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 Nesta quinta-feira (18), a Polícia Militar do Maranhão prendeu vinte indígenas do povo Akróa-Gamella, no território Taquaritiua, no município de Viana. De acordo com testemunhas, a ação foi violenta, tendo deixado pessoas feridas, e incluiu apreensão de celulares e equipamentos fotográficos de indígenas que registravam a abordagem.

Dentre os indígenas presos, está um agente da Comissão Pastoral da Terra (CPT) no Maranhão, Kum´Tum Gamella. De acordo com a instituição, os conflitos se acirraram na última quarta (17), quando a empresa Equatorial Energia retomou as obras para construção de uma linha de transmissão que atravessa o território indígena.

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Nesta manhã, relatos dão conta de que seguranças armados, que se identificaram como funcionários da companhia energética, passaram a circular pela área, intimidando a população. "Eles chegaram aqui com bastante violência perguntando quantas pessoas tinha na casa...com as armas em punho, sempre com as pistola apontada pra gente... um dos policiais era muito agressivo e esse mesmo que machucou ainda o rosto de uma mulher indígena e de algumas outras pessoas também e jogou todo mundo no chão, sempre mandava as pessoa descer, deitar e pisava em cima”, contou uma das lideranças indígenas.

A CPT relata que a ação continuou com a chegada de diversas viaturas ao território, “abordando lideranças e revistando residências de dezenas de pessoas”, diz a nota da instituição. De acordo com os indígenas, nativos do território foram agredidos, bem como a PM disparou balas de efeito moral e spray de pimenta contra mulheres, crianças e idosos que estavam no local. Os vinte indígenas presos foram conduzidos para a delegacia de Viana, onde permanecem encarcerados.

Conflito

Segundo a CPT, o povo Akroá Gamella reivindica a titulação e seu território junto à FUNAI desde 2014. “A morosidade na demarcação do território ocasionou uma série de conflitos graves na região. Em 2017, políticos e fazendeiros da cidade de Viana, Penalva e Matinha, orquestraram um violento ataque ao território Taquaritiua, mobilizando centenas de pessoas da região para o que poderia ter sido um verdadeiro massacre”, explica a instituição.

Foi nessa ação que dois indígenas tiveram mãos e pernas decepadas e outros vinte, aproximadamente, foram feridos. O Conselho Indigenista Missionário Regional Maranhão já realizou diversas denúncias de violações contra os indígenas da localidade.

“Já denunciamos ao Ministério Público Federal, à 6ª Câmara [de Coordenação e Revisão -Índios e Minorias], para a Defensoria Pública da União. Já pedimos também para que suspendessem esses empreendimentos já que, até o momento, não foi conduzido da maneira correta. Ou seja, com a participação e consulta ao povo sobre o licenciamento”, explica a assessoria jurídica do Cimi, Lucimar Carvalho.

As investidas da empresa no sentido de dar continuidade ao processo de implantação do linhão de energia datam de 2016. “A ação dessa empresa é completamente descabida. Primeiro que o licenciamento corre pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente, enquanto deveria ser pelo Ibama [Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis]. Além disso, deveriam respeitar o componente indígena, que é o termo de referência para essas situações. Os impactos no território sequer foram observados. Já passa um trecho de uma linha de transmissão e há uma tremenda devastação embaixo dessas linhas”, completa Lucimar Carvalho.

Uma ideia do Movimento Amor na Bandeira sugere modificar a frase do símbolo nacional como princípio de mudança na política e sociedade. Segundo a proposta, “Amor, ordem e progresso” seria a nova frase estampada na parte branca da bandeira brasileira e buscando apoio, foi marcada uma reunião no Zoom aberta ao público para esta sexta-feira (19) onde a proposta será discutida.

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O projeto de lei publicado no portal Mudamos já conta com mais de 3,7 mil assinaturas apoiando a causa, que tem como meta inicial 10 mil apoios. Na página, espera-se no final alcançar 1,7 milhão de apoiadores.

A proposta explica a razão para a sugestão da mudança: “Sabemos que a bandeira é o maior símbolo de uma nação. Na nossa bandeira, o símbolo ‘Ordem e Progresso’ foi inspirado no lema ‘O Amor por princípio, a Ordem por base e o Progresso por fim’, mas o amor não está inscrito em nossa bandeira”.

Com as assinaturas concluídas, o projeto será encaminhado para a análise do Congresso Nacional. Antes, pensado inicialmente por um grupo pequeno de amigos, o Movimento cresceu e conquistou o apoio de pessoas influentes como o rapper Emicida, o humorista pernambucano Murilo Gun e o designer Hans Donner, por exemplo.

Em sua participação no PodPah, no dia 15 de julho deste ano, Emicida falou sobre em entrevista, citando o atual momento político do país e relacionando as políticas públicas contra Covid-19. “A gente chegou no lugar onde a gente chegou por um trinfo do ódio, separatismo. Qual o antídoto do ódio? O amor irmão”, iniciou.

“A palavra amor precisa entrar na bandeira do Brasil não porque somos um povo ‘paz e amor’, precisa entrar porque todas as vezes no futuro nas quais a gente olhar e se perguntar porque amor entrou na bandeira do Brasil, a gente precisa lembrar que a ausência do amor, como política pública, custou a vida de 530 mil pessoas que era seu amigo, sua namorada, seu primo, vizinho, família”, desabafou.

A ideia do Movimento não é exatamente nova, já que em 2003, um projeto de lei do ex-deputado federal Chico Alencar (PSOL), hoje vereador no Rio de Janeiro, propôs a adoção do lema, sem sucesso, sendo arquivado e desarquivado por três vezes em 2007, 2011 e 2015.

Confira trecho da fala de Emicida sobre o assunto:

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O Partido dos Trabalhadores (PT) anunciou nesta quarta-feira, 17, que vai ingressar com ação no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a extinção do programa Bolsa Família pelo governo Bolsonaro.

Segundo a presidente nacional do partido, Gleisi Hoffmann, a petição deve ser encaminhada à Corte na próxima semana. A sigla ainda avalia quais medidas serão pedidas na ação.

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"O fim desse programa sem um programa estruturado em seu lugar, com regras claras, coloca a população em um estado de maior vulnerabilidade. Seria com base na Constituição", declarou Gleisi durante entrevista coletiva no Salão Verde da Câmara, ao lado de correligionários.

O líder do PT na Câmara, Bohn Gass (PT-RS), disse que, dos 39,3 milhões de beneficiários do Auxílio Emergencial, o número caiu para 14,5 milhões com o Auxílio Brasil - pelas contas dos petistas, 24,8 milhões de pessoas ficaram sem nenhuma renda. "São milhões de pessoas que vão engrossar a fila do osso nos açougues, num momento em que os preços dos alimentos disparam, a inflação é alta, os salários estão congelados e o desemprego atinge milhões de pessoas", disse.

O Bolsa Família teve a última parcela paga em 29 de outubro, sendo substituído pelo Auxílio Brasil. O novo programa, no entanto, foi instituído por Medida Provisória, ainda não aprovada pelo Congresso. Segundo o presidente Jair Bolsonaro, o piso do benefício será de R$ 400.

Mas, para isso, é necessária aprovação da PEC dos Precatórios pelo Senado, que abriria espaço no teto de gastos para pagamento do valor. No entanto, só haveria recursos para manter os R$ 400 até o fim de 2022, ano da eleição presidencial.

Uma ação apresentada ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelo procurador-geral da República, Augusto Aras, ameaça limitar os poderes das defensorias públicas no exercício da função de garantir acesso à Justiça aos mais pobres. O pedido da PGR para retirar da alçada desses defensores o poder de requisitar a autoridades públicas e agentes do Estado documentos que julguem úteis para municiar processos, como certidões e perícias, começa a ser julgado pelo Supremo nesta sexta-feira (12).

O caso será analisado no plenário virtual da Corte, plataforma na qual os votos dos ministros são apresentados sem discussões. Na petição inicial encaminhada ao Supremo, Aras argumenta que a prerrogativa dos defensores públicos de requerer às autoridades exames, vistorias, diligências e demais informações fere os princípios da isonomia, do contraditório e do devido processo legal.

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Para o procurador-geral, os dispositivos garantidos pela Constituição às defensorias "desequilibram a relação processual" porque conferem "poderes exacerbados a apenas uma das partes". As declarações de Aras provocaram reações de defensores públicos, advogados e personalidades ligadas ao tema sob análise.

A advogada Juliette Freire, vencedora da edição 2021 do Big Brother Brasil, manifestou nesta quarta, 9, no Twitter, sua contrariedade. "O fim do poder de requisição vai atingir drasticamente o direito de milhares de brasileiros e brasileiras vulneráveis a terem acesso à justiça de forma igualitária", escreveu a influenciadora, que tem 4,1 milhões de seguidores na rede social.

O acesso aos serviços da Defensoria Pública da União (DPU) é garantido por lei complementar e pela Constituição à população com rendimento bruto familiar mensal de até R$ 2 mil. O benefício também é assegurado àqueles que, embora não se enquadrem no critério de renda, conseguem comprovar a incapacidade de pagamento dos honorários advocatícios.

ACESSO

Pesquisa divulgada em agosto pela Associação Nacional das Defensoras e Defensores Públicos Federais (Anadef) mostrou que 40,7% da população brasileira não consegue acesso ao serviços jurídicos oferecidos pela DPU. Mesmo assim, a entidade estima ter atendido aproximadamente 3 milhões de pessoas do início do ano passado até agora.

Na avaliação do presidente da Anadef, Eduardo Kassuga, a eventual derrubada do poder de requisição de documentos levará ao aumento instantâneo de casos na Justiça. "O Judiciário vai ser atolado por ações", disse Kassuga. "Não é um privilégio conferido às defensorias. Pelo contrário, é uma prerrogativa essencial para que a gente tenha a capacidade de defender direitos e garantias fundamentais", completou. A Anadef atua como parte interessada da ação.

DIREITOS NEGADOS

Morador de Viçosa (CE), Giovani Cesario Xavier recorreu à DPU após ter acesso negado ao auxílio emergencial. Com a falência de sua lanchonete, as parcelas do benefício eram bastante aguardadas porque representavam a única fonte de renda para sustentar a família durante a pandemia de Covid-19.

A negativa só foi solucionada depois que a defensora pública da União Carolina Botelho requisitou os dados dos integrantes do núcleo familiar ao Ministério da Cidadania e identificou inconsistências no Cadastro Único do governo. A filha de Xavier havia sido inscrita dez anos antes como moradora da casa da avó materna, em outra cidade (Tianguá), e isso provocou a recusa da solicitação. "Se fosse por nós mesmos, não teríamos nem como correr atrás", afirmou Xavier.

Somente em Fortaleza foram atendidos, no ano passado, cerca de 7 mil casos semelhantes. "Não fosse o poder de requisição de informações conferido à Defensoria Pública, o cidadão jamais teria compreendido os reais motivos da negativa do seu auxilio emergencial e não teria conseguido provar na Justiça o erro e cadastro", disse Carolina.

O professor da Fundação Getúlio Vargas Oscar Vilhena, representante da Comissão Arns na ação, observou que a prerrogativa de solicitar informações é "essencial" em ações de natureza coletiva, que são de competência da Defensoria Pública. "O objetivo central dessas ações é restringir o acesso das pessoas mais pobres aos seus direitos. Não se pode tratar isso como uma briga corporativa. É uma questão de universalização de direitos."

Pivô do inquérito que investiga se o presidente Jair Bolsonaro tentou interferir politicamente na Polícia Federal, o ex-ministro da Justiça Sergio Moro acionou o Supremo Tribunal Federal (STF) contra o depoimento do chefe do Executivo. Ele pede ao ministro Alexandre de Moraes, relator da investigação, que cobre parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre a oitiva.

O principal ponto questionado por Moro é que o interrogatório foi feito pela Polícia Federal sem a participação de seus advogados e da PGR. A defesa do ex-ministro diz que faltou isonomia no tratamento dispensado ao presidente.

