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O YouTube intensificou a aplicação de suas diretrizes para vídeos voltados para crianças, disse a unidade do Google nesta quarta-feira (22), respondendo às críticas de que não conseguiu proteger as crianças do conteúdo adulto.

O serviço de streaming de vídeo removeu mais de 50 canais de usuários na última semana e parou de exibir anúncios em mais de 3,5 milhões de vídeos desde junho, informou a vice-presidente do YouTube, Johanna Wright, em uma postagem no blog oficial da empresa.

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O YouTube tornou-se uma das operações de crescimento mais rápido do Google em termos de vendas, simplificando o processo de distribuição de vídeo online, mas colocando poucos limites no conteúdo.

A empresa conta com pedidos de revisão de usuários, um painel de especialistas e um programa de computador automatizado para ajudar seus moderadores a identificar material que possivelmente valha a pena remover.

Os moderadores agora são instruídos a excluir vídeos com menores que podem estar ameaçando uma criança e aqueles com personagens populares contendo temas maduros ou humor adulto.

Além disso, a funcionalidade de comentários será desativada em qualquer vídeo em que as mensagens se refiram a crianças de maneira sexual ou predatória.

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O YouTube removeu milhares de vídeos do clérigo radical americano de origem iemenita Anwar al-Awlaki, em um passo significante para a campanha anti-extremismo do serviço que pertence ao Google. Segundo o jornal britânico The Guardian, esta é a primeira vez que o site tomou uma ação concentrada contra uma pessoa em particular.

O extremista foi morto em 2011 por um ataque de avião não-tripulado da CIA no Iêmen, deixando para trás uma biblioteca substancial de sermões, palestras e ensaios no YouTube. Seus discursos mais radicais incentivam explicitamente a violência contra os norte-americanos.

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A política anti-extremista do site, porém, proíbe explicitamente os vídeos que incitam o terrorismo ou a violência. Mas as regras não abrangem o que fazer no caso de o trabalho de uma pessoa que infringe a norma ser enviado ao serviço por outras pessoas.

Agora, o Google decidiu que todo o trabalho de Awlaki representa uma exceção à regra. De acordo com o jornal americano The New York Times, uma busca por Awlaki em 2016 exibiu cerca de 70 mil vídeos. A mesma pesquisa atualmente mostra menos de 20 mil, a grande maioria dos quais são sobre Awlaki, em vez de ser ele próprio falando.

Os estudantes interessados em participar da 14ª edição do Festival Osga de Vídeos Universitários da Unama (Universidade da Amazônia) podem realizar inscrições até o dia 17 de novembro pelo link http://osga.leiaja.com/. O evento reúne produções audiovisuais de alunos de Ccomunicação. Este ano tem como grande novidade o fato de ser aberto a discentes do Brasil inteiro. As exibições dos trabalhos serão feitas entre os dias 12 e 15 de dezembro, no Cine Olympia, a partir das 18h30. A premiação ocorre no dia 16, no mesmo horário e local. 

As categorias são: curta de ficção, minidocumentário, víeo arte, vídeo minuto e vídeo publicitário. O Osga 2017 também disponibiliza espaço para estudantes do ensino médio que tiveram contato com o projeto “Osga nas Escolas”. As premiações variam entre R$ 500,00 e R$ 2.000,00. Em média, cerca de 25 trabalhos são mostrados. Clique no ícone abaixo para informações completas.

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A novela A Força do Querer, grande sucesso de audiência do horário nobre da Globo, terminou na última semana, deixando muita saudade no público. Mas, eles não são os únicos a sentir falta da trama de Glória Perez. O elenco também já lamenta o fim deste trabalho. Nesta sexta-feira (27), a atriz Paolla Oliveira compartilhou com seus seguidores do Instagram várias fotos e vídeos dos bastidores da novela.

Paolla tem uma hashtag especial para os fãs, a #8horascomPaolla, que acompanha suas publicações em série. A desta semana foi recordando os momentos ao lado dos colegas de profissão durante as gravações de A Força do Querer. Os seguidores adoraram as postagens e já pediram uma segunda edição do folhetim.

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Para dissipar a nova crise entre o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o presidente Michel Temer, interlocutores do governo resolveram creditar na conta do Supremo Tribunal Federal (STF) a divulgação dos vídeos do operador financeiro Lúcio Funaro.

O material foi disponibilizado no site da Câmara, e gerou um bate-boca entre Maia e o advogado de Temer, Eduardo Carnelós, no fim de semana. Nomes próximos a Temer, no entanto, classificaram que o "erro original" foi do Supremo - especialmente do relator Edson Fachin -, que teria enviado o material à Câmara sem deixar claro o que deveria ser mantido em sigilo e o que poderia ser divulgado.

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No domingo, o ministro Antonio Imbassahy (Relações Institucionais) jantou com Maia para tentar diminuir o mal-estar entre o presidente da Câmara e o Planalto. Nesta segunda, aliados de Temer afirmaram que o assunto "estava resolvido". O vice-líder do governo na Casa, deputado Beto Mansur (PRB-SP), também minimizou o clima de animosidade e afirmou que, ao dar publicidade aos vídeos de Funaro, Maia agiu com o respaldo do STF. "Não vejo nenhum tipo de problema de relacionamento entre Maia e Temer", afirmou.

