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Os suíços rejeitaram, neste domingo (13), as propostas para proibir os pesticidas sintéticos, enquanto aprovaram o fortalecimento à luta contra o terrorismo e uma lei sobre a Covid-19, de acordo com as primeiras projeções de um refendo realizado hoje.

Essas primeiras tendências, confirmadas por pesquisas realizadas nas últimas semanas, foram estabelecidas pelo instituto gfs.bern para a televisão pública após o fechamento das seções eleitorais. Os resultados finais serão conhecidos à noite.

As duas iniciativas populares contra os pesticidas geraram discussões acaloradas entre os agricultores durante a campanha em um país que abriga um dos maiores fabricantes de produtos fitofarmacêuticos, o grupo Syngenta, que foi comprado em 2017 pela gigante chinesa ChemChina.

A primeira iniciativa, "Por uma Suíça sem pesticidas sintéticos", previa a proibição desses produtos em um prazo de 10 anos, bem como a importação de alimentos produzidos no exterior com agrotóxicos sintéticos ou que os contenham.

A segunda, "Por uma água potável limpa e uma alimentação saudável", exigia requisitos mais rígidos para a concessão de subsídios governamentais aos agricultores.

A proposta pedia que fossem concedidos apenas a propriedades que não utilizam agrotóxicos, que proíbem o uso preventivo ou regular de antibióticos e que alimentam os animais com a forragem que eles próprios produzem.

Os suíços rejeitaram ambas as iniciativas, que os ambientalistas e a esquerda apoiaram diante da oposição do governo, por 61% dos votos, segundo estimativas.

- Terrorismo e direitos humanos -

Em relação à revisão da lei de CO2, que inclui medidas para reduzir ainda mais as emissões desses gases de efeito estufa até 2030, o gfs.bern não apresenta uma tendência clara sobre o resultado.

A iniciativa promove, por meio de incentivos econômicos, comportamentos que respeitem o clima, como a instalação de pontos de recarga para carros elétricos e a venda de veículos que consumam menos gasolina ou diesel.

A lei também prevê o aumento do imposto sobre o óleo combustível e o gás natural e a introdução de um imposto sobre as passagens aéreas em cada voo com partida da Suíça.

Segundo os opositores do texto, essas medidas custariam caro e afetariam pessoas de baixa e média renda e entusiastas de viagens.

Pelo contrário, a maioria da população (57%, segundo as pesquisas) apoiou a lei sobre medidas policiais de combate ao terrorismo, apesar dos avisos da ONU e da Anistia Internacional.

Esta lei dá à polícia os meios para agir preventivamente mais facilmente contra "terroristas em potencial".

Graças à lei, a polícia poderá monitorá-los melhor, limitar seus movimentos e obrigá-los a comparecer aos interrogatórios. Tudo isso a partir dos 12 anos. A partir dos 15 anos, também poderão ser colocados em prisão domiciliar por nove meses, sujeito à aprovação de um tribunal.

Os opositores de esquerda da lei acreditam que ela não respeita os direitos fundamentais e os direitos humanos.

O governo garante que esses direitos serão garantidos e argumenta que os programas de desradicalização são insuficientes diante da ameaça que algumas pessoas representam.

A Suíça escapou dos ataques extremistas islâmicos cometidos na Europa, mas a ameaça continua "alta" segundo as autoridades, que afirmam que "em 2020 houve dois ataques com faca, provavelmente com um 'motivo terrorista'".

Cerca de 61% dos suíços também aprovaram a lei contra a covid-19 que dá ao governo poderes adicionais para combater a pandemia e mitigar seus efeitos na sociedade e na economia, segundo projeções.

Sem clube desde que deixou o Internacional, onde chegou a ser vice-campeão brasileiro em 2020, o técnico Abel Braga chegou a Suíça nesta segunda (7) com destino ao seu novo clube, o Football Clube Lugano.

Fundado em 1908, o Lugano foi quarto lugar na primeira divisão do campeonato nacional na temporada 2020-2021 e tem no currículo três títulos do Campeonato Suíço (1938, 1941 e 1949) e três da Copa da Suíça (1931, 1968 e 1993). Seu último título foi da segunda divisão do seu país, em 2015.

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Abel Braga será o único treinador brasileiro a comandar uma equipe de primeira divisão na liga europeia. No Lugano, terá como companhia brasileira o atacante Claudinho Junior.

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Histórico no exterior

Antes de chegar ao Lugano, Abel já havia passado por Famalicão, Belenenses e Vitória de Setúbal, em Portugal na década de 90, Olympique de Marseille, na França, no início dos anos 2000 e Al-Jazira, do Emirados Árabes, em 2008 e 2015.

Carreira de títulos

Aos 68 anos, Abel Braga coleciona títulos. O primeiro dele foi o Campeonato Pernambucano de 1987, com o Santa Cruz. De lá para cá, o Brasileiro de 2012 com o Fluminense e a Libertadores e o Mundial de 2006, com o Internacional, são os destaques de sua carreira.

