Tópicos | 7 de setembro

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), minimizou, nessa segunda-feira (23), as declarações do chefe do Comando de Policiamento do Interior-7 (CPI-7), coronel Aleksander Lacerda, e disse que a manifestação do comandante é um "fato pontual" da Polícia Militar em São Paulo. "O coronel teve comportamento inadequado, rompeu com a disciplina e foi afastado", disse Doria em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura na noite dessa segunda.

Segundo mostrou o Estadão/Broadcast, Lacerda convocou seguidores nas redes sociais para manifestações no dia 7 de Setembro, em favor do presidente Jair Bolsonaro, e reforçou ataques a autoridades do País. Segundo o policial, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM), é "covarde", Doria é uma "cepa indiana" e o deputado Rodrigo Maia, recém-nomeado secretário de Projetos e Ações Estratégicas do Estado, é qualificado como beneficiário de um esquema "mafioso".

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Apesar das ameaças, Doria descartou medidas para ampliar o controle sobre a Polícia Militar do Estado. "Não é preciso haver um censor para proibir ou determinar mudanças na Polícia Militar. Ela cumpre bem o seu papel e uma exceção não justifica mudança da regra", disse o tucano.

De acordo com Doria, "milícias bolsonaristas estão agindo com força redobrada" com vista aos atos populares no próximo feriado da Independência. Segundo o governador, a Polícia Militar identificou movimentos intensos da rede de apoiadores do presidente com incentivo a manifestações violentas e agressões.

O vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) descartou a possibilidade de maiores problemas acontecerem em decorrência ou durante os atos marcados para o próximo 7 de setembro. Eleitores bolsonaristas de todo o país têm alimentado uma discussão inflamada nas redes sociais, fazendo ameaças ao Supremo Tribunal Federal (STF), Câmara dos Deputados e Senado. O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) confirmou presença nas manifestações em Brasília e em São Paulo. Segundo o mandatário, não é mais possível ficar “inerte” diante da conduta “parcial” da Corte.

Em contrapartida, o vice minimizou os atos: “Isso aí tudo é fogo de palha. Zero preocupação”, disse Mourão nesta segunda-feira (23), em seu gabinete.

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Neste final de semana, Aleksander Lacerda, chefe do Comando de Policiamento do Interior-7 da Polícia Militar de São Paulo (PMSP), gravou vídeo convocando “amigos” para manifestação a favor de Bolsonaro. Na gravação, ele ofende o presidente do Senado, o governador João Doria e ministros do STF. Após a repercussão do caso, Aleksander foi afastado do cargo.

Sobre o episódio, Mourão pontuou que qualquer pronunciamento de caráter político está sujeito ao regulamento disciplinar da PM. Uma reunião do comando-geral da PM foi convocada para às 10h30 desta segunda-feira (23) e pode determinar outras punições a Lacerda.

O presidente Jair Bolsonaro sugeriu, nesta sexta-feira (20), que pode tomar providências a partir de pedidos feitos por apoiadores nas manifestações marcadas em 7 de setembro. "Teremos uma fotografia para o mundo no dia 7 do que vocês querem. Eu só posso fazer alguma coisa se vocês assim o desejarem", afirmou a simpatizantes na porta do Palácio da Alvorada, sem especificar quais demandas estaria disposto a atender.

A base bolsonarista, de qualquer forma, tem incentivado o presidente a seguir na ofensiva sobre o Supremo Tribunal Federal (STF) e tende a levar bandeiras com ataques ao Judiciário às ruas no feriado da Independência.

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Com o desfile cívico-militar de 7 de setembro cancelado, mais uma vez, em razão da pandemia, Bolsonaro repetiu nesta sexta que estará nas manifestações e confirmou que fará um discurso. "Pretendo usar a palavra, mas não uma palavra de ameaça", afirmou o mandatário.

Na tarde desta terça-feira (8), o secretário estadual de Saúde André Longo afirmou, durante entrevista coletiva do Governo de Pernambuco, ao ser questionado a respeito da lotação nas praias do Recife no feriado prolongado de 7 de setembro, que não se pode responsabilizar somente as prefeituras pelo problema, pois “ninguém é onipresente”. No feriado, além das aglomerações, muitas pessoas foram flagradas sem usar máscaras, medida obrigatória nas faixas litorâneas para prevenir o contágio pela Covid-19. 

“Não é correto, nesse processo, botar a responsabilidade toda nas prefeituras. A gente precisa reconhecer que o comportamento da população é decisivo para isso. Temos dito, ninguém é onipresente nem vai ter um fiscal para cada banhista, ou para qualquer pessoa que vai para a praia”, afirmou o secretário. 

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Longo também fez um apelo à população de Pernambuco, para que tenha consciência da necessidade do respeito às normas de segurança e higiene, sob pena de que avanços conquistados até o momento com os números da doença sejam perdidos. “São atitudes egoístas, equivocadas, que nos causam grande preocupação, até indignação, porque colocam em risco tudo que conquistamos até agora e os avanços que estamos tendo no nosso plano de convivência. Não é uma questão de vontade mas de necessidade ter um compromisso com a saúde e com a vida”, disse ele. 

Também presente na coletiva, o secretário de Saúde do Recife, Jailson Correia, informou que durante o feriadão havia, por dia, 120 fiscais da prefeitura trabalhando nas faixas litorâneas. Nem assim foi possível evitar as cenas de desrespeito às normas de segurança contra o novo coronavírus (SARS-CoV-2). 

“Recife colocou durante o feriado cerca de 120 profissionais das mais diversas áreas (...) para fazer uma ação de fiscalização e de convencimento, pedagógica, educativa, com distribuição de 7 mil máscaras ao longo do litoral da cidade do Recife. Infelizmente vimos uma parte da população aderindo a essa recomendação, mas uma parte expressiva da população não aderindo a essas medidas mesmo recebendo do poder público a palavra de esclarecimento e a própria máscara em alguns casos”, disse Correia, destacando também a necessidade de manter o distanciamento social, que segundo ele, costuma parecer desnecessário quando surte efeitos, mas segue sendo a medida mais eficaz de proteção. 

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Em nota enviada nesta segunda-feira, 7, à imprensa, o governo dos Estados Unidos parabenizou o Brasil pelo 198º aniversário da Independência, comemorado nesta segunda-feira, e afirmou que a relação entre os dois países nunca foi tão forte.

"Este ano, apesar dos desafios colocados pela pandemia de covid-19, expandimos muito nossa cooperação na promoção do comércio bilateral e dos investimentos que ajudam nossas sociedades a florescer", diz a nota assinada pelo secretário de Estado americano, Mike Pompeo, em nome da Casa Branca. "As visitas do presidente Jair Bolsonaro aos Estados Unidos reafirmaram nossa aliança estratégica, incluindo a colaboração em pesquisas militares", completa o documento.

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Pompeo também afirma que a parceria entre Brasil e EUA deve catalisar o investimento privado em infraestrutura e, assim, estimular o desenvolvimento econômico no continente.

Ainda na nota, o secretário de Estado americano ressalta que os dois países trabalham pela promoção da democracia e dos direitos humanos no continente e defende a atuação do governo brasileiro no que chamou de "apoio contínuo ao povo da Venezuela", em referência aos cidadãos do país vizinho que hoje residem no Brasil. "É um modelo para a região e uma prova dos valores que compartilhamos", completa.

Em cerimônia na manhã desta segunda-feira (7), o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, celebrou a Independência do Brasil. Ao lado do presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), Fernando Cerqueira, além do general do Exército Freire Gomes, o gestor “rememorou” valores alusivos a este 7 de setembro.

Câmara destacou, entre outras visões, que a Independência do Brasil tem relação com a busca por igualdade para a sociedade brasileira. “É sempre importante termos a oportunidade de homenagear nossa independência. Pernambuco tem tradições libertárias, um povo aguerrido, que sempre busca justiça, um mundo melhor. O símbolo da independência tem valores importantes, que precisam ser preservados e, cada vez mais, estar presentes no dia a dia da nossa população. O 7 de setembro é marcado pela independência e pela busca de liberdade, justiça e do combate à desigualdade pelo nosso povo”, comentou o governador de Pernambuco, conforme informações da assessoria de imprensa do Estado.

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Além do presidente do TJPE e do general do Exército do Brasil, outras autoridades marcaram presença no Palácio do Campo das Princesas, no Recife, sede do Governo do Estado. Entre eles estavam o secretário de Defesa Social Antônio de Pádua e comandantes gerais da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros.

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O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, e o presidente do Senado e do Congresso Nacional, Davi Alcolumbre (DEM-AP), vão participar de cerimônia com o presidente Jair Bolsonaro nesta segunda-feira (7) em comemoração ao Dia da Independência do Brasil. O evento no Palácio da Alvorada será realizado em substituição ao tradicional desfile do Dia da Independência, cancelado por razão da pandemia do novo coronavírus.

Além de ministros de Estado, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), também foi convidado. Maia, no entanto, optou por não comparecer à cerimônia após o desentendimento entre ele e o ministro da Economia, Paulo Guedes, se tornar explícito na última semana. Segundo a assessoria, Maia está no Rio e só deve retornar à capital federal nesta segunda-feira, no fim do dia. No ano passado, ele também não compareceu ao desfile de 7 setembro porque estava em viagem ao Catar.

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De acordo com a Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom), a solenidade é restrita para as autoridades convidadas e imprensa. A versão enxuta da cerimônia deve contar com o hasteamento da Bandeira Nacional e uma breve apresentação da Esquadrilha da Fumaça por cerca de dez minutos. À noite, Bolsonaro planeja fazer um pronunciamento em cadeia nacional de rádio e televisão.

Há um mês, o Ministério da Defesa determinou o cancelamento do desfile de 7 de setembro. Na portaria, a pasta destacou que, em razão da pandemia da Covid-19, não é recomendável pelas autoridades sanitárias "a promoção de eventos que possam gerar aglomerações de público, devido ao risco de contaminação". "As condições atuais indicam que tal recomendação deva ainda vigorar durante o mês de setembro, abrangendo, assim, o período de celebração do 198.º Aniversário da Proclamação da Independência do Brasil", afirma o documento.

Em substituição ao tradicional desfile do Dia da Independência, o presidente Jair Bolsonaro participará na manhã desta segunda-feira (7) de um evento fechado no Palácio da Alvorada. A versão enxuta da cerimônia deve ter o hasteamento da Bandeira Nacional e uma breve apresentação da Esquadrilha da Fumaça por cerca de 10 minutos.

À noite, Bolsonaro planeja um pronunciamento em cadeia nacional de rádio e televisão. Para o evento da manhã, às 10 horas, em frente ao Alvorada, foram convidadas algumas das principais autoridades de Brasília, como os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, além de ministros de Estado.

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Após o desentendimento entre Maia e o ministro da Economia, Paulo Guedes, se tornar explícito na última semana, o presidente da Câmara optou por não comparecer à celebração no Palácio da Alvorada. Segundo a assessoria de Maia, ele embarcou para o Rio nesta sexta-feira (4) e só deve retornar à capital federal amanhã (7), no fim do dia. No ano passado, ele também não compareceu ao desfile do 7 de Setembro porque estava em viagem ao Catar.

