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O Google, por meio de seu perfil no Facebook, aderiu, nesta terça-feira, 19, à campanha #TrateSeuPreconceito, contra a decisão judicial que proibiu o Conselho Federal de Psicologia (CFP) de punir profissionais que ofereçam a terapia de reversão sexual, conhecida como cura gay, aos seus pacientes.

O juiz federal da 14ª Vara do Distrito Federal Waldemar Cláudio de Carvalho acolheu parcialmente pedido da psicóloga Rozângela Alves Justino em processo aberto contra o colegiado, que aplicou uma censura à profissional por oferecer a terapia aos seus pacientes. Segundo Rozângela e outros psicólogos que apoiam a prática, a Resolução do CFP restringia a liberdade científica.

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Em decisão, o magistrado não disse ser inconstitucional a resolução do Conselho Federal de Psicologia, datada de 1999, que determina que "os psicólogos não exercerão qualquer ação que favoreça a patologização de comportamentos ou práticas homoeróticas, nem adotarão ação coercitiva tendente a orientar homossexuais para tratamentos não solicitados". No entanto, o juiz afirma que profissionais não poderão ser punidos por oferecer a "(re) orientação sexual".

A partir da decisão, artistas, ministérios e governos estaduais aderiram à campanha #TrateSeuPreconceito nas redes sociais, contra o parecer do magistrado. Cantores como Anitta, Pablo Vittar e Daniela Mercury estão entre os que aderiram ao movimento.

Uma campanha nas redes sociais contra a decisão que liberou nesta segunda-feira, 18, a terapia de reversão sexual - conhecida como cura gay - por psicólogos mobilizou artistas como os cantores Anitta, Pabllo Vittar, Di Ferrero (vocalista do NX Zero) e Daniela Mercury, além dos atores Bruno Gagliasso e Cauã Reymond.

"O amor não precisa de cura", afirmou o Google Brasil, em seu perfil nas redes sociais, logo acima de imagem em que usa a hashtag.

Uma campanha nas redes sociais contra a decisão que liberou nesta segunda-feira, 18, a terapia de reversão sexual - conhecida como "cura gay"- por psicólogos mobilizou artistas como os cantores Anitta, Pabllo Vittar e Di Ferrero (vocalista do NX Zero). Usuários têm utilizado a hashtag #TrateSeuPreconceito e #HomofobiaNãoÉDoença em protesto à decisão. Em vídeo, Anitta pediu que pais não obriguem seus filhos a buscar tratamento.

Nesta segunda-feira, o juiz federal da 14ª Vara do Distrito Federal Waldemar Cláudio de Carvalho concedeu liminar que abre brecha para que psicólogos ofereçam a terapia de reversão sexual, conhecida como "cura gay", tratamento proibido pelo Conselho Federal de Psicologia desde 1999.

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Postado por volta das 22h desta segunda, o vídeo de Anitta no Instagram havia alcançado mais de 740 mil visualizações até o início na manhã desta terça-feira, 19. Ela diz estar "devastada" e afirma que o projeto é uma "burrice".

A decisão do juiz Walderm Cláudio de Carvalho atende a pedido da psicóloga Rozangela Alves Justino em processo aberto contra o colegiado, que aplicou uma censura à profissional por oferecer a terapia aos seus pacientes. Segundo Rozângela e outros psicólogos que apoiam a prática, a Resolução do C.F.P. restringia a liberdade científica.

"Sendo assim, defiro, em parte, a liminar requerida para, sem suspender os efeitos da Resolução nº 001/1990, determinar ao Conselho Federal de psicologia que não a interprete de modo a impedir os psicólogos de promoverem estudos ou atendimento profissional, de forma reservada, pertinente à (re) orientação sexual, garantindo-lhes, assim, a plena liberdade científica acerca da matéria, sem qualquer censura ou necessidade de licença prévia por parte do C.F.P., em razão do disposto no art. 5º. inciso IX, da Constituição de 1988", anota o magistrado.

A cantora Pabllo Vittar usou o Twitter para se manifestar contra a liberação da reversão sexual, afirmando que "o preconceito não vai vencer".

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Já o ator Bruno Gagliasso disse que a decisão é uma "imbecilidade". Ele protestou no Instagram na noite desta segunda, usando uma imagem em que teve mais de 79 mil curtidas. "Indo dormir com essa imbecilidade q acabei de ler.... Sr. juiz, AMOR ?? não é doença e quem precisa de tratamento é o Sr. O próprio conselho de psicologia repudiou essa medida.... #vivaoAMOR #ame", escreveu o artista.

Também nesta segunda-feira, o deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) definiu como "aberração jurídica" a decisão do juiz. Wyllys avisou que vai promover uma mobilização no Parlamento e se aliar ao Conselho Federal de Psicologia para recorrer da decisão do juiz federal. "É uma aberração jurídica, como outras que acontecem no País. Como é que o Judiciário se presta a isso? O Judiciário não está agindo de acordo com a Constituição", comentou.

O deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) definiu como "aberração jurídica" a decisão do juiz federal da 14ª Vara do Distrito Federal Waldemar Cláudio de Carvalho, que concedeu liminar abrindo brecha para que psicólogos ofereçam a terapia de reversão sexual. Conhecida como 'cura gay', o tratamento é proibido pelo Conselho Federal de Psicologia desde 1999 e já foi alvo de embate entre os parlamentares ligados à defesa dos Direitos Humanos e a bancada evangélica no Congresso Nacional.

Wyllys avisou que vai promover uma mobilização no Parlamento e se aliar ao Conselho Federal de Psicologia para recorrer da decisão do juiz federal. "É uma aberração jurídica, como outras que acontecem no País. Como é que o Judiciário se presta a isso? O Judiciário não está agindo de acordo com a Constituição", comentou.

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A decisão do juiz federal atende a pedido da psicóloga Rozângela Alves Justino em processo aberto contra o colegiado, que aplicou uma censura à profissional por oferecer a terapia aos seus pacientes. Segundo Rozângela e outros psicólogos que apoiam a prática, a resolução do conselho restringia a liberdade científica. "Em nome de que ciência ela está falando? É uma loucura o que a gente está vivendo", acrescentou o deputado.

Wyllys observou que a psicóloga que encabeça a ação é ligada à bancada evangélica e acredita que o preconceito norteou a decisão judicial. "Eles (da bancada evangélica) estão apelando ao Judiciário", concluiu.

Em julho de 2013, a Câmara dos Deputados arquivou um projeto que derrubava a determinação do conselho e permitia o tratamento por psicólogos de pacientes que quisessem "reverter" a homossexualidade. De autoria do deputado João Campos (PRB-GO), o até então deputado tucano não teve o apoio de sua própria bancada na época e, sob pressão, retirou a proposição de tramitação. O projeto já tinha sido aprovado na Comissão de Direitos Humanos da Casa durante a gestão do polêmico Pastor Marco Feliciano (PSC-SP). Como o projeto foi retirado da tramitação, só poderia ser reapresentado na legislatura seguinte, ou seja, hoje pode ser proposto novamente por qualquer parlamentar.

