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O II Simpósio sobre Sistemas Agroflorestais com Cacaueiro (SSAF Cacau) será realizado nos dias 14 e 15 de junho, em Altamira (PA). O evento promove troca de informações e experiências sobre o uso de sistemas agroflorestais com cacaueiro como um modelo de agricultura sustentável nos trópicos, visando à proposição de políticas e programas que possam contribuir para o aumento da eficiência da cadeia de valor do cacau no Estado do Pará e na Amazônia.

A diretora-geral da CEPLAC (Comissão Executiva da Lavoura Cacaueira), Lucimara Chiari, destaca a importância de realizar o segundo SSAF Cacau no Estado do Pará. “Gostaria de destacar a importância de realizar um evento como esse no polo cacaueiro transamazônico, que é o que mais cresce no Brasil utilizando SAF e recuperando áreas de pastagens degradadas, aliando produção e responsabilidade socioambiental”, afirma.

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Com entrada gratuita, o público esperado envolve pesquisadores, professores, estudantes, produtores rurais, cooperativas, agentes do poder público, consultores, técnicos agropecuários, profissionais da indústria e demais atores relacionados à cadeia do cacau e chocolate que atuam na Amazônia. Em torno de 350 participantes já se inscreveram.

“O simpósio contará com sete painéis temáticos abordando uma variedade de temas importantes relacionados à cacauicultura em sistemas agroflorestais, passando por discussões e análises sobre a viabilidade econômica, potencial de contribuição do arranjo para a mitigação de passivos ambientais, o empreendedorismo ligado aos SAFS, entre outros. Estes temas serão abordados por pesquisadores, produtores rurais e outros profissionais que atuam na cadeia”, adianta Lucimar Souza, diretora adjunta de desenvolvimento territorial do IPAM (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia).

A iniciativa tem apoio da AFD (Agência Francesa de Desenvolvimento), da GIZ (Cooperação Brasil-Alemanha para o desenvolvimento sustentável) e do Governo do Estado do Pará, através Sedap/Funcacau. O Simpósio conta com a realização do MAPA (Ministério da Agricultura e Pecuária); da CEPLAC; do governo do Pará, por meio da Sedap (Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agropecuária e da Pesca) e da Semas (Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade); do IPAM; da SBSAF (Sociedade Brasileira de Sistemas Agroflorestais); e da GIZ (Cooperação Brasil-Alemanha para o desenvolvimento sustentável).

Os SAFs (Sistemas Agroflorestais), além de serem uma alternativa para a recuperação de áreas desmatadas e degradadas da Amazônia, integram floresta e agricultura, ao mesmo tempo provendo serviços ambientais como a manutenção da biodiversidade, a manutenção do ciclo da água e do estoque de carbono. Além disso, a utilização do SAF contribui para promover a diversificação de produtos economicamente capazes de gerar emprego e renda, portanto, gera benefícios econômicos, sociais e ecológicos.

Serviço

II Simpósio sobre Sistemas Agroflorestais com Cacaueiro.

Data: 14 e 15 de junho.

Horário: 8h às 12h e 14h às 18h.

Local: Centro de Eventos de Altamira, Altamira (PA) –

com transmissão online no perfil do IPAM no Youtube @IPAMAmazonia

Mais informações:  www.ipam.org.br/ssaf_cacau

Da assessoria do evento.

 

 

A Lacta irá realizar um curso de empreendedorismo feminino intitulado “mulheres em campo”, que visa o desenvolvimento das mulheres nas comunidades cacaueiras. A iniciativa é uma parceria da Cocoa Life, programa da Mondelez Internacional com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) Bahia.

O curso tem o objetivo de promover o protagonismo feminino na administração de empresas rurais, desenvolvendo competências específicas para gestão e empreendedorismo. Na programação, haverá conteúdo voltado para a descoberta das habilidades de cada participante, análise dos potenciais de suas propriedades, planejamento e desenvolvimento de negócios.

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A capacitação é dinâmica e apresenta atividades individuais e em grupo através de estudos de casos práticos. No final, as mulheres saem com uma importante bagagem para superar desafios pessoais e profissionais, e conhecimento específico para impulsionar seus negócios.

A Lacta irá providenciar o transporte da zona rural até o centro de treinamento do Senar em Gandu, onde as aulas terão início a partir da segunda semana de maio. Ao todo, serão cinco encontros semanais de 8h cada. Podem participar mulheres da comunidade ligadas à cultura do cacau, mesmo que suas famílias não estejam inscritas no Cocoa Life.

As inscrições podem ser realizadas até o dia 20 de abril, diretamente no Centro de Capacitação Regional do Senar em Gandu, localizado no Parque São Serafim, s/n, Centro, ou pelo telefone (71) 9 9704-0237.