Embora o combate à pandemia do novo coronavírus esteja evoluindo como um todo ao redor do mundo, com alguns países bem mais avançados que outros na vacinação, a situação ainda é de incerteza e por isso o suíço Roger Federer preferiu ainda não garantir a sua participação nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, embora afirme ter grande vontade de competir no Japão.

"Adoraria disputá-los (Jogos Olímpicos), mas gostaria que as coisas fossem diferentes no mundo e que nem tivéssemos que debater a ideia de ir ou não jogar", afirmou o suíço de 39 anos, que na sua estreia em Roland Garros, Grand Slam disputado em Paris, derrotou o usbeque Denis Istomin por 3 sets a 0 (parciais de 6/2, 6/4 e 6/3) na segunda-feira.

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"Meu desejo, esperança e sonho é poder competir, mas é uma coisa que deve fazer sentido para mim, minha equipe, meu país e minha família. Por isso é preciso esperar como as coisas vão evoluir nas próximas semanas", complementou Federer, que tem duas medalhas olímpicas: uma prata em simples nos Jogos de Londres-2012, na Inglaterra, e um ouro nas duplas em Pequim-2008, na China.

O próximo adversário do tenista suíço em Roland Garros será o croata Marin Cilic, contra quem já jogou 10 vezes e só perdeu uma. Será a primeira vez que eles medirão forças no saibro. Em Grand Slam já foram cinco duelos, com quatro vitórias de Federer, sendo duas delas em finais (Aberto da Austrália de 2018 e Wimbledon de 2017) e uma de Cilic, em sua campanha do título do US Open em 2014.

A corregedoria-geral do Ministério Público Federal abriu sindicância para apurar supostas tratativas entre integrantes da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba com autoridades americanas e suíças para a troca de informações. A apuração foi instaurada no último dia 16 e tornada pública nessa quarta (28).

De acordo com a corregedora-geral do MPF, subprocuradora Elizeta Maria de Paiva Ramos, o objetivo da sindicância é esclarecer se houve irregularidades nas conversas entre a Lava Jato e as autoridades estrangeiras e se todas as cooperações seguiram as regras.

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A defesa do ex-presidente Luiz Lula da Silva acusa a Lava Jato de realizar tratativas informais para obter informações com autoridades americanas e suíças durante as negociações do acordo de leniência da Odebrecht. Os advogados do petista citam conversas que indicariam que a suposta colaboração ocorreu fora dos meios formais. Os procuradores negam.

Para Elizeta, a acusação provocou uma "dúvida razoável" que precisa ser resolvida pela Procuradoria.

"Há dúvida razoável decorrente diferentes versões apresentadas entre as autoridades envolvidas, do lado ministerial, e da defesa técnica do polo ativo da Reclamação 43.007, e cuja explicação e compreensão não foram possíveis, segundo constaram os próprios membros lavajatistas, tendo em vista determinadas regras processuais que, até o momento, não os teriam possibilitado fazê-lo", anotou.

A força-tarefa afirmou à Corregedoria que nunca fez uso de documentos ou informações que não tenham sido obtidos pelos canais diplomáticos oficiais. A Secretaria de Cooperação Internacional do MPF declarou que não houve pedido de cooperação formal envolvendo o acordo de leniência da Odebrecht.

"Um urgente aprofundamento da questão ora se impõe, em especial para se averiguar o estrito cumprimento das regras gerais relativas a tratativas e negociações internacionais, se acaso ocorridas, por parte dos membros integrantes da força-tarefa Lava Jato", determinou Elizeta Ramos.

O comunicado da abertura de sindicância foi apresentado ao ministro Ricardo Lewandowski na ação que garantiu à defesa do ex-presidente Lula acesso às mensagens hackeadas da Lava Jato. O ministro pediu esclarecimentos à PGR se houve irregularidades nas tratativas com autoridades estrangeiras envolvendo o acordo de leniência da Odebrecht.

O referendo realizado neste domingo (7) na Suíça para proibir esconder o rosto em público, uma medida que visa as poucas mulheres que usam o niqab e a burca, está acirrado no país alpino.

Pouco depois das 11h30 GMT (8h30 de Brasília), as primeiras projeções do instituto gfs.bern e do serviço público de audiovisual suíço apontavam o 'sim' à proibição como vencedor com 51%, mas com margem de erro de três pontos.

Se o 'sim' vencer, a Suíça seguirá os passos da França, Áustria, Bulgária, Bélgica e Dinamarca a proibir o véu completo, após anos de debate.

Se o texto não menciona a burca (uma espécie de túnica longa que cobre as mulheres da cabeça aos pés e tem uma rede na altura dos olhos) ou o niqab (que cobre completamente o corpo e o rosto, exceto os olhos), todos sabem a quem está se referindo.

Para quem não entendeu, mulheres usando niqab aparecem nos cartazes da campanha "Acabar com o Extremismo".

Por sua vez, os cartazes dos opositores da iniciativa apelam ao voto "não a uma lei islamofóbica, absurda e inútil".