De acordo com a Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom), a solenidade é restrita para as autoridades convidadas e imprensa. Há um mês, o Ministério da Defesa determinou o cancelamento do desfile de 7 de setembro, que comemora o 198.º aniversário da Proclamação da Independência. Na portaria, a pasta destacou que, em razão da pandemia da covid-19, não é recomendável pelas autoridades sanitárias "a promoção de eventos que possam gerar aglomerações de público, devido ao risco de contaminação". "As condições atuais indicam que tal recomendação deva ainda vigorar durante o mês de setembro, abrangendo, assim, o período de celebração do 198.º Aniversário da Proclamação da Independência do Brasil", afirma o documento.

2019 - No ano passado, Bolsonaro usou a data de 7 de setembro para tentar melhorar a imagem e reagir a pesquisas que mostravam um aumento da reprovação da gestão. Na véspera, ele conclamou as pessoas a saírem de verde e amarelo nas ruas, numa demonstração de apoio ao governo e ao que chamou de "patriotismo".

Bolsonaro acompanhou o tradicional desfile do Dia da Independência na Esplanada dos Ministérios, ao lado do líder da Igreja Universal do Reino de Deus, o bispo Edir Macedo, e o dono do SBT e apresentador, Silvio Santos. Também estiveram presentes no palanque presencial os empresários Marcelo de Carvalho, apresentador e vice-presidente da RedeTV!, e Luciano Hang, dono da Havan.

O evento de 2019 foi marcado pela quebra de protocolo por Bolsonaro, que desceu do palanque presidencial e percorreu a Esplanada dos Ministérios acompanhado de seguranças e ministros, o que pegou os agentes de surpresa. Em diversos momentos, o presidente caminhou abraçado ao então ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro. Bolsonaro e Moro cumprimentaram o público, que respondia aos gritos de "mito" e "Moro". Hoje, eles são investigados num inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF) que apura se o chefe do Executivo tentou interferir politicamente na Polícia Federal (PF). O ex-juiz federal saiu do governo em abril e levantou uma série de acusações contra Bolsonaro.

A população pernambucana parece pouco se importar com a situação pandêmica que o Estado vive. Este domingo (6), véspera de feriado, foi de praia lotada, de ponta a ponta. Ruim para combater a Covid-19, bom para quem depende do comércio nas praias, liberado nesta semana pelo Governo de Pernambuco. 

Pedro Jarochi, 29 anos, aponta que mesmo com muitos banhistas na praia de Boa Viagem, Zona Sul do Recife, a movimentação para ele está sendo fraca. O jovem revela que muitas pessoas que estão indo à praia não entendem os protocolos exigidos pela Secretaria de Saúde. "Só pode quatro cadeiras em cada barraca, tem que ter um limite de proximidade (entre as barracas) para não haver aglomeração. Os clientes estão meios receosos ainda porque não podem vir em grupo e por isso está devagar. Tá voltando aos poucos, mas acredito que vai melhorar", revela. 

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A expectativa do Pedro é grande para a tarde deste domingo (6) e a segunda-feira (7), por conta do feriado da Independência do Brasil. "Muita gente vai estar em casa e não vai querer passar o feriado em casa e acaba vindo para a praia", disse.

Dona Clélia Maria, 61 anos, está feliz com a retomada das atividades e da movimentação que está na praia de Boa Viagem, onde ela trabalha como barraqueira há 10 anos. No entanto, Clélia também reclama que os clientes não estão satisfeitos com as recomendações de segurança. "Infelizmente tem que ser assim até passar tudo isso. Hoje é o meu primeiro domingo aqui e estou achando que está sendo ótimo, mesmo com essas reclamações dos clientes, está dando pra levar", reforça.

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Os permissionários das prefeituras voltam à atividade tendo que separar os guarda-sóis em uma área mínima de 4m x 4m. Apenas um guarda-sol, quatro cadeiras e uma mesa serão permitidos pela área, que poderá ser ocupada por até 10 pessoas.

Cardápios devem ser plastificados para facilitar a higienização e os condimentos devem ser entregues em sachês. Além disso, é preferível que talheres, pratos e demais utensílios sejam descartáveis. O uso de máscaras continua obrigatório para vendedores e clientes, exceto durante a alimentação.

Toda essa regra, segundo os barraqueiros, é o que não está agradando maior parte dos banhistas, que tentam burlar os protocolos. Três amigos que estavam na praia (nenhum quis ser identificado) acreditam que não precisa de todas essas regras e que o governo do Estado quer "complicar a vida do cidadão". "Eu mesmo jogo vôlei aqui faz tempo e não vejo as pessoas seguindo essas recomendações que, pra mim, são exageradas. Isso acaba dificultando até a vida de quem trabalha aqui", revela um dos banhistas. 

Jhoni Alves, 31 anos, acredita que esses protocolos são necessários para a convivência segura entre as pessoas. Ele é um dos trabalhadores que, mesmo com a movimentação intensa registrada em Boa Viagem, não está satisfeito com a o desempenho das vendas da sua barraca. 

"A gente esperava que o movimento ia ser melhor pelo tempo que a gente passou parado, mas é melhor do que nada. Parar as nossas atividades foi muito importante, mas acho que demoraram pra deixar a gente voltar", diz Jhoni.

Sem emprego, a praia é o sustento

São várias pessoas que dependem informalmente da praia para conseguir o sustento da família. Com essa pandemia, Marcelo Ricardo acabou perdendo o seu emprego de recepcionista em uma pousada localizada no Litoral de Pernambuco. "Comecei hoje a vender água aqui na praia e foi ótimo, já vendi todas as 40 garrafas de água que eu trouxe e estou até pensando em comprar mais pra voltar", revela Marcelo. 

Com a retomada da movimentação na praia, Marcelo Ricardo deve trabalhar toda semana no local para conseguir levar o sustento pra casa, ainda na espera de ser chamado de voltar pra ocupar o cargo de recepcionista. 

"Eu passei três anos trabalhando na pousada, mas agora eu tenho que me virar. A previsão para que as coisas voltem ao normal pra mim é em janeiro, quando a pousada deve reabrir, até lá vender água vai ser o meu trabalho", revela Marcelo.

Giovan da Silva - Foto Rafael Bandeira/LeiaJáImagens

Diferente de Marcelo, o senhor Giovan da Silva, de 64 anos, 'vive da praia' há 39 anos. Vendendo amendoim, ovo de codorna e pastas para bronzear, Gilvan revela que, mesmo proibido de vender os seus produtos na praia, ele não ficou parado e os becos das ruas do Pina, na Zona Sul do Recife, foram os locais por onde ele mais andou até a retomada do comércio permitido pelo poder público. 

"Onde tinha gente eu estava trabalhando. Mas agora está melhor porque o movimento cresceu na praia. Ontem (5) mesmo eu vendi 700 saquinhos de mercadoria. Aos poucos tudo vai voltar ao normal", acredita Giovan.

Nesta segunda-feira, “7 de setembro”, é comemorado o 198º Aniversário da Proclamação da Independência do Brasil. Em função da data e da sua abrangência, várias repartições públicas e serviços no país mudam os seus horários de funcionamento e atendimento ao público. Este ano não será permitida a realização dos desfiles cívico-militares, tradicionais nesse período, em razão das medidas de distanciamento social por conta da pandemia do coronavírus.

Confira o que muda no Recife e Região Metropolitana: 

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Comércio: As lojas do Centro e bairros do Recife têm abertura facultativa neste feriado, das 9h às 17h.

Shoppings do Recife e Região Metropolitana

Boa Vista (Centro) - Funcionamento de todas as operações das 11h às 19h

Recife (Boa Viagem)  – Funcionamento de todas as operações das 12h às 21h

RioMar (Pina) – Funcionamento de lojas e quiosques das 10h às 21h. Alimentação das 12h às 22h

Tacaruna (Santo Amaro) - Funcionamento de todas as operações das 12h às 20h

Patteo Olinda - Funcionamento de todas as operações das 10h às 22h

Plaza (Casa Forte) - Funcionamento de todas as operações das 12h às 21h

Guararapes (Piedade)  - Funcionamento de todas as operações das 10h às 22h

Costa Dourada (Cabo de Santo Agostinho) – Funcionamento Arcovita, Farmácia e Caixas Eletrônicos 24h, das 8h às 20h. Lojas e alimentação, das 12h às 20h

Paulista North Way - Funcionamento de todas as operações das 9h às 21h

Camará Shopping (Camaragibe) - Funcionamento das 12h às 22h para a praça de alimentação, e das 13h às 22h para as lojas.

Bancos: Sem expediente.

Detran-PE: Sem expediente.

Olinda

- Quem precisar de atendimento de saúde pode contar com o Serviço de Pronto Atendimento (SPA) de Peixinhos, com a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da PE-15 e o Hospital Tricentenário, Bairro Novo. Todos funcionarão com plantão 24h. 

- A coleta de lixo será de forma regular, atendendo todos os bairros da cidade. 

- As feiras públicas e os mercados estão liberados para funcionar das 6h às 12h. 

Em Olinda, Carnaval é coisa tão séria que começa a ser organizado muitos meses antes da chegada da festa oficial: em setembro. E o responsável por decretar o início oficial das tradicionais prévias na cidade é a Troça Carnavalesca Pitombeira dos Quatro Cantos, que há 20 anos abre a temporada com uma saída às ruas no dia 7 de setembro. De tão esperado - e prestigiado pelos foliões -, o evento consagrou-se no calendário momesco da cidade fazendo valer os versos do hino do bloco: "se a turma não saísse, não havia Carnaval". 

A Pitombeira dos Quatro Cantos é um dos mais tradicionais blocos do Carnaval de Olinda, com 73 anos de história. A brincadeira começou de forma despretensiosa, através de uma turma de amigos que se jogaram nas ladeiras olindenses com galhos de pitomba nas mãos, no carnaval de 1947, e hoje arrasta uma verdadeira multidão de foliões na folia olindense, os 'pitombeirenses'. 

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A importância da troça é tamanha, que é o seu primeiro ensaio que dá início às prévias carnavalescas da cidade, no dia 7 de setembro. Há duas décadas, esse evento é um dos mais esperados no calendário daqueles que amam Carnaval, no entanto, em 2020, a brincadeira acontecerá com uma cara diferente. Por conta da pandemia do coronavírus, que tem como um dos protocolos de segurança a proibição de aglomeração de pessoas, o 'pontapé inicial' da folia da Pitombeira será virtual, através de uma live que acontece no canal do YouTube do bloco, na próxima segunda (7), às 16h.  

Em tempos de incerteza, com a dúvida sobre a realização da festa do ano que vem, a live desponta como uma alternativa para não deixar a tradição de lado. "Nosso primeiro desafio pro Carnaval 2021 foi essa live. Não vamos deixar passar em branco. Quem é apaixonado pela Pitombeira e pelo frevo espera muito por essa data. A gente tem que fazer mesmo o novo que tá acontecendo", diz o presidente do bloco, Hermes Neto, em entrevista exclusiva ao LeiaJá. Segundo ele, essa será uma forma de prestigiar os 'pitombeirenses' em tempos tão difíceis. "A gente vai levar a Pitombeira na casa das pessoas que vêm aqui na nossa casa. A gente tá muito ansioso, é nossa primeiro Carnaval sem sentir o calor do público. É difícil o Carnaval sem o público presente". 

A Pitombeira dos Quatro Cantos é um dos blocos mais tradicionais do Carnaval de Olinda. Foto: Rafael Vandeira/LeiaJáImagens/Arquivo

Para animar a prévia virtual, se apresentam a Orquestra Paranampuka, sob regência do Maestro RInaldo, e o cantor Ed Carlos, que faz uma participação especial. A transmissão será feita diretamente da sede do bloco, no entanto, a direção da agremiação pede para que os foliões prestigiem a live de suas próprias casas, por questão de segurança. "A gente tá fazendo nosso papel que é tomar todas as medidas de segurança,  com  o distanciamento, a orquestra vai ter só 13 músicos... É difícil porque depende muito da consciência das pessoas e a gente tá apelando para que todos tenham consciência de não vir e curtir a live em casa". 

Juntamente com o primeiro ensaio, a Pitombeira costuma dar início à venda de produtos, como camisas e copos personalizados, que ajudam no custeio do Carnaval seguinte. Este ano, nada disso foi preparado, por conta do coronavírus, e apesar de ainda não saberem como e quando será a folia momesca de 2021, a preocupação da diretoria da Pitombeira é grande, como explica o presidente Hermes. "A última vez que abrimos a sede foi no aniversário de Olinda (em março), de lá pra cá passamos sete meses sem fazer nada. Não conseguimos receita nenhuma. A essa altura, já teríamos 30% do nosso Carnaval, com o que ganhamos no bar, em festas, e há uma dificuldade de você chegar nas empresas privadas e pedir patrocínio. Se chegar uma vacina em dezembro, e  todo mundo se vacinar em janeiro, como você vai botar uma agremiação na rua em um mês?”. 

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Folia solidária

Além de matar a saudade dos foliões e cumprir com sua 'tarefa' de dar início às prévias olindenses, a live da Pitombeira vai promover uma ação solidária. Toda a arrecadação feita pela apresentação virtual será revertida para a União Mães de Anjo (UMA), associação que dá assistência à crianças com microcefalia. As doações já podem ser feitas através da conta corrente 7584-1; agência 4274-9; Banco do Brasil; CNPJ: 11163946000195.

Prévias virtuais

Segundo o presidente Hermes, após a primeira live da Pitombeira serão feitas algumas reuniões para a realização de outros eventos virtuais. Os custos são alto, como ele assinala: "Fazer live é muito mais trabalhoso do que botar Pitombeira na rua, o custo é o dobro da saída". Porém a vontade de estar perto dos foliões, ainda que de maneira virtual, é maior que as dificuldades. Sendo assim, será estudada a possibilidade de se fazer uma live por mês em parceria com outras agremiações de Olinda, como Cariri e Macuca, tudo "para não deixar o frevo morrer". Um pequeno esforço temporário para que o futuro esteja resguardado. "Existem vários Carnavais daqui pra frente então não custa nada a gente trabalhar como uma flecha, que puxa pra trás pra depois ir pra frente".  

 

Apesar do cancelamento do tradicional desfile de 7 de setembro na Esplanada dos Ministérios, o presidente da República, Jair Bolsonaro, organiza um evento no Palácio do Planalto na próxima semana para celebrar o Dia da Independência. A solenidade militar nas ruas foi cancelada devido a restrições impostas pela pandemia do novo coronavírus, mas ficou a cargo de Bolsonaro definir se optaria por uma cerimônia mais restrita.

Paralelamente, o governo lança nesta segunda-feira (31) a nova campanha da "Semana do Brasil", com o mote "Vamos em frente, com cuidado e confiança".

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A veiculação da campanha em rádio, televisão e internet ocorrerá entre hoje e 13 de setembro. O intuito da Semana do Brasil, que ocorre como mais uma forma de comemoração pelo 7 de setembro, é estimular promoções no comércio para tentar aquecer a economia no período.

Uma mistura de política e religiosidade marca o Grito dos Excluídos na manhã deste sábado (7) na Praça do Derby, área central do Recife, onde estão reunidas centenas de militantes membros de sindicatos, movimentos sociais e entidades, além de políticos e líderes religiosos.

Também entre os presentes no ato estão o arcebispo da Arquidiocese de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido, o bispo auxiliar Dom Limacedo; a vice-governadora Luciana Santos (PCdoB), os deputados estaduais João Paulo (PCdoB) e Teresa Leitão (PT); e o vereador do Recife Ivan Moraes (PSOL).

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Antes da passeata ganhar a Avenida Agamemnon Magalhães, uma apresentação teatral refletiu o tema da manifestação deste ano que é “Esse sistema não vale! Lutamos por justiça, direitos e liberdade”.

Com atores vestidos de índios e um sendo crucificado, a reflexão usou como base a música “Pai afasta de mim este cálice” e os que discursaram, entre outras solicitações, pediram que fosse afastados do país a “política desumana, que coloca o poder econômico acima das pessoas”, procuradores hipocritas, religião que cresce a partir de uma política corrupta e o “governo fascista que comanda o país”.

A passeata deste ano saiu por volta das 11h fazendo um trajeto menor, um contorno pela Avenida Agamemnon Magalhães. Com a maioria das pessoas vestidas de preto, faixas pediam o fim do desmatamento da Amazônia, protestavam contra a reforma da Previdência em tramitação no Senado e mais justiça entre os brasileiros.

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Desde 1995, o Grito dos Excluídos acontece em diversas capitais do país no dia 7 de setembro – quando historicamente se celebra a Independência do Brasil.

Nos últimos anos, inclusive, a pauta das mobilizações no Recife está sendo imersa pela conjuntura política e entre as palavras de ordem da manifestação de hoje, o pedido pela liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado pela Lava Jato, também ecoa na voz dos presentes.

Um dos movimentos sindicais presentes no ato foi a Central Única dos Trabalhadores em Pernambuco (CUT-PE). O presidente, Paulo Rocha, destacou que “o Grito dos Excluídos é uma luta histórica da classe trabalhadora”. “Hoje, estamos evidenciando os ataques à classe feitos pelo governo federal, com a retirada de recursos para a educação, para a saúde e para o meio ambiente", disse.

Dos políticos, a deputada Teresa Leitão observou que estamos vivendo um tempo em que a exclusão social está aguçado.  

“O grito já surgiu com essa proposta de articulação da sociedade a partir da igreja e depois foi se agregando aos movimentos e partidos. Sempre com um foco na inclusão. O grito dos Excluídos é contraponto a exclusão social que existe no Brasil”, destacou a petista. 

“Em um período mais e em outros menor. Nós estamos no período de aguçamento da exclusão social. Estamos com um governo que é o suprassumo do sistema excludente, corrupto, que frontal a soberania nacional, não respeita o direito dos trabalhadores e envergonha o país diante das cortes internacionais. Não tem política de inclusão”, emendou.

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, participa neste momento da celebração pelo Dia da Independência, em Brasília. O tradicional desfile de 7 de Setembro ocorre na Esplanada dos Ministérios, e tem participação do presidente da República, Jair Bolsonaro, e da primeira dama Michele Bolsonaro com a filha Laura. As autoridades acompanham da tribuna as festividades pelos 197 anos da proclamação da independência do Brasil, que devem terminar por volta das 11h.

Além do presidente da República e do presidente do Senado acompanhado da esposa e dos filhos, participam das comemorações o vice-presidente, Hamilton Mourão; o deputado federal Marcos Pereira, presidente em exercício da Câmara dos Deputados; os ministros da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno, da Justiça, Sergio Moro; e o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha. Silvio Santos e Edir Macedo também estão na tribuna.

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Participam do desfile cerca de 4,5 mil pessoas — 3 mil delas militares das Forças Armadas. O Fogo Simbólico da Pátria foi conduzido pelo atleta Altobeli Santos da Silva, terceiro sargento da Marinha e medalhista de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Lima, em agosto.

Um dos destaques da programação, que tem transmissão ao vivo pela TV Brasil, é a Pirâmide Humana do Batalhão de Polícia do Exército de Brasília. O grupo detém o recorde mundial de 47 militares em deslocamento em uma única moto. O evento será encerrado com um show acrobático da Esquadrilha da Fumaça. O percurso do desfile é de 2 quilômetros, do Palácio da Justiça ao Ministério da Economia.

As arquibancadas têm capacidade para até 20 mil pessoas sentadas, mas há 10 telões espalhados pela Esplanada com a transmissão do desfile.

*Da Agência Senado

 

 

O primeiro desfile em comemoração à Independência do Brasil na gestão do presidente Jair Bolsonaro, começou às 9h deste sábado. O presidente acompanha a apresentação ao lado da primeira-dama Michelle, dos filhos, além de diversos ministros e autoridades.

Bolsonaro chegou à tribuna de honra, montada na Esplanada dos Ministérios, no Rolls Royce presidencial, junto a um de seus filhos, o vereador carioca Carlos Bolsonaro. Ele foi recebido pelo governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha; pelo ministro da Defesa, Fernando Azevedo; pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre; e pelo presidente em exercício da Câmara dos Deputados, Marcos Pereira. Em seguida, já posicionado na tribuna, Bolsonaro recebeu as honras militares da Guarda Presidencial.

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A esposa Michelle e a filha Laura chegarem antes e acompanharam a aproximação do presidente da tribuna. Outros dois filhos do presidente, o senador Flávio Bolsonaro e o deputado federal Eduardo Bolsonaro também estão na tribuna de honra. Conforme determina o protocolo, o início do desfile foi autorizado pelo presidente, após solicitação ao Comandante Militar do Planalto, o general Sergio da Costa Negraes, que conduz a apresentação.

Também estão na tribuna de honra presidencial o vice-presidente Hamilton Mourão, e boa parte dos ministros do governo, entre eles Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Onyx Lorenzoni (Casa Civil), Tereza Cristina (Agricultura), Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo), Ricardo Salles (Meio Ambiente), Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia) e Abraham Weintraub (Educação).

Neste ano, o desfile conta com a participação de cerca de 4,5 mil pessoas e terá como tema a mensagem Vamos Valorizar o que é Nosso, mesmo conceito adotado pela Semana do Brasil, iniciativa lançada pelo governo federal para estimular o patriotismo e ações promocionais no comércio varejista.

Na primeira etapa do desfile de hoje, houve a execução do Hino Nacional seguido do Hino da Independência, interpretados pela fanfarra do 1º Regimento da Cavalaria de Guardas Dragões da Independência, com a participação do coral dos alunos do Colégio Militar de Brasília.

Em seguida, houve a apresentação da tocha do Fogo Simbólico da Pátria, conduzida pelo atleta Altobeli Santos da Silva, acompanhado do grupamento em homenagem aos ex-combatentes da Força Expedicionária Brasileira, que lutaram na Segunda Guerra Mundial, de ex-integrantes da Força de Paz, acompanhados pela banda do Batalhão de Polícia do Exército Brasileiro, além da Guarda de Honra composta por alunos do Colégio Militar de Brasília.

Na sequência, desfilam estudantes de escolas públicas do Distrito Federal, que somam 1,1 mil participantes, seguidos de apresentação do Exército, Força Aérea Brasileira (FAB), Marinha do Brasil, Força Nacional de Segurança, Corpo de Bombeiros Militar e Policia Militar, além de tropas motorizadas, com seus veículos de combate blindados. A expectativa é de que o desfile dure cerca de duas horas, com a saída de Bolsonaro e comitiva por volta das 11h.

Tradicionalmente, um dos pontos altos do desfile é a passagem da Pirâmide Humana do Batalhão de Polícia do Exército de Brasília com 47 militares se equilibrando em uma única moto. O evento vai terminar com a apresentação da Esquadrilha da Fumaça que, durante 25 minutos, fará acrobacias aéreas no céu da capital.

A previsão de custos para o desfile do 7 de setembro este ano é de R$ 971,5 mil, segundo a licitação pública realizada pelo Palácio do Planalto, e incluiu ampliação do número de banheiros químicos e telões. As arquibancadas montadas na Esplanada dos Ministérios têm capacidade de receber até 20 mil pessoas sentadas. Além disso, outra parte do público costuma acompanhar nos arredores da Esplanada, onde há ao menos 10 telões distribuídos em diferentes pontos. A estimativa é que cerca de 30 mil pessoas acompanhem o evento. 

Brasília tem sol com algumas nuvens. Segundo a meteorologia, não há previsão de chuva para hoje. A temperatura máxima pode chegar a 28°C, e a umidade relativa do ar na capital deve variar entre 35% e 80%, segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

 

A cerimônia de abertura do desfile cívico militar no Rio de Janeiro começou às 9h10 e, segundo estimativas do Comando Militar do Leste (CML), cerca de 5,2 mil pessoas entre militares e representantes de instituições civis passarão pela pista da Avenida Presidente Vargas, no centro da cidade.

O governador do Rio, Wilson Witzel, passou em carro blindado do Exército e foi aplaudido ao acenar para as pessoas que acompanham o evento nas arquibancadas. Não há estimativa oficial de público, mas as arquibancadas e a pista junto às grades estão lotadas.

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O tradicional Fogo Simbólico da Pátria foi carregado pelo atleta militar Felipe Almeida Wu (terceiro sargento do Exército), medalha de ouro na modalidade pistola de ar 10 metros, nos Jogos Militares de 2015 e medalha de prata nos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016. Ele passou o fogo simbólico para o presidente da Liga de Defesa Nacional, Pedro Ernesto que acendeu a pira olímpica.

O Hino da Independência foi entoado pelo Coro do Colégio Militar do Rio de Janeiro.

O início oficial do desfile foi às 9h30, depois de o general Willian Jorge Abraão, da primeira divisão do Exército e comandante oficial do desfile, pedir permissão para a passagem dos desfilantes. Em seguida, 21 motociclistas das Forças Armadas passaram pela avenida. Além do governador do Rio e do comandante do Comando Militar do Leste, general Júlio César de Arruda, outras autoridades participam da cerimônia.

 

Ao acompanhar o tradicional desfile cívico-militar do Dia da Independência no Recife, o governador Paulo Câmara (PSB) afirmou, neste sábado (7), que o país precisa avançar com mais justiça e liberdade.

“O Brasil precisa continuar avançando, melhorando com mais justiça e mais liberdade”, disse o governador, sem dar detalhes sobre que injustiças estaria passando o país.

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“Sete de setembro representa isso, a vontade do povo de ser mais independe, de ter mais justiça, liberdade e igualdade entre as pessoas”, emendou o pessebista.

O governador ainda declarou ser “sempre importante ter a oportunidade de homenagear o Brasil e a independência”.

 

O presidente Jair Bolsonaro convocou neste sábado, 7, todos os brasileiros a comparecerem às comemorações do 7 de Setembro, Dia da Independência, em suas cidades. Bolsonaro foi ao desfile em Brasília em carro aberto nesta manhã. No evento, afirmou que a independência de nada vale se não houver "liberdade".

"Independência de nada vale se não tivermos liberdade, essa por tantas e tanta vezes ameaçada por brasileiros que não têm outro propósito a não ser o poder pelo poder", disse, antes de deixar o Palácio do Alvorada, residência oficial, às 8h55.

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Bolsonaro deixou o Alvorada em carro aberto, no Rolls Royce presidencial, com um de seus filhos, o vereador Carlos Bolsonaro, sentado no banco traseiro, e de Ivo Cesar González, um menino de 9 anos que foi convidado pelo presidente a acompanhar o percurso. Na chegada à Esplanada dos Ministérios, onde ocorre desfile, crianças o receberam com gritos de "mito".

Ao descer do carro, o presidente ao palanque após cumprimentar o vice Hamilton Mourão, o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, o governador do Distrito Federal Ibaneis Rocha e Marcos Pereira, presidente interino da Câmara dos Deputados, que representa o presidente da Casa Rodrigo Maia, que está em viagem oficial ao Oriente Médio até 10 de setembro.

Bolsonaro assiste ao desfile acompanhado da primeira-dama Michelle Bolsonaro, que veste um vestido amarelo. No palanque, ao lado do presidente, estão o dono da rede de televisão SBT, Silvio Santos, acompanhado de sua mulher, Iris, e dono da Record e líder da Igreja Universal do Reino de Deus, Edir Macedo, o dono da Rede TV, Marcelo Carvalho, e o presidente o empresário Luciano Hang, dono da Havan - de terno verde e gravata amarela.

Para marcar o 7 de Setembro, além de esquadrilha da Fumaça e desfile militar, ministros do governo gravaram o Hino Nacional em vídeo que deve ser apresentado neste sábado, 7, em telão em cerimônia em Brasília e distribuído nas redes sociais.

O Estadão apurou que a maioria dos 22 ministros aceitou cantar, como os generais Augusto Heleno (GSI), Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo) e o almirante Bento Albuquerque (Minas e Energia) e ainda o ministro Sérgio Moro (Justiça e Segurança Pública).

As filmagens foram feitas nos últimos dias e os participantes mantiveram segredo em suas redes sociais. O Planalto não confirma se o presidente Jair Bolsonaro ou a primeira-dama, Michelle, também participam do vídeo que será exibido no evento de Brasília.