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O chocolate amazônico ganha o mundo. Izete Costa, conhecida como dona Nena, está à frente da produção de cacau 100% orgânico na ilha do Combu, pertinho do centro de Belém, capital do Estado do ParáCasa do Chocolate da Ilha do Combu promove um importante resgate da cultura e tradições ribeirinhas da região.

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Formada por 39 ilhas, a região insular de Belém assume destacado potencial turístico. Também permite aos pequenos empreendedores do local uma produção sustentável, com respeito ao meio ambiente.

Em projeto de vídeo experimental, os estudantes Messias Azevedo, Vallery Dantas, Gabriel Pires, Ana Paula Mafra, Painah Silva e Eduardo Quemel, do curso de Jornalismo da UNAMA - Universidade da Amazônia, atravessaram o rio para gravar um minidocumentário sobre o empreendimento. Confira o trabalho.

Da Redação do LeiaJá.

Estudo da Embrapa e instituições parceiras comprovou que a expansão sustentável do cacau tem sido extremamente benéfica para a Amazônia, integrando geração de emprego e renda à preservação da floresta. Paralelamente ao fato de o Pará ser hoje o maior produtor nacional desse fruto, com um rendimento superior a 50% do total movimentado no País - R$ 1,8 de 3,5 bilhões -, 70% do cultivo é feito em áreas degradadas, majoritariamente por agricultores familiares e em sistemas agroflorestais. O resultado é a recuperação dessas áreas, cuja maior parte foi convertida de pastagens, com a redução do fogo e do desmatamento na região (veja vídeo aqui).

O trabalho, intitulado “A expansão sustentável do cacau (Theobroma cacao) no estado do Pará e sua contribuição para a recuperação de áreas degradadas e redução do fogo” (The sustainable expansion of cocoa crop in the State of Pará, Brazil and its contribution to altered areas recovery and fire reduction), foi publicado esta semana no Journal of Geographic Information System. Ele apresenta a descrição detalhada da evolução das plantações de cacau em termos de expansão histórica, práticas de propriedades agrícolas, transições de uso da terra e regimes de fogo.

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Segundo o principal autor, o pesquisador da Embrapa Amazônia Oriental Adriano Venturieri, a área cultivada com o cacau no estado do Pará vem crescendo nos últimos anos, especialmente na região da Transamazônica. Existe, porém, uma dificuldade em mapear essa expansão em virtude da diversidade dos sistemas de produção que envolvem a cultura do cacau na região.

“Mapear e monitorar a plantação de cacau por meio de imagens de sensores ópticos foi um desafio devido às características botânicas e arbóreas que normalmente são confundidas com áreas de capoeira (vegetação secundária) e floresta, pois o cacau normalmente é cultivado no subbosque sombreado pela floresta”, relata o pesquisador.

“Para isso, foi preciso cruzar imagens de satélite obtidas pelo monitoramento regular do Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe), do projeto de Mapeamanto do Uso da Terra na Amazônia (TerraClass) e os dados do Cadastro Ambiental Rural para ir a campo e checar, junto aos produtores e técnicos locais, a localização exata do cacau entre as áreas de floresta”, acrescenta Venturieri.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil produziu 270 mil toneladas de amêndoas de cacau (Theobroma cacao) em 2020/2021. Na Região Norte essa produção ficou em 150 mil, sendo o Pará responsável por 96% do total regional. O estado nortista é maior produtor nacional desse fruto, com 1,8 bilhão dos cerca de 3.5 bilhões movimentados no País em 2020.

O cacau acentua a floresta

A área monitorada e mapeada pela pesquisa no Pará está localizada nos dez municípios de maior produção cacaueira no estado e corresponde às regiões da Transamazônica, Sudeste do Pará, Nordeste do Pará e Baixo Tocantins, utilizando metodologias participativas junto às comunidades locais.

Foram analisados dados do TerraClass – programa executado pela Embrapa e o Instituto Nacional de Pesquisas Espacias (Inpe) que classfica as mudanças de uso da terra na Amazônia – do período de 2004 a 2014 e imagens satelitais do Prodes (Inpe), que monitora anualmente o desmatamento na Amazônia Legal. “Essas imagens foram cruzadas com as informações do CAR e validadas no campo junto aos produtores nas diferentes áreas de cacau no estado, e a partir daí foi possível obter padrões de imagens para as lavouras cacaueiras”, explica o pesquisador Marcos Adami, do Inpe, um dos autores do estudo.

Por meio da modelagem e dos padrões de imagem estabelecidos na análise, o estudo apontou, incialmente, a existência de 70 mil hectares de cacau (até 2019) em 26 municípios paraenses. Como o trabalho de monitoramento é permanente, novos dados analisados após a publicação do estudo já apontam 90 mil hectares até 2021. “Nossa meta é nos aproximarmos, cada vez mais, dos números oficiais, mas sabemos das dificuldades de chegar a esses números”, aponta Venturieri. O trabalho conta com o apoio financeiro do Governo do Estado do Pará por meio do Funcacau para identificação das lavouras cacaueiras no estado.

“Também foi possível verificar que aproximadamente 21 mil hectares continuam sendo mapeados como floresta pelo Inpe (Prodes), apesar de nossos dados de campo identificarem plantações de cacau sombreadas por vegetação nessas áreas”, conta Adami. O pesquisador ressalta ainda que quase 88,7% (52.778 hectares) da área cacaueira plantada já havia sido desmatada até o ano de 2008, que é o marco legal do Código Florestal Brasileiro.

“Isso nos mostra que o cacau, majoritariamente, não está avançando sobre novas áreas de floresta. Ele está ocupando áreas já degradadas e ainda o subbosque de florestas que não foram desmatadas integralmente”, acrescenta Venturieri.

Nas áreas de capoeira e florestas parcialmente exploradas anteriormente, as árvores servem como sombra ao cutlivo do cacau, que na Amazônia tem essa característica. “O que difere o cacau amazônico de outras regiões do País é que o nosso cacau é plantado com sombreamento e não a pleno sol. É interessante perceber que a presença do cacau nessas áreas acentua a presença da floresta, segura o fragmento florestal ainda existe e evita o desmatamento”, afirma o pesquisador.

Da assessoria da Embrapa.

 

Como nos sonhos mais doces, uma 'chuva' de chocolate tomou parte da cidade de Olten, na Suíça. Na verdade, o fenômeno foi provocado por uma falha no sistema de ventilação da fábrica da Lindt & Sprungli.

Batizada pela população como 'neve de chocolate', as partículas eram pó de cacau torrado, que se assentaram em veículos estacionados nos arredores da fábrica.

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A porta-voz da Lindt & Sprungli, Sara Thallner, explicou que o problema, ocorrido na semana passada, foi resultado de um defeito no sistema de resfriamento que, às vezes, emite mais partículas pelo ar que o habitual.

Segundo o jornal Oltner Tagblatt, o pó é inofensivo aos humanos e ao ambiente. A fábrica se prontificou a limpar todas as partículas dispersas.

 

No próximo domingo (12) comemora-se a Páscoa, data que celebra a ressurreição de Cristo, e que também é marcada pelo consumo de ovos de chocolates. Mas, você conhece os benefícios desta delícia?

A origem do chocolate se dá através do cacau, fruto do cacaueiro. O chocolate produzido com cacau é um dos melhores alimentos da natureza e o Brasil é o maior produtor da América Latina. Se você o aprecia, escolha chocolates sem gordura hidrogenada ou excesso de açúcar. É o que explica a nutricionista da Clínica de Nutrição da Universidade UNG, Flavia Donato Chala Terciano.

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Saiba mais sobre essa iguaria, representadas pelos ovos de Páscoa, e que fazem a alegria de muita gente nesta época do ano.

Do que o chocolate é feito?

O chocolate é um produto feito a partir do processamento das sementes do Cacau. É considerado, hoje, como umas das principais fontes de polifenóis (substância antioxidante).

Quais benefícios o chocolate proporciona?

O chocolate é rico em flavonoides, substância com função cardioprotetora e, por isso, tem se mostrado importante para a saúde cardiovascular.

Qual a quantidade ideal de consumo ao dia?

O consumo deve ser recomendado com cautela, mesmo com todo o benefício que ele proporciona. Sua quantidade calórica é alta, o que pode contribuir para o ganho de peso, se consumido em excesso. A quantidade hoje recomendada é, em média, 30g ao dia.

Qual chocolate é melhor?

Quanto maior o seu percentual, maior será seu benefício. O recomendado é que sua escolha seja sempre acima de 70% de cacau na composição.

Chocolate ao leite, chocolate meio amargo e chocolate amargo. Qual a diferença?

A quantidade de cacau utilizada nos diferentes tipos de chocolates, não é igual. O chocolate ao leite tem aproximadamente 30% de cacau, já o chocolate meio amargo, 41% de cacau e o chocolate com a quantidade mais elevada é o amargo, com 70% de cacau em sua composição.

Comer chocolate é bom, por quê?

Por conter em sua especificação substâncias com função cardioprotetora, seu efeito pode ser exercido, controlando a pressão arterial e ainda melhorando a sensibilidade à insulina e atuando no sistema antioxidante, que tem como função combater os radicais livres.

*Da Assessoria de Imprensa

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A Secretaria de Desenvolvimento, Agropecuária e Pesca e a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia do governo do Pará, em parceria com a UNAMA – Universidade da Amazônia, realizaram na última sexta-feira (6) a capacitação de doceiras através da oficina de chocolate oferecida pelo curso de Gastronomia da universidade. O objetivo foi melhorar o conhecimento e material de trabalho das bombonzeiras que participarão do VI Festival Internacional do Chocolate e Cacau, de 19 a 22 de setembro, no Hangar Centro de Convenções, em Belém.