Se a iniciativa for aprovada, será proibido cobrir completamente o rosto em público, embora estejam previstas exceções, por exemplo, para locais de culto.

"O objetivo da iniciativa não são os muçulmanos. Não questionamos suas práticas religiosas", disse à AFP Jean-Luc Addor, porta-voz do 'sim' e membro do partido populista de direita UDC. Para ele, trata-se de defender "os valores da nossa civilização".

Addor reconhece que existem muito poucas mulheres que usam esse tipo de vestimenta na Suíça. Mas, "quando um problema é identificado, deve ser resolvido antes que saia do controle".

Muitas organizações feministas se opõem à proibição.

"Além de inútil, este texto é racista e sexista. Em pleno 2021, como feministas, não é aceitável que a Constituição suíça tenha um artigo que ordene ou proíba as mulheres, seja ela quem for", disse à AFP Inés El Shikh, porta-voz do coletivo feminista muçulmano "Lenços Violetas".

Para El Shikh, o projeto de lei cria a ilusão de um problema onde não há nenhum e diz respeito a apenas algumas dezenas de mulheres.

- Turistas -

O governo federal e o Parlamento se opõem a essa medida, argumentando que trata de um problema que não existe.

Sua alternativa, que seria adotada imediatamente em caso de fracasso do sim, obrigaria as pessoas a mostrarem o rosto quando as autoridades exigirem para fins de identificação, por exemplo, nas fronteiras.

As infratoras podem ser multadas em até 10.000 francos suíços (US$ 10.800).

A ministra da Justiça da Suíça, Karin Keller-Sutter, ressaltou que a grande maioria das mulheres que usam niqab são turistas. Antes da pandemia do coronavírus, não era incomum vê-las fazendo compras em lojas de luxo no centro de Genebra.

Liberais e políticos de esquerda aderiram à iniciativa do partido UDC em nome da proteção dos direitos das mulheres.

Na Suíça, 100 mil assinaturas a favor de uma proposta são suficientes para que os cidadãos opinem em referendos. É uma democracia direta que é o orgulho deste rico país de 8,6 milhões de habitantes.

Para que o sim ganhe, deve obter a maioria dos votos e prevalecer na maioria dos 26 cantões.

Segundo dados de 2019 do gabinete de estatísticas, cerca de 5,5% da população suíça é muçulmana, essencialmente com raízes na ex-Iugoslávia, onde essa tradição não existe na indústria do vestuário.

Em 2009, os suíços votaram pela proibição da construção de minaretes em mesquitas, gerando raiva em países muçulmanos e sendo aclamada por partidos nacionalistas europeus.

Dois cantões já proíbem a cobertura do rosto.

Estão abertas as inscrições para bolsas de doutorado do programa EPFLglobaLeaders, no Instituto Federal Suíço de Tecnologia, em Lausanne (EPFL). O prazo estipulado para a 2ª chamada segue até o dia 15 de abril.

O programa internacional beneficia pesquisadores em estágio inicial com intuito de tornarem-se líderes na transição para sociedades sustentáveis. Todos os custos do projeto, equipamento, viagem e conferências devem ser complementados pelo supervisor da tese na EPFL.

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Para se candidatar à vaga, o pesquisador não pode ter doutorado, apenas mestrado e, no máximo, quatro anos dedicados em tempo integral à pesquisa.

O valor mensal da bolsa é de 1.935 euros - equivalente a cerca de R$ 12 mil -, disponível durante 48 meses. Para mais detalhes sobre os critérios de candidatura, basta acessar o site do Instituto.

A Suíça autorizou neste sábado (19) a vacina dos laboratórios Pfizer/BioNTech contra o coronavírus, anunciou a autoridade de regulamentação sanitária nacional Swissmedic.

"Após uma análise meticulosa da informação disponível, a Swissmedic concluiu que a vacina contra a Covid-19 da Pfizer/BioNTech é segura e suas vantagens são maiores que os riscos", indicou em um comunicado.

Essa é a primeira autorização de uma vacina contra o coronavírus no país.

"Conseguimos tomar esta decisão rapidamente, garantindo o respeito às três condições essenciais: segurança, eficácia e qualidade", declarou o diretor da Swissmedic, Raimund Bruhin.

A Suíça, com 8,6 milhões de habitantes, garantiu o acesso a 15,8 milhões de doses de vacinas, negociadas com três laboratórios diferentes: três milhões com Pfizer-BioNTech, 7,5 milhões com Moderna e 5,3 milhões de doses com AstraZeneca. São necessárias duas doses por paciente para as três vacinas.

A Suíça registra todos os dias mais de 4.000 novos casos e mais de cem mortes. No total, o país registra 400.000 casos e 6.000 mortes desde o início da pandemia.

O governo suíço anunciou nesta sexta-feira novas medidas para conter a pandemia de covid-19. A partir de 22 de dezembro, os restaurantes, centros comerciais e esportivos e outros locais de lazer terão que fechar.

