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Na Suíça, onde a epidemia de coronavírus perdeu força, salões de cabeleireiros, lojas de material de construção, estabelecimentos de tatuagens e consultórios médicos reabriram após seis semanas de fechamento.

Salões de beleza e floriculturas também podem abrir, e pessoas de fora da família imediata podem participar de funerais. Em várias cidades suíças, longas filas se formaram em frente às lojas de bricolagem, de acordo com a agência de notícias suíça ATS.

Assim como as lojas de alimentos já fazem, os centros de jardinagem e outros setores de atividade autorizados a reabrir nesta segunda-feira adotaram medidas para garantir o respeito do distanciamento social e condições de higiene.

Em Genebra, região suíça onde o número de casos é o mais alto em relação a sua população, os buquês de flores reapareceram.

Phillippe Wuillemin, florista, está "bastante feliz" em abrir a loja. "Mas é um novo desafio, não sabemos se vamos fazer negócios", disse à AFP.

Até o momento, vários clientes apareceram. "Todos estavam felizes, porque faz falta não ter flores em casa", comentou Wuillemin.

Como em todo o país, os cabeleireiros de Genebra se preparavam há vários dias para esse retorno.

No "Mod's hair", a equipe está ocupada, o telefone toca constantemente. "Os clientes esperavam na porta antes mesmo da abertura. Respeitamos todas as regras: dois metros entre os clientes e desinfetamos cada cadeira após cada cliente", explica a cabeleireira Ines.

Usando máscara de tecido e uma viseira de acrílico, Anita Ayma, dona do salão Anita Coiffure, marca os clientes das 7h às 19h.

Na loja, uma placa lembra: "Por favor, limpe as mãos e coloque uma máscara". "Estamos mantendo distância e não podemos cumprimentá-los com um beijo", disse Ayma à AFP.

"Estou feliz em poder trabalhar. Se não trabalharmos, estamos acabados", disse ela, acrescentando que recebia ajuda financeira das autoridades para sobreviver.

Seu cliente Sergey Ostrovsky, professor de violino na Haute École de Musique de Genève, diz que está "muito feliz" por poder voltar ao cabeleireiro, indicando que marcou hora assim que as medidas de flexibilização foram anunciadas em 16 de abril.

- Avós -

A COVID-19 já matou mais de 1.350 pessoas na Suíça, onde cerca de 29.000 apresentaram resultado positivo.

Este país alpino não confinou sua população tão estritamente quanto a França, mas escolas, restaurantes e lojas foram fechadas e qualquer reunião com mais de cinco pessoas foi proibida.

Em meados de abril, o governo suíço anunciou uma flexibilização em três etapas dessas medidas. Escolas, lojas e mercados devem poder reabrir em 11 de maio e, a partir de 8 de junho, será a vez das escolas de ensino médio e profissionalizantes, universidades, museus, bibliotecas e zoológicos.

O governo não recomenda o uso obrigatório de máscara, mas as empresas, que precisam implementar planos de proteção, estão autorizadas a fazê-lo.

Enquanto as atividades são retomadas timidamente no país, as autoridades de saúde suíças disseram nesta segunda-feira que crianças menores de 10 anos podem ter contato físico com os avós.

"As crianças praticamente não estão contaminadas e não transmitem o vírus", disse um funcionário do Escritório Federal de Saúde Pública, Daniel Koch, em entrevista coletiva.

Autoridades de saúde da Suíça anunciaram nesta quinta-feira (5) a primeira morte por coronavírus no país, a de uma mulher de 74 anos que estava hospitalizada desde terça-feira (3).

Na tarde de ontem, a Suíça tinha 58 casos confirmados da doença. Fonte: Associated Press.

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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai viajar na próxima semana para cumprir agendas em Paris, Genebra e Berlim. Na capital da França, o petista vai receber o título de cidadão honorário parisiense, concedido enquanto ele ainda estava preso em Curitiba, cumprindo a condenação na Lava Jato pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. 

Na terça-feira (3), o ex-presidente participa do Festival Lula Livre em Paris, no Teatro do Sol, às 19h30. O evento também vai contar com a presença da ex-presidente Dilma Rousseff e de Fernando Haddad, ambos do PT. 

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Já no dia 6, o ex-presidente estará na Genebra, onde vai encontrar representantes do Conselho Mundial das Igrejas (CMI), que congrega mais de 340 igrejas em mais de 120 países. Na pauta, o ex-presidente deve abordar a desigualdade social, tema  central do encontro com o papa Francisco no Vaticano. Ainda na Suíça, o ex-presidente participa de encontro com representantes de sindicatos globais.

Já em Berlim, Lula vai se reunir com lideranças políticas e com representantes do movimento sindical alemão. No dia 9, o ex-presidente participa de Encontro em Defesa da Democracia no Brasil, ato público em que deve encontrar representantes dos comitês internacionais Lula Livre.

*Com informações do Instituto Lula

A Suíça confirmou seu primeiro caso de coronavírus nesta terça-feira (25). O doente é um homem de 70 anos do cantão de Ticino, no sul da Suíça, que faz fronteira com a Itália.

