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A Comissão Europeia, braço executivo da União Europeia, elevou nesta quinta-feira suas projeções de crescimento econômico para algumas das maiores economia da zona do euro, em linha com as novas estimativas para o bloco como um todo.

A UE agora prevê que o Produto Interno Bruto (PIB) da Alemanha, a maior economia da região, crescerá 1,5% neste ano e 2,0% em 2016. Em novembro, as projeções para o PIB alemão eram de alta de 1,1% em 2015 e 1,8% no próximo ano.

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No caso da França, as novas estimativas são de crescimento econômico de 1,0% em 2015 e de 1,6% em 2016, ante previsões anteriores de +0,7% e +1,5%.

Para a Itália, a projeção de avanço do PIB em 2015 ficou estável em 0,6%, mas a do ano que vem subiu, de 1,1% para 1,3%.

A UE também está otimista em relação à Espanha e prevê crescimento de 2,3% em 2015 e de 2,5% em 2016. Quarta maior economia da zona do euro, a Espanha saiu de uma recessão de nove trimestres seguidos em meados de 2013 e seu PIB teve expansão de cerca de 1,4% em 2014.

Uma delegação de representantes da União Europeia afirmou, em visita ao Líbano, que a entidade vai doar 37 milhões de Euros (US$ 42 milhões) para ajudar o país árabe a atender os mais de um milhão de refugiados sírios que cruzaram a fronteira.

O comissário europeu para ajuda humanitária e gestão de crises, Christos Stylianides, fez o anúncio neste sábado (31), após se encontrar com o primeiro-ministro libanês, Tammam Salam, em Beirute. Stylianides então viajou até a região do vale de Bekaa, para se encontrar com os refugiados sírios que têm se abrigado em pequenos campos.

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"O Líbano não está sozinho", disse ele a repórteres. "A União Europeia está ao lado do governo e do povo libanês." Segundo a agência da Organização das Nações Unidas para refugiados, o Líbano recebeu ao menos 1,15 milhão de refugiados fugindo da guerra civil na Síria. O número corresponde a um quarto da população total do país, que tem 4,5 milhões de habitantes. Fonte: Associated Press.

A União Europeia pode aumentar o leque de sanções impostas à Rússia e aos líderes separatistas ucranianos para forçar esses grupos de volta à mesa de negociação, afirmaram autoridades francesas nesta quinta-feira (29). Em comentários feitos antes de entrar na reunião de ministros de Relações Exteriores do bloco, o secretário de Estados da França para assuntos europeus, Harlem Désir, afirmou que a UE precisa agir da forma "mais dura possível" contra a escalada de violência no leste da Ucrânia.

Na reunião, os 28 ministros devem pedir ao corpo diplomático que elaborem uma lista de possíveis sanções a serem aplicadas contra oficiais russos e líderes rebeldes ucranianos. Eles vão então decidir por uma nova rodada de sanções na próxima cúpula europeia, em 12 de fevereiro.

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"É o dever da União Europeia preparar, e eu acredito agora ser necessário, novas medidas restritivas contra a Rússia", disse Désir. A pressão por novas medidas cresceu no último final de semana, depois que um foguete atingiu uma área densamente povoada de Mariupol, e matando ao menos 30 pessoas. Avaliações iniciais apontavam que o foguete havia sido lançado de uma área controlada pelos rebeldes.

"É um ataque deliberado contra civis feito por de uma região controlada por separatistas, ou terroristas", afirmou o ministro de Relações Exteriores da Lituânia, Linus Linkevicius. Ele afirmou que existem mostras crescentes de que Moscou apoia os separatistas. "´É uma guerra da Rússia contra a Ucrânia", afirmou. Fonte: Associated Press.

A União Europeia aplica pressão máxima na Rússia e na Ucrânia em encontro oficial em Bruxelas nesta quarta-feira, na tentativa de chegar a um acordo sobre o fornecimento de gás natural. Com o fim do mandato do diretor de energia do grupo, Günther Oettinger, na semana que vem, a reunião pode ser decisiva para que o acerto entre os países garanta o aquecimento em países europeus durante o inverno.

Um acordo depende sobretudo da capacidade da Ucrânia em pagar adiantado pelo fornecimento do gás produzido na Rússia. Segundo os termos de um acordo assinado na terça-feira, Kiev terá de desembolsar US$ 1,6 bilhões à vista pelo abastecimento dos meses de novembro em dezembro - um valor que o país ainda precisa levantar.

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O governo ucraniano disse que está apto a pagar US$ 3,1 bilhões de suas dívidas com a Gazprom, companhia russa de exploração de petróleo, até o final do ano. Em troca, contudo, Kiev quer garantias de que o acordo não estará sujeito a mudanças políticas em Moscou.

"A nossa ambição comum é chegar a uma solução temporária, um pacote de inverno", disse Oettinger a repórteres nesta quarta-feira. Segundo afirmou na semana anterior, o diretor está pronto para fazer todo o necessário para ajudar os ucranianos, mas que não sabe ainda como Kiev irá garantir o financiamento.

Ao chegar para o encontro, o ministro da Energia da Ucrânia, Yuri Prodan, disse estar esperançoso de que o acordo seria fechado. Contudo, antes ele havia conversado com Maroš Efcovic, o eslovaco que irá suceder Oettinger, sugerindo que as negociações podem prosseguir na semana que vem.

O Wall Street Journal noticiou na terça-feira que a Comissão Europeia está perto de assinar a liberação de duas novas parcelas de empréstimos concedidos à Ucrânia. O valor, de 760 milhões de euros, ajudaria o país a pagar pelo gás e a fazer pagamentos de dívidas internacionais. A chanceler Angela Merkel, na semana passada, disse que Kiev poderá necessitar de um empréstimo-ponte para garantir o pagamento à Gazprom. Fonte: Dow Jones Newswires.

O presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, informou hoje que os parlamentos europeu e ucraniano vão ratificar na próxima semana um acordo para que seu país passe a integrar a União Europeia.

"Os ucranianos enfrentaram os testes mais duros de suas vidas para se tornarem parte da União Europeia", disse Poroshenko durante a Conferência de Yalta. O evento, que era normalmente realizado na Crimeia, foi transferido para Kiev este ano, após a Rússia ter anexado a península em março.

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Poroshenko vinha sofrendo pressão de partidos pró-Europa que o acusavam de estar retardando a ratificação do acordo, ao qual a Rússia faz forte oposição por ameaçar seus interesses estratégicos na região. Segundo o líder ucraniano, o pacto será ratificado na terça-feira (16).

A Rússia, que hoje se tornou objeto de novas sanções da UE por seu suposto papel na onda de violência no leste ucraniano, quer que o acordo seja alterado. Numa tentativa de manter o país na órbita de Moscou, o Kremlin ameaçou restringir o comércio com os ucranianos.

O pacto da UE com Kiev foi um fator crucial na crise da Ucrânia. A decisão do ex-presidente ucraniano Viktor Yanukovych de abandonar o acordo, em novembro do ano passado, gerou amplas manifestações populares que acabaram levando à sua destituição. Meses depois, a Rússia anexou a Crimeia e separatistas pró-Moscou ocuparam grandes áreas de território no leste ucraniano. Fonte: Dow Jones Newswires.

O Conselho Europeu adotou formalmente um pacote com novas sanções contra a Rússia por causa de suas ações no leste da Ucrânia, mas o braço executivo da União Europeia (UE) vai adiar a entrada em vigor da medida para avaliar, antes, a implementação do acordo de cessar-fogo.

O presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, disse em comunicado divulgado nesta segunda-feira que as sanções serão implementadas "nos próximos dias". Ele disse que isso dará tempo para "uma avaliação da implementação do acordo de cessar-fogo e do plano de paz".

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Van Rompuy declarou que a UE está preparada para revisar totalmente ou em parte a agenda de sanções, dependendo da situação em solo. Em acordo assinado na sexta-feira na capital da Bielorrúsia, Minsk, representantes da Ucrânia e dos separatistas pró-Rússia, chegaram a um acordo para o cessar-fogo imediato dos combates e para a troca de prisioneiros.