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Luciana Centeno, professora do curso de Gastronomia da UNAMA, destacou que a parceria da universidade com o governo do Estado está em sua segunda fase. Na primeira fase, as participantes aprenderam a manusear embalagens de qualidade para seus produtos. “O objetivo da capacitação é que essas bombonzeiras aprendam como produzir o chocolate da Amazônia, que é mais saudável. Infelizmente a gente vê que é grande o número de profissionais que ainda trabalham com gordura hidrogenada, que é ruim para saúde e para o sabor do produto”, disse.

Para Luciana, a capacitação das bombonzeiras vai ajudar a multiplicar o conhecimento. “A partir desta qualificação, a presença delas no festival de chocolate desse ano vai ser tornar mais profissional, melhorando assim a qualidade do chocolate produzido aqui no Estado. Isso também vai fazer com que muitas outras bombonzeiras se inspirem nelas e comecem a trabalhar com o chocolate da Amazônia”, completou Luciana.

Doris Matos, participante da oficina, declarou que o chocolate da Amazônia é um material pouco conhecido pela maioria das profissionais. “Eu comecei a trabalhar com chocolate em uma época em que tudo era mais difícil. Agradeço a UNAMA e a professora Luciana por estar nos oferecendo essa oportunidade de a gente melhorar tanto as nossas habilidades quanto a matéria-prima do nosso trabalho”, falou Doris.

Ana Claudecir, participante da capacitação, relatou que o conhecimento adquirido melhora bastante a valorização do seu trabalho. “A capacitação abriu a minha mente. Faz 15 anos que eu trabalho com chocolate e aprender o processo de criação - e os benefícios que ele traz para a saúde - me fez entender que, além de vender, eu quero vender um chocolate de qualidade para meu clientes. Devido ao conhecimento que adquiri aqui hoje eu pretendo trabalhar apenas com o chocolate da Amazônia que é o verdadeiro chocolate”, finalizou.

Por Bruna Braz.

 

Um a um, os agricultores familiares se apresentam. É uma reunião de um pequeno grupo de representantes dos 350 produtores do Fórum de Agricultura Familiar da região de Caroebe (RR). Em comum, eles têm o fato de serem migrantes, estarem na região Amazônica há mais de uma década em busca de um pedaço de chão para plantar e darem como endereço uma de 21 vicinais da cidade.

Alguns viajaram quase 100 quilômetros por estradas de terra para conversar com a reportagem sobre o projeto do polo cacaueiro de Roraima. Com o apoio da Embrapa, da Secretaria de Agricultura e Pecuária do Estado e da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), o projeto fomentará o cultivo de 480 mil mudas em 400 hectares de cinco municípios como alternativa às bananas, que ocupam área de 1,2 mil hectares.

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Maria Rosélia, única mulher entre os presentes, e Célio Ramos têm outra coisa em comum. Eram professores e agora se dedicam à agricultura e pecuária. "Tem a questão fundiária e, se não houver regularização, a licença ambiental, não tem financiamento", diz Rosélia sobre um dos problemas comuns no Estado. Pedagogo e educador por dez anos, Ramos ensina os colegas a acessar recursos, o que fez nos quatro últimos anos na associação de sua vicinal, a de número 15.

"Em 2015 conseguimos R$ 86 mil da Conab para aquisição de alimentos, depois foram R$ 124 mil e, agora, R$ 207 mil". Outra parceria, com a Fundação Banco do Brasil, ajudou produtores a comprar um caminhão e máquina para processar açaí.

O mais falante é Manoel Elias, o "Virgulino", pioneiro da região. Está em Roraima desde 1985 e dá aulas aos colegas sobre o cacau - ele veio de Camacan (BA), principal região produtora da fruta no País. "Cultivo há oito anos e me chamavam de doido, mas podem ter certeza que o cacau vai revolucionar a história de Caroebe", diz Virgulino.

Técnico e gestor de agronegócio da Secretaria de Agricultura de Roraima, Paulo Cabral passou décadas em projetos de extensão rural em Caroebe antes de se mudar para Boa Vista. Foi escolhido pelo chefe-geral da Embrapa Roraima, Otoniel Duarte, para acompanhá-lo no polo cacaueiro. "Ele (Otoniel) é o maior especialista em fruticultura de Roraima e do Brasil. Vamos ser vitoriosos". O projeto deve gerar os primeiros frutos em quatro anos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Dia do Cacau, nesta terça-feira (26), é comemorado com os balanços positivos na indústria cacaueira. Segundo a Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o Pará é o maior produtor de cacau do Brasil e do mundo. O Estado produziu, em 2018, 930 quilos de cacau por hectare.