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"Esperavam os signatários da presente serem comunicados da data de oitiva do segundo investigado - e assim também o fosse a própria PGR - mantendo-se o mesmo procedimento adotado quando do depoimento prestado pelo ex-Ministro Sérgio Fernando Moro, em homenagem à isonomia processual. Nada obstante, o depoimento do Sr. Presidente da República foi colhido em audiência reservada, presidida pela autoridade policial em período noturno, sem participação desta Defesa e da Procuradoria Geral da República", dizem os advogados ao STF.

Em depoimento, Bolsonaro admitiu que pediu trocas na diretoria-geral e nas superintendências da Polícia Federal e disse que o ex-ministro da Justiça condicionou as substituições a uma vaga no STF. Interlocutores de Moro disseram que as perguntas foi selecionadas para 'blindar' do presidente. A defesa chegou a preparar uma lista de questionamentos, mas não foi comunicada da data da oitiva, o que impediu o comparecimento no Palácio do Planalto na última quinta-feira, 4, quando Bolsonaro foi ouvido.

Interrogado pela Polícia Federal em maio do ano passado, Moro afirmou que a troca na diretoria-geral teria sido solicitada por Bolsonaro porque o presidente 'precisava de pessoas de sua confiança, para que pudesse interagir, telefonar e obter relatórios de inteligência'.

Neste domingo (31), em Varginha, Minas Geras, uma operação que reuniu a Polícia Militar, Polícia Rodoviária Federal e Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) acabou na morte de 25 suspeitos de roubos a bancos. A PM informou que todos os envolvidos já eram experientes com este tipo de delito. Foram apreendidos na ação fuzis e granadas, além de coletes à prova de bala.

"Foi uma operação conjunta PRF e PM, que resultou em uma apreensão de forte armamento, um grande número de armas de fogo, além também de explosivos, coletes balísticos que eram utilizados por esses infratores. O que temos até agora é que houve essa grande apreensão em que vários criminosos estão sendo socorridos", detalhou Layla Brunnela, da Polícia Militar, segundo informações do G1.

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Durante o confronto, 18 homens morreram em uma abordagem da Polícia Rodoviária Federal e Polícia Federal. Em um outro momento, outras sete pessoas acabaram morrendo em uma troca de tiros. Nas duas abordagens, ocorridas em lugares diferentes, as autoridades recuperaram explosivos, armas longas ponto 50, dez fuzis, munições, granadas, coletes e miguelitos. A quadrilha também havia roubado dez veículos. De acordo com a PM de Varginha, os suspeitos alugaram um sítio no município para ficarem perto do Batalhão da Polícia Militar.

Em um novo capítulo da disputa travada dentro da Câmara Municipal de São Paulo contra o projeto do prefeito Ricardo Nunes (MDB) que busca enxugar gastos com a previdência dos servidores municipais, a vereadora Luana Alves (PSOL) entrou com uma ação na Justiça para barrar a tramitação do SampaPrev II. Na ação, a parlamentar pede que a tramitação do projeto seja suspensa até que a prefeitura de SP atenda as observações apresentadas pelo Tribunal de Contas do Município.

Em entrevista ao Broadcast Político, a vereadora Luana Alves já tinha criticado duramente o projeto, afirmando que não houve tentativa de diálogo por parte de Nunes. "Essa proposta prejudica porque confisca parte dos salários daqueles aposentados que já tiveram o seu tempo mínimo de contribuição, então, são trabalhadores do serviço público municipal que já se aposentaram, já tem os direitos adquiridos, já contribuíram pelas regras e agora vão ter que contribuir mais uma vez até o final de suas vidas", disse.

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Como mostrou o Estadão/Broadcast Político, a principal mudança do PL é o fim da isenção para aposentadorias acima de um salário mínimo. Com isso, a meta de Nunes é reduzir o déficit estimado em R$ 171 bilhões para R$ 60 bilhões num prazo de 75 anos.

Em repúdio à reforma, sindicatos e associações de servidores públicos recorrentemente realizam atos em frente à Câmara Municipal. Nesta quinta-feira (27), servidores se mobilizaram novamente contra a medida.

Os vereadores de São Paulo aprovaram o projeto, em primeira votação, por 37 votos favoráveis e 16 contrários. No entanto, para entrar em vigor a proposta precisa ser aprovada em uma segunda votação. A votação foi marcada por tumultos, com o presidente da Câmara, Milton Leite (DEM), ameaçando expulsar os protestantes do local.

Em nota, a Prefeitura de São Paulo defendeu a reforma. "Com a reforma da previdência municipal, a Prefeitura vai reduzir o déficit do sistema, garantir o seu equilíbrio nas próximas décadas e manter as contas públicas ajustadas para assegurar a manutenção dos investimentos nos próximos anos."

Nos dias 26 e 27 de outubro, a UNAMA – Universidade da Amazônia promove uma campanha de arrecadação de bolsas de sangue e medula óssea. A iniciativa é uma parceria entre a Instituição de Ensino superior (IES) e a Fundação Centro de Hemoterapia e Hematologia do Pará (Hemopa). Os interessados podem se dirigir ao campus Alcindo Cacela, das 9 às 17 horas.

A programação é organizada pelo Núcleo de Responsabilidade Social da UNAMA e integra as ações externas do Hemopa, com objetivo de captar novos doadores de sangue, além de cadastrar voluntários para a doação de medula óssea. As coletas vão ser realizadas nas seguintes salas: Triagem, das salas F-101 a F-104; coleta, sala  F-106; e para o lanche e sala de espera, F-105.

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São esperadas, em média, 200 coletas nos dois dias de ação. Segundo a coordenadora do Núcleo, Regina Cleide, qualquer pessoa pode contribuir com o projeto. “Nós estamos mobilizando colaboradores, gestores, acadêmicos, docentes e a comunidade externa a participarem dessa corrente. Anualmente, em diferentes épocas, a UNAMA recebe alguns chamados ou aciona o Hemopa para ajudar a abastecer o estoque. Se não houver a possibilidade de ser nas instituições, a gente monta caravana e vai até a sede. Vejo que é uma ação necessária, de amor e que salvam vidas”, disse a gestora.

