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O Banco do Brasil (BB) lidera três rankings propostos pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) quanto ao volume de financiamento de projetos. No consolidado de 2012, de acordo com o critério "assessor financeiro de financiamento", o BB fica no topo da lista, com volume de R$ 4,070 bilhões. O Itaú BBA vem em seguida, com R$ 3,779 bilhões e a Lakeshore em terceiro, com R$ 3,549 bilhões.

A Anbima usa três categorias na metodologia. O BB é o primeiro em todas. Além da lista de assessores financeiros de financiamento (desenvolvimento do modelo econômico-financeiro do projeto e definição da estrutura de capital do projeto), há a de estruturadores (liderança na negociação dos termos e condições do financiamento com os demais financiadores) e de emprestadores (empréstimo ao responsável pela adoção do plano).

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No consolidado do ranking Estruturador, o banco estatal alcançou volume de R$ 5,450 bilhões, num total de 30 projetos financiados. O Santander ficou em segundo lugar, com volume de R$ 2,141 bilhões e 14 projetos. O Bradesco BBI ocupa a terceira posição, com R$ 1,635 bilhão e 15 operações. No ranking Emprestador, o BB alcançou volume de R$ 3,693 bilhões, com 28 operações. O Itaú BBA vem em seguida, com R$ 2,682 bilhões e 14 projetos. O terceiro lugar é ocupado pelo Santander, com R$ 1,656 bilhão e 16 operações.

O volume de recursos de capital próprio e dívida para financiamento de projetos chegou a R$ 58,9 bilhões em 2012, de acordo com levantamento da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). O montante é o mais alto da série histórica, iniciada em 2007 e equivale a mais que o dobro do realizado em 2011.

A Anbima destacou que o montante foi puxado sobretudo pelo aumento de projetos ligados ao setor de energia. O setor respondeu por 80,3% dos financiamentos realizados. Apenas a usina hidrelétrica de Belo Monte foi responsável por R$ 29,4 bilhões.

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O levantamento ainda destaca os investimentos estimados em concessões, que somaram R$ 26,4 bilhões em 2012, mais de três vezes o volume de 2011 (R$ 7,6 bilhões). Desse total, 52,4% são de concessões ligadas aos eventos esportivos que serão realizados no Brasil nos próximos anos. Entre os R$ 13,8 bilhões das concessões ligadas à Copa do Mundo e às Olimpíadas, destacaram-se as operações relacionadas ao setor de transportes (Aeroportos de Guarulhos e de Viracopos), que movimentaram R$ 10,9 bilhões.

Houve maior utilização de empréstimos ponte (bridge loans) no ano. Entre 2011 e 2012 o volume desses financiamentos, de prazos mais curtos, subiu de R$ 2,0 bilhões, para R$ 7,7 bilhões (23 projetos). Estas operações foram mais recorrentes no setor de transporte e logística, com 18 empréstimos ponte e volume de R$ 5,9 bilhões.

No segmento de dívida, a Anbima destaca a emissão de debêntures com isenção fiscal para pessoas físicas, com dois dos projetos de 2012: Linhas de Transmissão Montes Claros e a Concessionária Auto Raposo Tavares. Esta última teve volume de R$ 380 milhões de financiamento.

Ao longo de 2013, novos projetos devem ser financiados com debêntures incentivadas. Dos 30 projetos já aprovados por portarias ministeriais, 25 ainda não geraram operações de mercado de capitais, aponta o levantamento.

Um estudo divulgado recentemente pela Associação Brasileira de Franchising (ABF) mostrou que o segmento teve um faturamento de R$ 103 bilhões no ano passado. O número representa um crescimento de 16,2% em relação a 2011.

De acordo com o levantamento, o setor de franchising no Brasil gerou em torno de 103 mil novos empregos diretos e a quantidade de redes cresceu 19,4%. Isso quer dizer que houve um salto de 2.031 marcas, em 2011, para 2.426 em 2012.

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Os 6,8 milhões de investidores pessoas físicas, que incluem os segmentos de varejo e alta renda, investiram R$ 506 bilhões no ano passado, montante 7,4% superior ao visto em 2011, segundo dados divulgados pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). As estatísticas são para fundos e tesouraria e não contemplam poupança e fundo de previdência. Esta cifra é, conforme a Associação, superior à alocação total em poupança, de R$ 496 bilhões, e em previdência, de R$ 338 bilhões.

