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Em mais uma live do programa “Quando passar... Como será o mundo após a pandemia?”, produzido pelo LeiaJá, a professora de redação Fernanda Pessoa e os docentes André Luiz Vitorino, de biologia, Pedro Botelho, da disciplina de história, e Edu Coelho, de matemática, debateram a rotina dos professores e o que esperar das questões do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020. Quem já está se preparando para a prova, sobretudo neste período de isolamento social causado pela pandemia da Covid-19, sabe que produção textual tende a ter peso na pontuação final.

Para tirar uma boa nota, nada melhor do que receber umas dicas e ouvir dos professores suas sugestões sobre qual será o tema da redação no Enem. Na transmissão, ao ser questionada quais seriam suas apostas para o tema textual, Fernanda Pessoa revelou que se a banca seguir uma linha "hipócrita", poderá cair algo acerca do meio ambiente. "Eu brinco com um teor de verdade. Eu digo assim: 'se a gente continuar na linha temática hipócrita que a gente tem seguido, o tema vem meio ambiente'”, disse. Ela explica o porquê: “No ano passado, nós tínhamos cortado - governo federal - quase 50% de verba da Ancine, por exemplo... tirou o Ministério da Cultura, e, na cara de pau, o tema foi 'A democratização do acesso ao cinema no Brasil'. Por isso, se vier nessa pegada hipócrita, pode cair alguma coisa sobre meio ambiente que nunca caiu”.

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Para Fernanda Pessoa, os estudantes já estão mais que na hora de discutir e escrever sobre temas relacionados ao século 21. “Eu acho que está na hora de discutir alguma coisa associada às novas formas de trabalho. Eu queria que eles (a banca da prova) discutissem esse trabalhado 4.0, economia colaborativa, economia sustentável, mas eu não sei se eles vão ser criativos para tanto”, declarou.

Ela ainda ressaltou alguns outros temas como “evasão escolar” e “gravidez na adolescência”. Confira como foi a live realizada em parceria com o projeto Vai Cair No Enem:

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 já está com datas definidas. A modalidade impressa será aplicada nos dias 17 e 24 de janeiro de 2021, enquanto a prova digital está prevista para o dia 31 de janeiro e 7 de fevereiro. De acordo com o Ministério da Educação (MEC), 5,8 milhões de estudantes se inscreveram no Enem 2020. Desse total, mais de 96 mil participantes farão a prova digital, enquanto o restante está escalado para a versão tradicional.

Para contribuir com os estudos dos candidatos, o LeiaJá, em parceria com o projeto multimídia Vai Cair No Enem, e baseado na Coletânea do Enem produzida pelo Sistema de Ensino Poliedro, irá detalhar os temas mais cobrados no Exame. A seleção dos assuntos tem como objetivo permitir aos candidatos que se atualizem e entendam as mudanças sofridas pela prova ao longo dos anos. 

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Para o módulo de Ciências Humanas, há 50,7% de chances de cair formas de organização social, movimentos sociais, pensamento político e ação de estado. Agora, confira o grau de probabilidade dos assuntos serem cobrados na prova para esse módulo que inclui as disciplinas de história, sociologia, filosofia e geografia. 

História

2º Guerra Mundial e suas consequências 16,9% 

Sistema e economia colonial 6,5%

Regime militar 3,9% 

2º Reinado 10,4% 

Baixa Idade Média 10,4% 

1º Reinado 1,3%

 A República Velha 9,1% 

Administração colonial 3,9% 

Era Vargas 9,1% 

Crise do sistema colonial 3,9%

República Populista 3,9% 

Oriente Médio 3,8% 

Immanuel Kant 5,4%

Idealismo alemão 5,4% 

Governos pós-regime militar 9,1%

Sistema e economia colonial 6,5%

Grécia e Roma 5,2%

Reformas e revoluções 3,9%

Ideias políticas e sociais do século XIX 1,2%

Geografia

Globalização 10,1%

Climatologia 8,9% 

Questões ambientais 13,9% 

Relações internacionais 5,1% 

Urbanização 7,6%

Indústria 7,6%

Geografia agrária 7,6%

Biogeografia 6,3%

Biogeografia 6,3%

Demografia 5,1% 

Oriente médio 3,8%

Geomorfologia 2,5% 

Hidrografia 2,5%

Problemas urbanos 2,5%

Espaços geográficos 2,5%

Ordem mundial e conflitos 2,5%

Solos 1,3%

Energia 1,3%

América Latina 1,3%

Filosofia

Renascimento 5,4% 

Aristóteles e escola helenística 8,1% 

Escola sofística, Sócrates e Platão 8,1%

Racionalismo moderno 24,3%

Filosofia contemporânea 24,3%

Filosofia medieval 8,1%

Immanuel kant 5,4%

idealismo alemão 5,4%

Escola de Frankfurt 5,4%

Sociologia

Sociologia contemporânea 34,4%

Cidadania 15,6%

O mundo globalizado 9,4%

Economia e sociedade 9,4%

Política, poder e estado 9,4%

Cultura e educação 9,4%

Capitalismo 3,1%

Max Weber 3,1%

Estado e bem-estar social 3,1%

Indústria cultural 3,1%

Já para o caderno de Ciências da Natureza, que inclui as disciplinas de química, biologia e física, listamos, abaixo, os assuntos mais são cobrados de acordo com o grau de probabilidade.

Química

Ligações químicas, polaridade e forças 13,8%  

Estados físicos, sistemas e misturas 3,8%

Reações orgânicas 11,3% 

Radioatividade 3,8% 

Eletroquímica 10,0% 

Cinética química 3,8% 

Compostos orgânicos 7,5% 

Isomeria 1,3% 

Leis ponderais e estequiometria 6,3% 

Propriedades coligativas 1,3% 

Reações inorgânicas 6,3% 

Variáveis de estado e gases 1,3% 

Termoquímica 6,3% 

Propriedades periódicas dos elementos 1,2% 

Modelos atômicos e distribuição eletrônica 5,0% 

Caráter ácido básico de substâncias orgânicas 1,0% 

Soluções 5,0% 

Aminoácidos, proteínas, lipídeos e carboidratos 1,0% 

Propriedades das substâncias e forças intermoleculares 5,0% 

Equilíbrios, hidrólise e solubilidade 5,0% 

Biologia

Fundamentos da Ecologia 9,5% 

Proteínas e enzimas 2,7% 

Biogênese e abiogênese 1,3% 

Transporte pela membrana 2,6% 

Protozoários 1,4% 

Noções de Bioenergética 1,3% 

Angiosperma 4,0% 

Reino Vírus 1,4% 

Ecossistema 9,5% 

Membrana plasmática 2,7% 

Plantas e ciclos reprodutivos de eucariontes 1,4% 

Sistema nervoso 1,3% 

Sistema imunitário 9,4% 

Crescimento populacional 2,7% 

Verminoses 1,4% 

Genoma humano 1,3% 

Bioenergética 5,4% 

Bioma 2,7% 

Classificação dos seres vivos 1,4%

Filo Chordata 1,4% 

Tecidos epiteliais e conjuntivos 1,3% 

Genética 5,3% 

Evolução 2,6% 

Excreções 4,1% 

Movimentos vegetais e fotoperiodismo 1,4% 

DNA e RNA 4,0% 

Embriologia 1,4% 

Organização celular 1,4% 

Sistema digestório e vitaminas 1,4% 

Relações ecológicas 4,1% 

Nutrição e secreção vegetal 1,4% 

Hematologia 4,1% 

Trocas gasosas em plantas 1,4% 

Material genético 1,3% 

Física

Energia, trabalho e potência 9,7% 

Movimento circular 2,8% 

Dinâmica 1,4% 

Acústica 9,6% 

Atrito e movimento circular 2,8% 

Introdução à Eletrodinâmica 1,4% 

Resistores 8,3% 

Equilíbrio 2,8% 

Magnetismo e suas interações 1,4% 

Calorimetria 6,9% 

Termometria 2,8%

 Corrente elétrica gerada por campo magnético 1,4% 

Impulso, quantidade de movimento e análise dimensional 4,2% 

Gases 2,8% 

Gravitação universal 1,4% 

Introdução à óptica geométrica 2,8% 

Hidrostática 1,4% 

Ondulatória 2,8% 

Mudanças de estado 1,4% 

Refração e lentes 4,2% 

Geradores, receptores, capacitores e leis de Kirchhoff 4,2%

Forças magnéticas, indução e fluxo 4,2%

Movimento uniforme 1,4% 

Propagação de calor 1,4% 

Instrumentos ópticos e óptica da visão 4,1% 

Movimentos retilíneos 1,4% 

Ondas periódicas 1,4%

 Interferência 4,0%

Cinemática vetorial 1,4% 

Lançamento oblíquo no vácuo 1,4% 

Energia, trabalho e potência 9,7%

Matemática e suas Tecnologias

Grandezas proporcionais e médias algébricas 17,3%

Problemas de 1º e 2º graus 15,1%

Porcentagem e matemática financeira 8,0%

Funções 6,7%

Noções básicas de estatísticas 6,2%

Probabilidade 5,3%

Área de figuras planas e polígonos 4,9%

Análise combinatória 4,4%

Circunferência 4,0%

Funções do 2º grau e inequações 3,6%

Logaritmos 2,7%

Funções trigonométricas (seno e cosseno) 2,2%

Sequências numéricas 2,2%

Paralelepípedos 2,2%

Cilindros 2,2%

Potenciação e conjuntos numéricos 1,8%

Retas 1,8%

Geometria espacial 1,8%

Aritmética 1,3%

Cônicas e gráficos relacionados 1,3%

Prismas, pirâmides e poliedros de Platão 1,0%

Matrizes 1,0%

Triângulos e polígonos regulares 0,9%

Geometria analítica 0,5%

Função e equações exponenciais 0,4%

Geometria plana e trigonometria 0,4%

  Ângulos 0,4%

Senos e cossenos 0,4%

Agora, confira os assuntos mais cobrados em português, interpretação textual, inglês e espanhol no caderno de Linguagens e Suas Tecnologias do Enem:

Português

Tendência contemporânea 25,0%

Estrutura e formação das palavras 21,4%

Preceitos básicos dos estudos literários 17,9%

Pontuação 10,7%

Verbo 7,1%

Modernismo no Brasil: 1º geração 7,1%

Classes de palavras 3,6%

Origens do realismo e realismo machadiano 3,6%

Pré-modernismo 3,6%

Interpretação de texto:

Aspectos do texto 32,4%

Tipos de texto 16,6%

Funções de linguagem 11,7%

Categorias de mundo 11,0%

Intertextualidade 7,6%

Narratividade 6,2%

Variação linguística 4,8%

Figuras de linguagens ligadas ao aspecto semântico 2,8%

Expressão 2,1%

Ambiguidade e semântica 2,1%

Inglês e Espanhol: Interpretação de texto 100%

Os estudantes que estão se preparando para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020, sobretudo neste período de isolamento social causado pela pandemia da Covid-19, sabem que produção textual tende a ter peso maior na pontuação final da prova. E para tirar uma boa nota, o candidato deve ficar bem informado e praticar bastante. 

Pensando nisso, o LeiaJá reuniu os professores de linguagens e redação Diogo Xavier, Fernanda Bérgamo, Felipe Rodrigues e Tatyanna Manhães para listar temas de redação que, possivelmente, não cairão no Enem 2020.

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A professora de português e redação, Fernanda Bérgamo, diz que o Exame Nacional não tem perfil de propor temas polêmicos ou metafóricos para os candidatos. Para exemplificar, ela listou e explicou três temas textuais que não têm chances de cair. Veja abaixo quais são eles: 

Tema 1: Descriminalização das drogas no Brasil 

"Possivelmente não cairá por ser uma temática polêmica que divide opiniões", explica a professora.

Tema 2: Deus, tenha piedade de um homem de um sonho só 

"Dificilmente aparecerá na prova por causa do nível metafórico da proposta. O Enem não aposta em temas subjetivos", disse Bérgamo.

Tema 3: Os impactos do surgimento de novas potências econômicas mundiais 

Não tem chances de cair por ser um tema muito específico de política internacional. O exame aborda dentro da temática social do Brasil”, explica a professora.

Para se preparar ainda mais, as produções textuais não podem parar. Mesmo havendo chances mínimas desses temas caírem na prova, o educador Diogo Xavier afirma que é muito importante praticar, seja qual temática for. “Mesmo havendo chances mínimas, fazendo esses temas, o fera estará se preparando de qualquer forma, praticando estruturas, estratégias, além de ampliar o repertório sociocultural”, diz. 

Temas relacionados às eleições, como “o voto nulo", à Covid-19, como "Ações de combate à pandemia do novo coronavírus", ou até mesmo as temáticas tabus, como "Educação sexual" Não devem ser cobrados na prova de redação do Enem, segundo Diogo Xavier. 

Em entrevista ao LeiaJá, o professor de português Felipe Rodrigues listou mais três temas de redação que, dificilmente, cairão no Enem 2020 e explicou o motivo. Confira abaixo:

1. Reforma agrária

"O governo se mostra muito relutante quando o assunto toca na bancada ruralista nacional. Entregar um tema como este é trazer visibilidade à questão, em outras palavras, divisão de terras, MST e, inclusive, tocando na PEC215, que resvala nos territórios indígenas", disse Rodrigues.

2. Trabalho infantil

"Muitos dos comentários federais se fincaram na importância do trabalho, como também, na polêmica que criança poderia, sim, trabalhar, em contraponto à entrada aos ilícitos. O tema iria de encontro à Constituição Federal e, sobretudo, muitos estudantes poderiam citar falas do atual chefe do executivo, como método de recriminação. Será que o texto base falaria sobre isso, também?", questionou o docente.

3. Protagonismo juvenil

"No máximo, extremismo frente à democracia. Mas, não seria interessante o exame explicitar a importância da militância jovem, politização, vez e voz, quando os pensamentos contemporâneos, em demasia, vão contra à postura da atual administração estatal. Seria um benefício, em voga, para muitos estudantes, mas um “tiro no pé” para o Estado, que tenta abafar cada vez mais os movimentos sociais, passeatas e protestos, apoiando com vigor as paralisações prós e que impõem neutralidade política", opinou Rodrigues.

Como fazer uma boa redação?

Quem deseja ingressar em uma instituição de ensino superior em 2021 sabe que fazer uma boa redação é um grande diferencial na hora prova. Por conta disso, o professor Diogo Xavier afirma que “para fazer uma ótima redação, é importante estar preparado para planejar o texto, seja qual for o tema, por isso é necessário praticar temáticas que ainda não domina, a fim de treinar essa habilidade”, conclui.

Para a educadora Tatyanna Manhães existem duas dicas fundamentais: método e treino. “Não falo em modelo, porque eles não dão certo, mas em método. A redação precisa ter planejamento, o aluno precisa pensar na tese antes de se propor a escrever o texto. Por outro lado, treinar redação uma vez por semana é fundamental”, esclarece.

A plataforma digital 'Dubbio', que esclarece dúvidas jurídicas e conecta gratuitamente cidadãos a advogados, divulgou, nesta segunda-feira (15), um levantamento feito entre os meses de março e maio que aponta os assuntos da área jurídica mais procurados neste período de pandemia. Conforme o levantamento, a procura por informações sobre “direito trabalhista” aumentou 50% em relação ao mesmo período de 2019.

Somente em abril, o Brasil perdeu mais de 860 mil empregos formais, de acordo com informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Segundo a pesquisa, o termo que conquistou o segundo lugar no ranking foi “imóveis”, que teve alta de 36% no período avaliado, com buscas mais relacionadas a aluguel.

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“Muitas pessoas perderam seus empregos ou fontes de renda no caso de trabalhadores informais, e ainda têm muitas dúvidas sobre como proceder em um momento de calamidade pública como esse, em casos como atraso ou incapacidade de pagar o aluguel, por exemplo”, explica Tomaz Chaves, CEO da Dubbio.

O levantamento também indicou uma alta em assuntos relacionados à família. A terceira posição na lista de assuntos mais procurados durante a pandemia do novo coronavírus ficou com o termo “pensão alimentícia”, que teve crescimento de 25%. No quarto lugar entre os assuntos mais buscados está outro termo diretamente relacionado ao bolso dos brasileiros, a “cobrança indevida/abusiva” que teve alta de 21% no trimestre analisado. “Nessa fase as pessoas reveem suas finanças e olham detalhadamente contratos firmados que não estejam equilibrados entre as partes para recorrer à justiça”, comenta Chaves.

Nesta fase de isolamento social e com as relações abaladas por esse novo cenário, os conflitos envolvendo cônjuges e companheiros também estão sendo bastante pesquisado, pois o convívio em tempo integral pode acabar intensificando o desentendimento entre os parceiros. A quinta posição nesta lista revela essa tendência, já que o termo “divórcio” teve aumento de 20% de março a maio. Tomaz Chaves acredita que nos próximos meses haverá um grande crescimento do número de processos em diversas áreas do direito. “As pessoas estão se informando mais, procurando advogados que possam orientá-las nesse momento para, posteriormente, darem continuidade aos processos”, sinaliza.

“A prática textual é fundamental para a evolução da escrita.” A fala da professora de língua portuguesa Josicleide Guilhermino resume bem o que muitos estudantes que estão fazendo, neste momento, para se sair bem na redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020. Quem sonha ingressar em uma instituição de ensino superior no próximo ano sabe que produção textual tende a ter peso maior na pontuação final.

O LeiaJá, em parceria com o projeto Vai Cair No Enem (@vaicairnoenem), reuniu os professores de linguagens e redação Diogo Xavier, Fernanda Bérgamo, Josicleide Guilhermino e Tatyanna Manhães para indicar temas de redação sobre assuntos relacionados à pandemia do novo coronavírus, que podem ser praticados pelos estudantes. Josicleide Guilhermino fala da importância dos vestibulandos praticarem diversas temáticas. “A prática textual é fundamental para a evolução da escrita em todas as competências cobradas, independente do tema”, frisa Josicleide.

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A professora ainda alerta que, os temas de redação que abordam assuntos sobre a pandemia, podem ajudar os estudantes. “O Exame é pautado também na atualidade, então possivelmente a prática de temas relacionados à pandemia dará aos estudantes bagagem para as questões”, conclui.

A docente listou cinco temas de redação sobre a temática que podem ser praticados; confira: 

--> Impactos da epidemia na Saúde Pública brasileira.

--> Caminhos para combater avanços da Covid-19.

--> Consequências da epidemia na economia brasileira.

--> Desafios da pandemia no sistema educacional.

--> Mente sã, corpo são: saúde mental em tempos de pandemia 

Diogo Xavier informou, em entrevista ao LeiaJá, que são pequenas as chances de caírem na prova assuntos em evidência, mas o educador salienta que praticar temas de redação sobre a pandemia ajudará a ampliar o repertório sociocultural do estudante. “O tema pode dar margem a citar a pandemia ou tópicos afins como referência. Quanto mais amplo for o repertório social, há mais chance de conseguir desenvolver bem o texto”, diz.

Xavier também listou temas de redação ligados à pandemia que podem ajudar os estudantes a obter um maior repertório na hora da prova:

--> Pandemia e os desafios para manter um sistema público de saúde no Brasil

--> Empatia e solidariedade em tempos de calamidade

--> O Brasil da pandemia: o crescente descrédito na ciência e suas implicações

--> Covid-19 e os riscos das Fake News à saúde da população 

--> Educação e isolamento social: desafios para garantir educação para todos durante a pandemia

O professor Diogo Xavier produziu uma redação para exemplificar com a temática "Os desafios para manter um sistema de saúde público no Brasil":

A atual Constituição brasileira, promulgada em 5 de outubro de 1988, foi a primeira a instituir legalmente no país a saúde como um direito universal e gratuito, cabendo ao Estado proporcioná-lo a seus cidadãos. Assim surgiu o Sistema Único de Saúde (SUS), a fim de garantir à população assistência médica. Hoje, entretanto, mesmo passadas mais de 3 décadas e diante de uma situação de pandemia, esse sistema ainda apresenta entraves no cumprimento de tais garantias. Urge, dessa forma, analisar os desafios para manter um sistema público de saúde no Brasil, em especial no que diz respeito à falta de investimentos.

A princípio, convém ressaltar a relevância de se proporcionar um sistema universal de saúde no país. Séries norte-americanas, como “Grey’s Anatomy”, mostram hospitais modernos nos Estados Unidos, os quais dispõem de grandes estruturas, equipamentos de ponta e os mais brilhantes profissionais, prontos para desvendar os mistérios da medicina. Lá, entretanto, a população não possui saúde pública. Os que optam por não obter um seguro-saúde correm o risco de contrair dívidas vultosas. No Brasil, por outro lado, o SUS possibilita a milhões de famílias acesso a consultas eletivas, cirurgias e atendimentos de emergência, por exemplo. Ficou ainda mais evidente a importância desse sistema diante da pandemia da doença respiratória Covid-19, no ano de 2020, pois, nos primeiros casos confirmados, clínicas particulares tiveram que transferir pacientes para instituições públicas, que estavam mais preparadas para lidar com a patologia.

Há, contudo, problemas para a garantia de atendimento de qualidade e para todos, em parte, pelo investimento governamental, que é insuficiente. Prova disso é que, segundo a OMS, o indicado é que pelo menos 6% do Produto Interno Bruto (PIB) seja direcionado à saúde, mas o Brasil destina apenas 4%, fato agravado pelo congelamento dos investimentos públicos, determinado em uma emenda constitucional aprovada em 2016. Em adição, a aplicação das verbas carece de fiscalização e de participação popular nas decisões, o que ainda possibilita desvios e outras irregularidades. Como resultado, é de conhecimento geral que hospitais sucateados e sem materiais, dificuldade de marcação de consultas e profissionais desvalorizados fazem parte da realidade do sistema público. Ademais, o surto do novo coronavírus denuncia, ainda, a quantidade insuficiente de leitos e de equipamentos de proteção individual (EPI), como luvas e máscaras, fato frequentemente noticiado nos telejornais.

Percebe-se, portanto, que a saúde pública é essencial e precisa de medidas para ter sua eficiência garantida. Diante disso, urge que o Poder Legislativo, por meio da elaboração e aprovação de uma proposta de emenda à lei, determine o direcionamento de 6% do PIB para o SUS, a fim de suprir de mais recursos o sistema. Em caráter de urgência no combate à pandemia, é necessário, também, que o Senado aprove um dos projetos de taxação de grandes fortunas, a fim de garantir equipamentos e estrutura para os casos de infectados que apresentem complicações, sem comprometer outros atendimentos emergenciais. Em adição, cabe ao Ministério da Saúde instituir, na esfera federal e em cada estado, conselhos compostos por representantes da sociedade civil, do governo e dos profissionais de saúde, a fim de fiscalizar os gastos e decidir melhores direcionamentos de investimentos, levando a uma melhor garantia do direito à saúde que rege nossa Constituição Cidadã.

Rumo à nota mil

Com o intuito de ajudar ainda mais os estudantes que estão se preparando para o Enem em casa, as professoras Fernanda Bérgamo e Tatyanna Manhães deram algumas dicas em prol da pontuação máxima na redação. “Para se destacar, o estudante precisa produzir pelo menos uma redação por semana, dominar o gênero dissertativo argumentativo e entender como o corretor vai avaliar as redações com base nas cinco competências. Além disso, é bom se manter bastante atualizado já que o tema da redação é normalmente retirado da realidade atual, fora que vai ajudar muito ter um repertório de informações sobre os diversos acontecimentos”, diz a professora Fernanda Bérgamo.

Tatyanna Manhães ressalta que um bom tópico-frasal é um grande diferencial. “Conhecendo a estrutura básica da redação, o aluno deve partir para o entendimento das partes da redação (introdução, desenvolvimento e conclusão), principalmente, os parágrafos de desenvolvimento. Para o modelo dissertativo-argumentativo, o estudantes deve saber fazer um bom tópico-frasal”, pontua.

Para exemplificar, Tatyanna produziu duas redações sobre assuntos ligados à pandemia do novo coronavírus; confira:

1 - Os desafios da educação ead na pandemia

O desenho "Os Jetsons" , muito admirado pelos atuais"balzaquianos" e considerado protótipo de vida ideal ,representa um cenário imposto ao momento de pandemia. O resultado e a satisfação, entretanto, não foram os esperados. Dentre essas adaptações "a la Jetson" a que fomos obrigados e não apresentou grande sucesso destaca-se a Educação à Distância- EAD. O ensino a distância, repentinamente, deixou de ser um sonho e passou a ser um pesadelo sem limites.

Professores sem treinamento adequado expuseram-se a esse desafio sem qualquer outra escolha. Não há no ensino carreira docente (a Licenciatura) registro como matéria obrigatória na imensa maioria das grades horária. Isso significa que o professor, grande parte das vezes, não recebe qualquer treinamento para esse tipo de aula.

Por outro lado, há as diferentes situações dos alunos (etárias, sócio-econômicas etc) unidas por um denominador comum: falta de adaptação ao estudo EAD. Muitas escolas (a imensa maioria) não tinha sequer uma matéria nesse modelo. Assim, a aprendizagem tornou-se um desafio. O aluno mal consegue depreender o básico da aula quiçá ter na aprendizagem um ato revolucionário - como idealizava Paulo Freire.

Visto que a melhoria faz-se necessária, insurgem diversas necessidades.  Torna-se mister que o Ministério da Educação trabalhe alterações tanto na grade curricular da Licenciatura quanto na dos colégios (dentro do possível).

Para isso, deve alterar a Base Comum Curricular de forma a inserir a EAD . Mesmo que para todos as realidades esse formato seja um meio acessível, propor matérias teóricas que tratem do assunto para a garantia de que as próximas gerações lidarão melhor com o EAD. O MEC também deve propor cursos para preparar professores - entretanto, isso cabe também às escolas como iniciativas isoladas. Docentes conhecedores dos sistemas básicos usados para o ensino virtual propiciarão melhores aulas.

2 - Isolamento social em tempos de pandemia

"O homem é um ser social". Tal assertiva fala  do filósofo Rousseau pode ser notada empiricamente. regimento de diversas formas de interação pessoal ou virtualmente. Negou-se ao homem o direito à sociabilidade pela necessidade de distanciamento social imposta pela pandemia da Covid-19. Furtá-lo dessa socialização tornou-se um desafio necessário que implicou consequências tanto positivas quanto negativas.

De maneira positiva, pôde-se notar, por meio do isolamento social, a capacidade de adaptação humana. Mesmo que muitos desafios tenham aparecido, o indivíduo soube adaptar a suas necessidades ( estudos, malhação, entretenimento ) à vida isolada. Pode-se aqui ressaltar Rousseau que aborda a influência do meio - a mudança no meio gerou também um novo homem.

Por outro lado, temos dados bastante difíceis que se referem ao psicológico humano. Dados de universidades afirmam que os atendimentos aumentaram em 20% nessa área. O isolamento implicou aguçamento de questões individuais trazendo-nos à lembrança o que Tom Jobim ressalta em "Wave": é impossível ser feliz sozinho.

Embora saibamos que o isolamento social devido à pandemia tenha sido algo pontual, alguns alertas apareceram e precisam ser combatidos. Primeiramente, ressaltar a necessidade de que o Ministério da Saúde inclua atendimento psicológicos em toda a rede do SUS garantindo que a pauta da saúde mental será garantida na esfera governamental. Os conselhos de psicologia devem repensar os modelos de atendimento à distância visando a inclusão de mais indivíduos na modalidade à distância (atualmente, só é permitido por vídeo). A preocupação deve ser de todos.

Foto: Rafael Bandeira/LeiaJáImagens

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A professora de filosofia e sociologia Carla Ribeiro, educadora de diversos cursos e escolas de Pernambuco, iniciou um projeto que promete discutir temáticas sociais. Batizada de “Carla Convida”, a iniciativa on-line e gratuita reunirá docentes e profissionais em ciclos de conversas educativas.

No primeiro encontro, nesta quinta-feira (14), às 21h, Carla recebe o professor de história Filipe Carvalho, o docente de sociologia Salviano Feitoza, bem como o policial penal Wilson Santos. O tema de abertura do projeto – que conta com o apoio do preparatório ‘Melhores do Mundo’ - é “Encarceramento de negros e negras e o abolicionismo penal”.

"A ideia do projeto é convidar profissionais de áreas diversas, para a gente ter uma nova vivência sobre conteúdos que às vezes passam batido no nosso cotidiano", destaca a professora Carla Ribeiro.

Os interessados podem se inscrever gratuitamente por meio de um formulário disponibilizado pela organização da iniciativa. As conversas serão transmitidas na plataforma Google Meet.

Mais de cinco milhões de candidatos estão se preparando para enfrentar as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2019. Nelas, uma das principais expectativas é saber o tema da redação. Com o objetivo de auxiliar os estudantes, o projeto multimídia Vai Cair no Enem, realizado em parceria com o LeiaJá, preparou o quadro ‘Minha aposta é…’, que traz palpites de docentes de redação sobre os assuntos que podem ser abordado na prova. Confira:

Professor Roberto Falcão

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Tema: Educação à distância

Veja aqui a aposta do educador

Professora Tereza Albuquerque

Tema: Nação, Pátria, figura do herói

Veja aqui a aposta da docente

Professor Diogo Xavier

Tema: O homem e o meio ambiente

Veja aqui a aposta do educador

Professora Fernanda Bérgamo

Tema: Lixo eletrônico

Veja aqui a aposta da docente

Professor Caio Freitas

Tema: A consciência de uma educação sustentável para a sociedade de jovens e adultos

Veja aqui a aposta do educador

Professora Lourdes Ribeiro

Tema: Depressão, doenças mentais e suicídio

Veja aqui a aposta da docente

Professor Ígaro Cardoso

Tema: Saúde pública

Veja aqui a aposta do educador

Professor Diogo Didier

Primeira aposta Sedentarismo

Veja aqui a primeira aposta do docente

Segunda aposta: Vacinação

Veja aqui a segunda aposta do docente

Professor Felipe Rodrigues

Tema: Interação do homem com o meio ambiente

Veja aqui a aposta do educador

Professora Rafaela Barbosa

Tema: Os desafios da saúde mental na juventude

Veja aqui a aposta da docente

Professor Talles Ribeiro

Tema: Novos desafios para a educação nacional

Veja aqui a aposta do educador

A última aula do aulão gratuito do Vai Cair no Enem, realizado na UNIVERITAS, no Rio de Janeiro, foi ministrada pelo professor de redação Vinícius Oliveira, neste sábado (19). Durante o encontro, o docente estimulou o pensamento crítico dos alunos que vão realizar a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Temas como adoção, violência nas escolas, trabalho voluntário, doação de sangue, mobilidade urbana e a importância do civismo foram apostas de serem cobrados no Exame.

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Com várias dicas e ideias para citações na redação do Enem, todo o material apresentado pelo professor no aulão já está disponível online. A transmissão do evento foi realizada pelo Instagram (@vaicairnoenem) e canal do Youtube (youtube.com/vaicairnoenem) do Vai Cair No Enem. Confira as dicas:

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A reunião de cúpula do G20 em Osaka, que acontecerá na sexta-feira e no sábado, abordará vários temas importantes, como a guerra comercial China-Estados Unidos, a tensão no Irã, o acordo UE-Mercosul e a situação na Coreia do Norte.

Seguem abaixo alguns dos principais temas:

- Reunião entre Trump e Xi -

A reunião entre o presidente americano, Donald Trump, e seu colega chinês, Xi Jinping, será um dos grandes momentos do encontro de cúpula de chefes de Estado e de Governo de países desenvolvidos e emergentes.

O último encontro dos dois aconteceu em dezembro do ano passado, na reunião do G20 em Buenos Aires. Desde então, declararam uma trégua na guerra comercial, mas as negociações ficaram tensas até o rompimento em maio.

Segundo analistas, no momento, parece pouco provável um acordo definitivo, mas ambos poderiam decidir pelo fim da escalada de tarifas mútuas e retomar o diálogo.

De modo geral, as divergências comerciais entre Estados Unidos e os sócios serão um tema recorrente nos debates e determinarão o conteúdo do comunicado final.

- O programa nuclear norte-coreano -

Xi Jinping acaba de fazer uma visita triunfal à Coreia do Norte. Foi uma maneira de demonstrar a Donald Trump que a China continua sendo um aliado indispensável do regime de Pyongyang, no momento em que as relações entre o presidente americano e o dirigente norte-coreano se encontram estagnadas.

Depois do G20, Trump visitará a Coreia do Sul para abordar a questão do programa nuclear norte-coreano com o presidente Moon Jae-in.

- Tensão no Irã -

A tensão no Irã também estará na agenda do G20. De um lado, Estados Unidos e Arábia Saudita, grande rival regional de Teerã, favoráveis à linha dura contra o regime iraniano; do outro, os países europeus, a China e a Rússia, que tentarão acalmar a situação.

Shinzo Abe, o primeiro-ministro do Japão, anfitrião da cúpula, deseja ter um papel de mediador. Sua recente visita ao Irã não teve o resultado esperado, porém, sendo marcada pelos ataques a petroleiros no Golfo. Washington atribui esses atos a Teerã.

A tensão aumentou consideravelmente desde então.

Após as sanções americanas, o Irã acusou o governo dos Estados Unidos na terça-feira de "fechar de maneira permanente a via da diplomacia" e anunciou que vai deixar de cumprir mais alguns compromissos do acordo de 2015 sobre o programa nuclear.

O presidente Trump, que na semana passada cancelou ataques militares contra o Irã no último momento, advertiu que qualquer tipo de ataque iraniano será objeto de represálias.

- Mercosul, na fase final -

Após anos de negociações, o ambicioso tratado comercial entre os países do Mercosul (Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai) e a União Europeia (UE) pode chegar a um acordo na reunião de Osaka.

O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, tem uma reunião programada para sábado com o presidente da Argentina, Mauricio Macri, que exerce a presidência temporária do organismo sul-americano.

Entre os pontos que ainda precisam ser solucionados, estão as cotas de exportação de produtos como carne e açúcar e, de modo geral, as dúvidas de países como a França, que temem que o acordo de livre-comércio prejudique seus agricultores.

