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O comentarista esportivo Paulo Vinícius Coelho, mais conhecido como PVC, deixou a equipe da Globo. A partir de fevereiro, o jornalista será colunista do UOL e comentarista da Paramount, que irá transmitir a Libertadores.

PVC possui uma passagem pela ESPN, que durou de 2000 até 2014. Esteve na FOX Sports de 2015 a 2019. Em 2020, assinou com o Grupo Globo, trabalhando como comentarista no SporTV. PVC também escreveu para o UOL entre 2015 e 2020.

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Durante uma coletiva de imprensa do ex-jogador Ronaldo, nesta segunda-feira (12), o site UOL afirma ter sido barrado da entrevista. O motivo seria uma matéria publicada pelo portal, que informa sobre uma homenagem da Conmebol para Pelé em que jogadores do penta foram convidados e não compareceram, entre eles o Fenômeno.

O UOL afirma que chegou a ser convidado para a coletiva de imprensa que aconteceu em Doha, no Catar, mas que o staff de Ronaldo, que atualmente é o maior acionista da SAF do Cruzeiro, desconvidou o veículo por não concordar com a veiculação da notícia. 

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A homenagem da Conmebol para Pelé aconteceu no domingo (11), no Catar, mas nenhum jogador brasileiro compareceu. O evento foi apresentado pelo argentino Javier Zanetti. Além de Ronaldo, outros jogadores que ganharam o penta e estão no Catar teriam sidos convidados como Roberto Carlos, Cafu e Kaká.

O Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDF) determinou, nessa quinta-feira (22), a retirada do ar de matérias jornalísticas que abordam as compras de imóveis feitas pela família Bolsonaro em dinheiro vivo. Na listagem, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) foi o que fez mais compras milionárias com dinheiro em espécie. A decisão do desembargador Demetrius Gomes Cavalcanti atendeu a um pedido da defesa de Flávio. 

De acordo com o desembargador, as reportagens publicadas pelo UOL se basearam em uma investigação anulada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) e, por isso, devem sair do ar. 

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"Tais matérias foram veiculadas quando já se tinha conhecimento da anulação da investigação, em 30/08/2022 e 09/09/2022, o que reflete tenham os Requeridos excedido o direito de livre informar. A uma, porque obtiveram algumas informações sigilosas contidas em investigação sigilosa anulada e, a duas, porque vincularam fatos (compra de imóveis com dinheiro em espécie), cuja divulgação lhes é legítima, a suposições (o dinheiro teria proveniência ilícita) não submetidas ao crivo do Poder Judiciário, ao menos, até o momento", escreveu Cavalcanti, que determinou a imediata retirada do ar das reportagens sobre o tema, até o julgamento do caso. 

A liminar do desembargador está em segredo de justiça e revoga a decisão anterior da 4ª Vara Criminal de Brasília.    

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Candidatos mais bem colocados nas pesquisas de intenção de voto em São Paulo, Fernando Haddad (PT) e Tarcísio de Freitas (Republicanos) repetiram a tática de reproduzir a polarização existente no plano nacional durante o debate entre os postulantes ao Palácio dos Bandeirantes, na noite desta terça-feira (13). Eles também se uniram para atacar o governador Rodrigo Garcia (PSDB).

Garcia foi o maior alvo do encontro promovido pela TV Cultura, pelo jornal Folha de S.Paulo e pelo UOL, foi Garcia.

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Ao sugerir não tem padrinhos políticos e tentar se distanciar do ex-governador João Doria, o tucano foi criticado pelos adversários dos dois lados. "Trabalhei com cinco governadores diferentes, sempre procurei tirar o que há de melhor de cada um deles", disse Garcia.

"Todo mundo tem padrinho. Não é bem assim. O Rodrigo se esquece de que o Kassab foi padrinho dele. Fez dobrada com ele. Ele serviu ao governo Kassab aqui na Prefeitura. Foi também no governo Pitta. Foi secretário do (ex-prefeito Celso) Pitta. Brigou com Covas, foi demitido, fez campanha pro Pitta e foi secretário do Pitta. E foi secretário do Doria. Não é justo ele falar ‘sou vice, assumi há cinco meses’", rebateu Haddad.

Tarcísio de Freitas atacou o que considerou uma postura ambígua de Garcia, de ora assumir os créditos por atos dos governados do PSDB e ora responder que está no cargo há apenas cinco meses. "Tenho sempre essa dúvida existencial do que, afinal de contas, você estava fazendo ou não estava fazendo", disse Tarcísio.

O candidato do PDT, Elvis Cezar, fez duras críticas ao governo estadual em pergunta direcionada a Garcia - a atuação foi comemorada por assessores de Haddad e de Tarcísio, no intervalo. Garcia também foi questionado durante o bloco de perguntas de jornalistas sobre o fato de seu irmão ter sido condenado por envolvimento na máfia do ISS. "Ninguém é responsável por irmão. Eu respondo pelos meus atos", disse Garcia.

A união de forças entre Haddad e Tarcísio contra Garcia faz parte da tática dos dois de aproveitar a polarização nacional na disputa estadual de Lula e Bolsonaro e concentrar, neles dois, a campanha atual.

Haddad escolheu Tarcísio para responder sua primeira pergunta. O petista falou sobre campanhas de vacinação e questionou o ex-ministro de Bolsonaro: "você acha que o governo federal agiu bem em relação à vacina?"

Tarcísio defendeu a gestão de Bolsonaro durante a pandemia. "Nós conseguimos aplicar a primeira vacina um mês depois do primeiro vacinado no mundo", disse o ex-ministro. A primeira vacina aplicada no País, no entanto, foi em São Paulo, fruto do imunizante desenvolvido pelo Instituto Butantã e em ato político conduzido pelo ex-governador João Doria, que na época vivia uma queda de braço com o governo federal. "O nosso case de vacinação foi um sucesso aí ao redor do mundo. A gente se saiu melhor do que vários outros países com relação a questão da covid", disse Tarcísio.

O petista então disse que Bolsonaro "fez pouco caso da pandemia, fez pouco caso dos e-mails que recebeu dos laboratórios produtores de vacina, cortou o auxílio emergencial antes da população estar vacinada". O petista lembrou de fala de Tarcísio durante sabatina do Estadão, na qual o candidato de Bolsonaro disse que não exigiria vacinação de servidores públicos. Tarcísio ignorou a acusação do petista sobre a demora na compra das vacinas e voltou a dizer que não obrigaria os servidores a se vacinar.

Temas nacionais apareceram em outros momentos do debate, como a proximidade recente do PT com Geraldo Alckmin (PSB) e a corrupção nos governos petistas. O candidato do partido Novo, Vinícius Poit, acusou o PT de defender bandidos e chamou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de "ex-presidiário".

Coube a Fernando Haddad repetir parte da estratégia de Lula para se defender das perguntas a respeito de corrupção nos governos do PT e dizer que nos mandatos de Lula órgãos de combate à corrupção foram fortalecidos. "Você tenta cultivar um tipo de postura que não contribui para a boa política do nosso país", disse Haddad a Poit, depois de dizer que o pai do candidato, o empresário Wilson Poit, foi secretário de Haddad em São Paulo.

No último dia 30 de agosto, o UOL revelou, em uma reportagem investigativa, que desde os anos 1990, irmãos e filhos do presidente Jair Bolsonaro (PL) negociaram 107 imóveis. Do total, ao menos 51 foram comprados total ou parcialmente com uso de dinheiro vivo. As compras somam R$ 13,5 milhões. A informação teve grande repercussão, por mostrar indícios de um possível esquema de lavagem de dinheiro. Na última terça-feira (6), Bolsonaro comentou o assunto em sabatina na Jovem Pan. 

Na entrevista, o mandatário disse que o UOL confundiu deliberadamente o uso da expressão "moeda corrente nacional" com "dinheiro vivo" ao reportar transações imobiliárias realizadas nos últimos 30 anos por integrantes de sua família. Em novo desdobramento da reportagem, o site desmentiu a versão do candidato à reeleição e deu novos detalhes da investigação. 

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Ainda de acordo com a reportagem, foram sete meses de trabalho, com consulta a 1.105 páginas de 270 documentos requeridos a cartórios de 16 municípios. Os autores dizem ainda que “correram o risco de subestimar” o possível verdadeiro número de imóveis comprados em espécie, pois em 26 casos, referentes a imóveis negociados entre 1990 e 2020, a forma de pagamento não foi descrita e eles foram descartados da conta do dinheiro vivo.  

Confira o detalhamento 

Do total, 17 compras são citadas em investigações do Ministério Público do Rio de Janeiro, a partir de dados de quebra de sigilo sobre o esquema de rachadinha nos gabinetes de Carlos e Flávio Bolsonaro. Flávio chegou a ser denunciado por um desvio de R$ 6,1 milhões, mas os dados financeiros foram anulados pelo Superior Tribunal de Justiça e a investigação está sendo refeita pelo MP. 

Outros 24 imóveis estão em São Paulo, estado em que cartórios devem declarar em escrituras formas de pagamento, "se em dinheiro ou cheque (...) ou mediante outra forma estipulada pelas partes", de acordo com o provimento 58/1989 da Corregedoria Geral da Justiça de São Paulo. 

No Rio, o Código de Normas da Corregedoria Geral de Justiça estadual determina desde 1999 que na lavratura de atos notariais conste a "declaração de que foi pago em dinheiro ou em cheque, no todo ou em parte, discriminando, neste caso, valor, número e banco contra o qual foi sacado". 

Algumas das escrituras consultadas pelo UOL trazem expressões ainda mais precisas sobre o uso de dinheiro vivo, como moeda "contada e achada certa" ou "em espécie". A reportagem também se baseou em entrevistas com parte dos vendedores e consultas aos próprios cartórios de notas. 

Dentre os imóveis de valor mais expressivos, estão os do grupo “5 a 16” (12 propriedades), que custaram R$ 2,6 milhões e teriam sido pagos por Flávio Bolsonaro. Foram 12 salas comerciais de número 1.001 a 1.012, na Barra da Tijuca, Zona Sul do Rio. A transação está datada em 20 de outubro de 2010 e, em valores corrigidos, é avaliada em R$ 5,2 milhões.  

Outro investimento milionário, também associado a Flávio, foi um apartamento de R$ 2,5 milhões, comprado em espécie, também na Barra, em 30 de julho de 2014. Em valores corrigidos, o imóvel é avaliado em R$ 4,1 milhões. 

Na justificativa, que foi dada em todos os casos, o UOL disse, em relação à compra de 2014, que Flávio "admitiu pagamentos em espécie e o MP do Rio de Janeiro identificou por meio de quebra de sigilo bancário um total de R$ 275,5 mil em múltiplos depósitos em dinheiro vivo, sem origem especificada, na conta dele para quitação dos boletos do financiamento. A investigação sobre o envolvimento de Flávio Bolsonaro no desvio de salários de funcionários da Alerj, quando era deputado estadual, teve provas anuladas pelo STJ e foi reiniciada pela Procuradoria Geral de Justiça do Rio - em ocasiões anteriores, ele sempre negou irregularidades”. 

Ex-delegada da Polícia Federal, Raquel Lyra (PSDB), pré-candidata ao governo de Pernambuco, tem a segurança pública e a reestruturação das forças policiais como parte da própria pauta desde que era prefeita da cidade de Caruaru, no Agreste. Na Sabatina UOL e Folha de São Paulo desta quinta-feira (9), ela admitiu que não é completamente contra a posse de armas pela população civil, mas entende que esta é uma necessidade extrema, influenciada por falhas de segurança social. Lyra também criticou projetos que pretendem conceder posse “indiscriminada” aos brasileiros. 

“Eu discordo da tese [de que o porte dá mais segurança à população]. Em qualquer lugar do mundo, ela não consegue se comprovar. A questão de armar o cidadão, para mim, não é a solução para a segurança pública. A gente precisa resolver o problema de segurança em Pernambuco com um novo olhar sobre a estruturação das polícias, investimento em inteligência e garantia de ações de prevenção social que consigam enxergar quem hoje é potencial vítima e autor de crimes, e seus familiares, para protegê-los e permitir que possamos ter estado de mais paz social”, declarou a ex-prefeita. 

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Ela continuou: “A meu ver, a liberação de armas, de forma discriminada, inclusive daquelas que eram de uso restrito, na mão do cidadão, é perigoso. Mais ainda nas mãos de bandidos, porque muitas delas irão parar lá”. 

Sucateamento da polícia 

Na sabatina, Raquel Lyra admitiu que as forças policiais do estado, sobretudo a Militar e a Civil, estão sucateadas e desmotivadas. Apesar de reconhecer a letalidade policial, também acredita que as tropas carecem de estrutura de trabalho e de uma nova visão para a abordagem pública. No “Pinga Fogo” da entrevista, quadro em que os entrevistados respondem com “sim” ou “não” sobre os tópicos mais importantes da disputa, Lyra disse que é a favor do uso de câmeras no uniforme policial. 

"A tropa está desmotivada. As delegacias estão sucateadas, não só com teto caído, mas com falta de materiais de limpeza, de expediente, e cobrando o que não tem condições de entregar. A Delegacia da Mulher precisa ser interiorizada e funcionar nos finais de semana e à noite, com unidades móveis inclusive. Vou fazer o completamento das tropas da Polícia Militar, porque muita gente saiu. Temos 90% dos municípios cobertos com dupla de policiais fazendo ronda. Eles só chegam depois de 6 a 7 horas do crime acontecido", declarou Raquel. 

A pré-candidata também disse que falta transparência sobre segurança pública no atual governo de Pernambuco. E criticou o programa Pacto Pela Vida. 

"Os indicadores do Pacto pela Vida estão errados, pois se deixa de investigar após 12 meses, porque não conta pra bater meta. Crimes de 12 meses atrás não são investigados mais, na prática, porque não contam para bater meta. O que era uma política pública efetiva acabou virando coisa para tirar retrato", concluiu. 

Propostas em segurança pública 

No estado, Raquel Lyra pretende replicar o “Juntos Pela Segurança”, projeto de segurança pública que uniu todas as forças policiais do estado, a Guarda Municipal e o Ministério Público. A proposta já é aplicada em Caruaru, onde foi prefeita até a metade deste ano. 

“A segurança pública em Pernambuco precisa ser liderada diretamente pelo governador. Se eu tiver oportunidade, farei como em Caruaru, e assumirei o problema diretamente. Quando você vê Paulo Câmara falando, pensa que Pernambuco vive num mar de rosas. Acaba parecendo que a propaganda é a vida real. O pernambucano hoje vive o toque de recolher. Teremos o Juntos pela Segurança, para reunir forças operacionais de polícia e dialogar prevenção da fase primária à prevenção terciária”, prometeu Raquel. 

Ela também sugeriu mais investimento na Polícia Científica, que tem enfrentado problemas para fazer o recolhimento de vítimas mortas em tempo, o que também aponta para um problema sanitário. Além disso, quer que as delegacias funcionem plenamente aos fins de semana e que os núcleos de apoio à mulher funcionem à noite, quando são registrados maiores episódios de violência de gênero. Em outras áreas, como a educação, infraestrutura e o desenvolvimento, a candidata prometeu a criação de 60 mil novas vagas em creches e a conclusão das obras na PE-104 e também na PE-232, além da duplicação da PE-432 até Garanhuns, no Agreste. 

A ex-prefeita Raquel Lyra (PSDB), pré-candidata ao governo de Pernambuco, revelou que percebe os seus adversários utilizando as candidaturas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do presidente Jair Bolsonaro (PL) como “muleta”, em uma tentativa de levantar a bandeira partidária, em vez de agregar ao debate pelas questões mais urgentes do estado. Na Sabatina UOL e Folha de S. Paulo desta quinta-feira (9), ela abordou aspectos da política nacional, apesar de ter evitado se colocar na polarização pelo Governo Federal. 

“Hoje a gente apresenta a candidatura centro-democrática e não pode querer cair na pegadinha de escorar candidatura estadual, e é isso que os nossos adversários estão fazendo, usando como muleta a candidatura do presidente Lula ou do presidente Bolsonaro, pra tentar chegar ao segundo turno sem fazer o debate por Pernambuco”, declarou. 

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A sabatina foi iniciada com repercussões sobre a política nacional, que tem moldado as campanhas de nível inferior, com a troca de palanques e os apoios em diretórios estaduais e municipais. Assim, Raquel, que sempre buscou se manter entre a direita e a esquerda partidária, precisou comentar as gestões Lula e Bolsonaro. Evitou defender um ou outro, mas elogiou o governo petista e criticou a postura antidemocrática do atual presidente. 

“Sabemos do grande ganho que o presidente Lula fez para Pernambuco. Obras estruturadoras, no tempo em que a população vivia uma menor situação de pobreza. Óbvio que o povo de Pernambuco sente falta, pela condição de vida que ele tinha. [...] Votei no Lula três vezes e na Dilma [Rousseff] uma vez, porque representava naquele momento tudo o que acreditava ser o melhor para o Brasil. E eles deram contribuições”, declarou Lyra. 

Raquel também disse que, “independente de quem for o presidente da República”, irá buscar apoio aos projetos do estado, e que é necessário evitar fugir dos debates sobre os problemas da vida real, em vez de discutir quem é o melhor ou o pior candidato ao Planalto. 

Ela também criticou Jair Bolsonaro (PL) por ataques contra a democracia. "Ataque à democracia não cabe no Brasil de hoje. Temos democracia fortalecida e precisamos preservá-la. Acho que parte do discurso do Bolsonaro pode ser ameaça à democracia", afirmou. 

Chamou o governo de Paulo Câmara de "encastelado", criticando os baixos índices de aprovação e a falta de entregas de projetos para a população, principalmente em moradia e em água. 

"Paulo Câmara conduz o pior governo da história de Pernambuco. Qualquer pesquisa aponta. Seu governo não faz entregas. Vivemos desemprego, a região metropolitana é a mais pobre do Brasil, somos o pior estado para empreender, porque o estado se acostumou a acomodar e não entregar", afirmou. 

Apoio às principais pautas  

Legalização do aborto - CONTRA  

Legalização da maconha - CONTRA  

Concessão de parques públicos à iniciativa privada - A FAVOR 

Privatização da Petrobras - CONTRA  

Federalização do arquipélago de Fernando de Noronha - CONTRA  

Privatização do metrô do Recife - DEPENDE 

Criação do bilhete único - DEPENDE 

Privatização da Arena Pernambuco - A FAVOR 

Suspensão das festas juninas em Pernambuco - DEPENDE  

Câmeras em uniformes policiais - A FAVOR  

Porte/posse de armas por civis - CONTRA/A FAVOR 

Cotas raciais - A FAVOR  

Pedágios em rodovias - A FAVOR 

Principal bandeira da campanha  

Combater a desigualdade e devolver a autoestima à nossa gente, porque, em um governo tão medíocre, que não consegue garantir a Pernambuco o seu local de liderança do Nordeste, a gente vai trabalhar para, incansavelmente, fazer de Pernambuco um lugar melhor para se viver. 

 

Sempre mantendo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em seu discurso, a candidata ao Governo de Pernambuco, Marília Arraes (SD), amenizou suas divergências com o diretório estadual do Partido dos Trabalhadores, do qual saiu recentemente, já enquanto pré-candidata ao Executivo pernambucano.

Em sabatina de uma parceria da UOL com a Folha de São Paulo, na manhã desta segunda-feira (6), a postulante reiterou seu respeito pelo PT, mas esclareceu que não era coerente com o seu projeto dividir palanque com o PSB, partido que “destruiu Pernambuco”, na opinião da ex-parlamentar. 

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“Tenho todas as convergências ideológicas coincidentes com o PT, mas localmente, seria inviável apoiar um projeto ruim para Pernambuco. A gente está vendo a saúde do estado doente. Recentemente, foi notícia a questão das tragédias e desabamentos, mas a saúde está abandonada há muito tempo. A Restauração, um dos principais hospitais do estado, está com a estrutura terrível, teto caindo, a enfermaria cheia de água, porque não há investimento na infraestrutura. Não seria coerente da minha parte apoiar esse projeto”, justificou Marília. 

A pré-candidata continuou, afirmando que compreende que o ano eleitoral é atípico e a necessidade de união política fomenta movimentos nunca antes vistos: “Entendo as articulações nacionais que Lula precisa fazer. Mas muitas vezes o PSB esquece do país para tentar se perpetuar no poder aqui em Pernambuco”. 

Para ela, seu mal estar com o PT-PE não passou de uma divergência de “estratégia político-eleitoral”. Na época, a resposta pública do PT criticou Marília por sua saída, apontando para uma possível ingratidão por parte da candidata, que foi acolhida pelos petistas após passar pelo PSB. 

“Atritos existem até dentro da nossa própria casa. Na verdade, houve divergência na estratégia político-eleitoral. Eu entendo as alianças que o presidente Lula precisa fazer e digo sempre que, por mim, todos os candidatos apoiariam Lula. O que interessa a mim é que a gente volte a crescer o Brasil, combatendo a desigualdade. Essa questão acho que já foi superada. Os debates internos que o PT faz não me interessam mais. A gente tem que conversar sobre Pernambuco”, afirmou. 

Questionada sobre a resposta do PT à sua saída e a possibilidade de expulsão de dirigentes petistas que apoiassem o seu projeto, Arraes desviou da pergunta e voltou a dizer que não enfrenta o PT. “Eu não estou enfrentando o PT, tivemos uma divergência tático-eleitoral. Uma parte considerável de lideranças petistas declarou apoio ao nosso projeto. Tenho respeito ao PT”, finalizou, no assunto. 

-- > LeiaJá também: ‘Marília promete bilhete único, mas ainda não fecha valores’  

Oligarquia e relação com João Campos 

Durante a sabatina, Marília foi questionada sobre sua relação com o primo e adversário, João Campos, e também sobre a candidatura da sua irmã, Maria Arraes, que disputará um assento no Congresso, como deputada federal pelo Solidariedade. As duas se filiaram ao partido no mesmo dia. Arraes foi questionada sobre os rumores de décadas quanto à oligarquia Campos-Arraes e como ela avaliou a indicação da própria irmã à vida política. 

"Ela teve essa intenção de entrar na política. Eu não poderia deixar de apoiá-la. Respeito muito essa decisão. Ninguém pode ser penalizado pelo sobrenome que tem", declarou. "Eu tenho muito orgulho de não somente ser neta de Arraes, mas ter convivido, aprendido com ele”. Marília, que mencionou diversas vezes ter a paridade de gênero como um dos pilares do seu governo, disse que é preciso “mostrar firmeza” e abrir portas “para outras mulheres”. 

Em relação à família e ao primo, Marília se colocou como uma figura fora da curva e desinteressada em “perpetuar” o “império” do PSB em Pernambuco. "Não faço da política um assunto de família. Tenho minha militância própria, trajetória própria. Ele é um adversário como qualquer outro. Representa o mesmo projeto de continuidade do PSB", disse Marília sobre João Campos. 

Alianças 

Sobre estar no Solidariedade e contar com uma aliança com o PSD, que é um partido mais de centro-direita, ela disse que mostra "uma capacidade de diálogo" e que "não vivemos um momento normal do país", por isso quer montar essa frente ampla, como a de Lula. "O Brasil está precisando dessa unidade. Estamos com a democracia cotidianamente ameaçada por Bolsonaro. Estamos num momento em que é necessário unir quem é a favor da democracia." 

Marília Arraes aproveitou a sabatina para destacar que o apoio do PSD foi importante à sua campanha e que aprendeu, com a vida política, que apoio “não se rejeita”. Questionada sobre o perfil mais conservador de André de Paula, com relação a pautas que são divergentes com o projeto de Marília e de Lula, a candidata usou como exemplo o avô, Miguel Arraes, e disse que “todas as chapas vitoriosas de Arraes tinham gente do centro e da centro-direita, assim como Lula está fazendo. Seu maior adversário local em São Paulo sempre foi o PSDB, representado por Alckmin, que hoje é seu vice. Nesse momento o Brasil e PE precisam dessa unidade”, afirmou. 

Sobre apoiar ou receber apoio dos demais candidatos ao Governo de Pernambuco em um possível segundo turno, Marília disse que não pensa no assunto, mas que aceitaria apoio, só que sem flexibilizar o seu programa. 

“Estamos em um momento de ampliação dos apoios e alianças, nossa candidatura tem total condição de ir para um segundo turno. Podemos até ganhar o primeiro turno. Não fico analisando os “se”. Apoio não se rejeita, sempre aprendi isso, é importante que a gente receba, mas sem flexibilizar o nosso projeto, que é alinhado ao presidente Lula. Não só por apoio, mas porque nossas propostas e visão de sociedade são parecidas. Eu não tenho problema pessoal com ninguém, trato meus adversários com muito respeito. Quem quiser apoiar é muito bem-vindo”, concluiu. 

O pré-candidato ao governo de São Paulo Márcio França (PSB) comentou sobre o cenário para a eleição presidencial deste ano durante sabatina realizada pelo Uol/Folha nesta segunda-feira, 2. "Não é uma eleição simples, é uma eleição muito apertada. As pessoas estão subestimando a questão e a capacidade do Bolsonaro. [...] Teremos uma eleição extremamente apertada e perigosa", afirmou o pré-candidato.

França disse que para aumentar a diferença nessa eleição, seria necessário começar a pensar a voltar em termos de primeiro turno: "temos que acertar em São Paulo. Se errar em São Paulo essa distância vai encurtar e não há outro Estado que compense essa diferença".

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O pré-candidato defende o seu nome para a corrida estadual e disse que manterá a candidatura até o final se não houver acordo com PT. Por outro lado, os petistas apoiam Fernando Haddad para o governo paulista. As duas siglas formaram aliança nacional e negociam acordos estaduais.

Pré-candidato à Presidência pelo PSDB, João Doria admitiu, nesta quinta-feira (28), a possibilidade de ser candidato a vice-presidente nas eleições deste ano. "Nós temos que ter o bom entendimento que a prioridade é o Brasil, não somos nós. Então, eu não me priorizo nem excluo nenhuma alternativa. Nós não podemos agir dessa maneira", disse ele ao ser indagado sobre se comporia uma chapa sem ser candidato ao Planalto, durante sabatina promovida pela Folha de S.Paulo e o UOL.

"A prioridade, no meu entender, é o Brasil e os brasileiros, não é sequer o meu partido. entendo que prioridade não é o indivíduo", emendou o tucano. Doria negou que suas falas fossem uma crítica a senadora Simone Tebet (MDB), que faz parte da união das siglas de centro que pretendem lançar uma candidatura única às eleições deste ano. Tebet já afirmou que, se não for cabeça de chapa, não aceitaria ser vice.

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Com as dificuldades do "centro democrático" para lançar uma candidatura única ao Planalto, Doria admitiu que as tratativas podem não dar certo. "É um trabalho em progressão, pode dar certo, pode não dar", disse. "Mas isso não invalida as boas conversas, o bom entendimento que temos tido entre partidos", continuou o tucano.

Integram as conversas para o lançamento desta candidatura única o União Brasil, MDB, Cidadania e PSDB. Luciano Bivar, do União Brasil, já sinalizou que pode desistir se não houver a definição de um nome em breve.

"É natural nesse processo que haja situações convergentes, outras não convergentes, mas o importante é que o diálogo continue. O diálogo de todos é no melhor sentido, de defender e proteger o Brasil e encontrar uma alternativa que possa romper essa polarização entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente Jair Bolsonaro", disse o ex-governador, ao minimizar os desentendimentos entre as siglas.

Ao comentar sobre conversas que tem tido com Bivar, Doria admitiu que o presidente da União Brasil pretende dar um parecer sobre a união entre as legendas na próxima quarta-feira (4), e que a tendência do agora aliado é caminhar sozinho no processo eleitoral. "Mas nada nos impedirá de mais adiante estarmos juntos novamente. Não há ruptura, não há briga, não há conflito entre nós", ressalvou.

Alckmin

Mesmo que tenha tido atritos com Geraldo Alckmin (PSB), seu padrinho político, João Doria negou, na sabatina, ter reservas com o ex-governador de São Paulo. "Não compreendo exatamente a razão dele estar hoje ao lado de Lula, mas o histórico, a biografia de Geraldo Alckmin merece respeito" .

Doria afirmou que os atritos teriam acontecido principalmente após uma sugestão sua de que, para Alckmin concorrer ao governo de São Paulo, fossem realizadas prévias no partido, o que Alckmin não aceitou. "Eu disse ao ex-governador Geraldo Alckmin vamos então fazer prévias em São Paulo, e Geraldo Alckmin disse de prévias eu não participo", e daí ficamos em um dilema", relatou Doria.

Alckmin deixou o PSDB após 33 anos no partido. O ex-tucano embarcou na campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como vice-presidente após se filiar ao PSB. Doria disse, ainda, que não fala com Alckmin desde dezembro do ano passado.

Depois de comentários feitos por Juca Kfouri, que incomodaram a cúpula do Santos, o clube decidiu impedir a presença de repórteres do UOL no jogo da equipe, pela Copa Sul-Americana. A decisão foi criticada pela Associação dos Cronistas Esportivos do Estado de São Paulo.

Em nota emitida nesta quarta-feira (13), a ACESP disse que a decisão ‘flertava’ com a censura e ainda lembrou o caso do Palmeiras, que tentou fazer o mesmo com a rádio Transamérica por conta de um comentário feito durante um programa.

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“A proposta de punir todos os jornalistas do UOL em função da opinião manifestada por um dos seus colunistas soma-se, por sinal, à recente tentativa da diretoria do Palmeiras de proibir entrevistas a todos os profissionais da Rádio Transamérica, em retaliação a uma manifestação isolada de um dos seus comentaristas. Os dois exemplos, com intervalo inferior a um mês, flertam com a indesejável cultura de censura”, disse a ACESP.

Quem também se manifestou foi o UOL, através do seu diretor de conteúdo. ”É um atentado à liberdade de imprensa. Uma medida truculenta, uma retaliação impensável em um país democrático", disse Murilo Garavello.

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Na última sexta-feira (18), a UNAMA - Universidade da Amazônia realizou um evento voltado para o programa de bolsas desenvolvido pela Compass UOL, uma das maiores empresas tecnológicas do Brasil, em parceria com a multinacional Natura&Co. Em 2021, alunos dos cursos de tecnologia da universidade tiveram a oportunidade de participar de cursos e trilhas de aprendizagem.

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O professor e coordenador dos cursos de computação e Tecnologia da Informação da UNAMA, Wendel Castro, destacou a importância da parceria com a Compass UOL. A empresa, disse, queria trazer o programa para o Norte, onde até então não tinha parceria com nenhuma universidade, e procurou a UNAMA para firmar a colaboração. “Eles proporcionaram 20 bolsas voltadas para os cursos de desenvolvimento de sistemas e 13 foram preenchidas, sendo hoje 13 alunos contratados pela Compass UOL”, diz.

No primeiro semestre de 2022, ainda nesse mês de fevereiro, serão ofertadas mais 20 bolsas de estágio. O programa funciona para ajudar na formação e crescimento profissional dos acadêmicos.

O professor Wendell explicou que os alunos estudam durante três meses, participando de trilhas de aprendizagem e realizando cursos on-line. Depois desses estudos, podem ser selecionados para trabalhar na empresa.

Entre os maiores benefícios para os alunos, segundo Wendel Castro, estão a experiência no mercado de trabalho, trabalhar em equipe e utilizar novas tecnologias que muitas vezes os estudantes não conhecem, podendo se destacar na região Norte. O professor também cita que os alunos vão ter, além de conhecimento técnico, a oportunidade de crescimento pessoal.

O professor disse que a Compass UOL aproxima o Norte das grandes capitais tecnológicas. “Eles mandam todos os equipamentos, montam os escritórios para os alunos, fazendo com que eles venham ter um trabalho muito bom e desenvolver com qualidade tudo aquilo que proporcionam para eles”, completou.

Os estudantes podem participar do programa a partir do primeiro semestre da graduação. Entrevistadores analisam o perfil do aluno, se ele sabe trabalhar em equipe de fato, mesmo que ele não tenha experiência na área de tecnologia. “Eles querem moldar esses alunos, não querem alunos prontos. Por isso, desde o primeiro semestre eles conseguem estar participando desse programa de bolsas”, diz.

Para se destacar, assinala Wendell, é preciso saber trabalhar em equipe. "Como os alunos estão acostumados com o computador, o conselho que eu dou pra eles é saber trabalhar em equipe, estudar e desenvolver um bom projeto", observou oprofessor.

Dandara Pinheiro, estudante de Análise e Desenvolvimento de Sistema da UNAMA, participou do programa e já saiu contratada pela empresa. Segundo ela, a universidade foi fundamental nesse processo, sendo a ponte até a Compass UOL. “Estudamos bastante, tivemos muitos desafios, e acho que o mais importante desse processo foi o trabalho em equipe, que é isso que vai fazer você entregar e ter bons resultados em qualquer squad (esquadrão), qualquer área de trabalho: saber pedir ajuda e saber ajudar também”, afirma.

A estudante, que ainda não é formada, foi contratada pela Natura como desenvolvedora back-end, que é responsável pelo planejamento, criação, implementação e manutenção da estrutura tecnológica que forma a base de um site. “Nisso a gente vê o quão o mercado está aquecido e como foi assertivo eu também ter vindo para a UNAMA, ter feito essa migração de carreira e ter feito Análise e Desenvolvimento de Sistemas”, observou.

A professora e reitora da UNAMA, Betânia Fidalgo, ressaltou que a universidade faz parte desse projeto por meio do conceito Ubíqua, do Grupo Ser Educacional, dentro da Singular Tech School, que é uma aceleradora da vida profissional do aluno ainda dentro da academia para que ele possa ser inserido no mercado de trabalho.

A reitora também reforçou a importância do envolvimento dos alunos no programa. “Acredito que os alunos ganharam, o mercado ganhou, e que a gente possa ter muitas outras empresas como a Compass UOL, que é uma empresa de referência tecnológica”, finalizou.

Por Amanda Martins, Isabella Cordeiro e Clóvis de Senna (sob orientação e acompanhamento de Antonio Carlos Pimentel).

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Em novembro de 2020, Andressa Urach iniciou processo na Justiça contra a Igreja Universal do Reino de Deus, buscando reaver cerca de R$ 2 milhões que ela alega ter doado à instituição religiosa durante os anos que participou dos cultos. Nesta segunda (16), o site 'UOL' divulgou novo desdobramento da causa e afirmou que a modelo entrou com o pedido de uma liminar para obter parte do faturamento da Igreja. Segundo a reportagem, o pedido foi negado.

A ex-miss Bumbum pediu cerca de 15% do faturamento mensal da Universal, com o limite de R$ 12 mil mensais, até que seu processo contra a igreja seja finalizado. A juíza Fernanda Carravetta Villande, da 13ª Vara Cível de Porto Alegre, negou o pedido, alegando que era preciso ter certeza ou fortes indícios de que o solicitado era o correto a se fazer.

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“Dessa forma, descabe a medida cautelar pretendida pela parte-autora, que consiste em espécie de 'pensão' em valor equivalente aos seus rendimentos mensais postulada em face da parte-ré. Isso porque a discussão acerca da validade dos negócios jurídicos celebrados com a parte-ré demanda a regular dilação probatória e o exercício do contraditóriom mormente em face da ausência, inclusive, de indicação e impugnação específica de cada doação reputada nula pela parte-autora”, afirma a juíza no processo, segundo a matéria.

Quando iniciou a causa contra a Igreja Universal, Andressa alegou ter se sentido extorquida, já que fez doações acreditando que sendo por motivação religiosa, que gerariam inúmeros benefícios à sua vida. Antes do processo, Andressa acreditava fielmente na igreja e em suas redes sociais, anos antes, inclusive, chegou a dizer que pretendia ser pastora. A modelo afirma que mantém sua crença e religiosidade, continuando fiel aos olhos de Deus.

A influenciadora digital de vida fitness Gabriela Pugliesi poderá estar no elenco do Big Brother Brasil 21, segundo informações do colunista Fefito, do portal 'Uol'.

De acordo com Fefito, nenhum acordo entre a influencer e a produção do reality show foi fechado, mas o diretor da atração Boninho, já deixou claro o desejo de ter Pugliesi no BBB ano que vem. No entanto, nem o diretor ou a a influenciadora comentaram sobre o assunto nas redes sociais.

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As especulações sobre as possíveis participações de famosos na atração global já tiveram início. Alguns nomes já foram apontados como Juju Salimeni, Luana Piovani e Viviane Araújo. 

O reality tem previsão de estrear em 25 de janeiro e terá uma edição estendida, que irá durar até o início de maio. 

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), que tenta a reeleição, voltou a ser o alvo principal dos rivais no debate entre os quatro mais bem colocados candidatos à Prefeitura de São Paulo promovido pelo jornal Folha de S.Paulo e pelo site UOL. Covas, desta vez, focou o contra-ataque no adversário Guilherme Boulos (PSOL), segundo colocado na última pesquisa Ibope/Estadão/TV Globo sobre as intenções de voto na cidade.

Covas buscou defender uma bandeira do PSDB, a responsabilidade fiscal, e trouxe o tema da reforma tributária debatida no Congresso Nacional para o debate. Em duas ocasiões, destacou que Boulos nunca ocupou cargos públicos. "Nunca governou nada, não tem experiência administrativa".

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O prefeito teve de defender sua gestão na saúde, em especial durante a pandemia, de críticas dos três rivais. Celso Russomanno (Republicanos) colocou em dúvida a proposta de ampliação da telemedicina e Márcio França (PSB) afirmou que os gastos de R$ 90 milhões com hospitais de campanha teriam sido melhor investidos se tivessem sido direcionados para hospitais permanentes. Boulos criticou a abertura parcial do Hospital Sorocabana, na zona oeste da cidade.

Celso Russomanno e Márcio França embarcaram no ponto levantado por Covas, fazendo quase uma dobradinha sobre a falta de experiência de Boulos. O candidato do PSOL rebateu afirmando que possuiria uma boa equipe de governo e citou sua vice, a ex-prefeita e deputada federal Luiza Erundina.

Russomanno, que perdeu a vice-liderança numericamente na última pesquisa para Boulos, alternou os ataques entre Covas e o candidato do PSOL. Ele insistiu três vezes em cobrar resposta para uma acusação, divulgada no Facebook, de que duas produtoras contratadas pela campanha de Boulos não tinham endereço fixo. Boulos disse que Russomanno estava "em completo desespero", e que "até pesquisa está cancelando", em referência à liminar que pediu à Justiça, e obteve, proibindo a divulgação de uma pesquisa do Datafolha. A Covas, Russomanno questionou se haveria um "lockdown" em curso na cidade contra a pandemia, insinuação ignorada pelo atual prefeito.

Márcio França alternou entre ironia, ao questionar se o Código de Defesa do Consumidor poderia ser usado contra Russomanno, que não cumprirá todo o mandato como deputado caso seja eleito, e a ponderação: no começo do debate, chegou a fazer elogios ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ("pessoa aguerrida, com muitas qualidades"), o presidente Jair Bolsonaro ("autêntico") e o governador João Doria ("como empresário, parece um bom empresário").

O debate foi pelo formato de banco de tempo e Boulos chegou a ser, no terceiro bloco, candidato que mais havia gastado sua cota. França usou o fato para alfinetar a capacidade administrativa de Boulos.

A futura ministra Damares Alves, escolhida por Jair Bolsonaro (PSL) para comandar a pasta Mulher, Família e Direitos Humanos no novo governo, disse ter sido abusada por dois pastores quando era criança. Em entrevista à Universa, do portal Uol, ela deu detalhes sobre os abusos, falou que tentava dar "sinais" do que estava acontecendo, mas que ninguém notava.

"Fui abusada por dois religiosos. Da primeira vez, foi um missionário da igreja evangélica que frequentávamos na época, em Aracaju. Foram várias vezes em um período de dois anos. Começou quando eu tinha seis anos e a última vez que o vi estava com oito", relata Damares.

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"(O segundo) não foi às vias de fato. Me recordo de quatro momentos. Passava a mão no meu corpo, me beijava na boca, me colocava no colo. Uma vez ejaculou no meu rosto", completou.

A futura ministra disse ter se tornado uma criança retraída depois dos abusos. "Me tornei uma menina triste. Antes dos abusos eu sentava no primeiro banco da igreja, cantava feliz, dançava. Depois, não cantava do mesmo jeito, não dançava. Virei uma criança retraída. Tinha pesadelos e gritava à noite", contou.

De acordo com Damares, seus pais ficaram sabendo sobre os abusos anos mais tarde, mas nada aconteceu. "Já adulta soube que meus pais descobriram. Mas, na época, nada foi feito. Acontece com a maioria das meninas abusadas: algumas não falam porque são ameaçadas, outras, porque têm medo da reação do pai e da mãe e há as que acham que ninguém vai acreditar. Mas eu emitia muitos sinais. Infelizmente, ninguém notou", detalhou.

Damares falou sobre a história do pé de goiaba, que ganhou repercussão recentemente por causa do vídeo de uma pregação no qual ela aparece fazendo o relato. A pastora diz que, por causa dos abusos, tentou se matar. Pegou veneno de rato e subiu na árvore, onde costumava ir para chorar sem ser vista, mas desistiu de se envenenar depois de, segundo ela, ter "visto Jesus".

"Estão me ridicularizando por ter falado isso, mas se vocês não acreditam, problema é de vocês", afirmou. "Tem criança que vê duende, que fala com fadas. Eu vi Jesus. Percebo que há uma discriminação religiosa sórdida que está banalizando o sofrimento de uma criança", emendou.

Após a repercussão do relato de Damares sobre a visão de Jesus, o presidente eleito chegou a publicar uma mensagem no Twitter em defesa de sua futura ministra. Bolsonaro considerou "surreal" e "extremamente vergonhoso" o que chamou de "deboche" contra a história contada pela pastora.

As candidatas a vice-presidente Ana Amélia (PP), da chapa de Geraldo Alckmin (PSDB), e Kátia Abreu (PDT), da chapa de Ciro Gomes (PDT), aproveitaram debate realizado nesta terça-feira, 2, para reforçar ataques à candidatura do PT, numa tentativa de se viabilizarem como a terceira via da disputa presidencial. Líder nas pesquisas e sem representante no debate, Jair Bolsonaro (PSL) foi pouco atacado.

O encontro, organizado por UOL, Folha de S.Paulo e SBT, contou apenas com a participação de Ana Amélia, Kátia Abreu e Manuela D'Ávila (PCdoB), vice na chapa de Fernando Haddad (PT). Também foram convidados os vices Hamilton Mourão (PRTB), de Bolsonaro, e Eduardo Jorge (PV), de Marina Silva (Rede). Mourão recusou o convite porque, segundo ele, é Bolsonaro quem fala pela chapa. Jorge alegou incompatibilidade de agenda.

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Amiga da ex-presidente Dilma Rousseff e contrária ao impeachment da petista, Kátia Abreu evitou fazer críticas ao PT pelo lado da corrupção. Sua estratégia foi questionar a capacidade de Haddad de governar o País, recorrendo à derrota do petista na tentativa de se reeleger prefeito de São Paulo em 2016.

"Acho que o PT está brincando à beira do abismo. Haddad não tem a menor condição. Ele não soube governar São Paulo, foi reprovado como prefeito da maior capital da América Latina. Ele nem terminou o ensino médio e já quer ir para o ensino superior. Precisa repetir de ano para depois tentar a Presidência", disse a vice da chapa de Ciro, cujo mote de campanha tem sido se apresentar como a terceira via da disputa.

A vice de Alckmin, por sua vez, priorizou ataques relacionados a escândalos de corrupção. Após a vice de Haddad afirmar que o juiz Sergio Moro tem motivações políticas, Ana Amélia disse que esta afirmação é preocupante, porque coloca em risco as investigações em caso de vitória do PT. "Eu temo pelo futuro da Lava Jato, a depender do resultado da eleição", disse.

Sem Mourão no debate, Bolsonaro foi pouco criticado. Até mesmo a vice da chapa tucana, que tenta atrair votos do capitão da reserva com o argumento de que só Alckmin é capaz de derrotar o PT no segundo turno, foi contida quando teve a oportunidade de falar sobre o líder das pesquisas, numa pergunta de uma jornalista sobre quem ela apoiaria em um eventual segundo turno entre os candidatos do PT e do PSL.

Ana Amélia se limitou a dizer que não trabalha com esse cenário e que Alckmin é o nome que representa a terceira via. "Geraldo Alckmin é a terceira via, pelo seu poder moderador, pela convergência ao centro", disse a vice do tucano. "Os desafios para 2019 são gigantescos e, sem essa capacidade de articulação [de Alckmin], o que nos espera é uma situação bastante complicada", disse.

A declaração de Ana Amélia, posicionando Alckmin como a terceira via, contrasta com o histórico do PSDB em disputas presidenciais. Desde 1994, o partido tem polarizado com PT, sempre ficando em primeiro ou segundo lugar. Venceu em 1994 e 1998, com Fernando Henrique Cardoso, e perdeu no segundo turno em 2002, 2006, 2010 e 2014, todas para candidatos petistas.

Manuela, já de olho num segundo turno contra Bolsonaro, foi mais incisiva em menções ao capitão da reserva. Em sua última fala, por exemplo, buscou contrapor a chapa petista à do candidato do PSL. Para isso, listou bandeiras que apoia, como a igualdade de direitos entre homens e mulheres, e, após citar cada uma, mencionava a hashtag #Elenão, para deixar claro que Bolsonaro representa o oposto. A hashtag foi o símbolo das manifestações de mulheres que ocorrerem em todo o Brasil no último sábado contra Bolsonaro.

Em resposta aos ataques de Kátia Abreu e Ana Amélia, Manuela ressaltou que o plano de governo do PT inclui desenvolvimento econômico com justiça social, reforçou a tese de que de que o combate à corrupção avançou no Brasil graças a instrumentos criados e fortalecidos nos governos petistas e disse que Haddad tem "tranquilidade e capacidade para lidar com as divergências".

Manuela D'Ávila (PCdoB), candidata a vice-presidente da chapa de Fernando Haddad, buscou apresentar o candidato petista como alguém "capaz de lidar com a divergência", após ter sido questionada sobre qual seria a sua reação em caso de impeachment de Haddad, se assumiria o governo ou renunciaria em solidariedade ao companheiro de chapa.

"Haddad é o homem certo para governar o País, com desenvolvimento com combate à desigualdade. Representamos a retomada do investimento público. Haddad tem tranquilidade e capacidade para lidar com a divergência", disse a vice em debate entre vices na corrida presidencial organizado por UOL, Folha de S.Paulo e SBT.

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"Como enfrentar crises com truculência, com ódio? Tratando mulheres e homens diferentes, negros e brancos diferentes? Não dá", afirmou, numa clara referência ao candidato Jair Bolsonaro (PSL)

Antes de responder à pergunta sobre um possível impeachment de Haddad, Manuela chegou a se referir ao questionamento como uma piada, mas se corrigiu logo em seguida. "Achei a piada, quer dizer, a pergunta, engraçadíssima", afirmou a vice de Haddad, que reiterou na sua resposta que não há hipótese de impeachment em um novo governo petista.

Manuela também comentou a última pesquisa Ibope, que foi divulgada na segunda-feira, dia 1º, e mostrou estagnação de Haddad com 21%, enquanto Jair Bolsonaro subiu 4 pontos, para 31%. Segundo ela, "as pesquisas sempre mostram oscilação".

"O que estamos vendo é que o segundo turno terá muita competição. A primeira disputa se dará entre tomar um rumo democrático ou não, se um projeto de país com desenvolvimento e justiça social, ou um projeto que trata homens e mulheres diferentes, negros e brancos diferentes", ressaltou.

A vice de Haddad também reforçou a narrativa petista de que os governos do PT foram os que mais fortaleceram os instrumentos de combate à corrupção e acrescentou que, se o partido voltar ao poder, serão criados mecanismos para também evitar a corrupção. Apesar disso, ela afirmou que a Lava Jato tem abusos. "Não há um brasileiro que não perceba motivação política do juiz Sergio Moro", declarou.

Em debate entre vices na corrida presidencial, a candidata Ana Amélia (PP), da chapa de Geraldo Alckmin (PSDB), buscou emplacar a candidatura tucana como a terceira via de uma disputa que tem como líderes das pesquisas de intenção de voto Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT).

"Geraldo Alckmin é a terceira via, pelo seu poder moderador, pela convergência ao centro", disse a vice do tucano, em debate organizado por UOL, Folha de S.Paulo e SBT. "Os desafios para 2019 são gigantescos e, sem essa capacidade de articulação de Alckmin, o que nos espera é uma situação bastante complicada", disse Ana Amélia.

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A declaração da vice de Alckmin, posicionando o ex-governador como a terceira via, vai na contramão do histórico do PSDB em disputas presidenciais. Desde 1994, o partido tem polarizado com PT, sempre ficando em primeiro ou segundo lugar.

Ana Amélia evitou falar em um cenário de segundo turno sem a presença do tucano, apesar do candidato não ter conseguido se aproximar da segunda colocação, hoje ocupada por Haddad. Ela minimizou as pesquisas e considerou que a campanha ainda está em aberto.

"O segundo turno não está definido, só será definido no dia 7 de outubro. Não trabalhamos com essa hipótese estar fora do segundo turno. Se as pesquisas definissem a eleição, nós apenas consultaríamos Datafolha e Ibope", disse a candidata a vice, após ter questionada sobre quem a chapa apoiaria em um eventual segundo turno entre Haddad e Bolsonaro.

A vice de Alckmin, que pouco falou sobre Bolsonaro, preferiu mirar seus ataques no PT. Após a vice de Haddad, Manuela D'Ávila, afirmar que o juiz Sergio Moro tem motivações políticas, Ana Amélia disse que esta afirmação era preocupante, porque coloca em risco as investigações em caso de vitória do PT. "Eu temo pelo futuro da Lava Jato, a depender do resultado da eleição", disse a ex-senadora.

Em debate entre vices na corrida presidencial, a candidata Kátia Abreu (PDT), da chapa de Ciro Gomes (PDT), atacou durante o presidenciável do PT, Fernando Haddad, nesta terça-feira, dia 2. Ela lembrou que o petista, quando prefeito de São Paulo, não conseguiu a reeleição e acrescentou que, por isso, Haddad não estaria preparado para assumir o Palácio do Planalto.

"Acho que o PT está brincando à beira do abismo. Haddad não tem a menor condição. Ele não soube governar São Paulo, foi reprovado como prefeito da maior capital da América Latina. Ele nem terminou o ensino médio e já quer ir para o ensino superior. Precisa repetir de ano para depois tentar a Presidência", disse Kátia Abreu, em debate organizado pelo UOL, Folha de S.Paulo e SBT.

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Para a vice de Ciro, Haddad nunca se refere ao seu período como prefeito de São Paulo durante a campanha presidencial. "Ele sempre escapa para sua experiência no Ministério da Educação, para suas bondades. Mas ele apenas cumpriu políticas públicas definidas pelo presidente da República. E deixou duas mil obras de creches inacabadas e um rombo no Fies", disse Kátia.

Em outro ataque ao PT, Kátia Abreu, que foi contra o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, ressaltou que a Operação Lava Jato continuará depois do primeiro turno, com mais investigações.

"Há uma aversão ao PT por conta das denúncias de corrupção, muitos estão sendo investigados e alguns condenados. Essa lembrança vai persistir no segundo turno. A Lava Jato não acaba no dia 7 de outubro. Curitiba não vai dar paz ao PT. É esse país que queremos?", questionou a vice de Ciro Gomes.

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