O patrimônio do varejo foi alavancado em 2012, segundo a Anbima, pela ascensão das classes B e C e também devido à ampliação do acesso desse público aos serviços financeiros. Em geral, conforme a Associação, os dados deste segmento retratam um perfil conservador dos investidores pessoas físicas, com maior preferência por liquidez e rentabilidade de curto prazo.

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"As aplicações são pouco diversificadas, em grande medida pela reduzida especialização desses clientes na gestão do seu portfólio, o que tende a se alterar com a maturação das iniciativas de educação ao investidor em curso", destaca a Anbima, no primeiro boletim que traz um raio X do segmento de varejo.

Enquanto na poupança, que conta com 97 milhões de clientes, o investimento médio é de R$ 5,1 mil, no varejo (que inclui fundos e tesouraria), é de R$ 74,3 mil. Nas aplicações em fundos, os investidores de varejo aplicam mais em carteiras conservadoras como renda fixa e DI, respondendo por 49,9% e 30,5% do total, respectivamente.

Apesar de elevado, o volume de recursos alocados em Fundos DI, assim como o número de clientes, recuou em 2012 ante o ano anterior. Em contrapartida, o segmento varejo alta renda tem maior direcionamento para aplicar em fundos multimercados e de ações.

"Essa queda (dos investimentos por pessoas físicas) sinaliza a busca por diversificação associada ao movimento de redução de juros", destaca a Anbima.

Os investimentos das concessionárias ferroviárias subiu 6,6% em 2012 quando comparado ao desempenho do ano anterior, informou nesta quarta-feira a Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF). O montante investido pelas empresas que operam os 22.822 quilômetros da malha em funcionamento atualmente chegou a R$ 4,9 bilhões em 2012.

De acordo com a entidade, os investimentos tiveram reflexos diretos na produtividade das concessionárias. A eficiência dos serviços ferroviários de cargas subiu 2,5% em 2012 quando comparado a um ano antes. O transporte de mercadorias medido em tonelada por km útil (TKU) chegou a 297,7 bilhões, ante 290,5 bilhões de TKU em 2011.

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A expectativa da ANTF, divulgada em entrevista coletiva durante a Intermodal South America 2013, é de que a eficiência das concessionárias cresça 21,9% de 2012 até 2015.

O volume de carga movimentada pelas ferrovias concedidas à iniciativa privada também aumentou em 2012, em 1,3%, para um total de 481 milhões de toneladas. Em 2011 foram movimentados 475 milhões de toneladas. Até 2015, a ANTF espera um crescimento de 24,7% na movimentação de carga, o que levará a cerca de 600 milhões de toneladas transportadas.

A Associação das Empresas de Refeição e Convênio para o Trabalhador (Assert), que reúne empresas operadoras do sistema de vales, tíquetes e cartões refeição, defendeu nesta terça-feira a concorrência entre suas associadas na questão das taxas cobradas dos estabelecimentos. "Nosso papel institucional é de defesa das empresas e nós temos que estimular a concorrência", disse o presidente da Assert, Artur Renato Brito de Almeida.

Ao comentar matéria publicada pelo jornal Folha de São Paulo com informações de que o governo estuda regulamentar o setor para estimular a concorrência e forçar a redução das taxas cobradas pelas empresas, Almeida ponderou que não acredita que as taxas tenham um forte impacto na inflação. "O aumento do preço dos alimentos é explicado por diversos fatores, é algo mais complexo", diz.

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Almeida afirma que a definição de taxas cobradas são feitas conforme as políticas de cada empresa. Ele ressalta, no entanto, que não há comparação entre as taxas cobradas por administradoras de vale-refeição e vale-alimentação com aquelas dos cartões de crédito. "As empresas de cartão de crédito podem cobrar diversas outras taxas, inclusive para o consumidor final, o que não é permitido no nosso setor", explica.

