas informações enviadas para outro equipamento utilizando a comunicação sem fio. plataforma de transmissão de sinais biológicos de animais aquaticos. 

Mother Cooker - O Mother Cooker é um aplicativo móvel que busca ajudar iniciantes na cozinha de forma divertida, com um método que motive e reconheça seus avanços. "Nas nossas pesquisas e experiências as pessoas querem aprender a cozinhar mas tem preguiça. Com esse aplicativo, oferecemos vários níveis e incentivos para que cozinhar se torne mais fácil e divertido. No app, apresentamos várias formas de se aprender. Os usuários podem completar receitas e ganhar medalhas por isso." disse Pietro Amaral, desenvolvedor do aplicativo. Quanto ao público-alvo, os alunos até se espantaram: são mais homens do que mulheres, com idades que vai dos 18 aos 23 anos. "Para quem for viajar, ou começar a morar sozinho, aplicativo é ainda mais importante para vencer o maior inimigo, a preguiça. Queremos com esse app oferecer uma forma divertida para aqueles querem ou precisam cozinhar. Ajudando iniciantes na cozinha com um método que motive e reconheça seus "pequenos" feitos", completa.

Safefood - Outro aplicativo para smatphones é o SafeFood, que tem como missão ajudar pessoas que possuem restrições alimentares a encontrar restaurantes e pratos mais adequados aos seus perfis. "Descobrimos que pessoas que tem restrições alimentares tem dificuldades de saber o que comer quando sai de casa. O safefood auxilia essas pessoas a encontrar um restaurante mais próximo que tenha pratos específicos para a restrição alimentar que ela apresenta", disse Mariana Alves, uma das desenvolvedoras do projeto . 

 

 

A 1ª edição do Startup Weekend Edu Recife está com inscrições abertas. O evento, que ocorre entre os dias 11 e 13 de abril, na unidade da Madalena do colégio GGE, tem como objetivo fomentar ideias empreendedoras que resolvam problemas relacionados ao ensino e aprendizagem. Os interessados devem se inscrever, através deste link, pelo valor de R$ 120.

No Startup Weekend Education os participantes terão 54 horas para apresentar uma ideia, montar um time e construir uma solução viável para um determinado problema com impacto educacional. O público-alvo são desenvolvedores, designers, educadores e empreendedores.

##RECOMENDA##

A Microsoft está selecionando startups brasileiras para a Mobile App Acceleration Camp (MAAC), maratona de desenvolvimento de aplicativos móveis que acontecerá nos dias 19 e 20 de março, na sede da empresa, em São Paulo. O objetivo do evento é apoiar desenvolvedores na criação de projetos que serão submetidos ao App Campus, programa de financiamento e aceleração oferecido pela Microsoft e pela Nokia na Universidade de Aalto, na Finlândia. As inscrições devem ser feitas até o dia 10 de março através deste link.

Além do apoio para o desenvolvimento de apps para Windows Phone, as startups selecionadas para o App Campus receberão, cada uma, 20 mil euros. O treinamento na Finlândia dura um mês e tem as despesas pagas pela Microsoft. A seleção de empreendimentos é feita pela Microsoft em parceria com a Associação Brasileira de Startups (ABS). Aplicativos voltados para o consumidor final, como jogos, e apps que possam ser traduzidos para vários idiomas, com possibilidade de alcance global, tendem a levar vantagem na disputa.

##RECOMENDA##

Essa é a segunda edição brasileira da MAAC. Ao todo, 18 startups participaram da primeira maratona de criação de apps e, desse total, cinco foram selecionadas para o treinamento na Finlândia, bem como para receber o apoio financeiro de 20 mil euros.

“Ficamos muito surpresos e contentes com o desempenho das startups brasileiras. Ter um número tão relevante de projetos selecionados é um sinal do amadurecimento do nosso ecossistema de empreendorismo e nos deixa ainda mais entusiasmados em relação a essa segunda seleção”, afirma Silvia Valadares, gerente de relacionamento com a comunidade de startups da Microsoft Brasil.

O Desafio Intel 2014 está com inscrições abertas. Neste ano, o foco da competição será voltado para tecnologias de computação. As empresas participantes devem atuar neste mercado com projetos voltados à inovação social, internet, serviço móvel, software ou hardware. Para participar, os interessados devem inscrever suas startups na página do certame, até o próximo dia 14 de abril através deste site.

A startup vencedora irá receber mentoria de uma empresa especializada dos Estados Unidos e uma bolsa de estudos para o YouNoodle Camp, programa de aceleração de negócios no Vale do Silício que acontece em julho. Além disso, o empreendimento ganhador concorrerá a uma vaga para representar a América Latina no Intel Global Challenge 2014 na Universidade de Berkeley, onde irão competir por prêmios em dinheiro no valor de US$ 50 mil.