Em meio a tantos problemas sociais, como violência, educação, economia e combate à pobreza, o Pará tem motivos para comemorar o avanço da indústria que empregou quase 305 mil trabalhadores em 2018. O cacau produzido no Pará tem números expressivos, e toda produção é feita em áreas alteradas, ou seja, áreas que já sofreram algum tipo de desmatamento, sendo proibido o desmatamento de áreas para cultivo.

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Segundo José Raul Guimarães, superintendente da Ceplac nos Estados do Pará e Amazonas, a cultura do cacau no sistema agroflorestal, sistema criado pela Ceplac, é altamente produtiva. “Nós fazemos produção, conservação ambiental, que é tudo o que se recomenda hoje em termos de uma agricultura sustentável, principalmente em se considerando as características dos ecossistemas da Amazônia. Eu diria, do ponto de vista técnico-agronômico, que este é um dos modelos de agricultura dos mais viáveis e mais competitivos no mundo, em função de suas peculiaridades, relacionadas ao melhor uso e aproveitamento dos recursos naturais das propriedades, nos ecossistemas e nos biomas”, explicou.

Segundo Raul, os fatores climáticos e ambientais são propícios ao cultivo do cacaueiro no Pará. “Nós temos solo de média a alta fertilidade adequados e recomendados para o plantio do cacau. O Pará tem, graças a Deus, essas potencialidades naturais”, disse Raul, ao reforçar que a cacauicultura está presente em cinco regiões do Estado, destacando-se a região Sudoeste, que representa, atualmente, 84% da produção de cacau do Pará. “No ano passado, por exemplo, (a região) totalizou um quantitativo em torno de 132 mil toneladas, isso devidamente aferido por um projeto de previsão de safras que é coordenado pelo centro de pesquisas e assistência técnica da Ceplac”, complementou.

Raul explica que são feitas contagens de cacau nas propriedades e é feito um levantamento três vezes ao longo do ano. “Uma primeira tomada de dados no mês de março, julho e outubro finaliza com a terceira tomada, quando então a Ceplac gera um relatório final da previsão da safra do cacau”, afirmou.

Segundo o superintendente, os produtores são orientados sobre de que forma devem manejar a lavoura do cacau tanto na terra firme quanto na várzea. “Chamamos de sistemas agroflorestais nativos ou caboclos. O cacau já está lá, é só manejo, é orientação para manejar, para aumentar a produção e a produtividade”, detalhou.

Raul explica que desde 1994 a Ceplac orienta a implantação de sistema agroflorestais através do aproveitamento das áreas alteradas, descartando o desmatamento. “Nós temos uma quantidade expressiva de áreas alteradas. Essas áreas fizeram com que o Pará tivesse um forte passivo ambiental. Hoje, seguindo o que diz a legislação ambiental e o código florestal, obviamente, você não pode mais orientar o plantio de culturas permanentes, perenes”, afirmou.

Os resultados positivos na indústria cacaueira respondem ao planejamento estratégico, implementado em 2012, com metas de expansão e produtividade, melhoria da qualidade do cacau, agregação do valor à produção, processo de agroindustrialização, de verticalização da produção. “A gente vê que isso é de fundamental importância. É altamente estratégico para, principalmente, o pequeno produtor que perfaz 95% do nosso público. Uma vez organizados, eles conseguem competir melhor no mercado, conquistar novos espaços, melhorar a qualidade do produto e preços tanto no mercado nacional quanto no mercado internacional junto às empresas compradoras de cacau”, disse Raul.

As famílias dos agricultores paraenses encontram, na produção do cacau, alternativas para melhorar a condição de vida, aproveitando não só os produtos principais, como amêndoa seca, mas também os subprodutos. “Na lavoura cacaueira o produtor tem muitos recursos. Ele pode aproveitar e extrair o mel de cacau e fabricar a geleia de cacau, licor de cacau, doce, então ele pode ter uma renda adicional", avaliou Raul. Segundo ele, mediante uma boa gestão da propriedade, o agricultor pode gerenciar os fatores de produção e maximizar sua renda familiar média anual.

Conforme dados da Ceplac, a produtividade de cacau está em torno de 930 quilos por hectare, a maior produtividade de cacau do Brasil e do mundo, inclusive superando a produtividade média dos países de continente africano, que é o continente que mais produz cacau no mundo. Costa do Marfim e Gana têm produtividade, respectivamente, de 660 quilos por hectare e Gana 550 quilos por hectare. “Esse material genético que nós distribuímos pode produzir duas mil toneladas por hectare, três mil toneladas por hectare, porque tem produtores que com esse mesmo material já produzem isso na Transamazônica, em Terra Roxa, que é um solo totalmente fértil, pela adoção da tecnologia, pelo manejo integrado, pela execução das boas práticas de forma correta, dentro do calendário agrícola. Estou falando de uma produtividade média do Estado, é a maior produtividade do mundo”, detalhou Raul.