Segundo Almeida, no caso dos vales, as empresas só podem cobrar das companhias com as quais elas firmaram acordo e do estabelecimento que vende as refeições. "O trabalhador não pode ter nenhuma cobrança. Isso faz com a receita dessas empresas venha apenas das companhias parceiras e dos estabelecimentos, ou seja dessas taxas."

Ao contrário do que boa parte da população acredita, destaca o executivo, oferecer alimentação aos funcionários não é algo obrigatório por lei. No entanto, ao ofertar - seja vales ou refeição interna - as empresas podem entrar em um programa de benefício fiscal. "E quando há cobrança ao trabalhador, em refeições na própria empresa, não é permitido que o funcionário entre com mais de 20% do valor da refeição, conforme o salário. Se a empresa quer benefício fiscal, ela precisa priorizar aquelas que ganham menos", diz Almeida.

O valor médio da refeição fora do lar chegou a R$ 27,40 no ano passado no País. Na pesquisa anterior, com dados de 2011, a média encontrada foi de R$ 22,37. Segundo a Pesquisa Refeição Assert Preço Médio 2013, o preço médio da refeição em Diadema (SP) foi o que apresentou o valor mais alto em 2012: R$ 37,41, enquanto Fortaleza (CE) registrou o menor valor médio por refeição fora do lar: R$ 21,18.

Entre as cidades que apresentaram maiores preços médios por refeição estão São Caetano (SP), com R$ 36,33, Joinville (SC), com R$ 34,12, Barueri (SP), com R$ 33,97, e Belém (PA), com R$ 32,37.

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Já entre aquelas onde foi preciso desembolsar menos por refeição fora do lar, além de Fortaleza, aparecem Aracaju (SE), com R$ 21,82, mesmo valor de Canoas (RS), e João Pessoa (PB), onde a refeição custa em média R$ 22,29. A pesquisa foi elaborada pelo Instituto Análise a pedido da Associação das Empresas de Refeição e Alimentação Convênio para o Trabalhador (Assert).

A pesquisa apontou ainda que a região que apresentou o maior preço médio por refeição fora do lar foi a Norte, onde trabalhadores gastam em média R$ 30,45. "Há algumas particularidades que podem explicar essa situação", diz o presidente da Assert, Artur Renato Brito de Almeida. Almeida. Ele afirma que a região registrou altas expressivas na cesta básica e o gasto com frete, por conta da distância, tem peso importante no preço final. "Mas o principal foi o aumento da farinha de mandioca, um item importante na alimentação local", diz. De acordo com o IBGE, a inflação do item foi de 91,51% em 2012.

Na sequência estão as regiões Sudeste, com a refeição ao custo de R$ 29,51 em média, seguida pela Centro-Oeste, com R$ 26,85, e a Sul, com R$ 26,55.

O Nordeste, por sua vez, é onde os trabalhadores precisam desembolsar menos por refeição fora de casa: a média é de R$ 23,74. "É uma localidade onde a variedade de restaurantes populares pode explicar um pouco essa média menor", diz

Foram consultados 4.440 estabelecimentos comerciais em 40 cidades entre 1º de novembro e 3 de dezembro de 2012. A pesquisa mediu os preços de quatro tipos de refeição fora do lar (autosserviço, prato feito, prato executivo e à la carte), envolvendo sempre o pagamento de prato principal, bebida não alcoólica, sobremesa e cafezinho.

O faturamento das 20 maiores empresas do setor supermercadista brasileiro cresceu 11,3% em 2012 sobre o ano anterior. Segundo pesquisa da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) em parceria com a Nielsen, a receita bruta desse grupo de varejistas atingiu R$ 155,7 bilhões.

Considerando todas as empresas do setor, o faturamento somou R$ 250 bilhões em 2012, o que representa uma alta real de 5,3% em relação a 2011 e de 11,03% em termos nominais.

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O Grupo Pão de Açúcar manteve-se na liderança do ranking, com um faturamento bruto de R$ 57,2 bilhões em 2012, crescimento de 8,6% sobre 2011. Na segunda colocação aparece o Carrefour com um faturamento bruto de R$ 31,4 bilhões, expansão de 9,4% sobre o ano anterior.

O Walmart, na terceira posição, teve faturamento de R$ 25,9 bilhões em 2012, ou alta de 10,5% sobre 2011. Na sequência aparece o grupo Cencosud, com R$ 9,7 bilhões, 55,8% acima do ano anterior devido à incorporação do Prezunic (sexto colocado no ranking Abras 2011). A quinta colocação ficou com o Zaffari e Bourbon, com R$ 3,3 bilhões.

A Apple deve registrar no primeiro semestre de 2013 um lucro menor do que reportado no ano passado, de acordo com a Fotune. Em 2012, a margem bruta da Apple atingiu um pico de 47,37%, algo considerado "extraordinário" pela Fortune. Neste ano, apesar da introdução de uma série de produtos, prevê-se algo entre 37,5% e 38,5%, e é isso que joga a projeção de lucros para baixo.

Na última sexta-feira (22) a Thomson Financial disse que o que o EPS (lucro por ação, na sigla em inglês) da Apple no primeiro semestre seria de US$ 10,18 ante os US$ 12,30 do ano passado. Mas há quem seja ainda mais pessimista, com estimativas entre US$ 9,23 e US$ 10,39, parando numa média de US$ 9,85.

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A Apple projeta receita de US$ 41 milhões a US$ 43 milhões, o que seria um recorde. O problema é sua capacidade de transformar esses valores em lucro.

 

 

 

Segundo pesquisa realizada pela GFK, o mercado de consoles de videogame cresceu bastante no Brasil durante o ano passado e movimentou cerca de R$ 1 bilhão. O crescimento registrado em 2012 foi de 43%, enquanto na maioria dos países essa indústria se retraiu.

“O mercado brasileiro de consoles já é muito expressivo, é semelhante ao da Rússia, e tem um forte potencial de expansão”, afirmou Oliver Römerscheidt, gerente da unidade de Negócios da consultoria.

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A venda de games também teve crescimento. No Brasil, o setor movimentou R$ 629 milhões, em 2012, número 72% superior ao que foi registrado em 2011. O número de títulos nos catálogos dobrou no ano passado, e o faturamento dos top 15 jogos vendidos por aqui cresceu 37% em relação a 2012.

As vendas em sites de compras coletivas somaram R$ 1,65 bilhão em 2012, resultado que representa um crescimento nominal de 8% em relação a 2011, segundo a 27ª edição do relatório WebShoppers, divulgado nesta quarta-feira pela e-bit e Buscapé.

O número de ofertas adquiridas avançou 30%, totalizando 25,3 milhões de pedidos no ano passado. No entanto, o tíquete médio teve uma queda de 17% entre 2011 e 2012, passando para R$ 65,40.

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Segundo Pedro Guasti, diretor geral da e-bit, a queda pode ser explicada com o aumento na venda de ofertas de Bares e Restaurantes, que possuem tíquete médio inferior a outras categorias do setor, como Turismo e Viagens.

A Kodak fez um levantamento de suas perdas no ano de 2012 e informou nesta segunda-feira (11) que no quarto trimestre do ano passado suas perdas mais que triplicaram. Nos últimos três meses, a companhia teve prejuízo de US$ 402 milhões, contra US$ 117 milhões do período anterior. A empresa fechou o ano com US$1,14 bilhão em caixa.

Esse prejuízo ocorreu por causa da queda de 24% nas vendas que totalizaram US$ 1,12 bilhão, segundo a Reuters. Levando em conta o período todo de 2012, as perdas da Kodak subiram 80%, para US$ 1,38 bilhão. As vendas líquidas no ano caíram 20%, para US$ 4,11 bilhões.

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A companhia disse que deve sair da concordata neste ano, à medida em que muda o foco dos negócios - indo da fotografia à impressão.















Um levantamento divulgado nessa quarta-feira (6) pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) de São Paulo e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) revela que o rendimento médio por hora no mercado de trabalho da Região Metropolitana de São Paulo subiu mais para as mulheres do que para os homens entre os anos de 2011 e 2012. Enquanto para o público feminino, o valor por hora, ficou em R$ 8,24 em 2012, alta de 5,8% ao verificado em 2011, para os homens passou a equivaler a R$ 10,70, avanço de 5,2% na mesma base de comparação.

