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Foi divulgada na tarde desta terça-feira (7) a data de um dos maiores eventos de moda do Nordeste. O Festival do Jeans de Toritama tem sua 14º edição marcada para os dias 14 à 18 de maio. A informação foi do Parque das Feiras, lugar que vai receber o evento.

Mais de 700 lojas estarão no local, que tem estacionamento com capacidade para receber mais de 200 ônibus e milhares de carros, vans e motos. Também terá a feira de confecções, que vai contar com mais de 3 mil bancos. 

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De acordo com o Presidente da Associação dos Lojistas, Prudêncio Gomes, o crescimento das vendas nesta edição do evento deverá ser entre 20% e 30%. "Nossa expectativa é muito boa, é nesta época que há aquecimento nas vendas e estamos aqui no Parque das Feiras montando uma programação especial para atrair muitos clientes, ajudando também o Polo de Confecções do Agreste. Esperamos receber mais de 200 mil pessoas no período do festival", disse o presidente.

Segundo o Parque das Feiras, a programação completa do Festival será divulgada em breve, mas estão confirmados shows artísticos, desfiles de moda, rodada de negócios, palestras, showroom, stands no estacionamento, as mais atuais tendências do mundo fashion, e todos os lançamentos da moda outono/inverno. 

Dez tendências dominaram as semanas de moda de Nova York, Londres, Milão e Paris, que nesta quarta-feira (11) encerrou a temporada de prêt-à-porter outono-inverno:

- NOVAMENTE O RETRÔ: ANOS 1970-1980

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Como em temporadas passadas, os anos 1970 continuam inspirando os estilistas: calças amplas boca de sino, vestidos florais, gola rulê: o espírito hippie apareceu nas passarelas da Chloé e da Anna Sui.

Com ombros marcados, couro e até leggings, a década seguinte dos anos 80s marcou os desfiles da Loewe e da Balmain.

Laranja, amarelo, lamê e vinil: as cores são fortes e os materiais brilhantes contrastam com outras dando o toque festivo. Presentes no ano passado, as franjas continuam acompanhando o movimento do corpo, como na coleção do colombiano Esteban Cortázar. Mais delicado, o rosa apareceu nos looks de Dries van Noten, Christian Dior e Alexander McQueen.

O 'retrofuturismo' esteve presente no desfile da gigante da moda acessível H&M, com looks extraterrestres, enquanto a Louis Vuitton desfilou sob enormes esferas.

- PELES DE TODO TIPO, ATÉ NOS PÉS

Onipresentes nas passarelas, as peles em todas as cores e combinações apareceram de Sonia Rykiel a Saint Laurent, passando por Vuitton e Gucci. Obviamente quase sempre sintética, como na coleção da vegetariana Stella McCartney, simulando a pele de um urso polar.

Céline transformou as peles em bolas pretas como guirlandas penduradas no pescoço.

A pele chega até os pés nas passarelas de Margiela e Gucci, lembrando um pouco o Chewbacca do filme Guerra nas Estrelas. E um certo ar pré-histórico nos looks de Rick Owens.

- UNIFORME MILITAR E GABÃO

A influência militar foi uma constante, como nos casacos de oficial com duplo abotoamento. O gabão também apareceu em vários desfiles (Sonia Rykiel, Saint Laurent, Nina Ricci.)

- PRETO E MINIMALISTA

Junto à tendência festiva e frívola, com referências à lingerie (Rodarte, Chloé, Christopher Kane, Louis Vuitton), o minimalismo continuou reinando nas passarelas, como Lemaire, Stella McCartney e Hermès. O inevitável pretinho básico estava presente também, muitas vezes dominando toda a coleção, no caso de Alexander Wang e da Diesel.

- UNISSEX

O desfile que reivindicou mais claramente o estilo unissex foi o de Vivienne Westwood, ao desfilar homens de saia e mulheres com casacos amplos e ternos.

Com cabelos engomados e sobrancelhas muito exageradas pela maquiagem, a Chanel impôs um estilo abertamente masculinizado em vários looks em seu desfile, em que desfilaram alguns homens.

Os looks quentes de Kenzo lembravam as coleções masculinas, enquanto a androginia reinou na Gucci, que vistiu homens e mulheres com roupas muito parecidas.

- ESCONDER AS MÃOS MAS NÃO O BUSTO

As mangas são intermináveis, a ponto de esconder as mãos, como em Stella McCartney, Nina Ricci e na Diesel. Os pulôveres tem um quê de adolescentes. As baínhas são abertas como na Celine. As mãos são cobertas de luvas em Ellie Saab, Maison Margiela e Prada, que montou os looks com luvas quase chegando às axilas.

Por outro lado, mostrar o busto não é um problema. São expostos abertamente na coleção da Jacquemus. Os efeitos de transparência os exibem na Balmain, Gucci e em Marco de Vincenzo. A Saint Laurent desnudou um deles em um vestido assimétrico. E a Lemaire usou sua forma em carteiras.

- SAPATOS

Os sapatos baixos continuam seduzindo, em versão esportiva com sapatilhas sem cadarços em Céline ou na versão derby na Michael Kors. As botas são altas e sobem até pelos joelhos e mais além, como na coleção da Dior, em vinil psicodélico. Apareceram também em Milão nas coleções de Alberta Ferretti, Emilio Pucci, Versace e Moschino. Botas curtas com cadarços abertas na frente apareceram na Rodarte e na Elie Saab.

- SOBREPOSIÇÕES

Presente nas passarelas de moda masculina, a tendência das sobreposições reinou nos desfiles de prêt-à-porter feminino. Vestidos túnica e saias são usadas com calças na Chanel, Vivienne Westwood e Loewe.

- LOIRA PLATINADA

Em Paris, Kim Kardashian exibiu seus caelos recém-oxigenados nos desfiles da Balmain, Lanvin, Balenciaga, Givenchy e Louis Vuitton. Não sem antes informar essa importante mudanças em uma selfie para o mundo inteiro nas redes sociais, onde começou um debate imediato além de comparações com o ator Jared Leto, que também platinou suas madeixas para um papel.

- DESFILES ESPETACULARES

A Semana de Moda não é feita só de roupas: o cenário, a música e as celebridades fazem também parte do show.

Na Chanel já é esperado: após uma galeria de arte, um supermercado e uma rua parisiense, Karl Lagerfeld reconstruiu o interior de uma típica brasserie. Kenzo mostrou grandes blocos móveis e convidou o grupo de eletro-pop Saint Etienne para tocar ao vivo. Vivienne Westwood apelou para um grupo punk em uma decoração disco e a Burberry, para a cantora Clare Maguire.

Valentino se deu até ao luxo de encerrar seu desfile com os modelos Derek Zoolander, personagem de Ben Stiller, e Hansel McDonald, personagem de Owen Wilson, que aproveitaram para promover a sequência do filme "Zoolander", com estreia prevista para 2016.

As minissaias estão de volta. Após o reinado das midis, saias com comprimento um pouco mais longo, as minis retornam aos guarda-roupas com força total. A retomada se dá junto à tendência sessentista do momento, mas com uma releitura contemporânea. O curto, que antes remetia à sensualidade, está em um momento mais sério, flertando com elementos opostos como o esportivo e o minimalismo. 

Para Magna Coeli, estilista da Refazenda,  combinar a mini com uma camisa de modelagem ampla, por exemplo, é uma boa opção, "As saias são peças totalmente femininas e, por isso, estão sempre voltando como tendência.", explica. Outra característica da mini é a versatilidade, permitindo diversas composições para diferentes ocasiões conferindo um ar de sofisticação à mulher.  

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Porém, é preciso estar atenta na hora de montar a produção. A stylist e designer de acessórios Laurinha Marinho explica que é importante balancear o look para não errar na medida. "Todo mundo pode usar minissaia desde que compense no restante do visual. Se a pessoa é mais cheinha, o ideal é mostrar menos colo e usar um comprimento um pouquinho maior para disfarçar as gordurinhas. Se é mais magrinha, com pouco busto, já acho que dá pra usar um pouco de decote. É possível ficar elegante se souber compensar", explica a designer. 

Para arrematar o look com uma bela minissaia, tanto o salto quanto a rasteirinha podem encaixar-se perfeitamente na produção. "Salto alto é melhor se a saia não for exageradamente curta, porque ele já realça as pernas por si. Para quem gosta de investir no salto, o ideal é usar uma cintura alta de tecido, porque fica mais elegante. Já as sandálias rasteiras também ficam boas quando combinadas com uma mini muito curta.", completa Laurinha.

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Serviço

Refazenda

Segunda a Sábado | 10h às 22h

Domingo | 12h às 21h 

Shopping Paço Alfândega (Rua Alfândega, 35 - Birro do Recife)

(81) 3424 0001

Segunda a Sábado | 10h às 22h

Domingo | 12h às 21h 

Shopping Center Recife (Rua Padre Carapuceiro, 777 - Boa Viagem)

(81) 3326 5886

Elementais

Segunda a sábado| 9h às 22h

Domingo| 12h às 21h

(81)3327 1455

I´m Be Yourself

Rua José Nunces da Cunha, 5676 - Candeias

(81) 3203 7565

Ateliê Honey Pie

Segunda à sábado | das 10h às 17h

Rua Álvaro Macedo, Poço da Panela 

(81) 3269 2401

O verão já está pegando fogo. É hora de colocar o biquíni e aproveitar o mar e o sol. Os looks da estação mais quente do ano também pedem acessórios como chapéus, óculos e bijous para dar aquele toque especial à produção. Especialistas em moda dão dicas do que é tendência nas prais e piscinas este ano.

A palavra de ordem da temporada é praticidade. É preciso estar pronta para migrar da areia para o asfalto sem perder a elegância. Para isso, os tops são uma ótima pedida. Segundo Catherine Vasconcelos, da equipe de estilo da Rush Praia, a aposta para 2015 são os tops com modelagens diferentes - Trançados, em formato de camiseta ou cruzados - "Eles são ótimos para sair da rotina e ficar linda e estilosa na areia. O importante é sair do tradicional." As peças podem ser combinados com saias longas ou shorts e já se tem outro look. Para arrematar, Catherine sugere acessórios coloridos, óculos espelhados e chapéu panamá, que nunca sai de moda. 

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Outra tendência que vai marcar este verão é o uso de materiais orgânicos - corda, couro e pedras, entre outros - fazendo um contraponto entre o moderno e o artesanal. As designers Julia e Fernanda Madeiro, da Nuvemm, sugerem tops em crochê combinados com brincos e colares de fios tingidos e trançados. Os turbantes também farão a cabeça da mulherada. Além de darem um ar despojado à produção ainda protegem os cabelos dos raios solares.

Para levar os pretences à praia, bolsas de tecidos laváveis que podem ir diretamente da areia ao barzinho. Outra opçõa são aquelas feitas de materiais impermeáveis e telas coloridas que além de práticas são a cara de verão. E para os pés, sandálias rasteiras com pegada étnica ou sandálias de tressé de couro. Combinando os acessórios ideias com o biquíni, maiô ou até mesmo aquele shortinho, o verão pode ficar mais bonito e elegante. Desse modo, a estação mais esperada do ano pode ficar ainda mais charmosa.