As lojas permanecerão abertas, mas com capacidade limitada. As restrições estarão em vigor até 22 de janeiro.

 A Suíça anunciou nesta terça-feira (17) que está próxima de atingir a capacidade máxima de ocupação de suas unidades de terapia intensiva. Apesar de ter endurecido suas regras para combater a pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2), a situação nos hospitais suíços continua crítica.

Em uma coletiva de imprensa, as autoridades de saúde do país informaram que diversas cidades estão com os leitos de UTI "perto ou acima" do limite máximo.

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O governo ainda alertou a população para reduzir ainda mais seus contatos com outras pessoas, principalmente os idosos.

"Não podemos contar com os hospitais para aumentar constantemente a quantidade de seus leitos. É necessário manter as medidas, que é a única maneira de aliviar a pressão sobre o sistema de saúde. Reduzam ainda mais seus contatos", explicou Virginie Masserey, responsável pelo controle de infecção da Secretaria Federal de Saúde Pública da Suíça.

A Sociedade Suíça de Medicina Intensiva também revelou que os 876 leitos certificados e reconhecidos pela companhia estão "praticamente todos ocupados".

As autoridades informaram que os cantões de Argóvia, Friburgo e Soleura já ultrapassaram 90% de suas capacidades. Glarona, por sua vez, atingiu 100%.

De acordo com dados da universidade norte-americana Jonhs Hopkins, a Suíça já registrou 280.648 casos do coronavírus Sars-CoV-2 e 3.726 mortes.

Da Ansa

Com uma atuação fulminante, principalmente no primeiro tempo, a seleção da Espanha aplicou 6 a 0 na Alemanha nesta terça-feira, pela rodada final da fase de grupos da Liga das Nações da Uefa. A goleada, conquistada em Sevilla, garantiu a equipe espanhola na fase final da competição europeia. O grande destaque da partida foi Ferrán Torres, autor de três gols.

O jogo disputado na Espanha era um confronto direto para decidir o vencedor do Grupo 4 da Liga A. Os "campeões" de cada uma das quatro chaves da liga principal, equivalente à primeira divisão da Liga das Nações, disputam as semifinais em 2021. Com o triunfo, a Espanha garantiu sua vaga na fase decisiva, que já tinha a França. Bélgica e Itália são as favoritas a ficar com os dois postos restantes das semifinais.

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Com uma escalação mesclada, entre jogadores mais experientes e novatos, a Espanha massacrou a Alemanha no primeiro tempo, em Sevilha. Foram três gols validados, um anulado, domínio de sobra e tudo isso apesar de duas baixas importantes por lesão. O meia Canales e o zagueiro e capitão Sergio Ramos se machucaram na etapa inicial - o defensor já virou preocupação para o Real Madrid.

O primeiro gol veio aos 17 minutos, após três boas oportunidades dos anfitriões. Depois de cobrança de escanteio na área, Morata subiu mais que Gnabry e abriu o placar, de cabeça. Seis minutos depois, o mesmo Morata mandou novamente para as redes. O árbitro, contudo, assinalou impedimento e anulou o lance.

O gol anulado não desanimou a Espanha, que seguia forte no ataque. Ferrán Torres criou duas grandes chances de gol em sequência antes de anotar o segundo dos anfitriões, aos 34. Ele aproveitou rebote, após cabeçada de Dani Olmo que carimbou o travessão, e estufou as redes.

Apenas quatro minutos, mais um gol da Espanha. E novamente em lance de bola parada. Desta vez, a cobrança de escanteio encontrou Rodri, que tirou vantagem da nova falha de marcação da defesa alemã e registrou o terceiro gol dos espanhóis, aos 38. Na sequência, Sergio Ramos deixou o gramado mais cedo, devido a dores na coxa direita.

O intervalo não esfriou o ímpeto da Espanha. Olmo desperdiçou outra boa chance logo aos dois minutos. E, aos 10, Ferrán Torres marcou o quarto gol dos anfitriões, desta vez em rápido contra-ataque.

Surpreendido, o técnico Joachim Löw fez rápidas mudanças na Alemanha. E sacou jogadores como Leroy Sané e Goretzka para dar chance aos jovens Waldschmidt e Neuhaus. Entre os titulares, a equipe alemã era liderada por jogadores como Neuer, Gündogan e Kroos.

Mas a experiência não fez qualquer diferença em campo. Aos 27, a Espanha voltou à carga, novamente com Ferrán Torres, convertendo jogada, após contra-ataque iniciado por Fabián Ruiz: 5 a 0. Nos minutos finais, aos 44, Oyarzabal ainda teve tempo de anotar o sexto gol dos espanhóis, selando a goleada histórica.

JOGO ADIADO - Pouco antes do início da rodada, a Uefa confirmou o adiamento do duelo entre Suíça e Ucrânia, pelo mesmo Grupo 4 da Liga A. A partida estava marcada para Lucerna, mas as autoridades sanitárias suíças vetaram a realização do jogo e colocaram a delegação ucraniana em quarentena após a revelação de três testes positivos no elenco dos visitantes.

De acordo com a Uefa, a Federação de Futebol da Ucrânia alegou que não tinha outro time ou mais jogadores para mandar a campo nesta terça ou mesmo na quarta. "O assunto agora será submetido ao Conselho de Controle, Ética e Disciplina da Uefa, para uma decisão a ser tomada seguindo as regras da Uefa", anunciou a entidade que controla o futebol europeu.

A partida, ainda sem nova data, é determinante para o grupo porque decidirá quem será rebaixado para a Liga B. No Grupo 4 da Liga A, a Ucrânia ocupa a terceira colocação, com seis pontos, e a Suíça figura em quarto, com três.

FRANÇA - No Stade de France, em Saint-Denis, a seleção francesa venceu mais uma ao superar a Suécia por 4 a 2. Viktor Claesson marcou para os visitantes, mas os anfitriões buscaram a virada com dois gols de Olivier Giroud e um de Benjamin Pavard. No fim, Robin Quaison descontou para os suecos e Kingsley Coman deu números finais ao marcador.

Já classificados, os franceses aumentaram a vantagem na liderança do Grupo 3, com 16 pontos, contra 13 de Portugal. A seleção de Cristiano Ronaldo, campeã da primeira edição da Liga das Nações, já entrou em campo nesta terça sem chances de obter a vaga.

Mesmo assim, não desanimou e venceu a Croácia, atual vice-campeã mundial, fora de casa, por 3 a 2. Ruben Dias, duas vezes, e João Felix marcaram os gols portugueses. Ronaldo foi titular, mas passou em branco. Portugal terminou sua campanha neste grupo com 13 pontos.

Em outros resultados desta terça, Montenegro goleou Chipre por 4 a 0, enquanto Luxemburgo e Azerbaijão empataram sem gols, pelo Grupo 1 da Liga C. A Letônia aplicou 5 a 0 em Andorra e Malta e Ilhas Faroe empataram por 1 a 1, pelo Grupo 1 da Liga D. Pelo Grupo 2, Gibraltar e Liechtenstein ficaram no 1 a 1.

Uma rara joia rosa, obtida a partir do maior diamante bruto rosa já encontrado na Rússia, foi vendida por 26,6 milhões de dólares (incluindo encargos) durante um leilão em Genebra organizado pela Sotheby's.

Batizado de "Espírito da Rosa" em referência ao famoso balé russo, este diamante de 14,83 quilates, do tamanho de uma bola de gude, é o maior de sua categoria a ser leiloado.

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Em minutos, o diamante foi vendido por 21 milhões de francos suíços (26,6 milhões de dólares). Um recorde para um diamante rosa-púrpura, segundo o comissário Benoit Repellin, diretor de vendas de alta joalheria na casa de leilões britânica em Genebra, Suíça.

Antes da venda, a expectativa era leiloá-lo por um preço entre 23 milhões e 38 milhões de dólares. O comprador optou pelo anonimato e participou por telefone.

A joia também se destaca por sua origem, já que foi extraída de um diamante bruto de 27,85 quilates, o maior já encontrado na Rússia.

Os diamantes cor-de-rosa são os menos comuns e os mais desejados no mercado mundial. O recorde histórico do leilão de um diamante rosa foi estabelecido em Hong Kong em 2017 com a venda do CTF Star Pink por 71,2 milhões de dólares.

Dois jovens suíços de 18 e 24 anos foram presos nesta terça-feira (03) em Winterthur, perto de Zurique, no norte da Suíça, em conexão com o atentado de Viena que matou quatro pessoas, anunciou a polícia.

"Se conheciam e agora investigamos para saber como entraram em contato", informou à AFP Philipp Schwander, porta-voz do Ministério Federal da Justiça.

"As investigações policiais identificaram dois cidadãos suíços com 18 e 24 anos. Os dois homens foram presos em Winterthur na tarde desta terça-feira em coordenação com as autoridades austríacas", disse a polícia de Zurique em um comunicado.

A ministra da Justiça, Karin Keller-Sutter, mencionou o caso em um painel de discussão organizado pelo jornal diário suíço St. Galler Tagblatt.

Segundo o jornal, a ministra indicou que "os três homens se encontraram presencialmente". Um encontro que o porta-voz não conseguiu confirmar.

Segundo o jornal, a ministra declarou ainda que os dois jovens eram "colegas" do autor do ataque em Viena, mas sem dar mais detalhes.

O possível vínculo "entre as duas pessoas presas e o suposto responsável pelos atentados agora deve ser alvo de uma investigação realizada pelas autoridades competentes", acrescentou a polícia suíça.

Quatro pessoas morreram na segunda-feira à noite em Viena depois que um jovem, de 21 anos e natural da Macedônia do Norte, começou a atirar em vários pontos da capital austríaca.

A polícia austríaca indicou nesta terça-feira que o autor do ataque simpatizava com o grupo extremista Estado Islâmico (EI) e que esteve preso durante o último ano.