Critérios para a doação

Ter entre 16 e 69 anos de idade (Aos menores de idade é obrigatória a presença de pais ou responsáveis legais);

pesar mais de 50 kg;

estar em boas condições de saúde e alimentado;

apresentar um documento de identificação oficial (RG, CNH, passaporte ou carteira de trabalho);

quem teve Covid-19, precisa esperar 30 dias após a cura. Quem teve contato com pessoas que tiveram a doença deve esperar 14 dias após o último contato;

já para quem recebeu a vacina Coronavac/Butantã, é preciso esperar 48 horas para fazer a doação;

quem se imunizou com a vacina AstraZeneca/Fiocruz, o tempo de espera sobe para 7 dias, após cada dose;

se o candidato à doação de sangue não souber qual imunização fez, só poderá voltar a doar, após 7 dias.

Por Rayanne Bulhões.

 

 O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) entrou, através da 3ª Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente de Ipojuca, com uma ação civil pública com pedido de tutela cautelar em caráter antecedente em desfavor da Petrobras, dona da Refinaria Abreu e Lima (Rnest). A ação, de número 2357-28.2021.8.17.2730, requer que a Justiça determine a realização de perícias médicas com o intuito de verificar as condições de saúde dos moradores do bairro Califórnia, atingidos por fortes odores oriundos da planta industrial.

O MPPE solicita ainda a realização de uma auditoria das instalações físicas e dados de emissões atmosféricas da refinaria, para que sejam investigadas as potenciais substâncias contaminantes presentes no gás emitido pela refinaria, bem como as medidas mitigadoras possíveis a serem tomadas. O órgão também quer que a refinaria financie o estudo.

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A ação tramita na 2ª Vara Cível da Comarca de Ipojuca e aguarda apreciação do judiciário. Além dos residentes do bairro Califórnia, moradores da Vila do Estaleiro, também em Ipojuca, também são cotidianamente atingidos pelos gases. A promotora de Justiça Márcia Amorim ressalta que o MPPE foi procurado diversas vezes pela população, que buscavam denunciar a situação.

"Em relatório médico elaborado com o objetivo de relatar os impactos na saúde dos moradores, concluiu-se que a exposição contínua e prolongada a esses gases interfere na saúde dos pacientes, com danos ao bem-estar e à saúde mental, uma vez que as pessoas não conseguem desenvolver suas atividades habituais nem repousar devidamente. Além disso, o relatório sugere a interrupção da exposição dos pacientes aos gases, pois não há dimensão dos problemas de saúde que podem ocorrer a longo prazo", frisa a promotora, no texto da ação.

Em resposta ao MPPE, a refinaria alegou que atende aos parâmetros legais de emissões e que os resultados do monitoramento da qualidade do ar são bons, com valores de concentração dos poluentes abaixo dos limites determinados. A promotoria, contudo, chama atenção para o fato de que não houve avaliação técnica dos dados por parte da Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) e que os únicos laudos disponíveis foram elaborados pela própria equipe técnica da Rnest.

"Os dados coletados pelo Ministério Público são insuficientes para apurar a real extensão do dano. Assim, a presente cautelar antecipatória tem como objetivo dimensionar a extensão do dano ambiental decorrente da emissão de gases por parte das empresas demandadas, de forma a proporcionar instrumentos necessários à tomada de decisão quanto às formas de intervenção adequadas a minimizar ou eliminar os riscos a que estão sujeitos os moradores e o meio ambiente", acrescentou Márcia Amorim.

O ministro Joel Ilan Paciornik, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), reconheceu a competência da Justiça estadual paulista para julgar ação penal privada movida pelo ex-ministro da Educação Abraham Weintraub contra o ex-candidato a prefeito de São Paulo Guilherme Boulos.

Relator do conflito de competência, Paciornik entendeu que a ação movida por Weintraub por conta de suposta ofensa à honra em postagem publicada por Boulos no Twitter não está relacionada às suas funções como servidor público federal, pois, na época da publicação na rede social, Weintraub já havia sido exonerado do cargo e não era mais ministro.

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A publicação foi postada por Boulos no dia 20 de janeiro deste ano, enquanto o ex-ministro da Educação foi exonerado do cargo no dia 20 de junho do ano passado.

"Com efeito, para a incidência da Súmula 147/STJ, é imprescindível que o delito tenha sido praticado contra funcionário público, sendo incontroverso que, à época da conduta delituosa imputada ao querelado Guilherme Castro Boulos, o querelante Abraham Bragança de Vasconcellos Weintraub não mais ocupava o cargo de ministro da Educação, mas apenas o de professor universitário federal, função pública que não guarda pertinência ou vinculação com supostas ofensas narradas na queixa-crime, a qual, inclusive, foi corretamente direcionada a juízo de direito estadual", ressalta o relator na decisão.

Na postagem em seu perfil pessoal, considerada ofensiva à honra por Weintraub, o ex-candidato a prefeito disse: "o Brasil corre o risco de ficar sem vacinas suficientes por falta de insumos da China por causa de Jair Bolsonaro e três imbecis: Dudu Bananinha, Ernesto Araújo e Weintraub".

Os ministros do Supremo Tribunal Federal decidiram, por oito votos a dois, rejeitar uma ação que questionava discursos e comportamentos do presidente Jair Bolsonaro e de integrantes de seu governo - ministros de Estado e a integrantes do alto escalão - com relação à manifestações antidemocráticas e a conduta frente a pandemia da covid-19. O autor da ação, o PSOL, alegava que as condutas configurariam transgressão aos preceitos fundamentais do Estado de Direito e do direito à saúde.

A maioria dos ministros acompanhou o voto da ministra Rosa Weber, que entendeu que a ação não tem condições processuais para tramitar por apresentar pedido genérico e não apontar, com precisão e clareza, os atos questionados.

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A decisão foi tomada em sessão do plenário virtual encerrada nesta segunda-feira, 18. As informações foram divulgadas pelo STF.

Restaram vencidos no julgamento, os ministros Ricardo Lewandowski e Edson Fachin ficaram vencidos. Lewandowski foi quem abriu a divergência, ponderando que a ação deveria prosseguir, uma vez que as manifestações do presidente e de outros agentes governamentais podem, em tese, fragilizar os preceitos fundamentais citados.

