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A presidente Dilma Rousseff disse nesta sexta-feira (24) que as relações entre Brasil e África são baseadas em uma cooperação de vantagens mútuas e valores compartilhados. A presidente chegou no início desta tarde a Adis Abeba, capital da Etiópia, para participar das comemorações dos 50 anos da União Africana. A presidente não quis comentar assuntos da agenda nacional, como a indicação de Luís Roberto Barroso para o Supremo Tribunal Federal (STF).

"Eu acho uma deferência o Brasil ter sido convidado para falar em nome da nossa região nesse Jubileu de Ouro (da União Africana). Eu acho que (isso) reflete o fato e o reconhecimento da importância que o Brasil atribui à África", afirmou a presidente, ao chegar ao hotel onde está hospedada, depois de se encontrar com o primeiro-ministro da Etiópia, Hailemariam Desalegn. Segundo Dilma, Brasil e África mantêm uma cooperação "que não seja opressiva, que seja baseada em vantagens mútuas e valores compartilhados".

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Ao comentar brevemente a agenda bilateral que teve com Desalegn, Dilma cometeu uma gafe ao chamá-lo de "presidente". "Eu estive há pouco com o presidente Hailemariam Desalegn e isso fica claro também nas relações bilaterais entre Brasil e a Etiópia. O Brasil quer não só estabelecer relações comerciais, investir aqui, vender para o país, mas o Brasil quer também uma cooperação no padrão sul-sul", comentou.

O comércio entre Brasil e Etiópia ainda é tímido - no ano passado, o Brasil vendeu maquinários e tabaco para a Etiópia, totalizando US$ 55 milhões, enquanto importou couro e peles da Etiópia por US$ 116 mil.

Integram a comitiva brasileira os ministros Aloizio Mercadante (Educação), Fernando Pimentel (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior) e Antonio Patriota (Relações Exteriores), além do embaixador Roberto Azevêdo, eleito para a direção-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC).

Esta é a terceira viagem de Dilma ao continente só neste ano - a presidente visitou a Guiné Equatorial, em fevereiro, para a III Cúpula América do Sul-África, emendando com uma passagem pela Nigéria, onde se encontrou com o presidente Goodluck Jonathan. Em março, participou em Durban, na África do Sul, da V Cúpula de Chefes de Estado e de Governo dos Brics.

Neste sábado (25) Dilma participa pela manhã da abertura do Jubileu de Ouro da União Africana, na sede da União Africana, em Adis Abeba. Depois, participa de almoço com autoridades e, por fim, prestigia cerimônia de comemoração do Jubileu de Ouro, quando discursará.

A presidente Dilma Rousseff chegou na manhã desta sexta-feira, 24, a Adis Abeba, na Etiópia, onde participará das comemorações dos 50 anos da União Africana. O primeiro compromisso oficial da presidente era um encontro, às 17 horas com o primeiro-ministro da Etiópia, Hailemariam Desalegn. Na ocasião, deverão ser assinados acordos de cooperação em ciência e tecnologia, agricultura e serviços aéreos - a Ethiopian Airlines se prepara para lançar em julho voos ligando Rio de Janeiro e São Paulo a Adis Abeba.

O embaixador Roberto Azevêdo, novo diretor-geral da OMC, integra a comitiva brasileira, ao lado dos ministros Antonio Patriota (Relações Exteriores), Aloizio Mercadante (Educação) e Fernando Pimentel (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior).

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"A política externa brasileira definiu durante o governo Lula e reiterou quando ela (Dilma) assumiu a presidência que a África é prioridade", disse o assessor especial da Presidência da República para assuntos internacionais, Marco Aurélio Garcia.

Segundo Marco Aurélio, Dilma pediu que Azevêdo a acompanhasse na viagem para dar tempo de os dois conversarem no avião, durante o deslocamento de Brasília para Adis Abeba. Para Garcia, Azevêdo tentará retomar as discussões da Rodada Doha, mas o próprio assessor disse considerar ser "difícil" se chegar a um consenso.

Esta é a terceira viagem de Dilma ao continente só neste ano - a presidente visitou Guiné Equatorial, em fevereiro, para a III Cúpula América do Sul-África, emendando com uma passagem pela Nigéria, onde se encontrou com o presidente Goodluck Jonathan. Em março, participou em Durban, na África do Sul, da V Cúpula de Chefes de Estado e de Governo dos Brics.

Neste sábado, a presidente vai à sede da União Africana participar da sessão de abertura do Jubileu de Ouro da União Africana. Também está previsto um almoço com autoridades.

Dilma deve passar apenas 27 horas na Etiópia, um dos países que mais crescem na África e no mundo - o Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê um aumento no PIB de 6,5% para 2013 e 2014, depois de altas de 7% (2012) e 7,5% (2011), alavancadas pelo desenvolvimento agrícola.

Naná Vasconcelos apresenta seu mais recente trabalho, o disco 4 Elementos, neste sábado (11), às 20h, no Teatro Apolo, com direito a solo de berimbau. Com composições originais, o percussionista aprofunda ainda mais suas pesquisas sonoras com elementos fundamentais da natureza neste novo álbum musical.

Inspirado nos quatro elementos fundamentais da natureza (água, ar, terra e fogo), o músico cria e recria sons e ideias em composições originais. O trabalho começa com a canção que Naná cantava muito quando morava fora do Brasil, Légua Tirana (de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira). Além disso, Naná realiza uma homenagem a Clementina de Jesus na quarta música intitulada Clementina. Carregada de significados, a canção foi composta na Ilha de Gorée, na África, quando Naná visitava o local - um dos maiores centros de comércio de escravos daquele continente, e de onde partiram muitos para o Brasil. Séculos mais tarde Clementina surge trazendo canto e espírito africanos já processados em brasilidade.

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A apresentação do disco, que estar repleto de arranjos criativos e surpresas, acontece gratuitamente neste sábado (11), às 20h. Os ingressos serão distribuídos duas horas antes do concerto iniciar no local.

Serviço

Lançamento do disco 4 Elementos Naná Vasconcelos

Sábado (11), às 20h

Teatro Apolo (Rua do Apolo, 121 – Bairro do Recife)

Gratuito (retirar ingressos com até duas horas de antecedência)

(081) 3355 3320

 

A diretora executiva da Vale, Vania Somavila, repudiou a forma como foi conduzido o protesto em Moatize, na África. Centenas de manifestantes bloquearam a entrada da mina para exigir compensações pelas perdas obtidas após o fechamento da fábrica de tijolos na área atualmente ocupada pela mina da Vale.

Segundo ela, a mineradora está sempre aberta a conversar com a sociedade, mas ressalta que o bloqueio não é o melhor caminho para uma solução. A executiva participou nesta quarta-feira, 17, da assembleia de acionistas da Vale. No evento, a questão socioambiental dominou a pauta, com os acionistas cobrando maior participação da companhia nas comunidades próximas às unidades da Vale no Brasil e no exterior.

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O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, embarcou neste domingo (14) para uma série de visitas a países africanos como Benim, Gana e Níger, com acordos de energia em destaque na agenda, anunciou o escritório da presidência do Irã. "Durante a visita a Benim, Níger e Gana, nós vamos tentar não apenas estreitar laços, mas também avançar em acordos de cooperação", disse Ahmadinejad antes de deixar seu país.

De acordo com um comunicado do gabinete presidencial, "diferentes memorandos de entendimento no campo energético, comercial, cultural, de turismo e de saúde serão assinados", disse o líder sem dar detalhes. Na tarde deste domingo, Ahmadinejad chegará a Benim, na qualidade de líder do Movimento de Países não Aliados, disse o chanceler do país africano, Nassirou Arifari Bako, acrescentando que educação, agricultura e energia, sobretudo, estarão na agenda do encontro.

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Depois de Benim, o presidente iraniano segue para o Níger na segunda-feira, onde permanece por dois dias. O Níger é o quarto maior produtor de urânio, do qual o Irã vem buscando comprar o minério há muito tempo. Ahmadinejad já visitou 11 países africanos, em quatro viagens, na maioria delas para buscar apoio da Organização das Nações Unidas, que impôs uma série de sanções à Teerã devido ao seu programa nuclear. As informações são da Dow Jones.

O governo do Malauí criticou duramente a cantora Madonna por desejar ser tratada como uma estrela em sua viagem recente ao país africano.

Pela primeira vez, Madonna não teve acesso à área VIP do aeroporto da capital do Malauí, Lilongwe, e teve que passar pela área destinada aos turistas.

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O governo do Malauí divulgou um comunicado de quatro páginas no qual considera "estranho e deprimente" comprovar que a estrela americana deseje que o país africano se veja obrigado "para sempre a expressar sua gratidão" porque ela adotou dois filhos malauianos.

"A bondade, em seu conceito comum, é gratuita e anônima. Se não pode ser gratuita e silenciosa, não é bondade, é outra coisa, se parece com chantagem".

A cantora viajou na semana passada ao Malauí, um dos países mais pobres da África, com os quatro filhos, dois deles adotados no país, para visitar várias escolas construídas por sua iniciativa.

"Madonna é como qualquer outro visitante do país", afirma o comunicado.

O governo também criticou duramente os projetos da cantora no país e exigiu que ela seja "decente e diga a verdade".

"Que proclame aos quatro ventos que mandou construir escolas no Malauí, quando de fato apenas contribuiu para construir várias salas, não é com compatível com as maneiras de alguém que merece ser recebido oficialmente".

Madonna abandonou há dois anos um projeto de construção de um colégio para meninas, calculado em 15 milhões de dólares, alegando que construiria escolas que receberiam mais crianças.

De acordo com Trevor Neilson, que administra os projetos da cantora, as escolas já estão abertas e são centros de ensino regularizados.

"Vamos continuar financiando programas de ajuda às crianças do Malauí", disse Neilson, que chamou Madonna de "filantropo mais importante" do país africano.

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Na última terça-feira (09), o Papa Francisco e o secretário-geral da ONU Ban Ki-moon analisaram a grave emergência humanitária na Síria, assim como a tensão na Península Coreana. Na conversa que durou cerca de vinte minutos e aconteceu no Vaticano, o secretário-geral e o Papa também falaram sobre o continente africano.

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Depois do encontro, Ban Ki-moon pediu aos outros países que usem a sua influência para impedir que o problema se agrave e aconteça uma guerra na península. "Um pequeno incidente (..) pode levar a uma situação incontrolável", falou o secretário-geral.

Um camelo que havia sido dado de presente ao presidente da França, François Hollande, como forma de agradecimento por ter expulsado do Mali os extremistas islamitas pode ter sido ingerido pela família malinesa responsável por cuidar do animal, em Timcubtu, norte daquele país.

Autoridades do ministério da Defesa francês disseram ter sido informadas sobre o triste destino do camelo durante uma visita ao Mali no mês passado.

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A revista Valeurs Actuelles reportou nesta semana que o ministro da Defesa informou ao presidente francês sobre o destino do animal, durante uma recente reunião ministerial.

O camelo havia sido oferecido a Hollande no dia 3 de fevereiro, quando visitou Timbuctu, depois que as forças francesas expulsaram os radicais islamitas.

O Fórum Social Mundial (FSM), realizado este ano, pela primeira vez, na Tunísia, centrou suas discussões desta terça-feira na situação das mulheres, principalmente no mundo árabe, depois das revoluções que transformaram a região nos últimos dois anos.

Os participantes expressaram sua rejeição ao capitalismo salvagem e qualquer modelo de desenvolvimento que marginalize e violente as mulheres e expressaram sua solidariedade para com todas as mulheres do mundo árabe que lutam "para que o processo revolucionário atual seja o dos direitos e das liberdades e da distribuição justa das riquezas", indicou o FSM em um comunicado.

O papel das mulheres estará no primeiro plano em dezenas de palestras deste Fórum, que acontece até 30 de março.

Também serão discutidas questões econômicas e políticas, assim como temas mais delicados no mundo muçulmano, como a sexualidade.

Trinta mil pessoas e 4.500 ONGs estão presentes na edição 2013 do FSM.

O líder rebelde Bosco Ntaganda, acusado de atrocidades no leste da República Democrática do Congo em 2002 e 2003, alegou inocência nesta terça-feira, ao comparecer pela primeira vez ao Tribunal Penal Internacional (TPI).

"Me informaram dos crimes, mas me declaro não culpado, porque estes crimes...", afirmou Ntaganda, antes de ser interrompido pela juíza Ekaterina Trendafilova, que recordou que o objetivo da primeira audiência não consistia em uma declaração de culpado ou inocente.

A audiência de apresentação formal de acusações foi adiada para 23 de setembro.

Conhecido como "Terminator" ("Exterminador"), Ntaganda era procurado por acusações de assassinato, estupro, saques e recrutamento de crianças soldados, entre outras acusações, cometidos pelas Forças Patrióticas para a Libertação do Congo (FPLC) no leste da RDC em 2002 e 2003.

O novo presidente da China, Xi Jinping, saudou nesta segunda-feira o fortalecimento dos laços com países africanos, durante um discurso feito em sua primeira visita como chefe de Estado ao continente.

Xi disse que a África é um "continente de esperança e promessa" ao se dirigir aos líderes na capital econômica da Tanzânia, chamando-os de "meus queridos amigos" e elogiando a "amizade sincera" com a África.

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"A África pertence ao povo africano", disse Xi, discursando num novo salão de conferências construído pela China. "No desenvolvimento das relações com a África, todos os países devem respeitar a dignidade e a independência africanos", acrescentou.

O comércio entre China e a África chegou a mais de US$ 200 bilhões no ano passado, afirmou Xi.

Xi e seu homólogo tanzaniano, Jakaya Kikwete, assinaram 16 acordos nas áreas de comércio, cultura e desenvolvimento desde sua chegada à Tanzânia no domingo, dentre eles melhorias nos hospitais e portos tanzanianos, além da construção de um centro cultural chinês.

A Tanzânia, onde Xi chegou após uma visita a Moscou, é a primeira escala de sua viagem por três países africanos, o que destaca a crescente presença de Pequim no continente, rico em matérias-primas.

Xi, que realiza sua primeira viagem desde que foi indicado presidente, 11 dias atrás, vai a seguir para Durban, na África do Sul, para participar de uma cúpula de economias emergentes e encerra a viagem na República do Congo. As informações são da Dow Jones.

Depois de ataques de rebeldes terem atingido no sábado Bangui, capital da República Centro-Africana, o presidente François Bozizé deixou o país na manhã deste domingo (24), segundo Maximin Olouamat, um membro da presidência, que recusou-se a revelar o destino do presidente. Testemunhas relatam intenso bombardeio e tiros no centro de Bangui na manhã de hoje.

Os primeiros ataques ocorreram em dezembro do ano passado por todo o país, mas foram suspensos depois de líderes rebeldes assinarem um acordo de paz com o governo, em janeiro, para que Bozizé permanecesse na presidência até 2016.

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O acordo foi rompido devido a acusações de que o Bozizé não cumpriu todas as promessas feitas. O grupo de rebeldes, conhecido como Seleka, pediu que ele enviasse de volta tropas sul-africanas que estavam ajudando o corpo militar do país. Outro pedido feito foi a integração de 2 mil combatentes rebeldes às forças armadas da República Centro-Africana.

Uma empresa de gerenciamento de crise sediada na Suíça, a Coverseas Worldwide Assistance, acredita que Bozizé tenha ido para o vizinho Congo. A cidade de Bangui está localizada no rio Oubangui, que separa os dois países. Contudo, o porta-voz do governo congolês, Lambert Mende, disse não ter nenhum conhecimento sobre se Bozizé cruzou a fronteira em direção ao Congo.

No sábado, Bangui ficou no escuro depois de combatentes interromperem o abastecimento de energia na cidade. "Para nós, não há outra solução além da saída de François Bozizé", disse Eric Massi, um porta-voz dos rebeldes, em entrevista concedida por telefone. A rádio estatal ficou emudecida e o pânico se espalhou entre os moradores, que permaneceram em suas casas. Já um número não especificado de cidadãos franceses buscou refúgio na embaixada francesa, segundo um diplomata, que falou sob condição de anonimato.

Bozizé chegou ao poder em 2003, após liderar um golpe de Estado, e seu mandato tem sido marcado por conflitos de grupos armados. As informações são da Associated Press.

Liderado pelo brasileiro José Graziano, a FAO - agência da ONU para alimentos e agricultura - pediu à presidente Dilma Rousseff um empréstimo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para financiar o combate ao desmatamento na África. O tema foi alvo de uma negociação na segunda-feira (18) em Roma entre Graziano e Dilma. A presidente está na capital italiana para a posse do papa Francisco nesta terça-feira.

A FAO não afirma qual seria o valor do projeto. Mas a ideia é de que o satélite que hoje é usado pelo Brasil para monitorar o desmatamento na Amazônia também seja usado para o mesmo objetivo na África. O satélite já sobrevoa a região, devido à sua trajetória, e bastaria um acordo e financiamento para que as imagens sejam feitas e o combate possa ser ampliado contra o desmatamento ilegal.

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Segundo Graziano, dez países africanos já fecharam um acordo com a FAO para implementar o projeto. O problema é que falta ainda dinheiro para bancar o plano e o apelo de Graziano, ex-ministro do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, foi justamente para que Dilma aceite liberar verbas do BNDES. "Com a tecnologia, vamos poder combater esse problema, que é muito sério e ameaça ecossistemas inteiros", disse Graziano. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os cidadãos do Zimbábue comparecem às urnas neste sábado para aprovar uma nova Constituição mais liberal, que deve representar mais democracia após três décadas de poder ininterrupto do presidente Robert Mugabe.