Os produtores recebem assistência técnica e extensão rural. “Isso é de extrema importância para garantir ao produtor o acompanhamento, a evolução do seu sistema produtivo, da lavoura, sobretudo garantindo a ele as informações necessárias quanto à condução de sua lavoura de acordo com o calendário agrícola de cada região”, explicou Raul.

As características do cacau paraense, segundo Raul, são importantes para a indústria chocolateira. “Um estudo comparando a qualidade do cacau do Estado do Pará com a qualidade do cacau de outras regiões, inclusive comparando com o cacau da Costa do Marfim, feito por uma pesquisadora que fez tese de doutorado, comprovou que as características do nosso cacau são excelentes. O cacau produzido no bioma amazônico tem essa peculiaridade”, avaliou.

De acordo com Raul, há um déficit de produção no Pará e no mundo. “Se por um lado aumentou o consumo de chocolate, no Brasil e no mundo, então começou a faltar matéria-prima. O Pará se apresenta nesse cenário como um Estado que pode contribuir fortemente para suprir esse déficit de fornecimento de matéria-prima para os parques moageiros, para as indústrias que processam e que fabricam o chocolate. O Pará surge como todos esses indicadores, esses resultados aumentando produção significativa tanto no cenário nacional como no cenário internacional”, concluiu.

 

 

O Dia do Cacau é comemorado hoje (26) e por ser a matéria prima principal na produção do chocolate, muitas pessoas comemoram também como o Dia do Chocolate. No calendário internacional, o Dia Mundial do Chocolate será em 7 de julho.

O cacau é uma fruta é rica em ferro, fósforo, cálcio, vitaminas A e D, e, utilizado na produção do chocolate, também oferece outros benefícios. A recomendação de nutricionistas é de aproveitar os nutrientes dos chocolates que tenham pelo menos 70% de cacau em sua composição.

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Dentro de uma alimentação equilibrada e orientada por um nutricionista, o choclate pode auxiliar na prevenção e tratamento de doenças cardiovasculares, prevenção de alguns cânceres, melhora da hipertensão arterial e no controle da hipercolesterolemia.

A nutricionista Jessica Amorim conta que não existe uma quantidade pré-estabelecida para consumo diário e isso depende de cada pessoa. "A quantidade varia do gosto pessoal e das necessidades de cada organismo. Por isso é necessário uma avaliação para adequar à todo planejamento alimentar", conta.

A professora Karen Trivinho Galesov Matos, 34 anos, afirma que consome chocolate diariamente. Ela gosta dos chocolates ao leite, mesmo sabendo que o ideal é consumir os que tenham mais cacau. "Já conversei com nutricionistas para dizer a quantidade que consumo diariamente, sei que o ideal é o de 70% cacau, mas eu prefiro os que tenham amendoim e castanhas", comenta.

Os diabéticos apaixonados por chocolate podem optar pelo chocolate diet, que seja zero açúcar, mas a nutricionista alerta que é preciso sempre consultar a lista de ingredientes, pois às vezes o açúcar permanece na composição. "Muitas pessoas acreditam que só por ter na embalagem o termo diet, o produto já vem sem açúcar. Mas a verdade é que há chocolates com essa nomenclatura em que são retirados outros componentes e o açúcar permanece. O termo é para designar a retirada de um ou mais ingredientes/nutrientes da formulação, e pode ser que ainda tenha açúcar", conta a nutricionista Jéssica.

O chocolate não é responsável pelo aumento de peso e sim os consumos excessivos. "Dentro de uma alimentação equilibrada e nutritiva não há motivos para restrição, porém, somente um nutricionista pode indicar quantidade e estratégia de consumo para cada tipo de situação, pois cada pessoa é única e com necessidades singulares", conclui a nutricionista.

A ex-BBB Maria Claudia, a Cacau, usou o Instagram na última segunda-feira (21) para dar continuidade aos conteúdos de sua viagem por Miami, nos Estados Unidos. Na rede social, a vice-campeã do "Big Brother Brasil 16" compartilhou uma foto nua enquanto se bronzeava na praia.

"Corpo natureza, amor, liberdade e leveza. Agora imagina eu falando pra um pelado desconhecido: 'Hi, please can you take a picture?'", escreveu a loira na legenda da imagem.

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Os seguidores de Cacau não perderam tempo e elogiaram sua coragem. "Obrigada por sempre nos motivar a nos amarmos do jeitinho que somos e a saber nos respeitar em qualquer tipo de ocasião!", comentou uma internauta. 

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O clima de injustiça está abrindo caminhos para a esperança na novela "Segundo Sol". Depois que Beto Falcão (Emílio Dantas) revelou no julgamento de Luzia (Giovanna Antonelli) que não morreu no acidente aéreo em 1999, mesmo se complicando por ter vivido uma identidade falsa, a rival de Karola (Deborah Secco) já pode respirar aliviada.

Envolvida em um crime que não cometeu, em Boiporã, na primeira fase da trama, Luzia receberá a sentença do juiz. "Tendo em vista a injustiça sofrida pela ré, que agiu em legítima defesa, absolvo Luzia Batista do crime de homicídio qualificado do qual foi pronunciada", dirá o magistrado.

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Atônita com a decisão unânime do júri, a DJ vibra com o resultado ao abraçar os filhos Ícaro (Chay Suede) e Manuela (Luísa Arraes), a irmã Cacau (Fabíula Nascimento) e o amigo Groa (André Dias). "Acabou, meus amores! Acabou! Não acredito que esse pesadelo acabou".

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Os telespectadores acompanharam no sábado (25), em "Segundo Sol", a cena da revelação de que Edgar (Caco Ciocler) é filho de Zefa (Claudia Di Moura) e irmão de Roberval (Fabrício Boliveira). Inconformado com o que a Karen (Maria Luisa Mendonça) disse, o arquiteto vai à mansão da Família Ataíde para tirar satisfações.

Chegando lá, Edgar não vai economizar na ira. "Eu sou irmão do Roberval! Como é que vocês tiveram a coragem de mentir pra mim esses anos todos?", questionará, colocando Dr. Severo (Odilon Wagner) e Zefa contra a parede. Durante o encontro, e aos gritos, o namorado de Cacau (Fabíula Nascimento) descontará toda a sua raiva quebrando os objetos da casa que vê pela frente. 

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"Então você escolheu emprenhar a empregada, mas só ficou com o filho branco, o negro o senhor não quis, é isso?", indagará, ao ouvir de Dr. Severo o argumento de que não poderia ter filhos. Nesta terça-feira (28), Edgar vai discutir com Roberval e pedirá demissão do escritório de arquitetura. 

Os ânimos não andam nada bem em "Segundo Sol". Momentos antes de subir ao altar para casar com Cacau (Fabiúla Nascimento), Roberval (Fabrício Boliveira) ficou sabendo por Rochelle (Giovanna Lancellotti) que tinha sido traído. Ao ver que a patricinha falava a verdade, o filho de Zefa (Claudia Di Moura) esperou a noiva chegar na igreja para dar um ponto final no relacionamento.

No capítulo exibido na noite dessa quinta-feira (26), Roberval esbravejou na frente dos convidados que a irmã de Luzia (Giovanna Antonelli) não prestava para ele. Além de discutir na frente de todo mundo, o empresário perderá o controle rasgando o vestido de Cacau. "Olhe aqui o que eu faço com o vestido que me custou uma fortuna! Essa roupa não combina com você!", dirá.

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Chocado com a cena de constrangimento, Ícaro (Chay Suede) tenta ajudar a tia, mas é impedido de chegar no altar pelos seguranças de Roberval. Depois que o furdunço é finalizado, Ícaro consegue ajudar Cacau ao cobri-la com o seu paletó.

O romance entre Cacau (Fabiula Nascimento) e Roberval (Fabrício Boliveira) terá uma reviravolta nos próximos capítulos de Segundo Sol, da Rede Globo. Isso porque Rochelle (Giovanna Lancelloti) revela ao ex-motorista onde o avô, Severo (Odilon Wagner), esconde uma fortuna em dólares.

Ajudado pela filha de Edgar, que prometerá metade do valor achado, Roberval entregará o pai biológico à polícia. A prisão de Severo deixará o filho arrasado, e ele vai ao encontro de Cacau. Durante a conversa, os dois vão relembrar o tempo em que eram amantes e acabarão juntos na cama.

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Na ocasião, o arquiteto prometerá a chef de cozinha que, desta vez, será diferente e assumirá a relação. No entanto, ela manterá o compromisso com Roberval, que desconfiará ao saber que Edgar se separou de Karen. As suspeitas serão confirmadas por Rochelle, que fará a revelação horas antes do casamento.

Abalado, o empresário decide seguir com a cerimônia, mas planeja se vingar da noiva. Já no altar, em frente aos convidados, Roberval humilhará Cacau. "Não! Eu não vou me casar com essa ordinária! Essa vagabunda aqui, pela segunda vez, me traiu! Estava me traindo até hoje cedo! Enquanto eu buscava esse vestido de noiva e essas joias para ela, ela se esfregava com outro! Sua vagabunda! Falsa!", disparará.

Zefa (Claudia Di Mauro) tentará acalmar o filho, mas, ele voltará ao altar e rasgará o vestido da irmã de Luzia. "Olhe aqui o que eu faço com o vestido que me custou uma fortuna! Essa roupa não combina com você, periguete! Vagabunda como você tem que andar é nua!", xingará. O escândalo será interrompido por Ícaro (Chay Suede), que defenderá a tia e dará um soco em Roberval. As cenas vão ao ar a partir do dia 18 de julho.