Na ação, o PSOL sustentava que diferentes autoridades teriam 'feito declarações ou participado de manifestações' antidemocráticas contra o Congresso Nacional e o STF. Além disso, a legenda alegava que Bolsonaro estaria descumprindo o papel do governo federal na articulação e na formulação das políticas públicas de enfrentamento da pandemia da covid-19. O partido indicava, por exemplo, que o chefe do Executivo vai a reuniões e encontros sem máscara facial, descumprindo instruções e recomendações das autoridades nacionais e internacionais de saúde.

Nessa linha, o PSOL pedia ao STF que determinasse a Bolsonaro, seus ministros e auxiliares imediatos que observassem, em atos, práticas, discursos e pronunciamentos, os princípios constitucionais fundamentais do Estado de Direito e do direito à saúde.

Ao analisar o processo, a ministra Rosa Weber considerou que os fatos questionados pelo PSOL foram mencionados de maneira vaga e imprecisa. Segundo a magistrada, tal situação parecia sugerir que o partido busca 'estabelecer uma curatela judicial sobre o presidente da República'.

Além disso, Rosa indicou que o pedido era para que fosse expedida uma ordem judicial para que o presidente da República observe a Constituição.

A ministra ainda ponderou que o tipo de ação escolhido pelo PSOL para questionar os atos de Bolsonaro - Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental - não pode ser utilizada para a apuração de supostos ilícitos penais ou violações funcionais decorrentes de comportamentos, dolosos ou culposos, que devem ser analisados sob a ótica do contraditório e da ampla defesa, inclusive do direito à prova.

Rosa destacou que, casos de transgressões aos princípios e regras constitucionais ocorrem com frequência e exigem a intervenção judicial, mas diante de situações concretas e específicas. Na avaliação da ministra, o partido deixou o pedido em aberto, sem especificar todo alcance de sua pretensão.

Seguiram o voto de Rosa os ministros Alexandre de Moraes, Roberto Barroso, Dias Toffoli, Nunes Marques, Gilmar Mendes e Luiz Fux e a ministra Cármen Lúcia.

Neste sábado (25), Will Smith completa 53 anos e para celebrar o aniversário, o LeiaJá preparou uma lista com as cinco produções mais marcantes de sua carreira, seja no mundo da televisão ou nos cinemas. Ao longo dos anos, Will colecionou atuações de tirar o fôlego, chegando até mesmo em premiações do Oscar, além de outros filmes que se consolidaram na cultura pop. Seja qual for seu papel, o ator mostrou ser um profissional versátil e carismático, com capacidade de dar vida a personagens complexos e histórias profundas. Confira a lista:

Um Maluco no Pedaço (1990 – 1996)

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Will começou sua carreira no mundo artístico como rapper, ainda nos anos 80, sob o nome artístico Fresh Prince, que futuramente seria usado em uma das séries de TV mais conhecidas do mundo: “Fresh Prince of Bel-Air”, conhecido no Brasil como “Um Maluco no Pedaço". A produção trouxe várias facetas do ator, que dava seus primeiros passos no mundo da atuação e de cara mostrou ser alguém carismático e engraçado, mas que também sabia mudar o tom do personagem junto com uma carga dramática quando necessário. Assim, a série de TV abriu as portas de Hollywood para Will, que passou a integrar projetos cinematográficos para, anos depois, se tornar um astro das telonas. 

Os Bad Boys (1995)

Se hoje Will é considerado uma das maiores referências no cinema de ação, muito se deve a um dos filmes policiais de grande repercussão dos anos 90, que mais tarde seria uma trilogia: “Os Bad Boys”. O astro interpreta o detetive Mike Lowrey, que ao lado de seu parceiro Marcus Burnett (Martin Lawrence), vai investigar casos de assassinatos ligados ao roubo de uma carga de heroína. O filme é repleto de cenas eletrizantes, como tiroteios entre policiais e traficantes e perseguições em alta velocidade nas estradas, além de uma dose de comédia, devido à relação entre os detetives. Vale lembrar que o filme também eternizou a música de Inner Circle: “Bad Boys”.

Independence Day (1996)

Dentre todos os filmes da lista, este é aquele que teve maior rentabilidade e levou milhares de pessoas para as sessões de cinema. “Independence Day” custou US$ 75 milhões para ser produzido e arrecadou mais de US$ 800 milhões em bilheteria. O longa-metragem traz uma história de invasão alienígena e mostra o Capitão Steven Hiller (Will Smith), como uma das figuras principais que estarão na linha de frente no combate contra os extraterrestres. Cenas marcantes como a destruição da Casa Branca e combates aéreos entre caças e espaçonaves fizeram do filme um dos maiores blockbusters dos anos 90, lembrado até os dias de hoje.

À Procura da Felicidade (2006)

Nesta produção, Will está no auge de sua performance em filme de drama, em que contracena com o próprio filho. O ator já havia concorrido ao Oscar de Melhor Ator em “Ali” (2001), e em "À Procura da Felicidade" o artista recebeu sua segunda indicação. O filme é baseado em fatos e traz a história do vendedor e pai solteiro Christopher Gardner (Will Smith), que passa por dificuldades financeiras e precisa trazer o sustento para ele e seu filho (Jaden Smith). O filme traz momentos emocionantes que tocam o coração de qualquer um que estiver assistindo, como as cenas em que mostram Chris desesperado por um emprego ou os momentos que pai e filho passaram quando precisaram dormir em banheiros públicos e estações de metrô.

Eu Sou a Lenda (2007)

A obra é dirigida por Francis Lawrence, que buscou inspiração no livro de mesmo nome, “I Am Legend” (1954). Na trama, Will interpreta o virologista e cientista Robert Neville, que por algum motivo é imune ao vírus que se espalhou por todo o mundo, e transformou seres humanos em mutantes sensíveis aos raios do sol. Sozinho, o protagonista vai em busca de uma cura, enquanto vive sozinho com sua cachorra Sam, em uma Manhattan desolada por caos e destruição. Devido à temática, o filme consegue extrair interpretações emocionantes do astro, além de inúmeras cenas de tensão e ação entre o protagonista e as criaturas mutantes.

 

 

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Um projeto idealizado pelo Grupo Trupe Teia durante o auge da pandemia, momento em que as bibliotecas comunitárias se encontravam de portas fechadas, a Biketeca será lançada nas ruas no próximo dia 25 (sábado), em cortejo no bairro do Guamá, periferia de Belém, com divulgação de livros e atividades culturais. A biblioteca sobre a bicicleta foi criada com o objetivo de ser uma alternativa para continuar levando leitura e cultura para a população, de porta em porta.

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Além de divulgar livros, a Biketeca também promove atividades culturais. “Durante o auge da pandemia, o espaço cultural Nossa Biblioteca estava fechado e as crianças não podiam vir emprestar livros, então a Biketeca surgiu como estratégia de levar os livros até a casa delas junto com contação de história, teatro, dança e música”, explica Alana Lima, uma das idealizadoras e produtora do projeto.

A Biketeca foi totalmente projetada e construída por profissionais e moradores do Guamá. No sábado (25), um cortejo sairá do Espaço Nossa Biblioteca e percorrerá as ruas do bairro até a Praça Benedito Monteiro.

O cortejo cênico de lançamento contará também com o empréstimo de livros e  diversas atividades e programações. “Como a nossa bicicleta é grande, iremos fazer jus ao tamanho dela. O lançamento será um cortejo pelas ruas do Guamá, fazendo palhaçada, até chegar ao local da apresentação”, explica Mônica Torres, produtora e atriz brincante do projeto.

O projeto faz parte do Edital de Multilinguagens da Secult/Pa - Lei Aldir Blanc - Cultura Urbana e Periférica.

Trupe Teia

Coletivo criado em 2019, a partir de inquietações comuns sobre o modo de pensar e fazer arte na cidade, a Trupe Teia reúne sete artistas. A comicidade, o teatro de invasão e a improvisação são os pilares de pesquisa e produção da trupe, que atualmente desenvolve trabalhos a partir do conceito de Teatro de Cortejo.

Divididos entre o bairro do Guamá, em Belém, e dois municípios do Marajó, as intervenções da trupe partem de experimentações de rua, de palhaçaria e de arte-educação. Entre as ações se destacam o experimento cênico "Enquadrados", apresentado em 2020 no Festival Jambu Live; os diversos cortejos cênicos pelas ruas do Guamá e o espetáculo "Histórias de um Viajante", contemplado pelo edital de Teatro da Secult - Lei Aldir Blanc Pará.

Serviço

Cortejo cênico de lançamento da Biketeca - "Chá revelação Biketeca".

Dia: 25/09. Hora: 18h.

Ponto de saída: Espaço Cultural Nossa Biblioteca - 25 de junho, 214.

Chegada na Praça Benedito Monteiro - Barão De Igarapé Miri Com Tv. Ezeriel.

Informações e Entrevista e imagens de apoio em vídeo: (91) 993772930. 

Ficha Técnica:

Produção: Trupe Teia.

Identidade Visual: José Neto.

Oficineiras: Sabrina Sousa e Valdecira Maciel.

Atores-brincantes: Alana Lima, Mônica Torres, Lucas Serejo, Marcos Adles.

Apoio técnico: Victoria Myuke.

Apoio logístico: Edson Cachorrão.

Da assessoria do evento.

O deputado federal David Miranda enviou à Procuradoria-Geral da República (PGR) uma representação contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). O parlamentar acusa o chefe do Executivo de mentir no seu discurso na Assembléia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).

Miranda diz que, ao abordar temas como corrupção, meio ambiente e tratamento precoce da Covid-19, Bolsonaro proferiu falas "revestidas de falsidades e ilegalidades". Na representação, o deputado cita as suspeitas de corrupção envolvendo a compra da vacina Covaxin e nomes do entorno de Bolsonaro que são investigados em outros casos de corrupção.

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"O desmatamento descontrolado nos biomas brasileiros, em especial na Amazônia, gera queimadas. E, sobre essas, os dados são alarmantes e desencontrados do discurso falacioso do ora representado [Bolsonaro]", diz ainda.

 

Os cães Rambo e Spike conquistaram na Justiça, de forma inédita no País, o direito de serem autores de ações judiciais contra seus ex-tutores sob a alegação de maus-tratos. Por causa disso, a advogada da ONG Sou Amigo, de Cascavel (Oeste do Paraná), Evelyne Paludo, decidiu processar os antigos tutores e incluiu os dois animais como parte do processo. A 7ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR) reconheceu de forma unânime - no dia 14 deste mês - o direito dos animais não-humanos serem autores de ações judiciais.

O caso deve ter desdobramento e em novembro deve ocorrer nova audiência, no Fórum de Cascavel, para que sejam ouvidas testemunhas e os ex-tutores. Antes de ser julgado pelo TJ, o caso havia sido levado para a 3ª Vara Cível de Cascavel, mas o processo não foi acatado.

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Após o resultado, a advogada Evelyne Paludo - que atua juntamente com a advogada Waleska Mendes Cardoso - chegou a citar nas redes sociais que o resultado "é uma quebra de paradigma". Segundo ela, a decisão é importante em vários aspectos, principalmente na defesa dos direitos animais. "Depois de serem questionados, os ex-tutores alegaram que estavam cuidando, mas não houve essa comprovação. Felizmente os desembargadores tiveram essa compreensão sobre os direitos dos animais e foram unânimes", disse.

Para Ana Karla Martins, que atua como voluntária na ONG, "essa decisão fortalece a causa animal por demonstrar que a defesa deles não é só por compaixão, mas também por direito". A indenização aos animais deverá ser utilizada para alimentação e higiene e o uso dos recursos deverá ser comprovado.

O resgate dos animais foi realizado após denúncias de vizinhos. "Os vizinhos que denunciaram a situação do Spike e Rambo afirmaram para a ONG e perante a Justiça que os animais choravam bastante, uivavam e, como eles não estavam assistidos por ninguém no imóvel, começaram a alimentar e dar água pelo muro, enquanto avisaram os ex-tutores", comentou.

Segundo informações da ONG Sou Amigo, Rambo e Spike ficaram 29 dias sozinhos. Eles foram resgatados dia 25 de janeiro e a ação foi distribuída em agosto do ano passado. Nesse período, foram acolhidos pela ONG e levados para um local de acolhimento de animais.

Os ex-tutores Elizabeth Meriva e Pedro Rafael Echer se manifestaram por meio de nota à imprensa local. "Houve sim uma denunciação caluniosa, não haviam somente Spike e Rambo no imóvel, mas somente estes foram levados, os fatos não foram totalmente expostos e nem a forma como tudo ocorreu", informa um trecho da nota.

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Sabe aquele sábado em que você levanta com vontade de limpar tudo? Pois bem, o calendário marcava 18 de setembro, data em que se comemora, desde 2018, o Dia Mundial da Limpeza, um movimento que une 180 países e milhões de pessoas em todo o mundo para limpar o planeta.

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Com o intuito de mobilizar a população paraense a ter atitudes mais sustentáveis e refletir sobre os problemas ambientais enfrentados na Amazônia, a UNAMA - Universidade da Amazônia participou da ação referente ao Dia Mundial da Limpeza com programação dentro do Jardim Botânico Bosque Rodrigues Alves, localizado no bairro do Marco, em Belém. O evento foi gratuito e aberto ao público.

A ação social coordenada pelo Núcleo de Responsabilidade Social da UNAMA, em conjunto com cursos de graduação da universidade, teve como principal foco promover a conscientização ambiental dos frequentadores do Jardim Botânico da Amazônia, que tem 138 anos e abriga mais de 80 mil espécies de flora e fauna. A ação também contou com a parceria do Instituto Limpa Brasil.

Durante a programação, foram realizadas atividades como a coleta de resíduos, horta vertical, orientação de descarte de medicamentos, oficina de construção de brinquedos com materiais recicláveis e orientação sobre descarte correto de resíduos.

A professora Regina Cleide, coordenadora do evento, destacou o papel social da universidade por colaborar com a sociedade, se fazendo presente com ações que visam trabalhar a conscientização nos espaços de preservação ambiental. Para ela, o lazer não pode prejudicar a floresta.

Para a professora Alessandra Esteves, que coordena o curso de Administração da UNAMA, além das ações realizadas no Bosque, outro ponto muito importante foi mobilizar os universitários e conscientizá-los. “Eles levarão para dentro das suas casas, do seu trabalho e áreas de convívio esse pensamento mais sustentável e com certeza muito mais saudável”, afirmou.

O evento também serviu para integrar gerações, famílias, pessoas em geral sobre o tema e orientar que não se trata apenas de mutirões de limpezas, mas de formar uma rede forte e única de agentes que compartilham a visão de um mundo livre de resíduos.

A estudante de Pedagogia Débora Cyrus disse que foi um dia de grandes aprendizados. Ela, que está no primeiro semestre do curso, teve duas experiências para guardar: a primeira, o contato com as crianças na oficina de pintura e desenho; a segunda, poder falar sobre as questões do meio ambiente e preservação.

Érica Carvalho, advogada, estava com a família no Bosque e destacou a importância do contato com a natureza para a formação da sua filha. Érica lembrou que, na sua época de escola, não se falava muito nas questões de preservação, reciclagem etc. “Minha filha, Marina, de 4 anos, está em uma idade importante e já compreende que o nosso futuro está em jogo”, observou.

Por Dinei Souza.

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O compositor Caetano Veloso perdeu uma ação que moveu contra o deputado e pastor Marcos Feliciano (Republicanos-SP). O religioso foi acusado de calúnia, injúria e difamação pelo artista, a quem chamou de “pedófilo”. Feliciano chegou a declarar publicamente que Caetano cometeu “estupro de vulnerável” quando se casou com sua atual esposa Paulo Lavigne, que era menor de idade quando a união teve início.

Agora, Caetano será obrigado a pagar os honorários do advogado de Feliciano, no valor de R$ 6 mil. Feliciano comemorou a decisão do juiz Nelson Ferreira Junior, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDF), nas redes sociais.

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“Hj é um #GrandeDia para mim, para a esperança, para a justiça! Fui ABSOLVIDO das acusações feitas pelo Caetano Veloso. Em tempos obscuros a esperança brilha forte! Nenhum brasileiro pode ser punido por sua opinião! Justiça foi feita! Obrigado a todos q se solidarizaram comigo”, escreveu o pastor, em sua conta do Twitter.

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Dois procuradores da República em Mossoró, no Rio Grande do Norte, ajuizaram ação civil pública contra a União para "reparar danos morais coletivos causados pela força-tarefa da Lava Jato em Curitiba e pelo então juiz Sérgio Moro". A Procuradoria atribui a Moro e a extinta força-tarefa "ofensa reiterada e sistemática contra o regime democrático ao atuar em ofensa do devido processo legal e de modo inquisitivo". O documento de 54 páginas registra que o objetivo do processo não é "demonizar o necessário enfrentamento à corrupção", mas "proteger o regime democrático" com a "reavaliação crítica" da Lava Jato.

A ação diz que atos do ex-juiz Sérgio Moro "contribuíram decisivamente para a erosão democrática brasileira". De acordo com os procuradores, Moro teria demonstrado interesse político ao levantar o sigilo da delação de Antônio Palocci, às vésperas das eleições de 2018, e ao "proceder de modo parcial na condução processual". A parcialidade do ex-juiz foi reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal no âmbito do processo contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na ação do triplex do Guarujá.

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Os procuradores também questionam a divulgação de conversas entre a ex-presidente Dilma Rousseff e Lula, além do fato de Moro ter aceitado o convite do presidente Jair Bolsonaro para ser ministro da Justiça e Segurança Pública - cargo que deixou em abril do ano passado, acusando o chefe do Executivo de suposta tentativa de interferência política na Polícia Federal.

O documento é assinado pelos procuradores Emanuel de Melo Ferreira e Luís de Camões Lima Boaventura e pede a Justiça que condene a União a promover "adequada educação cívica para a democracia" no âmbitos da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (ENFAM) e da Escola Nacional do Ministério Público (ESMPU).