De acordo com o chefe do Escritório Federal Suíço de Saúde Pública, Pascal Strupler, o paciente apresentou resultados positivos depois de voltar de uma viagem a Milão, na Itália. Strupler disse que é provável que o país apresente mais casos de contágio.

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O cidadão suíço diagnosticado com o coronavírus está isolado em uma clínica em Lugano, enquanto as autoridades tentam localizar pessoas que tiveram com ele. Strupler disse que é provável que o país veja mais no futuro.

Os suíços aprovaram em referendo realizado neste domingo (9), por ampla maioria, uma lei que proíbe a discriminação com base na orientação sexual, segundo as projeções iniciais.

O "sim" venceu com 62% dos votos, durante a votação que terminou ao meio-dia (8h00 de Brasília), segundo o instituto GFS Bern.

Mathias Reynard, o parlamentar socialista por trás dessa reforma do código penal suíço, elogiou no canal RTS-1 "um dia histórico e um sinal magnífico para todos os envolvidos".

Marc Frueh, do pequeno partido defensor dos valores cristãos UDF, que lançou este referendo com o apoio da União Democrática do Centro (UDC, direita populista), estimou que, apesar de seu fracasso, o recurso ao voto era justificado.

O referendo "permitiu ao povo suíço tomar uma decisão", afirmou ele no mesmo canal. No entanto, ele acrescentou que sua formação permaneceria vigilante na aplicação da reforma.

A nova lei expande a legislação já existente sobre discriminação e ódio racial ou religioso, estendendo-a à orientação sexual.

Essa reforma do código penal, adotada em 2018, encontrou oposição de círculos conservadores e populistas, que denunciaram uma "censura" e um ataque à "liberdade de expressão, consciência e comércio".

Os outros partidos consideraram que a proteção contra a discriminação com base na orientação sexual era insuficiente na Suíça e pediram que os suíços votassem "sim" à reforma.

Os defensores do texto também se baseiam no fato de que a discriminação baseada na orientação sexual já é penalizada em outros países europeus e que o Conselho da Europa e a ONU solicitaram à Suíça que reforçasse sua arsenal contra a homofobia.

A nova lei pune a denegrimento público e a discriminação de qualquer pessoa por causa de sua orientação sexual ou de qualquer atitude destinada a despertar o ódio contra ela, por meio da escrita, fala, imagens ou gestos. Por outro lado, não reprime os comentários feitos no círculo familiar ou entre amigos.

Restaurantes, hotéis, empresas de transporte, cinemas ou piscinas não podem recusar o acesso de alguém por causa de sua orientação sexual. O texto prevê multas ou penas de até três anos de prisão.

No entanto, nos círculos LGBT, alguns temem que uma proteção especial os estigmatize ainda mais. "Estou lutando pela aceitação e normalização da minha sexualidade. Mas para mim, normalização também significa não exigir direitos especiais", argumentou antes da votação Michael Frauchiger, co-presidente do comitê "Direitos especiais NÃO! ".

Do duelo entre Donald Trump e Greta Thunberg aos acordos comerciais “express”, passando pela promessa de plantar bilhões de árvores para salvar o planeta, seguem abaixo os cinco momentos do fórum de Davos, que terminou nesta sexta-feira na Suíça:

- Apocalipse iminente -

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O confronto entre a ativista sueca Greta Thunberg e o presidente dos EUA, Donald Trump, marcou os quatro dias do Fórum Econômico Mundial (WEF), que reúne todos os anos a elite da política e das finanças na Suíça.

“Temos que rejeitar os eternos catastrofistas e suas previsões de apocalipse”, afirmou Trump na terça-feira em um discurso, acusando aqueles que alertam sobre a seriedade da situação de serem “herdeiros das cartomantes tolas do passado”. Thunberg, de 17 anos, estava na sala e o ouviu impassível.

A ativista repetiu que “nossa casa está queimando” e não se intimidou apesar da ofensiva americana, mesmo quando um conselheiro de Trump a aconselhou a “estudar antes de falar”.

Nesta sexta-feira, no entanto, fez uma avaliação pessimista do fórum e disse que todas as suas alegações “foram totalmente ignoradas”.

- Um bilhão de árvores -

O Fórum Econômico Mundial, às vezes acusado de hipocrisia climática pela chegada incansável de helicópteros e limusines, decidiu este ano mostrar seu lado mais verde.

Além de proibir utensílios de uso único e oferecer alimentos com “proteínas alternativas” (ou seja, sem carne), o WEF lançou uma ambiciosa campanha para plantar ou salvar “um bilhão de árvores”, o que permitiria capturar CO2, mas que não tem nenhum efeito nas emissões.

Uma iniciativa para unificar projetos similares em todo o planeta que teve inclusive a aprovação de Donald Trump.

- Acordos rápidos -

Após a trégua comercial entre a China e os Estados Unidos, a febre para fechar pactos comercias parecia dominar Davos.

Trump disse que poderia fechar este ano um acordo comercial com a União Europeia. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, foi ainda mais longe e falou de “algumas semanas”.

Mas o prazo surpreendeu inclusive em Bruxelas, levando em conta a enorme complexidade desse tipo de negociação.

“Honestamente, não entendo nada”, reconheceu o eurodeputado alemão Bernd Lange, presidente da comissão de Comércio Internacional da Eurocâmara.

- Fogo, eletrecidade e inteligência artificial -

O presidente da Alphabet (Google), Sundar Pichai, assegurou que a inteligência artificial será para a humanidade uma mudança “mais profunda que o fogo e a eletricidade”.

Ren Zhengfei, fundador da Huawei, gigante chinesa da tecnologia, comparou-a às armas nucleares.

“Nasci quando a bomba atômica explodiu no Japão. Quando eu tinha seis anos, era o que as pessoas mais temiam. Mas se olharmos para o passado, veremos os grandes benefícios da energia atômica. E a inteligência artificial não causou tanto dano como a bomba atômica”.

- "Criminosos" do clima -

Este ano, numerosas ONGs foram vistas novamente em Davos, apesar da contradição que às vezes envolve criticar as elites e participar de sua reunião anual por excelência.

É o caso do anticapitalista Micah White, um dos promotores do movimento Occupy Wall Street, que admitiu que vir a Davos pode parecer contraditório, embora tenha prometido, é claro, evitar “champanhe e caviar”.

Outros têm uma atitude muito mais ofensiva, como Jennifer Morgan, diretora executiva do Greenpeace.

“Em todas as conversas que tenho aqui, tento escancarar a verdade [sobre o clima] diante dos poderosos... mas é estranho: é como uma zona de guerra ambiental ou uma cena de crime em que todos os criminosos estão à sua frente”, disse à AFP.

A Swissmint, casa da moeda da Suíça, anunciou o lançamento da menor moeda do mundo. O produto irá homenagear o físico Albert Einstein.

A empresa estatal fez o anúncio nesta quinta-feira (23) e deu detalhes sobre a moeda. Ela tem 2,96 milímetros de diâmetro e pesa 0,063 grama. Para ver o rosto de Einstein é necessário usar uma lente de aumento.

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Ela possui o valor nominal de um quarto do franco suíço, ou 0,26 dólar. Foram produzidas 999 moedas, que serão vendidas por 199 francos suíços, o equivalente a R$ 854,75 na cotação atual. Elas também serão acompanhadas por com uma lente de aumento.

A casa da moeda publicou um vídeo em seu Facebook em que mostra o processo de criação da moeda. Na publicação, a Swissmint também anunciou que irá produzir outras moedas especiais. Desta vez, a ideia é que sejam moedas de 20 francos suíços com o rosto do tenista Roger Federer. (Com informações da agência AP)

Foto: Divulgação/Swissmint

Representante brasileiro no Fórum Econômico Mundial, evento que reúne líderes políticos e empresários em Davos, na Suíça, o ministro da Economia, Paulo Guedes, terá uma agenda voltada para debates em seu último dia no evento. Ele participará de duas mesas-redondas e de um painel sobre economia internacional, se encontrará com o presidente de uma empresa de energia e almoçará com representantes do jornal Washington Post.

O ministro começa a quinta-feira (23) em uma mesa-redonda sobre governança tecnológica, que terá a participação de líderes econômicos mundiais. Em seguida, terá uma reunião com o presidente executivo da empresa espanhola de energia e gás Naturgy, Francisco Reynés.

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Guedes participará de almoço sobre política externa, promovido pelo Washington Post, num hotel de Davos. Logo depois, irá a mais uma mesa-redonda intitulada “Encontrando Resiliência numa Economia Global com Regras”. O ministro encerra os compromissos em Davos com um painel sobre moedas que podem desafiar a dominância do dólar na economia internacional.

Na quarta-feira (22), o Ministério da Economia confirmou que Guedes não acompanhará a comitiva do presidente Jair Bolsonaro, que viaja nesta quinta para a Índia. Até agora, havia a possibilidade de o ministro emendar as duas viagens. Guedes retornará ao Brasil na sexta-feira (24) e retomará os compromissos em Brasília na segunda-feira (27).

A ativista ambiental sueca Greta Thunberg discursou nesta terça-feira (21) no Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça, e voltou a afirmar que o mundo "não fez nada" para conter o aquecimento global e as mudanças climáticas.

Esse foi o primeiro pronunciamento da jovem de 17 anos em um evento de líderes mundiais desde setembro passado, quando ela participou de uma reunião climática da ONU em Nova York.

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"Ninguém esperava, mas há uma maior consciência e a mudança climática virou um tema 'quente'. Mas, sob outro ponto de vista, nada foi feito, as emissões de CO2 não diminuíram, e esse é nosso objetivo", disse Thunberg durante um painel sobre mudanças climáticas em Davos.

Acompanhada de outros jovens ativistas, a sueca cobrou que a ciência seja colocada no "centro dos debates" e também lançou críticas contra a imprensa. As pessoas morrem por causa das mudanças climáticas, e uma mínima fração de grau centígrado de aquecimento já é importante. Mas não acho que tenha visto um único veículo de imprensa falar sobre isso", afirmou.

