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A operação de resgate do Exército da Argélia libertou cerca de 650 reféns, dentre eles cerca de 70 estrangeiros, que haviam sido capturados por militantes islamitas na usina de gás de In Amenas na quarta-feira, informaram meios de comunicação locais.

"Cerca de 650 reféns, capturados durante o ataque realizado na quarta-feira, por um grupo terrorista no complexo de gás em In Amenas, dentre eles 573 argelinos e mais da metade dos 132 reféns estrangeiros, foram libertados", segundo a agência de notícias argelina APS. As informações são da Dow Jones.

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O ministro da Defesa da França, Jean-Yves Le Drian, disse nesta segunda-feira que insurgentes islamitas derrotaram o Exrcito do Mali na pequena cidade de Diabali, que fica logo ao sul da parte norte do país, controlada pelos rebeldes. Já o diário francês Le Monde afirmou que a França aumentará seu contingente de tropas no país da África Ocidental, de 500 para 2.500 soldados. Segundo o jornal, os soldados franceses ficarão estacionados na capital do Mali, Bamako, e na cidade nortista de Mopti.

Os militares franceses começaram a intervenção no Mali na semana passada, após um pedido feito pelo presidente malinês Dioncounda Traore, para frear uma ofensiva militar dos islamitas que controlam a parte norte do país africano e avançam em direção em centro.

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Le Drian disse que os insurgentes "tomaram Diabali, uma pequena cidade, após um duro combate e uma resistência tenaz dos soldados do Mali, mas no entanto estavam pouco equipados no momento". Segundo ele, após a aviação francesa bombardear posições dos insurgentes no final de semana, os islamitas avançaram para a região oeste do fronte, perto da fronteira com a Mauritânia. Le Drian disse que os combates não serão fáceis. Os islamitas estão "armados até os dentes, muito determinados e bem organizados".

Já os rebeldes tuaregues que combatem no norte do Mali, na parte controlada pelos islamitas, afirmaram nesta segunda-feira que estão "prontos" a lutar contra os fundamentalistas religiosos. A declaração partiu de um chefe combatente tuaregue e foi dada à agência France Presse (AFP). Os tuaregues, inicialmente, começaram a luta para obter a independência da parte norte do país, o Azawad. Algumas tribos se aliaram aos islamitas, mas outras lutam contra os fundamentalistas. "Estamos prontos a ajudar os franceses, já estamos envolvidos na luta contra o terrorismo", disse Moussa Ag Assarid, oficial do Movimento de Libertação Nacional do Azawad.

Também nesta segunda-feira, a Embaixada da França no Mali enviou um e-mail ordenando a imediata retirada de todos os cidadãos franceses que vivem na cidade de Segou. A ordem de retirada foi confirmada pela dona de um hotel em Segou. Segundo ela, os franceses começaram a ir embora hoje, após a queda da cidade de Diabali. Com o avanço, os islamitas agora estão a 80 quilômetros de Segou e a apenas 400 quilômetros da capital do Mali, Bamako.

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

Tropas francesas iniciaram nesta sexta-feira operações militares contra insurgentes islamitas no Mali, país da África Ocidental, ao lado de militares locais, em uma escalada dramática do conflito que se arrasta desde 2011 no país do Sahel, onde a insurgência dos tuaregues e dos islamitas ameaça derrubar o frágil governo em Bamako. O presidente da França, François Hollande, disse que tropas francesas já estão no Mali para ajudar o exército local a rechaçar os rebeldes, que nesta semana tomaram a cidade de Konna, no Sahel, e avançam em direção ao oeste.

"Nesta tarde, forças armadas francesas deram apoio a unidades do Exército do Mali na luta contra os terroristas", disse Hollande em Paris. "Essa operação durará o quanto for necessário". A decisão francesa de enviar tropas ao Mali é uma mudança na estratégia de Paris. No ano passado, a França pressionou o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) a votar uma intervenção militar no Mali contra os islamitas, algo que foi aprovado por unanimidade em dezembro. A resolução da ONU, contudo, previa o envio de uma tropa de países africanos de três mil soldados, ao longo de 2013.

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Hollande disse hoje o envio dos soldados franceses foi necessário também para proteger os seis mil cidadãos franceses que vivem no Mali, uma ex-colônia da França. Atualmente, quatro cidadãos franceses estão reféns dos islamitas. O envio dos soldados franceses pode ser perigoso para os reféns, se seus captores decidirem matá-los.

Após o frágil governo civil do Mali entrar em colapso no primeiro semestre do ano passado, grupos de insurgentes islamitas e tuaregues tomaram o controle da parte norte e desértica do país, onde proclamaram o "Estado Islâmico do Azawad" (État Islamique de l'Azawad). O local virou um santuário para grupos islâmicos extremistas, sequestradores e traficantes de pessoas. Os islamitas impuseram a lei islâmica, Sharia, sobre a região. Já ocorreram confrontos entre islamitas e tribos de tuaregues. Na noite de quinta-feira, o presidente de facto do Mali, Dioncounda Traore, fez um pedido desesperado pela ajuda militar francesa para barrar o avanço dos islamitas e dos tuaregues.

Além das tropas francesas, soldados do Senegal e da Nigéria chegaram ao Mali nesta sexta-feira, disse o porta-voz do Ministério da Defesa do Mali, Diarran Kone. O exército malês, enquanto isso, prepara uma ofensiva para retomar a cidade de Konna, que fica a 700 quilômetros ao leste da capital, Bamako. Confrontos entre soldados e islamitas deixaram 43 mortos no centro do país, informou hoje a emissora Al Jazeera.

Um oficial do Exército do Mali, o coronel Abdrahmane Baby, confirmou nesta sexta-feira que militares franceses chegaram ao país do Oeste da África para ajudar o local a conter o avanço de insurgentes. Baby disse que tropas francesas estão no país, mas não disse quantos soldados e nem o que eles fazem no momento. "Eles estão aqui para ajudar o exército malês", afirmou em Bamako.

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

Brasília - A África é formada por 54 países, que têm distintas etnias, culturas e distribuição social, assim como aspectos econômicos e políticos diferentes. Depois da Ásia, é o continente mais populoso do mundo. As diferenças de etnias e religiões geram confrontos em alguns países. Regiões de Ruanda e Burundi sofreram com as disputas entre hutus e tutsis, etnias adversárias.

Há, ainda, os países que sofrem em decorrência da instabilidade política que agrava as dificuldades econômicas e sociais. A fome, os problemas de saúde e o analfabetismo são os principais desafios da região. Nos últimos meses, os conflitos políticos se acentuaram na África. O Egito ainda vive sob clima de instabilidade registrando frequentemente manifestações violentas e embates com as forças do governo. Os confrontos ainda ocorrem na Guiné-Bissau, na Libéria, em Borkina Farso e no Mali.

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O Continente Africano costuma ser dividido em cinco regiões – África Setentrional, África Ocidental, a África Central, a África Oriental e a África meridional. Os países que se tornaram referência em decorrência do crescimento econômico são África do Sul, Egito e Líbia. Recentemente registram avanços Angola, Marrocos, Argélia, Tunísia, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe.

Nas reuniões em que o Brasil é consultado, as autoridades brasileiras se colocam como contrárias às intervenções externas na tentativa de dirimir os conflitos. Representantes brasileiros participam como convidados de discussões promovidas pela União Africana (que reúne 52 países) com o objetivo de discutir temas referentes à paz e segurança na região.

Daqui do Brasil, a presidenta Dilma Rousseff demonstra atenção ao Continente Africano visitando países da região, como Moçambique, Angola e África do Sul, além de participar de reuniões privadas com autoridades. No ano passado, durante a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, no Rio de Janeiro, Dilma conversou com presidentes de vários países africanos.

Dezesseis pessoas, entre elas quatro crianças, morreram durante um tumulto em Luanda, capital de Angola, informou a agência de notícias Angop, ao citar fontes do governo angolano. As pessoas participavam de um culto religioso da Igreja Universal do Reino de Deus - um grupo evangélico fundado no Brasil -, em um estádio de futebol, quando começou uma onda de pânico no final da noite do dia 31 de dezembro. Pelo menos 120 pessoas ficaram feridas. Faustino Sebastião, porta-voz do Corpo de Bombeiros, disse que as vítimas morreram pisoteadas ou asfixiadas. Aparentemente, o estádio recebeu mais pessoas do que poderia abrigar, o que teria provocado o tumulto.

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

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Rebeldes de República Centro-Africana expulsaram soldados do Exército que tentavam recapturar a cidade central de Bambari, afirmaram oficiais de ambos os lados neste sábado. "Eu ainda estou em Bambari. Nós mantivemos a cidade. Fomos atacados pelo Exército na sexta-feira (28), mas nós os expulsamos", disse Djouma Narkoya, líder do movimento rebelde Seleka, à AFP, por telefone.

Narkoya afirmou que os militares sofreram "baixas", enquanto o lado rebelde teve apenas "uma morte e três feridos" durante o confronto. Bambari foi capturada no último domingo (23) pelos rebeldes, que tomaram controle de um série de grandes cidades regionais em direção à capital Bangui.

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Um militar do Exército centro-africano confirmou o fracasso para recuperar a cidade. "Houve um conflito ontem em Bambari. Depois disso, o Exército recuou em direção Sibut", disse a fonte. Desde então, o Exército recuou ainda mais para Damara, a aproximadamente 75 quilômetros de Bangui, depois que os rebeldes entraram Sibut, segundo fontes militares.

Na sexta-feira (28), os temores sobre a segurança na capital da República Centro-Africana, Bangui, aumentaram depois de o embaixador dos Estados Unidos e sua equipe diplomática deixarem o país. Eles saíram da capital a bordo de um avião, durante a noite, em meio a temores de que os rebeldes pudessem tomar a capital.

Autoridades norte-americanas disseram que cerca de 40 pessoas foram retiradas por um avião da Força Aérea norte-americana que se dirigia para o Quênia. As fontes falaram em condição de anonimato.

A retirada dos diplomatas ocorreu depois de o presidente centro-africano François Bozize ter pedido, na quinta-feira, que a França e outras potências mundiais ajudassem seu governo a afastar os rebeldes, que estão conquistando território e se aproximando rapidamente da capital.

O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) condenou a violência recente no país e expressou preocupações com os acontecimentos. "Os membros do Conselho de Segurança reiteram sua exigência de que os grupos armados cessem imediatamente as hostilidades, retirem-se das cidades capturadas e interrompam novos avanços na direção de Bangui", diz o comunicado.

O atual presidente chegou ao poder quase uma década atrás após uma rebelião no país. O país, que tem cerca de 4,4 milhões de habitantes registra décadas de revoltas militares, golpes e rebeliões desde que conquistou a independência da França, em 1960, e ainda hoje é um dos países mais pobres do mundo,, embora seja rico em recursos naturais.

Missão de reconciliação

Uma missão de reconciliação da Força Multinacional da África Central (Formac) teve início na sexta-feira (28) na capital do país. Segundo uma fonte da força, "a meta é chegar a negociações (entre o governo e os rebeldes) até 10 de janeiro". "A missão chegou na noite de ontem (quinta-feira) a Bangui e iniciou conversações com as autoridades, além de enviar uma delegação a Ndele para reunir-se com os rebeldes."

Ndele é uma cidade localizada na principal estrada que leva ao norte do país e está ocupada pela aliança rebelde Seleka. A Comunidade Econômica dos Estados da África Central (CEEAC) quer conseguir um cessar-fogo em terra antes da realização de negociações entre os dois lados, que devem acontecer na capital do Gabão, Libreville.

A Seleka é uma coalizão de três grupos rebeldes que pegou em armas em 10 de dezembro. Eles afirmam que querem que os acordos de paz assinados com o governo em 2007 e em 2011 - que tratam do desarmamento, desmobilização e reinserção social dos antigos combatentes - sejam respeitados.

A coalizão Seleka, que significa "aliança" na língua sango, chegou a aprovar o congelamento das operações militares, mas em seguida capturou mais cidades no centro e norte do país. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

O Exército dos Estados Unidos começará a enviar pequenas equipes para cerca de 35 países africanos no início do ano que vem, como parte dos esforços do Pentágono para treinar países a batalharem extremistas. A equipe se limitará a treinar tropas e não será autorizada a conduzir operações militares sem autorização da secretaria de Defesa.

O foco na África se dá após uma onda de violência no norte do continente e em meio às discussões de diversos países sobre uma intervenção militar em Mali.

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As ameaças de terror de grupos ligados à Al-Qaeda têm sido crescentes na África, com destaque para o grupo extremista Boko Haram na Nigéria. As autoridades acreditam que o ataque de 11 de setembro ao consulado norte-americano em Benghazi, que matou o embaixador e outros três norte-americanos, pode ter sido executado por um grupo com ligação à Al-Qaeda.

As equipes enviadas pelos Estados Unidos vão mirar países como Líbia, Sudão, Algéria, Nigéria, Quênia e Uganda, onde grupos extremistas estão ativos. As informações são da Associated Press.

O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou por unanimidade nesta quinta-feira uma operação militar para expulsar os extremistas islâmicos vinculados à rede Al-Qaeda do norte do Mali, mas determinou que tal operação só será desfechada após o treinamento dos militares do Mali e as garantias de que ocorrerão eleições no país do Oeste da África. Os 15 membros do Conselho deram um mandato de um ano para a força militar usar "todas as medidas necessárias" para ajudar o governo do Mali a recuperar o norte do país, de grupos "terroristas, extremistas e armados".

Os países do Oeste africano disseram ter 3.300 soldados prontos a serem enviados ao Mali. Especialistas preveem, contudo, que a operação só deve ser lançada em setembro de 2013. Insurgentes tuaregues, bem como extremistas islâmicos, aproveitaram um golpe de Estado que ocorreu em março e que desestabilizou o governo para tomar o poder no norte do Mali, onde fica o deserto do Saara. Os islamitas passaram a implantar a lei islâmica na região.

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As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

A epidemia de febre amarela que já causou a morte de pelo menos 165 pessoas em Darfur, região do oeste do Sudão afetada pela violência, é a pior que a África conheceu em décadas, anunciou esta quinta-feira à AFP a Organização Mundial de Saúde (OMS).

"De todos os pontos de vista, esta epidemia pode agora ser classificada como a mais importante" desde 1990, declarou o doutor Anshu Banarjee, representante da OMS no Sudão.

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Desde 2 de setembro foram reportados 732 casos suspeitos de febre amarela em Darfur, entre eles 165 óbitos, segundo informes da OMS e do Ministério de Saúde sudanês.

As consequências desta epidemia foram menores em outros países graças a programas de vacinação.

"A epidemia é importante e sua propagação não dá demonstração de parar", declarou o coordenador de ajuda humanitária da ONU, Ali al Za'tari.

Uma fita de 1,5 km com 6.000 camisas vermelhas foi formada neste sábado em Joanesburgo, com o objetivo de conscientizar a população da África do Sul para a luta contra a Aids, batendo assim o recorde anterior, de uma fita de 1km na Índia.

A fita foi montada nas ruas de Constitution Hill, onde se encontra o Tribunal Constitucional.

"Através deste evento, seremos mais conscientes" da necessidade de lutar contra o vírus da Aids na África do Sul que, com uma população de 51,8 milhões de habitantes, possui seis milhões de HIV soropositivos, declarou Amanda Blankfield, membro da Afrika Tikkun, uma ONG co-organizadora desta iniciativa.

A fita representa "um símbolo visual do compromisso do país para erradicar a Aids", segundo os organizadores.

Os organizadores optaram pelo Constitution Hill para receber a fita gigante porque este lugar está ligado aos "direitos humanos", disse Blankfield.

Os organizadores da iniciativa vão apresentar ao Livro Guinness de Recordes um registro com fotografias aéreas para que o recorde seja aprovado.

A África do Sul é o país com o maior número de portadores da Aidas e também de pacientes tratados graças aos tratamentos com antiretrovirais.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu o agronegócio brasileiro em discurso feito nesta quarta-feira na sede da Comissão da União Africana, em Adis Abeba, capital da Etiópia.

Ele citou como um exemplo bem-sucedido no Brasil a combinação entre a produção em grande escala para exportar e a do pequeno agricultor familiar, que responde por mais de 60% do alimento que vai à mesa do brasileiro. Lula disse que o segredo é permitir que o pequeno agricultor tenha acesso ao crédito e à tecnologia. "Precisamos acabar com o discurso da cultura da sobrevivência, em que a pessoa é educada para produzir apenas o que vai comer."

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Lula reuniu-se com a presidente da Comissão da União Africana, Nkosazana Dlamini Zuma, e com o diretor-geral da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), José Graziano da Silva, para discutir um plano de erradicação da fome e da desnutrição na África.

As duas entidades e o instituto brasileiro que leva o nome do ex-presidente promovem em março de 2013 uma reunião com líderes africanos e parceiros internacionais para a discussão de medidas de combate à fome. Lula manifestou interesse em compartilhar as experiências do Brasil de transferência de renda e combate à pobreza, que considerou bem-sucedidas. Ele citou iniciativas como o programa Bolsa-Família e lembrou que, em seu governo, 17 milhões de pessoas saíram da pobreza.

No final da tarde, Lula seguiu para a Índia, onde recebe nesta quinta-feia (22), no Palácio Presidencial, o prêmio Indira Ghandi Pela Paz, Desarmamento e Desenvolvimento 2010. A entrega deveria ter ocorrido em novembro de 2011, mas o ex-presidente solicitou o adiamento para tratar um câncer descoberto em sua laringe. Depois da premiação, Lula será recebido pelo primeiro-ministro Manmohan Singh. O ex-presidente retorna ao Brasil no sábado (24).

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se encontra nesta segunda-feira (19) com o presidente de Moçambique, Armando Guebuza, no país africano, onde chegou domingo (18). De acordo com nota divulgada pela assessoria do Instituto Lula, a visita a Moçambique prevê ainda nesta segunda uma conferência do ex-presidente no Centro de Documentação Samora Machel sobre a luta contra a desigualdade social.

Na terça-feira, o ex-presidente visita a unidade da Universidade Aberta do Brasil em Maputo, capital do país, e também uma fábrica de medicamentos antirretrovirais - parceria com o governo brasileiro para produzir em Moçambique remédios para o tratamento de portadores de HIV. A agenda de terça prevê ainda palestra para empresários.

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Na quarta-feira, o ex-presidente visita a Etiópia e vai à sede da União Africana. Lula deve tratar do encontro organizado pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) em parceria com a União Africana para discutir a coordenação das ações de combate à fome no continente africano. O evento está programado para março do próximo ano e é apoiado pelo Instituto Lula.

O ex-presidente deixou o Brasil na manhã da última quinta-feira (15) e, depois de passar por África do Sul, Moçambique e Etiópia, seguirá para a Índia, onde receberá o prêmio Indira Gandhi para a Paz. Lula retorna ao País no Sábado.

O 3º Festival Volta ao Mundo de culinária, promovido pelo Senac, mergulha na culinária africana a partir desta segunda (12). Receitas especiais assinadas pela chef Carmen Virgínia poderão ser conferidas por quem for ao restaurante-escola da instituição, entre 12h e 15h.

O menu é completo e inclui coquetel, entrada, prato principal e sobremesa. O Senac recebe ainda uma decoração baseada em elementos que remetem ao continente africano, além de contar com a execução de músicas típicas.

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Serviço
3º Festival Volta ao Mundo
Senac (Avenida Visconde de Suassuna, 500 Santo Amaro)
Informações: www.pe.senac.br

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva prepara-se para deixar o País em viagem institucional. Entre 16 e 23 deste mês, o ex-presidente visita três países africanos - África do Sul, Moçambique e Etiópia -, e estica a viagem à Índia, no continente asiático, cumprindo agenda do Instituto Lula, do qual é presidente de honra. Lula deixa o Brasil no feriado do dia 15 e retorna no dia 24. Na viagem, o ex-presidente encontra-se com chefes de Estado, dirigentes sindicais, lideranças populares e empresários para discutir, entre outros temas, ações de combate à fome.

O roteiro seria cumprido no ano passado, mas teve de ser adiado em função do câncer diagnosticado na laringe de Lula. Com sua recuperação, ele decidiu retomar a agenda. O Instituto Lula desenvolve, desde sua criação em 2011, um trabalho de aproximação com países do continente africano, segundo a assessoria. Lula encontra-se com os presidentes da África do Sul, Jacob Zuma, e de Moçambique, Armando Guebuza, e ainda com os primeiros-ministros da Etiópia, Hailemariam Desalegne, e da Índia, Manmohan Singh.

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Na visita que fará à sede da União Africana, na Etiópia, o ex-presidente tratará do encontro organizado pela Fundação das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), com apoio do instituto brasileiro, a ser realizado em março de 2013, naquele país, para discutir ações de combate à fome na África. Na Índia, onde encerra o roteiro internacional, Lula receberá o prêmio Indira Gandhi para a Paz, que lhe foi concedido em 2010, ainda na Presidência, em reconhecimento pelo reforço nas relações entre as nações em desenvolvimento. Em conferência no Nehru Memorial, ele fará discurso em homenagem a Jawaharlal Nehru, líder da luta pela independência indiana.

José Eduardo dos Santos foi declarado presidente eleito de Angola pela publicação estatal "Jornal de Angola" neste domingo, dois dias depois das eleições gerais em que havia grande expectativa que seu partido, o MPLA (Movimento para a Libertação de Angola), conquistasse a maioria dos votos.

"O MPLA é o grande vencedor das eleições gerais de 2012 e tudo aponta para a vitória com mais de 75% das urnas apuradas", disse o jornal em seu site. "O chefe do partido, José Eduardo dos Santos, é o presidente eleito da República", acrescentou. As informações são da Dow Jones.

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O secretário de educação de Pernambuco, Anderson Gomes, recebeu, nessa sexta-feira (24), a visita do ministro de Ciência e Tecnologia da República de Moçambique, na África, Venâncio Massingue. A ação foi realizada na sede da secretaria, no bairro da Várzea, no Recife. O objetivo do encontro foi apresentar ao africano as novas práticas tecnológicas desenvolvidas nas escolas da rede estadual pernambucana, entre outras ações.

De acordo com informações da secretaria, uma das atividades apresentadas foi o Programa Ganhe o Mundo, que está levando estudantes para intercâmbio nos Estados Unidos, Canadá e países de língua espanhola. Os tablets distribuídos para os estudantes também foram assunto do encontro.

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Ainda segundo o órgão, Venâncio Massingue afirmou pensar em alguns projetos parecidos com os realizados em Pernambuco. “Quem sabe não trocamos experiências. Acho que seria interessante levar os alunos daqui e trazer os nossos para compartilharem diferentes culturas”, afirmou o ministro, de acordo com a secretaria.

A secretária de Estado norte-americana Hillary Clinton vai visitar Istambul na próxima semana para conversações com autoridades turcas sobre a deterioração da crise na Síria. O Departamento de Estado informou neste domingo que Hillary, que atualmente está em viagem à África, conversará com líderes turcos sobre a questão síria e sobre outros assuntos. Hillary acrescentou a viagem à Turquia a sua longa visita à África. A secretária de Estado também fará escalas na Nigéria e no Benin. As informações são da Associated Press.

De olho nas eleições nacionais do Quênia, marcadas para março do ano que vem, a secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, alertou neste sábado os líderes e cidadãos desta nação do leste africano para que não permitam a repetição da onda de violência que tomou o país em 2007, após uma disputada corrida presidencial.

Hillary chegou hoje ao Quênia, vinda de Uganda, com parte de uma turnê de 11 dias pela África. A viagem teve início no Senegal e a secretária ainda visitará o Malavi e a África do Sul.

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Hillary disse que o Quênia tem a chance de demonstrar sua maturidade democrática e de se transformar num modelo internacional de eleições livres, justas e transparentes. Para ela, novos tumultos no período eleitoral prejudicariam a economia queniana e a reputação do país.

"Isto não é apenas importante para o povo do Quênia porque os olhos do mundo estarão voltados para esta eleição", disse Hillary, após reuniões com o presidente Mwai Kibaki, o primeiro-ministro Raila Odinga e outras autoridades. "Tenho absoluta confiança de que o Quênia tem a oportunidade de ser um modelo para outras nações, não apenas aqui na África, mas no mundo inteiro", completou.

Os violentos confrontos que irromperam após a eleição queniana de 2007 deixaram mais de mil mortos e causaram uma perda de receita estimada em mais de um US$ 1 bilhão. As informações são da Associated Press.

A mídia estatal chinesa criticou a secretária de Estado dos Estados Unidos, Hillary Rodham Clinton, nesta sexta-feira, afirmando que ou ela é ignorante sobre os investimentos da China na África ou está ignorando os fatos. Os comentários mordazes da Xinhua News vieram em reposta à viagem que Hillary faz pela África para melhorar as relações norte-americanas na região e questionar os motivos de Pequim.

A China investiu bilhões na África nos últimos anos, emergindo como o maior parceiro comercial do continente e a principal fonte de investimentos em infraestrutura. Mas sua presença também levanta receios sobre abusos trabalhistas e corrupção.

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Na quarta-feira, em críticas veladas ao papel chinês na África, Hillary disse para o público presente em uma universidade em Senegal que os líderes africanos devem favorecer a democracia e parcerias com poderes internacionais responsáveis, se quiserem de melhorar as condições de vida e remediar as causas do extremismo no continente. Apesar de não ter mencionado a China pelo nome, está claro que ela pede que os africanos repensem seu relacionamento com Pequim.

"Quer Clinton desconheça os fatos ou tenha escolhido ignorá-los, sua insinuação que a China está extraindo a riqueza da África para si está totalmente longe da verdade", disse a Xinhua. A agência de noticias afirmou que as relações com o continente são baseadas na "igualdade e amizade" e que a "amigável e mutuamente benéfica interação entre China e África mostra a mentira das alegações de Clinton."

A secretária de Estado ainda visita Uganda, Sudão do Sul, Quênia, Malavi, África do Sul e Gana. A China organizou uma cúpula com líderes africanos no mês passado e prometeu $ 20 bilhões em crédito a serem usados para infraestrutura. As informações são da Associated Press.

As crescentes ameaças à segurança representadas pelas ações de militantes islamitas e a crescente influência da China em toda a África estão no topo da agenda da viagem de 11 dias que a secretária de Estado norte-americana Hillary Clinton iniciou ao continente nesta terça-feira.

Hillary iniciou sua última maratona ao exterior, que a levará a pelo menos seis países africanos, dentre eles a nação mais nova do mundo, o Sudão do Sul, assim como Uganda, Quênia, Malavi e África do Sul.

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A viagem começa pelo Senegal onde, segundo autoridades norte-americanas, ela fará um discurso advertindo os países africanos sobre os perigos dos investimentos chineses, que segundo muitos especialistas podem enriquecer a China às custas da África. Ela dirá que o desenvolvimento adequado pode diminuir o apelo de grupos extremistas que estão ganhando força na Nigéria e no Mali e ainda ameaçam a Somália.

Sem mencionar a China nominalmente, Hillary vai pedir aos líderes africanos que estudem cuidadosamente projetos propostos por países estrangeiros que hão exijam completa prestação de contas e que podem encorajar a corrupção, em detrimento do povo de alguns dos países mais pobres do mundo, segundo fontes que falaram em condição de anonimato.

Os Estados Unidos estão cada vez mais preocupados com o crescente interesse da China na África, resultado da enorme necessidade chinesa de energia e de recursos naturais para abastecer sua economia.

Autoridades norte-americanas, dentre elas a própria Hillary, já expressaram reservas sobre a prática chinesa de investir em enormes projetos de infraestrutura e construção que só empregam trabalhadores chineses e ignoram direitos humanos e princípios democráticos.

A porta-voz do Departamento de Estado, Victoria Nuland, disse em comunicado que Hillary vai usar seu discurso em Dacar para enaltecer a democracia senegalesa e "destacar a abordagem de parceria norte-americana" em toda a África. Do Senegal, a secretária de Estado seguirá para o Sudão do Sul, Uganda e Quênia. As informações são da Associated Press.

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