Tópicos | vestibular

A edição 2021 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) já tem data marcada. Os estudantes realizarão as provas impressa e digital nos dias 21 e 28 de novembro. A data, inclusive, dividiu a opinião dos estudantes. Alguns acreditam que a preparação para o vestibular está prejudicada com essa data, já outros apontam que ela irá regularizar os processos seletivos de ingresso à universidade.

Para Allan Vinicius Galvão, de 17 anos, do Maranhão, que está no terceiro ano do ensino médio, a data não é favorável aos estudantes. “Eu particularmente não achei uma data favorável, pois, assim como eu, diversos alunos terminarão o ensino médio neste ano com muitos planejamentos e expectativas alterados, gerando assim, uma ansiedade em muitos alunos, incluindo eu”, diz o rapaz que pretende submeter sua nota para o curso de medicina veterinária.

##RECOMENDA##

Já na visão de Ian Soares, de 19 anos, da Bahia, que prestará o vestibular para o curso de medicina, será um bom momento para a realização do exame, "pois assim é possível regularizar os calendários das faculdades para voltarmos ao normal", pontua. O vestibulando, no entanto, também acredita que a data prejudicará a preparação de muitos estudantes, principalmente de escolas públicas. 

A estudante pernambucana Laryssa Monteiro Emiliano, de 18 anos, que pretende concorrer a uma vaga nos cursos de medicina e fisioterapia, também aprovou os dias agendados para a realização do Enem. Na sua concepção, a data irá regularizar as provas e os processos seletivos. “O cronograma padrão antes da pandemia poderá voltar ao normal, com as provas sendo realizadas no final de novembro e os resultados saindo em janeiro. Logo em seguida, abrindo as inscrições para o Sisu. Se fosse ao contrário, a prova em janeiro e resultados em março, iria atrasar todo o calendário das Universidades Federais”, opinou. 

Para Laryssa Monteiro, os estudantes conseguem se preparar a tempo. “Com organização e estratégia na rotina de estudos durante esses cinco meses, focando nas suas dificuldades e cumprindo as metas diárias, creio que dá tempo sim, é só questão de organização e dedicação”, disse a estudante.

O Poliedro Curso, preparatório de vestibulares, promoverá um simulado digital da primeira fase da Fundação Universitária para o Vestibular (Fuvest), que realiza as provas de ingresso da Universidade de São Paulo (USP). A prova será aplicada no formato on-line no dia 27 de junho, das 14h30 às 19h30.

As inscrições são gratuitas e abertas a todos os estudantes do país. Poderão participar até 5 mil estudantes, podendo confirmar o cadastro até o dia 20 de junho.

##RECOMENDA##

Com três horas de duração, a simulação conterá 90 questões de múltipla escolha das seguintes disciplinas: biologia, física, química, matemática, português, geografia, história e inglês. Os estudantes receberão o resultado da prova, assim como um comentário sobre seu desempenho, a partir do dia 28.

Para Rodrigo Fulgêncio, diretor de Unidades Escolares do Poliedro, a atividade deve fazer parte da rotina de estudos de todos os concorrentes, visto que é na prática que se pode exercitar os conhecimentos acumulados ao longo do ano. "Além de contribuir para o entendimento de pontos fortes e tópicos a melhorar em cada disciplina, também ajuda a desenvolver uma boa estratégia de prova e aperfeiçoar a gestão de tempo, uma das grandes dificuldades dos estudantes", explica, conforme informações de sua assessoria de comunicação.

Estudantes que desejam se inscrever no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) podem solicitar, até a próxima sexta-feira (28), a isenção da taxa do exame. O pedido deve ser efetuado por meio da página do participante. Tem direito a isenção de taxa os alunos que estão cursando a última série do ensino médio em 2021, de qualquer modalidade, em escolas públicas. Além deles, também podem ser contemplados, estudantes que cursaram todo o ensino médio na rede pública ou foram bolsistas integrais na rede privada e tem renda familiar igual ou inferior a um salário mínimo e meio por pessoa.

Candidatos que estão em situação de vulnerabilidade socioeconômica, membros de família de baixa renda inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), também são contemplados com a isenção da taxa. Todos os estudantes que se enquadram nesses requisitos devem, na hora do pedido, informar o CPF, data de nascimento, endereço de e-mail e número de telefone.

##RECOMENDA##

Será necessário que os estudantes enviem documentos que comprovem que se enquadram nos requisitos de isenção da taxa: cédula de Identidade do participante e dos demais membros que compõem o núcleo familiar; cópia do cartão com o NIS válido, no qual está a inscrição no CadÚnico; declaração que comprove a realização de todo o ensino médio em escola pública ou histórico escolar do ensino médio, com assinatura e carimbo da escola. No caso de participante bolsista, deve acrescentar a declaração da escola que comprove a condição de bolsista integral em todo o ensino médio.

Estudantes que obtiveram a isenção em 2020, mas não compareceram

Estudantes que obtiveram a isenção na edição de 2020, mas por alguma razão não puderam comparecer nos dias de prova, devem apresentar justificativa ao solicitar novamente a isenção. O prazo é o mesmo, ou seja, até sexta-feira (28). Serão aceitas justificativas como: morte na família, maternidade ou paternidade, comparecimento ao trabalho, emergências médicas, se envolver em algum acidente de trânsito, entre outras.  Os documentos comprobatórios devem seguir os parâmetros exigidos no edital (e já citados acima). 

Conquistar a tão sonhada vaga em uma instituição de ensino superior não é tão fácil, principalmente neste período atípico. Quem tem esse objetivo precisa se dedicar aos estudos, ter foco na preparação e manter a saúde física e mental para se dar bem. Além disso, quem se prepara para o vestibular precisa lidar com as opiniões, críticas e comparações, muitas vezes vindas de pessoas que não conhecem o dia a dia do estudante.

Uma das vestibulandas que passou por isso foi Maria Fernanda Santana, de 21 anos, recém-aprovada na sua segunda opção de curso, em engenharia biomédica, na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). A garota comenta que teve que lidar com alguns comentários bem desconfortáveis durante sua preparação. “Passei os últimos 4 anos estudando para medicina e vivi bem essa realidade de ter que lidar com situações às vezes desconcertantes e inconvenientes. A maioria das frases que já ouvi vieram de pessoas de fora da minha família, porque graças a Deus todos eles sempre foram muito compreensíveis e nunca me pressionaram nos estudos”, disse.

##RECOMENDA##

Entre as perguntas e comparações que mais a incomodaram foram: "Já me perguntaram se eu não tinha pensado em entrar em outro curso, talvez duvidando se eu seria capaz de passar ou não em medicina. As pessoas também costumam fazer comparações com outros que já passaram. Perguntam como foi a prova e quantas questões acertou, só que esse é o tipo de pergunta que você conversa e se abre com pessoas que são muito mais próximas, mais íntima", pontuou Maria Fernanda, que está estudando para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2021 com o intuito de ser aprovada em medicina.

De acordo com o professor de geografia Dino Rangel, durante a preparação vão aparecer diversas pessoas para motivar e desmotivar o estudante. A dica é entender e analisar a crítica que recebe. “A crítica construtiva é aquela que a pessoa tem o objetivo de ajudar, ela traz algo que precisa ser reparado, na visão dela, cujo objetivo não é menosprezar a pessoa, ou seja, é aquele verdadeiro conselho do amigo, ele visa o bem-estar daquela pessoa. Diferente da crítica desconstrutiva, que é aquela crítica que você simplesmente aponta o erro da pessoa, mas não ajuda”, explica o docente.

Pensando nesses e outros desafios, o LeiaJá, também inspirado no dia do vestibulando, celebrado nesta segunda-feira (24), conversou com o professor Dino Rangel, a professora de inglês Luciana Góes e a psicóloga Ivalda Marinho, que listaram cinco coisas que você não deve falar para o estudante. Confira:

1 - Nunca diga que a um estudante que ele não capaz

“As frases mais clássicas: ‘você não tem potencial’; ‘você não vai conseguir’. Tem pessoas, inclusive, que são muito preconceituosas e chegam a dizer coisas piores, dependendo da questão racial e da condição social. Mas, palavras como ‘você não pode’, ‘não adianta’, ‘se eu fosse você, eu pararia’, são muito ditas”, comenta o professor Dino Rangel.

2 - Não faça críticas negativas, isso pode prejudicar

“Críticas negativas ressaltam deméritos e estimulam a desconstrução do indivíduo. Já as positivas, apontam novos pontos de observação, dando a pessoa um novo olhar e estimulando o desenvolvimento constante. Críticas são delicadas e devem ser muito bem pensadas antes de serem feitas. Elas têm o poder de construir/colaborar com o processo de construção, mas também têm o poder de desconstruir levando a sensação de inutilidade e fracasso, que por consequência leva a desistência e estagnação” explica Luciana Góes.

3 - Não pressione o estudante a fazer um curso que ele não quer

“Os pais querem, muitas vezes, que os filhos façam aquilo que eles queriam ser. Por exemplo, a pessoa não quer ser médica, mas o pai quer que seja. Palavras como: ‘não faça isso porque você vai ser pobre’, ‘não faça isso que você vai passar fome’, esses discursos são muito comuns nas classes altas, como também na classe média baixa. ‘Tu não tem potencial’, ‘tu é pobre’, infelizmente há pessoas que dizem isso”, elenca Dino Rangel.  

4 - Não faça cobranças, apenas escute

“Como adultos, esquecemos que a fase da adolescência é um turbilhão de emoções. Entregamos e cobramos responsabilidades para quem ainda está em processo de amadurecimento e de autocompreensão, porém esquecemos também de ensiná-los a lidar com os conflitos e de escutá-los, para poder entendê-los. Com isso, não os ajudamos a crescer e reclamamos da rebeldia, que é apenas um grito de socorro. É necessário ouvir para entender, e então mediar para resolver”, esclarece a professora de inglês Luciana.

5 - Não diga palavras desmotivadoras, apenas incentive

“Qual é a maior referência que nós temos? Pai, mãe, avô, avó, tio, tia, a pessoa que nos criou, essas são as maiores referências, é a que a gente entende como prova de amor, o amor maior. Se essa pessoa chega e diz que ‘eu não sou nada’, eu começo a acreditar que não sou. Mas se essa pessoa diz que ‘eu consigo tudo’, eu acredito que consigo. Então o processo da gente conseguir crescer começa bem cedinho”, conclui a psicóloga Ivalda Marinho.

Gerações acompanham os tristes capítulos dos conflitos entre os israelenses e os palestinos. A guerra entre as duas nações perdura mais de 70 anos e já destruiu muitas vidas. O conflito, inclusive, vem se intensificando nos últimos dias e volta a estar em destaque na imprensa mundial.

O LeiaJá conversou com os professores de história Arthur Lira, Marlyo Ferreira e Pedro Botelho, que explicaram os acontecimentos históricos que levaram os povos israelenses e palestinos a entrarem em conflito até os dias atuais, e como o assunto pode cair em vestibulares.