Segundo Thunberg, os países devem alcançar a neutralidade nas emissões de poluentes "o quanto antes". "Os países ricos devem chegar ao objetivo de zero emissão muito mais rapidamente e ajudar os países pobres", cobrou.

A sueca ganhou notoriedade por liderar greves estudantis às sextas-feiras para protestar em frente ao Parlamento de seu país em defesa do meio ambiente. Seu movimento, o "Fridays for Future" ("Sextas-feiras pelo futuro", em tradução livre), se espalhou pelo mundo e fez a ativista virar alvo de governantes céticos sobre as provas científicas do aquecimento global, como Donald Trump e Jair Bolsonaro. 

Da Ansa

A Suíça produzirá uma moeda de prata de 20 francos suíços (aproximadamente R$ 85) com a imagem de Roger Federer. Ao anunciar a homenagem, nesta segunda-feira (2), o governo do país destacou que esta será a primeira vez que dedica uma moeda comemorativa para uma personalidade viva.

As autoridades disseram que o 20 vezes campeão dos torneios do Grand Slam é "provavelmente o atleta individual de maior sucesso na Suíça e também é o embaixador perfeito para a Suíça."

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A "face" da moeda mostrará Federer batendo na bola com um revés de uma mão. O governo explicou que cerca de 95 mil moedas da edição limitada com a imagem de Federer podem ser solicitadas com antecedência, com um valor de 30 francos suíços (R$ 127) cada. Elas serão enviadas em janeiro, sendo que a pré-venda começará nesta terça-feira e irá até 19 de dezembro.

Uma moeda de ouro de 50 francos suíços (R$ 212) com a imagem de Federer será cunhada no próximo ano, em maio. Nesse caso, a previsão é de que sejam 40 mil moedas, tendo um design diferente, de acordo com informações das autoridades do país.

Federer está com 38 anos, sendo visto como um herói nacional no país. "Obrigado, Suíça e Casa a Moeda da Suíça por esta incrível honra e privilégio", escreveu o tenista em seu perfil no Twitter.

Três turistas mexicanos e uma suíça foram feridos em um ataque com faca em Jerash, sítio arqueológico do norte da Jordânia, informou à AFP o porta-voz das forças de segurança, Amer Saraoui.

"Um guia turístico e um agente de segurança também foram feridos quando tentavam desarmar o autor do ataque", completou o porta-voz. 

"O agressor foi detido e os feridos foram levados para o hospital", afirmou Saraoui. As autoridades não divulgaram a identidade do agressor ou falaram sobre suas motivações.

Não é a primeira vez que um local turístico da Jordânia é alvo de um ataque. Em dezembro de 2016, dez pessoas (dois civis jordanianos, uma turista canadense e sete policiais) morreram em Karak, outro ponto muito visitado por estrangeiros, a 120 km de Amã. O ataque, que deixou 30 feridos, foi reivindicado pelo grupo extremista Estado Islâmico (EI).

A Jordânia abriga vários tesouros históricos do Oriente Médio, como a cidade de Petra, uma das sete maravilhas do mundo, as ruínas de Jerash, o deserto de Wadi Rum ou o Mar Morto. O turismo é uma das principais fontes de renda do país.

Uma frota de supercarros confiscados em uma investigação sobre lavagem de dinheiro envolvendo o filho do ditador de Guiné Equatorial foi a leilão neste domingo na Suíça. No pacote, 25 carros de luxo vendidos por mais de US$ 25 milhões pela casa de leilões Bonhams. "Os carros representam uma lista de marcas internacionais de prestígio e performance", informou um comunicado da Bonhams.

A maior parte da frota pertence a Teodoro Obiang Mang, ex-vice-presidente de Guiné Equatorial e filho de Teodoro Nguema Obiang, ditador do país - Mang é o mesmo que foi flagrado no Aeroporto Internacional de São Paulo, em setembro do ano passado, com US$ 1,4 milhão em uma mala e 20 relógios avaliados em US$ 15 milhões na outra. Durante anos, o filho manteve uma vida luxuosa em uma mansão de 100 quartos na Avenida Foch, em Paris, regada a garrafas de Romanée-Conti carrões de luxo.

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Em 2007, duas ONGs e uma associação de cidadãos congoleses apresentaram uma queixa contra três chefes de Estado africanos por desvio de dinheiro público. Foi quando autoridades começaram a apreender propriedades de Obiang, em 2011, incluindo 11 carros de luxo - duas Bugatti Veyrons, uma Mercedes Maybach, um Aston Martin, uma Ferrari Enzo e outra Ferrari 599 GTO, um Rolls-Royce Phantom e uma Maserati MC12.

Em 2016, autoridades suíças confiscaram outros carros como parte de uma investigação de corrupção envolvendo o pai de Obiang e ordenaram a apreensão de um iate. Segundo o jornal Le Monde, a coleção de arte do ditador inclui quadros de Degas e cinco trabalhos de Rodin.

O leilão de sua coleção de carros de luxo aconteceu em um mosteiro localizado no Bonmont Golf Country Club, em Genebra. Entre os modelos leiloados havia um Lamborghini Veneno branco e creme, um dos nove carros criados para celebrar o aniversário de 50 anos da empresa. A previsão inicial era de vendê-lo por US$ 5,5 milhões, mas ele acabou arrematado por US$ 8,4 milhões.

O dinheiro arrecadado deve ser doado para uma instituição de caridade de Guiné Equatorial, um dos países mais pobres do mundo. (Com agências internacionais).

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Mensagens trocadas entre procuradores da Lava Jato, entre 2015 e 2017, apontam que a força-tarefa de Curitiba fez um contato informal com autoridades da Suíça e de Mônaco para obter provas ilegais para prender alvos considerados prioritários: executivos de empreiteiras e ex-diretores da Petrobras; que posteriormente viraram delatores da investigação.

A informação foi publicada, nesta sexta-feira (27), pelo site UOL, a partir das mensagens vazadas para o site The Intercept Brasil por uma fonte anônima.  

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Ainda que alertados sobre a violação das regras, os membros da força-tarefa da Lava Jato conseguiram informações sobre: os então diretores da Petrobras Paulo Roberto Costa e Renato Duque; o então presidente da Transpetro, Sérgio Machado, além de executivos da Odebrecht, entre eles, o ex-presidente da empresa Marcelo Odebrecht.

Na reportagem, o UOL observa que especialistas ouvidos apontaram que a obtenção de informações de forma extraoficial podem levar à anulação de processos. 

A Lava Jato, contudo, alega que "a troca de informações de inteligência e a cooperação direta entre autoridades estrangeiras é absolutamente legal e constitui boa prática internacional". E pondera que "nenhum documento foi utilizado judicialmente pela força-tarefa da Lava Jato sem ter sido transmitido pelos canais diplomáticos oficiais".

Com os suíços, conta a matéria, a Lava Jato acessou clandestinamente o sistema Drousys, usado pelo setor de Operações Estruturadas da Odebrecht para controlar o pagamento de propina a autoridades e políticos. Membros da empreiteira, em sigilo, contaram que o fato dos investigadores esconderem cartas nas mangas pesou para que parte dos 78 delatores da Odebrecht decidisse firmar acordo de colaboração premiada.

A troca de mensagens indica ainda que o chefe da força-tarefa em Curitiba, Deltan Dallagnol, usou prova ilícita, obtida junto a autoridades de Mônaco, no pedido de prisão de Renato Duque em março de 2015. E ao ser alertado pelo risco, ele se justificou ao procurador Vladmir Aras: "É natural tomar algumas decisões de risco calculado em grandes investigações".

Deltan também chegou a trazer investigadores suíços para Curitiba. “Caros, sigilo total, mesmo internamente. Não comentem nem aqui dentro: Suíços vêm para cá semana que vem. Estarão entre 1 e 4 de dezembro, reunindo-se conosco, no prédio da frente. Nem imprensa nem ninguém externo deve saber. Orlando estará com eles todo tempo, assim como eu (que estarei fora na quarta). Vejam o que precisam da Suíça e fiquem à vontade para irem a qq tempo, ficarem nas reuniões todo o tempo que quiserem", chegou a enviar para os procuradores em mensagem que foi mantida a grafia pela reportagem.

Além disso, o grupo de investigadores também tentaram obter informações sobre familiares do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva com os procuradores dos países do exterior.

Em sua defesa, a Lava Jato sustentou, em nota, que "nenhum documento foi utilizado judicialmente pela força-tarefa Lava Jato sem ter sido transmitido pelos canais diplomáticos oficiais. Somente em situações de urgência, quando expressamente autorizado pelas autoridades estrangeiras, conforme permite a respectiva legislação, pode haver a remessa de dados por meio mais expedito e sua utilização judicial para fins cautelares".

Atuando diante dos seus torcedores, a seleção da Suíça não teve nenhuma dificuldade para golear Gibraltar por 4 a 0, neste domingo, em Sion, em jogo válido pelo Grupo D das Eliminatórias da Eurocopa de 2020. Com o resultado, os suíços chegaram aos oito pontos na terceira colocação da chave e encostaram na Dinamarca, que não passaram de um empate por 0 a 0 com a Geórgia, fora de casa, em outro duelo do dia, e hoje fecha a zona de classificação à próxima fase do qualificatório europeu, com nove pontos.

A liderança deste Grupo D é ocupada pela Irlanda, que não atuou neste domingo e contabiliza 11 pontos em cinco partidas disputadas até aqui. Já Gibraltar, com cinco derrotas consecutivas na competição, ainda não fez gols e levou 16, figurando assim na quinta e última posição. Com quatro pontos, os georgianos ocupam o penúltimo lugar.

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Em Sion, apesar de exibir domínio total do jogo, a Suíça só foi abrir o placar aos 37 minutos do primeiro tempo. Após cobrança de escanteio pela direita, Denis Zakaria se antecipou ao goleiro Dayle Coleing e, de cabeça, fez 1 a 0.

Sem imprimir grande pressão, os suíços chegaram ao segundo gol em lance semelhante ao primeiro. Admir Mehmedi aproveitou levantamento da esquerda e também chegou na bola antes de Coleing para fazer 2 a 0, aos 43 minutos. E os donos da casa ampliaram ainda na etapa inicial, aos 45, com o mais bonito do jogo. Ricardo Rodriguez bateu forte e seco de fora da área. Coleing, mal posicionado, demorou para ir na bola.

No segundo tempo, a Suíça diminuiu o ritmo e só voltou a mexer no placar aos 42 minutos, com Mario Gavranovic, após rebote do goleiro adversário.

No outro jogo do grupo, Geórgia e Dinamarca empataram sem gols. Favoritos, os dinamarqueses buscaram a vitória o tempo todo, mas falharam demais na finalizações. Ao verem o dia ruim do adversário, os georgianos se aventuraram no ataque nos minutos finais, mas não tiveram talento para assustar o gol de Kasper Schmeichel.

A próxima rodada do grupo será em outubro. No dia 12, jogam Geórgia x Irlanda e Dinamarca x Suíça. Dia 15, será a vez de Gibraltar x Geórgia e Suíça x Irlanda.

OUTROS JOGOS - Em outro jogo já encerrado neste domingo pelas Eliminatórias da Eurocopa, a Romênia derrotou Malta por 1 a 0, em casa, com gol do atacante George Puscas, aos dois minutos do segundo tempo, pelo Grupo F. A Armênia, por sua vez, também soube aproveitar o fator campo ao bater a Bósnia-Herzegovina por 4 a 2, pelo Grupo J.

O ator francês Alain Delon sofreu um leve acidente vascular cerebral há semanas e atualmente se recupera em uma clínica na Suíça, anunciou nesta quinta-feira (8) seu filho Anthony à AFP.

As funções vitais do ator, de 83 anos, estão "perfeitas e ele se encontra estável, segundo os médicos", disse Anthony Delon.

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"Meu pai teve um acidente vascular cerebral e uma leve hemorragia cerebral (...) Toda a família esteve ao seu lado", indicou em um comunicado.

Anthony Delon afirmou que em um primeiro momento seu pai tinha permanecido três semanas sob cuidados intensivos em um hospital de Paris.

Após se estabilizar, Alain Delon partiu para a Suíça e "se recupera tranquilamente", acrescentou. "Minha irmã, que agora mora na Suíça, acompanha seu restabelecimento de perto e nos mantém a par de seus progressos diários", concluiu o texto.

Nas últimas semanas, várias revistas, entre elas Closer e Voici, publicaram que o ator tinha sofrido um AVC e uma hemorragia cerebral.

Em meados de junho, pessoas próximas ao ator revelaram à AFP que ele tinha dado entrada em um hospital americano com enjoo e dor de cabeça, aparentemente não graves.

Alain Delon, monstro sagrado do cinema francês, recebeu há algumas semanas no Festival de Cannes uma Palma de Ouro honorária das mãos de sua filha, Anouchka.

Muito emocionado, proferiu um discurso com ares de testamento, falando de "homenagem póstuma, mas estando vivo".

A onda de calor que sufoca a Europa se intensificou ainda mais nesta quarta-feira (24), com temperaturas em torno dos 40°C na França, Alemanha, Espanha, Holanda, Suíça e Bélgica. A previsão é que a quinta-feira seja ainda mais quente.

Isso ocorre semanas depois de uma onda de calor na Europa contribuir para que o mês passado seja considerado o junho mais quente já registrado no mundo.

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A Bélgica ativou o alerta vermelho pela primeira vez em sua história devido às temperaturas em todo o país, exceto na costa. A medida, válida até sexta-feira, é tomada em casos extremos. O país vive suas mais altas temperaturas desde o início dos registros, em 1833.

O termômetro subiu nesta tarde para 39°C no centro da Bélgica, onde as autoridades pediram à população que tome medidas de precaução para evitar insolação e desidratação. Vários serviços da prefeitura de Bruxelas, especialmente aqueles realizados ao ar livre, como limpeza e coleta de lixo, têm ordem de suspender as atividades a partir das 13h na quarta, quinta e sexta-feira.

Na Alemanha, o Serviço Alemão de Meteorologia (DWD) alertou que o recorde nacional de temperatura, de 40,3°C em Kitzingen, na Baviera, em 2015, pode ser quebrado nos próximos dias.

O serviço de meteorologia holandês comunicou pelas redes sociais que o calor nesta quarta-feira bateu o recorde no país, mantido há 75 anos. Pouco antes das 15h (horário local), foram registrados 38,8°C em Gilze Rijen, no sul, perto da fronteira com a Bélgica.

Na França, quase todo o país esteve em alerta laranja nesta quarta-feira, com temperaturas próximas a 40°C. A capital do vinho, Bordeaux, registrou na terça-feira seu recorde histórico de temperatura, com 41,2°C, segundo o serviço meteorológico francês Météo-France.

Em Paris, os turistas invadiram as fontes para se refrescar. Para oferecer à população outros espaços frescos, a prefeitura da capital francesa abriu salas com ar-condicionado em prédios públicos e ordenou a abertura de parques e jardins à noite.

O pior virá na quinta-feira, quando o termômetro poderá subir para 43°C, especialmente no nordeste da França.

As autoridades francesas impuseram restrições ao uso de água em várias regiões do país devido a uma seca que causou uma queda drástica nos níveis das águas subterrâneas e fluviais.

"No momento, a situação é difícil, embora esteja sob controle, mas precisamos estar muito atentos", disse a ministra francesa do Meio Ambiente, Emmanuelle Wargon, na terça-feira, referindo-se aos níveis nacionais de água. Ela pediu à população que demonstre "responsabilidade cívica", evitando desperdício.

Na Espanha, foram previstas temperaturas máximas de 40°C em grande parte do país, incluindo em Toledo, Aragão e Navarra (norte), Extremadura (oeste) e Andaluzia (sul).

No Reino Unido, o escritório britânico de meteorologia anunciou que o recorde de temperatura no país, de 38,5°C, registrado em agosto de 2004, pode ser superado nesta quinta-feira durante o pico de calor.

A operadora da rede ferroviária britânica, a Network Rail, informou que a velocidade com que os trens operam foi reduzida devido às condições climáticas. "O calor extremo pode fazer com que os cabos aéreos caiam. Diminuímos a velocidade para manter os passageiros seguros quando isso acontece", comunicou a companhia no Twitter.

A Suíça, conhecida como a terra dos queijos e dos chocolates, foi eleita o melhor destino para quem quer morar no exterior. Tal título é apontado na pesquisa realizada pelo HSBC Holdings. O motivo? Bons salários, oportunidades de emprego, excelentes índices de educação, além dos cenários atraentes do país que está localizado na Europa Central.

De acordo com o levantamento do HSBC, 70% das pessoas que se mudaram para a Suíça vivem com altos salários. Elas escolheram construir uma carreira no país, e valorizam a política e a estabilidade econômica que a Suíça oferece.

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Outra pesquisa mais direcionada à questão do emprego foi feita pela Forbes em 2017. O levantamento mostrou que a Suíça ocupa o sétimo lugar no ranking dos dez países que mais recebem trabalhadores estrangeiros. Os Estados Unidos ainda continuam ocupando o primeiro do lugar da lista.

Paulo Francisco, natural de Recife, vive na Suíça há mais de 20 anos. Quando saiu do Brasil para morar fora, ele fez apresentações de capoeira para poder se manter em Genebra, cidade do Sul da Suíça.

Ao mesmo tempo, Paulo resolveu se dedicar mais ao francês, uma das línguas oficiais do país, além do inglês. Esse fato facilitou bastante para o brasileiro conseguir outros empregos posteriormente. “Eu recebi um choque, porque a cultura daqui é totalmente outra, a mentalidade das pessoas é bem mais avançada”, conta.

Para a vida profissional, Paulo Francisco aprendeu, além dos idiomas do país, o espanhol e um pouco de italiano. Trabalhando hoje como vendedor em uma loja de movelaria onde ganha suficientemente bem, Paulo conta que se sente satisfeito no país onde escolheu viver, no qual a saúde, mobilidade, segurança e educação são prioridades. “Aqui o custo de vida é alto, é verdade. Mas aqui a gente tem um retorno. Não tem corrupção, praticante você não vê moradores de ruas, pois são ajudados pelas assistências sociais. Nas ruas você não vê buracos. As ruas são verdadeiros tapetes”.

Segundo a Secretaria de Economia e Trabalho de Zurique, responsável por um guia das profissões mais procuradas por estrangeiros, um motorista de ônibus ganha em média 4.858 francos suíços, o equivalente a mais de R$ 18 mil. Já um agricultor pode ganhar 5.411 fraco suíços, valor que no Brasil ultrapassa os R$ 20 mil.

Intercâmbio na Suíça

Para quem está interessado em trabalhar na Suíça no futuro, um bom caminho pode ser fazer cursos de intercâmbio no país, seja de idiomas ou de especialização. Um exemplo, são as oportunidades para estudar nas próprias universidades suíças. A Universidade de Lausanne está recebendo até 1º de novembro, inscrições para bolsas de mestrado em 42 áreas, entre elas, cursos de inglês e francês. O programa oferece 1600 francos suíços mensais, quase R$ 6.000. Para concorrer as bolsas de mestrado na Suíça, é preciso ter concluído o ensino superior e ter bons resultados acadêmicos. Falar uma das línguas também é um diferencial. A inscrição exige um certificado de proficiência em inglês ou francês. 

Há opções de empresas de intercâmbio brasileiras. A agência de intercâmbio Student Travel Bureau envia estudantes de 16 a 18 anos de idade, para cursarem o colegial em uma das nove escolas da Suíça. Algumas das escolas são: The American School in Switzerland (TASIS), Brillantmont International School, Collège Du Léman, Leysin American School e Collège Alpin Beau Soleil. A instituição de ensino é escolhida conforme o perfil do aluno. Os pacotes ofertados pela STB podem garantir a experiência dos jovens estudarem com alunos de outras nacionalidades, além de proporcionar a vivência em meio as tradições suíças.

O secretário americano de Estado, Mike Pompeo, viajou nessa quinta-feira (30) à Alemanha para compensar uma visita que cancelou de última hora no início do mês.

Berlim, um aliado de Washington que mantém difíceis relações com o presidente Donald Trump, será a primeira escala de Pompeo de uma viagem por quatro países: Alemanha, Suíça, Holanda e Grã-Bretanha.

Nesta sexta-feira, Pompeo deve se reunir em Berlim com o ministro das Relações Exteriores, Heiko Maas, e com a chanceler Angela Merkel, após cancelar abruptamente uma visita à Alemanha em 7 de maio.

"Estamos muito contentes de poder encontrar um momento, ainda em maio, que funcione tanto para o lado americano como para o alemão", disse um funcionário americano que pediu para não ser identificado.

O funcionário avaliou que é "um ano muito importante" diante do 70º aniversário de fundação da República Federal da Alemanha e da ponte aérea de Berlim.

Como outros aliados europeus de Washington, a Alemanha se mostra cética sobre o duro enfoque dos Estados Unidos em relação ao Irã e defende o acordo de 2015 sobre o programa nuclear de Teerã, do qual Trump se retirou.

Após semanas de uma escalada de tensões, Trump se distanciou de seus assessores ao dizer que quer dialogar com o Irã.

Pompeo declarou que os Estados Unidos têm canais para se comunicar com o Irã, mas não revelou detalhes.

A Suíça, segunda etapa da atual viagem, administra os interesses americanos no Irã diante da ausência de relações diplomáticas entre Teerã e Washington.

Os suíços votam, neste domingo (19), en um referendo para decidir se respaldam a lei do governo destinada a endurecer a compra e posse de armas, para se adaptar à legislação europeia, ou dão razão aos praticantes de tiro esportivo, que se opõem por sentir que ameaça sua atividade.

O alerta do governo é claro: uma rejeição à lei excluiria a Suíça - que não é membro da União Europeia (UE) - dos acordos europeus de Schengen e de Dublin, "a não ser que todos os Estados da UE e a Comissão Europeia aceitem olhar para o outro lado".

Se ocorrer, essa exclusão teria consequências no âmbito da segurança e do asilo, mas também no setor turístico, e custaria "bilhões de francos suíços ao ano", segundo as autoridades federais.

Considerando as ameaças "exageradas", o mundo do tiro esportivo lançou um referendo, garantindo que a lei será "totalmente inútil contra o terrorismo" e que "eliminará o direito de ter uma arma", além de "enterrar" sua disciplina.

Mesmo assim, consideram que poderia ser encontrada uma "solução pragmática" com a UE. O bloco não tem "nenhum interesse" em excluir a Suíça do SIS, uma rede europeia de informação comum em matéria de criminalidade e terrorismo, explicou à AFP Olivia de Weck, capitã do Exército e vice-presidente do grupo de armas suíço ProTell.

A UDC, partido de direita populista mais bem votado no país, é a única formação a apoiá-los.

- 'Arma proibida' -

Sem um registro federal, é difícil saber quantas armas estão em circulação na Suíça. Além disso, uma mesma pessoa pode pedir várias permissões, e cada uma permite adquirir três armas.

Segundo o centro de pesquisa Ginebra Small Arms Survey, em 2017, havia mais de 2,3 milhões de armas nas mãos de civis na Suíça, ou seja, quase três por cada 10 habitantes, o que colocaria a Suíça no 16º lugar da escala mundial de países segundo o número de armas por habitante.

A nova legislação não prevê um registro central, mas obriga a marcar todos os elementos essenciais de uma arma. Ela também classifica as armas semiautomáticas com carregador de grande capacidade na categoria de armas "proibidas" - embora colecionadores e atiradores esportivos possam continuar a adquiri-las com um "autorização excepcional".

Colecionadores e museus devem indicar como preveem garantir a conservação dessas armas "proibidas", que estão que ser listadas. Atiradores terão que demonstrar, após cinco anos e depois de dez anos, que praticam o esporte com regularidade.

- Rifle do ejército -

Na Suíça, onde quase não há ataques a tiros, o apego pelas armas bebe na tradição de um exército de milicianos que mantêm seus rifles em casa.

Há muitas ocasiões em que você pode praticar o tiro, como a festa federal de tiro ou competições populares, e o interesse por calibres de todos os tipos cresceu nos últimos anos.

Com a nova lei, o rifle do exército não será incluído na categoria de calibres "proibidos" se o seu proprietário o mantiver ao final de seu serviço militar. No entanto, será se a arma passar para um herdeiro ou for vendida.

A última pesquisa do instituto gfs.bern, publicada em 8 de maio, indicou que sim (65%) vencerá o não (34%).

A rede de cinemas “Pathé” inaugurou em Spreitenbach, na Suíça, uma sala vip de cinema onde em vez de poltronas os clientes encontram camas de casal com apoios ajustáveis, lençois, travesseiros e mesinhas de cabeceira.

O objetivo é oferecer o máximo de conforto aos clientes, dando uma experiência de comodidade caseira. Em relação a higiene, Venanzio Di Bacco, presidente da “Pathé”, garantiu que as roupas de cama são trocadas a cada sessão.

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Os ingressos custam equivalente a R$ 192, já inclusos bebidas e comidas. Di Bacco pretende levar a novidade para outros países.

 

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