 

 

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Serviço

Refazenda

Segunda a Sábado | 10h às 22h

Domingo | 12h às 21h 

Shopping Paço Alfândega (Rua Alfândega, 35 - Birro do Recife)

(81) 3424 0001

 

Segunda a Sábado | 10h às 22h

Domingo | 12h às 21h 

Shopping Center Recife (Rua Padre Carapuceiro, 777 - Boa Viagem)

(81) 3326 5886

Movimento

Segunda a Sábado | 10h às 22h

Domingo | 12h às 21h 

Shopping Center Recife (Rua Padre Carapuceiro, 777 - Boa Viagem)

(81) 3467 5131

Segunda a Sábado | 9h às 22h

Domingo | 12h às 21h 

Shopping RioMar (Av. República do Líbano, 251 - Pina)

(81) 3048 1003

Rush Praia

Segunda a Sábado | 10h às 22h

Domingo | 12h às 21h 

Shopping Center Recife (Rua Padre Carapuceiro, 777 - Boa Viagem)

(81) 3326 9003

Segunda a Sábado | 9h às 22h

Domingo | 12h às 21h 

Shopping RioMar (Av. República do Líbano, 251 - Pina)

(81) 3040 0990

Nuvemm 

Segunda a Sexta | 10h às 18h

Sábado | 10h às 14h

Espaço Produzir (Estrada do Encanamento, 162 - Casa Forte)

 

Uma festa de casamento com as tendências de 2015 para casamentos, da decoração ao vestido. É o que promete o I Wedding Party, que será realizado no próximo domingo (11), às 16h, no espaço D´harte Recepções e Eventos. O evento pretende reunir cerca de 250 noivas. A entrada é gratuita mas os interessados têm até esta quinta (8) para retirar os convites na portaria da D´hartes unidade Madalena. 

Na ocasião, uma orquestra embalará a "festa" enquanto desfiles de vestidos, sapatos, lingerie, maquiagem e penteado serão demonstrados ao público. Haverá sorteio de prêmios e degustação de pratos quentes, frios, doces, salgados e drinks. 

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Serviço

I Wedding Party

Domingo (11) | 16h

D´hartes Recepções e Eventos (Rua das Ninfas - Boa Vista)

Gratuito (retirada dos convites deve ser feita até o dia 8 de janeiro na D´hartes da Av. Visconde de Albuquerque,113 -  Madalena)

O déficit registrado em novembro no saldo da balança comercial, de US$ 2,350 bilhões - o pior para o mês na série histórica - mostra que "inevitavelmente o saldo em 2014 será negativo", avalia o economista da Tendências Consultoria Integrada, Bruno Lavieri. Ele trabalha com um déficit comercial da ordem de US$ 1,7 bilhão no fechamento deste ano, o mais baixo desde 1998.

O economista lembra que em 2000 a balança fechou com saldo negativo, mas diz que o dado esperado para 2014 será o pior desde 1998. Ainda, de acordo com ele, o resultado não será pior porque em dezembro a balança poderá registrar um saldo positivo de algo como US$ 2,5 bilhões. "Normalmente dezembro é um mês melhor para a balança porque as importações caem porque (o grosso) são feitas entre outubro e novembro", disse.

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De qualquer forma, segundo o economista, o fato de o governo não estar postergando a contabilidade de importações para o ano seguinte já é um dado positivo. A observação de Lavieri remete ao ano de 2012, quando o governo transferiu para o primeiro trimestre de 2013 a computação das importações feitas pela Petrobras e ao final do ano passado, quando a petrolífera vendeu plataformas de petróleo que nunca saíram do País.

Para 2015, a Tendências trabalha com uma projeção de um saldo positivo de US$ 3 bilhões para a balança comercial. De acordo com ele, no ano que vem as exportações permanecerão fracas por causa da falta de demanda do mercado externo, mas o volume das importações deverá cair por conta da redução do consumo doméstico.

O tempo está acabando para reduzir o aquecimento global a apenas dois graus centígrados, anunciaram os especialistas da ONU, em uma advertência de que as tendências atuais de emissão de gases que provocam o efeito estufa resultarão em um desastre.

Em um relatório geral de síntese mundial do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), os especialistas afirma que as emissões dos três principais gases que provocam o efeito estufa estão em seu maior nível em 800.000 anos.

A Terra caminha atualmente para um aumento de pelo menos 4ºC até 2100 na comparação com nível da era pré-industrial, o que provocará grandes secas, inundações, aumento do nível do mar e extinção de muitas espécies, além de fome, populações deslocadas e conflitos potenciais.

"A justificativa científica para dar prioridade a uma ação contra a mudança climática é mais clara que nunca", disse o diretor do IPCC, Rajendra Pachauri.

"Temos pouco tempo pela frente antes que passe a janela de oportunidade para permanecer abaixo dos 2ºC".

"Para preservar uma boa oportunidade de permanecer abaixo dos 2ºC com custos abordáveis, nossas emissões deveriam cair entre 40 e 70% em nível global entre 2010 e 2050, e cair a zero até 2100".

O relatório - a primeira revisão global do IPCC desde 2007 - foi divulgado antes das negociações de dezembro em Lima, que pretendem traçar o caminho para a grande reunião de dezembro de 2015 em Paris, que tem como meta a assinatura de um compromisso para alcançar a meta dos 2ºC.

As negociações esbarram há vários anos no debate sobre quais países deveriam assumir o custo da redução das emissões de gases do efeito estufa, que procedem principalmente do petróleo, gás e carvão, que atualmente constituem grande parte da energia consumida.

O documento afirma que o uso de energias renováveis, o aumento da eficiência energética e o desenvolvimento de outras medidas destinadas a limitar as emissões custaria muito menos que enfrentar as consequências do aquecimento global.

A conta a pagar atualmente para atingir a meta ainda é possível, mas adiar a resposta aumentaria consideravelmente a fatura para as gerações futuras.

"Os custos das políticas de limitação variam, mas o crescimento mundial não seria gravemente afetado", afirma o IPCC, que calcula que curvas "ambiciosas" de redução de carbono provocarão uma queda de apenas 0,06% no crescimento mundial neste século, que deve ser em média anual de entre 1,6 e 3%.

"Comparado ao risco iminente dos efeitos irreversíveis da mudança climática, os riscos a assumir para alcançar uma redução são administráveis", destaca Youba Sokona, um dos cientistas responsáveis pelo relatório.

De acordo com o cenário de emissões mais otimista dos quatro citados no documento, a temperatura média do planeta aumentará este ano entre 0,3 e 1,7 ºC, o que levará a uma alta de 26 a 55 cm do nível do mar.

Segundo a hipótese mais alarmista, o planeta terá um aquecimento de entre 2,6 e 4,8ºC, o que provocará um aumento de entre 45 e 82 cm do nível do mar.

O relatório adverte, sem rodeios, que caso as tendências atuais sejam mantidas, "a mudança climática tem mais probabilidades de exceder 4ºC que de não fazê-lo até 2100", na comparação com os níveis da era pré-industrial.

Risco de dano irreversível

Sem ações adicionais para limitar as emissões, "o aquecimento até o fim do século XXI conduzirá a um risco de impacto irreversível generalizado a nível global", destaca o IPCC.

O relatório adverte para os riscos como consequência de um sistema climático alterado:

-- agravamento da segurança alimentar, com impacto nas colheitas de grãos e na pesca.

-- aceleração da extinção das espécies e dano ao ecossistemas dos quais o ser humano depende.

-- correntes migratórias provocadas pelo impacto econômico dos danos da mudança climática e a perda de terras em consequência do aumento do nível do mar.

-- maior escassez de água, especialmente nas regiões subtropicais, mas também um risco de maiores inundações nas latitudes do norte e do Pacífico equatorial.

-- riscos de conflitos por causa da escassez de recursos e impacto sobre a saúde provocado pelas ondas de calor e a proliferação de doenças transmitidas por mosquitos.

Se as emissões de CO2 prosseguirem a longo prazo, a acidificação dos oceanos e o aumento do nível dos mares continuará nos próximos séculos. O risco a longo prazo permanece desconhecido sobre uma perda "abrupta e irreversível" dos gelos antárticos, que provocaria um grande aumento do nível das águas.

O IPCC foi criado em 1988 para fornecer aos governos informações neutras e objetiva sobre as mudanças climáticas, seus impactos e as medidas para reverter o problema.

O relatório elaborado por mais de 800 especialistas é o quinto resumo geral da situação publicado nos 26 anos de história do painel.

O documento anterior da mesma importância foi publicado em 2007 e ajudou a preparar a reunião de cúpula de Copenhague de 2009, que fracassou na tentativa de obter a assinatura de um acordo global.

A Semana de Moda que termina nesta quarta-feira em Paris trouxe várias tendências para o verão 2015: os efeitos da transparência estão entre as dominantes da temporada, com cortes a laser, chiffon, tule e rendas.

- Transparências -

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Nina Ricci apresentou modelos para noite cheios de chiffon e sensuais detalhes em renda. Em uma visão mais romântica, a coleção da Rochas trouxe vestidos etéreos com gaze e estampas florais.

As técnicas a laser na fabricação de tecidos abriram uma ampla gama de possibilidades, como nos conjuntos brancos da coleção Kenzo. Um incrível corte a laser com fundo escuro consegue um efeito sombreado sobre um vestido branco. Já Balenciaga traz um quarto recurso: a malha em rede, enquanto Valentino mostra um vestido branco com estampas vegetais.

- Prático e confortável -

Sem complexidade, muitas vezes às custas da sofisticação e do poder de sedução, a moda abre cada vez mais suas portas para a roupa confortável, principalmente no caso das calças, muitas vezes de corte muito amplo.

A roupa esportiva também apareceu nas passarelas, com as calças de ciclista de Jean Paul Gaultier, Carven e Viktor&Rolf. A calça de jogging aparece sedosa em Sonia Rykiel, enquanto Alexis Mabille propõe uma bata em estilo boxeador. Dries Van Noten apresentou sandálias brancas muito confortáveis que contrastaram com o caráter onírico de sua coleção.

- Camadas, flamenco e franjas -

Voltam as camadas, muitas vezes sobrepostas em vários níveis sobre uma mesma saia. A tendência é marcada no desfile de Sonia Rykiel, que este ano trouxe ar fresco à sua coleção graças a um novo estilista. Em Sacai e Céline, as camadas também apareceram no estilo flamenco.

O italiano Giambattista Vali acrescentou franjas às saias, outra tendência vista em várias passarelas de Milão e Nova York. Valentino também propôs camadas neste verão, em tons pastéis.

- Denim -

A calça jeans, que nunca abandona as passarelas, segue firme em saias e outros looks. Em Kenzo na versão bruta do macacão de trabalho, uma saia ampla abotoada ou em um conjunto com gorro e calça de jogging de jeans com aspecto gasto. Chloé propôs modelos completos em jeans e Stella McCartney cortou as calças em saias-calças e bolsas.

- Sapato com plataforma -

Principalmente em versão sandália, em Sacai, John Galliano e Saint Laurent, o salto plataforma dos 1970 volta às coleções, às vezes com alturas que superam os dez centímetros.

- A animação do amarelo -

O amarelo solar vai brilhar neste verão nas praias e nos vestidos para aquelas que sabem ousar com esse tom que muitas vezes intimida na hora de vestir. Há muito tempo não se via uma amarelo tão radiante no mundo da moda.

Em um tecido grosso e cobrindo os ombros em Issey Miyake, com efeitos de túnica e aspecto de vestal em Emanuel Ungaro, ou emoldurado em preto em Balmain, o amarelo alegrou muitas passarelas com sua presença solar.

Lanvin também juntou o amarelo e o preto em estampas vegetais em um vestido de noite, enquanto Castelbajac misturou abertamente o amarelo com vermelho, branco e azul, mistura chamativa que há anos é quase uma marca desse estilista.

As medidas anunciadas nesta quarta-feira, 20, pelo Banco Central (BC), com ajustes de regras no recolhimento compulsório a prazo e de critérios relativos ao requerimento mínimo de capital para risco de crédito, revelam uma preocupação maior da autoridade monetária com liquidez "principalmente relacionada a Pequenas e Médias Empresas e pequenos bancos". A avaliação é da economista Mariana Oliveira, da consultoria Tendências. "Como estamos falando de depósitos a prazo, que já são remunerados pela Selic, a liberação tem mais efetividade quando o banco realmente tem problema de liquidez mais elevado", avaliou.

Segundo ela, se a instituição financeira tem alta liquidez, o investimento no compulsório não tem tanto impacto na remuneração, porque o compulsório a prazo já é remunerado. Na avaliação da economista, as medidas também têm algum efeito expansionista. "Ao liberar crédito para o varejo, é difícil controlar o efeito secundário na economia", se referindo a possíveis impactos na inflação.

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A reversão das medidas macroprudenciais, anunciada hoje, pode ter algum impacto importante no afrouxamento do crédito. "Não é de imediato que deve haver bancos novamente fazendo expansões fortes do prazo dos financiamentos", disse. "Agora, com as medidas, os bancos têm abertura para, no médio prazo, retomarem uma ampliação mais robusta de financiamento", comentou.

No entanto, ela destaca que, no cenário projetado pela consultoria Tendências, está previsto um aumento da inadimplência em 2015, devido a condições mais apertadas de crédito, alta na taxa de juros e desaquecimento do mercado de trabalho. Este cenário leva a crer, segundo a especialista, que mesmo com as medidas anunciadas hoje pelo Banco Central é difícil haver uma ampliação maior nos prazos de financiamentos já no ano que vem. "Este ambiente traz uma postura que limita um comportamento muito agressivo dos bancos, que estão preocupados com as perdas (causadas pela inadimplência)", comentou.

As medidas do Banco Central anunciadas nesta sexta-feira, 25, não surpreenderam o economista Sílvio Campos Neto, da consultoria Tendências. Segundo ele, o ajuste de compulsórios, e outras decisões para estimular o crédito e injetar dinheiro na economia, estão alinhadas à mensagem divulgada pela autoridade monetária na ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada na quinta-feira, 24. "Com o cenário de crédito crescendo de forma mais moderada, o BC já havia dado sinais de afrouxamento macroprudencial", disse. "As medidas vêm em linha com a reformulação do parágrafo de 25", avaliou.

O profissional refere-se ao parágrafo, no documento conhecido ontem, no qual o Comitê destaca que o cenário central também contempla expansão moderada do crédito. "Importa destacar que, após anos em forte expansão - arrefecida com a introdução de medidas macroprudenciais em finais de 2010 - o mercado de crédito voltado ao consumo passou por uma moderação, de modo que, nos últimos trimestres observaram-se, de um lado, redução de exposição por parte de bancos, de outro, desalavancagem das famílias. No agregado, portanto, infere-se que os riscos no segmento de crédito ao consumo vêm sendo mitigados. Em outra dimensão, o Comitê considera oportunas iniciativas no sentido de moderar concessões de subsídios por intermédio de operações de crédito".

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Para Campos Neto, a decisão de hoje do BC confirma um cenário de ações controversas, com a manutenção da taxa básica de juros em níveis elevados para controlar a inflação e, por outro lado, as medidas adotadas hoje de estímulo ao crédito diante do esfriamento do consumo, ponderou o economista. "O quadro é muito adverso, com a economia caminhando para uma estagnação, mas a inflação ainda não cedendo e o BC tenta equilibrar as duas situações", disse.

No entanto, o economista pondera que os resultados advindos das mudanças anunciadas nesta sexta-feira são "muito duvidosos". "Hoje as famílias estão mais cautelosas para partir para novas decisões de consumo e aumentar seu endividamento", comentou. Para ele, o setor automotivo pode até perceber alguma consequência positiva, mas o enfraquecimento da demanda por crédito e o mercado de trabalho mais frio não compõem um cenário favorável ao consumo.

A pesquisa de intenção de votos divulgada nesta quinta-feira, 19, pela Confederação Nacional da Indústria e o Ibope (CNI/Ibope) reforça a dificuldade do pré-candidato do PSB, Eduardo Campos, de se firmar como uma terceira via no processo eleitoral, disse ao Broadcast, serviço de informações em tempo real da Agência Estado, o analista político da Tendências Consultoria Integrada Rafael Cortês.

Pelo levantamento, as intenções de voto em Campos caíram 3 pontos porcentuais, de 13% para 10%, oscilando fora da margem de erro da pesquisa, que é de 2 pontos porcentuais para cima e para baixo.

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De acordo com Cortês, merece registro a aproximação do cenário de Campos mostrado pela pesquisa CNI/Ibope com o cenário que o Datafolha já havia registrado. Havia uma divergência importante entre as pesquisas dos dois institutos. "Isso é fundamental porque aproxima a intenção de voto do Ibope ao que o Datafolha já mostrava", disse Cortês.

Em outras palavras, diz o especialista, a pesquisa CNI/Ibope ratifica a dificuldade da candidatura de Campos em se firmar como uma terceira via no processo eleitoral. "A força de Campos estaria em ele construir uma imagem de candidato mais firme para um eventual segundo turno porque é mais fácil sua candidatura receber apoio dos eleitores de Aécio (Aécio Neves, do PSDB) do que o contrário acontecer", avalia Cortês. Isso porque os eleitores do tucano estão mais próximos de Campos de que do PT.

O contrário, no entanto, não ocorre, segundo o analista, porque o eleitorado de Campos pode se dividir de forma equilibrada entre Aécio Neves e o PT num eventual segundo turno, o que facilitaria a candidatura de quem está na frente - no caso, a presidente Dilma Rousseff. "Mas para que Campos se mostrasse mais forte que Aécio para o segundo turno, ele precisaria construir uma imagem de candidato que traria mudanças, mas que manteria as políticas sociais dos últimos anos. Ou seja, ele estaria mais próximo do voto útil", disse Cortês.

Dificuldades de Campos

Para o analista da Tendências, o primeiro ponto que dificulta a viabilização da candidatura de Eduardo Campos como uma terceira via forte no processo eleitoral é a custosa entrada dele na corrida presidencial. "Tanto Campos quanto seu partido, o PSB, nunca disputaram uma eleição presidencial. E sustentar intenções de voto sem um histórico é muito difícil. É muito custoso num cenário em que o eleitor só acompanha política por vias eleitorais", disse Cortês.

Outro ponto que pesa contra a decolagem da candidatura de Campos, segundo o analista político, é a dificuldade de ele construir um discurso capaz de convencer o eleitorado. "Ele tem dificuldade de fazer oposição a um governo do qual pertenceu em 90% do tempo. Além disso, tem mais facilidade em fazer oposição à pessoa da presidente Dilma do que ao PT. Tem dificuldade de fazer oposição ao ex-presidente Lula", analisa o especialista. Com isso, de acordo com Cortês, a pessoa que está descontente com o governo do PT vê com mais clareza a candidatura de Aécio como oposição ao governo Dilma, a Lula e ao PT.

Segundo a pesquisa CNI/Ibope, a primeira feita depois da abertura da Copa do Mundo, na quinta-feira, 12, no Itaquerão, em São Paulo, onde Dilma Rousseff foi hostilizada pelos torcedores, a intenção de votos na presidente subiu 1 ponto porcentual, de 38% para 39% e Aécio oscilou 1 ponto para baixo, de 22% para 21%.

A oficialização da permanência das desonerações da folha de pagamento, anunciada nesta terça-feira (27) pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, confirma as sinalizações que vinham sendo dadas pelo governo de que manteria as políticas industriais com o pretexto de estimular o crescimento, disse há pouco o economista da Tendências Consultoria Integrada Felipe Salto.

A desoneração da folha, na avaliação de Salto, tem gerado pouco crescimento e, em alguns casos, elevado o custo das empresas porque em vez de pagarem 20% da folha de pagamento como contribuição patronal à Previdência Social os setores beneficiados pela desoneração passaram a pagar 1% ou 2% do faturamento, dependendo da atividade. A desoneração beneficia principalmente as empresas mais intensivas em mão de obra.

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A renúncia fiscal decorrente da desoneração da folha vai pular de cerca de R$ 20 bilhões no ano passado para R$ 21,6 bilhões neste ano, segundo números do próprio Ministério da Fazenda. "Se o governo está dizendo que serão R$ 21,6 bilhões, podemos considerar que é o piso", disse Salto, acrescentando que, para efeito de comparação, este valor é quase o orçamento anual de R$ 24,7 bilhões do Bolsa Família.

O economista mantém suas previsões de superávit primário de 1,5% na proporção do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano e de 2,2% em 2015, com viés de baixa.

Após subtrair 0,9 ponto porcentual do crescimento do produto interno bruto (PIB) em 2013, de 2,3%, o setor externo deve dar uma contribuição positiva para a economia no primeiro trimestre deste ano. Mas as razões para a mudança não devem ser comemoradas, já que não há sinalização de vigor nas exportações. Pelo contrário, por trás disso está o arrefecimento da atividade doméstica e a desaceleração do consumo, que fizeram com que o volume de importações crescesse menos do que o previsto na comparação com o primeiro trimestre do ano passado.

Nos cálculos da consultoria Tendências, o PIB deve crescer 1,4% nos três primeiros meses de 2014 em relação a igual período do ano passado.

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Dessa taxa, o setor externo deve responder por 0,15 ponto porcentual - resultado de uma alta de 3,2% no volume de exportações e de 1,7% nas importações, já no sistema de contabilização utilizado no PIB. A estimativa leva em conta dados de volume divulgados pela Funcex.

O outro 1,25 ponto porcentual virá da chamada "absorção interna" (que reúne o consumo das famílias, do governo e a formação bruta de capital fixo, a FBCF, conta que mede os investimentos).

A dinâmica do setor externo revela uma piora na atividade doméstica, principalmente quando analisadas as importações. A economista Alessandra Ribeiro, sócia da Tendências, esperava inicialmente um crescimento de aproximadamente 3% nas compras do exterior. No caso das exportações, o esperado era uma alta na casa de 12%.

"O ajuste se dará não porque as exportações estão bem, mas sim porque as importações estão crescendo menos", afirma. "Em linhas gerais, quando se olha a importação, o pano de fundo é o cenário com atividade mais fraca e o arrefecimento do consumo."

O economista-chefe da INVX Global, Eduardo Velho, atenta para o fato de que não se trata apenas da menor propensão de consumo entre as famílias. "A fonte dessa desaceleração é o arrefecimento interno do consumo e também do investimento", observa. O economista espera desempenho um pouco melhor da economia, com avanço de 1,7% ante o primeiro trimestre de 2013, também com contribuição positiva do setor externo "por motivos ruins".

A contabilidade das exportações e importações no PIB é diferente da realizada na balança comercial. No PIB, entram bens e serviços, e as variações porcentuais divulgadas dizem respeito ao volume. Já na balança comercial, entram apenas bens, e o registro é feito em valores, com influência de preços.

Razões. "São razões negativas que fazem (o setor externo) ter esse impacto positivo (no PIB)", resume o presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro. "Há inadimplência elevada, geração de emprego menor e inflação mais alta, sem falar no medo do que vem por aí (em relação a preços). As pessoas deixam de consumir."

Os principais setores atingidos pela redução nas importações são os bens de capital, as matérias-primas e os produtos intermediários para a indústria, além dos combustíveis. Na contramão, a compra de gás natural deve crescer, por conta do uso intenso de usinas termoelétricas para geração de energia.

Além disso, segundo Castro, importações de combustíveis e lubrificantes feitas pela Petrobrás em 2012 foram postergadas e contabilizadas apenas no início de 2013. Isso não ocorreu este ano, o que deve contribuir para redução no ritmo.

Nas exportações, os bens de capital também aparecem em queda, mas o principal peso negativo são os automóveis, muito afetados pela crise na Argentina, o principal mercado dessa indústria. Por outro lado, o crescimento nos embarques tem se sustentado em função do aumento no volume exportado de minério de ferro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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O Programa Na Social desta semana mostra toda a agitação da reabertura da Boate Pink Elephant, localizada no bairro de Boa Viagem, Zona Sul do Recife. O local esteve fechado em decorrência do período de carnaval e, de acordo com o empresário André Cavalcanti, a festa de retorno veio com uma novidade. "Estamos fazendo uma reinauguração com um aditivo: criamos agora um espaço gourmet", ressaltou. 

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O público presente na noite de reabertura dançou ao som da mistura de música eletrônica dos DJs com o ritmo do sax de Rion Sax Live, que fez uma participação especial. Com relação às atrações da casa nos próximos eventos, André Cavalcanti adianta: "vem muita coisa nova. Muita programação diferente".

Esta edição do Na Social ainda traz novidades de calçados para a estação outono-inverno. Para quem ainda não conhece, a consultora de moda Bruna Oliveira vai detalhar o que são as cut boots e também já adianta uma das tendências para este período: "Uma estampa forte para a estação é o xadrez". Ainda de acordo com Bruna, a cor cinza aparece como destaque para o momento, assim com as estampas animals prints

O Programa Na Social é apresentado por Madá Freitas e exibido toda sexta-feira no Portal LeiaJá.

A estilista Bianca Gomes celebra a nova fase de seu ateliê, em San Martin, Zona Oeste do Recife, com um Petit Comitê. Na ocasião, a estilista apresentará novas tendências para noivas, madrinhas e formandas. O encontro será nesta quinta (13), a partir das 16h.

Entre as convidadas está Cuca Amorim, blogueira que se casará em março com vestido assinado por Bianca Gomes. Os quitutes são do Empório, de Luiz Felipe Barbosa e a mesa de doces, de Mariana Parini.

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A ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada no início da manhã desta quinta-feira, 23, mostra que o Banco Central não se comprometeu em reduzir o ritmo de alta da taxa básica de juros já na reunião de fevereiro, na avaliação da economista Alessandra Ribeiro, da Tendências Consultoria Integrada.

"O BC adicionou um termo dizendo que a inflação está mais resistente do que o previsto e também indicou que a preocupação com o câmbio permanece", disse. Segundo ela, a decisão de fevereiro mais do que nunca estará condicionada ao comportamento dessas duas variáveis. "Vai depender dos dados."

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Um resultado "ruim" do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em janeiro e uma piora do câmbio, de acordo com Alessandra, levariam a um aumento de 0,50 ponto porcentual da Selic na reunião de fevereiro (para 11% ao ano), sem encerramento do ciclo de aperto monetário. Já a melhora da inflação e um cenário "mais tranquilo" de câmbio, com o dólar na faixa dos R$ 2,36, motivariam uma avanço de 0,25 ponto (para 10,75%) e o encerramento do ciclo. "Mas, em linhas gerais, a ata é mais hawkish do que dovish, com espaço maior para a subida de juros."

Alessandra não acredita que o resultado do IPCA-15, que ficou em 0,67% em janeiro, abaixo do piso das estimativas do mercado, seja suficiente para diminuir o alerta com relação à inflação e contribuir para o encurtamento da trajetória de aperto monetário. "Não adianta analisar somente o indicador cheio. O número veio bom, mas a leitura ainda é muito ruim, tanto no se que se refere aos núcleos quanto ao índice de difusão", explicou.

Ainda segundo a economista, a campanha de reeleição da presidente Dilma Rousseff não deve ser um impedimento para a continuidade da alta da Selic. "A presidente vai olhar mais a inflação e tem deixado claro que deu esse espaço para o Branco Central." Segundo Alessandra, Dilma não quer que a inflação seja um "risco" ou um tema de discussão na campanha. "Por isso há um espaço maior para o BC elevar os juros. Em termos eleitorais, o patamar da Selic é menos importante do que a inflação."

Atividade interna

Alessandra também destacou a mudança que a ata trouxe na avaliação sobre a atividade interna. "O documento mostra que o Banco Central vê um crescimento estável para 2014, e antes, na ata anterior, a percepção era de um crescimento intenso para este ano", afirmou. "Traduzindo para a política monetária, significa que o BC entende que a atividade não deve ser um fator de pressão tão grande para a inflação."

A economista Alessandra Ribeiro, sócia da Tendências Consultoria Integrada, classificou o resultado do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2013, de 5,91%, como "desastroso", levando em conta o esforço de desonerações feito pelo governo para controlar a alta de preços administrados como o da energia elétrica. "Não tem nada para comemorar. É muito ruim, em um ano no qual o governo fez de tudo e tomou medidas que custaram caro", disse.

Ela lembrou que os preços administrados fecharam 2013 com alta de apenas 1,5%, influenciados principalmente pela redução do preço da energia elétrica, de cerca de 20%, pela ausência de aumento nas tarifas de transporte público em muitas cidades e também pelo controle de preços da gasolina, que ainda estão defasados com relação ao mercado internacional. Os preços administrados terminaram o ano passado em alta de 1,5%, enquanto os preços livres subiram 7,3%. "Só que nos próximos meses a inflação mais baixa dos preços administrados será em parte revertida. A gente projeta avanço de 4,3% para os administradas em 2014, e isso terá repercussão no IPCA", explicou.

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A economista também chamou a atenção para a piora dos núcleos do IPCA em dezembro com relação a novembro. "Limpando os itens mais voláteis e as pressões atípicas, os núcleos apontam uma inflação subjacente de 0,70% em dezembro, que é bastante alta", afirmou. Anualizada, esta inflação apontada pelos núcleos ficaria em 8,7%. "Isso assusta e só mostra que em 2014 o quadro seguirá muito apertado no que diz respeito à inflação."

Segundo Alessandra, esse cenário reforça a expectativa de que o ano que se inicia será de inflação alta, na casa dos 6%, com risco de estouro do teto de 6,5% da meta buscada pelo Banco Central. "Nessa previsão de 6% existe pouco espaço para a acomodação de choques. Se o ano tiver qualquer choque de câmbio ou de alimentos, há risco de a inflação ficar muito próxima do teto ou passar do teto."

O ano de 2013 já dá seu último adeus e fecha mais um ciclo de grandes lançamentos e promessas. No ramo da inovação, a chegada de um novo período é marcada pela maior feira de tecnológica do mundo, a Consumer Electronic Show (CES) 2014, que acontece entre os dias 7 e 10 de janeiro em Las Vegas, Estados Unidos.

Quem gosta do setor, deve estar atento a “menina dos olhos” do segmento, que irá ditar tendências para o ano que está por vir e para, quem sabe, os próximos. Confira o que deve ser tendência durante o evento:

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Tecnologia vestível:

Smartwatches, óculos inteligentes e camisas tecnológicas. A computação vestível será um tópico promissor durante a feira. Espera-se que grandes fabricantes como a Samsung e a Sony, que já deixou escapar um pouco do que está por vir, apresentem gadgets que farão parte do guarda-roupa dos mais antenados em um futuro próximo.

Televisores gigantes:

A guerra das televisões continua cada vez mais forte. A cada batalha, o número de pixels e de polegadas aumenta para agradar os telespectadores mais exigentes. Durante a CES 2014, empresas como a LG e a Samsung deverão ser as protagonistas neste ramo e, ao que tudo indica, anunciar aparelhos com telas curvas.

Steam Machine a todo vapor:

Em novembro deste ano, a Valve finalmente mostrou seu protótipo da Steam Machine, console que rodará jogos de PC. O próximo passo foi enviar as máquinas para serem testadas por 300 gamers. Mas chegou a hora da Valve exibir sua criação e divulgar informações adicionais sobre o aparelho, que promete ter muitos dados para serem descobertos.

Netflix chega aos 4K:

Em 18 de dezembro, a Netflix anunciou que planeja produzir a 2ª temporada do seriado House of Cards em tecnologia 4K. Uma maneira de por essa ideia em prática é se unir com as fabricantes de TV, o que reforça a teoria de que estes aparelhos serão os queridinhos da feira.

Nova linha Galaxy:

Durante os maiores eventos de tecnologia, a Samsung raramente perde a chance de “aparecer”. Neste ano, espera-se que o Galaxy S5 seja finalmente anunciado e, com isso, a companhia seja a queridinha da conferência. E pode ser que o gadget não suba ao palco sozinho, já que relatórios divulgados pela empresa em dezembro sugerem que cinco novos gadgets estejam em produção.

Interessados em participar do II Workshop de Tendências em Design de Interiores ainda podem participar do evento, realizado neste sábado (30), no auditório Capiba da UNINASSAU - Centro Universitário Maurício de Nassau. O evento acontece das 10h às 12h na Rua Joaquim Nabuco, 778, Graças, área central do Recife.  

A participação no Workshop pode ser realizada até hoje (29) mediante a doação de 1 kg de alimento não perecível, que serão levados ao Lar dos Idosos. Serão discutidas novas tecnologias para bancadas, cenografia e vitrinismo e  design de artesanato.

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"Temos como objetivo apresentar aos alunos as principais tendências do Design de Interiores, a fim de prepará-los de um modo mais eficaz para as exigências do mercado", afirma Marília Matoso, coordenadora da graduação em Design de Interiores do centro acadêmico da UNINASSAU, que promove o evento. Mais informações pelo número (81) 3413-461.

A recente estabilização do real em um nível mais valorizado e a acomodação do preço de algumas commodities garantiram menor pressão dos preços no atacado e puxaram a forte desaceleração do Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) em outubro, de acordo com a analista de inflação da Tendências, Adriana Molinari. "Esses foram os principais destaques".

O IGP-DI registrou inflação de 0,63% em outubro (ante 1,36% em setembro). O resultado veio abaixo da expectativa da consultoria, de 0,68%. No Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) Industrial, a economista destacou o desempenho do minério de ferro, que acelerou na passagem de um mês para o outro de 4,79% para 5,78%, mas dá sinais de que começa a perder fôlego.

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Além disso, segundo Adriana, o IPA Agropecuário não deve se destacar como fonte de pressão altista nos próximos meses, já que se espera menor elevação nos preços de bovinos, aves, suínos e leite in natura. "Com isso, para novembro, a tendência é de que o IPA mantenha a trajetória de baixa e volte a contribuir para a desaceleração do IGP-DI, desde que não aumente a volatilidade no mercado de câmbio", disse.

Apesar da expectativa de um índice mais comportado para o que resta do ano, Adriana espera aceleração no acumulado de 12 meses. "O IGP-DI fechou outubro com alta de 5,5% no acumulado em 12 meses. Nossa expectativa é de que termine o ano em 5,6%."

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