Centenas de pessoas acompanham as apresentações das bandas marciais e fanfarras, muitos, inclusive, vestem verde e amarelo e portam a bandeira nacional exibindo o chamado espírito de patriotismo.

O desfile iniciou por volta das 8h30. Antes disso, o governador Paulo Câmara (PSB), o Comandante Militar do Nordeste (CMNE), general do Exército Marco Antônio Freire Gomes fizeram a tradicional revista das tropas e em seguida hastearam as bandeiras do Brasil, de Pernambuco e do Recife - esta pelo presidente da Câmara Municipal, Eduardo Marques (PSB).

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No palanque de autoridades, além do governador e de representantes militares, também acompanham o desfile o deputado estadual Marco Aurélio (PRTB) e o vereador do Recife, Ricardo Antunes (PSC).

Verde e amarelo

Diversas famílias assistam ao desfile na capital pernambucana. Acompanhada das duas filhas, a operadora de caixa, Guglielma Arabele, disse que estava acompanhando o desfile porque era um evento importante para a educação das crianças. “Acho importante para a criação das nossas filhas é muito bom para o conhecimento”, salientou. 

Até o momento não foi registrada nenhuma manifestação política no local.

Para marcar o 7 de Setembro, além de esquadrilha da Fumaça e desfile militar, ministros do governo gravaram o Hino Nacional em vídeo que deve ser apresentado hoje em telão em cerimônia em Brasília e distribuído nas redes sociais.

A equipe de comunicação do Planalto registrou a cantoria de cada ministro em seus gabinetes. O áudio de uma orquestra executando o hino deve ser inserido na edição final. O Estado de S. Paulo apurou que a maioria dos 22 ministros aceitou cantar, como os generais Augusto Heleno (GSI), Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo) e o almirante Bento Albuquerque (Minas e Energia) e ainda o ministro Sérgio Moro (Justiça e Segurança Pública).

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As filmagens foram feitas nos últimos dias e os participantes mantiveram segredo em suas redes sociais. O Planalto não confirma se o presidente Jair Bolsonaro ou a primeira-dama, Michelle, também participam do vídeo que será exibido no evento de Brasília.

Convocação

Nesta semana, Bolsonaro convocou a população para ir de verde e amarelo aos desfiles do Dia da Independência. "Lembro que lá atrás um presidente falou isso e se deu mal. Mas não é o nosso caso", disse ele, em referência a pedido similar de Fernando Collor, em 1992, que acabou impulsionando protestos para impeachment do então presidente.

Após a crise ambiental na Amazônia, Bolsonaro disse que as comemorações devem ainda marcar posição do governo sobre defesa da soberania do País sobre a floresta. O governo adotou o "Vamos valorizar o que é nosso" como tema para as comemorações deste ano.

Foi lançada ainda a Semana do Brasil, de 6 a 15 de setembro, que pretende estimular ações promocionais. O Planalto divulgou que 4.680 lojistas no País aderiram ao evento nos moldes da "Black Friday": a promessa é oferecer benefícios aos consumidores, seja por meio de descontos, isenções ou promoções. No segmento de shoppings, a previsão é de um aumento de 5% nas vendas.

Bolsonaro desfilará de carro aberto a partir das 9h, quando começa o evento em Brasília. Segundo o Planalto, mais de 4,5 mil pessoas, sendo 3 mil militares das Forças Armadas, também devem se apresentar. O número de telões distribuídos pela Esplanada passou de três para dez neste ano.

Está prevista formação da "Pirâmide Humana" do Batalhão de Polícia do Exército de Brasília. O grupo bateu recorde mundial por ter acomodado 47 militares sobre uma única moto em movimento. A Esquadrilha da Fumaça fará o show acrobático no céu de Brasília para encerrar o desfile.

O apresentador Silvio Santos, dono SBT, o bispo Edir Macedo, líder da Igreja Universal do Reino de Deus e dono da Record, o empresário Marcelo Carvalho, controlador da Rede TV, e Luciano Hang, dono das lojas Havan, estarão em Brasília ao lado do presidente Bolsonaro. Estava previsto para ontem à noite um jantar entre Bolsonaro, Silvio Santos e Edir Macedo, no Palácio da Alvorada.

Hang esteve ontem no Planalto. Tirou selfies com funcionários e sentou ao lado de Bolsonaro e ministros durante evento para lançamento de carteira estudantil digital. O empresário vestia terno e sapatos com as cores da Bandeira Nacional. Depois participou de cerimônia reservada em lembrança do atentado a faca contra Bolsonaro, que completou ontem um ano.

Ao jornal O Estado de S. Paulo, Hang disse que resolveu se engajar na campanha de Bolsonaro no ano passado, mas que não tem pretensões eleitorais. Ele afirmou que o presidente está transformando o Brasil de um "país socialista, comunista, para um país capitalista".

O empresário afirmou ainda que Bolsonaro acertou ao indicar o subprocurador Augusto Aras ao cargo de procurador-geral da República e que a interferência em órgãos como Receita Federal, Coaf e Polícia Federal não desidratam o combate à corrupção. "É difícil agradar gregos e troianos", disse ele.

Como o Estadão mostrou, um forte de esquema de segurança foi preparado para o evento, nos mesmos moldes da posse em janeiro. Os convites distribuídos para as arquibancadas são nominais, algo inédito, e até mesmo "snipers" (atiradores de elite) estarão de prontidão em pontos estratégicos.

O presidente chegará ao evento em carro aberto. A expectativa é que, ao contrário da posse, desta vez o vereador Carlos Bolsonaro não esteja no Rolls Royce. O filho "número 02" do presidente, porém, não será impedido de repetir seu ato caso assim deseje. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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