A ação defende a realização de eventos, para magistrados e procuradores, que abordem "os temas da democracia militante e das novas formas de autoritarismo que erodem a democracia e a constituição brasileira, em parte causados pela Operação Lava Jato". De acordo com os procuradores, o objetivo de tais cursos, pesquisas e palestras seria "qualificar os profissionais nas novas tarefas a serem desempenhadas em prol da proteção do regime democrático".

Para sustentar o pedido, os procuradores argumentam que a Operação Lava Jato, "da forma como executada perante a 13ª Vara de Curitiba a partir dos métodos empregados pelo então Juiz Sérgio Moro", merece ser "combatida" a partir de educação jurídica que previna a formação de magistrados com tendência autoritário-populistas. O documento apresentado à Justiça Federal potiguar aponta "omissões que comprometem a formação de juízes vocacionados para a defesa da democracia e dos direitos fundamentais".

De acordo com a ação, as tais omissões geram "duas graves patologias" na formação dos juízes: "falta de preparo técnico para lidar com as novas manifestações de autoritarismo diferentes do nazismo, como o fascismo ou populismo"; "facilita ao candidato e ao profissional com tendências autoritárias colocar em prática um projeto populista de poder, corrompendo a função judicial e/ou ministerial".

"Quando juízes têm se deparado com demandas envolvendo tarefas típicas da democracia militante, muitas vezes não conseguem perceber que o Brasil não vive mais na democracia prevista na Constituição de 1988, mas sim num regime autoritário de tipo populista, às vezes quase fascista", defendem os procuradores.

Nesse sentido, os exemplos respingam até no procurador-geral da República, Augusto Aras. Os procuradores citam dois casos envolvendo posicionamentos da PGR que exemplificariam o impacto das "omissões" quanto à reflexão sobre a democracia militante ou às normas formas de autoritarismo. São mencionadas na ação as manifestações da PGR no caso do ex-deputado Roberto Jefferson - preso por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do STF - e quanto às falas do presidente Jair Bolsonaro contra medidas de combate à pandemia da Covid-19.

COM A PALAVRA, SÉRGIO MORO

Procurado pela reportagem, o ex-juiz Sérgio Moro disse que não vai se manifestar sobre a ação.

A Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão cobrou do governo Jair Bolsonaro um posicionamento urgente sobre a crise humanitária no Afeganistão, quanto ao recebimento de refugiados. Em nota pública, o órgão do Ministério Público Federal ressaltou que data anunciada para a retirada do exército estadunidense é esta terça-feira, 31 de agosto, sendo que, após tal marco "há riscos de que os indivíduos não tenham condições de se deslocar do país".

O texto foi publicado no sábado, 28, e encaminhado, por ofício, ao ministro da Justiça e Segurança Pública, ao ministro das Relações Exteriores e ao presidente do Comitê Nacional para Refugiados (Conare).

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No documento, o procurador federal dos Direitos do Cidadão, Carlos Alberto Vilhena, e o procurador regional da República, André de Carvalho Ramos - coordenador do Grupo de Trabalho Migração e Refúgio - destacam que é necessária ação conjunta do governo federal, ao menos, com a participação do Ministério da Justiça e Segurança Pública, do Ministério das Relações Exteriores e do Comitê Nacional para Refugiados (Conare). Eles citam notícias sobre a falta de resposta do governo aos pedidos de asilo e da não concessão de vistos humanitários a 270 juízas afegãs.

Os procuradores sugerem três medidas de acolhida humanitária aos afegãos: edição de portaria para definir procedimento de concessão de visto humanitário e autorização de residência às pessoas afetadas pelo conflito no Afeganistão; adoção de estratégia para garantir o encontro de membros de famílias que já estão em território brasileiro; notificação das autoridades competentes alertando para a garantia da não devolução de indivíduos afegãos que ingressem no território brasileiro, mesmo que de forma irregular ou sem documentação.

A nota lembra que o Brasil tem obrigações de acolhimento de migrantes, decorrente da assinatura de tratados internacionais, em especial a Convenção relativa ao Estatuto dos Refugiados, de 1951, e de legislações, como a que define as obrigações e diretrizes ao Estado brasileiro para acolhimento desses indivíduos.

Os procuradores destacam ainda a Lei de Migração que prevê a possibilidade de concessão de visto temporário para ‘acolhida humanitária de qualquer país em situação de grave ou iminente instabilidade institucional, de conflito armado, de calamidade de grande proporção, de desastre ambiental ou de grave violação de direitos humanos ou de direito internacional humanitário, ou em outras hipóteses, na forma de regulamento’.

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), ordenou nesta quarta-feira, 25, o arquivamento de quatro ações encaminhadas à Corte pelo presidente Jair Bolsonaro e pelo Diretório Nacional do PTB, que questionavam a abertura de inquérito pelo Supremo sem autorização prévia do Ministério Público Federal.

As ações questionavam um artigo do regimento interno que possibilitou a abertura do inquérito das fake news. Bolsonaro e o PTB pediram ao STF que anulasse esse artigo, o que passaria a exigir a autorização prévia do MPF para qualquer novo inquérito da suprema corte. A possibilidade de investigações serem instaladas por decisão própria do tribunal já havia sido analisada pelos ministros no julgamento que permitiu a instauração do inquérito das fake news.

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As ações surgiram logo após o chefe do Executivo ser incluído na lista de investigados do inquérito das fake news sob suspeita de ter promovido a disseminação de notícias falsas com o intuito de atacar ministros do Supremo.

A decisão foi tomada pelo relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, que atendeu à notícia-crime encaminhada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) apontando possíveis crimes do presidente na transmissão ao vivo em que Bolsonaro prometeu apresentar provas de fraude nas urnas eletrônicas, mas entregou somente um apanhado de notícias falsas já desmentidas pela corte.

Em retaliação, o presidente encaminhou ao Senado um pedido de impeachment contra Moraes. Nesta quarta, o presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), impôs mais uma derrota ao presidente ao decidir pelo arquivamento da solicitação.

Em sua decisão no Supremo, o ministro Fachin ainda argumentou que os recursos utilizados para contestar a norma do STF, as chamadas Ações de Descumprimento de Preceito Fundamental, não cabem neste caso em questão.

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