##RECOMENDA##

A origem dos conflitos entre as nações

O surgimento dos povos israelenses e palestinos está ligado à história de Abraão, que recebeu, segundo os textos religiosos, a missão de migrar para a “terra prometida”, em Canaã, antiga terra dos cananeus, depois chamada de Palestina, onde hoje se localiza o Estado de Israel. “Nesta época, a Palestina, que originalmente era chamada de Filistina, era terra dos filisteus e de vários outros povos como, por exemplo, os arameus”, explica o professor Pedro Botelho.

Na Bíblia, Abraão teve dois filhos: Ismael e Isaque. O primeiro nasceu de sua relação com Agar, serva de sua esposa Sara; já o segundo, concebido pela sua própria cônjuge, nasceu com a fama de ser o “filho da promessa”. Em passagens religiosas, Deus prometeu que ambos os filhos iriam prosperar e estariam ligados a grandes nações. “Esse é um ponto importante porque é o nascimento religioso da distinção entre os hebreus e os muçulmanos (árabes), tanto que essa relação de ambos remonta a Abraão”, esclarece Marlyo Ferreira.

As terras palestinas já eram uma região de muita disputada e foram divididas em 12 tribos, as chamadas tribos de Israel, que se encontravam em conflito contra os filisteus. “Isso marca uma disputa pela terra, mesmo quando se cria o Reino de Judá e o Reino de Israel”, diz Botelho. O povo assírio acabou conquistando o Reino de Israel, restando apenas o Reino de Judá, que, segundo o educador Pedro Botelho, por causa desse nome, chamamos os hebreus de judeus até hoje. “Depois vai ter o cativeiro da Babilônia, com Nabucodonosor, que está presente na bíblia também; o domínio grego e o domínio dos romanos”, elenca o educador.

A região da Palestina está localizada no Oriente Médio ao lado da costa oriental do Mediterrâneo. O território, de origem hebraica, foi ocupado por muitos cristãos a partir do Século IV, porém, foi invadida pelos árabes muçulmanos, que dominaram a área até o Século XX. “Essa região vive disputas entre cristãos, muçulmanos e judeus há séculos, pois é considerada sagrada para as três religiões (as três de origem abraâmicas). Os judeus, por exemplo, consideram Jerusalém sagrada porque foi a capital do Reino de Davi. Os cristãos, por conta da trajetória de Cristo naquela região. Já para os muçulmanos, Jerusalém foi o local de peregrinação de Maomé depois de passar por Meca e Medina. A Mesquita de Al-Aqsa, na Cidade Velha de Jerusalém, é o terceiro local mais sagrado do Islã”, ensina o professor Arthur Lira.

O que cada nação reivindica?

As grandes guerras do Século XX foram determinantes para as disputas que acontecem até os dias atuais. O território estava sob domínio do Império Otomano, que foi derrotado na Primeira Guerra Mundial, que aconteceu de 1914 a 1918. A partir da queda do Império, o território foi desmembrado, ocasionando o nascimento de vários países naquela região, sendo o principal deles a Turquia. A partir desse momento, segundo Arthur Lira, o Reino Unido assumiu o controle do território palestino, que, na época, possuía uma minoria judaica e uma maioria muçulmana.

“Com o período entre guerras e a Segunda Guerra Mundial, muitos judeus (inclusive fugindo do Holocausto nazista) migraram para a região, motivados pelo 'sionismo', movimento surgido no Século XIX que defendia o direito à autodeterminação do povo judeu e a criação de um estado judaico independente no território onde, historicamente, existiu o antigo Reino de Israel”, elucida.

Em 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) lançou o plano de criação do Estado de Israel, que só foi oficializada no ano seguinte, dividindo assim a Palestina em dois Estados: um árabe e um judeu, e Jerusalém uma cidade internacional, sem o domínio direto de um ou outro.

Segundo o professor Pedro Botelho, esse fatou gerou um grande problema, pois a ONU criou uma nação em cima de outra. “Os árabes, maioria na Palestina, não aceitaram o projeto da ONU, iniciando uma série de disputas políticas. Em 1948, com os inúmeros impasses sobre a divisão, os ingleses saíram da região e foi fundado o Estado de Israel. O Estado da Palestina não foi criado. E a oposição Árabe fez culminar uma série de conflitos que se estende até os dias de hoje. Em 1987, foi criado o Hamas, um braço político e militar do movimento islamista palestino, visto ora como uma resistência às arbitrariedades ao Estado de Israel, ora como uma movimento radical”, explica Arthur Lira.

Após inúmeros impasses, a Palestina foi reconhecida oficialmente pela ONU como Estado da Palestina e se tornou um estado de jure - expressão em latim que significa pela lei ou pelo direito -, reivindicando soberania sobre os territórios da Cisjordânia e da Faixa de Gaza e designando Jerusalém Oriental como sua capital. “Há décadas, os israelenses têm ocupado áreas habitadas por palestinos por meio de assentamentos, tanto em Jerusalém Oriental quanto na Cisjordânia, territórios dos palestinos. A recente ocupação do Estado de Israel em locais reivindicados pelos palestinos fez renascer esses conflitos, que, na verdade, nunca deixaram de existir. A questão 'Palestina-Israel' sempre foi uma ferida aberta no Oriente Médio”, diz o educador Arthur.

Acordos e tratados históricos entre as nações

Os conflitos entre Israel e Palestina são complexos e extremamente delicados devido ao valor político, econômico e simbólico do território para ambos. Em sua história, já houve tentativas de acordo entre as duas nações, como também planos de paz e tréguas, mas, no final, os dois países acabam voltando a guerrear.