O EI reivindicou nesta terça-feira o ataque em Viena, em comunicado publicado em canais do Telegram.O comunicado do EI vincula a um "soldado do califado" os tiroteios próximos a uma sinagoga e à Ópera de Viena.

As autoridades suíças já haviam informado nesta terça-feira pela manhã que estavam investigando possíveis vínculos entre este jovem jihadista e a Suíça. O ataque de Viena, que representou o primeiro ataque islamita na Áustria, ocorreu em meio a uma tensão crescente na Europa pela ameaça extremista.

O uso de máscara será obrigatório a partir de segunda-feira (19) em locais públicos fechados em toda Suíça - anunciou o governo federal neste domingo (18), entre outras medidas para tentar conter o aumento dos casos de covid-19 no território.

"Nesta semana, o número de casos dobrou", e o aumento agora é "exponencial", declarou em entrevista coletiva a presidente da confederação, Simonetta Sommaruga, justificando a gravidade da situação para que a Confederação imponha medidas nacionais.

A Suíça não foi relativamente afetada pela pandemia no primeiro semestre e impôs restrições limitadas. Porém, durante o verão, as autoridades e os cidadãos baixaram a guarda.

O ministro Federal da Saúde, Alain Berset, destacou na mesma entrevista coletiva que a taxa de exames positivos para a covid-19 atualmente gira em torno de "15%, 16%".

Neste domingo, centenas de manifestantes contrários a essas novas restrições se manifestaram em Berna, em frente ao palácio federal, segundo um fotógrafo da AFP.

Além dos locais públicos fechados, o uso de máscara também será obrigatório nas estações e aeroportos, assim como nas paradas de ônibus e trens.

Além disso, estão proibidas reuniões de mais de 15 pessoas em locais públicos.

Também sofrerão restrições as reuniões em ambiente particular - que acabam sendo uma grande fonte de contaminação - com mais de 15 pessoas.

Além disso, em restaurantes, bares ou boates, só pode se consumir sentado.

O governo também recomenda o recurso trabalho remoto.

A Suíça, onde foram registrados mais de 1.822 casos da covid-19, é o país da Europa onde a doença avançou mais rápido na semana passada (+146%), segundo levantamento a partir de recontagem feito pela AFP.

A grande maioria dos eleitores suíços rejeitou em referendo, neste domingo (27), reduzir drasticamente a migração procedente da União Europeia (UE), o que colocaria em risco suas relações com o bloco, segundo as primeiras projeções.

Cerca de 63 % dos eleitores suíços votaram "não" à iniciativa lançada pelo primeiro partido do país, a União Democrática do Centro (UDC), de encerrar o Acordo da Livre Circulação de Pessoas (ALCP) assinado em 1999 com a UE, segundo pesquisas feitas após o fechamento da votação.

O conjunto das demais forças políticas, assim como os meios econômicos, se opuseram a essa iniciativa.

A UDC, um partido de direita populista, alegava com esta iniciativa que o país alpino "sofre uma imigração descontrolada e excessiva" que ameaça "os postos de trabalho".

Para que sua proposta fosse adotada, precisava não apenas da maioria dos votos, mas também da maioria dos 26 cantões suíços.

Os outros partidos e os meios econômicos são claramente favoráveis às fronteiras abertas com uma UE que é o maior parceiro comercial da Suíça. Assim como ocorre com as regiões fronteiriças, muitos dependem da mão de obra de países vizinhos da UE.

A grande maioria dos eleitores suíços, chamados para votar várias vezes ao ano em diferentes referendos, já haviam votado por correspondência, embora os postos de votação estivessem abertos neste domingo entre 10h00 e 12h00 (05h00 e 10h00 de Brasília).

As pesquisas já previam que uma ampla maioria dos eleitores rejeitaria a iniciativa.

No entanto, o breve triunfo do "sim" no referendo de 2014 sobre cotas de imigrantes -impulsionado pela própria UDC- gerou cautela.

- Cláusula da guilhotina -

O governo suíço havia alertado que devido à chamada "cláusula da guilhotina", uma denúncia unilateral da ALCP conduziria, ao longo de seis meses, à ruptura automática de outros seis acordos bilaterais (sobre contratação pública, agricultura e transporte terrestre) e também correria o risco de questionar outros tratados concluídos com a UE.

A UDC, partido claramente anti-europeu e cujos cartazes com ar xenófobo geram polêmica, realizou sua campanha com o slogan "Trop, c'est trop" (muito é muito).

Antes deste referendo, em Bruxelas, Dana Spinant, porta-voz da Comissão Europeia, não quis comentar sobre o voto, mas lembrou que a UE tem a intenção de aprovar o acordo marco com a Suíça "o mais rápido possível, uma vez que se esclareçam os pontos" levantados por Berna sobre a proteção salarial e as ajudas estatais.

O presidente do Paris Saint-Germain, o catariano Nasser Al-Khelaifi, e o ex-secretário-geral da Fifa, o francês Jérôme Valcke, começaram a ser julgados nesta segunda-feira na Suíça por um suposto caso de corrupção ligado à compra dos direitos de transmissão da Copas do Mundo de 2026, que serão nos Estados Unidos, Canadá e México, e de 2030, ainda sem sede definida.

Os dois e mais uma pessoa - o grego Dinos Deris, um executivo de marketing também conhecido como Konstantinos Nteris - são acusados de gestão desleal e instigação a gestão desleal, falsificação de documentos e corrupção passiva.

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Dono da emissora beIN Sports e um dos homens mais ricos do mundo, Al-Khelaifi é acusado de ter concedido vantagens ilegais a Jérôme Valcke em troca da atribuição de direitos de transmissão das duas edições da Copa do Mundo para o Oriente Médio.

Valcke, de 59 anos, foi suspenso de seu cargo na Fifa em 2015, suspeito de corrupção. No início de 2016 recebeu nova punição de 45 dias e, posteriormente, foi demitido pela entidade que dirige o futebol. Está banido do futebol até 2028.

O francês foi investigado por descumprir diversos códigos da Fifa como lealdade, confidencialidade, conflitos de interesses e aceitação de presentes e outros benefícios não permitidos.

Ambos estiveram presentes no tribunal nesta segunda-feira e negam o delito. Os advogados de Al-Khelaifi disseram que a maioria dos casos não se aplica ao seu cliente. O julgamento na Suíça, onde fica a sede da Fifa, deve durar até o próximo dia 25 e os três juízes federais devem dar um veredicto até o final de outubro.

Um outro julgamento, relacionado com três antigos dirigentes do futebol alemão, por suspeita de compra de votos para que o país ganhasse o Mundial de 2006, na Alemanha, foi iniciado em 9 de março, mas acabou suspenso por causa da pandemia do novo coronavírus.

Estão abertas, até o dia 31 de outubro, as inscrições para as bolsas de estudo de excelência do Governo Suíço, destinadas a estudantes brasileiros que desejem cursar doutorado, pós-doutorado ou realizar pesquisas na Suíça. A oportunidade está ofertando bolsas com duração de 12 meses, podendo ocorrer prorrogação por 36 meses.

Os candidatos selecionados ganharão, além da bolsa, subsídio mensal, seguro saúde e auxílio passagem. Os interessados que atendam aos requisitos de admissão, conforme o tipo de programa escolhido, devem solicitar diretamente na embaixada os documentos de candidatura por meio do e-mail brasilia.bolsas@eda.admin.ch. O número de vagas não foi informado. Confira mais detalhes através do guia de candidatura.

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Como nos sonhos mais doces, uma 'chuva' de chocolate tomou parte da cidade de Olten, na Suíça. Na verdade, o fenômeno foi provocado por uma falha no sistema de ventilação da fábrica da Lindt & Sprungli.

Batizada pela população como 'neve de chocolate', as partículas eram pó de cacau torrado, que se assentaram em veículos estacionados nos arredores da fábrica.

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A porta-voz da Lindt & Sprungli, Sara Thallner, explicou que o problema, ocorrido na semana passada, foi resultado de um defeito no sistema de resfriamento que, às vezes, emite mais partículas pelo ar que o habitual.

Segundo o jornal Oltner Tagblatt, o pó é inofensivo aos humanos e ao ambiente. A fábrica se prontificou a limpar todas as partículas dispersas.

 

A adoção de medidas como distanciamento social, uso de máscaras e lavagem frequente das mãos reduzem não apenas o número de pessoas infectadas pela Covid-19, como também a gravidade dos sintomas daqueles que adoecem. Estudo da Universidade de Zurique (Suíça) com mais de 500 soldados acompanhou a disseminação da doença em uma base militar.

Como já se suspeitava, parece haver uma relação direta entre a quantidade de partículas virais às quais a pessoa é exposta e a intensidade dos sintomas que ela desenvolve. Quanto mais vírus, maior a chance de adoecer gravemente. Isso pode explicar, por exemplo, a tendência de profissionais de saúde que estão lidando diretamente com doentes apresentarem formas mais graves da infecção do que outras categorias de trabalhadores.

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O novo estudo, de cientistas da Universidade de Zurique, foi publicado na "Clinical Infectious Diseases", da Sociedade Americana de Doenças Infecciosas. Segundo o estudo, a adoção das medidas de prevenção reduz a carga viral no ambiente e altera a rota de transmissão da infecção de uma transmissão direta - de uma pessoa para a outra por meio de gotículas contaminadas - para uma transmissão indireta, que ocorre por meio de superfícies contaminadas.

Os cientistas acompanharam um surto de covid-19 em uma base do Exército da Suíça, em Airolo. Três companhias estavam lotadas na base, num total de 508 soldados. Os militares das companhias 2 e 3 dividiram as mesmas barracas e tiveram contato próximo em áreas comuns e na cozinha. Já os da companhia 1 ficaram isolados a uma distância de três quilômetros e adotaram medidas de prevenção. As idades dos soldados variavam entre 18 e 28 anos.