No entanto, segundo a pesquisa, essa pequena diferença no ritmo de crescimento dos rendimentos do trabalho pouco impactou na aproximação entre os rendimentos feminino e masculino: em 2011, o rendimento médio por hora das mulheres correspondia a 76,6% do recebido pelos homens, proporção que passou para 77% no ano de 2012.

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Já a taxa de desemprego total das mulheres em 2011 e 2012 permaneceu estável em 12,5%, a menor da última década, enquanto a dos homens subiu de 8,6% para 9,4% no mesmo período, o segundo aumento nos últimos dez anos - também houve avanço na passagem de 2008 para 2009, de 10,7% para 11,6%.

Ainda de acordo com o levantamento, para ambos os sexos houve queda no nível de ocupação na indústria de transformação e no comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas. Em relação às mulheres, o decréscimo na indústria de transformação (-2,6%) e no comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (-3,1%) foi mais intenso do que para os homens (-1,1% e -2,4%, respectivamente).

*Com informações da Agência Estado



A Microsoft foi multada em 561 milhões de euros pela União Europeia por ter deixado de oferecer a seus usuários outros navegadores de internet, além o Explorer.

A empresa introduziu no sistema Windows 7 um programa que conta com um pop-up que permite ao usuário escolher na tela entre diferentes navegadores, em 2007.  Mas, este serviço foi cancelado entre 7 de maio de 2011 e julho de 2012.

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Durante este período milhares de usuários do Windows não receberam a opção de usar outros browsers. A  Microsoft alegou que a omissão do cancelamento do serviço se deu por um ''erro técnico''.







A proporção de mulheres com dez anos de idade ou mais inseridas no mercado de trabalho da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) aumentou de 55,4% em 2011 para 56,1% em 2012. Isto é, para cada 100 mulheres em idade ativa, 56 participam do mercado de trabalho como ocupadas ou desempregadas, de acordo com levantamento divulgado nesta quarta-feira pela Fundação Seade e pelo Dieese.

É a terceira maior taxa de participação feminina no mercado de trabalho da RMSP desde o início da série histórica, iniciada em 2003. Ao avaliar a última década, a pesquisa ressalta que após relativa estabilidade de 2003 a 2007, o crescimento da economia em 2008 elevou a taxa de participação das mulheres para um novo nível, acima de 56%. As exceções foram 2009 (55,9%) e 2011 (55,4%). Em 2008, o porcentual era de 56,4% e em 2010, de 56,2%.

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O levantamento aponta que "os pequenos decréscimos verificados em 2009 e 2011 devem-se, principalmente, aos reflexos da crise econômica internacional, no primeiro ano, e à acomodação do mercado de trabalho após o intenso crescimento verificado em 2010, no segundo".

O estudo compara a taxa de participação das mulheres no mercado de trabalho, de 56,1%, com a de outros países. Com isso, aponta que a proporção verificada na RMSP é uma das mais elevadas do mundo. Nos Estados Unidos, a taxa é de 58,1%, seguido por Reino Unido (56,9%), Alemanha (53,2%), Espanha (52,8%), França (51,5%), México (41,2%) e Itália (38,4%). No entanto, nos países citados, a taxa de participação se refere às mulheres com 15 ou mais de idade e os dados são de 2011, enquanto a pesquisa da RMSP engloba mulheres com 10 anos ou mais de idade e dados de 2012.

A taxa de participação masculina no mercado de trabalho da RMSP apresentou estabilidade: passou de 71,3% em 2011 para 71,5% em 2012. A proporção se mantém praticamente no mesmo nível desde 2006, após trajetória de declínio - em 2003, a taxa era de 73%.

O faturamento do segmento de franquias cresceu 16,2% em 2012 na comparação com 2011 e atingiu volume de R$ 103 bilhões, divulgou nesta terça-feira a Associação Brasileira de Franchising (ABF). Conforme o balanço da entidade, o franchising brasileiro gerou 103 mil novos empregos diretos em 2012, um avanço de 12,3% sobre o ano anterior, totalizando 941 mil empregados. No mesmo comparativo, o número de redes cresceu 19,4%, saltando para 2.426, e o número de unidades ou pontos teve expansão para 104.543.

Para a presidente da ABF, Cristina Franco, os números revelam a maturidade do franchising. "Crescer acima de 10 a 15% todos os anos, um sobre o outro, há quase uma década, revela a solidez adquirida pelo segmento. Se fôssemos um país, nosso crescimento seria mais que o dobro do da China, um fenômeno em matéria de desempenho", avaliou em nota distribuída à imprensa.

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"Este comportamento positivo pode ser explicado pelo ingresso de negócios que foram convertidos para o nosso formato. Também por marcas que realmente nasceram durante o ano passado, ou mesmo por redes que não apareciam, ainda não eram captadas por nossos radares e passaram a despontar em 2012", completou.

Para este ano, a expectativa da ABF é de um crescimento de 16% em faturamento, 9% em novas redes e 11% em novas unidades. A associação projeta ainda mais de 11% de alta na geração de postos de trabalho.

Setores

O setor que mais cresceu em faturamento no ano passado foi Hotelaria e Turismo, com 97,8%. Logo em seguida, vieram Limpeza e Conservação, com crescimento de 44,5%, e Informática e Eletrônicos, de 32,5%. Em contrapartida, os setores com menor desempenho foram Educação e Treinamento, com 10,3%; Negócios, Serviços e Outros Varejos, que apesar de ser um setor líder em faturamento, cresceu apenas 2,6%; e Fotos, Gráficas e Sinalização, com expansão de 1,6%.

O número de passageiros transportados na aviação civil em 2012 superou a marca dos 100 milhões, segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) divulgados nesta terça-feira. Ao todo, 101,4 milhões de usuários embarcaram em voos domésticos e internacionais, número que representa um crescimento de 9,48% em relação a 2011, quando foi registrado transporte aéreo de 92,6 milhões passageiros.

Dos passageiros embarcados no ano passado, 9,1 milhões foram transportados em voos internacionais (com origem no Brasil) e 92,2 milhões viajaram em voos domésticos. Em relação a 2011, no ano passado voaram 304,7 mil passageiros a mais em voos internacionais e 8,5 milhões a mais em voos domésticos.

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"Superar a marca dos cem milhões de passageiros é motivo de grande satisfação para a Agência, que tem como uma de suas metas trabalhar para ampliar o acesso ao transporte aéreo, sempre com os maiores níveis de segurança e com qualidade", avalia o diretor-presidente da Anac, Marcelo Pacheco dos Guaranys, em nota publicada no site do órgão.

Ao mesmo tempo em que cresceu o número de passageiros transportados, o número de manifestações recebidas dos passageiros pela Anac caiu 40% em 2012, também comparado a 2011. No ano passado, foram 14,7 mil manifestações (críticas, reclamações, dúvidas e elogios), equivalentes a 0,015% do total de passageiros. Ou seja, houve uma manifestação para cada 6,9 mil passageiros ou uma manifestação para cada 82 voos.

A Anac informa que a quantidade de passageiros embarcados é apurada com base nos dados estatísticos recebidos mensalmente das empresas aéreas. No caso dos voos internacionais, os números contemplam empresas brasileiras e estrangeiras para voos com origem no Brasil. Os dados consideram passageiros de aviação regular e não regular, pagos e gratuitos, assim como aqueles de programas de milhagem, contabilizados pelas companhias aéreas brasileiras e estrangeiras em todos os aeroportos do País: Rede Infraero e aqueles administrados pela iniciativa privada e por prefeituras e governos estaduais.

A Força Sindical considerou "pífio" o crescimento de 0,9% no Produto Interno Bruto (PIB) em 2012 e afirmou, em nota assinada pelo presidente da entidade, deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho (PDT-SP), "que o desempenho é resultado da equivocada política de governo e da incompetente equipe econômica".

Paulinho avaliou que o "pibinho, aquém de quaisquer expectativas, é decepcionante para toda a classe trabalhadora". O parlamentar lembra, no documento, que o PIB de 0,9% irá impactar no reajuste do salário mínimo em 2014, que será feito a partir da inflação mais a variação do indicador de 2012. "Infelizmente, com esta nefasta política econômica, o governo prejudica os trabalhadores, enfraquecendo a renda e, consequentemente, injetando desânimo no mercado interno".

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Como sugestão, sem propostas específicas, o presidente da Força Sindical avalia, na nota, que o governo precisa, "em sintonia e diálogo com os trabalhadores e com todo o setor produtivo, aprofundar a política de fomento à economia, visando, com ações proativas, um desenvolvimento sustentável".

Defesa

Num contraponto às críticas do dirigente da Força Sindical, o deputado federal Paulo Teixeira (PT) saiu em defesa da política econômica do governo Dilma Rousseff, alegando que o baixo crescimento do PIB em 2012 é um "reflexo da crise europeia" e deve ser superado já em 2013 devido às "medidas econômicas" adotadas pelo governo.

"O Brasil está contornando a crise europeia e eu creio que esse índice, que é um índice muito baixo, tende a crescer em razão de todas as medidas que foram adotadas pelo governo da presidenta Dilma Rousseff", afirmou o petista nesta sexta-feira após evento na sede da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), no centro da Capital.

Para o petista, a taxa de investimento em relação ao PIB, que fechou o ano em 18,1% ante 19,3%, em 2011, tende a aumentar neste ano devido às novas regras de retorno de investimento das novas concessões. "Acho que o problema da taxa de investimento está sendo resolvido com a definição de uma taxa de retorno do investimento em concessões mais alto. Isso eu acho que resolve o grande problema do investimento", disse.

O deputado lembrou que o governo petista já enfrentou a crise de 2009, deflagrada nos Estados Unidos, e, na sua visão, esse momento foi "superado". "Depois de 2009 nós entramos em uma crise que aprofundou a crise do capitalismo internacional e repercutiu no Brasil", afirmou.

A economia está crescendo em ritmo abaixo da expansão populacional e, dessa forma, o Produto Interno Bruto (PIB)per capita, que é a riqueza do País dividida pela população, avança menos que o PIB. A explicação é do coordenador de Contas Nacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Roberto Luís Olinto Ramos. Em 2012, o PIB per capita cresceu 0,1%, contra 0,9% de alta no PIB, informou o IBGE.

"O PIB per capita está com taxas abaixo do PIB. A explicação é que o crescimento populacional está sendo maior do que o do PIB", disse Olinto, em entrevista à imprensa nesta sexta-feira para comentar os dados sobre a economia brasileira divulgados mais cedo.

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O consumo das famílias desacelerou em 2012 no Brasil. A alta de 3,1% no ano passado em relação a 2011 foi o pior resultado desde 2003, quando o indicador teve queda de 0,8%, informou nesta sexta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2011, o consumo das famílias cresceu 4,1%; em 2010, foi de 6,9%; e, em 2009, ano da crise financeira internacional, subiu 4,4%.

Por sua vez, o crescimento da renda dos trabalhadores no País mantém o avanço no setor de serviços, segundo Roberto Olinto Ramos, coordenador de Contas Nacionais do IBGE. O PIB de serviços teve expansão de 2,2% no quarto trimestre de 2012, em relação ao quarto trimestre de 2011.

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A alta foi puxada pelos segmentos de outros serviços, com aumento de 3,8% no período, além de serviços de informação (1,3%) e administração, saúde e educação públicas (2,5%). "Os outros serviços são os serviços prestados às famílias e serviços prestados às empresas, como advocacia, cabeleireiro, pedicure, serviços de segurança, vigilância e empregada domestica", citou Olinto Ramos.

Houve expansão também no transporte, armazenagem e correio (2,0%), serviços imobiliários e aluguel (1,3%), comércio (1,1%) e intermediação financeira e seguros (1,0%). "Os serviços estão fortemente ligados à questão de consumo e da renda das famílias. A renda continua crescendo e isso você vê através do indicador de consumo. O consumo das famílias continua crescendo, e as famílias consomem serviços. A gente ainda tem um crescimento da renda real das famílias", afirmou o coordenador do IBGE.

Segundo ele, a expansão dos serviços de informação está claramente associada ao crescimento real da renda, já que as famílias usam cada vez mais telefonia fixa, móvel, internet e transmissão de dados.

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