O texto também enfrenta a divisão entre países europeus, com países reticentes e outros que desejam um acordo o mais rápido possível, como Alemanha e Espanha.

- Turquia e Rússia -

Em Osaka, Donald Trump também se reunirá com o presidente turco Recep Tayyip Erdogan, que deseja reduzir a tensão por sua decisão de comprar mísseis da Rússia. Washington deu um ultimato à Turquia, membro da Otan, para que renuncie até o fim de julho ao sistema de defesa antiaérea russo S-400, sob a ameaça de sanções.

Trump também tem uma reunião prevista com o presidente russo, Vladimir Putin, uma relação marcada por suspeitas de interferência de Moscou na campanha presidencial americana de 2016. Seu último encontro aconteceu em Helsinque, em julho de 2018.

O Teatro Marco Camarotti, em Santo Amaro, área Central do Recife, abriga dois espetáculos com temáticas política e social a partir desta semana. A peça “h(EU)stória – o tempo em transe”, da Trilogia Vermelho, faz apresentação no sábado (1º) e domingo (2), já a encenação de “Eles não usam tênis náique”, da Cia Marginal, tem curta temporada de 4 a 7 de junho.

Em “h(EU)stória – o tempo em transe”, o enredo discorre sobre a relação do cineasta Glauber Rocha com o ex-governador de Pernambuco Miguel Arraes e o poeta Jomard Muniz de Britto. Já em “Eles não usam tênis náique”, o público poderá acompanhar a dificil relação de pai e filha, ambos traficantes.

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As apresentações de “h(EU)stória – o tempo em transe” acontecem às 19h e o valor do ingresso é de R$ 30. A encenação de “Eles não usam tênis náique” é gratuita e acontece às 19h, 4 a 6 de junho e no dia 7, às 15h.

Serviço

“h(EU)stória – o tempo em transe 

Sábado (1º) e domingo (2) | às 19h

R$ 30

 

“Eles não usam tênis náique”

4 a 6 de junho |às 19h e no dia 7 | às 15h

Gratuito

Teatro Marco Camarotti- Sesc Santo Amaro (Rua Treze de Maio, 455)

Informações: 3216.1728

Nos meses que antecedem a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), as apostas se intensificam: professores e candidatos não economizam palpites sobre qual será o tema da redação. Prevê a temática, contudo, é difícil; há quem diga que acertar a pauta corresponde à sorte de ganhar na loteria.

Por outro lado, muitos estudantes não atentam sobre assuntos que são praticamente impossíveis de aparecer na prova de redação. Mesmo estando em evidência nos acirrados debates sociais, alguns temas, muitas vezes apontados como polêmicos, dificilmente serão cobrados na prova. Conhecê-los pode economizar tempo e energia durante longos meses de preparação.

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O LeiaJá conversou com os professores de redação Diogo Xavier e Josicleide Guilhermino. Os educadores selecionaram pautas que não devem ser tema do Enem, apresentando em detalhes suas justificativas para as escolhas. Confira:

Diogo Xavier

Porte de arma - "É um tema improvável, pois poderia dificultar bastante a vida do candidato quanto a posicionamentos que vão contra os Direitos Humanos. Além disso, com a pressão do Governo Federal sobre a abordagem da prova, poderia ser vetado sob pretexto de induzir o texto a ser contrário ao armamento populacional”.

Regulamentação do uso da maconha ou legalização do aborto – “São praticamente impossíveis, já que o Enem nunca traz temas que possibilitem abordagem bilateral (contra ou a favor). Também o Governo Federal poderia considerar uma apologia a essas práticas. Nos últimos anos, a abordagem tem sido centrada em minoriais ou grupos sociais: criança, mulher, surdo, professor. Mas, no ano passado, puxou para uma abordagem social mais ampla, em que todos os usuários da rede estão sujeitos a manipulações. De qualquer forma, o âmbito vem sendo social”.

Josicleide Guilhermino

Homofobia – “Embora a discriminação aos homossexuais seja uma constante em nosso país, por exemplo, em 2017, segundo levantamento do GGB (Grupo Gay da Bahia), o Brasil registrou 445 casos de assassinatos de homossexuais; o crime de homofobia ainda não é tipificado em nosso código penal. De modo que, sobretudo no atual cenário político, é uma temática menos possível, visto que, o fato de não haver uma preocupação efetiva em tipificar o crime minimiza a possibilidade de punição e demonstra uma menor preocupação para com a temática”.

Direitos Humanos – “É sabido, sobretudo a partir de postagens nas redes sociais, o quanto os ‘Direitos Humanos’ não são compreendidos em nosso país, e pior que isso, são desprezados. Falsas informações como: ‘Direitos Humanos só servem para defender bandidos, circulam de várias formas, na internet e fora dela. Embora o aluno não deva desprezar a temática, no processo de construção de seu texto, sob pena de redução da nota, ela sozinha tem menor possibilidade de cair, visto que vai na contramão das políticas públicas pensadas pelo atual presidente da República. Lembrando também que o mesmo instituiu uma comissão para acompanhar a prova, temáticas de cunho social tendem a não ter visibilidade”.

Assédio sexual – “Há várias possíveis justificativas para o assédio não estar entre os temas cotados para o Enem 2019. Dentre elas, o fato de ser um assunto que atinge em maior porcentagem o público feminino, que já foi abordado no Exame, embora a partir de outro viés: ‘A persistência da violência contra a mulher na sociedade contemporânea’. Quando se analisa as temáticas referentes aos anos anteriores, observa-se que não é comum no sistema a repetição de grupos que já tenham sido alvo de discussão”.

E as apostas dos professores?

O LeiaJá também questionou os educadores sobre quais são suas principais apostas para o tema da redação no Enem 2019. “Eu arrisco dizer temas que envolvam desenvolvimento do país, a exemplo da questão educacional como uma forma de desenvolver a economia do Brasil (caiu há não muito tempo a valorização do professor para o PPL, mas com uma abordagem diferente)”, acredita Diogo Xavier.

A professora Josicleide Guilhermino, por outro lado, ainda não decidiu sua principal aposta. Ele aguarda definições sobre a organização da prova para, posteriormente, apontar sua sugestão.

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As provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) serão realizadas nos dias 3 e 10 de novembro, mas já existem feras que estão se preparando há meses para a maior avaliação educacional do país. Por isso, otimizar o tempo é fundamental na hora dos estudos. É preciso descartar assuntos que são impossíveis ou pelo menos quase impossíveis de caírem no Exame e focar nas temáticas que realmente são imprescindíveis em cada matéria.  

Hoje falaremos de física, matéria que exige calculo e concentração. Contudo, você não precisa estudar todos os assuntos relacionados à disciplina. Listamos aqui três conteúdos que não devem ter prioridade nos seus estudos.

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1) Leis de Kepler - Trata-se das leis que descrevem o movimento planetário definidas por Johannes Kepler.

Para o professor de física Fernando Vlanetim, esse assunto não costuma cair no Enem. "As questões que costumam cair de gravitação citam normalmente força gravitacional e o peso na terra e em outros planetas. Não é comum cair leis de Kepler no Enem", explica.

2) Centro de massa - Basicamente significa um ponto especícifico que concentra toda a massa de um corpo.

 "Embora a compreensão desse conceito seja muito importante (principalmente em estática), o seu estudo aprofundado, como calcular o centro de massa de um corpo, não é cobrado no Enem", diz o professor Fernando Valentim.

3) Equação de Gauss - Equação fundamental no estudo dos espelhos esféricos.

De acordo com o professor Fernando Valentim, apesar da importância do assunto, as equações geralmente não estão entre as questões de física do Enem.

"Embora óptica seja muito contemplada na prova do Enem, problemas envolvendo a equação de Gauss (tão usada em espelhos esféricos e lentes) não costumam ser cobrados na prova. Vale mais prestar atenção nos fenômenos ópticos e nas consequências envolvidas".

Por outro lado, o professor destaca dois assuntos que merecem a atenção do estudante durante as revisões para o Enem.

Ondulatória: "Esse assunto esteve presente diretamente e indiretamente em todas as edições dessa prova. É um conteúdo relativamente simples e que muito provavelmente será abordado em mais de uma questão da prova deste ano, como costuma acontecer".

Gráficos de cinemática - "Cada vez é mais comum que o aluno precise interpretar, por meio de uma análise gráfica, um acontecimento. A julgar pelo histórico, os gráficos de cinemática são os mais presentes", complementa o Professor.

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O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é uma avaliação contextualizada dentro do panorama social, político e econômico vivido contemporaneamente. Logo, preparar-se para ele é ter certeza da atualização diante desse panorama como forma essencial de conseguir bons resultados. Mesmo sendo realizadas nos dias 4 e 11 de novembro, as provas tiveram preparação finalizada no início do segundo semestre, segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Dessa forma, os estudantes devem ficar atentos a alguns detalhes para não serem passados despercebidos, pois, caso contrário, poderão fazê-los estudar assuntos que não devem entrar na cartela de conteúdo do Enem. Ou, ainda mais, deixar para trás atualidades já inseridas em algumas das 180 questões. 

Por isso, o LeiaJa.com trouxe as dicas de dois professores sobre o que deve ou não deve entrar na lista das perguntas de atualidade do Exame Nacional do Ensino Médio.

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Segundo o professor de história Salviano Feitoza, os alunos devem ficar atentos a temas envolvendo a democracia. “Tendo em vista a atual situação mundial, deve ser trabalhada a discussão sobre a cidadania, tratando-se da economia, dos direitos políticos e da liberdade de expressão”, explica o docente. Salviano ainda contempla o aniversário de 30 anos da Constituição de 1988. “Ela toca em assuntos que antes não tinham sido mencionados, como o direito à greve, o direito ao divórcio e a criação do Estatuto da Criança e do Adolescente. Então, em relação às leis anteriores à Constituição de 88, ela nem se compara em tratando-se de cidadania” explica.

Já o professor de atualidades João Pedro Holanda aposta que datas comemorativas não serão contempladas neste Exame. “O Enem tem mostrado não valorizar aniversários de acontecimentos históricos. Os 100 anos da Revolução Russa e os 50 anos da morte de Martin Luther King não alcançaram a prova ano passado”, lembra Holanda. Por outro lado, a carga de conhecimento histórico deve se manter aliada às atualidades este ano, segundo o professor. “A situação dos países da Primavera Árabe também é algo importante a ser destacado, principalmente a relação da Síria, fazendo um paralelo em como era a situação dela antes em relação a atualmente”, explica João Pedro Holanda.

O docente ainda aponta para a possibilidade de haver o aparecimento das relações internacionais dos Estados Unidos no governo de Donald Trump. “Com a Coreia do Norte, houve um avanço nessas relações. Já com Cuba, os Estados Unidos deram um retrocesso. Em relação à Rússia, pode ser abordada a tensão entre os países”, aponta Holanda. O resultado das eleições brasileiras não devem ser abordado. “A prova será realizada uma semana após o segundo turno das eleições, mais ou menos, mas o resultado não vai cair no Enem porque a prova já foi fechada”, relembra o professor.

Questões governamentais

Segundo o professor João Pedro Holanda, o aluno deve ficar preparado para questões adjetivadas como “estranhas”. “O Enem 2017 foi a prova mais governamental aplicada na história do Exame”, aponta. Holanda explica que algumas decisões tomadas pela atual gestão do País foram alvo de críticas pela população, mas alcançaram as disciplinas adquirindo pontos positivos. “Ano passado houve uma questão estranha no Enem que tratou da criação da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, apontando aspectos positivos, mesmo sendo uma medida bastante criticada pela sociedade. O governo Temer é apoiador da construção da Usina”, afirma o docente. “Tendo em vista isso, eu aposto algumas fichas que podem haver questões saudando a Reforma Trabalhista, por exemplo”, completa Holanda.

Segundo o progessor, apontamentos específicos envolvendo corrupção são pouco prováveis. “Questões especificamente sobre a Lava Jato não devem aparecer, pois podem comprometer o governo vigente”, ressalta João Pedro Holanda.

Mesmo com diversas possibilidades de assuntos na prova, é importante que o aluno mantenha-se sempre atento aos acontecimentos da sociedade. Isso faz parte da bagagem de mundo e pode auxiliar na construção de uma boa argumentação. Aliado a isso, o estudante em busca de aprovação no Enem também precisa estar afiado às disciplinas. Para auxiliar quem busca a tão sonhada vaga no ensino superior, o LeiaJa.com produz o Vai Cair no Enem. Confira!

O Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) será realizado nos dias 4 e 11 de novembro. A prova garante uma vaga nas instituições de ensino superior públicas e privadas do país.

Temas como preconceito linguístico e discurso de ódio nas redes sociais têm grandes chances de serem abordados na redação do Enem. Conheça um pouco mais sobre o assunto e saiba como argumentar na hora de escrever sobre o assunto na prova.

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Discurso de ódio nas redes sociais

O discurso de ódio na internet teve 4 milhões de casos denunciados nos últimos 11 anos, de acordo com Dados da Central Nacional de Denúncias de Crimes Cibernéticos, da ONG Safernet Brasil. Por isso, o estudante poderá argumentar sobre as políticas contra estes comentários, como penas mais duras e o fato de não haver uma fiscalização para que não exista mais casos de discursos de ódio na internet. Além de levar o texto para o lado social, pelo fato de não existir educação moral do agressor.

Preconceito linguístico

O preconceito linguístico é gerado a partir de comentários contra o modo de alguém falar, como por exemplo, uma pessoa que mora em São Paulo reclamar do modo que um nordestino fala. A discussão do tema pode ser feito a partir de como as escolas ensinam os alunos a falar na linguagem culta excluindo as diversidades geográficas, históricas e sociais de cada indivíduo, sendo que a própria linguística não diz que existe um certo e um errado no jeito de se comunicar verbalmente.

Na reta final para a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a redação pode ser um dos maiores fantasmas de alguns dos alunos. Adquirir fundamentação suficiente para todos os possíveis temas a serem abordados na prova é um desafio, mas é possível adivinhar quais temas são improváveis aos olhos do Ministério da Educação (MEC)? 

A maioria dos professores garante que, apesar de representar um espaço de até 30 linhas para exposição de ideias sobre um assunto específico, a redação não dá ao aluno um aval para debater grandes polêmicas. Temas que tendem a polarizar o público não marcaram presença nas provas anteriores e, provavelmente, não vão cair em 2018. “É muito difícil para um estudante, num intervalo de 30 linhas, construir uma tese e fundamentar um tema polêmico ao longo do texto”, explica a professora de redação Jocileide Guilhermino. 

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O espaço insuficiente para debate não é o único motivo pelo qual os temas polêmicos ficam de lado na redação. O obstáculo que um assunto como esse representaria na intervenção cobrada pelo Exame também o deixa de fora. “Os temas polêmicos já são propostas de intervenção. A legalização do aborto, por exemplo, é apresentada como uma das propostas de intervenção para o quantitativo de mulheres que morrem fazendo aborto de forma clandestina”, conta a professora. 

A inclusão de assuntos polêmicos para a redação pode, também, facilitar as possibilidades do vestibulando ferir os direitos humanos, algo que imputa punição na hora da correção. Apresentar o porte de armas como forma de combater a violência, por exemplo, foge desses valores. “Por isso que ao longo desses 20 anos a gente nunca teve um tema polêmico”, pontua Jocileide.

Deixando “de fora” os temas que polarizam as opiniões, o estudante pode, especificamente para a redação, dar menos prioridade para assuntos como legalização do aborto, do porte de armas e da maconha. “O Enem nunca trouxe [para a redação] esses temas bilaterais, que estão muito em discussão atualmente. Nem para a prova nem para outros vestibulares tradicionais eles são comuns”, instrui o professor Diogo Xavier. 

Outra dica importante dada pelos professores é a de prestar atenção em temas anteriores, que têm pouca probabilidade de entrar na prova. “É interessante que o aluno analise esses temas, até para conhecer os processos aplicados de 2012 para cá. O tema feminicídio, por exemplo, já veio no Enem de 2015. Ele não deve vir de novo”, diz o professor Felipe Rodrigues.

Política não se discute?

Como a prova do Enem é realizada por um ministério do Governo Federal, alguns alunos têm dúvidas sobre a possibilidade de temas políticos serem abordados nas questões discursivas. Isso não é comum na parte discursiva do certame. “A única vez que o Enem trouxe embate desse tipo foi com o tema ‘O indivíduo frente à ética nacional’, puxando para uma questão individual, e não para política, governo nem economia”, explica o professor Diogo Xavier. 

Isso não impede, porém, que política seja abordada, com cautela, no texto do aluno, principalmente no desenvolvimento e na proposta de intervenção. “É importante que o aluno tenha o conhecimento crítico sobre o Estado, pois os temas com certeza vão ter uma crítica social, mas ele não pode falar mal do governo, principalmente das estruturas legislativas”, instrui o professor Felipe Rodrigues. 

Ao fazer propostas de intervenção, porém, o aluno deve manter atenção à linha de pensamento seguida por ele. A dica chave aqui é lembrar de vincular a proposta de intervenção à linha de raciocínio. “Vamos imaginar que o tema é evasão escolar. Se um aluno apresentou a tese de que as causas para evasão são a gravidez na adolescência e a necessidade de contribuição na renda familiar, mas na proposta de intervenção apresentou campanhas para chamar atenção da sociedade ao problema, ele tem uma falha muito grande. A campanha que ele apresentou está relacionada à temática pré estabelecida, mas não à linha de argumentação desenvolvida”, detalha a professora Jocileide.

Confria, no vídeo a seguir, mais explicações da professora Josicleide Guilhermino:

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O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) acontece nos dias 4 e 11 de novembro. A prova garante uma vaga em instituições de ensino superior públicas e privadas.

Provavelmente temas sociais como aborto, gênero, liberdade de expressão serão abordados na prova. Ao longo dos anos, desde a sua criação em 1998, 50% dos assuntos focaram em temas relevantes para a sociedade.

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“Deve-se associar conhecimentos de história, de mitologia, de literatura às ideias propostas na coletânea. Estruturalmente, é interessante começar com a exposição de fatos, que evidenciem o problema a ser discutido. A partir desse dado da realidade, o aluno deve construir um raciocínio fluente e consistente”, afirmou o professor de Redação do Colégio e Curso Oficina do Estudante, Adriano Chan.

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) acontece nos dias 4 e 11 de novembro. A prova garante uma vaga em instituições de ensino superior públicas e privadas.

Veja a seguir temas importantes da atualidade que possivelmente cairão na prova:

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1-    Debate sobre memória nos EUA

O tema aborda sobre o recolhimento das estátuas de líderes sulistas, como o General Lee, na Guerra Civil Americana, em que o Sul interveio pela conservação do escravismo nos Estados Unidos. No ano passado, um grupo de protestantes destruiu uma estátua em homenagem aos soldados confederados, ao mesmo tempo que outras manifestavam contra o monumento dedicado às vítimas do Holocausto, em Boston.

2 – Questão racial nos EUA

O racismo nos EUA ganhou bastante visibilidade após o crescimento de grupos supremacistas brancos e o lançamento do clipe This is America, de Childish Gambino. Nas análises feitas sobre o vídeo, o cantor faz denúncias sobre os assassinatos de pessoas negras, em virtude do racismo.

3 – Separatismo na Europa: Catalunha

É essencial estudar sobre o papel da Espanha no movimento de independência da Catalunha, com o ex-presidente do local sendo preso. Foi o momento político mais importante da Espanha após o fim da ditadura militar em 1975.

4- Copa do Mundo e a questão da imigração na Europa

A Copa é um tema relevante já que acontece de quatro em quatro anos, mas além disso ganhou destaque a imigração Europeia. Mesmo que estivessem usando camisas de países como França e Bélgica, muitos jogadores são filhos de imigrantes.

5 – Reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel, pelo governo dos EUA

No ano passado, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, identificou Jerusalém como capital de Israel e mudou a baixada dos EUA para a região. A notícia gerou conflitos por líderes de países do Oriente Médio e Europa, já que pode colocar em risco a relação de paz entre israelenses e palestinos.

No próximo domingo, 12 de novembro, será realizada a prova de Ciências da Natureza e suas Tecnologias do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A avaliação contará com algumas questões de biologia. E para os candidatos não ficarem perdidos com alguns temas, o LeiaJá conversou com dois professores da área para saber quais os assuntos que mais apareceram nas últimas provas e possivelmente podem cair novamente em 2017.

De acordo com Artur Barbosa, professor de biologia do Pré-Vestibular Esquadrão, baseado nas estatísticas dos últimos anos, os principais temas podem ser ecologia, fisiologia, genética, citologia e programas de saúde.  Abaixo, estão relacionadas algumas sugestões do professor: 

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Ecologia - sendo a ecologia a ciência que estuda as relações dos seres vivos entre si e destes com o meio que estão inseridos, segundo o professor, as questões dessa área tratam mais da cadeia alimentar, da poluição e dos ciclos biogeoquímicos, que é o papel do nitrogênio na atmosfera e todo o seu processo até o nosso consumo. 

"A minha dica é prestar bastante atenção nas perguntas das questões e só depois ler o enunciado. É importante que os feras estejam sempre ligados naquilo que eles estão pedindo, até porque, normalmente, essas questões trazem problemáticas mais atuais, principalmente ligadas a poluição", aconselha o professor de biologia. 

Fisiologia - Já a fisiologia é o estudo sobre a anatomia e a fisiologia humana abordando os sistemas do nosso corpo. Para Artur, os candidatos precisam prestar atenção nos assuntos do sistema digestório, respiração, circulação e a parte endócrina dos hormônios. "O estudante deve priorizar o funcionamento dos sistemas do corpo, que costumam ser cobradas em questões que tratam do cotidiano", ressalta.  

Genética - segundo alerta também o professor de biologia Fernando Beltrão, genética cai fácil no Enem. Ele e Artur compartilham a ideia de que o assunto é certo na prova. "Geralmente as questões de genética tratam bastante da parte de biotecnologia, trazendo assuntos como as técnicas do DNA recombinante, de clonagem, terapia gênica e transgênicos. Além disso, caem muito sistema ABO e Rh, imunização e vacinação", descreve Artur.  

Citologia – "Aqui é tudo sobre a célula. Seus aspectos morfológicos, bioquímicos e muito mais", explica Artur. Para ele, a teoria endossimbiótica e mitocôndria são dois assuntos que podem ser cobrados na prova no próximo domingo.  

Programa de saúde - Nesse último tópico, a previsão do professor do Esqadrão é que  caiam as questões de doenças humanas, trazendo sempre situações relacionadas ao nosso cotidiano.  

"Desde 2009, esses são os temas que vêm caindo com uma maior quantidade de questões na prova de biologia do Enem. Acredito eu que este ano não vai ser diferente, mas é bom estar preparado para tudo", analisa Artur. O educador ainda alerta que os estudantes devem revisar assuntos como histologia e embriologia. "O meu conselho é porque esses dois temas foram temas esquecidos por muito tempo e o aparecimento poderia pegar muita gente desprevenida". 

Já Fernando Beltrão explica que também é muito importante que os candidatos façam a leitura atenta do enunciado, especialmente do último parágrafo em que se encontra a pergunta, além das alternativas que, muitas vezes, podem conter alguma dica para a resolução. 

"O Enem como um todo se pauta por uma lógica e que toda pessoa que quer se dar bem precisa entender isso. As questões têm três partes, que são o texto, a pergunta e as respostas. Porém, a parte mais importante é a pergunta. Leia primeiro a pergunta, procure saber antes de tudo o que a questão quer saber ou estar pedindo. Isso faz você entender o que vai procurar no texto e nas respostas", comenta Beltrão.  

Fernando ainda dá uma dica importante. "O enunciado vai ter começo, meio e fim, mas muitas vezes você vai encontrar a resposta da sua pergunta no final dele. É no fim que mora o coração", ressalta o professor de biologia do 'Pré-Vestibular Fernandinho'.  

Quantitativo de questões 

Geralmente, as provas do Enem devem conter 15 questões de biologia, porém, de acordo com Artur, ultimamente só têm tido 12 ou 13 perguntas. "Como biologia, física e química têm assuntos que se relacionam, muitas vezes você vai ter questões tratando de temas que integram duas disciplinas. É fato. Então por isso, acaba sendo reduzida a quantidade de questões que só tratam de biologia", explica o professor. 

Apesar disso, Artur acredita que biologia é a prova mais tranquila do segundo dia do Enem e por isso os candidatos devem começar por ela. "Diferentemente de química e física, biologia via ser a prova mais leve de domingo, e deve ser a que mais terá textos nas questões. Acho que é legal começar por uma prova mais leve e só depois ir para os cálculos. Então, é uma boa começar com biologia no domingo", finaliza o professor do Esquadrão. Para conferir outras dicas de biologia, assista ao programa do "Vai Cair no Enem" exibido nessa terça-feira (7):

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Quando uma novela faz muito sucesso aqui no Brasil, sua trilha sonora tende a se espalhar rapidamente por todo o país, principalmente quando a música é o tema de abertura da trama. Muitas vezes, ao ouvir a música já é possível identificar de qual folhetim ela se trata. O LeiaJá preparou uma lista especial com as canções que ficaram marcadas em suas respectivas novelas.

Confira as músicas:

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Gabriela (1975) 

A novela foi exibida pela Rede Globo entre os dias 14 de abril a 24 de outubro de 1975. A história foi adaptada do romance ‘Gabriela, cravo e canela’, de Jorge Amado, em trama foi dirigida por Walter Avancini. A música-tema era cantada por Gal Costa.

Escrava Isaura (1976)

O folhetim era apresentado no horário das 18h, pela Rede Globo, e passou do dia 11 de outubro a 5 de fevereiro de 1977. A adaptação do romance de Bernardo Guimarães foi feita pelo novelista Gilberto Braga. A música-tema é de Dorival Caymmi.

Tieta (1989) 

A trama foi escrita por Aguinaldo Silva, Ricardo Linhares e Ana Maria Moretzsohn e inspirada no livro ‘Tieta do Agreste’, de Jorge Amado. A atriz Betty Faria deu vida à protagonista título. A novela foi exibida pela Rede Globo entre 14 de agosto de 1989 a 30 de março de 1990. A música-tema é interpretada por Luiz Caldas.

Rainha da Sucata (1990)

A novela contou com a participação de atores de peso como Regina Duarte, Tony Ramos, Glória Menezes e Aracy Balabanian. Com 179 capítulos, fez parte da programação da Rede Globo de 2 de abril a 27 de outubro de 1990. A música tema era cantada por Sidney Magal.

Carrossel (1991)

O folhetim, originalmente mexicano, foi exibido originalmente no Brasil pelo SBT entre 20 de maio de 1991 e 21 de abril de 1992. O sucesso foi tanto que a novela infantil ganhou uma versão brasileira em 2012, também com bastante repercussão, mas é a abertura clássica que você confere:

Mulheres de Areia (1993)

A trama foi escrita por Ivani Ribeiro, com direção geral de Wolf Maya, e exibida pela Rede Globo de 1º de fevereiro a 25 de setembro de 1993. A novela foi um remake mixado de dois outros folhetins da autora (Mulheres de Areia, de 1973) e O Espantalho, de 1977. A música era interpretada por Pepeu Gomes.

A viagem (1994) 

A novela foi produzida e exibida pela Rede Globo entre os dias 11 de abril a 21 de outubro de 1994 e contou com a participação de Christiane Torloni, Antônio Fagundes, Maurício Mattar, Suzy Rêgo, Miguel Falabella, Lucinha Lins, Laura Cardoso, Jonas Bloch, Thaís de Campos, Guilherme Fontes e Andréa Beltrão. A música-tema explodiu na época e é cantada pela banda Roupa Nova.

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O Rei do Gado (1996) 

A trama foi escrita por Benedito Ruy Barbosa e teve direção geral de Luiz Fernando Carvalho. Exibida pela Rede Globo, a novela ficou no ar entre 17 de junho de 1996 e 14 de fevereiro de 1997. O elenco era composto por atores como Antônio Fagundes, Raul Cortez, Patrícia Pillar, Letícia Spiller e Vera Fischer. A música-tema da abertura clássica é da Orquestra da Terra.

Maria do Bairro (1997)

A telenovela mexicana foi produzida pela Televisa e exibida no Brasil pelo SBT entre 20 de fevereiro e 26 de julho de 1997. Depois disso, a trama chegou a ser reprisada por mais cinco vezes. A música-tema era interpretada por Thalia, que também era a protagonista de Maria do bairro.

Chiquititas (1997)

O folhetim brasileiro foi produzido por um canal argentino, em parceria com o SBT. A telenovela teve cinco temporadas, que começaram a ser exibidas em 28 de julho de 1997. 

Malhação (2000)

A telenovela já tem, até o momento, 25 temporadas e, é exibida pela Rede Globo desde 25 de abril de 1995. Esta música foi tema de abertura do folhetim entre o ano de 1999 a 2006. A música-tema era interpretada por Charlie Brown Júnior.

Chocolate com Pimenta (2003)

A novela foi escrita por Walcyr Carrasco com a colaboração de Thelma Guedes, além de contar com a direção de Jorge Fernando. O folhetim foi exibido pela Rede Globo entre 8 de setembro de 2003 e 7 de maio de 2004, com grande sucesso. A música-tema era cantada por Deborah Blando.

Senhora do destino (2004)

A trama foi exibida pela Rede Globo entre 28 de junho de 2004 e 12 de março de 2005, com 221 capítulos. A novela foi escrita por Aguinaldo Silva e teve em seu elenco atores como Susana Vieira, Renata Sorrah, Carolina Dieckmann, José Wilker e José Mayer. A música-tema é uma composição de Milton Nascimento, interpretada por Maria Rita.

Floribella (2005)

A telenovela infantil foi exibida pela Bandeirantes entre 4 de abril de 2005 e 12 de agosto de 2006, em 344 capítulos divididos em duas temporadas. Juliana Silveira interpretou a personagem principal Maria Flor. A música era interpretada pela própria atriz e fez muita criança cantar junto.

Cobras e Lagartos (2006)

Escrita por João Emanuel Carneiro, a novela que teve como personagem o famoso 'Foguinho' foi exibida pela Rede Globo entre 24 de abril e 17 de novembro de 2006. No elenco estavam os atores Francisco Cuoco, Mariana Ximenes, Marília Pêra, Carolina Dieckmann, Daniel de Oliveira, Lázaro Ramos, Taís Araújo e Henri Castelli. A música-tema, um clássico da MPB, é interpretada por Elis Regina.

Caminho das Índias (2009)

A novela foi produzida e exibida pela Rede Globo no horário das 21h, entre 19 de janeiro e 11 de setembro de 2009. Em novembro do mesmo ano, a trama ganhou o Emmy Internacional na categoria de melhor telenovela. O folhetim foi escrito por Glória Perez. A música da abertura, que gerou também muitas brincadeiras na época, era interpretada por Beedi Jalaile.

Avenida Brasil (2012)

A novela escrita por João Emanuel Carneiro foi exibida pela Rede Globo de 26 de março a 19 de outubro de 2012, em 179 capítulos. O sucesso da trama foi tão grande que Avenida Brasil apareceu na revista Forbes como um fenômeno mundial e como a novela mais rentável da história. A música-tema era cantada por Robson Moura e Lino Krizz.

O 1º Congresso Nacional de Ciências Exatas e Tecnologia reúne alunos de vários cursos, como Arquitetura, Design de Interiores, Redes de Computadores, Engenharia da Computação, Engenharia Civil, Engenharia Mecânica, entre outros, no campus BR da Universidade da Amazônia (Unama). Cerca de 18 oficinas e minicursos foram disponibilizadas no primeiro dia do evento, divididas de 14h30 até às 18 horas. Várias salas de aula do campus BR e os dois auditórios principais foram utilizados para realização das palestras.

Bruna Nunes é aluna de Design de Interiores e assistiu à oficina de Automação Residencial. “Eu gostei bastante. Acrescentou muito, principalmente no mercado de trabalho. Eu queria algo que eu sabia que eu não veria na sala de aula. Tudo que veio de fora, de novo, eu fiz”, explica. Já Beatriz Almeida, também de Design, participou da oficina Design de Modas. “Eu esperava mais da oficina. Mas foi bom, acrescentou para mim”, diz.

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O estudante de Engenharia Civil Fábio Yamanaka assistiu à oficina de Energias Renováveis. “Não é do meu curso, mas complementou bastante do que eu estou pensando em fazer”, explica. Ele ainda está indeciso quanto a que caminho seguir na carreira, mas já está caminhando para a escolha. “Esse tipo de congresso nos ajuda bastante a escolher que tipo de carreira queremos seguir.”

René Pereira estava apresentando um artigo, que escreveu junto com Rosenaldo Faustino. "Eu nunca tinha vindo a nenhum congresso e estou gostando. Estou apresentando um artigo sobre Segurança em Rede, que é um tema que estamos debatendo por causa do aplicativo Whatsapp", explica. Ele participou de várias palestras e oficinas da área que estuda, Redes de Computadores. "Eu acho legal porque abriu os horizontes. Às vezes estamos um pouco limitados no que vê e no que faz, e quando são outras pessoas falando aumenta um pouco os horizontes", afirma. 

Matheus Valente também é estudante de Engenharia Civil e assistiu à palestra "Perda de cargas em instalações hidráulicas de recalque (bombeamento)" e teve um bom aproveitamento. “Esse é um tema muito importante que tem muito a ver com tecnologia e sustentabilidade. É muito importante o engenheiro especializado em hidráulica saber as perdas que vão ter em tubulações para fazer um bom dimensionamento”, explica. Segundo ele, experiências como a desse congresso ajudam pela carga de conhecimento que ele pode receber dos professores renomados. “As palestras e minicursos têm o objetivo de abrir a mente dos alunos para novas áreas.”

João Victor de Oliveira é estudante de Engenharia Mecânica e diz que, para ele, se tiver outro congresso como esse ele vai participar novamente. “Deu para aproveitar bastante o congresso, os professores são muito bons”, afirma. “Aprendi várias coisas novas, que vão servir futuramente.” O Congresso continua neste sábado (17). Para mais informações, acesse o site unama.br 

Com apoio de Julyanne Forte.

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