"O Maia tem sido um aliado fundamental para o sucesso do governo, principalmente no avanço das pautas econômicas. Nada desse resultado positivo que a gente está alcançando seria possível sem o apoio de Maia", disse o líder do PMDB na Câmara, deputado Baleia Rossi (SP).

Vídeos

Os vídeos da delação de Funaro foram divulgados no site da Câmara em 22 de setembro, junto com os outros documentos relacionados à segunda denúncia contra Temer e os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência). O material foi enviado pela presidente do Supremo, Cármen Lúcia, por meio de ofício expedido em 21 de setembro, uma semana após a Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentar a denúncia.

Em nota, Maia afirmou que, no material enviado pelo Supremo não havia nenhuma "determinação de restrição de acesso a qualquer parte da documentação". O gabinete de que Fachin ainda não se pronunciou oficialmente sobre o caso, apenas reafirmou que o conteúdo da delação premiada de Funaro estava sob sigilo. (Colaborou Daiene Cardoso)

O site adulto Pornhub anunciou que está usando o recurso da inteligência artificial para detectar e marcar mais de 10 mil estrelas pornográficas em vídeos. Antes, esse processo era feito manualmente, pelos próprios usuários. A medida busca facilitar a busca por conteúdos específicos.

O sistema funciona a partir de uma base de dados de fotos e vídeos e é capaz de identificar quais estrelas pornôs aparecem nas imagens. Tudo o que o público tem que fazer então é verificar se a categorização está correta.

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A empresa disse que o modelo vai melhorar com o tempo e ficar mais inteligente, uma vez que aprende com as informações validadas pela comunidade. "Agora os usuários podem procurar por uma estrela pornô específica e poderemos oferecer resultados mais precisos", afirmou o vice-presidente do Pornhub, Corey Price, em um comunicado.

O sistema desempenhará um papel fundamental, segundo o executivo, já que mais de 10 mil vídeos carregados no site todos os dias. Ao longo do próximo ano, o Pornhub espera escanear todos os 5 milhões de vídeos disponíveis atualmente na sua plataforma. A empresa também planeja começar a usar essa tecnologia para marcar categorias e posições sexuais específicas.

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Após o tiroteio que deixou 59 mortos e mais de 500 feridos em Las Vegas (EUA), na noite de 1º de outubro, o YouTube começou a proibir vídeos que descrevem tutoriais sobre modificações de armas. De acordo com um porta-voz da empresa, esta foi uma expansão de uma política já existente nas diretrizes da rede social.

Um porta-voz disse que a empresa há muito teve uma política contra conteúdos nocivos e perigosos. Isso inclui vídeos de pessoas que estão tentando vender ou promover armas de fogo, bem como os dispositivos chamados estoques de colisão - que aumentam a quantidade de disparos feitos em menos tempo.

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Estes dispositivos foram encontrados nos 12 fuzis que o atirador Stephen Paddock, de 64 anos, usou para abrir fogo contra uma multidão que assistia a um show de música country em Las Vegas. Após o ocorrido, o YouTube disse que examinou mais de perto os vídeos que abordam o assunto e expandiu sua política para proibir este conteúdo.

Mark Salling, que deu vida a Puck, um dos protagonistas no seriado 'Glee', foi preso em 2015 acusado de posse de pornografia infantil, após denúncia feita por uma ex-namorada. Em 2016, chegou a depor e se declarar inocente, negando todas as acusações contra ele. Já agora, nesta quarta-feira (4), o ator voltou atrás e admitiu a culpa oficialmente.

Segundo documentos judiciais obtidos pelo site americano The Blast, foi feito um acordo e Mark irá cumprir de 4 a 7 anos de prisão. Além disso, passará 20 anos sob supervisão e está proibido de ter qualquer contato com pessoas menores de 18 anos, a não ser que estejam acompanhadas de um responsável legal. Ele também não está autorizado a se aproximar de escolas, parques, piscinas públicas ou playgrounds, tendo que manter uma distância mínima de 100 metros. 

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A punição afirma ainda que o ator terá que se declarar como agressor sexual e procurar tratamento, além de ser obrigado a pagar 50 mil dólares a cada vítima que entrou com um pedido de idenização. Ainda de acordo com o documento, foram encontrados mais de 50 mil imagens e vídeos de pornografia infantil nos computadores e arquivos de Mark Salling, com conteúdos que envolviam cenas até mesmo de uma criança de 3 anos de idade sendo abusada.

De acordo com o numerólogo David Mead, o fim do mundo está mais próximo do que imaginávamos. Sua previsão, baseada em trechos bíblicos, é de que o mundo irá ser destruído por um planeta chamado Nibiru, que se chocará com a Terra no dia 23 de setembro.

Esse dia marcará o 33º dia após o eclipse solar total, o que, segundo ele, é descrito no livro sagrado. Para curtir esse suposto último dia de nossas vidas, separamos uma lista temática com 12 músicas que tem tudo a ver com o momento. Confira:

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Semana Que Vem – Pitty

Nessa música, Pitty dá um bom conselho, quase prevendo o fim dos tempos. Na letra, ela lembra que não devemos deixar as coisas sempre para depois, pois esse momento pode nem chegar.

“Esse pode ser o último dia de nossas vidas

Última chance de fazer tudo ter valido a pena

Diga sempre tudo que precisa dizer

Arrisque mais, pra não se arrepender

Nós não temos todo o tempo do mundo”

Minha Pequena Eva – Banda Eva

Aqui a música já começa a descrever o 'fim da aventura humana na Terra' e, em clima de romance, planeja uma fuga a dois na arca de Noé, numa tentativa de se salvarem.

“Eu sou Adão e você será minha pequena Eva

O nosso amor na última astronave

Além do infinito eu vou voar

Sozinho com você”

Waiting For The End – Linkin Park

A banda do vocalista Chester Bennington demonstra um ar de maior melancolia com sua letra, que fala sobre o vazio interior que surge com a aproximação do fim, junto à vontade de começar do zero.

(Tradução)

“Esperando o fim chegar

Desejando que eu tivesse força para suportar

Não é isso que eu tinha planejado

Isto saiu do meu controle

Voando à velocidade da luz

Pensamentos giravam na minha cabeça

Tantas coisas que não foram ditas”

Um Minuto Para o Fim do Mundo - CPM22

Os brasileiros cantam sobre a aproximação do fim do mundo, que para eles equivale a perder o grande amor da sua vida. Na letra, ressaltam o pouco tempo que lhes resta.

“Um minuto para o fim do mundo

Toda sua vida em 60 segundos

Uma volta no ponteiro do relógio pra viver”

The End – The Doors

Na canção, com uma letra pesada e dramática, os rockeiros dão voz ao desespero e à falta de esperança ao estar presenciando o planeta se acabando, e tudo chegando ao fim.

(Tradução)

“Este é o fim

Meu único amigo, o fim

Dos nossos planos elaborados, o fim

De tudo o que resta, o fim

Sem salvação ou surpresa, o fim

Eu nunca olharei em seus olhos de novo

Você pode imaginar o que será?”

Roberto Carlos – Apocalipse

‘O Rei’ surge cheio de questionamentos sobre o apocalipse que se aproxima, e retrata uma certa angústia ao ver todos os jornais anunciando o fim do mundo.

“Perto do fim do mundo

Como negar o fato?

Como pedir socorro?

Como saber exato?

O pouco tempo que resta

Só vai sobrar o que presta”

O último dia - Paulinho Moska

Assim como na música de Roberto Carlos, essa canção - que estourou como tema da novela 'O fim do Mundo', da Globo - traz questionamentos. Nesse caso, a dúvida é o que cada um faria se hoje fosse seu último dia?

"Meu amor

o que você faria se só te restasse um dia?

Se o mundo fosse acabar

me diz o que você faria"

Is The End of The World As We Know It – R.E.M.

O R.E.M. tem a música mais descritiva dessa lista sobre um aparente apocalipse, e cita terremotos, furacão e outros momentos violentos. Porém, ao fim de cada refrão a banda ressalta: “me sinto bem”.

(Tradução)

“Time por time, repórteres perplexos, com um trunfo, amarrados, colhidos

Olhe para aquele plano baixo, tudo bem, então

Oh-oh, transbordamento, população, grupo comum

Mas vai dar certo, salve-se, sirva-se”

Mulher do Fim do Mundo – Elza Soares

Elza sente a aproximação do fim dos tempos, mas não parece ter intenção alguma de se entregar ao momento da tragédia. Segundo ela, sua voz permanecerá cantando até o fim.

“Mulher do fim do mundo

Eu sou, eu vou até o fim cantar, cantar

Eu quero cantar até o fim

Me deixem cantar até o fim”

1999 – Prince

O cantor demonstra uma visão mais alegre ao receber a notícia de que o tempo está acabando, e diz que pretende chegar ao Juízo Final festejando e dançando.

(Tradução)
“A guerra está à nossa volta, minha mente diz:

‘Prepare-se para a luta’

Então se tiver que morrer

Vou ouvir meu corpo esta noite”

Three Little Birds – Bob Marley

A visão mais positiva sobre tudo isso é definitivamente de Bob Marley. A mensagem passada pelo jamaicano é de que não devemos nos preocupar, pois tudo ficará bem.

(Tradução)

“Três passarinhos

Chegaram na minha porta

Cantando músicas doces

De melodias puras e verdadeiras

Dizendo: Esta é a minha mensagem para você

Dizendo, não se preocupe com nada

Porque cada pequena coisa

Vai ficar tudo bem”

The End – The Beatles

Na última música do último disco lançado pelos Beatles antes da banda se separar, o quarteto de Livepool conseguiu passar a mensagem em apenas uma frase:

(Tradução)

“E, no fim,

o amor que você recebe

é igual ao amor que você produz”

E o Mundo Não Se Acabou - Carmen Miranda

Caso as previsões catastróficas não se concretizem, não se preocupe. Carmen Miranda também já caiu nessa:

“Acreditei nessa conversa mole

Pensei que o mundo ia se acabar

E fui tratando de me despedir

E sem demora fui tratando

De aproveitar”

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O furacão Irma atingiu a região de Miami no domingo (10) e mostrou toda a sua força devastadora em áreas próximas à orla. As tempestades da categoria 3 chegaram aos Estados Unidos com ventos de 179 a 207 Km/h, conforme o departamento de meteorologia local, segundo informações das agências internacionais de notícias. A invasão da maré e a falta de energia elétrica também causaram muitos problemas para a população local.

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Para tranquilizar familiares no Brasil, paraenses que moram na cidade gravaram vídeos e relataram o drama de enfrentar o furacão. Marcio Maia Sousa, empresario, é natural de Belém e vive em Miami com a esposa, Alessandra Peretti Sousa, empresária nascida em Manaus, e a filha Sarah Peretti Sousa, de 12 anos. Nesta página, confira os vídeos e áudio enviados por eles para o LeiaJá Pará.

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Há muito tempo que o cenário audiovisual paraense não tinha tantos destaques como hoje. Seja com Jorane Castro, com o longa-metragem “Para ter onde ir”, ou com Ismael Machado, com o curta “Soldados do Araguaia”, a produção audiovisual na região está em alta. Esse crescimento em produções pode ser explicado pelo aumento de editais da Ancine (Agencia Nacional de Cinema), que prevê em cada um deles uma porcentagem obrigatória de produções das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

Segundo o jornalista e produtor Ismael Machado, a descentralização favoreceu bastante o audiovisual amazônico. “Antes, basicamente, era Rio e São Paulo, porque, você sabe, é onde o dinheiro circula. A não ser em determinadas situações como Pernambuco, que criou um polo cultural que é política de Estado, mas, basicamente, quem faz é Rio e São Paulo. Só que aí, com essa questão da descentralização da regionalização, tu tens obrigatoriamente que ter produções do Norte, Nordeste e tal. É por isso que a gente está conseguindo fazer”, explica.

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Ismael, que atualmente se dedica à carreira de roteirista, trabalhou durante mais de duas décadas como jornalista. A transição de áreas começou em 2012, quando elaborou dois roteiros para o Cine Amazônia. No entanto, a mudança mesmo só ocorreu depois, quando foi convidado a fazer uma consultoria no roteiro de uma produtora do Rio de Janeiro, cuja série se passava na Amazônia. Lá também sugeriu possíveis ideias para outros documentários, baseadas em reportagens premiadas que já havia feito. Assim, aliando essa série de fatores a um convite que recebeu do cineasta Fernando Segtowick para a criação de um núcleo criativo, e também por causa de uma crise no jornal em que trabalhava na época, Ismael decidiu dedicar-se inteiramente ao audiovisual. No momento, ele está se dedicando a duas produções: “Soldados do Araguaia”, que será lançado em agosto pelo Cine Brasil TV, e “Marcadas para morrer”, que iniciará as gravações ainda no segundo semestre de 2017.

Quem também está em fase de finalização e lançamento é a equipe do “A Besta Pop”. O longa é produzido por alunos do curso de cinema da UFPA (Universidade Federal do Pará). Tamires Cecim, produtora executiva do filme e estudante de cinema, conta como surgiu a ideia do filme. “O 'Besta Pop' surgiu da minha vontade e da do João - que é outro produtor executivo – de produzir  um longa. Apesar de sermos estudantes, sabíamos que ia ter muita dificuldade, mas queríamos fazer isso antes de terminar o curso.  A gente envolveu a universidade e outros amigos, pra que fosse um projeto da universidade como um todo. Tanto para os professores quanto para os alunos.  E para facilitar um pouco colocar como TCC”, conta Tamires

Em relação às dificuldades enfrentadas pelos produtores de audiovisual do Estado, Tamires destaca a dependência de editais, mas também salienta a importância do curso de cinema da UFPA e dos festivais universitários. “O curso de cinema é muito bom, porque dá mais credibilidade, tem agora uma base pra gente poder transformar as pessoas em profissionais. Está todo mundo se formando, experimentando, fazendo curtas aqui. Tem o festival do OSGA, o Festival Toró, tem o Fab (Festival Audiovisual de Belém), que está aí sempre batalhando pra todo ano ter uma edição. São as pessoas que são mesmo apaixonadas", diz a estudante e produtora.

Fernando Segtowick, diretor, roteirista, membro da Associação dos Críticos de Cinema do Pará e sócio da produtora Marahu, trabalha com o audiovisual desde 1999 e explica que a relação dependente com os editais vem desde muito tempo. Antigamente, os editais eram muito raros, o que comprometia significativamente as produções, que são bastante caras. Hoje em dia, com o crescimento de editais, o mercado aqueceu e aumentou a busca por capacitações. “De uns tempos pra cá a gente tem tido umas linhas de financiamento federal, principalmente através da Ancine e algumas parcerias da Ancine com algumas instituições locais. O mercado audiovisual no Brasil passou a ficar bem mais aquecido, com produções muito mais profissionais. O roteirista, por exemplo, a gente tinha bem pouco. Hoje você tem produtoras independentes produzindo pro Netflix, pra Fox... Enfim, você tem canais com várias produções brasileiras dentro dessas plataformas”, conta ele.

Segtowick também frisa a importância de analisar o audiovisual não apenas como arte, mas também como indústria. “O audiovisual é uma indústria. Ele é uma parte arte, mas é uma parte indústria. Precisa ter profissionais que estejam trabalhando no mercado o tempo todo e que possam viver daquilo. E a gente precisa também transformar esse material em produto e que possa vender para as televisões, plataformas, enfim, gerar realmente  uma indústria, um negócio que possa sustentá-lo também”, ressalta o diretor.

Sobre esse ponto de vista, tanto Fernando quanto Tamires concordam. Para ela, é necessário saber que apesar do foco nas artes, o audiovisual também envolve publicidade e conhecimentos de indústria. “Pra cinema as pessoas tendem a fechar os o olhos que é uma indústria, então tem que ser prático. Talvez essa parte de ficar se perdendo muito na arte as vezes prejudique. A arte é muito importante, mas também tem que entender que é uma indústria. Tem que aprender a parte prática, de projetos, de orçamento”, fala a produtora do “A Besta Pop”, que também complementa dizendo que, apesar das dificuldades, ainda é possível produzir. “É difícil produzir aqui, mas eu acho que é difícil produzir em qualquer lugar. Cada lugar vai ter sua dificuldade. A gente tem problemas em todas as fases. Se cria pouco, é difícil produzir, é difícil exibir, mas se for pensar isso, a gente nunca faz”, completa a jovem.

Por Karolina Cunha. Com o apoio de Renan Tavares e Hellen Lopes.

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“Uma das iniciativas que a universidade (Universidade da Amazônia - Unama) teve que mais impactou a minha vida profissional foi o Festival Osga. Eu já tinha descoberto que gostaria de seguir no audiovisual, mas eu precisava exercitar a criação”, revela a diretora e publicitária Adrianna Oliveira. Em 2016, a jovem diretora lançou o premiado documentário “Batalha de São Braz”, que recentemente foi selecionado para a etapa nacional da Mostra Sesc de Cinema.

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Adrianna participou do Festival Osga de Vídeos Universitários em 2013, quando ainda estava cursando sua graduação, como diretora do curta-metragem “Espátula e Bisturi”. O vídeo recebeu os prêmios de melhor direção, roteiro, edição e filme. “É óbvio que nessa fase quase ninguém sabe fazer um filme, mas na nossa geração é muito comum o contato com vídeos e algumas de suas ferramentas, então quando se enxerga esse momento como a fase ideal de errar e experimentar o proveito pode ser grande”, conta Adrianna. “Até hoje uso um dos vídeos que produzi nessa época como portfólio e consegui algumas oportunidades, o que é algo muito bom pra quem sai da universidade”, completa. A diretora, além de produzir documentários, recentemente dirigiu clipes de artistas e bandas paraenses como Sammliz e Meio Amargo.

Criado dentro de sala de aula, em 2005, o Festival Osga começou por iniciativa de uma turma de Publicidade e Propaganda da Universidade da Amazônia (Unama) e pelo professor Ricardo Harada. No curso de Comunicação Social, no fim do semestre, os melhores trabalhos eram premiados e daí surgiu o nome “Osga”, que faz trocadilho com a maior premiação do mundo da 7ª arte, o Oscar. Percebendo a originalidade do nome, o “Osga” ganhou status de premiação dentro da disciplina de Computação Gráfica. “O Festival Osga começa de uma brincadeira em sala de aula, o nome já existia dentro do curso de Publicidade e a gente incorporou na produção audiovisual dentro de uma disciplina”, conta Ricardo. O professor relembra que, durante os primeiros anos do festival, todos os vídeos possuiam um ar humorístico, em meio aos mais diversos gêneros. “Nos primeiros anos, fizemos clipes de músicas, trailers de filmes, que era algo que a gente podia explorar, tudo era muito divertido, mesmo a pessoa que escolhia terror, sempre trabalhava com um ar meio humorístico”, completa.

Mesmo não fazendo mais parte da coordenação do festival, o professor revela que vem acompanhando o crescimento do Osga durante os últimos anos, prestigiando as exibições e premiações no Cine Olympia. “A qualidade melhorou muito, em relação a produção, técnica e em todos os aspectos. No início o Osga era feito em sala de aula, para os alunos do 3º semestre, hoje ele é aberto para todos os estudantes de Belém, de outros cursos e de várias universidades. Isso fez com que ampliasse e injetasse a qualidade nas produções”, conta.

O designer gráfico Yuri Santos, ex-aluno do curso de Publicidade e Propaganda, relembra sua participação nas primeiras edições do Osga. Yuri revela que se surpreendeu com a evolução da qualidade dos vídeos das últimas edições do festival. “As coisas hoje tomaram proporções tão grandes, que quando eu vi os últimos vídeos do Osga, eu fiquei até com vergonha do meu vídeo, mas depois, conversando com as pessoas, eu achei ainda mais interessante como as coisas foram evoluindo", conta.

Durante o período do Festival Osga são realizadas diversas palestras e oficinas para que os estudantes que nunca tiveram contato com o audiovisual possam adquirir conhecimento prévio para realizar e produzir seus vídeos profissionalmente. Nos primeiros anos do festival, a realidade era outra. “Naquela época, o roteiro sempre foi a nossa maior dificuldade, a gente contava uma história em um trailer, e nele a gente tinha que mostrar os personagens, o vilão, e a maior dificuldade era essa. Os improvisos sempre existiam, roupas que usávamos, perucas, e a gente fazia isso sabendo que não precisava ser profissional”, relembra Yuri.

Em 2017, na sua 14ª edição como festival, o Osga terá novidades. Uma delas é que pela primeira vez o festival abrirá suas inscrições nacionalmente, para universitários de todo o país. “Para esse ano, nós temos as melhores expectativas em todos os sentidos, pelo fato de ser nacional. Isso faz com que os olhares se voltem para o festival e para a região amazônica”, explica coordenador de mídias da Unama, Mário Camarão.

O lançamento do tema do 14º Festival Osga de Vídeos Universitário será no dia 9 de agosto, às 9 horas, no auditório David Mufarrej, localizado na campus da Unama Alcindo Cacela, em Belém.

Por Ariela Motizuki.

 

A luta digital do YouTube contra o extremismo acaba de ganhar mais uma ferramenta. Isso porque a rede social de propriedade do Google anunciou o lançamento de um novo método para combater as buscas por vídeos que exaltem o terrorismo. A solução? Redirecionar automaticamente estes usuários para listas de reprodução com conteúdos antiterroristas.

O funcionamento da nova ferramenta é simples. Quando um usuário pesquisar por palavras-chave que o levem a vídeos em que o terrorismo seja mostrado como algo positivo, ele será direcionado para listas de reprodução com conteúdos que digam justamente o contrário. Usando essa estratégia, o YouTube quer evitar que grupos como o Estado Islâmico (EI) consigam recrutar novos membros.

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A rede social realizou pesquisas para entender como como grupos extremistas usam a tecnologia para recrutar novos membros. Com base nisso, criou o método que afasta as pessoas da propaganda extremista violenta as orienta para o conteúdo que confronta essa ideologia.

O YouTube disse que está planejando expandir a funcionalidade de redirecionamento para idiomas que não sejam ingleses, usando o aprendizado da máquina para atualizar dinamicamente os termos da consulta de pesquisa. Além disso, a plataforma já avisou que desativará os comentários em vídeos que pregam o terrorismo e os tornará inelegíveis para recomendações.

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Hoje em dia, em quase todos os sites que trabalham com informação e/ou entretenimento é possível perceber que os vídeos são usados para reforçar e tornar mais compreensível o conteúdo que se quer passar. Além de tornar o assunto mais atraente, os produtos audiovisuais também podem complementar a informações passadas em um texto. Neste conxtexto, o Youtube acaba tendo um papel fundamental e está consolidada como uma das maiores plataformas de distribuição digital de vídeos - possuindo um conteúdo muito vasto.

A plataforma é a maior e mais popular no quesito vídeos. Mas, alguém já parou para pensar sobre como foi que ela começou? Para esclarecer essa dúvida, o vídeo a seguir é um breve resumo da história do Youtube. Confira os detalhes: 

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Nos grupos do WhatsApp, Facebook e canais do YouTube, os descontraídos vídeos de Cláudio dos Santos Nogueira, 43 anos, arrancam sorrisos em todo o Brasil. Por esse nome, no entanto, dificilmente você entenderá quem é a mais nova celebridade da web. O rapaz em questão é o Dinho, famoso pelo bordão “Oh papa-capim dos meus sonhos, é muita melodia”. Ele já soma milhares de visualizações em conteúdos compartilhados em diversas plataformas e já chegou a programas de televisão. Entretanto, o sorriso do rapaz tenta amenizar dramas familiares.

Morador do bairro de Benedito Bentes, em Maceió, “Papa-capim”, forma como é carinhosamente chamado pelos fãs, ganhou fama há cerca de três meses. Em entrevista ao LeiaJá, Cláudio, que trabalha como auxiliar de pedreiro, relatou que tudo começou de maneira espontânea, sem a pretensão de fazer sucesso na internet. Desde criança, ele criou passarinhos e, certo dia, gravou um vídeo elogiando o canto de um papa-capim. De acordo com ele, a gravação se espalhou e chegou ao Rio de Janeiro.

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“Sempre gostava de fazer vídeos e postar em um grupo que participava. Os meninos diziam ‘não sei para onde tu vai com tantas filmagens’. Um vídeo vazou em outro grupo, foi parar no Rio de Janeiro. Ligaram pra mim e disseram que gostaram muito, pela maneira divertida que eu falava. Mas o vídeo que fez sucesso mesmo foi ‘Oh papa-capim dos meus sonhos’. Percebi que estava fazendo sucesso quando cheguei em União dos Palmares, interior aqui de Maceió, onde todo mundo começou a me abraçar e dar risada”, conta Cláudio.

O sucesso na web e o gosto por passarinhos fizeram Dinho tomar uma sensata decisão. Ele procurou a unidade do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em Maceió para entregar suas criações. Além disso, começou a participar de programas de televisão em Alagoas, expandindo ainda mais seu sucesso. Diante de tanta fama, Papa-capim revela que não imaginava toda essa repercussão. “Chega tenho vontade de chorar. As pessoas dizem que eu transmito alegria e isso é muito emocionante. Agradeço bastante o carinho dos que me encontram na rua. Estou muito feliz”, conta.

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Por toda repercussão, os vídeos de Cláudio chamaram a atenção de vários empresários. Ele foi convidado para inúmeros comerciais, cujo mote é o oferecimento dos ‘produtos dos sonhos’. Dinho já gravou em academia, casa de ração, loja de motos, lanchonete, entre outros estabelecimentos. Ele diz que teve uma melhora financeira, mas não deixou de trabalhar como auxiliar de pedreiro, de segunda à sexta-feira, das 7h às 17h. Além disso, seu bordão virou música e já repercute em shows no Nordeste.

Em meio ao sucesso e vídeos divertidos, Cláudio vive um drama. Sua esposa foi diagnosticada com câncer e passa por um rigoroso tratamento. Dinho afirma que o faturamento nos comerciais serve para ajudar a companheira, bem como ele conta com a solidariedade dos amigos. 

Recentemente, ele superou outro problema, ao encontrar uma filha que até então nunca tinha visto. “Consegui reencontrar minha filha que mora no Juazeiro da Bahia há 15 anos. Foi muita emoção, porque a mãe dela saiu de Maceió quando ela ainda era bebê”, relata. Além da garota, Dinho tem sete filhos.

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De acordo com Dinho, é difícil até acreditar no sucesso dos vídeos na internet. Ele agradece bastante ao público e revela um sonho. “Muita coisa melhorou em minha vida. Posso fazer minha feirinha com tranquilidade. Recebo o carinho do povo, é muito emocionante. Pedem para eu cantar, ainda nem acredito nesse sucesso todo. São muitos convites para conversar ou gravar comerciais, meu celular fica travando. E meu grande sonho é participar do programa de Rodrigo Faro na Record. Tenho fé em Deus que vou conseguir”, conta Papa-capim.

Os alunos das redes estadual, municipal e privada de Pernambuco poderão se inscrever até o dia 15 de agosto, no Concurso "Arte Livre", que irá premiar desenhos, textos e vídeos produzidos por esses estudantes sobre o tema “Conselho Tutelar: Defensor dos Direitos da Criança e do Adolescente”. O prêmio chega a sua décima edição este ano.

Segundo a Secretaria de Educação do Estado, o objetivo do projeto é incentivar manifestações culturais que auxiliem na efetivação dos direitos estabelecidos no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Em 2017, os estudantes inscritos poderão ser premiados com notebook e uma edição com os 100 melhores textos. O prêmio vale para os três melhores trabalhos de cada categoria. Já a escola que tiver no mínimo um estudante vencedor receberá certificado, notebook, kit multimídia e data show. 

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As inscrições estão sendo realizadas através de preenchimento de formulário nosite do CEDCA/PE (Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente de Pernambuco), que realiza o concurso. Podem se inscrever para a categoria desenho os alunos do 1º ao 5º ano. Já os do 6º ao 9º ano, na categoria texto, e os adolescentes do ensino médio podem realizar as inscrições na categoria texto e vídeo. 

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O CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, anunciou nesta quarta-feira (3) que sua empresa vai contratar mais 3 mil pessoas ao longo do próximo ano para analisar e responder denúncias sobre vídeos considerados violentos de assassinatos, suicídios e outros atos do mesmo tipo, e prontamente retirar este conteúdo da plataforma.

"Ao longo das últimas semanas, nós vimos pessoas machucarem a si e às outras no Facebook – seja ao vivo ou em vídeos publicados depois. É de cortar o coração e eu tenho refletido em como nós podemos fazer melhor para nossa comunidade", escreveu Mark Zuckerberg, em um post na rede social.

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Os novos contratados vão atuar ao lado de outras 4,5 mil pessoas que já fazem esse tipo de trabalho. "Esses revisores também trabalharão para melhorar a remoção de coisas que nós não permitimos no Facebook como discurso de ódio e exploração infantil", afirmou Zuckerberg.

O Facebook informou ainda que, além de investir em mais contratações, também vai trabalhar para desenvolver funções mais eficazes para manter a comunidade segura. A rede social vem sendo alvo de críticas após suas ferramentas de transmissão ao vivo serem usadas para divulgar crimes e suicídios.

O quadrado da sala de aula não é mais o único lugar de aprendizado para os estudantes. Longe do tradicionalismo, professores e alunos passaram a trocar informações em outros ambientes, principalmente pelas redes sociais. A web, considerada um campo vasto de conhecimento, virou palco de diálogos. Mais do que isso, os docentes precisaram se adaptar a ferramentas que proporcionam interação e que agradam um público extenso.

Especificamente no Facebook, a ferramenta de 'ao vivo' atrai milhões de usuários. Conhecidos como "lives", os vídeos proporcionam interação em tempo real por meio de comentários e curtidas, além de apresentarem alcances que podem aumentar com impulsionamentos financeiros. Quando um professor não tem cronograma disponível para dar um conteúdo em sala de aula, ele pode aderir à live e complementar os assuntos nos vídeos.

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Professor de química, Berg Figueiredo (foto abaixo) já fez, só neste ano, cerca de dez lives. Para ele, a grande vantagem da ferramenta é passar o conteúdo ao estudante por meio da educação a distância. "Você pode transmitir conhecimentos sem estar presente fisicamente. As explicações são diretas e como o vídeo é ao vivo, os alunos podem tirar dúvidas no momento exato da interação", explica o educador. A maioria das informações é voltada para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

De acordo com o professor de redação Diogo Xavier, que também é adepto do uso de ao vivos pelo Facebook, a aula se torna prática e não perde a qualidade. "O uso das tecnologias chama a atenção do estudante, torna mais práticos e dinâmicos os processos de aprendizagem, como, por exemplo, a discussão de um trabalho em grupo por uma conferência no Skype, a construção de mapas mentais em aplicativos no celular ou até mesmo a explicação do professor por áudio no WhatsApp. Ao mesmo tempo, gera certa empatia, já que aquela imagem do professor distante do aluno, quase uma entidade de outro mundo, cai por terra e dá lugar a um professor que fala a língua deles, que de certa forma os entende", comenta Xavier.

Diogo deve somar em breve 20 lives pelo Facebook. A tendência, segundo ele, é aumentar a intensidade das dicas pelas redes sociais. Durante os vídeos, ele não apenas explica os assuntos, como também faz questão de comentar questões. "Podemos trabalhar um assunto previamente combinado ou tratar dúvidas dos alunos, que eles podem enviar por comentários na hora, como palavras não indicadas para a redação, ou explicação de alguma regra da norma padrão. Às vezes, serve de aprofundamento para um conteúdo que não foi possível estender em sala, por exemplo", complementa o professor.

Há quem enxergue o uso das redes sociais não como uma tendência, mas sim como uma obrigação. Docente da área de linguagens, Polly Gonçalves acredita que o caminho tecnológico está sacramentado no mundo da educação. “Não é uma tendência, acredito que é uma obrigação. Se o professor fica na ilha, só na sala de aula, ele não vai alcançar o aluno. Quando a gente utiliza a rede social para falar de assuntos pedagógicos, muda o canal, aquilo que transmite a mensagem. O aluno se vê livre das quatro paredes da sala de aula. Às vezes, o estudante vai pra aula com aquela obrigação de aprender. Acontece uma interação e a gente se vê um pouco livre, enquanto professor, das amarras tradicionais da sala de aula. Você consegue falar a linguagem direta do aluno. O estudante clica e diz que consegue entender", opina a professora. Recentemente, ela criou um canal no YouTube para dar dicas de linguagens aos alunos. Confira no vídeo a seguir trechos de lives feitos por professores:

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Alunos conectados

Nas redes sociais, as informações correm soltas. É difícil manter a atenção em um único conteúdo. O jovem Filipe Carneiro, de 18 anos, confessa que quando as notificações das lives dos professores aparecem em sua timeline, ele se sente pressionado a assistir, por entender a importância de reforçar os estudos para alcançar o sonho de cursar geologia.

"É comum a gente vê as notificações dos professores. Quando fico sabendo dos vídeos, digo 'caramba, tenho que estudar'. É uma pressão, surge o interesse ainda mais forte para estudar", diz o estudante.

O estudante, no entanto, defende as aulas tradicionais, em sala, como insubstituíveis, mas reconhece os benefícios dos vídeos nas redes sociais. “Acho que as lives não podem substituir as lives, mas os vídeos são ferramentas que nos dão interesse. Podem servir como complemento”, opina.

Beatriz Bezerra, de 18 anos, sonha em cursar psicologia e também não abre mão de se preparar para os processos seletivos. Segundo a estudante, os ao vivos são estratégias interessantes de aprendizado. “Acredito que são conteúdos leves, fáceis de aprender. Os alunos estão sempre conectados e quando chega uma notificação, a gente para e assiste dicas”, diz a jovem.

Números – Segundo estudo realizado pela eMerketer, o Brasil tem o maior número de usuários de redes sociais da América Latina. O levantamento mostra que o País tem quase 80 milhões de usuários mensais ativos.  

Hoje, aos 43 anos de idade, Angelica já percorreu um longo caminho em frente às câmeras. A loira começou sua carreira quando ainda tinha 13 anos idade, no Clube da Criança, programa que ia ao ar na extinta Manchete. Em entrevista à coluna de Bruno Astuto, a apresentadora revelou que gostaria de explorar novos caminhos e tentar algo novo na próxima temporada do Estrelas, que tem estreia prevista para a segunda quinzena de abril.

Foi então que surgiu a ideia de fazer o Estrelas Solidárias que, em 13 episódios, que percorrerá cidades onde o nome de Angelica sequer é conhecido!

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A loira ainda falou sobre a sua relação com os filhos e contou que, até o nascimento deles, levava uma vida louca:

- Antes eu não tinha fim de semana, hora para dormir, nada. Meus filhos baixaram a minha bola, me deixaram normal, me trouxeram para o chão, parei de voar. Mas é engraçado: eles não gostam muito de assistir a vídeos meus antigos, de quando não eram nascidos. Acho que por ciúme mesmo, se divertiu.

Sobre o segredo de chegar aos 40 tão bela como é, Angelica confessou que não tem muito segredo e disparou:

- A felicidade ajuda. E um bom maquiador também. E, hoje, malho menos e faço ioga. Sou muito vaidosa, mas desencanei, aprendi o que posso comer. Quando era mais nova me forçava a fazer umas dietas. Meus filhos são prioridade. Sempre quis ter uma família.

A polícia espanhola anunciou nesta sexta-feira a conclusão de uma investigação que levou à detenção, desde setembro, de mais de 100 pedófilos acusados de consumir e compartilhar fotos e vídeos de menores vítimas de abusos sexuais.

A investigação foi iniciada após a identificação de pessoas que baixavam imagens e vídeos mostrando abusos a menores, anunciou a Guarda Civil em um comunicado.

Ao longo dos meses, os agentes identificaram e prenderam 102 pessoas, todos homens de nacionalidade espanhola, e confiscaram 450.000 fotos e vídeos, disse à AFP um dos policiais encarregados da investigação, Pedro Corrales.

Os perfis são variados: desde jovens estudantes a aposentados, homens casados com filhos, desempregados e executivos, detalhou o agente.

"Foram localizados arquivos de um deles gravados com uma câmera oculta do filho da sua companheira sentimental", acrescentou.

As vítimas têm desde alguns meses de vida até 14 anos, e são da Espanha, do sudeste asiático e da América Latina, apontou Corrales, ressaltando que a Guarda Civil transmitiu estas informações às polícias dos países afetados.

Os agentes tiveram que ver em alguns casos "cenas de alta conteúdo de violência sexual", uma tarefa difícil que exige "preparo psicológico", disse o investigador.

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