Diagnosticado no início de maio com um câncer de pâncreas em estado avançado - com a metástase atingindo o fígado -, o jornalista e apresentador de TV Marcelo Rezende, de 65 anos, logo iniciou o procedimento recomendado para esse caso: o agressivo tratamento com medicamentos quimioterápicos. Em 13 de junho, porém, Rezende anunciou que abandonara a quimioterapia após a primeira sessão, contrariando seus médicos, para tentar um tratamento alternativo com base em uma dieta.

O caso ganhou repercussão nacional e levantou o debate sobre os riscos de trocar a quimioterapia por tratamentos sem base em evidências científicas, como dietas, exercícios, suplementos, vitaminas, massagens, ervas, acupuntura e meditação. O jornalista morreu no sábado, 16, e seu corpo foi enterrado ontem no Cemitério Congonhas.

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Embora afirmem que as terapias alternativas possam mesmo ajudar o paciente a enfrentar os severos efeitos colaterais da quimioterapia, os estudos e os especialistas consultados pela reportagem são unânimes: esses métodos podem ser usados de modo complementar, mas não têm eficácia comprovada contra o câncer e são incapazes de substituir o tratamento convencional.

No caso de Rezende, a terapia alternativa escolhida foi a chamada dieta cetogênica, que se baseia em evitar açúcar e carboidratos. Desde que deixara a quimioterapia, o apresentador passou a realizar viagens para receber o tratamento alternativo em Juiz de Fora (MG), onde atua o cardiologista, nutrólogo e autor de livros de autoajuda Lair Ribeiro, um dos principais defensores da dieta cetogênica.

O conceito por trás da dieta cetogênica é bastante simples: as células cancerosas precisam de glicose para crescer e, ao evitar o consumo de carboidratos e açúcares, o paciente cortaria a alimentação do tumor, fazendo-o regredir por inanição.

O oncologista clínico André Sasse, coordenador do Centro de Evidências em Oncologia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), é taxativo: esse tratamento simplesmente não funciona. "A dieta cetogência é totalmente anticientífica, assim como as dietas para alcalinizar o organismo. Não faz sentido do ponto de vista biológico. O tumor vai continuar crescendo", disse Sasse.

A opinião é compartilhada pelo também oncologista clínico Felipe Ades, do Hospital Israelita Albert Einstein. Ele lembra que a ideia da dieta cetogênica foi proposta pela primeira vez pelo americano Raymond Rife, em 1931. "Ele foi genial ao seu tempo, mas lhe faltava conhecimento, como da estrutura do DNA, só descoberta em 1953. Mais tarde foi provado que alterações celulares - e não a glicose - causam o câncer. Se o paciente para de comer açúcares, o corpo vai produzir glicose do mesmo jeito", explica.

De volta ao passado

Sasse afirma que o tratamento convencional tem evoluído com os avanços científicos e tecnológicos e que vários tipos de câncer já são curáveis com quimioterapia, mesmo em estado avançado. "Abandonar um tratamento testado e aprovado e substituí-lo por terapias alternativas é o mesmo que retroceder 20 anos, quando não tínhamos tratamentos tão eficazes", diz.

O oncologista Helano Freitas, coordenador de Pesquisa Clínica do A. C. Camargo Cancer Center, explica que no caso do câncer de pâncreas, quando se descobre a metástase, é muito raro que o paciente sobreviva mais de um ano sem tratamento. Ele cita um estudo britânico de 2006: "Com quimioterapia ou radioterapia, 58% dos pacientes estavam vivos após um ano. Sem eles, não havia sobreviventes depois de um ano. O risco de morte ao longo do primeiro ano foi 66% maior entre os pacientes que não faziam o tratamento recomendado", disse.

Complemento

Especialistas defendem que dietas e terapias alternativas, não fundamentadas em evidências científicas, podem ser boas como tratamento complementar.

"Mas devem se limitar a isso, jamais se pode abrir mão dos tratamentos com resultados comprovados. Os hábitos saudáveis e as atividades físicas devem ser estimulados, mas não substituem tratamentos", diz o oncologista clínico André Sasse, coordenador do Centro de Evidências em Oncologia da Unicamp.

Há uma ressalva. Quando os médicos sabem que o paciente não poderá ser curado, eles podem interromper a quimioterapia - especialmente em casos avançados nos quais a pessoa não sobreviveria o suficiente para se beneficiar do tratamento.

"Mas caso exista alguma chance, é preciso fazer a quimioterapia, mesmo com os impactos na qualidade de vida. Se não for feita, o câncer vai crescer e aí sim a pessoa perderá mais qualidade de vida, com dor, fadiga, enfraquecimento", explica o oncologista Felipe Ades, do Hospital Israelita Albert Einstein.

Os dois citam um artigo publicado em agosto na prestigiada revista científica Journal of the National Cancer Instiute, que revela os impactos deletérios das terapias alternativas no tratamento de pacientes de câncer.

O estudo, da Universidade Yale (EUA), mostrou que as terapias sem base científica estão ligadas a taxas mais baixas de sobrevivência. Os cientistas avaliaram 840 pessoas com tumores colorretal, de mama, próstata e pulmão. Após cinco anos, 78,3% dos que usaram tratamento convencional estavam vivos, ante 54,7% dos que optaram por terapia alternativa. "O estudo mostrou que, em alguns tumores, o risco de morte dobra entre os que abandonam o tratamento convencional. As pessoas estão trocando algo que funciona comprovadamente para 90% dos pacientes por uma terapia que não foi estudada, ou que simplesmente não funciona", diz Sasse. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Depois de muita polêmica por separação, Brad Pitt volta a ser alvo de comentários. Desta vez, envolvendo a sua primeira esposa Jennifer Aniston. De acordo com a revista ‘Life & style’, o ator teria ligado para ela pedindo desculpas pelo mal que causou durante todo o processo de separação. O casal se divorciou há 12 anos.

Ainda conforme a publicação, Brad ligou para pedir perdão por tê-la traído e por trocá-la por Angelina Jolie. Em conversa, ele também desabafou, revelando que nunca foi o marido que ela merecia. De acordo com a revista, as declarações do ator não são comuns e que isso só está sendo possível após as terapias que vem fazendo.

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Em resposta ao ex-marido, Jennifer Aniston teria externado surpresa com a reação de Brad e acabou desculpando o ator. De forma receptiva, ela pediu para o ex olhar para o futuro. 

Os calouros do curso Terapia Ocupacional participaram, na última quarta-feira (12), da Cerimônia do Jaleco. O evento representa o início da trajetória dos acadêmicos e reuniu os graduandos, familiares e docentes da Universidade da Amazônia (Unama).

Durante a cerimônia, os jalecos são vestidos pelos alunos e, em seguida, é realizado um juramento. Os alunos também conheceram mais sobre a história do uso do jaleco e a importância da vestimenta no ambiente de estudos e trabalho. De acordo com a professora Sabrina Queiroz, o jaleco simboliza a área da saúde e, na cerimônia, os calouros puderam se introduzir ainda mais no curso. “O jaleco é o símbolo que vai ser usado no dia a dia, nas atividades práticas. A cerimônia mostra a grande responsabilidade que o estudante tem, logo nos primeiros semestres, de cuidar da saúde de seus pacientes e da sua própria com o uso correto do jaleco”, ressaltou a docente.

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Para a professora Ana Paula Colares, a Cerimônia do Jaleco é mais um momento de conexão dentro do curso: “Todos são imprescindíveis na constituição da saúde com qualidade”. Sobre o jaleco, a professora afirmou ser um rito de passagem. “Trata-se de um ritual importante que simboliza a vida acadêmica do aluno de saúde bem como para o conhecimento do uso do jaleco como um equipamento de proteção individual”, acrescentou.

Após o juramento, os calouros foram convidados para se reunir em frente ao palco, onde se encontravam os professores do curso. Em uma sessão de fotos, se confraternizaram e fizeram muitos pais se emocionarem. “É um sonho realizado. O sonho dela sempre foi trabalhar com algo relacionado à saúde. Minha afilhada está empenhada em ser uma excelente terapeuta, sonha em ser uma pessoa que cuida”, afirmou Diana Lucia Silva, madrinha de Cynthia Santos, caloura de Terapia Ocupacional. “É interessante escutar de pessoas experientes a importância e os desafios da profissão, porque Terapia Ocupacional é isso, é lidar com a melhoria das pessoas. Espero conseguir um conhecimento incrível porque a Unama está sendo maravilhosa. Esta cerimônia é um ritual onde eu vejo minha passagem de acadêmica para vida profissional. Um dia lembrarei desse evento, onde consegui meu primeiro jaleco, o jaleco que a universidade me presenteou”, garantiu Cynthia.

Outras cerimônias também ocorrerão no auditório do campus Alcindo Cacela no dia 18. Nos dias 19 e 20 será no campus Ananindeua.

Por Márcio Harnon Gomes. Com apoio de Márcio Monteiro Ribeiro.

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Quem nunca sofreu ou presenciou histórias sobre desilusões amorosas que atire a primeira pedra. Porém, há aquelas pessoas que logo superam e estão “prontas para outra”, como existem as que demoram e sofrem mais com o fim do relacionamento - perdem o apetite, a vontade de fazer as coisas e às vezes precisam até de ajuda psicológica -. Para provar que depois de uma “tempestade de ilusões” sempre há calmaria, o LeiaJá ouviu personagens que deram a “volta por cima”.

A bióloga Natália Oliveira namorou durante noves anos e depois sofreu uma separação. “É muito ruim. A gente sente um vazio muito grande. Pela rotina, por ser acostumado a ter sempre aquela pessoa ao seu lado, cheguei até a emagrecer. O primeiro passo é aceitar, colocar na cabeça que acabou e tocar sua vida para frente. Também acho válido tentar se “desfazer” das coisas que fazem lembrar do ex. Isso tudo me ajudou bastante e logo me recuperei”.   

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Já para cientista política Bárbara Salatiel, as coisas não foram tão fáceis. “Fiquei mal não pelo afeto que dispunha a ele, mas pela quebra de expectativas. O grande mal foi ficar em um ciclo vicioso de frustração. Eu achava que havia feito muito pelo relacionamento e a contrapartida não veio. A melhora veio com terapia psicológica, que me fez perceber que eu não deveria nem me culpar pelas falhas e nem me lastimar pelo que não havia recebido, ambas situações paralisam a gente em um papel de vitimismo. Depois é quase natural. Você para de pensar naquilo, começa a sair, a achar as pessoas interessantes e pronto, ‘tá curada’”, explicou.

Bárbara namorou durante quatro anos. Nesse período, se afastou das amizades e abdicou de várias coisas. Vivia o “mundo dele”. Após o fim do relacionamento, emagreceu 10 quilos, tudo que comia a fazia mal. Foi aí que começou a terapia com psicólogo. “A minha melhora, especificamente, foi e continua sendo um processo interno, que vem com o auto conhecimento e com o respeito aos meus sentimentos. Nunca achei que a maneira certa de ‘sair de uma fossa’ fosse ir à uma micareta e beijar até o cantor. Se fizesse isso, provavelmente chegaria em casa e cairia no choro. Retomei as amizades, parte importantíssima, passei no mestrado, fiz viagens e conheci lugares maravilhosos. Não foi só a volta por cima de um término. Foi a recuperação de um estilo de vida que eu não tinha há alguns anos”. 

A história muda, porém não se torna menos dolorosa, quando tomamos a decisão do fim. Com a estudante de publicidade e propaganda Ediva Freitas foi assim. “Me senti aliviada e ao mesmo tempo com medo do futuro, de como seria a minha rotina sem ele. Ao mesmo tempo sabia que tinha tomado a decisão certa, pois a gente já havia tentado de tudo para resgatar a relação”, contou. O relacionamento de Ediva durou seis anos. “Hoje eu me sinto bem, mas não foi fácil. Procurei ocupar minha mente e investir mais em mim. Com o tempo me acostumei com a nova rotina”. 

Com base na teoria psicanalítica de Sigmund Freud sobre a sexualidade, que garante que homens e mulheres, na maioria das vezes e de forma inconsciente, as pessoas escolhem parceiros semelhantes aos pais para uma vida a dois. Segundo Freud, isso ocorre por causa da primeira identificação do amor da criança pelo pai ou mãe. “Isso funciona como uma característica imaginária, por exemplo, de que a mãe é uma ‘santa’ e não comete erros. Já a referência masculina da menina é sempre o pai, por ser ele a receber o primeiro amor dela, enquanto criança. A partir daí, vem a razão pela qual não estamos preparados para uma decepção amorosa”, explica a psicóloga Alessandra Negreiros, de acordo com a teoria Freudiana sobre sexualidade infantil.

Segundo a psicóloga Marisa Santos, há três fases até a recuperação. Saiba quais são: 

Prestes a acabar - quando os comportamentos ficam diferentes, há o afastamento, a perda de interesse em assuntos que antes eram comentados, como a rotina no trabalho. Depois vem quebra de vínculos afetivos.   

A perda - quando o relacionamento tem um ponto final. Existem diversas alterações orgânicas, como um aumento enorme do cortisol, o hormônio do estresse, bem como das endorfinas periféricas, que são secretadas em caso de uma dor aguda, para nos proteger. O sofrimento com a perda ocorre tanto do ponto de vista físico e psíquico, quanto pode desencadear doenças psicossomáticas.

Substituição - quando a relação chega ao fim, a dor da perda “clama” por uma “troca do objeto”. “Tudo a gente tem que substituir por outra coisa. Quando a pessoa, no caso, perde o amado (a) e não substitui esse “objeto perdido”, ela direciona esse amor para outros campos, como uma faculdade, trabalho e cursos. E assim, consegue superar aquela perda”. 

A terapia assistida por animais (TAA), prática com critérios bem específicos, mas pouco divulgada, tem por objetivo promover a melhora social, emocional, física e cognitiva de pessoas com deficiência ou síndrome. Os animais são parte fundamental do método terapêutico e auxiliam no desenvolvimento psicológico, motor e social dos pacientes. 

Em Belém, um dos projetos mais conhecidos que utiliza a terapia assistida por animais é desenvolvido na Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra). O projeto Entrelaço, formado por um grupo de professores e alunos da área da saúde, promove Interações Assistidas por Animais (IAAs) por meio da Cinoterapia, método terapêutico que utiliza cães como co-terapeutas no tratamento físico, psíquico e emocional dos pacientes atendidos pelo projeto.

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Em entrevista ao LeiaJá, Fernanda Hatano, médica veterinária e coordenadora do projeto Entrelaço, falou sobre o trabalho que é realizado na Ufra, e como a terapia assistida por animais tem se desenvolvido na capital paraense. "No Entrelaço trabalhamos com animais, principalmente com cães, com o objetivo de estimular o desenvolvimento das pessoas com deficiência que são atendidas pelo projeto. Aqui em Belém temos um grupo na Polícia Militar que realiza a terapia com a ajuda de cavalos. Apesar de trabalharmos com outros animais, os cães são os que formam um vínculo mais forte com os pacientes e por enquanto só o nosso projeto trabalha com o auxílio deles aqui na capital", disse.

Fernanda Hatano destacou a importância da utilização dos animais no tratamento de pessoas com necessidades especiais. "As pesquisas mostram que os animais formam um vínculo afetivo e que essa afetividade é o grande estímulo para as pessoas se desenvolverem, principalmente pessoas com autismo que têm dificuldade de estabelecer uma comunicação, fazer contato visual e realizar algumas interações sociais e com os animais esses pacientes conseguem".

Benefícios - De acordo com Fernanda Hatano, as terapias assistidas por animais trazem benefícios por contribuirem com a produção de hormônios benéficos. "Os trabalhos mostram que existe uma produção de hormônios benéficos nas pessoas quando elas interagem com animais, bem parecido de quando você se relaciona com alguém que se gosta muito, como relação de mãe e filho, de pessoas apaixonadas. Então, durante a dinâmica homem-animal, o hormônio ocitocina é liberado e promove uma interação dos pacientes que é realizada com a ajuda de animais", disse. 

Israel Bittencourt, que é pai de uma adolescente autista, falou em entrevista ao LeiaJá sobre o desenvolvimento de sua filha depois de ter iniciado o tratamento com o auxílio de animais. "Minha filha sempre foi acompanhada por psicólogo, fonoaudiólogo e terapeuta ocupacional, mas quando a inscrevemos no projeto Entrelaço, percebi que foi o ambiente que ela mais gostou, principalmente por estar em contato com os animais. O projeto é muito importante porque é inovador e as crianças podem interagir com animais e também aprender".

Segundo informações do Portal Educação, no Brasil, a utilização de animais na terapia e o interesse da prática por profissionais de saúde têm aumentado, mas a falta de regulamentação da prática limita a sua aplicação em alguns ambientes, como clínicas e hospitais. Sobre este assunto, o Projeto de Lei N° 4.455 de 2012 (BRASIL, 2012a) dispõe sobre o uso da TAA nos hospitais públicos, conveniados e cadastrados no Sistema Único de Saúde – SUS e, o Projeto de Lei N° 264 de 2012 (BRASIL, 2012b), dispõe sobre a prática da Equoterapia.

O Centro de Atenção Psicossocial (CAPS Renascer), que é um espaço articulado na rede de atenção do SUS em saúde mental, realiza nesta quarta-feira (18) um sarau destinado aos usuários do CAPS. O evento tem uma programação cheia de atividades em alusão ao Dia da Luta Antimanicomial. As atividades ocorrem de 9 às 16 horas, no CAPS Renascer, na travessa Mauriti entre Duque de Caxias e Visconde de Inhaúma. Durante a manhã, acadêmicos do curso de Terapia Ocupacional da Universidade da Amazônia (Unama) estarão envolvidos na organização do evento.

No decorrer da programação haverá uma feira com os produtos de oficinas que os usuários produzem para geração de renda. Os participantes do evento também vão poder conhecer uma sala de experimentações sensoriais, que é uma atividade interinstitucional coordenada pela Unama e Uepa (Universidade do Estado do Pará).

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Em entrevista ao portal LeiaJá, Suzana Lelis, professora do curso de Terapia Ocupacional da Unama, contou como surgiu a ideia de realizar o sarau. “A ideia foi compartilhada em reunião com a equipe técnica do CAPS Renascer e com o gestor, os quais abraçaram a causa pelo desenvolvimento de uma ação sócio-político-cultural para ser a culminância das ações em alusão ao Dia da Luta Antimanicomial”, explicou.

De acordo com a professora, o objetivo do sarau é realizar uma ação que valorize a produção criativa e artística dos usuários do SUS, conseguindo integrar a comunidade, familiares e usuários. A professora destacou a importância do sarau. “Este evento tem sua importância por oportunizar que o aluno seja colocado em evidência como agente transformador dos cenários de formação que perpassa, uma vez que o mesmo sugere novas propostas e o serviço público de saúde entende que são válidas pactuando com a sua organização”, contou.

Confira a programação:

9h00 - Abertura (Luciano -Diretor do CAPS; Rodolfo - Representante dos trabalhadores; Heli - Representante dos alunos e academia);

9h30 - Momento Poético (Grupo de Poesia e Música);

10h00 - Lanche/ DJ Márcia - terapeuta ocupacional formada pela UNAMA;

10h30 - Show de talentos (Apresentação da Trupe de palhaços, de Ballet e de um Flash mobe coordenado pelos acadêmicos de TO/UNAMA);

11h00 - Aula de ritmos "se eles dançam, eu danço" (Trabalhadores do CAPS - Fabrício e Patrícia e alunos UNAMA);

11h45 – Almoço (Existe uma programação para o turno da tarde).