 

Reguladores antitruste da União Europeia (UE) enviaram um questionário detalhado a concorrentes e clientes do Facebook e do WhatsApp como parte de sua investigação sobre a proposta de US$ 19 bilhões feita pela operadora de rede social para adquirir o serviço de mensagens.

O objetivo da UE é compreender o ambiente competitivo no setor e o que separa uma rede social de um aplicativo de mensagens instantâneas, segundo o questionário, ao qual o The Wall Street Journal teve acesso.

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A concorrência terá até o próximo dia 8 para responder ao questionário, que tem quase 70 páginas e traz perguntas aprofundadas sobre a facilidade de se migrar entre redes e de criar novos competidores, e sobre como a nova indústria da mídia social e seus aplicativos concorrem com serviços tradicionais de telecomunicações. Fonte: Dow Jones Newswires.

Ministros das Relações Exteriores europeus disseram nesta sexta-feira (15) que estão preparados para impor sanções mais duras à Rússia dependendo de sua avaliação da atuação de Moscou na ajuda aos rebeldes no leste da Ucrânia. A declaração dos ministro foi divulgada após o governo ucraniano afirmar que destruiu grande parte de um comboio de veículos blindados que atravessaram a fronteira russa em direção à Ucrânia na noite da quinta-feira.

Apesar de autoridades da União Europeia ainda estarem reunindo detalhes do incidente, diversos ministros condenaram a incursão das forças russas em território ucraniano. No depoimento, os ministros afirmaram que a UE "continua pronta a considerar mais sanções devido à evolução da situação no solo".

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"Eu estou muito alarmado com os relatos de que veículos militares da Rússia podem ter atravessado a fronteira nesta manhã", disse o secretário das Relações Estrangeiras britânico, Philip Hammond. "Se houver algum funcionário ou veículo militar da Rússia no leste da Ucrânia, eles precisam ser retirados imediatamente ou as consequências poderiam ser muito sérias."

O incidente poderia aumentar a pressão sobre os governos europeus para que expandam sanções contra a Rússia. Os ministros das Relações Estrangeiras de UE se reuniram em Bruxelas na sexta-feira. A União Europeia, os EUA, a Austrália, o Canadá e a Noruega já impuseram sanções contra setores inteiros da economia russa devido ao suposto apoio de Moscou aos rebeldes. O Kremlin nega ter fornecido ajuda material para os grupos separatistas.

Alguns ministros, durante o encontro, pediram a expansão das sanções contra a Rússia, disse uma autoridade de alto escalão da UE. "você podia detectar, como sempre quando discutimos a questão da Ucrânia, aqueles que estão prontos para agir o mais rápido possível a favor de uma nova rodada de medidas econômicas e outros que estão mais cautelosos", disse a autoridade.

Outros ministros pareceram querer diminuir a importância da incursão russa. O ministro das Relações Exteriores alemão, Frank-Walter Steinmeier, afirmou que o avanço pode representar um evento "infelizmente normal" no fronteira do leste da Ucrânia, destruída pelo conflito. Fonte: Dow Jones Newswires.

Os ministros de Relações Exteriores da União Europeia realizarão uma reunião emergencial nos próximos dias para discutir a crise no Iraque e os conflitos na Ucrânia e na Faixa de Gaza, segundo autoridades do bloco. A reunião pode acontecer na sexta-feira ou na próxima semana.

"Nós estamos checando se isso será possível para os países-membros", afirmou Sebastien Brabant, porta-voz da chefe de diplomacia da UE, Catherine Ashton.

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França e Itália vêm pressionando por uma reunião de ministros em Bruxelas para debater o papel da UE no Iraque, incluindo um potencial envio de armas para os curdos. O ministro de Relações Exteriores francês, Laurent Fabius, tem afirmado que algo precisa ser feito para ajudar os curdos a combater o grupo radical sunita Estado Islâmico.

A ministra da Defesa da Alemanha, Ursula von der Leyen, afirmou que seu país está trabalhando para fornecer ao exército no norte do Iraque suprimentos não letais e transportes. Em uma entrevista à rede N-TV, a ministra expressou "grandes preocupações" com o Estado Islâmico e com a "brutalidade e velocidade" do avanço do grupo.

Embaixadores da UE discutira o assunto na reunião em Bruxelas realizada ontem. As autoridades afirmaram que os países-membros considerariam o pedido dos curdos por uma ajuda militar. Eles também instruíram a unidade de política externa da UE a encontrar opções para o bloco ter um papel mais forte após o cessar-fogo em Gaza e discutiram os últimos acontecimentos na Ucrânia. Fonte: Dow Jones Newswires.

A União Europeia anunciou nesta quinta-feira (31) uma lista com o nome de cinco bancos da Rússia que sofrerão sanções do bloco. As instituições financeiras envolvidas são as maiores do país: Sberbank, Gazprombank, Rosselkhozbank, VEB e VTB Bank, nos quais o governo russo possui participação.

As sanções, que foram anunciadas na terça-feira, limitam o acesso aos mercados de capital da Europa. A regulação diz que será "proibido diretamente ou indiretamente comprar, vender, fornecer serviços de corretagem ou assistência para emissão" de instrumentos de dívida com vencimento de mais de 90 dias.

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No ano passado os bancos estatais russos emitiram dívida no total de 15,8 bilhões de euros. Cerca de metade desse valor, ou 7,5 bilhões de euros, foi colocado nos mercados europeus. Fonte: Associated Press.

A União Europeia chegou a um acordo para impor sanções contra setores da economia da Rússia, segundo diplomatas. As medidas discutidas em reunião nesta terça-feira marcam um endurecimento da UE contra o país, que é acusado de dar apoio aos separatistas do leste da Ucrânia.

As sanções têm como alvo quatro setores econômicos, incluindo o financeiro, o setor de armamentos, de equipamentos militares e máquinas para produção de petróleo, segundos fontes diplomáticas. A UE também vai restringir a capacidade de bancos estatais russos de se financiarem nos mercados europeus.

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A decisão inclui ainda um embargo sobre o comércio de armas e exportações militares e tecnologia usada em exploração não-convencional de petróleo.

"Há um consenso político. As sanções cobrem todas as principais áreas que dão acesso aos mercados de capital e incluem embargo de importação e exportação de armas e tecnologia para uso militar e alguns equipamentos relacionados a produção de energia", afirmou uma fonte com informações sobre a reunião desta terça-feira.

Segundo diplomatas, as medidas punitivas devem ser publicadas com detalhes e entrar em vigor nesta quinta-feira.

Autoridades europeias adiaram nesta sexta-feira as discussões sobre a imposição de sanções a membros do círculo interno do presidente russo Vladimir Putin, mas avançaram com os planos de aplicar sanções econômicas setoriais contra a Rússia na próxima semana.

Embaixadores dos Estados membros da União Europeia (UE) reuniram-se pelo segundo dia consecutivo nesta sexta-feira para discutir a elevação da pressão econômica sobre Moscou por causa do que o Ocidente chama de apoio russo aos militantes no leste da Ucrânia.

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A decisão deve afetar a economia russa com medidas mais duras, depois da queda de um jato da Malaysia Airlines no leste ucraniano, provavelmente abatido por um míssil disparado por separatistas apoiados pela Rússia, resultando na morte de mais de 200 cidadãos europeus.

Na quinta-feira, a UE acrescentou mais 18 entidades a sua lista de sanções, dentre elas grupos separatistas como a República Popular de Lugansk e a República Popular de Donetsk, além de seis empresas sediadas na Crimeia que se beneficiaram da anexação russa da região, disseram diplomatas. Também foram acrescidos à lista 15 indivíduos, dentre eles graduadas autoridades do Serviço de Segurança Federal russo (FSB, na sigla em inglês). Segundo diplomatas da UE, o chefe da FSB é uma das pessoas que passou a integrar a lista.

Autoridades europeias disseram que os nomes das pessoas e empresas serão publicados nesta sexta-feira, após o meio-dia (em Brasília), no periódico oficial do bloco, medida que significa que a proibição de viagens e o congelamento de ativos entrará em vigor imediatamente.

Também na quinta-feira, a UE concordou com uma medida que permite ao bloco atingir pessoas que apoiam diretamente os políticos russos que tomam decisões sobre a Ucrânia, o que inclui a anexação da Crimeia por Moscou em março. Isso abre caminho para que o bloco aplique sanções contra oligarcas russos próximos ao Kremlin e a mais conselheiros e auxiliares próximos a Putin.

Pessoas familiares com as discussões disseram que os embaixadores queriam se concentrar, nas discussões desta sexta-feira, em como elaborar sanções econômicas mais amplas contra a Rússia e querem esperar até segunda ou terça-feira antes de iniciar um novo debate sobre como afetar o círculo interno de Putin. Os embaixadores europeus se reunirão de novo na segunda e terça-feira para continuar as discussões.

Na tarde desta sexta-feira, o porta-voz da Comissão Europeia, Jonathan Todd, disse que o braço executivo do bloco "vai agora avançar com as propostas legislativas com muita rapidez". Autoridades disseram que o texto legal detalhado a respeito de sanções mais amplas pode chegar às capitais ainda nesta sexta-feira, o que permitirá os governos dos 28 países do bloco estudar os detalhes no final de semana. Fonte: Dow Jones Newswires.

A União Europeia decidiu reforçar nesta terça-feira (22) as sanções contra a Rússia, em reação à queda do avião da Malaysia Airlines no leste da Ucrânia. Os ministros do Exterior da Europa devem nomear até quinta-feira as pessoas e organizações que sofrerão as restrições. Nomes próximos ao presidente Vladimir Putin devem constar na lista.

O país é acusado de dar suporte aos separatistas pró-Rússia, suspeitos de disparar o míssil que derrubou o voo MH17, matando todas as 298 pessoas a bordo. "Aqueles direta ou indiretamente responsáveis por derrubar o avião devem ser responsabilizados e levados à justiça", disse a chefe da política externa da União Europeia, Catherine Ashton.

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A medida visa pressionar a Rússia e os separatistas do leste da Ucrânia a cooperar com as investigações. Os ministros reunidos nesta terça-feira em Bruxelas afirmaram que podem tomar medidas mais agressivas caso não vejam "completa e imediata cooperação" por parte da Rússia e dos militantes ucranianos pró-Rússia.

Foram citadas como possibilidade um embargo contra equipamentos de defesa e outros itens, caso não haja cooperação imediata na investigação do incidente. Antes da decisão, a UE já havia anunciado sanções contra 72 russos e separatistas, além de duas empresas de energia da Crimeia. Fonte: Dow Jones Newswires.

O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, defendeu nesta segunda-feira, 21, em palestra na Fundação Getulio Vargas (FGV), no Rio, a solidez do euro e a independência do Banco Central Europeu (BCE). Ele também criticou o que chamou de "glamour intelectual do pessimismo", alimentado por economistas que apostavam contra o euro no contexto da crise financeira internacional detonada em 2008. "O euro nunca esteve ameaçado. O euro continuou sendo e é uma moeda forte e estável", afirmou Barroso.

Segundo ele, a crise financeira internacional serviu para integrar ainda mais os países do bloco e fortalecer as instituições. A crise fez com que a o bloco desenvolvesse instrumentos para tentar impedir consequências mais graves, como o fundo de estabilidade com 700 bilhões de euros, a criação de regras mais rígidas para as instituições, a verificação 'ex ante' dos orçamentos nacionais a partir da governança integrada e a união bancária, que dá ao BCE autoridade para intervir em qualquer banco da zona do euro.

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"Temos um banco central europeu independente. Tem gente que acha demasiado independente, mas eu acho bom um banco central ser independente", ressaltou.

Barroso acredita que o ponto-chave nos próximos anos será integrar ainda mais o bloco. "Uma moeda (única) exige maior integração. Uma das questões mais interessantes dos próximos anos será como integrar mais a zona do euro sem afetar a unidade", disse o presidente da Comissão Europeia.

Barroso também avalia que mais países podem aderir ao euro no "futuro previsível". Hoje, 28 países integram a UE, e 18 aderiram ao euro. Para o executivo, entretanto, o caminho para o desenvolvimento e fortalecimento do bloco é a união orçamentária, embora tenha ressaltado que ainda não é o momento para essa integração.

"Há muitas formas além do orçamento para levar a uma integração econômica melhor", ponderou, destacando a união bancária e o fundo de estabilidade. "A seu tempo, teremos um orçamento com muito mais integração. A Alemanha diz sim, desde que seja feita com mais disciplina. De fato, esse (união orçamentária) é o ponto crítico, não vai avançar para já, mas vamos chegar", completou.

Economia social

O presidente da Comissão Europeia defendeu ainda os ajustes sociais realizados em países como a Grécia após a crise do Euro. Segundo o executivo, a "maioria" dos gregos apoiam as medidas, apesar da dificuldade social momentânea. Para Barroso, apesar dos problemas, os europeus preferem a "economia social de mercado" aos modelos chinês e americano.

"Europa, apesar de todos os problemas, é a região mais rica e justa do mundo. Os europeus querem manter isso. Querem aquilo que chamamos economia social de mercado", explicou. "Mas isso tem custo e deve ser financiado pelos impostos. É uma questão de equilíbrio. Penso que estamos mais perto de alcançar agora do que antes da crise, foi um sinal de alarme."

Para o executivo, os ajustes sociais serão feitos de "forma gradual e adaptativa". "Para garantir que as pessoas tenham acesso ao sistema público de educação e de saúde, que são a regra da Europa, estamos para lançar reformas políticas em alguns países para acabar com estruturas que não são necessárias, é um ajuste inteligente", disse, destacando cortes em estruturas burocráticas dos Estados.

Barroso disse não ser "otimista nem pessimista, mas determinado". Ele lembrou que no auge da crise europeia, em 2009, os analistas financeiros não acreditavam que a Grécia se manteria na zona do Euro. "Apesar da situação social tão difícil, há uma maioria que apoia a permanência do euro. É a resiliência do projeto do Euro", completou.

"Os intelectuais do pessimismo tinham uma razão coerente, de que as dívidas não eram sustentáveis. Mas eles esquecem o fator político. O Euro é um projeto político. Sempre acreditei que haveria vontade política dos países mais vulneráveis para fazer as reformas necessárias, e também dos países mais ricos, para apoiar essas reformas", explicou.

Segundo ele, havia naquela época uma "conspiração" contra a moeda única. "Não acredito que tenha partido de Washington ou Londres, pois isso afetaria também suas praças financeiras. Mas os investidores que jogaram muito", avaliou.

Os líderes europeus devem aprovar sanções mais amplas contra a Rússia, diante do entendimento de que Moscou não atendeu às exigências estabelecidas há duas semanas para dissipar os conflitos que tomaram conta do leste da Ucrânia.

O aumento das sanções será modesto, de acordo com autoridades europeias, mas permitirá à União Europeia atingir pela primeira vez as empresas que estão se beneficiando ou sendo usadas para apoiar os conflitos no leste da Ucrânia e a anexação da Crimeia pela Rússia, ocorrida no fim de fevereiro. Não está claro, entretanto, quantas e quais seriam as empresas impactadas.

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Até o momento, as sanções da União Europeia atingiram principalmente indivíduos e, em alguns casos, as companhias controladas diretamente por eles. Não há a expectativa de que sejam adotadas medidas que atinjam amplamente a economia russa, segundo as autoridades.

Os Estados Unidos já contam com uma série de entidades em sua própria lista de sanções, incluindo a empresa de ferrovias Transoil, a construtora de gasodutos Stroygazmontazh e a fabricante de bebidas Aquanika - companhias controladas por pessoas próximas ao presidente da Rússia, Vladimir Putin.

A decisão de avançar com as sanções deriva da avaliação de que Putin não atendeu às diversas condições impostas pelos líderes europeus no fim de junho, incluindo o retorno de três postos de fronteira às autoridades ucranianas, a liberação de reféns pelos militantes pró-Rússia e o início das discussões sobre um plano de paz proposto pelo presidente ucraniano Petro Poroshenko. Fonte: Dow Jones Newswires.

O Brasil ganha se participar dos dois grandes acordos comerciais em negociação hoje pela maior economia do mundo, os Estados Unidos - com países asiáticos (TTIP) e com a União Europeia (TPP). Um estudo encomendado pela Confederação Nacional da Indústria à Fundação Getulio Vargas coloca em números o potencial de vantagens comerciais que traria o engajamento nos acordos e a queda das exportações que o papel de espectador reserva ao País. Quando sair do papel, somente a Parceria Trans-Atlântica de Comércio e Investimentos entre EUA e União Europeia representa uma queda de 10,4% nas vendas externas brasileiras.

Os prejuízos para os exportadores nacionais vão além do fechamento de prateleiras no eixo Atlântico norte, segundo avaliam os professores Vera Thorstensen e Lucas Ferras, no documento obtido pela reportagem.

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Isso porque as tarifas praticadas por norte-americanos e europeus não são tão altas, mas proliferam as travas ao comércio conhecidas no jargão técnico como "barreiras não tarifárias". São as normas e regulações que exigem especificações técnicas de produtos como brinquedos, carnes e muitos outros.

A ausência do Brasil nas negociações da Parceria Trans-Pacífico, na qual os Estados Unidos, México e Canadá tentam fechar um acordo com nove países asiáticos dá uma ideia das perdas brasileiras versus ganhos dos envolvidos. Um acordo que envolva apenas cortes de tarifas de importação resultaria numa queda de 0,4% nas exportações nacionais. Se a ambição crescer e os países toparem eliminar tarifas e metade das barreiras não tarifárias, o Brasil deixaria de exportar 5%, cenário que prevê a entrada da China.

"A entrada em vigor do TTIP e do TPP implica uma redução dos fluxos de importação e exportação do Brasil, contribuindo para o isolamento do Brasil do comércio internacional", anotam os professores Vera Thorstensen e Lucas Ferraz, no documento. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O regulador bancário da União Europeia alertou nesta sexta-feira instituições financeiras para que não utilizem ou mantenham moedas virtuais antes de o bloco estabelecer regras para o setor.

Em documento, a Autoridade Bancária Europeia (EBA, na sigla em inglês) detalhou questões que precisam ser reguladas para aumentar a segurança de negócios envolvendo moedas virtuais, como o bitcoin.

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"A EBA recomenda que autoridades nacionais de supervisão desencorajam instituições de crédito, instituições de pagamento e instituições de dinheiro eletrônico de comprar, manter ou vender (moedas virtuais), 'protegendo', assim, os serviços financeiros regulados", disse a entidade.

Segundo uma porta-voz da EBA, a elaboração de normas para o setor depende de autoridades da UE, incluindo seu braço executivo e o Parlamento Europeu.

O alerta veio após uma ampla avaliação da EBA sobre transações com moedas virtuais. Sua conclusão foi que, embora permitam negócios mais rápidos e baratos, essas moedas oferecem altos riscos para usuários e investidores. Segundo a EBA, esse tipo de moeda cria um ambiente fértil para crimes financeiros, como lavagem de dinheiro.

Criado em 2009, o bitcoin é uma moeda eletrônica gerada em computadores e negociada entre partes que a mantêm em carteiras digitais. Um número cada vez maior de grandes empresas vem aceitando o bitcoin como forma de pagamento para bens e serviços. O bitcoin, porém, também carrega o estigma de ser usado para atividades ilícitas, uma questão que tem gerado preocupações entre parlamentares e reguladores. Fonte: Dow Jones Newswires.

O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, pediu nesta quinta-feira (12) que a Rússia pare de fazer ações militares na região da Ucrânia, dizendo que ele havia discutido os últimos incidentes com o novo presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko.

Barroso, que estava na Geórgia em uma reunião com o presidente do país, Giorgi Margvelashvili, disse que Poroshenko se mostrou preocupado com a suposta invasão de tanques russos na Ucrânia hoje.

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"O presidente Poroshenko me transmitiu a sua extrema preocupação com a agitação contínua armada no leste da Ucrânia e também com o incidente de hoje dos tanques russos", disse Barroso.

Mais cedo, o ministro do Interior da Ucrânia, Arsen Avakov, disse que três tanques atravessaram a fronteira do país vindos do território russo e foram atacados pelas forças oficiais de segurança. Não há informações se os veículos são oficiais da Rússia ou se são de milícias mercenárias.

Barroso disse que a União Europeia tem apelado repetidamente à Rússia para cessar "qualquer tipo de ação militar nesta área".

"Então, mais uma vez, faço um apelo à Rússia para participar de forma construtiva com a Ucrânia e que dê passos concretos e evidências claras de esforços para diminuir a violência na região". Fonte: Dow Jones Newswires.

A União Europeia vai desembolsar 500 milhões de euros (US$ 681,1 milhões) em empréstimos para a Ucrânia no próximo dia 17 para ajudar Kiev a pagar suas contas, afirmou hoje a Comissão Europeia, braço executivo da UE, em comunicado.

Segundo a comissão, o valor foi levantado nos mercados de capitais para o programa de ajuda destinado à Ucrânia.

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A UE prometeu liberar até 1,6 bilhão de euros para a Ucrânia este ano. O primeiro empréstimo, de 100 milhões de euros, foi desembolsado em 20 de maio.

Além disso, a UE se comprometeu a conceder mais bilhões de euros em empréstimos de longo prazo se o governo ucraniano for bem-sucedido na condução de reformas.

A UE vem intermediando negociações sobre o preço do gás russo vendido para a Ucrânia e sobre quando Kiev acertará dívidas pendentes com a estatal de energia russa Gazprom. Autoridades europeias dizem que parte da ajuda ao governo ucraniano pode ser usada para pagar essas dívidas. Fonte: Dow Jones Newswires.

Os líderes da Inglaterra, Alemanha e Holanda chegaram à residência do primeiro-ministro da Suécia na segunda-feira (10) para dar início ao primeiro dias de conversas a respeito da sucessão do presidente da Comissão Europeia, o braço executivo da União Europeia.

As opiniões dos quatro líderes pareciam permanecer divididas sobre a principal candidatura, a do ex-ministro de Luxemburgo Jean-Claude Juncker. A chanceler alemã, Angela Merkel, não mostrou nenhum sinal de recuar o seu endosso à Juncker, enquanto o líder do Reino Unido, David Cameron, questiona a indicação do ex-premiê luxemburguês.

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Cameron também se disse contra o novo processo de escolha do chefe executivo da UEA. "Os líderes democraticamente eleitos da Europa é que devem ser os únicos a escolher quem irá dirigir as suas instituições, em vez que aceitar um novo processo que eu nunca concordei", disse ele a jornalistas.

O premiê britânico se referia a um novo sistema adotado antes das eleições recentes para o Parlamento Europeu em que as blocos parlamentares propõe um candidato a presidente da comissão. O candidato que representar o grupo com maior parte dos assentos após as eleições depois é referendado pelos primeiros-ministros dos países-membros do bloco.

Como o bloco de centro-direita conhecido como Partido Popular Europeu ganhou a maior parte dos assentos na votação do Parlamento Europeu, o candidato Juncker emergiu como favorito para presidente da Comissão Europeia. Porém, o ex-premiê luxemburguês enfrenta a resistência de alguns países, principalmente a Inglaterra, por defender uma UE mais politicamente integrada. Fonte: Dow Jones Newswires.

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