##RECOMENDA##

Para participar da competição, a equipe deve ser composta por pelo menos um estudante ainda em curso (bacharelado, mestrado ou doutorado) ou recém-formado (até quatro anos de formado para bacharelado ou mestrado a partir de 30 de junho de 2010) de uma faculdade ou universidade reconhecida. Esse será o representante da startup em todo o processo.

Jump Brasil. Este é o nome da primeira aceleradora Pernambucana, inaugurada pelo Porto Digital, que deve entrar em ação no início de 2014. O nome faz jus ao salto que ela deverá causar no crescimento do fator inovação do Recife, capital que respira empreendedorismo. E para embasar o desenvolvimento projetado, serão investidos, nos próximos cinco anos, pelo menos R$ 35 milhões em sua estrutura. As startups que já estão interessadas em ingressar no projeto devem ficar atentas: o primeiro edital deve sair ainda em janeiro, com aceleração prevista para abril.

Fruto de uma parceria do parque tecnológico com o Grupo Jereissati e o Instituto Talento Brasil, a aceleradora foi uma consequência das políticas fomentadas durante os 13 anos de operação do Porto Digital. Hoje, o empreendimento aglutina cerca de 240 empresas, duas incubadoras, 7.000 pessoas trabalhando em prol da inovação e o faturamento anual de aproximadamente R$ 1 bilhão. E graças a este desenvolvimento, foi necessário dar as empresas ainda mais condições de avançar neste ramo, pontua o presidente do Porto Digital, Francisco Saboya.

##RECOMENDA##

“Apesar de o Brasil ter uma quantidade expressiva de empresas empreendedoras, são poucas as que possuem um alto padrão de inovação. E é exatamente isso que estamos buscando. Primeiro com o lançamento das nossas incubadoras e agora com a Jump Brasil. Temos o compromisso de criar o melhor ambiente possível para que novas iniciativas prosperem com uma visão empreendedora e inovadora ao mesmo tempo”, explica Saboya.

E apesar de ter uma “pegada” pernambucana, a Jump Brasil irá receber startups de todo Brasil. Seu primeiro edital irá focar em empresas com alto potencial de crescimento em um curto espaço de tempo. Para o cientista-chefe do Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (Cesar), Silvio Meira, a aceleradora é uma chance para que o parque tecnológico se arrisque mais. “Se a gente se arrisca, aproveita oportunidades mais profundas e cria possibilidades para fazer projetos de alto impacto”, explica.

Meira ainda acredita que no cenário brasileiro existem muitas pessoas empreendendo, mas nem sempre seus projetos possuem impacto social ou econômico relevante. “Não se paga muitos impostos e não se gera muito trabalho. Se um projeto não vira política publica, trabalha contra o empreendedorismo nascente e é exatamente isso que a Jump Brasil está tentando combater”, finaliza. 

A 3ª edição da Escola Regional de Informática de Pernambuco (Eripe) está com inscrições abertas. O evento, que será realizado entre esta quarta-feira (5) e sexta-feira (8), será realizado na Unidade Acadêmica de Garanhuns (UAG) da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). O principal objetivo do encontro é apresentar e discutir temas inovadores da computação e áreas afins. As inscrições devem ser feitas via formulário eletrônico.

O público-alvo são professores, alunos e outros profissionais da área de computação. Entre as atividades, minicursos, apresentação de artigos e resumos, além de maratona de programação e campeonato de jogos, com premiação para os vencedores e para os melhores trabalhos.

##RECOMENDA##

O maior concurso de apps da história. Assim se intitula o Fiware Challenges, competição que irá premiar as melhores aplicações construídas sobre o conceito de Smart Cities e Smart Business, com premiação de 200 mil euros para cada categoria. Para participar, basta que os interessados enviem suas ideias até o dia 20 dezembro para o site do concurso, enviando todos os documentos em inglês. Serão selecionadas 20 propostas de cada um dos assuntos.

A aplicação na que se baseia a proposta dos candidatos, tanto na primeira como na segunda fase do desafio, deve estar baseada nos “Generic Enablers” (Ges), cumprindo o requisito de ter parte dos seus componentes implantados em nuvem.

##RECOMENDA##

Os projetos com uma pontuação superior a sete na última fase passarão automaticamente a ser finalistas do prêmio, que premiará os projetos que façam um excelente uso da tecnologia FI-WARE, independentemente do tipo de aplicação que tenham desenvolvido. 

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando