Tópicos | Alckmin

O presidente em exercício da República, Geraldo Alckmin, disse, nesta terça-feira (22), que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva está sendo fiel com suas promessas de imprimir no Brasil um desenvolvimento inclusivo, social e com sustentabilidade. De acordo com ele, o governo já aumentou o salário mínimo, está investindo em creches e promovendo crescimento sem derrubar árvores na Amazônia.

"O presidente Lula está sendo fiel às suas promessas na campanha eleitoral do ano passado. Isso é crescimento inclusivo, social e sustentável", disse Alckmin, participante do lançamento do "Fórum Mauá 2023-2033 - A Década de Transformação", no teatro municipal da cidade.

##RECOMENDA##

O evento discute iniciativas de desenvolvimento econômico, ambiental e social para a região de Mauá.

O presidente em exercício foi a Mauá em meio a discussões e indicações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na direção da retirar o PSB, partido de Alckmin, do ministério de Portos e Aeroportos, tendo deixado o seu vice encarregado de convencer o ministro da pasta, Márcio França, da importância da entrega do cargo para a governabilidade.

Há inclusive especulações de que o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) comandado por Alckmin, poderá ser colocado sobre a mesa de negociações, com o vice de Lula podendo passar a comandar o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Lula, por sua vez, já anunciou que só retomará a reforma ministerial depois de que voltar de Johannesburgo, capital da África do Sul, onde a partir desta terça-feira participa da reunião do Brics.

O presidente em exercício também falou, durante o evento em Mauá, que as perspectivas para a economia são boas porque a taxa básica de juro, a Selic, já caiu e os sinais são de continuidade de redução. Para ele, a reforma tributária vai desonerar completamente as exportações.

"Temos um sistema tributário muito ruim para o crescimento e para o desenvolvimento. Mas a reforma deve ser aprovada no Senado e deverá trazer desoneração completa às exportações e isso é muito bom", disse Alckmin, acrescentando que com o juro caindo, com câmbio competitivo e a reforma, a economia voltará a crescer.

Na semana em que é presidente da República em exercício, o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) terá uma agenda focada em pautas econômicas em São Paulo e participará de um encontro para discutir relações diplomáticas com a China. Alckmin é o chefe do Executivo enquanto o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estará na África para participar de compromissos externos, sendo um deles a reunião da cúpula do BRICS.

O presidente Alckmin participará de uma série de eventos em São Paulo nesta terça-feira (22). No início da manhã, o presidente em exercício irá visitar um centro de tratamento térmico de resíduos em Mauá, na região metropolitana da capital paulista. Às 9h30, também no município, Alckmin irá participar do lançamento do Fórum Mauá 2023, no teatro municipal da cidade. O evento vai discutir iniciativas de desenvolvimento econômico, ambiental e social para a região.

##RECOMENDA##

Às 13h da terça, Alckmin cumprirá uma agenda econômica ao acompanhar a 24ª Conferência Anual Santander, que será realizada no Grand Hyatt Hotel, no bairro de Itaim Bibi, na Zona Oeste da capital paulista. O evento vai reunir representantes das principais empresas brasileiras e investidores institucionais.

Após a conferência, o presidente em exercício irá participar, às 16h, de uma cerimônia em uma usina no município de Araçariguama, na região metropolitana de Sorocaba. O evento consistirá em uma emissão de certificados de renovação de frotas de caminhão e ônibus, e acontecerá nas instalações da usina Gerdau, no quilômetro 52 da rodovia Presidente Castelo Branco.

O presidente em exercício voltará para a capital paulista na quarta-feira, 23, onde participará do 31º Congresso e Exposição da Federação Nacional Distribuição Veículos Automotores (Fenabrave). O evento terá inicio às 9h, na São Paulo Expo, localizada no distrito de Jabaquara, na Zona Sul. No encontro, serão discutidos os rumos e tecnologias do setor automotivo brasileiro.

Segundo a assessoria do presidente em exercício, São Paulo será o único Estado que ele visitará até o retorno de Lula ao Brasil, que deve acontecer depois do sábado, 26. Desde o início do governo, Alckmin, que ocupou o Palácio dos Bandeirantes por 12 anos, é frequentemente escalado para comparecer em eventos com representantes comerciais e econômicos do Estado.

Alckmin se reunirá com parlamentares e representantes da China em Brasília

O presidente em exercício voltará à Brasília ainda na quarta, onde deverá participar da inauguração de um comitê destinado a cuidados com a primeira infância no Palácio do Planalto. Na quinta-feira, 24, Alckmin comparecerá a uma reunião da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (Cosban) que reúne autoridades dos dois países com o objetivo de incentivar o relacionamento bilateral com a China. O encontro acontecerá no Palácio do Itamaraty.

A última reunião do Cosban aconteceu em fevereiro deste ano e também contou com a participação de Alckmin. No evento, ele defendeu que é necessário que a taxa de juros - que atualmente está em 13,25% após um corte de 0,5% no início deste mês de agosto - sejam reduzidas para que os investimentos no País se tornem mais atrativos.

"O Brasil, que estava isolado, passa a ser um protagonista importantíssimo na economia mundial. América Latina, Estados Unidos, China, União Europeia, África. Nós temos 2% do PIB do mundo, 98% do comércio está fora do Brasil. Temos que aproveitar todas as oportunidades para gerar emprego, para fazer crescer a economia e baixar os juros. Isso é muito importante para poder atrair mais investimentos e a economia crescer mais", disse Alckmin à época.

Na sexta-feira (25), o presidente em exercício irá cumprir agendas internas em Brasília, recebendo CEOs de empresas, prefeitos e parlamentares.

O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, disse, nesta terça-feira (15), que o fornecimento de energia elétrica será normalizado nas próximas horas. Ele deu as declarações a jornalistas no Palácio do Planalto. Foi a primeira fala do núcleo político do governo sobre o apagão que atingiu quase todos os Estados do País.

Questionado se o Planalto está satisfeito com o trabalho do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, Alckmin disse que sim.

##RECOMENDA##

Silveira estava com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, no Paraguai quando o apagão foi constatado. Por isso, Alckmin ficou como presidente em exercício no País.

Lula e Silveira estão voltando a Brasília. O retorno do presidente da República já era previsto para o fim da manhã, desde segunda-feira.

Reação rápida

Alckmin declarou que o apagão não alterará sua agenda desta terça-feira. Ele disse que o governo reagiu rápido ao problema. E afirmou ter sido informado logo que o apagão foi constatado.

"Centro-Oeste, Sul e Sudeste, 100% normalizados. Nordeste mais de 80% normalizado. Região Norte, 40%, mas está indo bem. Se não tiver fatos supervenientes, em poucas horas pode estar recuperado o fornecimento", declarou Alckmin.

O vice-presidente disse que manteve contato com o secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Efrain Pereira da Cruz, responsável pela pasta na ausência de Silveira. E que não conversou com Lula sobre o tema.

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, negou ter conversado com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre a reforma ministerial.

"Eu não tive com o presidente nenhuma conversa a esse respeito (reforma ministerial). A última conversa que tivemos no começo da semana foi sobre a indústria da Defesa, com a presença do ministro da Defesa, José Mucio. Mas vamos conversar. Cargo de ministro é de confiança do Presidente da República. A minha disposição é ajudar, é servir, ajudar o Brasil e colaborar com o governo do presidente Lula", disse neste domingo (6) após reunião em Taubaté, no interior paulista.

##RECOMENDA##

O governo está promovendo uma minirreforma ministerial para acomodar aliados do Centrão. Dois novos ministros já foram anunciados - os deputados André Fufuca (PP-MA) e Silvio Costa Filho (Republicanos-PE) -, mas ainda não há definição de quais pastas eles comandarão.

Houve especulações de que o ministério comandado por Alckmin poderia entrar no tabuleiro das trocas, com o vice-presidente assumindo a função de gerenciar o novo PAC, o que foi negado por ele. Ele também negou qualquer insatisfação com Celso Sabino, que assumiu o ministério do Turismo na última semana, substituindo Daniela Carneiro, na primeira mudança da reforma ministerial.

"Não existe, eu não conversei nada disso com o presidente (sobre o PAC). O ministério é cargo do presidente da República e minha disposição é ajudar, colaborar. Ouvi na imprensa que teria tido conversa, mas não teve nenhuma, e que eu não teria ido na posse do ministro do turismo porque não estava contente. Mas não, é porque eu gosto de medicina e não me afastei até hoje. Teve um congresso de medicina em São Paulo e eu tinha me comprometido no início do ano de fazer a aula magna", justificou.

O ministro da Justiça, Flávio Dino, comparou o vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), com o ditador cubano Fidel Castro. A analogia foi feita durante o discurso de lançamento do Programa de Ação na Segurança (PAS) nesta sexta-feira, 21, que apresentou novas ações do governo federal para a área da segurança pública.

Em tom de brincadeira, o ministro relacionou os 12 anos que Alckmin esteve à frente do governo de São Paulo com os 49 em que Castro liderou a ilha de Cuba. Após equiparar os dois, Dino o chamou de "camarada", vocativo utilizado entre membros da esquerda política.

##RECOMENDA##

"Às vezes, tradicionalmente, se diz que segurança pública é um tema dos Estados. Eu fui governador, Renan foi governador, o Rui foi governador, o Waldez, o Alckmin, claro. Esse, quase o Fidel Castro, quatro mandatos lá. Camarada Alckmin, não sei quantos mandatos em São Paulo", disse o ministro da Justiça.

Alckmin teve quatro mandatos no Palácio dos Bandeirantes. O primeiro foi de março de 2001 até dezembro de 2002, quando era vice-governador e assumiu a chefia do Executivo paulista após a morte de Mário Covas. Os outros períodos ocorreram após vencer as eleições de 2002, 2010 e 2014. Já Castro ocupou o poder de Cuba entre os anos de 1959 e 2008, sem a legitimação do voto popular.

O país vive sob um regime ditatorial há 64 anos ininterruptos. Atualmente, a ilha passa pela sua pior crise econômica em três décadas, com uma taxa de inflação acima de 200%, uma das maiores do planeta. A recessão afetou diretamente o setor de abastecimento, deixando os cubanos sem combustíveis por semanas.

Ao longo dos 49 anos no poder, Fidel, que ascendeu ao governo após a vitória da Revolução Cubana, utilizou maneiras para calar opositores e dissidentes. Desde o fim da Revolução, organizações internacionais criticam a supressão de liberdades civis e políticas dos moradores da ilha, com expurgos, assassinatos e perseguições políticas.

Em São Bernardo do Campo, cidade que projetou o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva como líder político nacional, a eleição de 2024 já é tratada pelo PT como uma oportunidade de voltar às origens do partido e, de quebra, ao comando da prefeitura mais rica do ABC paulista. Ao já definir um nome para a disputa, o do deputado estadual Luiz Fernando, a legenda busca ganhar frente no pleito que, pela primeira vez, deve ter os tucanos rachados em duas candidaturas.

Semanalmente, o Estadãovai mostrar como está o "esquenta" na corrida pelas principais prefeituras do Estado. A série teve início com São Paulo, a maior e mais rica cidade do País, com orçamento previsto de R$ 107,3 bilhões para 2024.

##RECOMENDA##

Com o atual prefeito Orlando Morando (PSDB) em segundo mandato, e em confronto com a direção nacional da legenda, aliados e adversários calculam que o tucano possa lançar um candidato a sucessor em outro partido. O mais cotado é o deputado federal Marcelo Lima, eleito pelo PSB, sigla que comandou a cidade, com William Dib, entre 2003 e 2008.

Mas a vaga de candidato do governo será disputada pelo também deputado federal Alex Manente, do Cidadania, partido federado com o PSDB. Parlamentar mais votado na cidade, ele já concorreu ao cargo em 2008, 2012 e 2016, quando chegou ao segundo turno e foi derrotado por Morando. Na última disputa, porém, os dois se aproximaram e Manente abriu mão do pleito.

A retribuição era esperada para 2024, mas, por enquanto, não há sinais de que Morando apoiará uma chapa com o PSDB na cabeça ou na vice. O prefeito atual de São Bernardo negocia sua saída do partido após entrar na Justiça para pedir a anulação da eleição da Executiva Nacional que consagrou o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, presidente da sigla. Segundo o prefeito, a não divulgação da ata colocou dúvidas sobre a legitimidade do processo, que acabou confirmado pela Justiça.

O impasse sobre o futuro candidato da situação é visto como trunfo para Luiz Fernando, que já articula alianças e traça estratégias para a campanha. Segundo o deputado, o momento é oportuno para o PT, que, em 2022, venceu na cidade com Lula e Fernando Haddad, então candidato ao governo.

"Parte de São Bernardo é petista. Só perdemos na cidade em 2018 nas disputas para a Presidência e o governo do Estado. No ano passado, já recuperamos. O momento para nós é interessante. Sabemos que será uma eleição bastante difícil, complexa, mas está claro de que lado o prefeito está. Nem (Jair) Bolsonaro é tão bolsonarista quanto o Orlando Morando", afirmou o parlamentar.

A mais de um ano para o início da campanha, Luiz Fernando projeta uma disputa entre Lima e Manente pelo segundo turno e já se coloca na fase final da disputa. "Marcelo Lima e Alex Manente vão se enfrentar para ver quem deve ir contra nós no segundo turno. Os números mostram que o PT está forte. Nossa chapa para a Assembleia Legislativa teve mais de 110 mil votos."

O petismo atribuído por Luiz Fernando aos moradores de São Bernardo, no entanto, não tem se revelado com tanta intensidade nas eleições municipais. Na cidade onde Lula se lançou na política como líder sindical, o PT só venceu a disputa pela prefeitura em 1988, com Maurício Soares (que depois migrou para o PSDB), e, mais recentemente, com Luiz Marinho, que venceu em 2008 e se reelegeu em 2012, mas sem fazer um sucessor.

Agora ministro do Trabalho e Emprego, Marinho deve exercer papel importante na disputa que não conta com propaganda política própria. O horário eleitoral gratuito veiculado na TV e nas rádios de todas as cidades do ABC paulista trata apenas do pleito da capital paulista - isso porque as emissoras não têm afiliadas na região.

Para Manente, essa característica deve fazer com que os nomes colocados hoje se mantenham até o início da campanha, em agosto do ano que vem. O parlamentar afirma que também só deixará para confirmar sua quarta disputa na cidade em 2024.

"É natural que no momento em que estamos haja muito especulação. Quando apoiei o Orlando (Morando), em 2020, não houve qualquer compromisso de retribuição. Naquela época, nós nos aproximamos por causa da pandemia e das necessidades da cidade em obter recursos federais para enfrentá-la. Como deputado, pude ajudar", afirma.

Em função da federação entre o Cidadania, partido de Manente, e o PSDB, as duas legendas precisarão encontrar um nome em comum para a disputa. Em 2022, o deputado foi o mais votado na cidade e também o mais votado da federação, o que deve lhe dar tranquilidade para obter apoio interno.

Já Marcelo Lima definiu seu futuro ao se filiar ao PSB a convite do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ex-governador Márcio França, atual ministro de Portos e Aeroportos. Eleito pelo Solidariedade, o deputado faz um movimento para a centro-esquerda, mas, ao mesmo tempo, busca servir de opção aos que são anti-Lula. No ano passado, ele apoiou Tarcísio de Freitas (Republicanos) para o governo, mas se manteve neutro no pleito presidencial.

Se for o candidato do governo, Lima conseguirá aproximar Morando da centro-esquerda, tarefa tida antes como impossível por aliados do tucano que apoiou o então governador João Doria em sua tentativa de se lançar ao Palácio do Planalto.

Para o professor e cientista político Diego Sanches Corrêa, da Universidade Federal do ABC (UFABC), os apoios de Lula e de Alckmin não terão o mesmo peso se comparados à escolha de Orlando Morando. "Quem ele apoiar deverá ter uma vantagem considerável na disputa, ainda mais porque o partido dele (PSDB) é alinhado ao perfil do eleitorado de São Bernardo, uma cidade de classe média desenvolvida que carrega características do interior", afirma.

Segundo Corrêa, o deputado Luiz Fernando, do PT, precisará se fazer mais conhecido tendo em vista que Alex Manente também é bastante popular na cidade.

O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, afirmou nesta quarta-feira, 14, que o governo vai defender a manutenção do regime de substituição tributária durante a tramitação no Congresso da reforma do sistema de cobrança de impostos no País. O modelo transfere para o início da cadeia produtiva, ou seja, para o produtor, o recolhimento de impostos das demais fases até o consumidor final.

A medida ajuda no combate à sonegação. Pela reforma, cinco impostos serão substituídos por um Imposto de Valor Agregado (IVA) dual.

##RECOMENDA##

De acordo com Alckmin, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ouviu de empresários do setor varejista com quem se reuniu nesta quarta uma preocupação em manter o regime de substituição na reforma tributária.

"O relator incluiu a manutenção da substituição tributária no seu trabalho e o governo vai defender", disse o vice-presidente a jornalistas no Palácio do Planalto. "É sempre ouvir, ter diálogo, para a gente poder avançar", acrescentou, sobre a interlocução com empresários.

O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, fez breve participação no domingo (4), na edição especial do Programa Silvio Santos, no SBT, em homenagem aos 60 anos da atração. Em 1977, Alckmin participou quatro vezes do quadro Cidade contra Cidade, representando Pindamonhangaba (SP), da qual foi prefeito.

"Era de domingo e um programa animadíssimo, então Pindamonhangaba ficou famosa. A gente vinha e ganhava, ganhava uma ambulância, e voltava para Pinda. Era uma festa. Ficamos quatro domingos no ar", disse o vice-presidente durante o programa especial, que foi comandado pela apresentadora Patrícia Abravanel, filha de Silvio Santos.

##RECOMENDA##

Alckmin também contou que, naquela época, sua então namorada Lu - com quem é casado há 43 anos - o assistia na plateia.

[@#video#@]

O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Márcio Lima Leite, afirmou, após reunião no Palácio do Planalto, que o corte de impostos para a indústria automotiva, anunciado nesta quinta-feira, 25, pelo governo, deve tornar possível a venda de carros abaixo de R$ 60 mil, como quer o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. Tudo depende da política de preços de cada montadora, disse Leite.

Nesta quinta-feira, o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, anunciou que a União irá promover um desconto por tempo limitado no IPI e PIS/Cofins de automóveis que hoje custam até R$ 120 mil.

##RECOMENDA##

De acordo com o ministro, essa redução vai possibilitar um desconto no valor dos carros que irá variar de 1,5% até 10,79%. Carros acima de R$ 120 mil estão fora do programa.

"Sobre o preço, cada montadora tem sua política. Pelos números que vêm sendo apresentados, é muito possível termos preços abaixo de 60 mil. Com as reduções tributárias em discussão e o esforço conjunto de todo setor, é bem possível que tenhamos queda nos preços", disse Leite, após a reunião no Palácio do Planalto com Lula, Alckmin, e os ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Rui Costa (Casa Civil).

O presidente da Anfavea avaliou o diálogo com o governo como "bom".

Não há definição sobre a renúncia fiscal que a medida vai acarretar, nem o impacto porcentual sobre os impostos.

Os números dependem da duração da medida. Para Leite, é preciso que o corte de impostos dure ao menos um ano para aumentar a produção e os investimentos da indústria automobilística, que hoje trabalha com 50% de sua capacidade.

"Ao que nos pareceu, o ministro da Fazenda está fazendo as contas para identificar se a validade da Medida Provisória se dará por um ano, seis meses, dois meses, quatro meses. O tempo é fundamental para falar do tamanho da renúncia", afirmou o presidente da Anfavea a jornalistas. "Em princípio, entendemos que o ministério discute o tempo, não o conceito", acrescentou.

De acordo com Márcio Lima Leite, a redução de impostos vai contemplar os veículos que estão nas concessionárias, sem mudanças tecnológicas nesses carros. A medida ainda tem o potencial de evitar greves ao ajudar na retomada do setor. Também terá bom impacto ambiental, porque a renovação da frota significa uma diminuição nas emissões de gases do efeito estufa. "O carro usado emite 23 vezes mais que o novo", declarou o presidente da Anfavea.

O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, anunciou nesta quinta-feira, 25, medidas tributárias que o governo irá implementar para tentar baratear o preço do carro no Brasil. Após reunião com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e a representantes da indústria, Alckmin afirmou que a União irá promover um desconto por tempo limitado no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e em Programa de Integração Social/Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (PIS/Cofins) de automóveis que hoje custam até R$ 120 mil.

De acordo com o ministro, essa redução vai possibilitar um desconto no valor dos carros que irá variar de 1,5% até 10,79%.

##RECOMENDA##

Alckmin não detalhou como se dará essa conversão, mas disse que o tamanho do benefício será definido com base em três pilares: social, baseado no parâmetro de que apenas carros de até R$ 120 mil contarão com o desconto; de eficiência energética, considerando carros com menos emissão de CO2; e, terceiro, de densidade industrial, privilegiando as companhias com mais componentes fabricados no País.

O ministro ponderou, contudo, que a Fazenda pediu 15 dias para estabelecer como se darão esses descontos.

O impacto fiscal ainda não foi calculado porque a duração da medida de incentivo ainda está em aberto. "Temos responsabilidade fiscal", disse Alckmin.

Com o parecer da Fazenda, será possível avaliar se o governo "efetivamente" pode editar uma Medida Provisória sobre o tema, afirmou.

Três dias depois de comparecer à Feira Nacional da Reforma Agrária, organizada pelo Movimento dos Sem Terra, em São Paulo, o vice-presidente Geraldo Alckmin almoçou com deputados da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) e condenou invasões de terra. Antes mesmo de ser questionado sobre o assunto, nesta terça-feira, 16, Alckmin se antecipou e disse que, se há invasão de uma propriedade pública, não é necessário nem mesmo pedir reintegração de posse.

"Invadiu, desinvadiu. É simples assim. Cumpra-se a lei", afirmou o vice-presidente, que também é ministro da Indústria e do Comércio. "Invasão não pode ser tolerada por ninguém. Está na Constituição."

##RECOMENDA##

Ao retomar o discurso de tolerância zero a ocupações de terra, Alckmin destacou que suas posições eram as mesmas das do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que também preside o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e foi secretário de Segurança Pública quando ele era governador de São Paulo.

"Se alguém invade uma propriedade, peço a reintegração de posse e cabe ao Estado imediatamente executar. (...) Então, total respeito à propriedade privada. Vou mais longe, hein? Se for propriedade pública, não precisa nem reintegração de posse", argumentou o vice, que se filiou ao PSB no ano passado, após três décadas no PSDB.

"O ministro Alexandre de Moraes, que era meu secretário de Segurança Pública, disse: 'Geraldo não há necessidade de pedir reintegração de posse'. Invadiu um prédio público, reintegra direto", disse ele.

Desconvite

O convite para Alckmin expor suas ideias à bancada do agronegócio - da reforma agrária à tributária, passando pelo arcabouço fiscal e Marco Legal do Saneamento - foi feito bem antes de sua visita à feira do MST, no sábado. Na ocasião, o vice-presidente se deixou fotografar ao lado de João Pedro Stédile, líder do movimento que promoveu o "Abril Vermelho", com invasões de pelo menos 13 fazendas, entre as quais as da Suzano, além de área de pesquisa da Embrapa Semiárido.

Deputados da FPA cogitaram, então, a possibilidade de "desconvidar" Alckmin para o almoço, mas a ideia foi rejeitada. Durante a feira do MST, o vice foi saudado como "guerreiro do povo brasileiro". Outros ministros, como Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário), Paulo Pimenta (Secretaria de Comunicação Social), Luiz Marinho (Trabalho), Márcio Macêdo (Secretaria-Geral) e Gabriel Galípolo - indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o Banco Central - também compareceram ao evento do MST. Uma foto gigante de Fernando Haddad, titular da Fazenda, estampava a propaganda de fubá comercializado por pequenos produtores.

A presença de ministros naquela feira irritou o agronegócio. Nos últimos dias, a bancada ruralista foi a que mais se empenhou para conseguir assinaturas favoráveis à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do MST. O colegiado pode ser instalado nesta quarta-feira, 17.

Durante a conversa com os integrantes da FPA, Alckmin foi bastante questionado sobre invasões e não poupou críticas a esses atos. Disse, no entanto, que a feira do MST era "familiar" e vendia "produtos orgânicos e artesanais", tão importantes como os da agricultura comercial. O deputado Ricardo Salles (PL-SP), cotado para relator da CPI, disse ali que, quando Alckmin era governador, essa feira nunca foi realizada.

Dirigentes da FPA pediram ao vice-presidente que atuasse como "ponte" para o diálogo do agronegócio com o governo Lula. Ao final do encontro, Alckmin conseguiu descontrair o ambiente e até contou seus famosos "causos".

"Questionado sobre sua ida à tal da feira do MST, ele deixou claro que não aceita a invasão de terras privadas e produtivas, assim como disseram o ministro Fávaro (Carlos Fávaro, da Agricultura) e outros integrantes do governo", afirmou o deputado Pedro Lupion (PP-PR), presidente da FPA. "Fica um pouco ainda a dúvida em relação a membros desses movimentos que invadem propriedades no governo, quando há um posicionamento contrário às invasões por parte do governo. Eu sempre digo: cada um controla os seus aliados".

A relação entre o Palácio do Planalto e a bancada do agro está bastante desgastada. Na quinta-feira, 11, Lula classificou os organizadores da Agrishow, em Ribeirão Preto, como "fascistas", "negacionistas" e "maus caráteres" e disse que Fávaro foi "desconvidado" para a feira, maior evento do setor na América Latina. Ruralistas, por sua vez, não gostaram da presença de Stédile na comitiva de Lula à China, no mês passado, nem de ver o MST integrando o Conselho de Desenvolvimento Econômico, Social e Sustentável.

"Você gosta de se aproximar de quem te xinga?", indagou Lupion, ao ser perguntado por jornalistas, após almoço com Alckmin, sobre o fato de Lula ter se referido a organizadores da Agrishow como "fascistas". "Ultimamente, cada vez que o presidente Lula abre a boca, tem afastado ainda mais vários aliados", emendou o deputado.

O governo federal deve lançar no dia 25 de maio, Dia da Indústria, um plano de incentivo com foco no setor automotivo. Em discurso no 5º Fórum Paulista de Desenvolvimento ontem o vice-presidente e ministro da Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, afirmou que o Executivo prepara "boas notícias para a indústria", sem detalhar as medidas. Em conversa reservada com autoridades que participavam do evento, porém, ele disse que o programa vai incluir, por exemplo, a redução da carga tributária para incentivar a venda de carros populares.

Como mostrou o Estadão, o retorno ao mercado brasileiro do chamado carro popular entrou na agenda do governo e, nas últimas semanas, tem sido citado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Para algumas montadoras e para os concessionários, o tema é visto com certa urgência em um momento de queda de vendas, fábricas suspendendo a produção e sindicatos de trabalhadores temendo demissões.

##RECOMENDA##

Segundo o prefeito de São Bernardo do Campo, Orlando Morando, anfitrião do Fórum de Desenvolvimento, o vice-presidente indicou que a desoneração da carga tributária deve valer para veículos abaixo de R$ 100 mil.

"Nós esperamos medidas efetivas para aquecer a indústria. Ele deu pontos que possam estar envolvidos, não há nada conclusivo, mas existe uma expectativa muito grande para veículos abaixo de R$ 100 mil terem redução na carga tributária como um todo", disse. Empresários do setor também cobraram Alckmin pela volta de mecanismos de financiamento.

"O grande instrumento para aquecer a volta da venda de veículos, além da redução da carga, é dar uma garantia que o dr. Geraldo deixou claro, que é usar o FGTS como fundo garantidor. Nós precisamos oferecer ao órgão financiador uma facilidade de retomar o bem caso o credor se torne insolvente", disse. O prefeito também apresentou demandas para que o pacote inclua benefícios tributários para pessoas jurídicas, como as montadoras.

A volta do tema ganhou corpo no início de abril, quando a Fenabrave, a associação de concessionários de veículos, e algumas montadoras passaram a defender a necessidade de oferta de carros mais baratos para tentar recuperar o mercado.

PPPs

Durante o discurso, Alckmin ainda enumerou pontos para melhorar a competitividade do País. Segundo ele, o governo prepara um programa de Parcerias Público-Privadas e concessões para reduzir o custo de logística despendido pela indústria. Ele também voltou a argumentar a favor de dois projetos estruturantes encampados pelo governo federal: a reforma tributária e a nova âncora fiscal.

Outro ponto destacado por Alckmin foi a estabilidade do preço do dólar. "Hoje, o câmbio de R$ 5 o dólar, é o câmbio competitivo, câmbio bom, não pode ter grandes oscilações", disse.

Sobre a disputa com o Banco Central pela redução da taxa de juros, Alckmin afirmou estar "otimista" de que "os juros vão cair". "Você não tem uma inflação de demanda. Não está tendo fila para comprar carro, caminhão. O juro futuro, do mercado, já aponta abaixo de 6%, indica queda. Com câmbio bom, melhorando o sistema tributário e juros para baixo, economia cresce e com uma agenda de competitividade", disse.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A presença do vice-presidente Geraldo Alckmin e de ministros do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na feira nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) incomodou integrantes da bancada ruralista no Congresso. O Planalto tenta melhorar o diálogo com o grupo. Na próxima terça-feira, 16, Alckmin estará em um almoço promovido pela bancada em Brasília - mas, ao prestigiar o evento do MST, no momento em que invasões de terras voltam a ocorrer no País, alargou ainda mais esse distanciamento.

O segundo vice-presidente da Frente Parlamentar do Agronegócio (FPA) na Câmara, deputado Evair de Melo (PP-ES), já fala em rompimento. "O governo arrancou a ponte com o agro e não tem mais diálogo", afirmou. "É a fotografia que nós precisávamos para poder provar o envolvimento do governo com o MST nessas invasões de terra", complementou, sobre a foto de Alckmin ao lado do coordenador do MST, João Pedro Stédile, durante o evento. Somente durante o chamado 'Abril Vermelho', o movimento invadiu ao menos 13 fazendas.

##RECOMENDA##

Alckmin, que também é ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, e outros membros do primeiro escalão do governo viraram estrelas do evento, no Parque da Água Branca, região oeste de São Paulo. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se tornou garoto propaganda de um pacote de fubá, um dia após o secretário executivo da pasta e indicado de Lula para o Banco Central, Gabriel Galípolo, visitar o local. Também já passaram pela feira os ministros Luiz Marinho (Trabalho) e Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário).

O aceno do governo ocorre no momento em que o Congresso está prestes a instalar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as invasões do MST. Integrantes da oposição, incluindo parlamentares que fazem parte da cúpula da bancada ruralista, prometem apontar responsabilidade do governo nos atos ilegais.

"O governo dá sinais absolutamente contraditórios e tem vivido uma certa esquizofrenia com o agro. Dá uma no cravo e outra na ferradura, mas vai ter que se definir", disse o deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP), vice-presidente da frente da agropecuária na Câmara.

A bancada do agronegócio acumula uma série de desentendimentos com o governo, após invasões promovidas pelo MST no campo, críticas à Agrishow, a maior feira do setor no País, e discursos do próprio presidente. Na última quinta-feira, 11, Lula fez menção à Agrishow e disse que "alguns fascistas de São Paulo" não quiseram a presença do ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, no evento.

Ruralistas também não gostaram da presença de Stédile na comitiva de Lula na China e de o movimento integrar o Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável, o Conselhão.

Numa tentativa de atenuar a crise, Carlos Fávaro, que disse ter sido "desconvidado" da Agrishow, se reuniu com os parlamentares da bancada ruralista na semana passada e prometeu um aporte de R$ 200 milhões do Orçamento da União para reforçar o Plano Safra, principal linha de financiamento do setor, ainda neste ano e diminuir o impacto da taxa de juros no programa.

Ao assumir pela terceira vez como presidente da República em exercício, o vice Geraldo Alckmin declinou novamente do convite feito pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para que se sentasse em sua cadeira no Palácio do Planalto durante a viagem do petista à China. Mas, Alckmin, que acumula o cargo de ministro da Indústria e Comércio, preferiu despachar em uma sala de reuniões ao lado do gabinete presidencial. De novo.

Já na primeira viagem de Lula ao exterior, em janeiro, Lula insistiu para que o vice trabalhasse de sua sala, usasse sua mesa e se sentasse em sua cadeira que, segundo ele, "não morde, mas afaga". Alckmin respondeu que usaria a sala, mas a cadeira jamais. E lembrou que nunca usou a cadeira de Mário Covas quando ele, então tucano, era seu vice no governo paulista entre 1995 e 2001. "A cadeira é do presidente", afirmou.

##RECOMENDA##

Lula gosta de repetir essa história em conversas reservadas e a contou, em tom bem humorado, aos 27 governadores antes da 1° reunião com o grupo, que aconteceu logo depois do retorno da viagem a Buenos Aires e Montevidéu, em janeiro.

Manter distância da cadeira presidencial é mais um dos gestos de Alckmin para demonstrar lealdade e evitar melindres após a traumática transição entre Dilma Rousseff e seu vice, Michel Temer, que até hoje é chamado de "golpista" por petistas.

O ex-governador paulista, que disputou a Presidência contra Lula em 2006 e construiu sua carreira no PSDB, manteve, nestes pouco mais de 100 dias de governo, um alinhamento total com a agenda e narrativas de Lula, cumprindo de forma disciplinada todas as missões designadas a ele em múltiplas frentes. Seus discursos, mesmo quando na condição de ministro, quase sempre começam com o preâmbulo "sob a liderança do presidente Lula".

Como presidente em exercício, Alckmin cumpriu 53 agendas nas três vezes em que o titular foi para o exterior. Nessas passagens, aproveitou a liturgia do cargo para afagar políticos de partidos de oposição que não têm pontes com Lula e o PT, além de se reunir com lideranças do seu partido, o PSB.

No momento em que os articuladores de Lula tentam consolidar uma base no Congresso e se equilibram nas divisões do Centrão, o presidente em exercício recebeu políticos como os senadores Laercio Ribeiro (PP-SE) e Carlos Vianna (Podemos-MG), e os deputados Fernando Faria (PSD-MG) e Simone Marquetto (MDB-SP).

Como vice-presidente também recebeu para um café políticos bolsonaristas, como o deputado Ricardo Barros (PP) e os governadores de Rondônia, Marcos Rocha (UB) e de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL).

Na rotina de Brasília, Alckmin passa as manhãs no gabinete da vice-presidência em um prédio anexo ao Palácio do Planalto, e, à tarde, trabalha no Ministério do Desenvolvimento, que fica no último bloco da Esplanada dos Ministérios.

Além de construir pontes com o empresariado, em especial do agronegócio, que é refratário a Lula, o vice-presidente entrou ao lado do ministro da Defesa, José Múcio, na força-tarefa criada para distensionar a relação com os militares.

Como coordenador do programa de reestruturação da indústria da Defesa, Alckmin mantém linha direta com os comandantes da Forças Armadas, que pleiteiam recursos para o programa Astros 2020 - um sofisticado (e caro) sistema de lançadores múltiplos de mísseis.

Nos finais de semana que fica em Brasília, o vice-presidente mantém um hábito antigo: encontrar amigos e aliados em padarias da região. Já quando vai a São Paulo, seu passatempo é outro: capinar o terreno do seu sítio em Pindamonhangaba.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) garantiu, em publicação no Twitter nesta sexta-feira (31), já estar “plenamente recuperado” da pneumonia que o impediu de viajar à China e o forçou a trabalhar de home office no Palácio da Alvorada. 

O presidente havia sido diagnosticado com pneumonia na noite da quinta-feira (23) passada, um dia depois da sua visita ao Recife, na quarta-feira (22), onde ele fez uma série de anúncios. 

##RECOMENDA##

A doença fez com que ele suspendesse todos os planos da semana. 

Durante esta semana Lula fez despachos no Palácio da Alvorada, onde recebeu ministros e fez reuniões com outras autoridades, como o presidente do Senado Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que o visitou na última terça-feira (28).

De casa, o petista deu sinal para que o ministro da Fazenda Fernando Haddad fizesse a divulgação, na quinta-feira (30), do novo arcabouço fiscal para substituir o teto de gastos. 

O presidente e a sua comitiva devem remarcar a viagem à China para o próximo dia 11 de abril. A expectativa é que ele assine ao menos 20 acordos comerciais e diplomáticos com os chineses. 

[#@video#@]

O vice-presidente Geraldo Alckmin publicou um vídeo em rede social, nesta quinta-feira (23), defendendo e parabenizando a ação da Polícia Federal (PF) em deflagrar uma investida para desarticular um plano do Primeiro Comando da Capital (PCC) contra o senador Sérgio Moro (União Brasil-PR). A publicação foi feita horas depois do presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarar que o caso seria uma "armação" do ex-juiz da Lava Jato.

"O governo Lula não se curvará diante de ameaças criminosas. O Estado brasileiro não admitirá ameaças à ordem pública e nem ameaças à sua população", disse Alckmin. O vice-presidente também parabenizou o Ministério Público de São Paulo e o Ministério da Justiça, além dos funcionários de segurança pública.

##RECOMENDA##

Em visita ao Complexo Naval de Itaguaí (RJ) nesta quinta-feira (23), Lula afirmou que as suspeitas do caso são uma "armação" de Moro. As falas contradisseram declarações do ministro da Justiça, Flávio Dino, que tinha conhecimento havia 45 dias das investigações e chamou de "mau-caratismo" a tentativa de politizar "uma operação séria".

"Quero ser cauteloso. Vou descobrir o que aconteceu. É visível que é uma armação do Moro. Eu vou pesquisar e saber o porquê da sentença. Até porque fiquei sabendo que a juíza (Gabriela Hardt, da 9.ª Vara Federal de Curitiba) não estava nem em atividade quando deu o parecer para ele", disse.

Na quarta-feira, a Operação Sequaz foi deflagrada pela Polícia Federal para desmantelar um plano que mirava o ex-juiz Sérgio Moro. A ofensiva ocorreu cerca de 45 dias após o início das investigações. A PF foi acionada pelo Ministério Público de São Paulo, que identificou risco à segurança de Moro e também do promotor de Justiça Lincoln Gakiya. Mais de cem agentes foram às ruas cumprir 11 mandados de prisão em Mato Grosso do Sul, Rondônia, São Paulo e Paraná. O efetivo vasculhou 24 endereços.

A Ordem dos Advogados do Brasil afastou o advogado Claudemir Antônio Parisotto, que pichou os prédios de Brasília com frases sobre o presidente Lula (PT) ter drogado o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e eleitores. O processo corre em sigilo na OAB. Claudemir chegou a entrar com recurso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra a diplomação do presidente eleito, alegando que o petista “praticou estelionato eleitoral mediante o uso de droga”. 

A OAB dá licença a advogados em três possíveis ocasiões: quando é solicitada pelo associado; quando a Ordem constata que ele promove “atividade incompatível com o exercício da advogacia”, ou quando é verificado uma “doença mental considerada curável”. A licença é diferente da suspensão do documento. 

##RECOMENDA##

Internautas compartilharam o advogado caminhando em Joinville (SC) com uma cruz com os dizeres: “Processei Lula no TSE, me cancelaram a OAB”. O processo citado foi uma petição com vários erros de português e ideias sem sentido, onde ele tenta impedir a diplomação de Lula por supostamente ter drogado os eleitores e o vice. 

[@#video#@]

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, recebeu no período da tarde desta segunda-feira, 27, dose da vacina de reforço contra a covid-19 aplicada pelo vice-presidente, Geraldo Alckmin, que é médico. A imunização ocorreu em um posto de saúde no Guará, região administrativa do Distrito Federal. O presidente tomou a vacina bivalente da Pfizer. Além do presidente, três populares também tomaram o imunizante.

A dose de reforço tomada por Lula ocorreu em ato de lançamento da Mobilização Nacional pela Vacinação. A iniciativa prevê ações para ampliar as coberturas de todas as vacinas disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS). Nesta primeira etapa, a imunização contra a covid-19 terá reforço para os grupos prioritários em todo o País.

##RECOMENDA##

[@#video#@]

Além de Lula e Alckmin, estão presentes a ministra da Saúde, Nísia Trindade, a primeira-dama, Janja da Silva, a governadora do Distrito Federal, Celina Leão (PP), o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macedo, e o senador Nelsinho Trad (PSD-MS). Ao ser anunciada no palco, Celina foi vaiada pela população que estava no evento.

O evento representa a intensificação da campanha de imunização contra a doença, que se tornou foco de embate e polarização na campanha presidencial entre Lula e o ex-presidente Jair Bolsonaro. Durante o governo, o ex-chefe do Executivo teve falas de desobrigação do uso de máscara, promoveu aglomerações e fez questionamentos sobre a eficácia das vacinas.

O evento também marcou a retomada da figura do Zé Gotinha, símbolo da vacinação nacional, em movimento de estimular a imunização no País.

Na primeira etapa, a vacinação será com doses de reforço bivalentes contra a covid-19 em pessoas com maior risco de desenvolver formas graves da doença. Neste primeiro momento, serão vacinados idosos acima de 70 anos, pessoas imunocomprometidas, funcionários e pessoas que vivem em instituições permanentes, indígenas, ribeirinhos e quilombolas. Cerca de 18 milhões de brasileiros fazem parte desse grupo e o Ministério da Saúde distribuiu cerca de 19 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 para todos os Estados e Distrito Federal.

Em seguida, conforme o avanço da campanha e o cronograma de entrega de doses, outros grupos serão vacinados, como as pessoas entre 60 e 69 anos, as pessoas com deficiência permanente, os trabalhadores da saúde, gestantes e puérperas e a população privada de liberdade. Esses grupos precisam ficar atentos às informações de seus municípios para saber o momento de procurar uma unidade de saúde.

O vice-presidente da República e ministro de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, afirmou nesta segunda-feira, 6, que a Reforma Tributária pode ser aprovada no Congresso Nacional ainda no primeiro semestre. Alckmin participa do Fórum BandNews Economia Verde, Futuro e Inovação, realizado em São Paulo.

"Ambos os presidentes eleitos no Congresso são favoráveis à reforma tributária. Em 15 anos, a reforma tributária pode gerar um crescimento de 10% do PIB brasileiro", afirmou Alckmin, referindo-se aos presidentes da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL) e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

##RECOMENDA##

E continuou: "Acredito que a reforma tributária pode ser aprovada ainda no primeiro semestre. Temos de aproveitar maioria no Congresso para aprovar a reforma."

Após se candidatar por duas vezes à Presidência da República - sem sucesso -, o atual vice-presidente Geraldo Alckmin assumiu o posto neste domingo, 22, de forma interina. O ex-governador paulista permanecerá no cargo enquanto o presidente Luiz Inácio Lula da Silva realiza a primeira agenda internacional do novo mandato.

O petista começa a sua viagem na Argentina, onde participa de encontros com o presidente da Argentina, Alberto Fernández, e acompanha a reunião de cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac). Lula também deve participar de reuniões bilaterais, como a prevista, nesta terça, com o presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel.

##RECOMENDA##

Em uma rede social, Alckmin se pronunciou sobre a posse interina: "Com orgulho e lealdade, assumo o governo, procurando honrar os compromissos de Lula com todos os brasileiros", disse.

A posse interina de Alckmin já era planejada pela dupla desde o período eleitoral, quando diziam planejar uma reaproximação do Brasil com a comunidade internacional. Na Argentina, um assunto em foco dos encontros bilaterais será a possibilidade de criar, com o país, uma moeda comum para transações financeiras e comerciais.

Enquanto isso, no Brasil, Alckmin não tem, até o momento, compromissos como presidente agendados para esta segunda-feira, 23, de acordo com a agenda divulgada pelo Palácio do Planalto.

Lula tem outra viagem internacional marcada para abril em Portugal. A informação foi confirmada pelo presidente português Marcelo Rebelo de Sousa. O presidente ainda deve ter um encontro com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, ainda sem data confirmada.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando