Tópicos | 7 de setembro

O desfile cívico militar de 7 de setembro, neste sábado, na Avenida Presidente Vargas, no centro do Rio de Janeiro, começa às 9h, com a chegada do fogo simbólico da Pátria, pelas mãos de atletas olímpicos.

A pira será acesa por um representante da Liga de Defesa Nacional, instituição criada em 1916 em defesa do Serviço Militar Obrigatório, e logo depois tem início as apresentações, com a participação de cerca de 5,2 mil pessoas, entre militares e representantes de mais de 20 instituições civis.

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A expectativa do Comando Militar do Leste é de que as arquibancadas fiquem lotadas e o público participe e se emocione com a passagem das bandas, tropas militares, dos alunos das escolas da rede pública, de representantes da União dos Escoteiros do Brasil e da Cruz Vermelha, dos veteranos da 2ª Guerra Mundial e dos muitos equipamentos militares. São carros de combate, blindados, viaturas e motocicletas, além de tropas a cavalo. Pelo ar, vão passar helicópteros e aviões militares.

O porta-voz do Comando Militar do Leste, coronel Carlos Cinelli, disse que está tudo pronto para mais uma edição do desfile, que acontece na avenida Presidente Vargas desde 1947: "A população pode esperar um desfile muito bonito e muito sincronizado."

Ele chama a atenção, no entanto, para uma questão de segurança sobre o uso de drones que estão proibidos, na área do desfile. "Como nós teremos o emprego de aeronaves, tanto aviões como helicópteros das nossas Forças Armadas e forças auxiliares, está proibido qualquer uso de drone, de qualquer natureza e para qualquer finalidade, na área do desfile", disse Cinelli.

O desfile deve durar duas horas e a parte terrestre será encerrada pela cavalaria. Depois, o show fica por conta das aeronaves militares.

 

Um dia para demonstrar força. É assim que deve ser o primeiro 7 de setembro de Jair Bolsonaro (PSL) como presidente da República neste sábado. A data marca a Independência do Brasil e é festejada com pompas pelas Forças Armadas e Militares do país, das quais o presidente é oriundo. 

Capitão da reserva, o presidente vai acompanhar as comemorações em Brasília, onde pretendia saltar de paraquedas, mas foi impedido por recomendações médicas e fará um desfile em carro aberto. 

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Um dos parâmetros que deve aferir a força de Bolsonaro é o convite que ele fez aos brasileiros nos últimos dias, para que saiam de casa vestidos de verde e amarelo neste sábado. Alegando que o ato difundiria o chamado espírito de patriotismo, Bolsonaro justificou que o uso das cores serviriam para reforçar aos demais países, por exemplo, que a Amazônia pertence ao Brasil. 

Além disso, outra carta na manga do presidente - que ostenta a maior reprovação nos primeiros meses de governo, de acordo com pesquisa do Datafolha, dos últimos quatro governos - é a tentativa de reunir grandes empresários, donos de rede de televisão e líderes evangélicos ao seu lado na hora do desfile cívico. Bolsonaro convidou personalidades como Silvio Santos, Edir Macedo e Luciano Hang para subirem ao palanque presidencial.  

Na avaliação do cientista político Elton Gomes, “o presidente da República não tem uma grande máquina partidária, diferentemente do PT que tem ramificações, e não dispondo disso usa muito habilidosamente os símbolos nacionais ao seu favor”. E, por isso, “este 7 de setembro vai ser grande teste de força e um elemento simbólico para o governo”. 

“Agora o presidente, que deixou o Exército em uma condição desvantajosa, volta como chefe maior do país e das Forças Armadas, valendo-se muito do prestígio das Forças Armadas no Brasil para potencializar seus ganhos políticos”, salientou o estudioso. 

Segundo Gomes, como esta será a primeira vez “em muito tempo que os militares realizam uma parada neste dia e estando com um presidente alinhado aos parâmetros militares”, o evento terá “grandes dimensões”. Inclusive, o orçamento destinado para o desfile foi de R$ 971,5 mil, 15% a mais do que em 2018.

Sobre o pedido para os brasileiros vestirem verde e amarelo, se daria certo, o cientista político observou que parcela dos simpatizantes a Bolsonaro, cerca de 30% da população, deve atender ao pedido.

“Muitos fizeram uma comparação com o [Fernando Collor] que pediu para o povo vestir verde e amarelo em sua defesa e o resultado foi que as pessoas saíram de preto, mas agora acredito que a situação dele não é igual a de Collor. Ele já estava sem apoio político, sem apoio popular e o país vivia o colapso do confisco da poupança. Já com Bolsonaro a economia começa a reagir timidamente, ele goza ainda de muito apoio popular, tem a figura dos ministros [Sérgio] Moro e [Paulo]Guedes que são instrumentos positivos para o governo”, ressaltou. 

Em contrapartida a “demonstração de poder de Bolsonaro”, o cientista político também observou que o dia também “vai refletir a polarização que vive o país”, uma vez que lideranças de esquerda e movimentos estudantis já convocaram os militantes a saírem às ruas vestindo roupas pretas em protesto ao governo.

“Vai ser uma disputa para saber quem vai ter mais manifestações favoráveis e contra o governo. A oposição vai fazer manifestações importantes principalmente nas grandes capitais. Os dois lados vão clamar vitória para si, mas vivemos no contexto em que o que mais importa não é o que acontece, mas com o povo percebe aquele acontecimento”, ponderou.

Neste sábado (7), o presidente Jair Bolsonaro vai receber alguns apoiadores famosos do seu governo para conferir o desfile da Independência em Brasília, na Esplanada dos Ministérios.

Durante uma transmissão no Facebook, Bolsonaro confirmou as presenças do bispo Edir Macedo e do empresário Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan, além do apresentador Silvio Santos.

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"Vai estar o Edir Macedo lá, do nosso lado, fui muito bem recebido no último domingo, lá no Templo de Salomão em São Paulo. Vai estar presente também o empresário Silvio Santos [...] Também vai estar lá o Luciano Hang, da Havan", disse.

Esta será a primeira vez que Silvio Santos irá participar do desfile cívico na capital federal. 

No próximo sábado (7), é comemorado o Dia da Independência do Brasil. Como o feriado é justo em um dia do final de semana, muitas pessoas procuram lugares próximos para passear ou fazer pequenas viagens. O Leia Já separou cinco dicas de viagens bem próximas à capital paulista.

A pouco mais de 200 km da capital, o Parque Estadual de Ilhabela, litoral norte. É uma das opções para quem está com saudade de mar e quer descansar da vida agitada na cidade grande. As praias e a natureza exuberante são uma excelente opção para relaxar.

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Ilha Bela, litoral norte de São Paulo 

Para quem quer ficar mais próximo de casa ou fazer um bate e volta, a opção é Guararema. A cidade fica a 88 quilômetros da Grande São Paulo. Na cidade, os turistas também podem desfrutar de um passei com a Maria Fumaça, além dos doces caseiros da região.

Maria Fumaça de Guararema 

Águas de Lindoia também é opção para curtir o interior de São Paulo, a pouco mais de 190 km da capital. A cidade reúne várias opções de hoteis fazenda e pousadas. Como o próprio nome já diz, as principais atrações são as fontes de água e as piscinas de águas medicinais.

Águas de Lindoia reúne piscinas de águas medicinais

Para quem quer curtir o interior mas também procura diversão. A tradicional Festa de Flores e Morangos, acontece até o dia 22 de setembro em Atibaia. A cidade é considerada a maior produtora de morangos do Estado de São Paulo. Além do evento, a cidade oferece lindas paisagens à beira da represa. 

Atibaia é opção de diversão no interiror de São Paulo 

Vinhedo é outra opção bem pertinho, a menos de 80 km da capital. A cidade reúne diversas opções para a família inteira com parque de diversão e parque aquático. Além de diversas adegas de vinhos e programação noturna.

Vinhedo reúne opções de diversão para toda a família 

 

Um dia depois do presidente Jair Bolsonaro (PSL) pedir que a população vá às ruas no próximo sábado (7) vestidos de verde e amarelo para “mostrar ao mundo que aqui é o Brasil e que a Amazônia é nossa", a União Nacional dos Estudantes (UNE) iniciou uma campanha para incentivar os brasileiros saírem de suas casas vestidos de preto em protesto às ações do governo Bolsonaro. 

As solicitações rememoram 1992 quando o então presidente Fernando Collor convocou o povo para ir às ruas vestindo as cores da bandeira do Brasil visando mostrar que tinha apoio e se contrapor ao movimento de impeachment que sofria, contudo, diversas pessoas naquele ano usaram roupas pretas e com os rostos pintados impulsionando ainda mais os protestos a favor da saída de Collor da Presidência. 

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Nesta quarta-feira (4), acompanhada da hashtag ‘Dia7EuVouDePreto’, que é um dos assuntos mais citados no Twitter, a UNE e outros movimentos estudantis alegam que a solicitação para vestir preto é em protesto contra os cortes de verbas para a área da educação e em luto pela Amazônia. Os grupos também convidam as pessoas a pintar seus rostos como aconteceu em 1992. 

"Para nós, significa o luto pela situação da Amazônia e da Educação. É um grito de quase morte por causa dessas políticas", afirmou o presidente da UNE, Iago Montalvão.

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O presidente Jair Bolsonaro (PSL) pediu nesta terça-feira, 3, que a população vista verde e amarelo no Dia da Independência, em 7 de Setembro. "Lembro que lá atrás um presidente falou isso e se deu mal. Mas não é o nosso caso", declarou Bolsonaro.

"É para mostrar ao mundo que aqui é o Brasil. Que a Amazônia é nossa", disse o presidente. Em 1992, o ex-presidente Fernando Collor convocou a população para ir às ruas vestindo as cores da bandeira do Brasil para se opor ao movimento de impeachment de que ele era alvo. Em várias cidades do País, no entanto, as pessoas usaram peças pretas. A reação impulsionou protestos pela saída de Collor da Presidência.

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Bolsonaro disse que "personalidades religiosas e empresariais" devem participar do evento na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Ele citou o bispo Edir Macedo, líder da Igreja Universal do Reino de Deus. O presidente discursou no lançamento da "Semana do Brasil, campanha para estimular ações promocionais de 6 a 15 de setembro. Segundo o Planalto, 4.680 empresas e entidades "estão mobilizadas e vão participar ativamente oferecendo descontos, promoções e benefícios reais aos consumidores".

O governo não divulgou o nome de empresas envolvidas. No evento, Bolsonaro voltou a defender o período do regime militar (1964 - 1985). "Pode ter sido difícil em algumas coisas, mas foi 'dez' na economia, família, amor ao próximo e à pátria", disse.

Reunião sobre Amazônia

Bolsonaro afirmou que deve participar por videoconferência de reunião com presidentes da região amazônica, prevista para sexta-feira, 6, em Letícia, na Colômbia. Ele cancelou a ida ao local por recomendação médica. Sem citar o presidente da França, Emmanuel Macron, Bolsonaro disse que um líder "do outro lado do (Oceano) Atlântico "resolveu falar sobre soberania relativa" da floresta. "Mexeu conosco", disse. "No primeiro momento (da crise) eu estava lá embaixo, mas o pessoal foi acordando", declarou Bolsonaro.

Lojista mostra empolgação com evento

O presidente da Câmara Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL), José César da Costa, disse que o setor está otimista com as vendas na "Semana do Brasil". "Acreditamos muito que, nesse momento de destravar a economia, essa Semana do Brasil contribui para que a gente possa começar a recuperar", disse após cerimônia de lançamento da ação no Palácio do Planalto.

Segundo Costa, em um momento de polarização na sociedade, há risco de boicote a iniciativas promovidas pelo governo. No entanto, ele acredita que, no fim das contas, prevalecerá o bolso do consumidor. "Quando a gente fala em desconto e vantagem, ninguém olha se é A ou se é B, se é governo do partido B ou do partido C. Eles olham se existe vantagem. Se o comércio se manifestar de forma que seja atrativa para o consumidor, nesse momento acaba qualquer tipo de polarização", afirmou.

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) disse nesta terça-feira, 3, que as comemorações de 7 de Setembro, Dia da Independência, servirão para "mostrar ao mundo que aqui é o Brasil, que a Amazônia é nossa".

Bolsonaro disse que "personalidades religiosas e empresariais" devem participar do evento na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Ele citou o bispo Edir Macedo, líder da Igreja Universal do Reino de Deus.

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O presidente fez um apelo para que o público das comemorações da Independência compareça de roupa verde e amarela. "Lembro que lá atrás um presidente falou isso e se deu mal. Mas não é o nosso caso", disse o presidente.

O presidente discursou no lançamento da "Semana do Brasil", campanha para estimular ações promocionais de 6 a 15 de setembro. Segundo o Planalto, 4.680 empresas e entidades "estão mobilizadas e vão participar ativamente oferecendo descontos, promoções e benefícios reais aos consumidores". O governo não divulgou o nome de empresas envolvidas.

Bolsonaro afirmou que deve participar por videoconferência de reunião com presidentes da região amazônica, prevista para sexta-feira, 6, na Letícia, na Colômbia. Ele cancelou a ida ao local por recomendação médica.

Sem citar o presidente da França, Emmanuel Macron, Bolsonaro disse que um líder "do outro lado do (Oceano) Atlântico resolveu falar sobre soberania relativa" da floresta. "Mexeu conosco", disse. "No primeiro momento (da crise) eu estava lá embaixo, mas o pessoal foi acordando", declarou Bolsonaro.

Seguindo uma sequência de mobilizações em prol da educação e contra medidas do governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) e do ministro da Educação Abraham Weintraub, estudantes voltarão às ruas no próximo dia 7 de setembro.

Em um chamado nacional, o ato acontecerá no feriado da Independência do Brasil, que neste ano cairá em um sábado. Apesar de ainda não ter ponto de concentração definido, se seguir a programação de atos anteriores a nova mobilização deve partir da Rua da Aurora, na área central da capital pernambucana.

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A manifestação é uma convocação da União Nacional dos Estudantes (UNE), União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES), Associação Nacional de Pós-graduandos (ANPG), além de entidades educacionais e os movimentos sociais.

Em pauta estão, além da educação, a defesa da democracia, do emprego, da aposentadoria e do meio ambiente. O último ato realizado pelo grupo foi no dia 13 de agosto, quando milhares de pessoas saíram em caminhada pelas ruas do centro do Recife.

Líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB) tem aproveitado o recesso legislativo para visitar os municípios do interior de Pernambuco. Durante passagem pelas cidades de Poção e Orobó, no Agreste do Estado, e Ferreiros, na Mata Norte, o emedebista disse aos prefeitos e líderes políticos da região que o governo federal tem se esforçado para retomar o crescimento do país e citou o pagamento do 13º terceiro do Bolsa Família, como um dos meios de impulsionar a economia local. 

“Estamos inaugurando uma agenda de reformas no País, que começou pela previdência, que vai promover o equilíbrio das contas públicas e nos permitir encerrar um longo período de estagnação econômica. Estou muito otimista e confiante”, disse, em Orobó, nessa quarta-feira (17). 

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“Nos próximos dias, o presidente Bolsonaro vai anunciar o pagamento do 13º do Bolsa Família, que será pago até o dia 7 de setembro, então serão mais recursos liberados para animar o consumo das famílias brasileiras, gerando mais renda e ajudando a ativar a economia”, completou. 

Outra medida citadas por Fernando Bezerra Coelho foi a liberação de R$ 42 bilhões das contas do FGTS, anunciada recentemente pela gestão do presidente Jair Bolsonaro (PSL). 

“O trabalhador vai poder sacar o seu dinheiro e pagar suas contas, quem sabe fazer um pequeno investimento, e com isso a economia poder chegar ainda nesse ano a um crescimento mais expressivo. Acreditamos que será um crescimento em torno de 1%, mas o Brasil está se preparando para já no próximo ano ter um crescimento mais robusto, acima dos 2%, alguns acreditam que possa chegar a 3%, e com isso nós poderemos gerar mais de dois milhões de novos empregos”, ressaltou o líder governista.

Defensor ferrenho do governo Bolsonaro, Fernando Bezerra Coelho ainda disse que o presidente vai “propor um novo pacto federativo, isso significa mais Brasil e menos Brasília”. 

“Ou seja, o governo federal vai abrir mão de receitas, e transferi-las para estados e municípios. Neste ano, com a chegada dos recursos da cessão onerosa, que é uma área de exploração de petróleo e será vendida por mais de R$ 100 bilhões, o governo já decidiu que R$ 22 bilhões serão destinados a estados e municípios. Com tudo correndo bem no leilão, esse dinheiro deverá entrar até o dia 27 de dezembro. O que significa que os prefeitos poderão receber uma cota extra de Fundo de Participação dos Municípios (FPM), o que poderá contribuir para injetar mais recursos no custeio, e assim promovendo uma série de ações voltadas ao atendimento dos munícipes”, previu o senador.

*Com informações da Assessoria de Imprensa

A aguardada apresentação da Esquadrilha da Fumaça encerra o desfile cívico de 7 de setembro, em Brasília. As acrobacias da Força Aérea começaram por volta de 11h15, quando o presidente Michel Temer deixou a tribuna das autoridades, sob algumas vaias. Temer assistiu a parada acompanhado de sua mulher, Marcela Temer, e do filho, Michelzinho, 9 anos.

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Do lado norte da Esplanada dos Ministérios, apoiadores de Jair Bolsonaro distribuíam santinhos do candidato e vestiam camisetas com o rosto do deputado. Do lado sul, manifestantes vestidos de vermelho seguravam faixa com os dizeres "Lula Livre" e bandeiras de candidatos petistas do Distrito Federal. No canteiro central, algumas faixas pediam intervenção militar.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, assistiram ao desfile cerca de 30 mil pessoas, das quais 25 mil ocuparam arquibancadas e tribunas.

Onze ministros acompanharam o desfile da tribuna das autoridades: o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, da Secretaria-Geral, Ronaldo Fonseca, da Defesa, Joaquim Silva e Luna, da Justiça, Torquato Jardim, da Segurança Pública, Raul Jungmann, da Fazenda, Eduardo Guardia, do Planejamento, Esteves Colnago, das Cidades, Alexandre Baldy, da Cultura, Sérgio Sá Leitão, do Desenvolvimento Social, Alberto Beltrame, e da Transparência e Controladoria Geral da União, Wagner Rosário.

Temer foi recebido com honras militares feitas pelo Batalhão da Guarda Presidencial, mas foi vaiado por presentes, principalmente os que estão nas arquibancadas populares, mais distantes do presidente.

Neste ano, foi montado um forte esquema de segurança em toda a Esplanada, onde foi colocado um muro de lata cobrindo praticamente toda a via do desfile. O clima, no entanto, foi de tranquilidade. (André Borges, Tânia Monteiro, Renan Truffi e Lorenna Rodrigues)

O 7 de setembro, quando se celebra o Dia da Independência, também é marcado pela realização do Grito dos Excluídos. A 24ª edição do ato traz este ano como lema “desigualdade gera violência: basta de privilégios”. No Recife, a concentração será a partir das 9h, na Praça do Derby e a marcha vai percorrer as Avenidas Governador Carlos de Lima Cavalcanti, Conde da Boa Vista, Guararapes e Dantas Barreto, encerrando na Praça da Independência. 

O Grito dos Excluídos é um conjunto de manifestações populares que ocorrem no Brasil desde 1995, com o objetivo dar visibilidade aos excluídos da sociedade e propor caminhos alternativos para um país mais inclusivo. A mobilização é organizada pelas representações de Igrejas, centrais sindicais, movimentos sociais e estudantis. 

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Nos últimos anos, entretanto, a pauta das mobilizações no Recife vem sendo imersa pela conjuntura política do país. Em 2017 e 2016, por exemplo, a bandeira do “Fora Temer” foi uma das erguidas durante a passeata em protesto ao impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e contra as ações da gestão do presidente Michel Temer (MDB). 

Como 2018 é ano eleitoral, bandeiras de campanha, jingles, distribuição de santinhos e até candidatos podem ser vistos da passeata pelas ruas da capital pernambucana.

Novidades

Este ano, de acordo com a organização, a abertura da marcha será  uma aula pública sobre a atual situação política, social e econômica do Brasil que será ministrada pelo professor Paulo Mansan, membro da Direção Estadual do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e assessor da Pastoral da Juventude Rural.

Além disso, o evento será encerrado com uma “Cerimônia Mística de Abraço ao Rio Capibaribe” e um gesto concreto de apoio às pessoas socialmente excluídas do Recife. O abraço vai ocorrer entre as pontes Duarte Coelho e Boa Vista. E os donativos coletados pelo Grito Recife serão entregues à Ocupação Marielle Franco, localizada na praça da Independência.

 Apesar das controvérsias históricas, o fato é que desde 7 de setembro de 1822 o Brasil foi declarado independente da coroa de Portugal, país colonizador brasileiro. A data, vivenciada nesta sexta-feira, é feriado em todo país e vivido como um dia cívico, mas nos últimos anos também virou alvo de protestos e o momento para os brasileiros questionarem perdas de direitos e a falta de independência cidadã com as crises econômica e política que o Brasil enfrentou recentemente, inclusive diante de agravantes na questão da segurança, educação e na saúde pública. 

O cenário, na avaliação do professor do departamento de Sociologia da Universidade de Brasília (UnB) Lúcio de Brito Castelo Branco, é ainda mais agravado uma vez que os direitos no país são “caríssimos” e, mesmo com o Brasil tendo chances de ser uma potência soberana, “só se arrasta diante das correntes que dominam o mundo”. Ao ser indagado se a população brasileira era, de fato, independente, o estudioso disse que não. 

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“Se os direitos no Brasil são direitos que tem o valor caríssimo, é só ver as ações do Superior Tribunal Federal quem tem muito dinheiro pode reivindicar direitos, mesmo que sejam direitos falsos legitimados  em função de interesses políticos. [...] A legislação no Brasil une o povo e como é que esse povo é independente? Aí é que está. A polícia e a Justiça privilegia o poderoso, então o Brasil é um país de catadores de lixo. É um lixão. Catador de lixo tem direitos? Conhece os seus direitos? Pode ter um mandatário? Não tem”, argumentou, pontuando a insegurança, o péssimo estado da saúde, segurança e saneamento básico.

Para sustentar o argumento, Lúcio de Brito Castelo Branco observou a necessidade do Estado ser desinchado, fazendo referência ao loteamento de cargos públicos e a falta de investimento, por exemplo, no micro e pequeno empresário e na economia informal, como meio de dar independência financeira aos brasileiros. 

“O Estado nacional é cartorial e patrimonial. É inchado e que empresariou em função do baixo potencial e quase existência marginal do empresariado brasileiro, mas tornou-se um pouco gigante, cujos tentáculos sufocam a economia de livre mercado e se transformou no aparelho de dominação política através do empreguismo, do assalto aos cargos públicos. [...] O problema do Brasil, essencialmente, é uma erosão da soberania em função do loteamento do aparelho estatal. Inibisse a pequena empresa, criminaliza a economia informal. E veja a importância da economia informal no PIB”, destacou o especialista. 

Ainda na ótica do professor Lúcio de Brito Castelo Branco o Brasil “é um país a deriva, não tem mais projeto nacional”. “Teria tudo para ter uma grande potência soberana. É um país que se arrasta diante das correntes que domina o mundo. Estamos à deriva de tudo. Como podemos ser independente?”, indagou, finalizando. 

No dia 7 de setembro, a partir das 16h, no Catamaram, a banda Melim irá se apresentar na primeira edição do Sound Sunset. Formado pelos irmãos Gabi, Rodrigo e Diogo Melim, o grupo foi revelado na última temporada do "Superstar", na Globo.

Melim promete animar o feriado da Independência com o repertório do primeiro disco, que inclui "Meu Abrigo" e "Ouvi Dizer". No começo de agosto, a baiana Ivete Sangalo lançou o clipe da música "Um Sinal" com a participação dos cantores.

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Além do show de Melim, os DJs Marçal e Roginho completam a programação. Os ingressos  estão à venda e custam R$ 50 (meia), R$ 60 (social) e R$ 100 (inteira) nas lojas Chilli Beans (Shoppings Recife, Boa Vista, RioMar, Guararapes e Tacaruna) e no site Bilheteria Digital.

Serviço

Sound Sunset com banda Melim

7 de setembro | 16h

Catamaram (Forte das 5 Pontas, Recife)

R$ 50 (meia), R$ 60 (social) e R$ 100 (inteira)

O Carnaval de Olinda já tem data para 'começar': a tradicional saída da Pitombeira dos Quatro Cantos, que abre a agenda de prévias, está confirmada para o próximo dia 7 de Setembro, que marca a data da Independência do Brasil, e também a abertura do 'Verão' em Pernambuco.

A partir da data, a troça inicia a temporada de ensaios abertos, realizando seus cortejos até a chegada da maior festa do mundo. A sede da Pitombeira fica na Rua 27 de Janeiro, 128, no Sitio Histórico de Olinda. Confira a postagem da troça carnavalesca anunciando o início das suas prévias:

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A data que marca o dia da Independência do Brasil é tradicionalmente celebrada com o desfile das forças armadas e escolas com suas bandas marciais e de fanfarra em todo o Brasil. Mas se para a maior parte do País o 7 de setembro de 2017 já é passado, em Camaragibe, cidade da Região Metropolitana do Recife, ainda é tempo de comemorar. A prefeitura espera a participação de cerca de 8.000 pessoas no dia 17 de setembro, o próximo domingo.

Segundo a prefeitura, estarão presentes representantes do Governo de Pernambuco, das forças armadas, além de alunos e funcionários de escolas privadas e públicas. “A nossa iniciativa demonstra a preocupação que temos com o espírito cívico, não só com alunos, mas com toda a população. O objetivo principal é fazer com que eles não só acompanhem, mas vivenciem o momento de civismo patriótico através de um ato simbólico e representativo”, explica Denivaldo Freire, secretário de educação de Camaragibe.

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O início das festividades está marcada para as 15h, na Avenida Padre Oseas Cavalcante, no Centro da cidade. A concentração será em frente à Delegacia da Polícia Civil.

Com informações de assessoria

O desfile do 7 de Setembro na Esplanada dos Ministérios ontem em Brasília foi marcado pelo baixo público, poucas falas oficiais e um esquema de blindagem das autoridades. Além de proibir faixas de protestos e bandeiras de grandes mastros, os organizadores impediram vaias diretas ou possíveis registros de cartazes de manifestantes com a imagem de Temer distanciando a tribuna de honra das arquibancadas populares.

Em frente ao palanque, onde o presidente assistiu à festa com a mulher, Marcela, e o filho Michelzinho, de 8 anos, foi montado um tablado só para seguranças e agentes das Forças Armadas. As arquibancadas à esquerda e à direita da tribuna foram ocupadas por pessoas selecionadas pelo Planalto, devidamente credenciadas.

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Temer e a família chegaram ao pátio do Ministério da Defesa, atrás da tribuna de honra, em carro fechado - como no ano passado, o Rolls-Royce da Presidência não foi usado. O público não vaiou nem aplaudiu quando o locutor do evento anunciou a chegada do presidente. Temer passou boa parte do tempo em conversas com o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE). O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), ficou do outro lado, perto da primeira-dama.

Pelos cálculos da Polícia Militar, 20 mil pessoas assistiram ao desfile. O Ministério da Defesa esperava um público de 40 mil. No ano passado, 25 mil estiveram na Esplanada. Na manhã de ontem, o público enfrentou o calor e a baixa umidade do período de seca de Brasília durante a passagem de estudantes e militares pela pista do Eixo Monumental.

Os dois momentos mais aplaudidos do evento foram a passagem de agentes da Polícia Federal e as acrobacias de aviadores da Esquadrilha da Fumaça logo após o desfile.

Ministros falaram pouco com a imprensa. O ministro da Defesa, Raul Jungmann, afirmou que só falaria sobre 7 de Setembro. "Não falo de política, só falo de Estado", disse.

A pauta social entra em mescla com a política no Grito dos Excluídos, que acontece na manhã desta quinta-feira (7), no Recife. Entre os cartazes expostos, um chamou a atenção diante da conjuntura atual. Nele os empresários Joesley e Wesley Batista, donos da JBS, são chamados de "safados". Os dois protagonizaram um dos acordos de delação premiada da investigação da Lava Jato que denunciou tanto o presidente Michel Temer (PMDB) quanto os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, ambos do PT. 

Com as informações repassaras nas delações, a Procuradoria Geral da República perdoou os crimes dos empresários. Entretanto, o benefício está ameaçado com a recente descoberta de que eles teriam omitido informações a PGR, o que configuraria crime.

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Na imagem os dois aparecem ao lado de Temer. O Grito dos Excluídos percorre as principais avenidas da capital pernambucana. Grupos que compõem a Arquidiocese de Olinda e Recife, além de políticos, sindicatos e movimentos sociais participam da marcha.

Desde 1995, o Grito dos Excluídos transformou o dia 7 de setembro – quando historicamente se celebra a Independência do Brasil – na data para movimentos sociais, entidades religiosas e sindicatos irem às ruas pedir por igualdade dos direitos e justiça social. No Recife, na manhã desta quinta-feira (7), grupos que compõem a Arquidiocese de Olinda e Recife, além de movimentos, partidos e políticos se mobilizam em caminhada pelas Avenidas Governador Carlos de Lima Cavalcanti, Conde da Boa Vista e Guararapes. Este ano, o lema da marcha é "Por direito e democracia, a luta é de todo dia”.

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Concentrado desde as 9h na Praça do Derby, o ato ganhou as ruas por volta das 11h05. Vestidos predominantemente de vermelho, os participantes exibem cartazes pedindo a manutenção de direitos e cruzes com o simbolismo mais religioso. Nelas são exibidas frases como "nenhum trabalhador sem direitos". Dois pequenos trios elétricos acompanham a caminhada. Por conta da passeata, o trânsito do centro da capital pernambucana está interrompido. 

A importância de participar do Grito dos Excluídos diante de um cenário nacional é frisada pelo secretário regional das Cáritas Brasileira, Angelo Zanré. “Esse é um momento em que se reúnem todas as categorias excluídas em um mesmo espaço e a Cáritas está junto a essas pessoas somando e buscando a reativação dos direitos que foram suprimidos por este governo”. 

Para a psicóloga Verônica Mafra, a ocasião tem grande valor diante do panorama atual do Brasil. “Mais do que nunca pela questão dos retrocessos que estamos vivenciando, em relação à garantia dos diretos. É um combate à velha ‘Casa Grande e Senzala’ que vigora até hoje e organiza uma sociedade altamente injusta e desigual”. Diante disso, entre um discurso e outro, grupos entoam um pedido de "Fora Temer", afinal, além das pautas sociais, o Grito no Recife também é influenciado por pautas políticas. 

Durante a marcha, também foi possível perceber a presença de diversas representações de crenças religiosas. Além de grupos católicos, evangélicos e espirítas também defendiam a luta por direitos. "Aqui é a união de todas as religiões para lutar pelos direitos dos excluídos, dos moradores de rua e dos pobres. Não podemos cruzar os braços diante do que vemos no nossa país. Temos que lutar e ir às ruas", declarou a franciscana Irmã Valneide. 

Já entre os políticos que participaram da caminhada, estavam a deputada estadual Teresa Leitão (PT), o presidente estadual do PT, Bruno Ribeiro, e o vereador do Recife, Ivan Moraes (PSOL). "Tradicionalmente o Grito reúne várias vertentes políticas e sociais. Hoje o Grito é para que não percamos mais direitos. Não é admissível. Estamos numa conjuntura que tiram direitos todos os dias. As pessoas que militam não podem perder a esperança com a mobilização", observou Moraes. 

"Um grito ainda mais forte. Estamos há um ano de muita exclusão. De um povo que foi destituído do seu direito principal, o de ter no governo alguém escolhido pelo voto. É um grito mais forte e indignado", corroborou Ribeiro. 

O percuso do Grito dos Excluídos no Recife encerrou na Praça da Independência. A disperção iniciou por volta das 12h45. 

*Com informações de Giselly Santos

O 7 de setembro, quando se celebra o Dia da Independência, também é marcado pela realização do Grito dos Excluídos. A 23ª edição do ato traz este ano como lema “Por direitos e democracia. A luta é todo o dia”. No Recife, a concentração será a partir das 9h, na Praça do Derby e a marcha vai percorrer as Avenidas Governador Carlos de Lima Cavalcanti, Conde da Boa Vista, Guararapes e Dantas Barreto, encerrando na Praça da Independência. 

O Grito é organizado pelas representações de Igrejas, a Central Única dos Trabalhadores, movimentos sociais e estudantis. O Grito dos Excluídos é um conjunto de manifestações populares que ocorrem no Brasil, desde 1995. Estas manifestações têm como objetivo dar visibilidade aos excluídos da sociedade e propor caminhos alternativos para um país mais inclusivo.

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Nos últimos anos, entretanto, a pauta das mobilizações no Recife está sendo imersa pela conjuntura política. Em 2016, por exemplo, a bandeira do “Fora Temer” foi uma das erguidas durante a passeata em protesto ao impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e contra as ações da gestão do presidente Michel Temer (PMDB). 

Não foi diferente em 2015, quando a reforma política e o combate a corrupção nortearam o ato. Cartazes pedindo o afastamento do ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e a prisão de parlamentares envolvidos com a Operação Lava Jato foram expostos ao lado de discursos que defendiam a regulamentação da mídia no país. Já no ano de 2014, o Grito foi contaminado pelo clima eleitoral. Bandeiras de campanha, jingles, distribuição de santinhos e até candidatos participaram da passeata pelas ruas da capital pernambucana.

O comemoração de 7 de setembro está se aproximando. Para muitos, o feriado será prolongado por cair na quinta-feira.

Pensando nessa folga, separamos sete lugares incríveis para você aproveitar o feriado pelo Brasil. Tem praia, cachoeira, cataratas e até cavernas. Programe-se e escolha um lugar para curtir. Confira as dicas:

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