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O professor Marcelo Carneiro Leão foi eleito pela comunidade acadêmica o novo reitor da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). O resultado das eleições, que foram realizadas nas últimas quarta(6) e quinta-feira (7), foi divulgado na manhã desta sexta-feira (8). Integrantes da Chapa 01, denominada “De mãos dadas pela UFRPE”, Carneiro Leão e Gabriel Ribas, cotado vice-reitor, receberam a maioria dos votos de estudantes, professores e técnicos administrativos da instituição.

Em nota divulgada pela assessoria, o reitor eleito ressaltou as razões pelas quais considera ter recebido muitos votos. “Primeiro o reconhecimento do trabalho de uma gestão. Também as pessoas que deram as mãos, um conjunto de pessoas que reflete esse percentual. A confiança também em dar seguimento à defesa da universidade pública, gratuita, de qualidade e inclusiva”, declarou.

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No total, as eleições contaram com 8.204 participantes, em que 6.586 dos votos foram destinados à Chapa 01 e 1.120 à Chapa 02, a “Muda Rural”, formada pelos professores Monica Folena e José Luiz Sandes. O resultado deve ser homologado no dia 14 de novembro. No dia 28 do mesmo mês, o Conselho Eleitoral irá se reunir para definir a lista tríplice que será enviada ao presidente da República.

Marcelo Brito Carneiro Leão é professor da UFRPE, no qual ministra aulas no curso de licenciatura em química e no programa de pós-graduação em ensino de ciências.  O docente, que também exerce a função de coordenador do Núcleo Sistemas para a Elaboração de Materiais Educacionais com uso de Novas Tecnologias (SEMENTE) da instituição, é pós-doutor no uso das Tecnologias da Informação e Comunicação no Ensino de Ciências pela Universitat de Barcelona, além de doutor e Mestre em Química Computacional pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e licenciado em Química pela UFRPE.

A ONU vota nesta quinta-feira (17) a entrada de novos membros no Conselho de Direitos Humanos (CDH), com a América Latina renovando dois assentos e questionamentos à candidatura da Venezuela que levaram a Costa Rica a se propor como uma opção alternativa.

A votação para renovar cerca de um terço dos 47 membros do órgão com sede em Genebra está marcada para as 10h (11h de Brasília), na sede da ONU em Nova York.

A composição deste conselho criado em 2006 reflete critérios geográficos com 13 cadeiras para a África, 13 para a Ásia-Pacífico, oito para a América Latina e o Caribe, sete para a Europa Ocidental e seis para o Leste Europeu.

Seus membros são eleitos por maioria pela Assembleia Geral da ONU.

No Conselho, duas cadeiras que correspondem à América Latina serão renovadas: uma é atualmente ocupada pelo Brasil, que disputa a reeleição. Para a outro, inicialmente apenas a Venezuela se apresentou.

Mas em um momento em que a Venezuela atravessa uma grave crise econômica e política e o governo de Nicolás Maduro é rejeitado por mais de 50 países que reconhecem o líder do Parlamento Juan Guaidó como presidente interino, a entrada do país gera resistência.

Em julho, a Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, denunciou que no último ano e meio a Venezuela registrou quase 7.000 execuções extrajudiciais e que a grande maioria dessas mortes era de responsabilidade das forças de segurança.

No final de setembro, o CDH decidiu - por meio de uma resolução - criar "uma missão internacional independente" encarregada de investigar as supostas violações dos direitos humanos na Venezuela, uma medida rejeitada pelas autoridades do país sul-americano.

Nesse contexto, o presidente da Costa Rica, Carlos Alvarado, anunciou no início de outubro que seu país participaria como candidato e explicou que as "graves violações" dos direitos humanos relatadas no relatório de Bachelet indicam que a Venezuela não é um "candidato adequado".

A candidatura obteve imediatamente o apoio do secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, que disse que seria "inadmissível" que a Venezuela assumisse a vaga.

Os membros do Conselho podem ser suspensos em caso de violações graves, mas apenas a Líbia recebe a sanção em 2011.

Concorrem às 14 vagas abertas 17 países: Alemanha, Armênia, Brasil, Coreia do Sul, Costa Rica, Holanda, Indonésia, Iraque, Ilhas Marshall, Japão, Líbia, Mauritânia, Moldávia, Namíbia, Polônia, Sudão e Venezuela.

A reforma da Previdência já tem os votos necessários para ser aprovada no plenário do Senado Federal. O Placar da Previdência, elaborado pelo 'Estado', aponta 53 votos "sim" ao texto. É mais que o número necessário para fazer uma mudança na Constituição, que requer o apoio de 49 senadores em dois turnos de votação.

Antes de ir a plenário, a proposta precisa do aval da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa. O relator, senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), prometeu entregar o parecer em até três semanas.

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No levantamento, 13 senadores se declararam contrários à proposta. Quatro se disseram indecisos e outros dez não quiseram responder. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), pode, pelo regimento, se abster de votar e não foi incluído no placar.

A reforma da Previdência já obteve a chancela da Câmara dos Deputados. Nos dois turnos, precisava do apoio de 308 parlamentares, mas obteve margem bem maior: foram 379 votos no primeiro turno e 370 no segundo.

No Senado, o governo também espera folga em relação ao placar mínimo exigido. Segundo apurou o Estado, a equipe econômica conta com 64 votos de um total de 81 senadores.