“Em 1978 tivemos uma tentativa de paz que vai ser muito simbólica, que são os acordos de Camp David, que aconteceram nos Estados Unidos. Vamos ter, por exemplo, o presidente Jimmy Carter tentando intermediar essa relação, que não vai dar tão certo. Temos também o Egito minimizando a discussão e sua pressão contra os judeus, especialmente tentando reaver o território do Sinai, que acaba voltando ao país que se compromete a não tomar tanto partido em disputas contra Israel. Também acontecem vários conflitos entre Israel e outros territórios”, conta o professor de história Marlyo Ferreira.

Dentre as tentativas de negociação, a mais significativa foi o Acordo de Oslo, em 1993. De acordo com o educador Arthur Lira, esse tratado de paz, mediado na época pelo presidente dos Estados Unidos Bill Clinton, teve a participação do então líder da autoridade palestina, Yasser Arafat, e o então primeiro-ministro israelense, Yitzhak Rabin. “No acordo, as lideranças políticas de Israel e Palestina se comprometiam em unir esforços para a realização da paz entre os povos. Estabeleceram diálogos sobre o término dos conflitos, a abertura das negociações sobre os territórios ocupados, a retirada de Israel do sul do Líbano e conversações sobre a questão de Jerusalém. O acordo fez Yasser Arafat e Yitzhak Rabin levarem o Nobel da paz, em 1994, além do ministro israelense de relações exteriores, Shimon Peres. Porém, em 1995 Rabin foi assassinato por extremistas israelenses contrários ao acordo de Oslo. Os sucessores de Rabin não estabeleceram tratativas efetivas sobre a questão”, detalhou.

Como essas questões podem aparecer nas provas?

Os conflitos entre Palestina e Israel costumam, segundo o professor Arthur, aparecer no Sistema Seriado de Avaliação (SSA) 3, da Universidade de Pernambuco (UPE), e nos principais vestibulares do país, como o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). “O tema é a cara do Enem por sua transdisciplinaridade, que aborda questões históricas, sociais, culturais e da geografia política do Oriente Médio”, comenta.

De acordo com o educador, o Enem gosta de abordar questões que falam sobre o presente desse conflito, mas aconselha os estudantes ficarem de olho nas disputas históricas dessas nações pelo território. “Passando por acontecimentos como o surgimento das religiões monoteístas no mundo antigo, a expansão islâmica na idade média, as grandes guerras do Século XX e os conflitos da contemporaneidade, como esses que estamos vendo nos jornais”, elenca.

Para exemplificar como os acontecimentos históricos desse conflito entre Israel e Palestina podem aparecer nas provas, o professor de história Arthur Lira, em entrevista ao LeiaJá, listou algumas questões.

Veja: 1 - (SSA 3 – UPE 2013)

Com a fundação do Estado de Israel, em 1948, instaura-se um novo ator nos conflitos vivenciados no Oriente Médio. Dentre os conflitos a seguir, qual deles não tem uma relação direta com o Estado de Israel?

A) Guerra dos Seis Dias

B) Guerra do Yom Kippur

C) Guerra do Suez

D) Guerra do Golfo

E) Guerra de Atrito

Resposta: “A única questão que não corresponde ao tema trabalhado é a Guerra do Golfo, conflito militar travado entre o Iraque e forças da Coalizão internacional, liderada pelos Estados Unidos e patrocinada pela ONU em 1991. Gabarito letra D”.

2 - (Enem 2017)

Palestinos se agruparam em frente a aparelhos de televisão e telas montadas ao ar livre em Ramalah, na Cisjordânia, para acompanhar o voto da resolução que pedia o reconhecimento da chamada Palestina como um Estado observador não membro da Organização das Nações Unidas (ONU). O objetivo era esperar pelo nascimento, ao menos formal, de um Estado palestino. Depois da aprovação da resolução, centenas de pessoas foram à praça da cidade com bandeiras palestinas, soltaram fogos de artifício, fizeram buzinaços e dançaram pelas ruas. Aprovada com 138 votos dos 193 da Assembleia-Geral, a resolução eleva o status do Estado palestino perante a organização. Palestinos comemoram elevação de status na ONU com bandeiras e fogos. Disponível em: http://folha.com. Acesso em: 4 dez. 2012 (adaptado). A mencionada resolução da ONU referendou o(a)

A) delimitação institucional das fronteiras territoriais.

B) aumento da qualidade de vida da população local.

C) implementação do tratado de paz com os israelenses.

D) apoio da comunidade internacional à demanda nacional.

E) equiparação da condição política com a dos demais países.

Resposta: “A ONU não tem poder de definir o território, estabelecer regras, alterar ou definir acordos, mas correspondendo ao apoio da comunidade internacional à demanda nacional palestina, do reconhecimento enquanto Estado da Palestina. O Estado da Palestina é reconhecido por 138 dos 193 membros da ONU, entre eles o Brasil. Gabarito letra D”.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) revelou, nesta segunda-feira (17), na Página do Participante, a possível data do período de inscrições para a edição 2021 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Os estudantes que entraram na Página do Participante para solicitar a isenção da taxa do Enem 2021 ou para justificar a ausência na prova de 2020, encontraram uma mensagem informando que as inscrições para o vestibular vão começar no dia 28 de junho e seguirão até o dia 09 de julho.