A lei fundamental submetida a referendo reduz os poderes do presidente e limita os mandatos ao máximo de 10 anos. Mas não pode impedir que Robert Mugabe, de 89 anos e no poder desde a independência em 1980, volte a ser candidato, pois a lei não tem caráter retroativo.

O texto suprime ainda o cargo de primeiro-ministro, ocupado atualmente por Morgan Tsvangirai, principal opositor de Mugabe, com o qual tem uma convivência difícil em um governo de união nacional imposto há quatro pelos países vizinhos para impedir uma guerra civil, que chegou perto de explodir após a violenta campanha eleitoral de 2008.

A vitória do "Sim" é certa, pois tanto Mugabe como Tsvangirai defenderam a aprovação do texto, fruto de uma árdua negociação entre os dois lados.

Vários incidentes foram registrados e preocupam o Movimento pela Mudança Democrática (MDC), o partido do primeiro-ministro.

Homens armados sequestraram neste sábado um dirigente regional do MDC, o secretário do distrito de Headlands.

Um Tribunal de Apelações de Mogadíscio libertou neste domingo (3) uma somali que inicialmente foi condenada a um ano de prisão por afirmar que havia sido estuprada por membros das forças de segurança, e o jornalista que supostamente divulgou sua história teve reduzida pela metade sua condenação a doze meses de prisão.

"Depois de ter reunido as provas, a corte considerou que o jornalista enganou a vítima para obter uma entrevista, por isso a corte ordena a libertação da mulher, enquanto que o jornalista deverá passar seis meses na prisão por ultraje às instituições", anunciou o juiz Hassan Mohamed Ali.

A vítima de estupro, que não chegou a ser presa depois do veredicto em primeira instância pois estava amamentando seu bebê, deixou o tribunal livre.

Já o jornalista independente Abdiaziz Abdinuur, que trabalha para várias rádios somalis e que estava preso desde janeiro, foi levado para a prisão central de Mogadíscio.

Abdinuur jamais difundiu a entrevista com a mulher, em um caso que foi seguido de perto pelas Nações Unidas e as organizações de defesa dos Direitos Humanos, que consideram que se trata de uma tentativa de impedir as vítimas de violações de denunciar a agressão e de amedrontar os jornalistas de investigar a respeito.

O campo de gás operado pela britânica BP, pela norueguesa Statoil e pela argelina Sonatrach, que foi palco de um ataque terrorista que deixou 37 reféns mortos em janeiro deste ano, retomou parcialmente sua produção neste domingo, data que marca o aniversário da nacionalização da indústria de petróleo da Argélia, ocorrida em 1971.

O primeiro-ministro da Argélia, Abdelmalek Sellal, ligou uma das três bombas de gás no campo de Ain Amenas, que agora opera a 35% de sua capacidade, de acordo com a rádio estatal argelina.

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No último dia 16 de janeiro, um grupo de militantes da Al-Qaeda atacou o complexo e fez dezenas de trabalhadores reféns. Após um confronto que se estendeu por quatro dias, o Exército da Argélia invadiu o local, matou os 29 terroristas e capturou outros três. Pelo menos 37 reféns, incluindo um trabalhador argelino, morreram no confronto.

O presidente da estatal Sonatrach, Andelhamid Zerguine, afirmou que o ataque destacou a fraqueza da segurança que a companhia espera enfrentar, particularmente a ausência de seguranças armados para proteger as instalações. "Fizemos uma revisão para tentar determinar onde podemos ser mais fortes", afirmou. As informações são da Associated Press.

Sete turistas franceses foram sequestrados em Camarões, afirmou nesta terça-feira uma fonte ligada ao alto escalão do governo da França. Dos sete cidadãos franceses sequestrados, quatro são crianças, prosseguiu a fonte.

A notícia do sequestro vem à tona em um momento no qual forças militares francesas estão envolvidas no conflito no Mali. O sequestro alimenta temores sobre a instabilidade na região e os riscos para cidadãos ocidentais no oeste da África, especialmente franceses.

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Uma fonte na embaixada francesa em Camarões disse que os reféns aparentemente foram levados por seus captores à vizinha Nigéria.

Pelo menos outros oito cidadãos franceses foram sequestrados recentemente na África antes do episódio de hoje. As informações são da Associated Press.

Uma somali, que afirma ter sido estuprada por integrantes das forças de segurança, e um jornalista para o qual contou a história foram condenados a um ano de prisão por um tribunal de Mogadíscio por "ofensa às instituições".

"Nós a condenamos por ter ofendido as instituições do Estado ao afirmar que foi violentada", declarou o juiz, que anunciou uma sentença de um ano, pena que cumprirá depois de terminar de amamentar seu bebê.

O jornalista Abdiaziz Abdinuur foi declarado culpado de ter "ofendido as instituições do Estado ao fazer uma falsa entrevista e por ter entrado na casa de uma mulher cujo marido estava ausente", segundo o juiz.

As condenações estão "vinculadas à crescente atenção dos meios de comunicação ao importante número de violências sexuais na Somália, especialmente as agressões atribuídas às forças de segurança", segundo a Human Rights Watch (HRW), a Anistia Internacional e o Comitê para a Proteção de Jornalistas (CPJ).

O torcedor brasileiro ansioso pela disputa da Copa das Confederações, a ser realizada em junho deste ano, poderá ver uma seleção "diferente" em campo na competição mundial. A Copa Africana de Nações - disputada na África do Sul e que dá ao campeão a última vaga para o torneio no Brasil - conheceu neste domingo mais dois classificados e um deles surpreendeu a todos.

De virada, com dois gols no final, a modesta seleção de Cabo Verde - apenas a 70.ª colocada no ranking da Fifa - derrotou Angola por 2 a 1, no estádio Mandela Bay, em Port Elizabeth, e avançou às quartas de final como a segunda colocada do Grupo A, com cinco pontos. Mesmo em desvantagem pelo gol contra de Nando, aos 33 minutos do primeiro tempo, Cabo Verde conseguiu virar o placar com gols de Gege, aos 37 da segunda etapa, e de Heldon, já aos 46.

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A liderança da chave ficou com a seleção da casa, que arrancou um empate por 2 a 2 com o Marrocos, no estádio Moses Mabhida, em Durban. O gol salvador para os sul-africanos foi de Siyabonga Sangweni, aos 42 minutos do segundo tempo. Com cinco pontos, a África do Sul ficou na frente de Cabo Verde no saldo de gols (2 a 1). Marrrocos, com três pontos, e Angola, lanterna com 1, foram eliminados.

Nesta segunda-feira, o Grupo B será encerrado. A líder Gana, com quatro pontos, enfrenta o Níger, lanterna com um, em Port Elizabeth. Mali, vice-líder com três pontos, e Congo, em terceiro com dois, duelam em Durban. Além da África do Sul e de Cabo Verde, a seleção de Costa do Marfim já se garantiu antecipadamente nas quartas de final.

A força multinacional africana no Mali atingirá 5.500 soldados e irá substituir, dentro de algumas semanas, o exército francês, que permanecerá no país africano apenas em uma função de apoio, destacou o chanceler da França, Laurent Fabius, neste domingo (20). Soldados da Nigéria e do Togo já estão em Bamako, capital do Mali, assinalou Fabius, e soldados do Chade se encontram no leste. "O objetivo, quando reunirmos todas as contribuições, (é que) as forças cheguem a 5.500 homens", apontou o ministro, em entrevista à rádio francesa Europe1. "Nós estamos lá na linha de frente com os malineses até que (a força multinacional africana) assuma esse papel dentro de algumas semanas. Depois disso, podemos ficar para apoiá-los, mas é função das tropas africanas ficar lá no longo prazo", disse o ministro.

Exércitos africanos irão transportar algumas de suas tropas para o Mali, e países da União Europeia, bem como Canadá, têm oferecido assistência. Ele acrescentou que a Rússia também ofereceu ajuda com transporte ao exército francês.

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A França lançou uma campanha aérea no Mali há uma semana e colocou tropas terrestres no país, em resposta a um pedido de ajuda do governo malinês para deter rebeldes islâmicos que já controlam o norte do país. A Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental, um grupo regional de nações ao qual pertence Mali, enviará tropas para auxiliar. O chanceler disse que um processo de transição política no Mali será mediado assim que a integridade territorial do país for restabelecida.

O ministro francês também disse à rádio que a França realizará uma reunião sobre a Síria com a presença do grupo de oposição Coalizão Nacional Síria no dia 28 de janeiro. As informações são da Dow Jones.

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