Em busca da consolidação de um amplo apoio à proposta, o governo vai reforçar nos próximos dias o diálogo com os congressistas e também tirar dúvidas sobre o texto.

A maior parte dos senadores que votam a favor da reforma são de partidos de centro como DEM, MDB, PSDB, PSD, PP, mas há também um parlamentar do PDT que declarou voto a favor: Acir Gurgacz (RO). O PDT ameaça expulsar deputados que, na tramitação da Câmara, optaram pelo "sim" à proposta. Partido do presidente Jair Bolsonaro, o PSL deve dar todos os quatro votos que possui para a aprovação da reforma.

Ambiente positivo

O secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, afirmou ao Estadão/Broadcast que o empenho da equipe é para manter a proposta como foi aprovada na Câmara. A versão avalizada pelos deputados prevê a economia de R$ 933,5 bilhões em uma década.

"Nossa expectativa é a melhor possível", disse Marinho. De acordo com o secretário, as declarações de Alcolumbre, da presidente da CCJ no Senado, Simone Tebet (MDB-MS), de Jereissati e de lideranças na Casa sinalizam para um ambiente positivo de votação. "O tema amadureceu na sociedade, e os senadores acompanharam a discussão na Câmara. É por isso que já temos um número tão alto (apoiando a reforma)", afirmou o secretário.

Da forma como está o texto, a reforma fixa uma nova idade mínima para se aposentar no Brasil - 65 anos para homens e 62 anos para mulheres -, que vai valer apenas para as pessoas que irão entrar no mercado de trabalho. Os que já estão trabalhando poderão escolher a mais favorável, entre cinco regras de transição criadas.

A nova idade valerá tanto para trabalhadores da iniciativa privada como para servidores públicos da União.

Placar

Entre os 53 senadores que se manifestaram favoravelmente à reforma, 11 disseram apoiar a inclusão de Estados e municípios nas novas regras previdenciárias. Esse ponto integrava a proposta original do governo, mas acabou caindo diante da resistência de lideranças de centro na Câmara, que temiam assumir o desgaste político da medida no lugar dos governadores de seus Estados, que são de partidos de oposição ao governo Jair Bolsonaro.

Para não atrasar a tramitação do texto atual, o Senado vem articulando a inclusão de Estados e municípios por meio de uma proposta paralela. As lideranças na Câmara, porém, continuam resistentes a essa medida.

Capitalização

O governo federal pretende enviar uma proposta de capitalização do sistema previdenciário ao Congresso. Espécie de poupança que o próprio trabalhador faz para assegurar a aposentadoria no futuro, o modelo foi sugerido na proposta de reforma da Previdência apresentada em fevereiro pela equipe econômica, mas retirado durante as discussões na Câmara dos Deputados. "A ideia é enviar brevemente tão logo se resolva a Previdência", disse ontem o presidente Jair Bolsonaro, ao falar com a imprensa em frente ao Palácio da Alvorada.

A decisão foi anunciada mais cedo pelo ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni. "O governo vai mandar essa PEC nas próximas semanas à Câmara dos Deputados", afirmou a jornalistas, ao chegar na 'Marcha para Jesus' realizada ontem, em Brasília. Onyx, no entanto, disse acreditar que a proposta seria enviada ainda durante a tramitação da reforma da Previdência no Senado. "Vai depender da equipe técnica", disse.

Questionado sobre se o modelo seria o mesmo do proposto em fevereiro, Onyx disse que haverá detalhamento na medida a ser enviada ao Congresso. "Lá (na PEC da Previdência) estava apenas a autorização para fazer a capitalização", disse. "Agora virá uma PEC com todo o detalhamento."

O ministro da Casa Civil classificou a proposta como a "Lei Áurea para o Brasil" porque, de acordo com ele, vai alavancar a poupança externa e "livrar o Brasil do capital externo". "Defendo, por exemplo, que tenhamos optativamente o fundo de capitalização, ou poupança individual para aposentadoria", disse.

Para ele, a proposta também estabeleceria a contribuição patronal. "Defendo que tenha, mas é a equipe técnica é quem vai dar o balizamento, e nós vamos discutir depois", afirmou.

Ao comentar o tema da Previdência, Bolsonaro voltou a defender que os senadores não alterem a proposta de reforma, aprovada pela Câmara semana passada, para evitar que o texto retorne à análise dos deputados federais. "No que depender de mim, eu não emendaria essa proposta que chegou agora no Senado", disse.

No Congresso

Após comandar a votação que aprovou a reforma da Previdência na Câmara, o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), sugeriu que o Senado tratasse de temas que não tiveram espaço na Casa, como regras da aposentadoria de servidores de Estados e municípios e a capitalização. "São dois temas que, se introduzidos pelo Senado, serão debatidos novamente pela Câmara", disse Maia na quarta-feira, 7.

Enquanto as discussões sobre a proposta paralela que inclua Estados e municípios está avançada no Senado, a reintrodução da capitalização é tratada timidamente. Na quinta-feira, 8, o presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP), disse que o assunto não estava em voga, mas será discutido caso algum parlamentar o traga à tona. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Na reta final das negociações para a votação da reforma da Previdência em primeiro turno na Câmara, o Palácio do Planalto costura uma saída jurídica para abafar a pressão das carreiras de policiais e segurança pública que ficaram de fora das mudanças e abrir caminho para aprovação da proposta na quarta-feira (10).

Após reunião na residência do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, sinalizou neste domingo (7) que o texto aprovado na Comissão Especial já contempla os pedidos por integralidade (aposentadoria pelo último salário) e paridade (reajuste dos aposentados igual aos dos servidores da ativa) dos policiais. Pelos seus cálculos, já há uma margem "pé no chão" de 330 votos para aprovar a proposta sem "desidratação" da economia de R$ 987 bilhões no plenário. A votação, disse, deve começar nesta terça-feira, 9.

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Segundo Onyx, os técnicos e advogados do governo estão fazendo avaliações detalhadas dos pontos demandados pelos policiais. "Nos parece que o texto já contempla muitas questões importantes como integralidade e paridade", disse o ministro. "Na avaliação que temos, já há uma possibilidade que esses pontos tenham sido atendidos." Ele mesmo, porém, diz que o assunto é controverso. O relatório com a avaliação seria entregue a ele na tarde deste domingo pelos técnicos.

A declaração do ministro não foi bem recebida pelos policiais, entre eles agentes das Polícias Federal, Rodoviária Federal, Legislativa e Civil, que prometem ampliar as manifestações para aprovar as mudanças. Caravanas de todo o País são esperadas em Brasília esta semana.

Segundo policiais ouvidos pelo jornal O Estado de S. Paulo, o governo quer mostrar que o texto da PEC relativo aos policiais remete à Lei Complementar 51, que dispõe sobre a aposentadoria do servidor público policial. O problema é que essa lei está sendo questionada na Justiça. Maia disse que não existe texto para contemplar a integralidade e paridade para as polícias na reforma.

"A grande verdade é que as forças policiais foram enganadas tanto na Casa Civil como no Ministério da Economia", disse André Gutierrez, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores Policiais Civis. Ele mostrou à reportagem mensagens da Casa Civil indicando que policiais estariam nas regras de militares das Forças Armadas.

Alvo

"Tivemos uma reunião com o presidente quando ele determinou que sua líder no Congresso (Joice Hasselmann/PSL) colocasse nossa emenda no relatório", disse. Depois de trabalhar pela derrubada da emenda na Comissão Especial, a líder se transformou em alvo principal das críticas dos policiais. Cálculos feitos pela Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais mostram que a emenda pedida por eles reduz em R$ 2,049 bilhões a economia da reforma em dez anos. Para a equipe econômica,impacto é maior.

O secretário de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho, passou o fim de semana em reuniões e telefonemas com deputados. Mas preferiu manter silêncio sobre o relatório que seria entregue a Onyx. Apesar da obstrução esperada por governistas, Marinho disse que tem "muito mais gente a favor da reforma do que contra" e a proposta terá votos favoráveis da oposição. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

 A noite desta terça-feira (26) foi marcada pela realização do 10º paredão no Big Brother Brasil, da rede Globo. O reality promoveu o embate entre Elana, Carolina e Paula e conquistou um recorde mundial ao alcançar a marca de 202.406.432 milhões de votos.

“Nunca ninguém votou tanto em um reality no Planeta Terra", disse Tiago Leifert.

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A piauiense Elana foi eliminada do jogo 51,09% dos votos. Carolina ficou com 45,06% dos votos e Paula recebeu apenas 3,85%. Elana era cotada como uma das favoritas, mas foi desbancada pela junção das torcidas das adversárias.

O recorde anterior era de 155 milhões de votos, na decisão do BBB 2010, que fez Marcelo Dourado campeão.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que falta garantir mais 48 votos para a aprovação do projeto de reforma da Previdência na Câmara. Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, que será publicada na íntegra na edição deste domingo (10), o ministro informou que o mapeamento do governo indica que 160 deputados já declararam publicamente apoio à mudança nas regras de aposentadoria. Outros 100, segundo ele, já indicaram ao Palácio do Planalto que votarão a favor da reforma.

A informação do ministro, publicada no Broadcast, plataforma de notícias em tempo real do Grupo Estado, na tarde de ontem, teve efeito imediato na Bolsa. O Ibovespa, que operava em leve alta, acelerou o ritmo e fechou a 1,09%, aos 95.364 pontos. Questionado no final da tarde sobre a questão dos votos, o porta-voz da Presidência, Otávio do Rêgo Barros, disse não ter conhecimento sobre o mapeamento dos votos.

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A líder do governo no Congresso, Joice Hasselmann (PSL-SP), disse, por sua vez, que não é possível garantir que faltam 48 votos para a aprovação da reforma da Previdência na Câmara. "A base ainda está sendo construída, não dá para cravar número de votos", afimrou após reunião com o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno.

A parlamentar disse que será necessário fazer um desenho do que é possível ser alterado na proposta de acordo com as demandas dos parlamentares dentro da perspectiva da equipe econômica. "Não dá para sair cravando, não." Joice também afirmou que nenhuma mudança no texto foi definida até o momento. "A gente tem de ver o que dá para mexer, ou não tem Previdência nova."

Guedes advertiu também que promover mudanças na reforma da Previdência de modo a reduzir a economia prevista para menos de R$ 1 trilhão em dez anos é "assaltar as gerações futuras", e condicionou qualquer alteração no texto a compensações. O ministro afirmou que o presidente Jair Bolsonaro "fará sua parte" para garantir a aprovação da reforma ainda neste ano. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta quinta-feira (20), a Operação Sufrágio contra um esquema de compra de votos, transporte irregular de eleitores e outras infrações relacionadas às últimas eleições. Três investigados foram presos temporariamente.

Um dos capturados pela PF foi cabo eleitoral da campanha de um deputado eleito pelo Acre. Segundo a investigação, "há evidências de que ele teria ofertado lotes, produtos de supermercados, combustível, serviços de saúde e até expedição de carteiras de habilitação para os eleitores".

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A Federal aponta que há suspeita de que alguns dos investigados tenham custeado de forma irregular os gastos de campanhas, fornecendo produtos alimentícios e botijões de gás em troca de votos.

A Sufrágio indica que ao menos três candidatos de Cruzeiro do Sul tenham sido beneficiados pela compra de votos, sendo que dois deles efetivamente foram eleitos.

Foram cumpridos três mandados de prisões temporárias e oito mandados de busca e apreensão nas residências dos investigados e na Câmara Municipal de Cruzeiro do Sul. Além das buscas, a PF ouve testemunhas em busca do esclarecimento dos fatos. Os presos serão levados para a Unidade Prisional Manoel Nery, em Cruzeiro do Sul.

Quando o deputado federal eleito João Campos (PSB) iniciou sua campanha para conquistar uma vaga na Câmara dos Deputados foi lançado o movimento “Rota da Esperança”, em meados de junho deste ano. Na época, ele justificou explicando que o seu coração estava “cheio de esperança” para ajudar os pernambucanos. Agora, após sair vitorioso se tornando o deputado mais votado da história de Pernambuco, João decidiu voltar aos municípios para agradecer os votos recebidos. 

Por meio das redes sociais, o pessebista contou que o novo movimento se chama “Rota da Gratidão”. “Vivi minha primeira campanha política movido por um sentimento que conheço bem, a esperança. Com ela, percorri cidades dos quatro cantos de Pernambuco tendo andando por todas as regiões numa caminhada que chamei de Rota da Esperança. Segui os passos do meu pai, Eduardo, e do meu bisavô, Miguel Arraes. Pude olhar nos olhos dos pernambucanos e me fortalecer a cada abraço que recebia”, ressaltou. 

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O ex-chefe de gabinete do ex-governador Paulo Câmara contou que vai passar por todas as cidades que visitou durante a campanha. “Esse povo, que fez de mim o deputado federal mais votado da história do nosso estado, merece toda a minha gratidão”. 

Em publicação recente, o filho de Eduardo Campos prometeu dar o seu melhor. “Os próximos anos serão desafiadores para o Brasil. Mas nunca temi um desafio. Respeito o resultado das urnas, mas serei vigilante no meu trabalho. Cabe agora fazer um mandato em defesa de todos os brasileiros tendo serenidade para se posicionar com coerência e a favor do povo. Não admitiremos nenhuma afronta ao nosso país”, avisou. 

Eleito com 460.387 mil votos, João Campos é recém-formado em engenharia civil pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), bisneto de Miguel Arraes e neto da ministra do Tribunal de Contas da União (TCU), Ana Arraes. Em fevereiro de 2016, ele assumiu o comando do gabinete do pessebista Paulo Câmara.

Com a totalização dos votos em 100% das urnas eleitorais em todo o Brasil, o resultado final que elegeu o candidato do PSL, Jair Bolsonaro, presidente da República mostra que ele teve desempenho homogêneo na maior parte do país.

Veja como foi o resultado da eleição presidencial em cada região do país

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Norte

Dos sete estados da Região Norte, Bolsonaro venceu em cinco. Fernando Haddad, do PT, teve mais votos que ele apenas no Pará, onde alcançou 54,81% dos votos, e no Tocantins, com 51,02%. Nesta região, o estado que registrou a maior diferença de votos de Bolsonaro para Haddad foi o Acre, onde o presidente eleito ficou com 77,22% dos votos válidos. Na capital, Rio Branco, a distância foi ainda maior, com Bolsonaro atingindo 82,77% dos votos. Quando se consideram as outras capitais da região Norte, Bolsonaro também ganhou em todas com margem significativa, mesmo nos estados em que Haddad venceu.

Nordeste

Na Região Nordeste, Haddad venceu em todos os estados com mais de 60% ou 70% dos votos válidos. O único estado nordestino em que Haddad não chegou a 60% dos votos foi Alagoas. E a vitória mais folgada foi no Piauí, onde 77,05% dos eleitores o escolheram. Salvador foi a capital do Nordeste em que Haddad teve resultado mais favorável: 68,59% dos votos. Em três capitais nordestinas, porém, Haddad foi superado por Bolsonaro: Natal, João Pessoa e Maceió. Bolsonaro ganhou por 61,63%.

Centro-Oeste

Na região central do país, Bolsonaro ganhou nos três estados: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás. No Distrito Federal, o candidato do PSL atingiu o maior índice de votos da região: 69,99%. Entre as capitais do Centro-Oeste, Goiânia deu o maior percentual de votação a Bolsonaro: 74,2%, seguida por Campo Grande, com 71,27%.

Sudeste

Bolsonaro também foi vencedor em todos os estados do Sudeste. Em São Paulo, maior colégio eleitoral do país, Bolsonaro atingiu o maior percentual de votos da região mais rica do país: 67,97%, o que representa mais de 15,3 milhões de votos. Considerando as capitais do Sudeste, o melhor desempenho de Bolsonaro foi no Rio de Janeiro, onde ele ficou com 66,35% dos votos; seguido por Belo Horizonte (65,59%) e Vitória (63,19%). Na capital paulista, Bolsonaro teve 60,38% e Haddad, 39,62%.

Sul

Na Região Sul, Bolsonaro liderou com folga nos três estados – o melhor resultado foi em Santa Catarina, onde recebeu 75,92% dos votos válidos. A capital do Sul em que ele mais captou votos foi Curitiba (76,54%). Em Florianópolis, o percentual favorável a Bolsonaro foi 64,86% dos votos e, em Porto Alegre, 56,85%.

Exterior

A média alta de votos também foi alcançada por Bolsonaro entre os eleitores que estão fora do país. Pouco mais de 71% dos 500.347 brasileiros que votaram em outros países escolheram Bolsonaro.

Bastante otimista com o resultado da eleição, na noite deste sábado (27), o candidato a presidente Fernando Haddad (PT) comemorou o resultado de uma pesquisa divulgada pelo Instituto Vox Populi, em parceria com o Brasil 247, no qual aparece empatado com o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL).

“A pesquisa Vox Populi de hoje mostra que a onda do vira voto é enorme. Conto com você pra levar nossas mensagens aos amigos e familiares nestas últimas horas de campanha e conquistarmos, juntos, a vitória. Já empatamos, agora vamos virar”, escreveu no Facebook.   

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Mais cedo, o petista falou que estava muito emocionado. “Eu estou vendo o povo todo na rua. Queria agradecer a todos vocês que estão na rua lutando por um Brasil melhor lutando pela esperança e pela paz”, ressaltou.   

Mais de 147 milhões de brasileiros votam, neste domingo (28), no segundo turno das eleições presidenciais. Em 13 Estados e no Distrito Federal também haverá votação para governador. A apuração presidencial começa às 17h, após o fechamento das urnas, mas a primeira parcial é anunciada somente às 19h, devido à diferença de fuso horário de duas horas entre o Acre e Brasília.

O senador Humberto Costa (PT) foi um dos grandes protagonistas da disputa eleitoral no estado de Pernambuco ao se aliar ao governo Paulo Câmara (PSB) e a um rival histórico: o deputado federal Jarbas Vasconcelos (MDB). Mas nem as inúmeras críticas recebidas pelos opositores, que por diversas vezes o chamou de “golpista”, fez com que o petista deixasse de conquistar a primeira colocação na contagem de votos. Humberto teve 1.713.565 votos e Jarbas conseguiu o segundo lugar com 1.430.802 votos. 

Em entrevista concedida ao LeiaJá, Humberto Costa disse que a campanha da Frente Popular foi um sucesso absoluto. “Conseguimos ganhar a eleição para o Governo do Estado ainda no primeiro turno, elegemos os dois senadores. Eu tive a felicidade de ser o mais votado, mas independentemente disso foi muito bom que a Frente Popular tenha conseguido eleger os dois senadores”. 

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Reeleito para mais oito anos no Congresso Nacional, aos 61 anos, Humberto também falou que o resultado foi a demonstração da força do governador Paulo Câmara. “E também foi muito importante porque nós demos a Haddad, no primeiro turno, uma votação muito expressiva que contribuiu para que ele pudesse chegar ao segundo turno e nós agora estarmos disputando a Presidência da República nesse segundo turno. Então, eu acho que foi muito positivo”. 

Assim que soube do resultado, o senador falou que o seu trabalho vai ser muito importante para ajudar a construir uma base de sustentação no Senado. “De trabalhar algumas medidas emergenciais que o nosso governo vai ter que fazer, tipo a revogação dessa reforma trabalhista e a revogação da PEC 95", afirmou durante evento do partido. 

O petista, formado em medicina na UFPE e em jornalismo na Unicap, já foi deputado federal, deputado estadual, vereador, além de ministro da Saúde, secretário das Cidades de Pernambuco e da Saúde do Recife. 

   O senador Cristovam Buarque (PPS), passada a derrota na disputa pela reeleição no Congresso, nesta quinta-feira (11), anunciou seu voto ao candidato a presidente Fernando Haddad (PT). O parlamentar que foi alvo dos petistas após votar a favor do impeachment de Dilma Rousseff. 

Por meio das redes sociais, Cristovam falou que vai continuar sonhando com uma democracia tolerante com as divergências e protegida contra a corrupção. “Não votarei para abrir outra vez a porta do Brasil para o autoritarismo e a intolerância, mesmo quando voto sabendo dos riscos do novo governo carregar os erros do passado recente”. 

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Ao se posicionar, o parlamentar também afirmou que a democracia impede gestos autoritários e barra intolerâncias. “Protege a natureza, garantir direitos humanos e, se necessário, reorientar o governo, dentro da Constituição. Por isso, sem ilusões, votarei Haddad”. 

“Mas, sem democracia a oposição ficaria impedida, os crimes e erros ficariam escondidos pela censura como sofremos durante 21 anos de governos ditatoriais, desenvolvimento concentrador da renda, depredador da natureza, e com corrupção escondida”, expôs o senador. 

O deputado federal Silvio Costa (Avante) também tentou sem sucesso uma vaga no Senado Federal na eleição deste ano. Após o resultado, o parlamentar agradeceu aos mais de 650 milhões de votos que recebeu, mas que não foram suficientes para elegê-lo. “Um voto que me orgulha muito. Tenho certeza que foi um voto do coração e da alma”, ressaltou. 

Apesar da derrota, Silvio disse que vai continuar tentando construir um Brasil decente. “Um voto de quem acredita que é possível fazer política com lealdade, ética e coragem. Muito obrigado e vamos juntos continuar tentando construir um Brasil decente". 

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Durante a campanha, o deputado tentou associar a sua imagem ao do ex-presidente Lula. Recentemente, ele chegou a dizer que “o povo sabe que eu sou o candidato de Lula e de Haddad”. Silvio Costa também tentou utilizar o argumento de que lutou contra o impeachment da então presidente Dilma Rousseff e que votou contra a reforma trabalhista. 

Ainda assim, ele tem o que comemorar. Na disputa deste ano, dois filhos do parlamentar saíram vitoriosos: João Paulo Costa foi eleito deputado estadual por Pernambuco. Já Silvio Costa Filho, que é deputado estadual, conquistou uma vaga na Câmara dos Deputados.

A Polícia Federal (PF) prendeu um professor em flagrante por compra de votos em Mato Grosso do Sul nesta quarta-feira, 3. Segundo a PF, foram apreendidos com o professor R$ 800, material de campanha e lista de eleitores que já haviam recebido valores pela adesivagem e compromisso de voto.

A prisão ocorreu após o professor efetuar pagamento a eleitores para adesivar carros. Além dos adesivos, os eleitores recebiam orientação em quem votar e uma "cola" eleitoral com os números dos candidatos favorecidos.

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O professor, que não teve o nome divulgado, responderá pelo delito do artigo 299 do Código Eleitoral e pode pegar até 4 anos de prisão, além de receber multa.

A Polícia Federal informou que vai continuar as diligências dessa investigação e também o monitoramento de crimes envolvendo as eleições 2018.

Na reta final da eleição, nesta quarta-feira (3), o governador de Pernambuco Paulo Câmara (PSB) voltou a falar sobre a criação do 13º do Bolsa Família. Em Carpina, o pessebista disse que esse será um “dinheirinho” extra para fazer compras. Ele esteve na cidade localizada na Zona da Mata para realizar uma caminhada no centro com a finalidade de escutar as demandas dos comerciantes locais. 

"Com ele, as pessoas que recebem o benefício terão um dinheirinho extra para fazer compras no final do ano. Dessa forma pensamos em reforçar o orçamento dessas famílias contribuindo também para movimentar mais o nosso comércio", disse o governador. 

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O candidato à reeleição contou também que vai criar o Crédito Popular para permitir acesso a crédito a pequenos comerciantes e microemprendendores de forma desburocratizada. Segundo ele, aproximadamente 40 mil pessoas serão beneficiadas. 

Paulo ainda garantiu que vai devolver os empregos que a crise teria gerado. “Com um conjunto de ações que vão possibilitar a atração de novos empreendimentos, a ampliação de outros já instalados no Estado e apostas cada vez maiores na inovação e na economia criativa”. 

O mais novo levantamento realizado pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe), em parceria com a Folha de Pernambuco, divulgado nesta terça-feira (25), mostra que o cenário continua mais favorável ao governador Paulo Câmara (PSB), que busca a reeleição. No estudo, o pessebista aparece com 36% enquanto Armando Monteiro Neto (PTB), em segundo, possui 26% das menções.

Com uma larga diferença, o ex-prefeito de Petrolina Julio Lossio e o ex-deputado federal Maurício Rands (Pros) estão empatados alcançando 2%, cada. Simone Fontana (PSTU), Dani Portela (Psol) e Ana Patrícia Alves (PCO) também estão empatadas. Cada uma tem 1% das intenções de votos. 

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Os votos brancos e nulos são 22% dos entrevistados e, segundo o estudo, 9% estão indecisos. A margem de erro é de 3,5 percentuais para mais ou para menos e o índice de confiança é de 95%. 

Durante debate promovido pela TV Jornal, nesta manhã, Paulo e Armando subiram o tom. O governador chegou a dizer novamente que o povo pode escolher entre o lado do ex-presidente Lula ou o da “turma de Temer”. Já o petebista disse que Paulo Câmara teve sua chance e, entre outras alfinetadas, falou que o socialista não gosta das pessoas que usam motos. 

Liderando as pesquisas de intenções de votos para o Senado Federal em Minas Gerais, a ex-presidente Dilma Rousseff vem falando em seu discurso sobre o “golpe” que ela enfrentou com o processo de impeachment. Por meio das redes sociais, Dilma garantiu que os “golpistas” serão derrotados nesta eleição.

Em um vídeo publicado ao lado do governador de Minas Gerais e candidato a reeleição, Fernando Pimentel (PT), ela faz a afirmação. “Eu e o Fernando Pimentel estamos juntos. Somos 13 e vamos derrotar os golpistas. Tucanos nunca mais”, destacou também salientando que os dois petistas irão derrotar o candidato ao governo Antônio Anastasia e Aécio Neves, que concorre a uma vaga na Câmara dos Deputados. 

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Em um dos programas eleitorais, Dilma também destacou que “a face mais cruel do golpe” é o aumento da mortalidade infantil. De acordo com a ex-presidente, doenças como febre amarela e sarampo tinham sido erradicadas e evitáveis em seu governo. “A cobertura de vacinas também diminuiu e não atinge sequer as metas recomendadas pela Organização Mundial de Saúde (...) transformaram a saúde do povo em uma mercadoria”, alfinetou. A candidata ao Senado continuou criticando ressaltando que “o governo golpista encerrou a abertura de novas escolas”.  

Durante um evento nessa segunda-feira (24), em Belo Horizonte, Dilma voltou a causar ao chamar o presidenciável do PSL, Jair Bolsonaro, de “coiso” e o presidente Michel Temer de “usurpador”. “Acho que é o momento mais delicado da vida política do Brasil. O ‘coiso’ é a barbárie, o ‘coiso’ é negar todos os direitos que nós conquistamos nas últimas décadas”, disparou. 

Em mais um levantamento divulgado pelo Datafolha, nesta quinta-feira (20), o candidato a Jair Bolsonaro (PSL) continua mantendo a liderança para se tornar o novo presidente do Brasil alcançando 28% das intenções de votos. O segundo colocado é Fernando Haddad (PT), que possui 16%. 

Segundo o estudo, Haddad aparece empatado tecnicamente com Ciro Gomes (PDT) que possui 13%. Em comparação ao último levantamento divulgado na semana passada, o petista cresceu três pontos e o pedetista ficou estagnado. Também não cresceu o candidato Geraldo Alckmin (PSDB) com 9%. O ex-governador está tecnicamente empatado com Marina Silva (Rede), que tem 7%. 

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Foram entrevistados 8.601 eleitores, nos dias 18 e 19 de setembro, distribuídos em 323 municípios brasileiros. O levantamento foi contratado pela TV Globo e pela Folha. 

Nesta semana, Haddad comentou a possibilidade de ir para o segundo turno com Bolsonaro. Ele afirmou que não tem dificuldade em confrontar ideias. “Se tiverem dois projetos claramente apresentados, isso vai ser bom para o país porque vai escolher o melhor. Não estamos aqui discutindo pessoas, estamos discutindo ideias para o país”, falou. 

Bandeiras de políticos já conhecidos por todas as partes, militância reverenciando candidatos e vez por outra um parlamentar conhecido em meio à multidão. Esse foi um dos cenários mais comuns durante a realização, neste domingo (16), da 17ª Parada da Diversidade, que aconteceu na avenida Boa Viagem, na Zona Sul do Recife.

Apesar da classe LGBT continuar pedindo mais atenção dos políticos em geral com relação a mais políticas públicas que visem igualdade, muitas vezes realizando protestos em busca de mais espaço na sociedade, os políticos pareciam não se intimidar no evento.

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O deputado federal Daniel Coelho (PSDB), um dos que prestigiaram a parada, falou sobre a importância do evento e contou que sempre teve um olhar atento para a classe e ainda disse que o objetivo é fazer cada vez mais, caso seja reeleito. Também presente, a candidata a deputada estadual Maria do Céu, proprietária da boate Metrópole, uma das casas de show LGBT mais conhecidas do Recife, também ressaltou a importância de ter mais políticos envolvidos. Ela ainda pediu por respeito e tolerância. 

Com uma militância destacada e que chegava a rodea-la, a candidata a deputada federal Marilia Arraes (PT) também foi à parada. Em meio ao povo, ela gravou alguns vídeos e falou com simpatizantes e possíveis eleitores. 

O momento também foi para alguns grupos o de reforçar a defesa do ex-presidente Lula. Uma enorme bandeira com a foto do líder petista com a frase “Lula Livre” despertou a curiosidade de quem passava pelo Dona Lindu, onde foi montando um palco principal.  

O tema deste ano também remete á política: “Qual é a sua plataforma? Defenda a democracia e os direitos LGBT”. Em cima dos trios elétricos, muitos artistas pediram que a população votasse consciente no próximo dia 7 de outubro. 

As eleições para presidente, governador e senador são muito simples: os mais votados ganham as vagas. Já nas disputas para deputado estadual ou distrital e deputado federal, os votos dos eleitores não vão apenas para os candidatos, mas também para seus partidos. A eleição de um deputado depende, então, dos votos obtidos pelas legendas e coligações partidárias.

O sistema eleitoral proporcional — que define os eleitos para a Câmara dos Deputados, as assembleias legislativas estaduais, a Câmara Legislativa do Distrito Federal e as câmaras municipais — envolve uma série de cálculos para determinar quem serão os representantes do povo nos parlamentos. Por isso, candidatos bem votados podem ficar fora da lista de eleitos, enquanto outros com menos votos podem se eleger.

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Entender esse processo é importante para um voto consciente. A seguir, explicamos o passo a passo do funcionamento do sistema proporcional, desde o lançamento das candidaturas até o resultado da eleição.

Coligações e candidaturas

Nas eleições deste ano, os partidos ainda puderam optar por concorrer sozinhos ou se juntar para formar coligações. No caso da formação de coligações, todos os votos dirigidos aos partidos integrantes nas votações para deputados federais e estaduais serão considerados votos da coligação.

A partir de 2020, porém, estarão proibidas as coligações nas eleições proporcionais. Essa foi uma das mudanças nas regras eleitorais determinadas pela Emenda Constitucional 97, promulgada pelo Congresso no ano passado.

A votação

Na hora de escolher um deputado estadual ou federal, o eleitor tem duas opções: pode votar em um candidato específico ou dar o chamado voto de legenda.

Para votar no candidato, deve digitar na urna os quatro números (para deputado federal) ou cinco números (para deputado estadual) do candidato escolhido, verificar a identificação na tela (nome e foto) e confirmar. Para o voto de legenda, basta digitar os dois primeiros números, que identificam o partido, e a tecla verde. Ambas as modalidades de voto são consideradas válidas e contabilizadas.

Todos os votos válidos são, então, agrupados por partido independente ou por coligação, dependendo do caso.

Quociente eleitoral

Finalizada a votação, passa-se à apuração. Nesse momento é feito o primeiro cálculo usado para a distribuição das cadeiras do Parlamento: o cálculo do quociente eleitoral. O número total de votos válidos para os cargos de deputado é dividido pelo número de cadeiras a serem preenchidas — que varia de 8 a 70, no caso de bancadas dos estados na Câmara dos Deputados, e de 24 a 94, no caso das assembleias legislativas estaduais.

O resultado dessa divisão é o chamado quociente eleitoral, que é independente para cada estado. Esse quociente será a base de cálculo para a distribuição de vagas entre os partidos e coligações. No caso de o quociente eleitoral ser um número quebrado, arredonda-se para cima ou para baixo, conforme o caso.

Quocientes partidários

Obtido o quociente eleitoral, o próximo passo é determinar a quantas vagas cada grupo político terá direito, de acordo com seu total de votos. Para isso, a votação de cada partido independente ou coligação é dividida pelo quociente eleitoral, gerando um novo valor: o quociente partidário. Apesar do nome, esse valor só é próprio de um partido se ele tiver concorrido sozinho. No caso de partidos que fazem parte de coligações, o quociente pertence à coligação como um todo, não a cada partido dela.

O quociente partidário é, enfim, o número de cadeiras a que o partido ou a coligação tem direito. Esse resultado raramente é um número inteiro. Então desprezam-se todos os algarismos depois da vírgula e considera-se apenas a parcela inteira como total de cadeiras a que o grupo tem direito. Por exemplo, se o quociente partidário de um partido ou coligação for 20,5, essa legenda tem direito a 20 cadeiras. O mesmo acontecerá se o quociente for de 20,1 ou de 20,9.

Partidos e coligações que obtenham um quociente partidário inferior a 1 não têm direito a nenhuma cadeira.

As médias

Feita a distribuição de cadeiras aos partidos e coligações que tenham recebido votos suficientes, é possível que ainda sobrem algumas vagas, devido ao arredondamento forçado da divisão pelo quociente partidário. Caso isso ocorra, essas sobras são divididas, uma por uma, de acordo com um novo cálculo, chamado de cálculo das médias.

O número total de votos de cada partido e coligação que tenha conquistado cadeiras é dividido pelo número de cadeiras já conquistadas acrescido de 1. Feita a divisão, o partido ou coligação cujo resultado seja mais alto vence a primeira média, e fica com uma das cadeiras da sobra. O procedimento é repetido para cada sobra, até que todas tenham sido ocupadas. A cada repetição, a legenda que já tenha conquistado alguma sobra tem seu número de cadeiras devidamente ajustado.

Os eleitos

Uma vez que todos os partidos e coligações tenham suas cadeiras definidas, a definição dos ocupantes é o passo mais fácil. Aqui resgatam-se as votações individuais de cada candidato e desprezam-se os votos de legenda. Cada partido e coligação preencherá as cadeiras a que tem direito com seus candidatos mais votados individualmente, na ordem da votação individual. No caso de coligações, não interessa o número de votos com que cada partido contribuiu: todos os votos são considerados da coligação, e todos os candidatos são agrupados na mesma lista.

Essa lógica faz com que candidatos com poucos votos, mas pertencentes a um partido ou coligação com grande votação, possam acabar eleitos. Afinal, as legendas devem preencher as vagas que conquistaram, e, nesse momento, só interessa a votação de cada candidato relativa aos colegas da mesma legenda, e não seus números no universo total de candidatos ao mesmo cargo. Sendo assim, a presença de um único campeão de votos numa legenda — os chamados puxadores de votos — garante a eleição de muitos colegas.

Os candidatos que não ficarem suficientemente bem colocados para assumir uma vaga pelo partido ou pela coligação tornam-se suplentes e assumem os mandatos dos titulares que se retirarem do Parlamento por qualquer motivo, como renúncia, falecimento ou licença. O suplente com mais votos assume no lugar do primeiro eleito que se afastar, e assim por diante. Com a volta do titular, o suplente deixa o cargo.

Já os candidatos de partidos e coligações que não conquistem cadeiras não terão chance de assumir um mandato, por mais bem votados que tenham sido individualmente. Na distribuição de vagas por legenda, o que importa é a votação coletiva do grupo político. Esse estágio deve ser superado antes da distribuição individual das vagas. Se não for, não haverá cadeiras para os candidatos daquela legenda preencherem com seus votos.

*Agência Senado

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