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A presidente Dilma Rousseff (PT) se reúne, na próxima quarta-feira (30), com os governadores de Pernambuco, Paulo Câmara, da Paraíba, Ricardo Coutinho, e do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, todos do PSB. O encontro, que acontece em Brasília, deve ser pautado pelas novas medidas do ajuste fiscal anunciadas pela gestão federal. 

Os socialistas se posicionaram contrários a algumas medidas administrativas da presidente para amenizar os efeitos da crise econômica. Paulo Câmara, por exemplo, pontuou não concordar com a recriação da CPMF. “Sabemos da necessidade de termos ajustes que façam com que as contas do governo fiquem em ordem (...), mas não podemos apoiar a criação da CPMF simplesmente para tapar um buraco”, observou recentemente.  

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O encontro entre a líder petista e os governadores acontece menos de dez dias após o presidente nacional da legenda, Carlos Siqueira, anunciar que “há uma tendência forte, forte mesmo, de [o PSB] votar a favor do impeachment caso ele seja realmente votado pelo Congresso”. 

A questão, no entanto, deve ser encarada com cautela segundo os gestores. “Não há motivos ainda que possam justificar um ato tão extremo como o impedimento de alguém que foi eleita agora. Temos que ter muita prudência, cautela e sem ter juízo de valor”, argumentou Paulo Câmara, admitindo que essa seja uma visão comungada entre os três governadores. 

Em articulação para concluir o desenho da reforma administrativa que vai reduzir o número de ministérios, a presidenta Dilma Rousseff se reuniu na manhã desta quarta-feira (23) com o vice-presidente Michel Temer, parlamentares do PMDB e o ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini, que participa da articulação política do governo. A expectativa é de que as mudanças sejam anunciadas antes da viagem da presidenta a Nova Iorque, prevista para amanhã (24).

Além do ministro e o vice, o deputado Leonardo Picciani (PMDB-RJ) e o líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE) participaram do encontro. Na segunda-feira (21), a presidenta também se reuniu com líderes do PMDB para conversar sobre a reforma, entre eles, Michel Temer e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

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Em agosto, o governo anunciou que faria uma reforma administrativa com a previsão de cortar dez dos 39 ministérios. Além da extinção ou fusão de pastas, o governo promete cortar também cargos comissionados.

Desgastado pelos escândalos de corrupção e pela crise política que abala o governo, o Partido dos Trabalhadores (PT) realiza nesta segunda-feira (21), a primeira reunião do seu novo conselho consultivo, que terá o objetivo de assessorar politicamente o presidente da legenda, Rui Falcão.

Além do próprio Falcão, o conselho será composto por 31 membros, entre eles o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, o prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho, e os governadores Fernando Pimentel (Minas Gerais), Camilo Santana (Ceará), Tião Viana (Acre), Wellington Dias (Piauí) e Rui Costa (Bahia).

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O grupo conta ainda com alguns intelectuais, como o cientista político Emir Sader, a professora Marilena Chaui, o teólogo Leornardo Boff, o ator José de Abreu e os jornalistas Fernando Morais e Eric Nepomuceno.

O encontro ocorre na manhã desta segunda-feira, em um hotel na capital paulista. Dos nomes citados, quatro não puderam ir: Fernando Pimentel, Camilo Santana, Rui Costa e Leonardo Boff.

O líder do PT no Senado, Humberto Costa, admitiu, nesta terça-feira (15), que as medidas anunciadas pelo Governo Federal para tentar reequilibrar as contas públicas “têm um peso negativo”. Para o senador, a presidente Dilma Rousseff (PT) deverá, a partir de agora, ampliar ainda mais o diálogo com a base e reforçar a necessidade dos cortes e da retomada da CPMF para garantir o fechamento das contas, já que a maioria das medidas adotadas deve passar pelo crivo do Legislativo. 

“Claro que essas medidas têm um peso negativo. Ninguém gostaria que tivesse corte de investimentos ou aumento de impostos. Porém, a iniciativa é necessária. Em suma, o Governo vai ter de fazer grande movimento de diálogo com o Congresso e as entidades da sociedade se quiser aprovar essas medidas”, observou. 

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Nessa segunda-feira, os ministros da Fazenda, Joaquim Levy, e do Planejamento, Nelson Barbosa, anunciaram um pacote de medidas com o objetivo de reverter o quadro econômico do país que inclui cortes de R$ 26 bilhões nas despesas previstas do Orçamento de 2016 e aumento de receitas que totalizam R$ 40,2 bilhões. A recriação da CPMF e o possível aumento dos impostos fazem parte das ideias. 

Na visão do petista, que vai se reunir nesta tarde com a presidente no Palácio do Planalto, os senadores e deputados precisam reconhecer, agora, que é preciso gerar novas fontes de recursos. “Se o Congresso entender que essas medidas não são adequadas, ele tem de produzir outras que levem ao mesmo efeito. Se não é uma nova CPMF, o que é que será no seu lugar para buscar o equilíbrio fiscal?”, questiona o senador. “Os parlamentares foram chamados à responsabilidade. É preciso, antes de tudo, reconhecer que o Governo está fazendo o esforço nas suas próprias contas como muitos pediam”, acrescentou.

Reajuste salarial

Humberto também acredita que muitos temas terão grandes embates no Congresso, como a ideia de postergar o reajuste dos servidores públicos para agosto de 2016. De acordo com o senador, esse é um assunto delicado para o PT tratar, principalmente porque várias categorias do funcionalismo estavam em negociação salarial com o Governo. 

“Precisamos ter uma discussão e um entendimento para se chegar a um acordo com os servidores. O problema não é apenas a pressão que o Governo vai sofrer. Na verdade, esses segmentos estão negociando e tinham a expectativa de ter ao menos uma reposição da inflação futura”, ressalta. 

Para ele a suspensão temporária dos reajustes pode até ser feita no atual momento, desde que seja objeto de entendimento com os setores envolvidos.

Poucas horas depois de o Brasil perder o grau de investimento, espécie de selo de bom pagador, da agência de risco Standard & Poor’s, a presidente Dilma Rousseff e o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, entraram em campo com as lideranças da base no Congresso numa tentativa de dirimir os impactos do anúncio na governabilidade.

Dilma telefonou para o presidente do Senado, Renan Calheiros, e para lideranças da Casa já na noite de quarta-feira, 10, momentos depois da divulgação do rebaixamento, para unificar o discurso em defesa do governo. "Dilma vai fazer uma operação forte na base para deixá-la coesa. O governo vai agir, não tenha dúvida", ressaltou o líder do governo no Senado, Delcídio Amaral (PT-MS). "Ela ligou para chamar a atenção da importância da reunião de coordenação", despistou o líder do governo no Congresso, senador José Pimentel (PT-CE). Além dele, Dilma também procurou o líder da bancada do PT no Senado, Humberto Costa (PT-PE). Nas ligações, a petista orientou que os pronunciamentos deveriam mostrar que o resultado apresentado pela agência de risco era preocupante, mas que ainda há soluções para serem implementadas.

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Outra recomendação foi colocar em segundo plano ataques à agência. Gestos nesse sentido chegaram a ser ensaiados pelo próprio senador Delcídio que, minutos após o anúncio de rebaixamento, lembrou que a agência errou especialmente na crise de 2008 em relação aos Estados Unidos.

Articuladora

A ação surpreendeu parlamentares e revelou, na prática, a adoção de uma nova postura da petista de conduzir pessoalmente a articulação política do governo. Tal função até o mês passado estava nas mãos do vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB).

Em uma outra linha de ação para tentar garantir sustentação no Congresso, o ministro Aloizio Mercadante se reuniu ontem no Palácio do Planalto com lideranças do PP e do PR da Câmara para "resolver as pendências" relacionadas à distribuição de cargos do segundo e terceiro escalões e à liberação de emendas parlamentares das duas bancadas. Somadas, as duas legendas têm 73 deputados e ocupam, respectivamente, os ministérios da Integração Nacional e dos Transportes. O encontro não constou na agenda oficial do ministro até o fim do dia. Integrantes dos dois partidos se queixam da falta de celeridade na distribuição dos espaços do governo federal. "Foi uma conversa ampla. É um momento de tensão, mas a tendência é de distensionar", ressaltou o líder do PP, deputado Eduardo da Fonte (PE).

A intervenção da presidente Dilma ocorre num momento em que lideranças da base aliada, pressionadas por um cenário de instabilidade política e econômica, buscam argumentos para tentar defender o governo em público.

Pedido

Na terça-feira, 9, a presidente havia se reunido com o presidente nacional do PSC, Pastor Everaldo, a quem pediu que a sigla reintegre a base. A bancada tem 13 deputados. O partido chegou a dar sustentação ao primeiro governo Dilma. Everaldo foi adversário de Dilma na disputa pela Presidência da República no ano passado e estava mais ligado ao outro candidato, o senador Aécio Neves (PSDB-MG).

Também participaram da reunião o assessor especial da presidente, Giles Azevedo, e o líder do PSC na Câmara, André Moura (SE). "Ela pediu para a gente se reaproximar do governo, para voltar a fazer parte base. Já fomos base no primeiro governo. Ela pediu para ajudar na Câmara, principalmente", afirmou o líder, que negou reaproximação.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um dia após comunicar a presidente Dilma Rousseff que deixaria o "varejo" da articulação política, o vice-presidente Michel Temer (PMDB) disse nesta terça-feira (25) que entrou numa "segunda fase" da coordenação política e negou que essa decisão abriria caminho para um eventual pedido de impeachment da petista. "É falso, é absolutamente falso (essa ideia). Eu sempre tenho dito e repetido ao longo do tempo que qualquer hipótese de impeachment é impensável", disse.

Segundo o vice-presidente, passada a fase do ajuste fiscal, na qual o governo obteve "vitórias necessárias" nas votações do Congresso, ele decidiu deixar de cuidar da negociação de cargos e emendas parlamentares e se dedicar à "macropolítica" e aos "grandes temas" estratégicos. "Na verdade, nós vamos continuar trabalhando pela coordenação econômica, social e política do nosso País. Eu continuo na articulação, formatada dessa outra maneira", disse.

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Sobre o apelo da presidente para que ele ficasse à frente dessa função, Temer afirmou que Dilma entendeu a sua decisão. "Ela fez um pedido, naturalmente enalteceu gentilmente a minha colaboração nessa primeira fase, mas concordou plenamente que nós estamos numa segunda fase e, portanto, eu devo exercitar uma outra espécie de atividade, ainda na coordenação política", disse.

O vice-presidente reconheceu ainda que houve pressão do PMDB para que ele deixasse totalmente o cargo. "Mas eu entendi que eu não posso, tendo responsabilidade com o País, não posso deixá-la de vez", afirmou.

Denunciado por corrupção e lavagem de dinheiro no esquema de corrupção na Petrobras, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), aposta no antipetismo, na baixa popularidade do governo Dilma Rousseff e no corporativismo dos parlamentares

para manter-se no cargo e neutralizar o grupo de deputados que pretendem afastá-lo.

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Na quinta-feira passada, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresentou ao Supremo Tribunal Federal acusação formal contra Cunha. A denúncia instaurou na Câmara um movimento pelo afastamento do peemedebista do comando da Casa.

Mas, segundo interlocutores do deputado fluminense, num cenário adverso, a estratégia de Cunha será radicalizar o discurso contra o PT e o governo Dilma para tentar sobreviver às investidas de grupos opositores.

Conta para tanto com a insatisfação da população com o governo e a avaliação de grande parte dos parlamentares de que colocar-se perante suas bases ao lado da petista não rende dividendos políticos - ainda mais com a proximidade das eleições municipais de 2016. "Na minha base eleitoral ainda não se vê nenhum desgaste pelo fato de estar ao lado do Cunha, pelo contrário, esse posicionamento dele, de confronto ao governo, tem sido visto de forma positiva", disse um líder da Câmara sob a condição de anonimato.

Cunha mantém influência sobre uma bancada suprapartidária distribuída em partidos como PSD, PSC, PP, PR, PTB, PSDB, DEM e boa parte do PMDB da Câmara, que tem ainda como triunfo político o avanço da pauta conservadora na Câmara neste ano: a chamada bancada "BBB", alusão às iniciais de "Boi, Bala e Bíblia" - referências às bancadas ruralista, da segurança e os evangélicos.

As iniciativas em defesa de Cunha também são ancoradas no sentimento de corporativismo entre os parlamentares, outro alicerce em que o peemedebista vai se escorar para se manter no posto. Os desdobramentos das investigações da Operação da Lava Jato são considerados por vários políticos como uma "metralhadora giratória", que inicialmente têm como alvo 35 parlamentares, entre deputados e senadores. Mas cujo número poderá crescer conforme avançam as investigações e o número de delatores.

Nesse sentido, muitos parlamentares avaliam que também poderão ter o mesmo destino de Cunha e serem denunciados por Janot por envolvimento no esquema de desvio de recursos da Petrobras. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O vice-presidente Michel Temer vai deixar a articulação política do governo com o Congresso. Aborrecido com a falta de cumprimento de acordos e com a "articulação paralela" promovida no Palácio do Planalto sem aviso prévio, Temer só avalia agora o melhor momento para que o desembarque não seja visto como mais um fator de instabilidade, no rastro da crise provocada após a denúncia contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

"Eu já cumpri o meu papel em relação ao ajuste fiscal e agora vou me dedicar à macropolítica", disse o vice-presidente, que comanda o PMDB, a líderes aliados no Congresso.

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Temer conversou ontem com Cunha, em São Paulo. Acusado por crimes de corrupção e lavagem de dinheiro pela Procuradoria Geral da República, o presidente da Câmara disse ao vice que ele deveria "sair fora" da articulação o mais rápido possível, porque a Casa ficará cada vez mais ingovernável.

Cunha avisou, ainda, que não renunciará e que passará a defender "com vigor" o rompimento do PMDB com o governo Dilma Rousseff. Não foi surpresa: dias antes de ser denunciado, Cunha já dissera a Temer e a líderes do governo que não cairia sozinho.

Temer não definiu a data de saída da articulação política, mas já confidenciou a amigos que o trabalho tem "prazo de validade", após quatro meses nessa tarefa. Nos últimos dias, porém, vários fatores contribuíram para reforçar sua decisão.

Presidente do PMDB, o vice ficou contrariado com "olhares enviesados" de petistas, após dizer que o País precisava de alguém com capacidade de "reunificar a todos". O apelo para evitar a pauta bomba, que aumenta os gastos do governo, foi interpretado por alguns petistas de peso como uma tentativa de Temer de obter protagonismo num momento em que a presidente Dilma Rousseff enfrenta ameaças de impeachment.

O vice chegou a pôr o cargo à disposição. Dilma não aceitou. Em café da manhã com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ministros e parlamentares do PMDB, recentemente, Temer mostrou indignação com comentários de que se apresentava para o lugar de Dilma. "Não sou homem de agir à sorrelfa", afirmou ele, acrescentando que não retirava uma única palavra do que dissera.

No Planalto, Temer e o titular da Aviação Civil, Eliseu Padilha, seu braço direito, enfrentam problemas com o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante. Ocupando hoje o gabinete da Secretaria de Relações Institucionais, que desde abril é vinculado à Vice-Presidência, Padilha é o responsável por

negociar cargos e emendas com o Congresso. Mas também sairá dessa articulação, dedicando-se exclusivamente à sua pasta.

O ministro está insatisfeito por considerar que vem sendo sabotado pelo PT e ficou ainda mais furioso após ter sido desautorizado pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy. A última crise ocorreu porque Padilha prometeu a líderes aliados liberar R$ 500 milhões para pagamento de emendas parlamentares. Na última hora, porém, Levy proibiu o desembolso.

Temer também se desentendeu com o ministro da Fazenda, na quarta-feira, após tentar novo acordo para beneficiar o setor de transportes no projeto que reviu a desoneração da folha de pagamento das empresas. Era a última etapa do ajuste fiscal.

Levy disse a Temer, em tom irritado, que não faria mais concessões porque, do contrário, seria melhor "perder tudo de uma vez". Temer, devolveu, em tom irônico: "Entendi sua posição. O governo perde, o governo cai, e a gente vai embora de uma vez".

No mesmo dia, à noite, o ministro da Comunicação Social, Edinho Silva, procurou Temer e Padilha, na tentativa de desfazer o mal-estar. Ao que parece, não deu certo.

O vice-presidente também ficou contrariado por não ter sido chamado por Dilma

para reunião no Palácio da Alvorada, no domingo, após as manifestações de rua contra o governo.

De olho nas eleições de 2016, líderes do Partido Socialista Brasileiro (PSB) já iniciaram uma forte articulação política com outras legendas em Pernambuco.  Aproveitando o recesso parlamentar, o senador Fernando Bezerra Coelho (PSB) se reuniu com o deputado federal Jarbas Vasconcelos (PMDB) no Recife, nessa segunda-feira (27) e, posteriormente acompanhado de seu filho e deputado federal Fernando Filho (PSB), tiveram uma conversa afiada com membros do PRTB. O último diálogo teve o objetivo de se criar uma chapa competitiva para o pleito do próximo ano. 

A reunião com integrantes do PRTB foi realizada na sede municipal do partido, no Recife. No local, mais de 40 pré-candidatos a vereadores da capital pernambucana, além do vereador do Recife, Marco Aurélio Medeiros (PTC) participaram do encontro. Os futuros postulantes fazem parte do Movimento Avança Recife (MAR), formado por lideranças dos bairros e Regiões Político Administrativas (RPAs).

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“Estamos trabalhando para formar uma chapa competitiva, capaz de disputar cadeiras importantes no parlamento recifense. Aqui temos homens e mulheres com história e serviços prestados em suas comunidades”, afirmou Marco Aurélio. Já Fernando Filho destacou as alterações na legislação eleitoral para a próxima disputa. “Teremos menos tempo de propaganda, mas alguns itens importantes como, os carros de som, foram preservados”, ressaltou.

Fernando Bezerra Coelho traçou um panorama do momento político do país e destacou que é importante atuar com calma, para que o Brasil retome o caminho do crescimento. “Nós estamos vivendo um tempo de muitas incertezas, por isso precisamos ter tranquilidade para saber enfrentar as dificuldades que irão surgir ao longo do ano, que será bastante difícil”, declarou. 

Segundo a equipe de comunicação de Fernando Bezerra as reuniões políticas visando as eleições de 2016 devem ocorrer no decorrer da semana, porém, até agora a agenda pública do senado não foi divulgada. 

De acordo com especialistas da Clínica Ortho Ortopedia, o joelho está entre as articulações que mais sofrem lesões. Segundo o ortopedista Ivo Melo, isso se deve ao excesso de uso da região e ao peso que ela aguenta desde que o se humano nasce. Por isso é tão comum pessoas sofrerem com dores que podem ser ocasionadas por diversos fatores. 

Dentre as lesões mais comuns estão a artrite, osteomalácia e lesões do ligamento cruzado. Nenhuma idade está livre dos possíveis problemas - a diferença é que as traumáticas, como lesão do menisco e o ligamento cruzado anterior (LCA), são mais comuns entre os jovens, enquanto na idade mais avançada são mais comuns as degenerativas.

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Segundo Ivo Melo, algumas dicas que podem evitar essas lesões são a prática de exercícios físicos, trabalhando principalmente na musculatura da coxa. Mas ele adverte: “é preciso evitar também o exagero de exercício, visto que esta pode ser uma das causas”. O ortopedista lembra ainda que o paciente não deve se automedicar, nem fazer fisioterapia antes de procurar um ortopedista.

Saiba mais sobre algumas lesões e tratamentos:

Artrite

Há mais de 100 tipos. As mais comuns são a osteoartrite, uma degeneração da cartilagem que afeta o osso, e a artrite reumatoide, doença autoimune. O tratamento depende muito do tipo da doença, mas normalmente se usa analgésico, para aliviar a dor, e injeções de ácido hialurônico.

Lesões do ligamento cruzado

Muitas vezes não provocam dor, mas causam instabilidade. Casos mais sérios (como quando há rompimento total) podem necessitar de uma cirurgia.

Lesões do menisco

Essa cartilagem pode estirar com a rotação do joelho. Casos mais simples podem ser resolvidos com fisioterapia, e os mais graves demandam cirurgia.

Lesões do tendão

Vão desde uma inflamação até o rompimento total. Normalmente são provocadas por atividades físicas que envolvem salto. O tratamento inclui analgésicos, aplicação de gelo e repouso.

Osteomalácia

É um defeito na mineralização do osso, que costuma aparecer em idades mais avançadas. Causa dor e microfraturas. Normalmente está ligada à carência de vitamina D. O tratamento envolve suplementação dessa vitamina e analgésicos.

Depois de perder o Ministério do Turismo para o PMDB da Câmara, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), vem atuando nos bastidores para manter sua influência sobre o segundo escalão da esfera pública federal. Um dos principais embates entre o PT e o senador, considerado um desafeto do Planalto, está na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), autarquia reguladora vinculada ao Ministério da Saúde.

O ministro da Saúde, Arthur Chioro, tenta emplacar na Anvisa Jarbas Barbosa, secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do ministério. Mas Renan quer indicar ao posto Fernando Mendes, atual diretor adjunto de Coordenação e Articulação do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária. Apesar das movimentações do peemedebista, Barbosa é considerado o favorito para assumir o cargo - seu nome, contudo, precisa ser sabatinado pela Comissão de Assuntos Sociais do Senado (CAS).

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Na última sexta-feira, o Diário Oficial da União trouxe a nomeação de Jorge Luiz Macedo Bastos para exercer o cargo de diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), com mandato até 18 de fevereiro de 2018. Ligado a Renan, Jorge Bastos já estava no comando do órgão, que responde, entre outras atividades, pelos processos de concessões rodoviárias.

Segundo fontes que acompanham as discussões na Anvisa, com a nomeação de Bastos na ANTT, Renan poderia ser contemplado com uma diretoria, e não com a presidência. O cargo para Bastos, contudo, era reivindicada pelo presidente do Senado desde o ano passado, antes do estremecimento com o Planalto.

Enquanto Renan tenta emplacar aliados em cargos estratégicos do governo, o vice-presidente Michel Temer iniciou nesta semana uma série de rodadas de negociação com partidos da base aliada para definir a composição do segundo escalão do governo.

PP

No aguardo de serem chamados para discutir o espaço da sigla no governo, integrantes da cúpula do PP já têm pronta uma lista de demandas por cargos que se chocam com os interesses de PT e PMDB. O PP foi transferido no início do segundo mandato da presidente Dilma Rousseff da pasta das Cidades, que ficou com o PSD, para a da Integração.

Agora, nas negociações do segundo escalão, o partido pretende brigar pelo comando das demais autarquias ligadas à pasta como o Departamento Nacional de Obras Contras as Secas (DNOCS) e a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf).

Ambos os órgãos são comandos, atualmente, por dirigentes indicados pelo PMDB e PT, respectivamente. "Contar apenas com o ministro não tem muita importância. Hoje cuida-se apenas da questão da defesa civil. A importância do ministério não é só essa, é preciso contar com as demais estruturas", defendeu o vice-presidente e líder do PP no Senado, Benedito de Lira (AL).

Segundo ele, uma conversa com Temer deve acontecer no mais tardar até a próxima semana. "Está passando da hora. Muito desse descontentamento do Congresso com o Palácio do Planalto está nesta questão do segundo escalão", ressaltou o senador.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Obras prioritárias para o Estado, como é o caso do Arco Metropolitano, foram debatidas nesta segunda-feira (13), entre a bancada da oposição da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) e o senador Humberto Costa (PT). A reunião também serviu de ponte entre os parlamentares locais, a bancada federal, o Senado e os ministérios com uma visita prevista dos deputados estaduais a Brasília, ainda neste mês. 

Segundo o líder da oposição na Alepe, deputado Sílvio Costa Filho (PTB), o encontro visa interagir com o senador, líder do governo no Senado, e a bancada federal. “Nós solicitamos em fazer em conjunto com ele e a bancada federal, uma visita aos ministérios em Brasília para dar celeridade a algumas obras que estão em andamento pelo Governo Federal, e pedir também que o governo possa priorizar o Arco Metropolitano – obra estratégica para Pernambuco”, revelou ao Portal LeiaJá.

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De acordo com o petebista, o desejo da bancada é que os senadores possam rediscutir as obras prioritárias do Brasil que estão sendo feitas através do Ministério da Fazenda e as obras prioritárias para Pernambuco. “Nós solicitamos ao senador Humberto que fizesse um levantamento de todas as obras federais que estão em andamento aqui no Estado para saber, de fato, de quem são as responsabilidades. E, se as falhas que estão acontecendo são falhas do governo federal ou do Estado e quais são as dificuldades que estão havendo para serem concluídas”, contou. “A gente quer poder fazer uma ação mais articulada entre a Alepe, à bancada federal e os senadores, ou seja, uma interlocução”, destacou.

Para a correligionária de Humberto Costa, deputada estadual Teresa Leitão (PT), a reunião foi proveitosa. “Muito positiva. Uma iniciativa muito boa articulada da nossa bancada com Humberto. Ele ficou de articular um encontro com o senador Douglas Cintra (PTB)”, ressaltou a petista. 

Semelhante a parlamentar, Sílvio Costa Filho garantiu que o senador sinalizou de forma positiva para as pautas discutidas e ficou de articular uma ida da bancada a Brasília. “Ficamos acertados que ao longo do mês de abril iremos estruturar estas propostas e ficamos de ir a Brasília até o dia 30 de abril”, pontuou o petebista. “Ele tentará fazer uma reunião com Mercadante onde a gente vai querer discutir as principais propostas para Pernambuco”, acrescentou o deputado. 

Participaram da reunião também os deputados estaduais Bispo Ossesio Silva (PRB), Augusto César (PTB), Álvaro Porto (PTB) e Júlio Cavalcanti (PTB). 

O anúncio do governo federal de que a articulação política ficará sob o comando do vice-presidente da República, Michel Temer, dividiu opiniões no Congresso Nacional. Parlamentares aliados acreditam que a relação entre o Legislativo e o Executivo irá melhorar, a partir de agora. Já a oposição acredita que decisão “aumenta o caos”.

Para o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), um dos principais críticos da gestão de Dilma Rousseff, o diálogo com o Palácio do Planalto ficará mais fácil já que Temer “tem bom trânsito [no Congresso] para ajudar o governo". Em reunião nessa terça (7) com o vice-presidente, ele garantiu que não foi tratado nenhum pedido especial. "Nossa postura é manter a pauta da Casa com independência e ajudar na governabilidade, como tenho feito. Não tenho atrapalhado a governabilidade", frisou.

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O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), também se mostrou otimista e considerou Temer como “a melhor pessoa” para resgatar a coalizão de partidos da base aliada. "Ninguém melhor do que o presidente Michel Temer para exercer com competência essa tarefa que é, como todos sabem, complexa", salientou.

O líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), apontou a experiência de Temer como parlamentar como um dos pontos positivos para fazer a articulação. “Ninguém melhor para essa missão do que o ex-presidente desta Casa, que foi parlamentar por 25 anos e pode consolidar a nossa base e qualificar a relação do governo com o Congresso, inclusive dialogando com a oposição responsável”, frisou.

Já para líderes da oposição, a extinção da Secretaria de Relações Institucionais (SRI) e a transferência das atribuições para o vice-presidente foram negativas. “A presidente abriu mão de governar, é preciso que alguém lhe avise que, constitucionalmente, ela ainda está na chefia do governo”, disse o líder do DEM na Câmara, Mendonça Filho (PE). O líder da Minoria da Câmara, deputado federal Bruno Araújo (PSDB-PE) engrossou o coro. “O ato da presidente da República diz ao Brasil que ela não tem capacidade para se relacionar com o Congresso Nacional, que não tem apetite para conversar com senador, não tem saco para atender deputado", ressaltou.

Já o deputado Silvio Costa (PSC-PE) acusou a oposição de temer que Michel Temer seja bem sucedido. “Estão incomodados porque Michel é tão encantador que muita gente da oposição está se mexendo para ir para lá. Se hoje tinham 280 deputados da base, daqui a uma semana, a base irá para 450”, sustentou.

O senador Humberto Costa (PT-PE) participa, nesta sexta-feira (27), de debate no Maranhão sobre o tema - “Brasil Atual e os desafios do Mandato Popular”. Durante passagem pelo Estado, o petista também participará de reunião com o Chefe do Governo, Flávio Dino (PCdoB), para conhecer o modelo de Gestão. “Ficarei inteirado da experiência da nova gestão, as propostas apresentadas para o Estado e conversar também sobre o cenário nacional. Este é um ano que precisamos somar esforços para fazer o nosso país avançar ainda mais”, afirmou o líder do PT.

O petista também ressaltou que o cenário de eventuais diferenças entre o PT e o PMDB no Maranhão não atritam a relação entre os dois partidos no plano nacional. "Nós temos separado muito bem esses contextos regionais dos interesses do país. A prova é que o governador Dino foi recebido nessa quarta-feira pela presidenta Dilma, cujo vice, Michel Temer, é presidente nacional do PMDB", ponderou Humberto, segundo informações da assessoria de imprensa.    

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Ao reunir os líderes da base no Senado com cinco ministros em um café da manhã, organizado nesta terça-feira, 24, pela Secretaria de Relações Internacionais (SRI), comandada pelo isolado ministro Pepe Vargas, o governo apostou numa reaproximação com "pompa e circunstância" para abafar a rebelião dos aliados. A conversa amenizou, mas não aplacou os ânimos, de acordo com o relato de um dos líderes ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.

Os líderes partidários cobraram que a presidente Dilma Rousseff entre no jogo e negocie diretamente com eles o ajuste fiscal, que depende da aprovação do Congresso. "A presidente precisa vir e explicar, negociar, o ajuste", disse.

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O grupo reconheceu o gesto de reaproximação conduzido pelo Palácio do Planalto, do qual também participaram os ministros Miguel Rossetto (Secretaria-Geral da Presidência), Carlos Gabas (Previdência), Nelson Barbosa (Planejamento) e Manoel Dias (Trabalho).

Não houve constatação técnica das mudanças após o governo apresentar uma cartilha detalhada sobre cada mudança. Os líderes partidários, contudo, cobraram a presença de Dilma nas conversas.

Eles querem dividir com ela o ônus político das mudanças propostas: novas regras de acesso do seguro-desemprego, abono salarial, pensão por morte, seguro-defeso e auxílio-doença. As lideranças parlamentares também criticaram a leitura do momento político do País pelo Planalto ao anunciar o ajuste. "Não houve muita divergência sobre a validade e a importância das medidas. Mas também não houve consenso sobre se este é o momento adequado para votar isso", afirmou o líder ouvido pelo Broadcast.

A avaliação dos líderes, manifestada ao corpo de ministros, foi a de que as mudanças têm peso social elevado e o governo errou ao propô-las em meio à crise na Petrobras, deflagrada pela Operação Lava Jato, conduzida pela Polícia Federal.

Os parlamentares temem acirrar o descontentamento da população com o Congresso com medidas de arrocho fiscal enquanto deputados e senadores são implicados na Lava Jato. Há uma forte tensão com a expectativa de o Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, apresentar ao Supremo Tribunal Federal a lista de políticos envolvidos no esquema de corrupção da Petrobras - o que deve ocorrer em breve.

A presidente Dilma Rousseff entrará pessoalmente na articulação para tentar aprovar as medidas de ajuste fiscal no Congresso. Pressionada por dificuldades na política, à espera da CPI da Petrobras e com a economia em apuros, Dilma decidiu abrir diálogo com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e vai chamá-lo para uma conversa, nos próximos dias.

O aceno para a trégua com Cunha, desafeto do Planalto, também será a senha para Dilma se reaproximar do vice-presidente Michel Temer, afastado das decisões do núcleo político.

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A cruzada para salvar o governo de outro vexame no Congresso inclui o titular da Fazenda, Joaquim Levy, e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que chegará a Brasília na quarta-feira, além de vários outros ministros.

Levy participará nesta segunda-feira (23) de jantar com Temer, Cunha, o presidente do Senado, Renan Calheiros, ministros do PMDB e a cúpula do partido, no Palácio do Jaburu.

O ministro explicará ao PMDB a necessidade de medidas impopulares, como corte de subsídios, redução de incentivos e mudanças nos benefícios previdenciários e trabalhistas, para a economia voltar a crescer. O PMDB ameaça, por exemplo, derrubar o veto da presidente à correção de 6,5% na tabela do Imposto de Renda, que entrará amanhã na pauta de votações.

Dilma enviará outra medida provisória ao Congresso, propondo reajuste de 4,5%. "Queremos saber do ministro da Fazenda o tamanho dessa crise econômica e verificar se há margem de negociação", disse o líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (CE).

Foi Lula quem aconselhou Dilma a ouvir o PMDB, negociar com Cunha e a matar "dois coelhos com uma só cajadada", fazendo com que o armistício seja pelas mãos de Temer.

O vice-presidente está isolado e não participa das reuniões do chamado G-6, grupo composto por seis ministros do PT que semanalmente se reúne com Dilma para avaliar as estratégias do governo. A presidente quer fazer um gesto pedindo ajuda de Temer para enfrentar a crise.

Lista de Janot

Na semana em que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, promete enviar ao Supremo Tribunal Federal pedido de investigação de políticos citados pela Operação Lava Jato no esquema de corrupção na Petrobrás, Lula desembarcará em Brasília disposto a articular a defesa do governo e do PT. Na quarta-feira, véspera da instalação da CPI da Petrobrás, Lula jantará com senadores petistas. Além disso, pretende se reunir com Temer, Renan e Eunício.

O governo está preocupado com a "lista de Janot", que deve atingir deputados e senadores de partidos da base aliada, como PT, PMDB e PP, mas tenta desviar o foco, apontando o dedo para a oposição. Na sexta-feira, Dilma seguiu a estratégia combinada com seu núcleo duro e disse que a corrupção na estatal foi ignorada no governo Fernando Henrique Cardoso, do PSDB. O ex-presidente reagiu, afirmando que ela lançara mão de uma tática "infamante".

"Nós vamos entrar na guerra contra os que tentam nos empurrar para o corner", disse Jorge Viana (PT-AC), vice-presidente do Senado que será anfitrião do jantar com Lula.

Na tentativa de criar uma "agenda positiva", Dilma anunciará, na quinta-feira, novas regras para o regime Simples. Depois virão o pacote anticorrupção, o Plano Brasil Exportador, a terceira etapa do Minha Casa Minha Vida e o Mais Especialidades. Tudo acompanhado por mais viagens e entrevistas. No diagnóstico de Lula, Dilma só vai superar a turbulência com a tática "olho no olho".

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Depois de passar o feriado de carnaval na Bahia, a presidente Dilma Rousseff está reunida, no início da noite desta quarta-feira, 18, no Palácio da Alvorada, com pelo menos quatro dos seis ministros da coordenação política. O tema da reunião seria a condução dos trabalhos no Congresso, a partir da semana que vem, para tentar barrar as votações consideradas problemáticas para o ajuste fiscal proposto pela equipe econômica como, por exemplo, a correção da tabela do imposto de renda de pessoa física.

O Congresso promete derrubar o veto que reajusta o IR em 6,5%, enquanto o governo só aceita até 4,5%. A própria Dilma, que se reuniu com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na semana passada, deu sinais de que vai tentar novas aproximações com os parlamentares.

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O primeiro a chegar ao Alvorada foi o ministro da Defesa, Jaques Wagner, pouco depois das 17h30. Depois chegaram o ministro da Casa Civil, Aloisio Mercadante, das Relações Institucionais, Pepe Vargas, e da Secretaria-Geral, Miguel Rossetto. O último a chegar, às 18h15, foi o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, reuniu-se nesta sexta-feira (6), no Recife, com um grupo de cinco prefeitos e representantes de municípios da área norte da Região Metropolitana do Recife para discutir o traçado do Arco Metropolitano que deve desafogar o trânsito e facilitar o escoamento da produção industrial entre o Porto de Suape, ao sul do Estado, e o Litoral Norte.

O grupo defendeu que o Arco tenha como ponto de chegada o trecho da BR-101 no município de Igarassu e não em Goiana, como está sendo previsto. Isso evitará que Igarassu, Itapissuma, Abreu e Lima, Paulista e Araçoiaba sejam excluídos do território beneficiado pela obra rodoviária. Isso também afastaria a possibilidade de criação de novos pontos de congestionamento, evitando o uso da BR-408 como parte do Arco Metropolitano.

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Para o ministro, é preciso que as obras sejam realizadas com rapidez e que integrem ao máximo os municípios pernambucanos. “O que se discute, primeiro, é a importância de que esta obra se defina o quanto antes, para que se possa iniciar o processo de execução. Além disso, um projeto como esse precisa integrar mais Pernambuco”, defendeu Armando.

O ministro explicou que a solução técnica construída pelos cinco prefeitos metropolitanos é social e economicamente adequada. “Não podemos excluir um território importante de Pernambuco, onde já temos uma presença de muita densidade econômica e de muita importância social”, ressaltou, explicando que atuará no governo federal, junto com os prefeitos, para viabilizar a proposta. “que é afinal a que mais contempla o interesse de Pernambuco”.

Participaram da reunião de trabalho com o ministro Armando Monteiro os prefeitos de Igarassu, Mário Ricardo; de Itapissuma, Cal Volia; de Paulista, Júnior Matuto, e de Araçoiaba, Joamy Alves. Como está viajando, o prefeito de Abreu e Lima, Pastor Marcos José, enviou representantes.

*Com informações da Assessoria de Imprensa

Disposto a medir forças dentro do PT e a escancarar críticas à política econômica do governo Dilma Rousseff, o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu tenta reaglutinar o seu grupo no partido. Dois anos após ser condenado no processo do mensalão e cumprindo pena em casa desde novembro, Dirceu recebe com frequência deputados, senadores e dirigentes que se queixam do governo e pregam mudanças na legenda. Os movimentos do petista têm o objetivo de articular a formação de um novo campo político no PT, que pode culminar em seu afastamento da corrente Construindo um Novo Brasil (CNB), majoritária no partido.

Embora tenha sido condenado em 2012 a 7 anos e 11 meses de prisão por corrupção ativa, Dirceu ainda se considera forte no PT e quer reunir, após o carnaval, militantes de diferentes tendências. Até agora, ele já conversou com cerca de 30 deputados, sete senadores e correligionários de vários Estados em sua casa no Lago Sul de Brasília, onde cumpre a prisão domiciliar. Até mesmo parlamentares da corrente Mensagem ao Partido - integrada pelo titular da Justiça, José Eduardo Cardozo, seu desafeto - e de grupos do PT mais à esquerda no espectro ideológico, já se reuniram com o ex-ministro.

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Nas conversas reservadas, às vésperas da comemoração de 35 anos do PT, que serão completados em fevereiro, Dirceu diz que sua intenção é discutir os rumos do partido antes de seu 5º Congresso. O encontro de Salvador, em junho, vai nortear as ações do petismo nos próximos anos e deve fazer uma autocrítica sobre a sucessão de escândalos que se abateram sobre a legenda.

Padrinho de Renato Duque, ex-diretor da Petrobrás que teve o nome envolvido na Operação Lava Jato, da Polícia Federal, Dirceu tem afirmado aos interlocutores que o PT e o governo Dilma estão na defensiva e não sabem reagir à oposição. Critica abertamente a direção do PT, a presidente Dilma, a equipe econômica e os ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil), Miguel Rossetto (Secretaria Geral da Presidência) e Pepe Vargas (Secretaria de Relações Institucionais), encarregados da articulação política com o Congresso.

Na terça-feira, 18, Dirceu publicou em seu blog um texto criticando as recentes medidas econômicas do governo. "O aumento de impostos e dos juros são apenas consequências, desdobramentos da busca de um superávit de 1,2% do PIB este ano", escreveu. "A elevação dos juros visa derrubar a demanda e vem casada com o aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) para os empréstimos às pessoas físicas. Aí, também, refreando o consumo. Caminhamos assim - conscientemente, espero, por parte do governo - para uma recessão com todas as suas implicações sociais e políticas." Dirceu está ressentido com a cúpula do PT, porque se sentiu abandonado durante o julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF).

A portas fechadas, a posição do ex-todo poderoso chefe da Casa Civil é parecida com a da senadora Marta Suplicy (PT-SP). Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, Marta foi enfática: "Ou o PT muda ou acaba". Um amigo que esteve com Dirceu recentemente diz que o ex-ministro de Lula tem "energia para brigar" e quer se "reinventar". Segundo esse interlocutor, Dirceu tem uma posição crítica em relação ao atual processo político e à cúpula do governo.

Restrições

O cumprimento da sentença do mensalão em regime de prisão domiciliar impõe restrições à atuação de Dirceu. Ele não pode, por exemplo, sair de Brasília sem autorização do Supremo. Deve ficar em casa das 21 às 5 horas, é proibido de frequentar bares e de promover encontros com outros condenados que estejam cumprindo pena.

O pedido de prisão domiciliar foi mais um ponto de atrito de Dirceu com o comando do PT. Dirigentes do partido e até emissários de Lula chegaram a pedir a ele que só apresentasse esse pedido após a campanha da reeleição de Dilma, para não dar discurso ao PSDB, reavivando o mensalão. Dirceu não aceitou. Agora, ele escreve o livro Tempos de Papuda, sobre sua passagem pelo presídio do Distrito Federal. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Cumprindo agenda de campanha pela presidência da Câmara Federal, Júlio Delgado (PSB-MG) esteve nesta quarta-feira (21), na cidade de Manaus. Dessa vez, o encontro foi com o prefeito, Arthur Virgílio (PSDB). Na ocasião, o socialista reforçou o seu discurso de candidatura, o qual declara a necessidade de independência do Parlamento para que sejam realizadas as transformações.

"A nossa candidatura é a única que expressa essa independência verdadeira. Nós não estamos vinculados à negociação de cargos, o continuísmo ou o toma lá da cá", apresentou o parlamentar. O socialista ressaltou a importância do Legislativo ter, de fato, a mesma estatura dos outros poderes.

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De acordo com Arthur Virgílio, essa perspectiva de independência é positiva para a democracia no Brasil. "Podemos dizer que a candidatura de Júlio representa essa independência e, nesse sentido, a Câmara poderá exercer um protagonismo expressivo no cenário federal", disse. O prefeito ressaltou que a candidatura do socialista é também do PSDB e que a legenda está trabalhando para que Júlio Delgado seja eleito.

Além do apoio do gestor de Manaus, Júlio Delgado também espera contar com os novos deputados eleitos, independente do partido. "Com certeza muitos colegas não querem que a Câmara continue com a mesma postura, mesma prática e mesmas promessas, mas sim que seja mais próxima das necessidades da população", concluiu. Na ocasião, Delgado aproveitou a ocasião para fazer uma visita ao governador do Amazonas, José Melo (PROS). 

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