Depois que o primeiro caso de covid-19 surgiu na companhia 3, a doença rapidamente se alastrou naquele grupo e no da companhia 2. Dos 354 soldados, 30% apresentaram sintomas da doença. Em contrapartida, dos 154 militares da companhia 1 nenhum apresentou sintomas, embora tenha havido detecção do vírus em material sorológico.

"Essa descoberta sugere que a redução da carga viral pode não apenas levar a uma probabilidade reduzida de infecção, mas também pode causar uma infecção assintomática, além de poder induzir a uma resposta imunológica em uma parte dos infectados", escreverem os autores.

Os cientistas alertaram, no entanto, que o estudo foi feito com jovens saudáveis e, por isso, seus resultados não podem ser extrapolados para grupos mais vulneráveis - como os de pessoas idosas ou daquelas com comorbidades.

O senador José Serra (PSDB) tornou-se o novo alvo da Operação Lava Jato nesta sexta-feira (3). Ele e a filha Verônica Allende Serra foram denunciados por suspeita de lavagem de dinheiro das obras do Rodoanel Sul, em São Paulo. Oito mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos em São Paulo e no Rio de Janeiro.

Os procuradores do Ministério Público Federal (MPF) acreditam que o ex-governador de São Paulo "valeu-se de seu cargo e de sua influência política para receber, da Odebrecht, pagamentos indevidos em troca de benefícios relacionados às obras do Rodoanel Sul".

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A denúncia ainda aponta que o empresário e amigo do tucano, José Amaro Pinto Ramos, e Verônica Serra ocultaram as identidades para criar empresas no exterior, nas quais recebiam as propinas da Odebrecht destinadas ao então governador. "Milhões de reais foram pagos pela empreiteira por meio de uma sofisticada rede de offshores no exterior, para que o real beneficiário dos valores não fosse detectado pelos órgãos de controle", diz o comunicado.

A nota acrescenta que, "neste contexto, realizaram numerosas transferências para dissimular a origem dos valores, e os mantiveram em uma conta de offshore controlada, de maneira oculta, por Verônica Serra até o final de 2014, quando foram transferidos para outra conta de titularidade oculta, na Suíça". A denúncia destaca que a Justiça Federal autorizou o bloqueio de aproximadamente R$ 40 milhões da conta.

Entre 2006 e 2007, a empreiteira teria desembolsado cerca de R$ 4,5 milhões para a campanha eleitoral do psdebista e, posteriormente, mais R$ 23,3 milhões para liberação de créditos junto à Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A) pelas obras no Rodoanel Sul. "Por muitos anos, a Odebrecht relacionou-se com José Serra por meio de Pedro Augusto Ribeiro Novis, executivo da Braskem".

Em delação, Novis afirmou que Serra pediu R$ 4,5 milhões em 2006 para a offshore Circle Technical Company, que estaria no nome de José Amaro Pinto Ramos.

Esquecer objetos no transporte público não é nenhuma novidade. Provavelmente você já perdeu um celular, carteira ou fone de ouvido no ônibus ou no metrô, por exemplo - ou pelo menos conhece alguém que passou por isso. Na Suíça, no entanto, o 'esquecimento' ganhou outra proporção: algum esquecido deixou uma sacola com três quilos de ouro em um vagão de trem.

De acordo com o noticiado pela rede britânica BBC, o caso aconteceu em outubro do ano passado, mas as autoridades suíças resolveram divulgar a história à imprensa apenas agora, que não tiveram êxito em rastrear o dono da sacola.

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O que se sabe até o momento é que o proprietário do verdadeiro tesouro - com valor estimado em 152 mil libras (o equivalente a 189 mil dólares ou 955 mil reais na cotação atual) - entrou no vagão que fazia a linha entre St. Gallen e Lucerna.

Segundo as autoridades suíças, o dono tem cinco anos para apresentar sua queixa no gabinete da promotoria de Lucerna. O comunicado, porém, não deixa claro como será confirmada a alegação de propriedade.

As autoridades da Suíça informaram nesta quarta-feira (29) que as crianças menores de 10 anos de idade poderão abraçar novamente os avós.

De acordo com o chefe do departamento de doenças infecciosas do Ministério da Saúde local, Daniel Koch, as diretrizes sobre o tema foram revisadas com especialistas de universidades das cidades de Zurique, Berna e Genebra.

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"As crianças pequenas não estão infectadas e não transmitem o vírus. Eles simplesmente não têm receptores para pegar a doença", declarou Koch. No entanto, Koch aconselhou que os pequenos façam apenas "um breve contato com os netos", sem reuniões familiares.

Entretanto, nem todos os especialistas compartilham dessa medida. Segundo o virologista alemão Christian Drosten, não há dados suficientes para provar que crianças pequenas não podem transmitir a Covid-19.

Segundo dados da universidade Johns Hopkins, a Suíça possui 29.407 casos do novo coronavírus e quase 1,7 mil mortes.

Da Ansa

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