 


O ministério da Saúde da Alemanha apresentará nesta quarta-feira um projeto de lei para autorizar o uso de maconha com fins terapêuticos a partir de 2017.

O anúncio deste projeto de lei acontece depois que, em abril, um paciente obteve permissão de um tribunal alemão para cultivar sua própria maconha depois de demonstrar que esta era a única substância capaz de aliviar as dores que sofria.

No entanto, ministério advertiu que "a maconha não é uma substância inofensiva e não vai haver uma legalização com fins recreativos".

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Quem nunca sentiu uma dor de coluna depois de um dia estressante de trabalho? Ou uma constante dor de pescoço ao final do dia, uma dor de cabeça persistente? Tudo isso faz parte, muitas vezes, da rotina de milhares de brasileiros. Mas, segundo as fisioterapeutas Andreza Torres e Janaina Kzam, de uma clínica de fisioterapia especializada de Belém, sentir dor não é nada normal. “Para você chegar a manifestar e sentir dor, é porque todos os mecanismos que o organismo tinha de compensar foram esgotados. É tipo assim: ‘Daqui eu não consigo mais me movimentar’, é como se fosse um sistema de alerta”, afirma Janaina.

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As fisioterapeutas atendem várias pessoas de idades variadas, desde crianças até idosos. O objetivo não é somente tratar a dor de uma maneira específica, mas entender o que causa aquela dor, pensando no corpo como um todo. “Hoje a dor tem um caráter social. As pessoas que têm dor, ou que ficam bloqueadas, ou que de uma certa forma deixam de desenvolver as atividades em uma harmonia corporal, são frutos de vários fatores, sejam eles pessoais, profissionais”, afirmam. Segundo elas, dores têm componentes emocionais ligados às experiências como um todo. “Se um paciente chegar com dor, nós vamos minuciosamente começar um processo de avaliação, desde entender como esse paciente vive, as condições emocionais desse paciente, profissionalmente”, explica Janaina.

Para um segmento de estudiosos da saúde, a dor é um tópico importante de ser estudado. No Pará, a Associação Paraense Para o Estudo da Dor (ASPED) é uma associação conveniada com a Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor (SBED) que conta com mais 19 associações nos outros Estados brasileiros. O objetivo é compreender a dor como um complexo conjunto de coisas, não somente em um ponto específico do corpo.

Um caminho para o tratamento é enxergar o paciente como um todo. Para elas, é importante analisar cada aspecto da vida do paciente, para depois entender de onde essa dor vem. “Se o paciente for um caminhoneiro, por exemplo, isso significa que ele solicita muito a musculatura abdominal e paravertebrais lombares, já que fica muitas horas sentado. gerando sobrecarga no eixo da coluna. Entre as vísceras temos fascias, ligamentos. Temos a impressão de que a tensão se dá somente naquilo que é visível, e não. Por dentro a tensão é a mesma, só que você não vê”, afirma Janaina.

Além do consultório, onde são recebidos por Janaina, que utiliza a mão no tratamento, os pacientes podem partir para o pilates, orientados por Andreza. “No pilates, trabalham-se todos os grupos musculares a partir do estilo de vida do paciente, que irão ajudar no dia a dia”, afirma Janaina. A diferença do pilates da clínica e do praticado nas academias? Os aparelhos que elas usam. “Como a Andreza conhece o paciente, sabe o que pode usar de máximo daquele paciente em determinado aparelho. Na academia, são aulas gerais, e normalmente tem muita gente, não há esse mesmo cuidado.”

Além do pilates e da terapia, Janaina e Andreza recomendam aos pacientes atendidos na sua clínica também o acompanhamento de uma profissional de estética, que ajuda os pacientes com, por exemplo, dificuldade para emagrecer. “Uma paciente muito estressada vai ter dificuldade para emagrecer. Vai liberar muita toxina, ficará muito inchada. O foco da profissional que trabalha estética é tentar fazer com que esse corpo não inche tanto, fazer mais uso de líquidos, ou seja, tem toda uma composição global”, afirma Janaina. 

O grupo de idade mais atendido, segundo as fisioterapeutas, é o das pessoas mais ativas, entre 20 e 50 anos, mas hoje em dia até mesmo crianças são pacientes. “Antes, a maioria [das crianças] era procurada com os pais pela alteração postural, não pela dor. Hoje eles já procuram pela dor. Crianças com dor de cabeça, muita tensão na musculatura do pescoço, por conta do uso exagerado da mochila, um padrão de encurtamento do diafragma, porque ficam muito tempo sentados, numa distância muito próxima do videogame, whatsapp”, afirma Janaina, apontando os reflexos de práticas e hábitos da vida cotidiana nessa geração. “Por um lado você tem um mundo que prega muita qualidade de vida, mas tem uma população extremamente sedentária.”

Alguns casos, segundo as fisioterapeutas, são de situações do dia a dia que poderiam facilmente ser alteradas, mas que causam grandes problemas no corpo. “Um dia desses pegamos uma paciente canhota que tinha uma cadeira de destra na escola; ela evoluiu com uma escoliose em virtude de, no dia a dia, ficar nessa posição o tempo inteiro”, afirma Andreza. “Eu atendi uma garota que toca violino, eu não sabia que o violino ficava só numa posição. Ela, para poder compensar, virava muito a cabeça. Então ela gerou toda uma alteração postural”, afirma Janaina.

E os casos variam. No pilates, atendem-se grávidas, atletas, crianças, idosos, manicures. Todas as idades com as mais variadas profissões, o que também ajuda as profissionais a entender o motivo das dores dos pacientes. “As pessoas precisam não só entender o aspecto da dor, mas entender que qualidade de vida é você saber o que aquilo agrega de positivo. De nada vai adiantar se eu disser: tens que fazer três vezes exercício por semana se tu não gostas da musculação”, afirma Janaina. Esse é um dos motivos para que os exercícios oferecidos estejam de acordo com aquilo que o paciente usaria no dia a dia. “Toda terapia que se torna um fardo deixa de ser terapia. Todo mundo que faz diz que é muito chato, porque é repetitivo”, afirma.

Agregar os exercícios e, até mesmo, a psicologia para compreender o funcionamento do corpo pode melhorar a vida do paciente. “Tem gente que entra aqui pela questão terapêutica e acaba continuando pela qualidade de vida. Muito mais importante do que tratar a dor é entendê-la, não somente por isso, mas como associar com cada tipo de paciente, porque se fosse pela técnica, todas elas funcionariam, com todos”, afirma Janaina (veja vídeo abaixo).

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A Suprema Corte dos Estados Unidos confirmou nesta segunda-feira (4) a proibição das terapias que buscam reverter a orientação sexual de jovens gays. De acordo com uma lista divulgada nesta segunda-feira, a mais alta jurisdição do país confirmou a proibição em Nova Jersey (leste) de uma terapia para crianças com tendências homossexuais.

A Suprema Corte não fez comentários sobre este documento que lista todos os casos rejeitados. No caso King versus Christie, militantes contra os direitos dos gays, queriam autorizar uma terapia destinada aos jovens homossexuais para reverter sua orientação sexual. O governador de Nova Jersey, Chris Christie, havia proibido tal tratamento e um tribunal de apelações confirmou esta proibição.

Em junho de 2014, o mais alto órgão judicial já havia se recusado a se pronunciar sobre uma terapia semelhante na Califórnia (oeste). Em 1973, a Associação Psiquiátrica Americana decidiu que a homossexualidade não é um transtorno mental e que não pode ser tratada mediante terapia.

A Suprema Corte tomará uma decisão histórica no final de junho sobre a constitucionalidade do casamento gay em todo o país.

Nano-medicamentos, técnicas cirúrgicas cada vez mais afinadas graças ao laser e os ultrassons focalizados: o tratamento do câncer apela a novas técnicas cirúrgicas, segundo especialistas reunidos na Academia de Cirurgia de Paris.

Durante muito tempo, os únicos tratamentos disponíveis para o câncer eram cirurgia, quimio e radioterapia.

Há vários anos, há inovações promissórias, incluindo os nano-medicamentos, cápsulas de tamanho minúsculo (com um bilionésimo de metro), isto é, 70 vezes menores que um glóbulo vermelho, e capazes de conduzir uma molécula ativa ao local preciso onde a mesma é necessária, evitando outras partes do corpo onde não é.

"Isto permite evitar efeitos colaterais frequentemente importantes, que se observam na quimioterapia clássica, mas também curto-circuitar fenômenos de resistência", explicou Patrick Couvreur, biofarmacêutico pioneiro destes minúsculos comprimidos.

Atualmente há uma dezena de nano-medicamentos disponíveis no mercado, a maioria usados em cancerologia: este é o caso do Doxil ou Caelyx (doxorrubicina) do Janssen Cilag, e do Abraxane (paclitaxel), do laboratório americano Celgene, dois remédios utilizados no tratamento do câncer de mama e de ovários em estado avançado.

Em 40 hospitais europeus e americanos há estudos clínicos para avaliar o efeito da doxorrubicina encapsulada em nano-medicamento em cânceres de fígado, resistentes à quimioterapia.

Segundo resultados preliminares citados por Couvreur, a sobrevivência dos doentes se multiplicaria por dois.

- Tratamentos mais precisos -

Graças à melhora constante das técnicas nos últimos anos, os doentes de câncer podem se beneficiar de atos terapêuticos radiológicos.

Para Afshin Gangi, que pratica radiologia em Estrasburgo (leste da França), se trata de "pegar o caminho mais curto até um tumor" e destruí-lo da forma mais completa possível, sem necessariamente recorrer à cirurgia clássica. Ela pode ser substituída por técnicas de ablação térmica, que usam radiofrequências, laser, micro-ondas, crioterapia (a frio) ou ultrassons focalizados (a energia acústica se concentra sobre o alvo que deve ser destruído).

Usadas principalmente para intervir no rim, no fígado e na próstata, estas técnicas poderiam ser aplicadas no futuro a outros órgãos abdominais e também o câncer de mama, segundo Gangi.

Segundo Albert Gelet, urologista do hospital de Lyon (centro-leste), o tratamento focal da próstata constitui uma boa alternativa para cânceres medianamente agressivos.

Até poucos anos atrás, o tratamento padrão era a ablação cirúrgica total da próstata, com seu corolário de efeitos indesejáveis (perda de urina e transtornos de ordem sexual).

"Com o tratamento focal, reduz-se a toxicidade no trato urinário e sexual", disse Gelet, embora admita carecer de resultados de curto prazo. Em 2015, começará um estudo na França para avaliar tratamentos contra o câncer de próstata através do ultrassom focado.

O outro interesse destas técnicas é que não excluem recorrer a tratamentos clássicos - cirurgia e radiação -, se o câncer se tornar mais agressivo.

Segundo Gelet, cerca de 20% dos cânceres de próstata poderiam ser tratados desta forma no futuro.

Outra inovação suscetível de melhorar sensivelmente a sobrevivência de alguns pacientes com câncer de estômago ou cólon consiste em combinar a cirurgia com a quimioterapia líquida na cavidade abdominal entre 42°C e 43°C.

A técnica tem o nome de CHIP (quimioterapia hipertérmica intra-peritoneal) e é usada há vários anos na França em pacientes que têm metástase no peritônio, com taxa de sobrevivência de 5 anos em 16% e 0% entre aqueles que não fizeram o tratamento, disse Olivier Glehen, um dos especialistas desta técnica do hospital Lyon-sul.

Uma brincadeira comum nas praias por todo o mundo ganha outro significado nas dunas do deserto. Cobrir o corpo inteiro com areia, no Marrocos, trata-se de uma terapia importante e que atrai milhares de turistas durante o ano ao deserto do Saara.

A 'terapia das dunas' consiste em enterrar o corpo nas areias escaldantes durante 10 minutos. A ação elimina toxinas e ajuda no tratamento de reumatismo e problemas na pele.

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Saiba mais sobre a terapia inusitada no vídeo:

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O menino britânico Ashya King, que tem um tumor cerebral, foi submetido nesta segunda-feira (15) à primeira de 30 sessões de terapia com prótons em um centro especializado de Praga, informou uma fonte médica. "Hoje fizemos uma primeira radiação, de acordo com nossos planos. Não houve qualquer complicação imprevista, continuaremos amanhã", disse à imprensa Jiri Kubs, diretor do Centro de Protonterapia de Praga (CTP).

O caso de Ashya, de 5 anos, teve grande repercussão internacional com uma verdadeira caçada a seus pais, que o tiraram no mês passado sem a permissão médica do hospital britânico em que estava internado.

O pequeno Ashya, hospitalizado desde segunda-feira passada em outro estabelecimento de Praga, Praga-Motol, chegou nesta segunda-feira de manhã ao CTP carregando em seus braços uma girafa de pelúcia.

"Todo o procedimento leva de duas a três horas, incluindo cerca de 40 ou 50 minutos na câmara de radiação. O paciente recebe a radiação apenas por alguns minutos", explicou o Dr. Vladimir Vondracek, outro especialista do CTP.

A terapia de prótons, que não existe no sistema público de saúde britânico, consiste em destruir as células cancerosas, irradiando-as com um feixe de prótons com foco nas lesões, evitando os tecidos saudáveis​​.

Em cada sessão, a criança deve receber anestesia geral para permanecer totalmente imóvel, como explicado pelos médicos do CTP. Os especialistas do CTP prepararam uma máscara especial e uma almofada sob medida para a criança.

"A taxa de sobrevivência para a doença apresentada por Ashya é de 70 a 80%. Temos muitas razões para esperar uma recuperação completa", afirmou o Dr. Barbora Ondrová do CTP. A criança é acompanhada em Praga por seus pais, que o tiraram sem autorização do hospital de Southampton (Inglaterra), antes de levá-lo para Málaga (Espanha).

Seus pais, que achavam que o tratamento seguido por seu filho em Southampton era muito agressivo, decidiram levá-lo à Praga para receber a protonterapia. Para financiar este tratamento, eles decidiram vender uma casa na Espanha, e por isso viajaram para este país, onde foram detidos a pedido de Londres, e, em seguida, libertados.

Surgem novos avanços para o tratamento da doença de Parkinson graças a uma terapia genética experimental que permitiu melhorar a motricidade e a qualidade de vida de 15 pacientes com uma forma avançada da doença.

"Os sintomas motores da doença melhoraram até 12 meses após a administração do tratamento em todos os pacientes, mesmo até 4 anos nos primeiros que receberam os cuidados", declarou o professor Stéphane Palfi, neurocirurgião francês que liderou um estudo clínico cujos resultados foram publicados na revista médica britânica The Lancet.

O Parkinson é uma doença neurodegenerativa mais comum depois do Mal de Alzheimer. Ela afeta cerca de 5 milhões de pessoas em todo o mundo e 120 mil na França.

Conduzido por uma equipe de pesquisadores franceses e britânicos, o estudo clínico em sua fase 1 e 2 traz os resultados apresentados por 12 pacientes tratados desde 2008 pelo professor Palfi no hospital Henri-Mondor de Créteil e de 3 do hospital Addenbrookes de Cambridge (Reino Unido).

A terapia genética ProSavin consiste em injetar diretamente no cérebro um vírus de cavalo inofensivo para os seres humanos, e que pertence à família dos lentivírus, esvaziado de seu conteúdo e "preenchido" com três genes (AADC, TH, CH1), essencial para a produção da dopamina, uma substância que é carente em pessoas com Parkinson.

Com um período de quatro anos de análises, os pesquisadores acreditam que demonstraram com "segurança" a longo prazo este método inovador para introduzir genes no cérebro dos pacientes. Graças a esta terapia genética, os 15 pacientes que receberam o tratamento voltaram a fabricar e secretar pequenas doses de dopamina continuamente.

Três níveis de doses foram testadas, a mais forte se mostrou mais eficaz , segundo Palfi, que acredita que seu trabalho "abrirá novas perspectivas terapêuticas para doenças cerebrais". Mas ele reconheceu que ao longo desses 4 anos, os progressos motores se atenuaram devido à progressão da doença.

Outras abordagens da terapia genética utilizam adenovírus (muitas vezes responsáveis por infecções respiratórias) e não os lentivírus, que são injetados diretamente em uma região do cérebro chamada striatum e atualmente sendo desenvolvida nos Estados Unidos e testada em pacientes com formas moderadas e graves da doença.

Dopamina continuamente

A terapia genética ProSavin deve ser alvo de novos testes clínicos a partir do final do ano, indica o prof. Palfi, acrescentando que sua equipe estava tentando melhorar o desempenho do vetor para que ele possa produzir mais dopamina.

Em um comentário anexado ao artigo da Lancet, Jon Stoessl da University of British Columbia, em Vancouver, destacou o lado inovador da abordagem franco-britânica.

Mas ele também lamenta que o tratamento só ataque os sintomas motores e não demais distúrbios (alucinações, mudanças de caráter, distúrbios cognitivos), não relacionados com a produção de dopamina, mas que podem tornar-se cada vez mais difíceis de lidas com o avanço da doença.

O Parkinson é causado pela degeneração dos neurônios que produzem a dopamina, um neurotransmissor relacionado com o controle motor e se traduz em sintomas que pioram progressivamente, como tremores, rigidez dos membros e diminuição dos movimentos corporais.

O principal tratamento consiste em tomar drogas que imitam a ação da dopamina no cérebro (levodopa ou L-dopa), mas que ao longo do tempo causam efeitos colaterais importantes, tais como movimentos involuntários.

Outro tratamento é a técnica de "estimulação cerebral profunda", que envolve eletrodos implantados em estruturas cerebrais profundas, mas exige, posteriormente, "configurações".

O Departamento de Fonoaudiologia, Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Fofito) da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) está recrutando pacientes vítimas de Acidente Vascular Encefálico (AVE) — anteriormente denominado Acidente Vascular Cerebral (AVC) — para pesquisas sobre o potencial terapêutico de videogames.

Os pacientes de AVE são a terceira população avaliada nesse trabalho do Fofito. Até agora, já foram defendidos dois mestrados e dois doutorados enfocando o potencial dos jogos. Enquanto as dissertações de Alexandra Modenesi Lobo e Keyte Guedes da Silva tiveram como público idosos saudáveis, as teses de José Eduardo Pompeu e Felipe Augusto dos Santos Mendes abordaram pacientes com doença de Parkinson.

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Os resultados apontam que, para os idosos saudáveis, o uso dos jogos propicia excelentes resultados no controle da marcha (velocidades e habilidades para andar) e é potencialmente benéfico para prevenir os dois grandes problemas de saúde pública dessa população: o declínio cognitivo, associado à idade, e os problemas de equilíbrio, que aumentam a frequência de quedas. As sequelas das quedas, por sinal, estão diretamente relacionadas à morbidade nessa faixa etária.

Para pacientes com doença de Parkinson, também há vantagens em associar os games à fisioterapia convencional, mas é preciso tomar vários cuidados: nem todos os jogos servem a todos os propósitos, e também é necessário contar com a presença de um profissional para dar assistência. “Não é mágica, não se aplica a todo mundo. Há recomendações de uso e é preciso selecionar bem os jogos”, diz a professora Maria Elisa Pimentel Piemonte, docente do departamento e orientadora dos trabalhos.

“Invasão” nas clínicas

A ideia de que videogames pudessem trazer benefícios para habilidades motoras e cognitivas é antiga, diz a professora. Mas, para a realização de estudos sobre uso clínico, havia limitações porque eles envolviam apenas movimentos manuais. Quando, em meados da década passada, surgiram no mercado os jogos da linha Nintendo Wii – em que se pode movimentar o corpo inteiro –, abriu-se a possibilidade de seu uso para reabilitação motora.

Avaliação equilíbrio com paciente: para os idosos saudáveis, o uso dos jogos propicia excelentes resultados

Começaram então a aparecer relatos de casos na literatura médica, ao mesmo tempo em que houve uma espécie de “invasão” dos games em clínicas, “a ponto de se propagarem cursos sobre sua utilização na reabilitação sem comprovação de que isso era ou não positivo”, ressalva Maria Elisa.

Para as pesquisas do departamento, foram selecionados, dentre os games que utilizavam o corpo todo, aqueles que também tivessem potencial de estimulação cognitiva, envolvendo aspectos como memória, atenção e tomada de decisão. Afinal, para atravessar uma rua não basta a habilidade motora (dar os passos), mas também é preciso decidir que velocidade terá a marcha; se é o momento certo de fazer a travessia; como lidar com imprevistos – um cachorro que surge, um carro que avança etc. É, portanto, um casamento entre habilidades motoras e cognitivas.

Os estudos realizados com idosos saudáveis envolviam dois grupos: o controle fazia os exercícios convencionais, enquanto o grupo experimental, além desses, passava também pelo treinamento com o Nintendo Wii. Os testes mostraram que os idosos que fizeram o treinamento com o game melhoraram seu equilíbrio, cognição e funcionalidade em relação aos que fizeram apenas a fisioterapia convencional.

Uma das explicações para esse resultado, de acordo com a professora Maria Elisa, é que essas pessoas já tinham um bom nível para as habilidades requeridas – mas, quando a complexidade do treino foi aumentada, os integrantes do grupo experimental manifestaram um potencial que estava latente.

Para idosos saudáveis, portanto, do ponto de vista de política de saúde, o impacto potencialmente benéfico é muito maior, considera a pesquisadora, porque eles podem comprar o jogo e operá-lo em casa, sem a necessidade de assistência de um fisioterapeuta.

Apesar dos resultados positivos, os games não se aplicam a todos os casos e é preciso tomar alguns cuidados.

Treinamento

Para as pesquisas em andamento com pacientes de AVE no Laboratório de Aprendizagem Sensório-Motora do Fofito, foram selecionados jogos que forçam a simetria. A razão é que essas pessoas vivem uma assimetria: um dos seus lados se movimenta mais que o outro, numa relação chamada contralateral em relação ao hemisfério cerebral atingido – se foi o hemisfério direito, o lado do corpo afetado será o esquerdo, e vice-versa.

Depois da adaptação e da avaliação inicial, os pacientes vão passar por um treinamento de catorze sessões com os jogos ao longo de sete semanas. Ao final, o estudo espera determinar quando ocorre a aprendizagem e se as habilidades de equilíbrio desenvolvidas terão repercussão nas atividades do dia a dia. Três pesquisas de mestrado e uma de doutorado vão se basear nesses testes clínicos.

Os pacientes interessados precisam ter tido o AVE há pelo menos seis meses e têm que ser capazes de ficar em pé para conseguir jogar. Informações na secretaria do Fofito, pelo fone (11) 3091-7451, com Rose.

Uma terapia experimental demonstrou ser promissora no tratamento da esclerose múltipla sem debilitar o sistema imunológico e poderia ser aplicada para tratar outras doenças autoimunes e alérgicas, informaram pesquisadores esta quarta-feira.

A esclerose múltipla faz com que o sistema imunológico ataque o organismo, ao invés de defendê-lo. Esta doença autoimune se caracteriza pela progressiva destruição da bainha de mielina, que protege os nervos do cérebro e da medula espinhal, e desempenha um papel vital na condução elétrica dos impulsos nervosos.

Quando se destrói o isolamento protetor, os impulsos elétricos não conseguem fluir de forma eficiente, provocando sintomas que podem incluir paralisias e cegueiras.

Os tratamentos atuais para a doença inibem o sistema imunológico em um esforço para evitar os sintomas, tornando os pacientes mais suscetíveis e aumentando o risco de desenvolverem doenças graves, como o câncer.

Para este teste de fase 1, realizado na Alemanha com nove pacientes, os pesquisadores usaram células de glóbulos brancos dos doentes para "injetar" bilhões de antígenos de mielina em seu organismo. O objetivo era que seu sistema imunológico os reconhecesse como inofensivos e desenvolvesse uma tolerância.

O tratamento conseguiu reduzir a reatividade do sistema imunológico à mielina de 50% a 75%.

"Nosso enfoque deixa intacta a função do sistema imunológico normal. Este é o Santo Graal", afirmou Stephen Miller, professor de microbiologia e imunologia da Escola de Medicina da Universidade Northwestern, principal autor deste estudo, publicado na revista Science Translational Medicine.

"O tratamento detém a resposta autoimune que já está ativada e previne a ativação de novas células autoimunes", acrescentou.

Os cientistas destacaram que o número de pacientes neste teste era pequeno demais para determinar se o tratamento previne a progressão da esclerose múltipla. Mas destacaram que entre os nove pacientes, os que receberam a dose mais alta de células de glóbulos brancos com o antígeno tiveram a maior redução na destruição da mielina.

O teste demonstrou que o tratamento é seguro e bem tolerado. A injeção intravenosa não provocou efeitos adversos e sobretudo os pacientes não tiveram uma recaída, nem sua imunidade a patógenos foi afetada.

Miller demonstrou em estudos não clínicos anteriores que a terapia também é eficaz no tratamento do diabetes tipo 1, da asma e da alergia ao amendoim.

Esta pesquisa abre o caminho para um teste clínico de fase 2 para determinar se a terapia é eficaz contra a progressão da esclerose múltipla, que afeta 2,5 milhões de pessoas em todo o mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde.

Em homenagem ao Dia do Acupunturista, comemorado no dia 23 de março, a UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau, por meio da graduação em Fisioterapia, e o Conselho Regional de Acupuntura dos Estados do Nordeste (Craene), promovem, nesta quinta-feira (21), das 19h às 21h, palestra aberta ao público para falar sobre os aspectos gerais da terapia oriental. As inscrições podem ser feita na hora do evento.

No evento, os participantes vão entender um pouco mais sobre como são feitas as aplicações da agulha, os benefícios da terapia para o corpo e como se dá o processo da formação profissional do acupunrista.

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O debate será na Clínica Escola de Fisioterapia, que fica na Rua Jornalista Paulo Bittencourt, 168, Derby. Outras informações: (81) 2121-5922.

O Departamento de Enfermagem da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) está com inscrições abertas para o primeiro curso de formação em terapia com essências florais. O curso de extensão conta com certificado fornecido pela UFPE. 

A carga horária é de 119 horas divididas em quatro módulos. A coordenação é da professora, enfermeira e terapeuta floral, Eliane Maria Ribeiro de Vasconcelos. O curso conta ainda com as professoras Rosangela Vecchi Bittar, especialista em terapia com essências florais; e Vânia Buarque, graduada em psicologia e terapeuta floral.

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O investimento é de R$ 300 para profissionais e R$ 225 para estudantes. A capacitação será realizada na Sunflower, na Rua Padre Bernardino Pessoa, 633, em Boa Viagem, no Recife. Mais informações: essenciasflorais.ufpe@gmail.com / (81) 2126-3661.

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