##RECOMENDA##

Embora o edital ainda não tenha sido divulgado, as datas, ao que tudo indica, já estão liberadas. O Inep ressalta que a aprovação da solicitação de isenção não significa que o estudante esteja inscrito no Enem 2021. Isentos ou não, os candidatos deverão realizar a candidatura na Página do Participante.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) lançou, nesta segunda-feira (3), o edital para os candidatos justificarem, no período de 17 a 28 de maio, a ausência na edição de 2020 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e solicitar a isenção da taxa de inscrição para a edição 2021 na Página do Participante.  

De acordo com o edital, os participantes que ganharam a isenção da taxa de inscrição no Enem 2020 e não compareceram nos dois dias de prova, deverão justificar a ausência para solicitar a isenção da taxa no Enem 2021.

##RECOMENDA##

O Inep reforça que ter a justificativa aprovada ou a solicitação de isenção da taxa não garante a inscrição do candidato no Enem 2021. Os interessados em realizar o exame digital ou impresso, isentos ou não, deverão realizar sua inscrição na Página do Participante. O órgão ainda publicará os editais com as regras específicas para cada versão do Enem 2021.

O Instituto Federal de Educação e Tecnológica de Pernambuco (IFPE) disponibilizou a relação de candidatos convocados que optaram por se inscrever na lista de espera do Sistema Unificado de Avaliação (Sisu) 2021.1. Os aprovados devem realizar suas matrículas entre os dias 3 e 4 de maio, por meio do envio da documentação para o e-mail do curso informado no anexo B do edital.

Os alunos que se matricularem no campus Recife só poderão se inscrever de forma on-line. Já os candidatos que optaram pelo campus de Pesqueira, podem realizar a matrícula via internet ou presencialmente, agendando o horário nos dias 2 e 3 de maio, pelo e-mail matricula.sisu@pesqueira.ifpe.edu.br.

##RECOMENDA##

Caso sobrem vagas, o IFPE informa que uma segunda convocatória será realizada no dia 6 de maio, sendo a matrícula nos dias 12 e 13 do mesmo mês. Se for necessária uma terceira convocação, a previsão é que seja realizada no dia 19 de maio, sendo esta a última. Os candidatos devem se manter atentos aos prazos. Os documentos necessários para realizar a matrícula, tanto para vagas de ampla concorrência quanto para cotistas, encontra-se no anexo C do edital.

Para mais informações ou esclarecimentos confira o site do IFPE ou entre em contato por meio do e-mail sisu@reitoria.ifpe.edu.br.

Durante este período pandêmico, diversos projetos sociais buscam minimizar os impactos do novo coronavírus na educação dos jovens vestibulandos, principalmente os que vivem em periferias do País. Um desses projetos é da pernambucana Brenda Teixeira, de 23 anos, graduanda do curso de direito na Universidade de Pernambuco (UPE).

O projeto Help, que começou no ano passado, surgiu da inquietude da jovem com relação ao ensino nas escolas durante a pandemia. “Havia acabado de perder meu avô, o estágio e as aulas na faculdade estavam suspensas por causa da Covid-19 e, por ter o privilégio de estudar em uma rede superior de ensino público, me fez sentir a necessidade de devolver à sociedade de alguma forma [a educação]”, contou em entrevista ao LeiaJá.

##RECOMENDA##

Brenda, que reside no Bairro do Ibura, Zona Sul do Recife, montou o projeto solidário, junto com alguns amigos, no intuito de dar aulas a estudantes interessados em se preparar para o Enem. “Como sempre ajudei meus amigos em português e redação, decidi fazer um post no Twitter para convidar alunos dos terceiros anos da rede pública interessados em aprender redação para o Enem”, disse. 

A iniciativa teve, rapidamente, mais de 20 alunos interessados. As aulas foram realizadas remotamente, com dicas de gramática, produção e correção de redações, além de rodas de debates com profissionais de várias áreas para ampliar o conhecimento dos participantes. O projeto alcançou vestibulandos de Pernambuco, Rio de Janeiro, Alagoas, Acre, Pará e até mesmo do Panamá. Desse total, a maioria conseguiu alcançar boas notas na redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) realizado este ano.

[@#galeria#@]

Brenda comemora as notas que seus alunos alcançaram. Mas, para ela, a dificuldade em outras disciplinas fizeram muitos deles não serem aprovados no vestibular. “A realidade é que o déficit deles é para além da redação. Muitos não foram aprovados pelas outras competências, mas essa nota de redação fez com que eles se sentissem vitoriosos e instigou o estudo novamente esse ano”, comentou.

Segundo a jovem, o projeto vai continuar e já está sendo organizado para este ano. As vagas serão divulgadas em seu perfil no Instagram, porém, como ela corrige sozinha as redações, a quantidade de vagas será limitada e terão prioridade os alunos que já vinham tendo sua assistência.

Com a iniciativa, ela tem esperança que mais pessoas possam se juntar para ajudar o máximo de estudantes. “Meu intuito também é despertar em outras pessoas, que sejam boas em outras matérias, a ajudar quem precisa, porque faria total diferença.” Os interessados em ensinar alguma das áreas do conhecimento cobradas no Enem, e ajudar os vestibulandos, também podem entrar em contato com Brenda pelo seu perfil no Instagram.

Para a jovem, a mensagem que fica é que "todos podemos contribuir, do nosso jeito, para um mundo melhor, naquilo que somos bons, seja qual for o meio" E completa: “Conhecimento válido é conhecimento compartilhado! A gente não pode morrer com ele, precisamos disseminar e o processo é lento, mas recompensador. Só a educação é capaz de salvar nosso país”, conclui a futura advogada.

