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O Recife  vai colocar 60,11 m² de área verde por habitante, índice cinco vezes maior do que a recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS), que preconiza um mínimo de 12m² de área verde por habitante. De olho na preservação ambiental e na melhoria da qualidade de vida da população, a Prefeitura do Recife anuncia, no Diário Oficial desta terça (11), a desapropriação de um terreno de 12 mil m² às margens da Avenida 17 de Agosto. 

O empreendimento privado que seria construído no local seria uma unidade do Atacado dos Presentes, que foi alvo de duras críticas quando anunciada a construção no local por conta do desarranjo urbanístico e ambiental que poderia causar na região. Os trâmites da construção ficaram travados na prefeitura por questões ambientais.

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À época do anúncio, a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) chegou a fazer estudos sobre os impactos negativos do empreendimento na região. Junto a protestos de moradores, a Prefeitura cancelou a licença prévia do Atacado dos Presentes no terreno.

O local irá receber o Jardim do Poço, equipamento que irá garantir a preservação de 69% de área verde, além de quadras de esportes, pista de cooper, mobiliário infantil para a Primeira Infância, Parcão e espaço para idosos, além de uma Academia da Cidade. As obras serão iniciadas no primeiro trimestre de 2024.

O equipamento também vai se conectar com o Jardim Secreto, um espaço nas redondezas que foi transformado há quase 6 anos por um coletivo de voluntários e até hoje recebe cuidados diários. Atualmente o terreno com 3 mil m² serve como ponto de descanso, contemplação, educação ambiental e convívio social. 

O local já possui parceria com a Prefeitura do Recife no tocante à limpeza e capinação do espaço, bem como instalação de iluminação urbana e de mobiliário. 

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Por outro lado, o Jardim do Poço também dialoga com o Parque Capibaribe, que segue redesenhando a capital pernambucana para se tornar uma Cidade Parque até 2037, com a criação de um grande sistema de parques e praças às margens do rio Capibaribe, formado por passeios, ciclovias, área de lazer e contemplação, passarelas, mirantes, alamedas e píeres para pequenas embarcações.

A iniciativa será executada pelo Gabinete de Projetos Especiais da Prefeitura do Recife, órgão responsável por importantes intervenções urbanas da capital como a Orla de Boa Viagem, as novas unidades do Compaz e ainda o Hospital da Criança. Segundo a chefe do Gabinete, Cinthia Mello, o projeto foi pensado prioritariamente para o público idoso, sempre objeto de cuidado por parte da gestão.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Recife é a terceira capital brasileira em percentual de idosos, que representam 9,4% da população. A capital pernambucana está atrás somente do Rio de Janeiro e Porto Alegre. “A ideia do projeto é que seja um equipamento misto onde o idoso possa encontrar um local para prática de esportes, mas também possa desfrutar da companhia de pessoas das mais diversas idades, então o uso misto garante também essa socialização”, pontua Cinthia. 

Além dos bairros de Casa Forte, Poço, Santana e Monteiro, o Jardim do Poço irá beneficiar também os moradores da Iputinga, que poderão ter acesso ao espaço quando da inauguração da Ponte Jaime Gusmão, que conectará os bairros do Cordeiro e Iputinga. 

Além disso, habitantes de 17 Zonas Especiais de Interesse Social nos territórios das redondezas também serão beneficiados pelo novo equipamento. São elas o Sítio do Cardoso, Sítio do Berardo, Novo Prado, Benfica, Vila União, Brasilit, Vila Arraes, Sítio Wanderley, Torrões,  Prado, Vila do Siri, Capunga, Vila Esperança Cabocó, Alto do Mandu, Abençoada por Deus, Vila Inaldo Martins e Poço da Panela. 

 

Jardim do Poço - Avenida 17 de Agosto

12 mil m²

69% de preservação de área verde

Área para Idosos 

Praça da Infância

Pista de Cooper

Quadras de esportes 

Parcão 

Academia da Cidade

Cidade verde, parques e praças - Recife possui 91,9 km² de área verde, o que representa 42,1% do seu território. A cidade conta ainda com mais de 660 áreas verdes, entre praças, parques e refúgios. Desse total, a cidade possui 12 parques. São eles: Parque da Jaqueira; Parque da Macaxeira; Parque de Apipucos; Parque Arraial do Forte; Parque de Santana; Parque do Caiara; Parque 13 de Maio; Parque Robert Kennedy; Parque Dona Lindu; Sítio da Trindade; Parque das Graças e Parque Arnaldo Assunção.

Recife também possui 15 Jardins Históricos - instituídos através do Decreto Municipal 29.537/2016 - projetados pelo paisagista Roberto Burle Marx, dentre os quais as praças de Casa Forte, Euclides da Cunha, da República, o Jardim do Campo das Princesas, além das Praças do Derby e Salgado Filho, também tombadas pelo IPHAN. Recentemente a cidade também ganhou a sua a primeira Praça da Infância, localizada na Praça Dom Miguel Valverde, bairro da Encruzilhada.

No Recife, vereadores da oposição conseguiram na Justiça suspender a tramitação dos Projetos de Lei 24/2020 e 25/2020 do Executivo municipal, durante o recesso legislativo. A suspensão acontece para que os PLEs sejam distribuídos na Câmara dos vereadores no início da próxima legislatura.

O pedido foi impetrado na última terça-feira (22), pelos vereadores Renato Antunes (PSC), Jayme Asfora (Cidadania), Ivan Moraes (PSOL) e Aline Mariano (PP). 

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O PLE 24/2020 flexibiliza a construção dentro das Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS), propondo uma alteração na Lei Municipal 16.719/2001. Já o projeto de lei 25/2020 é a autorização da reforma administrativa para a próxima gestão da Prefeitura do Recife, que propõe a fusão, extinção e criação de secretarias municipais - além da criação de cargos.

Segundo o líder da oposição, Ricardo Antunes, essa era "mais uma manobra da gestão municipal para pautar assuntos do seu interesse, rasgando o regimento da Casa legislativa. A Câmara é independente e assim merece ser tratada", afirma.

A explicação dada para o pedido de suspensão da tramitação das PLEs é que os projetos só poderiam seguir para as comissões até o dia 18 de novembro. Passado esse prazo, os projetos não poderiam ir para as comissões para receber os pareceres. 

Além disso, para votar sem pareceres, os PLEs deveriam ter sido enviados no mínimo 45 dias antes, o que não aconteceu. 

Um vídeo que circula na internet mostra que João Campos (PSB) e sua equipe foram expulsos da comunidade Caranguejo Tabaiares, localizada na Zona Oeste do Recife. A expulsão teria acontecido nesta última quinta-feira (25).

“Como é que tu vem pra cá? Cara de pau! Vem fazer o que aqui? Queria tirar a gente daqui e agora vem pra cá. Vai embora daqui! Vai embora, alma sebosa”, diz a mulher que grava o vídeo.

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Isso acontece porque há anos é prometido um habitacional para os moradores da comunidade, mas nada saiu de promessas. Para piorar a situação, o atual prefeito do Recife, Geraldo Júlio (PSB), padrinho político de João Campos, surpreendeu a comunidade no ano passado com o decreto nº 32.680 de desapropriação em caráter de urgência.

O local, que é uma Zona Especial de Interesse Social (Zeis), sofre com a especulação imobiliária. 

A Câmara Municipal aprovou na quinta-feira, 2, projeto de lei que determina que empresas que construíram empreendimentos imobiliários em áreas de interesse social terão de doar terreno ou lotes na região da mesma subprefeitura onde está a edificação. Foram 39 votos a favor e 3 contra. O projeto é do governo municipal. A lei, que depende ainda da sanção do prefeito Fernando Haddad (PT), vale para obras construídas entre 2004 e 2014.

A aprovação - já em segunda votação - beneficia diretamente o Templo de Salomão, da Igreja Universal do Reino de Deus. Parte do templo, que tem 74 mil m2 de área construída e fica no Brás, foi edificada em área de Zeis. Durante as negociações com a Prefeitura, a direção da igreja ofereceu um terreno no Tatuapé como compensação. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Foto:  Marcelo Alvez/Igreja Universal/Reprodução

O Circuito Coque (R) Existe, surgiu da união de moradores e líderes da localidade com organizações, instituições, centros de ensino, movimentos e ativistas. Neste domingo (4), a partir das 8h, serão realizadas rodas de diálogo e espaços, visando uma maior integração entre a comunidade. 

As atividades acontecerão na Biblioteca Popular do Coque, Igreja de São Fransciso de Assis, Neimfa, Praça da Piriquita, Academia da Cidade, Ponto de Cultura Espaço Livre do Coque e Praça Barreto Junior. Foram convidados e irão participar moradores do bairro e de localidades vizinhas, professores, estudantes, movimentos sociais, profissionais de várias áreas de atuação.

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Na programação, três eixos temáticos compõem as rodas de diálogo: a história do bairro, as remoções de famílias e o projeto do polo jurídico. Para debater esse assunto foram convidados arquitetos e urbanistas, que abordarão a ilegalidade do projeto que constitui o polo jurídico, reforçando o senso de luta e resistência da comunidade pela preservação histórico-afetiva do bairro.

Zonas Especiais de Interesse Social

O bairro tem passado por uma polêmica situação: desapropriação de famílias por conta da especulação imobiliária e também pela construção do polo Jurídico. O Coque, por ser denominado como uma Zona de Especial Interesse Social (ZEIS), a desapropriação de casas é ilegal. Então técnicos, arquitetos, professores, urbanistas e movimentos se unirão neste domingo em rodas de debates e vão esclarecer sobre o fato que tem acontecido nestes últimos meses.

A Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) realiza, nesta quinta-feira (16), às 10h, uma homenagem aos 30 anos da Equipe Técnica de Assessoria, Pesquisa e Ação Social (Etapas). A ONG foi criada em 1982 por um grupo de profissionais vinculados às mais diversas áreas do conhecimento: a capacitação, a comunicação e a linha dos estudos e pesquisas. A homenagem foi uma iniciativa do deputado Valdemar Borges (PSB).

“A riquíssima história de lutas que marcou os 30 anos de trajetória da Etapas nos ensina que é possível, através da obstinação, da perseverança e da confiança permanente no futuro, construir um país melhor. Através dessa luta, nossos filhos e netos poderão conviver sem os dolorosos estigmas que ora enfrentamos, decorrentes de uma estrutura econômico-social, ainda essencialmente injusta”, ressaltou o deputado Waldemar Borges.

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Nesses anos, a Etapas trabalhou no sentido de preparar e qualificar as lideranças comunitárias e populares para intervir na discussão e implementação de políticas públicas. A instituição prestou assessoria às rádios comunitárias e jornais populares da Região Metropolitana. Ela também realizou vídeos contando a história dos bairros, além de usar estudos e pesquisas como facilitadores das discussões e entendimento das políticas públicas.

A Etapas foi pioneira no mapeamento das organizações de bairro do Recife, o que serviu de referência para a implantação do Programa Prefeitura nos Bairros, marco inicial dos programas de participação popular em nossa cidade. Dessa forma, investiu na participação popular e no desenvolvimento urbano como o Plano de Regularização das Zonas Especiais de Interesse Social (PREZEIS) e no Programa de Orçamento Participativo (OP).

O Fórum de Reforma Urbana em Pernambuco organizou um debate no começo da noite desta terça feira (14), no Memorial de Medicina localizado no bairro do Derby, com a presença de quatro candidatos a prefeito do Recife. Participaram os postulantes Daniel Coelho (PSDB), Roberto Numeriano (PCB), Jair Pedro (PSTU), e o vice de Humberto Costa, o ex-prefeito João Paulo (PT).Na ocasião foram discutidas temas como saneamento básico e meio ambiente, habitação, mobilidade urbana e a participação popular na gestão municipal. Cada orador teve 15 minutos para defender suas ideias relacionadas aos temas levantados por movimentos sociais e ONGs.

Numeriano, ao discursar primeiro, propôs reformular o Orçamento Participativo (OP) para o Orçamento Popular Participativo. “O OP está degenerado, tem sido objeto de pessoas que não representam as comunidades, mas interesses políticos. Por isso pretendo criar um estatuto para que os delegados obedeçam ao  que está apresentado”, ressaltou. No que diz respeito a moradias populares, Numeriano tenciona construir 10 mil casas populares por ano com a ajuda de recursos federais, estaduais e municipais.

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Já o candidato Daniel Coelho defendeu uma interelação entre meio ambiente, desenvolvimento social e econômico nas reformas de infraestruturas. Para a política de habitação ele propôs uma atenção diferenciada, no lugar de construir novas moradias, ressaltou a necessidade de  promover melhoria nos serviços públicos nas Zonas Especiais de Interesses Sociais (ZEIS). Ele também criticou as Parcerias Público Privada (PPP) que tenta privatizar os serviços de esgoto do Recife. “A iniciativa privada fica com o esgoto já existente que é mais rentável, mas não irá atender os 70% da população que não tem saneamento básico”, enfatizou.

O terceiro orador da noite, Jair Pedro, começou falando sobre a crise financeira mundial e o processo de desaceleração do desenvolvimento no Brasil, depois apresentou uma proposta de direcionar 2% do orçamento municipal, que chega a 5 bilhões, para o OP. “Hoje, quando a população vota em favor de uma obra, a prefeitura não executa, não respeita uma decisão democrática. Também não queremos PPP, nem privatizar o Sistema Único de Saúde (SUS)”, ressaltou. Sobre o transporte público, o candidato defendeu que estudantes e desempregados não pagariam passagem.

Quem finalizou o encontro foi o candidato a vice João Paulo que representou Humberto no debate e defendeu os 12 anos de gestão do PT explicando as dificuldades para se gerenciar o município, quando existe vários problemas e um orçamento limitado. Ao falar do saneamento básico ele destacou a criação da Secretaria de Saneamento, que ajudou na captação de recursos que viabilizou a implementação de  projetos integrados como serviço de saúde.

Sobre a questão do transporte público, ressaltou que para toda gratuidade é necessário uma contrapartida. “Para garantir um transporte de qualidade tem um custo para ser implantado e quem paga esse preço são os assalariados. Por isso é necessário discutir amplamente esse assunto.” Para finalizar, o petista defendeu que uma gestão democrática tem que estabelecer vários canais de dialogo entre sociedade civil e governo, assim como aconteceu na sua gestão.

Depois de visitar a comunidade de Caranguejo Tabaiares, o candidato a prefeito do Recife, Mendonça Filho (DEM) visitou mais uma Zona Especial de Interesse Social (Zeis), a Mangueira.  Durante a caminhada pela localidade, na noite desta quinta-feira (26) o democrata ouviu da população revindicações de áreas de lazer para os jovens e manutenção e ampliação da rede de esgoto.

Mendonça afirma que, se eleito, construirá uma grande área de lazer, cultura e esportes no bairro durante sua gestão, além de garantir que vai retomar o projeto Estação Futuro para dar capacitação profissional aos jovens. “É preciso investir em ações preventivas. Com lazer, evitamos que as crianças e jovens sigam o triste caminho das drogas”, avalia o candidato.

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Outro serviço prestado pela prefeitura, que foi alvo de criticas da população foi o Posto de Saúde da Família da Mangueira. Segundo os moradores, faltam agentes de saúde, médicos e até medicamentos. “Esse é o cenário do Recife. As unidades de saúde estão sucateadas e abandonadas. Precisamos de uma reformulação geral”, afirma.

O democrata também reforçou o compromisso de transformar o Hospital Bandeira Filho em Hospital da Mulher, além de municipalizar o Hospital de Areias e transformá-lo no Hospital do Idoso.

O candidato da coligação Mudança Por Um Recife Melhor (DEM/PMN), visitou a região acompanhado do vice, Guarines, e de candidatos a vereador.

O candidato à Prefeitura do Recife, Mendonça Filho (DEM) propôs durante visita à comunidade de Carangueijo-Tabaiares, nesta terça-feira (17), uma série de investimentos nas Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS). Segundo o democrata, o fato de determinadas áreas estarem protegidas por lei da “especulação imobiliária” não tem garantido a elas o acesso aos serviços básicos.

"Aqui no Carangueijo, que é uma ZEIS, o Poder Público falhou clamorosamente. O saneamento é precário, as pessoas vivem literalmente sobre a lama, não há creches nem acesso a serviços básicos de saúde. Os moradores inclusive reclamam que não veem qualquer tipo de político ou gestor por aqui, o que é uma prova do abandono", avaliou o candidato. "Minha intenção é aumentar em até 50% a oferta de saneamento básico", prometeu.

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Para Mendonça, os moradores de Carangueijo-Tabaiares, teoricamente, seriam privilegiados por morar no Centro Expandido do Recife. "Mas o que se vê na prática é paradoxo: uma área próxima a bairros nobres como a Madalena e onde não existe o mínimo de zelo pelas pessoas que aqui moram", observou.

O democrata lembrou que durante a campanha de 2008 o então candidato João da Costa prometeu mudar a realidade do local. "Como vocês podem ver continua tudo do mesmo jeito. E eu sei porque frequento essa comunidade, sempre estou aqui no Carnaval, por exemplo. A bem da verdade, já são 12 anos de gestão do consórcio PT-PSB e áreas como Carangueijo-Tabaiares e outras ZEIS não se fez praticamente nada", completou.

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