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Os próximos capítulos de Segundo Sol, da Rede Globo, serão marcados por revelações. Mesmo tentando manter a identidade, a DJ Luiza (Geovanna Antonelli) será descoberta pelo filho. Ao descobrir que a famosa é sua mãe, Ícaro (Chay Suede) se revoltará e ameaçará entregar Luiza à polícia.

Durante a discussão, o garoto de programa fará insinuações sobre a atual situação financeira da mãe. “Pelo jeito você se deu bem na vida, daquela marisqueira que você era para essa mulher de hoje, cheia de truques, parece que seus golpes deram certo”, dirá.

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A DJ tentará se explicar ao filho, contatando sua versão da história. “Não tem golpe nenhum! Se eu lhe explicar a minha história você vai entender. Eu te amo, meu filho, tudo o que mais quero na vida é que você e sua irmã um dia me perdoem, que vocês deixem eu ficar perto de vocês. Eu voltei por vocês, por amor a vocês, eu juro! Deixa eu lhe dar um abraço”, pedirá Luiza.

Mesmo assim, o rapaz recusará o afeto da mãe e ameaçará chamar a polícia.“Não encosta em mim! Vou ligar para a polícia”, alertará Ícaro. A ação será interrompida por Cacau (Fabiula Nascimento), que tomará o celular do sobrinho e pedirá que a irmã vá embora.

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Já imaginou o mundo sem chocolate? Essa possibilidade pode passar a existir a partir de 2050, de acordo com a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos. Além dessa notícia chocante para os amantes desse produto, o órgão explica o motivo para a inexistência dele em 32 anos. 

Conforme os estudos que baseiam a afirmação, o motivo para isto são as alterações climáticas. Os dados mostram que as plantações de cacau sofrerão redução por conta do aumento das temperaturas. O órgão afirma que está estimado um aumento de dois graus até 2050, por conta disso, ficará impossível manter a produção do chocolate sem a sua matéria prima. 

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O órgão norte-americano aponta uma solução. Seria realizar uma modificação genética nas plantas, isto faria delas mais resistentes a altas temperaturas e o clima seco. Por enquanto, os locais de maior produção no mundo todo são Costa do Marfim, Indonésia e Gana.

A Câmara dos Deputados deve debater, após a volta do recesso, um projeto de lei já aprovado na Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviço, que é objeto de desejo de diversos brasileiros: o chocolate. A proposta é a de que seja exigido um percentual mínimo de 27% de cacau para que o doce seja considerado realmente chocolate. 

De acordo com o publicado no Facebook da Câmara, 1/3 dos chocolates do Brasil não tem nem 5% de cacau. O percentual irá valer para chocolates e derivados sejam nacionais ou importados. O projeto segue, agora, para debate e votação na Comissão de Constituição, Justiça e de Cidadania. 

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Caso aprovada, a indústria processadora de cacau deve se adequar ao percentual de 27% no prazo estabelecido de dez anos. De acordo com o relator Helder Salomão (PT), é necessário adotar os parâmetros utilizados pela União Europeia. "Onde diversos países são reconhecidos pela excêlencia na produção de chocolates", ressaltou. 

A Comissão de Defesa do Consumidor, em 2011, chegou a aprovar a proibição do uso dos termos “chocolate”, “chocolate branco” e “achocolatado” em rótulos de produtos que não contenham uma quantidade mínima de cacau em sua composição com pena para o descumprimento. 

A Estação República do Metrô, em São Paulo, recebe até o dia 30 de abril a exposição “A Rota do Cacau”, do fotógrafo Lailson dos Santos, que conta a história do plantio do fruto até a produção do chocolate.

As imagens retratam os trabalhadores da lavoura do cacau, com destaque para as pessoas que dependem do fruto para sobreviver.

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O objetivo é trazer para o ambiente urbano cenas desse cotidiano que passa despercebido por todos aqueles que apreciam o chocolate, alimento que é ainda mais consumido por ocasião da celebração da Páscoa.

Os fãs do casal “Catheus”, formado por Matheus Lisboa e Maria Cláudia, ambos participantes da 16ª edição do Big Brother Brasil (BBB), receberam uma má notícia nesta terça-feira (30). Matheus anunciou, por meio de sua conta oficial no Twitter, o término do relacionamento com Cacau, que durou sete meses.

Nas publicações que explicam o término dos dois, Matheus afirmou que “não foi uma decisão fácil”. “Torçam e rezem por nós, para que cada um consiga seguir em frente da sua maneira”, pediu o rapaz. 

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Também pelo Twitter, Cacau confirmou o término com Matheus. “Não existe certo e errado, existem duas pessoas que tentaram. Continuaremos na torcida pelo sucesso e felicidade do outro”, escreveu a ex-BBB.

Confira, na íntegra, os relatos de Matheus e Cacau:

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