As notas de corte do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) deverão voltar ao formato de cálculo anterior às edições de 2020. A informação foi anunciada neste domingo (11) pelo Ministério da Educação. Com a alteração, que passa a valer a partir da zero hora desta terça-feira (13), a nota do candidato parcialmente classificado na sua primeira opção de curso não influenciará mais no cálculo da nota de corte de sua segunda opção. Ou seja, a nota de uma opção não será mais computada para efeito de cálculo da outra. Com isso, a classificação parcial também será alterada.

O sistema de inscrição do Sisu passará a fazer esta atualização em dois diferentes momentos. Da zero hora até uma hora da terça-feira (13), o sistema fará o processamento e a apresentação do primeiro ranqueamento das inscrições neste formato.

##RECOMENDA##

Já o segundo momento ocorrerá de zero hora até uma hora de quarta-feira (14). Assim, os candidatos terão terça-feira e quarta-feira durante todo o dia para fazerem suas opções com base na mesma sistemática que era utilizada nas edições do Sisu ocorridas até o segundo semestre de 2019.

O formato de geração das notas de corte escolhido em 2020 foi alterado durante o processo seletivo, ainda no primeiro semestre, mostrando as notas de todos os candidatos de forma integral, independente da situação de classificação da primeira opção de curso. O Sisu explica, porém, que a reversão do formato não significa erro ou desvirtuamento nas edições do ano passado, que estavam de acordo com a Portaria Normativa MEC nº 21/2012.  

No entanto, diante de apelos contrários à forma de divulgação da nota de corte, adotada a partir de 2020, a atual gestão do MEC determinou que a nota de corte volte a ser divulgada como era antes daquela alteração no seu formato, desde que em condições de indicar aos candidatos informações que permitam ampliar as chances de ingressar na educação superior e se graduar em uma das 109 instituições públicas de ensino superior com ofertas de vagas nesta edição do Sisu.

O total de vagas ofertadas nesta edição do Sisu chega a 206.609 mil para 5.571 cursos de graduação, distribuídos em todos os estados do Brasil e no Distrito Federal.

A Comissão Permanente de Concursos Acadêmicos da Universidade de Pernambuco (UPE) realiza, neste domingo (11), na Escola Politécnica (Poli), a reaplicação do segundo dia de provas do Sistema Seriado de Avaliação (SSA 2). Os portões serão fechados às 8h e o exame será aplicado das 8h15 às 12h15.

De acordo com a UPE, o certame será reaplicado apenas para os feras que compareceram aos prédios da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE),  CEAGRI I, CEAGRI II e CEGOE, no dia 1º de fevereiro, quando houve falta de energia no bairro de Dois Irmãos, no Recife. Ao todo, foram inscritos 265 candidatos para a reaplicação.

##RECOMENDA##

No dia, os estudantes responderão a 46 questões distribuídas entre as disciplinas de biologia, química, história, geografia e sociologia. O resultado de todos os candidatos inscritos no SSA 2 está previsto para ser divulgado no dia 31 de maio. Saiba mais detalhes por meio do site do processo seletivo da UPE.

O Sistema de Seleção Unificado (Sisu) abriu as inscrições para sua edição de 2021 na terça-feira (6). Segundo o Ministério da Educação (MEC), as notas de corte estão previstas para serem divulgadas entre meia-noite e uma hora da manhã, no horário de Brasília, desta quinta-feira (8).

Utilizada como comparação entre os candidatos que concorrem a uma mesma vaga nas instituições públicas, a nota de corte representa a quantidade de pontos do último candidato aprovado. Ou seja, estudantes com a nota maior ou igual, estão classificados, enquanto os que tiverem a média de pontos abaixo não são aprovados. A nota varia de acordo com cada curso e pode aumentar ou diminuir caso algum candidato aprovado desista da vaga.

##RECOMENDA##

O Sisu 2021 oferta 209.190 vagas em 5.865 cursos de graduação em 110 instituições públicas. As notas utilizadas serão as referentes ao Enem 2020. Já o processo de inscrição ocorre entre os dias 6 e 9 de abril, podendo consultar as vagas disponíveis no site do Sisu.

A data prevista para a divulgação do resultado da chamada regular é 13 de abril. 

Os primeiros colocados no Processo de Ingresso 2021 da Universidade de Pernambuco (UPE) foram divulgados nesta terça-feira (6), no site da instituição. Com altas pontuações, os estudantes alcançaram as primeiras colocações gerais no concorrido vestibular.

Maria Magalhães Bacallá, de 17 anos, que prestou o processo seletivo para direito, no campus Benfica-FCap, obteve 90,33 pontos, se tornando a primeira colocada na classificação geral. A notícia deixou a estudante em choque. “Primeiro eu fiquei em choque quando eu recebi a ligação do reitor da UPE. Eu não acreditei inicialmente. A sensação é de gratidão e felicidade. Muita gente fez parte disso e agradeço aos meus professores, amigos e, principalmente, meus pais e meu irmão”, disse.

##RECOMENDA##

Ao LeiaJá, ela comenta como foi seu processo de estudo. “A preparação já começou desde o primeiro ano, sendo um trabalho contínuo. Há uma dedicação ainda maior para o terceiro porque é um ano de vestibular. A preparação foi feita, principalmente, olhando as provas antigas do SSA (Sistema Seriado de Avaliação), respondendo as questões , “massacrando” cada erro para poder tirar o máximo das questões e se adequar ao estilo de prova”, comentou.

Maria Magalhães ainda pontua que a dica fundamental para se dar bem é fazer as provas antigas para se adequar ao estilo e ao tempo do vestibular. “Também é importante dedicar um tempo a todas as matérias, já que alguns alunos acabam deixando de lado uma ou outra, e isso prejudica no final. E, por último, reservar tempo para descansar, fazer exercício, manter uma boa dieta porque isso ajuda na concentração”, aconselhou.

O segundo colocado da classificação geral, Bruno Maia de Oliveira Duarte, de 18 anos, vestibulando de medicina no campus Santo Amaro, que alcançou a nota 90,30, diz que “a sensação de estar entre os primeiros colocados é fantástica, é indescritível e de dever cumprido. Também é de gratidão ao colégio, já que foi uma preparação muito complicada neste ano atípico de pandemia", pontua.

Em entrevista ao LeiaJá, Maia dá algumas dicas para os vestibulandos: “Não desista, a persistência é fundamental para se manter quando se tem um objetivo. A dica é manter o objetivo, estabelecer metas e estudar”, elenca.

Vitor Manoel de Melo Silva, de 16 anos, que também prestou vestibular para o curso de medicina do campus Santo Amaro, obteve nota 90,23, se tornando o terceiro colocado. O garoto comenta que essa colocação é um indicativo de progresso nos estudos. “Eu fico feliz de ter alcançado essa colocação, é um indicativo de que pelo menos eu tive um bom progresso nos meus estudos durante o ensino médio”, disse.

Na sua jornada de preparação, o estudante comenta que, nos primeiros anos, focou nos assuntos da Base Comum Curricular do ensino médio. “Também teve o estudo voltado para as olimpíadas do conhecimento, que contribuiu muito, principalmente no terceiro ano, em que eu fui pra turma preparatória pro ITA/IME. Como eu tive aulas reduzidas de biologia e humanas, foi essa preparação prévia que me deu a base para o vestibular do terceiro ano”, afirma.

O estudante também aconselha, para quem irá prestar os próximos vestibulares da UPE, focar nos conteúdos programáticos. "Ir um pouco além do conteúdo esperado pode contribuir, já que a UPE é conhecida por colocar algumas questões "fora da curva". No geral, ter uma rotina de estudos consistente onde você consiga formar uma lógica própria sobre os assuntos, além de treinar com as provas passadas para obter velocidade na resolução das questões", conclui.

Entre os cotistas, o primeiro colocado foi Arthur de Oliveira Macena Lobo, aprovado no curso de medicina em Santo Amaro, com nota 85,10. Em seguida, estão Paulo Roberto Dias da Silva Filho, aprovado em engenharia da computação no campus Benfica-POLI, com nota 78,67; e Joanna Maria Medeiros Souto, selecionada para o curso de medicina, com nota 78,40. Veja a lista completa dos aprovados.

LeiaJá também

--> UPE divulga listão de aprovados no Processo de Ingresso

A Universidade de Pernambuco (UPE) divulgou, nesta terça-feira (6), a lista com os primeiros colocados no Processo de Ingresso 2020. A relação de todos os aprovados pode ser conferida às 11h no site da UPE ou na página virtual do processo seletivo.

No sistema universal de concorrência, os três primeiros candidatos foram Maria Magalhães Bacallá, que prestou o vestibular para direito, no campus Benfica-FCap, com nota 90,33; Bruno Maia de Oliveira Duarte, vestibulando de medicina no campus Santo Amaro, com nota 90,30; e Vitor Manoel de Melo Silva, que taambém prestou vestibular para o curso de medicina do campus Santo Amaro, com nota 90,23.

##RECOMENDA##

Já no sistema de cotas, o primeiro colocado foi Arthur de Oliveira Macena Lobo, aprovado no curso de medicina em Santo Amaro, com nota 85,10. Em seguida, estão Paulo Roberto Dias da Silva Filho, aprovado em engenharia da computação no campus Benfica-POLI, com nota 78,67; e Joanna Maria Medeiros Souto, selecionada para o curso de medicina, com nota 78,40.

Ao total, a UPE disponibilizou 3.480 vagas, sendo 1.740 para a terceira fase do Sistema Seriado de Avaliação (SSA) e 1.740 no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) do Ministério da Educação (MEC).

As provas do SSA 3 da UPE foram realizadas nos dias 4 e 5 de fevereiro, com 14.285 inscritos. Mais informações podem ser obtidas por meio dos telefones (81) 3183-3660 e 3183-3791, no e-mail: processodeingresso@upe.br.

Nesta segunda-feira (5), foi divulgada a lista da terceira chamada do vestibular da Universidade de São Paulo (USP), por meio da Fundação Universitária para o Vestibular (Fuvest). A matrícula deve ser feita de forma virtual até o dia 6 de abril, às 16h.

A nota dos estudantes que fizeram a prova apenas como treino também está disponível. A matrícula compõe a primeira etapa do processo de ingresso. Nela, o aluno deve preencher o formulário, enviar os documentos necessários, descritos no edital, e escolher entre as modalidades de ingresso: [S] Matriculado Satisfeito; [D] Desistente aguardando nova convocação; [M] Matriculado aguardando nova convocação.

##RECOMENDA##

Além da matrícula ser efetuada de forma virtual, a confirmação do processo também será no formato on-line, de 12 a 14 de abril, das 8h às 16h. Os candidatos receberão um link de confirmação por e-mail. Caso essa etapa não seja concluída, o ingressante pode perder a vaga.

A confirmação é feita por meio do preenchimento do formulário e envio da documentação em formato digital. Os candidatos que não foram aprovados nas três chamadas têm até as 16h do dia 7 de abril para se posicionar na lista de espera.

Os estudantes que fizeram o vestibular da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e não foram chamados nas quatro primeiras convocações têm até a próxima segunda-feira (5) para preencher a declaração de interesse em continuar na disputa pelas vagas.

Os interessados devem acessar a página virtual da Comissão Permanente para Vestibulares (Comvest) até as 17h do prazo final. Quem não fizer o procedimento, ficará excluído das próximas chamadas.

##RECOMENDA##

A próxima chamada será realizada no dia 7 de abril, enquanto a matrícula está prevista para o dia seguinte. Ao todo, a Unicamp prevê sete convocações. O vestibular foi realizado nos meses de janeiro e fevereiro. Mais informações podem ser obtidas no site da Comvest.

LeiaJá também

--> Preparatório para vestibulares abre vagas gratuitas

Estão abertas as inscrições para o vestibular 2021.1 do Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia Fluminense (IFF), na cidade do Rio de Janeiro. As candidaturas para as 477 vagas são totalmente gratuitas e podem ser realizadas até as 22h do dia 12 de abril.

O processo seletivo será realizado exclusivamente por meio das notas do Exame Nacional de Ensino Médio (Enem), sendo aceitos os resultados de 2018 a 2020. Os candidatos não podem ter zerado as provas ou a redação. As vagas para cursos de graduação estão distribuídas nos campi de Bom Jesus do Itabapoana, Cabo Frio, Campos Centro, Campos Guarus, Itaperuna e Macaé. Metade das oportunidades são destinadas aos alunos que se enquadram no sistema de cotas.

##RECOMENDA##

O resultado final está previsto para ser divulgado dia 22 de abril. O IFF ainda disponibiliza 407 para o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), sendo a metade para cotistas. Os candidatos interessados em utilizar o Sisu devem ter feito o Enem 2020 e têm que ter a nota da redação acima de zero. As inscrições do Sistema de Seleção Unificada 2021.1 serão feitas de 6 a 9 de abril. O resultado está previsto para ser liberado pelo Ministério da Educação (MEC) no dia 13 de abril.

Confira o edital de abertura do processo seletivo para mais informações.

A Universidade Estadual de Roraima (UERR) encerra, nesta quarta-feira (31), as inscrições para as 830 vagas ofertadas para a entrada em 2021.2. Devido a pandemia, os candidatos interessados devem realizar as candidaturas de forma on-line por meio do endereço de e-mail cpc@uerr.edu.br. Será cobrada a taxa de R$ 100. As vagas foram distribuídas nos campi localizados nos municípios de Boa Vista e Rorainópolos.

As provas serão aplicadas no dia 9 de maio em ambos os municípios, das 8h às 13h, no horário local. Além de responder às 72 questões objetivas de conhecimentos gerais, os candidatos terão que realizar uma redação.

##RECOMENDA##

Os resultados das provas objetivas serão divulgados no dia 24 de maio. O resultado final preliminar (com a nota da redação) será liberado dia 23 de junho. A UERR irá divulgar a primeira chamada no dia 30 de junho. Para mais informações confira o edital de abertura do processo de seleção.

A Universidade de Brasília (UnB), uma das maiores instituições federais de ensino do país, anunciou que mudará seus processos seletivos para a entrada de novos estudantes por conta da pandemia da Covid-19.  

A instituição informou que cancelou o vestibular do meio do ano por causa “do cenário de incerteza dos próximos meses”. As vagas serão remanejadas para entrada de alunos por seleção que leva em consideração as notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

##RECOMENDA##

Já o Processo de Avaliação Seriada (PAS), com avaliações ao fim de cada ano do ensino médio, também teve sua prova final, antes prevista para o dia 7 de março, cancelada. Com isso, a entrada de alunos que anteriormente era dividida em dois semestres será concentrada no 2º semestre de 2021. O último exame foi programado para janeiro do ano que vem.

O acesso a partir das notas do Enem já teve processo iniciado com a publicação de um edital. Mas, segundo a UnB, deve haver um novo edital com mais prazo e ajuste do número de vagas. Será possível usar notas do Enem dos últimos três anos.

O primeiro semestre de 2021 terá início em 19 de julho. Já o 2º semestre de 2021 começará em 17 de janeiro de 2022.

Desta forma, a distribuição anual de vagas da UnB muda. Até o ano passado, ela funcionava da seguinte maneira:

- 1º semestre – 25% das vagas para o Processo de Avaliação Seriada + 25% das vagas para o acesso por nota do Enem.

- 2º semestre – 25% das vagas para o PAS + 25% das vagas para aprovados no vestibular.

Com as mudanças, o ingresso dos alunos fica organizado assim:

- 1º semestre de 2021 – 50% das vagas para acesso por notas do Enem.

- 2º semestre de 2021 – 50% das vagas pelo PAS.

A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) divulgou, nesta quarta-feira (24), a lista dos candidatos aprovados na segunda chamada do processo seletivo 2020.2 na modalidade dos cursos de graduação de ensino a distância (EAD). Confira a relação dos aprovados aqui.

Os candidatos aprovados devem verificar a documentação necessária para a matrícula no site da Prograd e enviar à página STIdocs, da Superintendência de Tecnologia da Informação (STI), até o dia 29 de março.

##RECOMENDA##

Ao todo, foram ofertadas 700 vagas distribuídas entre os cursos de licenciatura em letras Língua Portuguesa, letras Língua Espanhola, geografia, matemática e bacharelado em ciências contábeis para os 15 campi de apoio presencial da Universidade Aberta do Brasil (UAB) em Pernambuco.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando