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O Facebook divulgou, nesta segunda-feira (23), um relatório com o resultado de seus esforços durante as eleições municipais no Brasil. A empresa reforçou o monitoramento de todas as suas redes sociais para impedir que informações falsas ou propagandas eleitorais não sinalizadas circulassem nas plataformas. O resultado foi a remoção de 140 mil conteúdos que violavam as políticas contra interferência eleitoral e chegavam a tentar confundir o público com informações erradas sobre horário e locais de votação.

As publicações foram postadas no Facebook e no Instagram. A companhia também rejeitou cerca de 250 mil vezes a submissão de anúncios sobre política ou eleições que não continham o rótulo “Propaganda Eleitoral” ou “Pago por”, direcionados a pessoas no Brasil, para os conhecidos conteúdos impulsionados. Desde agosto de 2020, qualquer pessoa ou organização que quiser fazer publicidade sobre política ou eleições no país precisa passar por um processo de autorização, confirmando sua identidade e residência em território nacional.

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Durante as eleições, o Facebook passou a publicar um aviso no topo do Feed de Notícias convidando as pessoas a se preparar e conferir os protocolos sanitários para o dia da votação, direcionando seus usuários ao site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Segundo a empresa, cerca de 3 milhões de pessoas clicaram para saber mais informações. 

O Facebook anunciou nesta terça-feira (13) a proibição de anúncios que desencorajam as pessoas a se vacinarem, em meio à pandemia do novo coronavírus, em um momento em que a gigante das redes sociais disse ter "destacado a importância de comportamentos preventivos de saúde".

"Embora os especialistas em saúde pública concordem que não teremos uma vacina aprovada e amplamente disponível para covid-19 por algum tempo, há medidas que as pessoas podem tomar para se manter saudáveis e seguras", informou a empresa em um comunicado.

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A plataforma já baniu desinformação e golpes identificados por instituições de saúde pública como a Organização Mundial da Saúde (OMS) e os Centros para Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos.

A rede social continuará a permitir anúncios que pressionam a favor ou contra as regulamentações governamentais relacionadas à vacinação e planeja lançar uma campanha de informação pública nos Estados Unidos pressionando para que as pessoas sejam vacinadas contra a gripe sazonal.

Espera-se que as vacinas contra o coronavírus sejam essenciais para superar a pandemia e vários laboratórios estão trabalhando atualmente em seu desenvolvimento.

Os Estados Unidos encomendaram milhões de doses de vacinas atualmente em teste pela Pfizer e Moderna, mas também pela AstraZeneca, Johnson & Johnson, Novavax e Sanofi, a fim de garantir a entrega rápida de qualquer uma que faça a descoberta primeiro.

Os gigantes da tecnologia têm sido regularmente acusados de permitir o florescimento dos movimentos antivacinas.

De acordo com as autoridades de saúde dos EUA, o número de crianças que chegam aos dois anos sem qualquer vacinação atingiu mais de 0,9% entre as crianças nascidas em 2011 e 1,3% entre as nascidas em 2015.

O número de pedidos de isenções de vacinas aumentou no ano de 2017-2018 nos EUA pelo terceiro ano consecutivo.

No entanto, um grande estudo com mais de 650.000 crianças dinamarquesas que foram acompanhadas por mais de uma década chegou à mesma conclusão de vários estudos anteriores: a vacina contra caxumba, sarampo e rubéola (MMR) não apresenta risco de causar autismo em crianças, ao contrário de uma teoria defendida por ativistas antivacinas.

O Facebook afirmou que apagou anúncios de campanha do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, nos quais dizia que seu rival democrata Joe Biden é "perigoso" para o país por querer permitir uma imigração maior. Com esta medida, tomada na noite de quarta-feira, a rede social tenta evitar a desinformação.

Os anúncios retirados diziam que Biden era "perigoso para os Estados Unidos" e denunciava que o democrata permitiria um "aumento" da imigração, sugerindo que isso poderia provocar um maior risco para a segurança e contra o coronavírus.

"Retiramos esses anúncios porque não permitimos afirmações de que a segurança física, saúde ou a sobrevivência das pessoas sejam ameaçadas com base em sua origem nacional ou estado de imigração", disse o Facebook em uma declaração.

A retirada desses anúncios destacou o desafio para as plataformas de redes sociais, que buscam checar as inúmeras afirmações falsas que surgem durante a acirrada campanha eleitoral - muitas das quais são geradas por Trump.

No início deste ano, o Facebook retirou um anúncio do presidente que continha um símbolo usado na Alemanha Nazista para designar os prisioneiros políticos.

Por outro lado, o Facebook também afirmou que estava esclarecendo suas regras sobre os anúncios que tentam questionar a legitimidade do processo eleitoral, em meio a comentários recentes de Trump que sugerem que a contagem de votos não é confiável.

"Além de proibir os anúncios que fazem declarações prematuras de vitória, também não permitiremos anúncios com conteúdo que busque deslegitimar o resultado da eleição dos Estados Unidos", disse o gerente de produtos do Facebook, Rob Leathern.

"Isso incluiria apelar para um método de votação intrinsecamente fraudulento ou corrupto, ou usar incidentes isolados de fraude eleitoral para deslegitimar o resultado de uma eleição".

Nessa quarta-feira (16), a Sony revelou quais serão os jogos que vão estar disponíveis para o PlayStation 5. Entre os games apresentados estão uma edição especial de Devil May Cry 5, Final Fantasy XVI, um novo game do universo Harry Potter chamado Hogwarts Legacy, God of War e muito mais. 

Alguns dos jogos apresentados durante o showcase serão lançados junto com o novo PS5, no dia 19 de novembro, e tiveram seus preços revelados. São eles: Astro’s Playroom, que já virá pré-instalado no PS5, Demon’s Souls (R$349,90), Destruction AllStars (R$349,90) Marvel’s Spider-Man: Miles Morales (R$249,90), Marvel’s Spider-Man: Miles Morales Edição Ultimate (R$349,90) e Sackboy Uma Grande Aventura (R$299,90)

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A Sony também revelou que o preço dos jogos do PS5 ficarão entre R$ 249,90 e R$349,90. Já o console chega em duas versões custando R$ 4.499: a versão digital e o modelo com leitor de Blu-ray. Confira os principais trailers mostrados no evento do PlayStation:

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Na última quarta-feira (5), a Samsung revelou cinco dispositivos da linha Galaxy que devem chegar ao mercado neste segundo semestre. Entre fones de ouvido sem fio, um novo smartwatch e os novos membros da linha Note, a gigante sul-coreana, surpreendeu a todos com o que pode ser chamado de uma provinha do novo Galaxy Z Fold 2, que marca oficialmente a letra Z para determinar os smartphones dobráveis da empresa. Confira todos os anúncios:

Note 20 | Note 20 Ultra

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O primeiro anúncio feito durante o evento online foi dos novos Galaxy Note 20 e 20 Ultra, que continuam sendo smartphones grandes, com telas de 6,7 e 6,9 polegadas. Ambos vêm com a S pen, que é uma das marcas registradas da linha, mas dessa vez, não são tão parecidos como seus modelos antecessores. 

A Samsung quer emplacar os aparelhos com a terminologia Ultra como seus novos topo de linha, então, dá para perceber uma diferença maior entre os dispositivos, já que a versão mais robusta vem com 12 GB de RAM, tem memória de até 512 GB, expansível, borda infinita e câmera de 108 MP. Enquanto o Note 20 tem “apenas” 8GB de RAM, memória de 128 GB - que não expande e câmera de 64 MP. Nenhuma das duas configurações é ruim, mas cria uma diferença considerável entre os dois. 

Galaxy Buds Live

Durante a apresentação, também pudemos conhecer o Galaxy Buds Live, os fones de ouvido sem fio e em formato de feijão da Samsung. Os aparelhinhos possuem a tecnologia ANC (cancelamento de ruído ativo), otimizada para uso em fones de ouvido de tipo aberto. Eles oferecem a capacidade de sintonizar (ou desativar) o barulho externo. Além disso, possuem uma bateria que aguenta seis horas sem interrupções ou 21 horas de uso moderado. O Galaxy Buds Live também tem três microfones, sendo dois externos e um interno.

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Galaxy Watch 3 

O novo relógio inteligente da Samsung vai chegar ao mercado mais fino, leve e mais caro do que seu antecessor. Com tela maior, novas possibilidades de personalização e novidades nos recursos de saúde que incluem um medidor de oxigênio no sangue. O gadget vem em dois tamanhos, 41 mm e 45 mm, com opções LTE e Bluetooth.

Galaxy tab S7 | tab S7 plus

A Samsung nunca deixa de atualizar a sua linha de tablets e dessa vez não foi diferente com os novos Galaxy tab S7 e tab S7 plus. Com tamanhos diferentes, compatibilidade 5G, Android 10 e processador snapdragon 865 plus. O Galaxy Tab S7 possui uma tela de 11" e o Tab S7+ possui uma tela Super AMOLED de 12,4", os aparelhos  também mostram uma boa taxa de atualização de tela de até 120Hz e permitem que você abra e execute até três aplicativos simultaneamente. Além disso, a parceria da Samsung com a Microsoft está trazendo jogos em nuvem com o Xbox Game Pass Ultimate para os dispositivos.

Galaxy Z Fold 2

Por fim, o anúncio que ninguém esperava, mas todo mundo ficou feliz em conferir, o Galaxy Z Fold 2. A sul coreana surpreendeu com o lançamento do novo dobrável, não apenas por ter aumentado a tela da frente para o tamanho de um smartphone regular, com 6,2 polegadas, contra 4,6 do primeiro Fold, mas também por ter ouvido as críticas feitas por influenciadores e consertado boa parte dos problemas do antecessor trazendo - ao menos aparentemente - um aparelho menos frágil.

Não há muitos detalhes sobre as especificações, que serão divulgadas no dia 1º de setembro, de acordo com a empresa. Porém, alguns detalhes foram revelados como o processador Snapdragon 865 plus e a bateria de 4.500 mAh. O aparelho também vai funcionar em 90 graus como seu primo o Z Flip. 

O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) pediu à Corte que apure o gasto de publicidade do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e do Banco do Nordeste (BNB) em canais de Youtube mantidos por bolsonaristas investigados no Supremo Tribunal Federal (STF). A representação foi enviada pelo subprocurador Lucas Furtado, que também cobrou em abril investigações contra suposta ingerência do governo Bolsonaro na gestão de publicidade do Banco do Brasil.

A presença de anúncios do BNDES e do BNB foi detectada por reportagem do jornal O Globo, que identificou por Lei de Acesso à Informação pagamentos de publicidade a canais de investigados nos inquéritos das 'fake news' e dos atos antidemocráticos - alguns perfis, inclusive, eram de deputados federais aliados ao Planalto, como Carla Zambelli (PSL-SP) e Bia Kicis (PSL-DF).

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"A meu ver, portanto, cabe ao TCU empreender a mesma ação de controle que vem sendo desenvolvida em face do Banco do Brasil, tendo em vista se tratar do mesmo tipo de irregularidade que estaria sendo praticada no âmbito de outras duas instituições financeiras públicas: o BNDES e o BNB", afirmou Lucas Furtado, que pede a suspensão liminar de todas as peças anunciadas nos em sites, blogs, portais e redes sociais divulgadores de fake news e de mensagens antidemocráticas.

Os bancos alegam que os anúncios foram definidos por publicidade programática - ou seja, os órgãos apenas informaram qual público-alvo queriam alcançar com a peça e o sistema do Google Ads inseriu os anúncios nos canais mencionados.

O uso de canais de Youtube por deputados tem sido uma maneira que os parlamentares encontram para lucrar com a verba de gabinete. Reportagem do Estadão publicada neste mês revelou que membros da base e da oposição transformaram a divulgação de atividades da Câmara em negócio privado, recorrendo a empresas contratadas com dinheiro da cota parlamentar para gerir canais monetizados no Youtube, que dão retorno financeiro.

Banco do Brasil

Lucas Furtado foi o autor da representação que levou o TCU a suspender anúncios no site Jornal da Cidade Online, acusado de difundir fake news. O veículo foi alvo de ao menos oito verificações do Estadão Verifica por publicar conteúdos falsos ou enganosos. À época, a investigação mirou se o secretário de comunicação, Fábio Wajngarten, teria interferido na gestão do órgão.

No caso do Banco do Brasil, os anúncios foram detectados pelo perfil Sleeping Giants Brasil, que fiscaliza a presença de peças publicitárias em sites considerados de 'fake news'. Inicialmente, o Banco do Brasil respondeu que iria suspender os anúncios na plataforma, mas voltou atrás após críticas de aliados do governo. Wajngarten afirmou nas redes sociais, à época, que iria 'contorna a situação'. Os detalhes dessa decisão do BB não foram divulgados.

Presidente executivo do Facebook, Mark Zuckerberg parece não estar tão preocupado com o boicote promovido contra a empresa, afirmaram alguns funcionários que estiveram presentes em reunião com o fundador da rede social. Segundo o site americano especializado em tecnologia The Information, o executivo teria dito que estava relutante a encarar o movimento e chegou a apostar que os anunciantes voltariam para a plataforma em breve.

De acordo com esses funcionários, Zuckerberg deu a declaração na sexta-feira (26) em uma reunião virtual. No mesmo dia, o movimento liderado pela campanha Stop Hate For Profit tinha o apoio de grandes empresas como Unilever e Verizon. A campanha pressiona o Facebook para ser mais ativo na remoção de conteúdos com discursos de ódio. No mesmo dia, o presidente do Facebook divulgou um comunicado, afirmando que iria proibir outras categorias, consideradas como discurso de ódio, principalmente as relacionadas à alegações de violência e segurança por parte de grupos étnicos e religiosos.

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Segundo o The Information, para Zuckerberg, a maior preocupação é relacionada à reputação e parcerias de sua empresa e não necessariamente às finanças. A emissora americana CNN mostrou que só três dos maiores anunciantes do Facebook - Microsoft, Starbucks e Pfizer - haviam aderido ao boicote.

"Não mudaremos nossas políticas por causa de uma ameaça a uma pequena porcentagem de nossa receita ou para qualquer porcentagem de nossa receita", teria dito ainda Zuckerberg a funcionários. Hoje, uma parte considerável do que o Facebook fatura vem de pequenos anunciantes - segundo estudo feito pela Bloomberg, caso a rede perca 25 de seus 100 maiores anunciantes, a queda na receita em um trimestre seria de US$ 250 milhões. Pouco para uma empresa que fatura US$ 17 bilhões em três meses.

Brasil

No País, o movimento Sleeping Giants, que tem convidado anunciantes a retirar campanhas de sites que propagam desinformação, começou ontem a fazer o mesmo com o Facebook. A iniciativa chegou a pedir até que aplicativos de entrega redirecionem o dinheiro de campanhas em redes sociais para seus entregadores, em uma ligação com a greve realizada na última quarta-feira.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A rede de cafeterias Starbucks anunciou neste domingo que irá fazer uma pausa em seus anúncios em todas as redes sociais americanas, para mostrar sua "oposição ao discurso de ódio" que se espalhou por estes espaços, somando-se a iniciativas semelhantes de outras marcas renomadas.

"Acreditamos que é preciso fazer mais para criar comunidades acolhedoras e inclusivas on-line, e que tanto empresários quanto políticos devem se somar", publicou a empresa. "Faremos uma pausa na publicidade em todas as plataformas de redes sociais, enquanto damos prosseguimento às discussões internas com nossos parceiros de mídia e organizações de direitos civis para pôr fim ao discurso de ódio."

O anúncio segue a mesma linha das gigantes Unilever e Coca-Cola, que anunciaram há dois dias uma pausa semelhante em suas propagandas.

As redes sociais, principalmente o Facebook, são criticadas por não fazerem o suficiente para eliminar de suas plataformas as publicações racistas ou de ódio. A organização afroamericana de direitos civis (NAACP) e a Liga Antidifamação convocaram um boicote aos anúncios no Facebook durante o mês de julho. Nem a Coca-Cola, nem a Starbucks estão associadas especificamente a esta ação.

As críticas às redes sociais aumentaram desde a morte de George Floyd por um policial branco em Minneapolis, no fim de maio. O video da ação comoveu o mundo e gerou manifestações em massa contra o racismo nos Estados Unidos e em outros países.

A própria rede Starbucks, que emprega vários integrantes de minorias raciais, não ficou isenta de críticas. Em abril de 2018, as reações à prisão de dois homens negros em uma de suas lojas da Filadélfia levaram o grupo a fechar por uma tarde seus 8 mil estabelecimentos nos Estados Unidos, para oferecer a seus funcionários um treinamento sobre diversidade racial.

O relatório da CPI das Fake News que identificou mais de 2 milhões de anúncios do governo federal em páginas de conteúdo inadequado também mostrou que até mesmo um canal do YouTube do deputado Paulo Pimenta (PT-RS) recebeu verba pública. Segundo o documento, a publicidade veiculada foi da campanha em defesa da reforma Previdência. O parlamentar militou contra a mudança nas regras de aposentadoria, aprovada no ano passado no Congresso.

O documento, produzido por consultores legislativos, tem como base informações da própria Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom) referente ao período de junho a julho do ano passado. Os dados foram obtidos via Lei de Acesso à Informação pela CPI e revelados pelo jornal O Globo.

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"Deve ser uma mistura de falta da controle com provocação. Pois um canal que publicamente trabalhou contra a reforma da Previdência ter um post de um vídeo de defesa da posição do governo é no mínimo estranho", disse Pimenta ao Estadão/Broadcast. O parlamentar era líder da bancada do PT na Câmara na época em que os anúncios oficiais foram exibidos em seu canal.

Segundo o documento da CPI, um vídeo de 10 segundos com a campanha da Nova Previdência foi exibido 26.778 vezes em seu canal. O parlamentar não soube informar quanto esses anúncios reverteram em dinheiro.

Entre os vídeos publicados na conta do parlamentar estão alguns que levam títulos como "A Reforma da Previdência é uma mentira!", "A Reforma da Previdência ataca os mais pobres" e "Nova Previdência ou Fim da Previdência?". A publicação que fez mais sucesso, com 46 mil visualizações, é um em que o deputado afirma haver compra de votos no Congresso para a aprovação da proposta do governo.

A consultoria legislativa que analisou os dados de publicidade oficial também identificou anúncios em canais de YouTube de outros parlamentares, mas mais alinhados ao governo. Na lista constam os deputados Marco Feliciano (Republianos-SP), Bia Kicis (PSL-DF) e até do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro. Todos eles, no entanto, com números bem mais baixos de impressões.

Procurada, a Secom não se manifestou até a publicação desta matéria.

Relatório produzido pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Fake News mostra que o governo federal investiu dinheiro público para vincular 2 milhões de anúncios publicitários em canais que apresentam "conteúdo inadequado". A lista inclui páginas que difundem fake news, que promovem jogos de azar e até sites pornográficos. Canais que promovem o presidente Jair Bolsonaro também receberam publicidade oficial.

O documento, produzido por consultores legislativos, tem como base informações da própria Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom) referente ao período de junho a julho do ano passado. Os dados foram obtidos via Lei de Acesso à Informação pela CPI e revelados pelo jornal O Globo.

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Segundo o relatório, a maior parte dos anúncios está relacionada à campanha do governo para promover a reforma de Previdência, aprovada no ano passado no Congresso. A verba da Secom foi distribuída por meio do programa Google Adsense, que paga um valor ao site a cada vez que um usuário clica na publicidade ou apenas visualiza.

No topo da lista dos que mais receberam verba pública para divulgar a publicidade oficial está o site "Resultados Jogo do Bicho", com 319.082 impressões - a quantidade de vezes que o anúncio foi exibido aos usuários do site. O jogo do bicho é proibido no Brasil e sua prática é considerada uma contravenção.

Outra descoberta da CPI é que dos 20 canais no YouTube que mais veicularam anúncios da Nova Previdência (nome da campanha governo), 14 são primordialmente destinados ao público infanto-juvenil. Entre eles, até mesmo um que tem todo o seu conteúdo em russo.

"Juntos, esses 14 canais infanto-juvenis concentraram 2.392.556 das 12.026.980 impressões da campanha da Nova Previdência veiculadas no YouTube entre 06 de junho e 13 de julho de 2019 (19,89% de todos os anúncios veiculados no YouTube nesse período)", diz trecho do relatório.

Ao todo, a CPI identificou que os mais de 2 milhões de anúncios foram exibidos em 843 canais diferentes. Destes, 741 eram no YouTube, mas foram removidos após a página de vídeos apontar irregularidades, como conteúdo inadequado ou que desrespeita direito autoral.

Sites de notícias falsas também embolsaram uma boa fatia da verba pública destinada pelo governo. O relatório da CPI aponta como um dos campeões de veiculação de anúncios oficiais, com 66.431 impressões, o "Sempre Questione". "O portal traz 'matérias' sobre múmias alienígenas escondidas em pirâmides do Egito, colisores de átomos que abrem portais para o inferno e baleias encontradas em fazendas a centenas de quilômetros do litoral", aponta o levantamento da comissão.

Há também publicidade oficial em páginas de apoiadores e que promovem Bolsonaro. O relatório cita como exemplo o canal de YouTube "Bolsonaro TV" e os aplicativos para celular "Brazilian Trump", "Top Bolsonaro Wallpapers" e "Presidente Jair Bolsonaro".

A destinação de dinheiro público para este tipo de conteúdo pode gerar questionamentos legais ao governo com base no princípio constitucional da impessoalidade, pois, segundo a consultoria legislativa, "abre a possibilidade de se interpretar tal fato como utilização da publicidade oficial para promoção pessoal, conduta vedada pela Carta Magna."

O site "Terça Livre", do blogueiro Allan dos Santos, também aparece na lista dos que receberam dinheiro público por meio de anúncios da Nova Previdência. Santos é um dos alvos do inquérito das fake news no Supremo Tribunal Federal e teve documentos e equipamentos apreendidos na semana passada pela Polícia Federal. Ele nega irregularidades no conteúdo que propaga.

Procurada, a Secom não se manifestou até a publicação desta matéria.

A Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe) reúne os prefeitos do Estado para a primeira assembleia do ano na próxima terça-feira (18), às 9h. O governador paulo Câmara (PSB) é esperado no encontro. Na pauta vários itens de interesse municipalista, mas a expectativa maior é a presença do chefe do executivo estadual, que, segundo a Amupe, fará alguns anúncios para os municípios.

Na oportunidade também serão discutidas questões relativas à XIII Cúpula de Prefeitos e Governos Locais da América Latina e Caribe,  evento que vai acontecer de 17 a 20 de março no Centro de Convenções de Pernambuco, como programação, inscrições, oficinas temáticas e aquisição de estandes.

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A Confederação Nacional dos Municípios (CNM), por meio de seu assessor, Eduardo Stranz, também vai aproveitar o encontro para apresentar os débitos da União na Assistência Social para os municípios e a posição da CNM sobre o piso do magistério. Na Assembleia ainda, os municípios que atingiram 100% de cobertura de vacinação de animais serão homenageados. 

Para o presidente da Amupe, José Patriota “toda assembleia é um momento de passarmos a limpo todas as informações inerentes ao melhoramento da vida do Pernambucano". "É atualizar os gestores sobre todos os assuntos estratégicos. Contamos com a presença de todos gestores. Teremos a presença do Governador Paulo Câmara, que vai anunciar assuntos de interesse para as cidades”, alegou.

*Com informações da assessoria de imprensa

A rede social de compartilhamento de imagens Instagram não supervisiona as conversas privadas de seus usuários para enviá-los anúncios direcionados, afirmou seu diretor, Adam Mosseri, em uma entrevista à CBS divulgada nesta terça-feira.

"Não olhamos suas mensagens, não escutamos em seu microfone, isso seria extremamente problemático por muitas razões diferentes", disse. "Mas sou consciente de que vocês terão dificuldade para acreditar em mim".

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O diretor do Instagram, propriedade do Facebook, foi consultado sobre relatos de anúncios publicitários de produtos mencionados em conversas privadas que apareceram depois no feed dos usuários em questão.

"Há duas formas para que isso possa ter acontecido", disse Mosseri.

"Uma é simplesmente o acaso. A outra é que você pode ter mencionado um tema que lhe veio à cabeça porque esteve interagindo com esse tipo de conteúdo recentemente", explicou.

"Vamos supor que você está interessado na comida e nos restaurantes, viu um restaurante no Facebook ou no Instagram que gostou, ficou na sua cabeça, talvez em um nível subconsciente", afirmou Mosseri.

A questão da confidencialidade dos dados dos usuários das redes sociais é um tema particularmente sensível para a empresa matriz do Instagram, Facebook, desde o escândalo global em 2018 das informações dos usuários às que a empresa Cambridge Analytica teve acesso.

Depois de descartar cobrar dos usuários para o uso do serviço, o Facebook está desenvolvendo uma forma alternativa de ganhar dinheiro com o aplicativo de mensagens WhatsApp. O dono do aplicativo anunciou na quarta-feira, 21, em evento realizado na Holanda, que vai exibir anúncios no serviço de vídeos efêmeros da plataforma - o WhatsApp Status - a partir de 2020.

As informações foram publicadas em redes sociais por publicitários presentes no evento. Procurado, o WhatsApp não comentou o assunto.

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A ferramenta do WhatsApp Status é semelhante ao Stories do Instagram - e ambos são parecidos com as mensagens do Snapchat, do qual o Facebook copiou o recurso. O WhatsApp é usado por 500 milhões de pessoas em todo o mundo.

Segundo as fontes, os anúncios vão aparecer como postagens independentes, entre as publicações dos usuários. A função estará disponível tanto no iPhone quanto no Android, disse o Facebook. Haverá ainda um símbolo indicando que o post é patrocinado e uma seta, para que o usuário "siga" o link do anúncio.

O Facebook divulgou novas funcionalidades para a versão corporativa do WhatsApp. Entre elas, uma ferramenta que permite que o usuário tenha uma prévia de um arquivo PDF enviado pelo WhatsApp Business. Hoje, é preciso baixar o arquivo para o dispositivo exibir o conteúdo. (Agências Internacionais)

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Departamento de Habitação e Desenvolvimento Urbano dos Estados Unidos abriu um processo contra o Facebook nesta quinta-feira (28) por violar o Fair Housing Act (Ato de Habitação Justa, em tradução livre) alegando que as propagandas direcionadas da empresa são baseadas em critérios raciais.

A entidade afirma que a rede social restringe quem pode ver anúncios ligados à moradia. No processo, a empresa é acusada de usar a ferramenta de filtragem de dados para determinar quem pode ver um anúncio. "O Facebook está discriminando as pessoas com base em quem são e onde vivem. Usar um computador para limitar as escolhas de moradia de uma pessoa é tão discriminatório quanto bater uma porta na cara de alguém", disse o secretário do departamento habitacional Ben Carson.

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A empresa de Mark Zuckerberg informou estar surpresa com a decisão e que vem adotando medidas significativas para impedir discriminação em anúncios em suas plataformas.

O Facebook anunciou na semana passada a criação de um novo portal de publicidade para anúncios relacionados à moradia e emprego. Segundo a empresa, a nova plataforma limita as opções de segmentação para os anunciantes.

O Fair Housing Act proíbe o preconceito em moradia e serviços relacionados, incluindo anúncios online, com base em raça, cor, nacionalidade, religião, sexo, deficiência ou status familiar.

Em pronunciamento feito em seu blog, na última terça (19), o Facebook afirma que não permitirá mais anúncios ofensivos, discriminatórios em relação a etnia, idade e gênero, depois de uma batalha judicial que durou 18 meses. A rede social ainda afirmou que não permitirá mais que anunciantes de imóveis, empregos e serviços de crédito segmentem seus anúncios.

Ainda segundo o próprio Facebook, a nova política veio como parte de um acordo “histórico” com “organizações de direitos civis”, incluindo a American Civil Liberties Union, a National Fair Housing Alliance e a Communications Workers of America. A rede social também pagará pouco menos de US$ 5 milhões como parte do acordo.

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“Uma das nossas prioridades é proteger as pessoas da discriminação no Facebook”, disse a diretora de operações do Facebook Sheryl Sandberg, que também completou: “Hoje, estamos anunciando mudanças na maneira como gerenciamos anúncios imobiliários, de emprego e de crédito em nossa plataforma. Essas mudanças são o resultado de acordos históricos com importantes organizações de direitos civis e contribuições contínuas de especialistas em direitos civis.”

 As mudanças na rede social serão feitas no final de 2019. Segundo o site Gizmodo, a expectativa é que críticos e observatórios da indústria fiquem atentos às mudançasjá que o Facebook já fez outras promessas em relação ao assunto, e todas sem resultado.

Um funcionário azarado do Google cometeu um erro clássico que causou um prejuízo milionário à empresa. Ele apertou uma tecla sem querer durante um treinamento e com isso encaminhou um anúncio falso a uma enorme quantidade de páginas da internet e aplicativos. O erro, que aconteceu na última semana, na Califórnia (EUA), ficou visível por 45 minutos.

Segundo o jornal Financial Times, que apurou o caso, o anúncio falso se tratava de um retângulo amarelo em branco sem texto que apareceu em muitos sites dos EUA e da Austrália. Agora, a empresa precisa pagar pela divulgação dessa publicidade às páginas que a exibiram. A estimativa do Financial Times indica que o prejuízo pode chegar a casa US$ 10 milhões.

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Em comunicado, o Google disse que vai honrar os pagamentos às páginas, mesmo que a exibição tenha acontecido por engano. O erro não foi notado por ninguém no Google por quase uma hora, segundo fontes ouvidas pelo Financial Times. O Google também confirmou que pretende implementar novos sistemas de controle para garantir que isso não se repita no futuro.

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O WhatsApp começará a exibir anúncios dentro do aplicativo em breve. A informação foi confirmada nesta quarta-feira (31) pelo vice-presidente da empresa, Chris Daniels. Em entrevista a um jornal indiano, ele disse que as propagandas serão exibidas dentro do WhatsApp Status, recurso que reúne fotos e vídeos que desaparecem em 24 horas.

Segundo estimativas recente, o WhatsApp Status já tem 450 milhões de usuários ativos diariamente. "Esse será o principal modo de monetização da empresa, bem como uma oportunidade para outras empresas alcançarem pessoas no WhatsApp", disse o executivo.

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De acordo com relatos da mídia, os anúncios seriam alimentados pelo sistema de publicidade nativa do Facebook. O objetivo do CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, de monetizar o WhatsApp forçou os co-fundadores do serviço de mensagens de mídia social a deixar a empresa.

Um deles, Brian Acton, disse recentemente à Forbes que Zuckerberg estava com pressa de ganhar dinheiro com o serviço de mensagens. "A propaganda direcionada é o que me deixa infeliz", disse na ocasião. O WhatsApp foi adquirido pelo Facebook por US$ 19 bilhões em 2014.

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O Brasil será o segundo país a ter a ferramenta de categorização de anúncios políticos do Facebook, anunciou a empresa nesta quinta-feira (28). A partir de 16 de agosto, todos as publicidades deste tipo feitas no Facebook, Instagram e Messenger serão identificadas com as informações de quem pagou pelo impulsionamento da publicação.

"A grande maioria dos anúncios no Facebook é gerenciada por organizações legítimas – seja uma pequena empresa à procura de novos clientes, um grupo que arrecada dinheiro para a sua causa ou um político concorrendo a um cargo. Mas temos observado que pessoas mal-intencionadas também podem abusar de nossos produtos", informou o Facebook.

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O anúncio é o último esforço da empresa de Mark Zuckerberg para combater a manipulação em sua plataforma na sequência de revelações de que agentes russos espalharam informações falsas no site para influenciar a eleição presidencial dos EUA de 2016.

Nas novas regras de transparência política do Facebook, todos os anúncios com conteúdo político serão colocados em um arquivo que inclui as identidades de quem paga por eles e os dados demográficos de quem visualizou o post por até sete anos.

Os anunciantes também devem passar por um processo de verificação estabelecendo sua localização e sua identidade. O Facebook reconhece, porém, que este é apenas mais um passo para evitar futuras interferências nas eleições.

"Essas alterações não impedirão totalmente o abuso. Estamos enfrentando adversários inteligentes, criativos e bem financiados, que mudam suas táticas à medida que detectamos abusos. Mas acreditamos que elas ajudarão a evitar futuras interferências nas eleições no Facebook", informou a rede social.

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A prefeitura de Londres quer banir anúncios de fast food nos transportes públicos terrestres e subterrâneos, visando reduzir o índice de obesidade infantil na cidade.

A medida vale para alimentos que contêm alto teor de açúcar, sal e gordura. Redes de "junk food" que preparam comidas "diet" poderão ter seus produtos anunciados.

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Segundo o prefeito Sadiq Khan, o problema da obesidade nas crianças é "uma bomba-relógio", já que atinge 40% dessa camada da população.

No entanto, para o veto entrar em vigor, deverá passar por aprovação do Legislativo. Caso a alteração seja feita, não será a primeira medida contra o excesso de peso no Reino Unido.

Um imposto para bebidas com adição de açúcar foi aplicado no país, elevando o preço de alguns refrigerantes, como a Coca-Cola, em até 40%. O programa de televisão "The X Factor" também foi proibido de exibir anúncios de alimentos gordurosos.

Da Ansa

A era dos pop-ups irritantes da internet pode estar no fim, já que o Google anunciou que a partir desta quinta-feira (15) o navegador mais usado do mundo, o Chrome, terá seu próprio bloqueador de anúncios embutido. A medida havia sido anunciada pela empresa em junho como uma forma de tornar a publicidade online menos invasiva.

O sistema será semelhante ao usado em aplicativos independentes, como o AdBlock, porém de forma mais branda. Em vez de bloquear todo tipo de publicidade exibida em sites, a ferramenta do Google vai impedir a visualização apenas dos anúncios considerados agressivos, como os no estilo pop-up.

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Também serão bloqueados os anúncios que reproduzem vídeos de forma automática e aqueles que cobrem mais de um terço da tela em dispositivos móveis. Os usuários serão notificados quando um site tiver publicidade bloqueada pelo Chrome.

A iniciativa é uma forma de convencer os usuários a desativar seus bloqueadores independentes, como o AdBlock, que prejudicam o faturamento com publicidade da companhia. A ideia é que anunciantes em desacordo com as regras adequem seus materiais para que fiquem de acordo com as diretrizes.

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