Tópicos | Audiências públicas

Em 2023, a participação popular no processo legislativo no Senado cresceu de forma significativa. O portal e-Cidadania recebeu mais de 46 mil perguntas e comentários de cidadãos — o que representa quase o triplo da participação em 2022, quando o portal recebeu 17 mil perguntas e comentários. Mais de 2 mil interações foram lidas ao vivo pelos parlamentares. 

Os eventos com maior participação de cidadãos foram a audiência sobre o Projeto de Lei (PL) 5.983/2019, que regulamenta o exercício profissional de acupuntura, com 1.156 interações, e a audiência sobre o Projeto de Lei (PL) 1.338/2022, sobre educação domiciliar, com 1.074 interações.  — Os questionamentos e comentários são uma das ferramentas de participação mais eficientes que o Senado possui hoje. Como muitas perguntas são lidas ao vivo, entram na agenda de discussão dos parlamentares — diz o coordenador do e-Cidadania, Alisson Bruno.   

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O fator principal para o aumento da participação popular se deve a uma nova estratégia do setor. Desde julho, o e-Cidadania envia mensagens segmentadas aos diversos públicos do portal. A cada evento agendado, um e-mail é enviado para cidadãos que se interessam por aquele tema, avisando-os da audiência e convidando-os a participar do debate.  — Foi a primeira vez que o portal entrou em contato com os cidadãos; antes, apenas o cidadão procurava o Senado. Acreditamos em um caminho de mão dupla — explica Alisson. 

O programa e-Cidadania completou em 2023 dez anos de seu lançamento. Desde que foi criado, em 15 de maio de 2012, mais de 100 mil ideias de cidadãos chegaram ao Senado — 37 delas se transformaram em projetos de lei ou propostas de emenda à Constituição. O portal recebeu mais de 100 mil mensagens com perguntas e comentários da população — 9 mil foram lidas ao vivo pelos senadores. Mais de 13 milhões de pessoas votaram em consulta pública, opinando sobre as matérias que tramitam na Casa.   

O portal foi lançado um dia antes do início da vigência da Lei de Acesso à Informação (LAI – Lei 12.527, de 2011), com a proposta de promover a participação dos cidadãos no processo legislativo. Ao longo do tempo, o programa tornou-se uma das principais ferramentas de participação popular do Parlamento brasileiro. 

Oficina de leis

O mailing (lista de contatos) também foi usado para ampliar o alcance da Oficina Legislativa. O programa foi divulgado por e-mail para diversos professores cadastrados no portal. Dos 1,4 mil professores cadastrados, 983 se inscreveram. A maior parte das ideias da Oficina também foi recebida este ano: 1.202 ideias chegaram em 2023, de um total de 1.808, desde sua criação, em 2020. 

A Oficina oferece cinco aulas sobre os Poderes da República e o processo de criação das leis. O programa possui dois formatos. O Na Faculdade, com ferramentas para os professores universitários apresentarem os três Poderes e guiarem seus alunos a conhecer e pensar em leis que se relacionem com os cursos acadêmicos. Já o Na Escola oferece material didático para auxiliar os professores dos ensinos fundamental e médio. Mais de 460 instituições de ensino públicas e privadas já participaram. Professores que tiverem interesse em conhecer o projeto podem entrar em contato pelo e-mail: oficinalegislativa@senado.leg.br

*Da Agência Senado/ Luciana Barreto, da Asssessoria de Imprensa do e-Cidadania 

O Brasil registrou 22 ataques violentos em escolas entre 2002 e 2023, dos quais dez aconteceram nos últimos dois anos. O levantamento, feito pela Unicamp, aponta para a necessidade urgente de atuação na prevenção desse tipo de crime, que vitima estudantes e profissionais da Educação.

O Senado Federal vai entrar nessa discussão. A senadora pernambucana Teresa Leitão, titular da Comissão de Educação, apresentou requerimento para a realização de audiências públicas em busca de soluções viáveis para o problema. O requerimento será votado nesta semana.

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Em entrevista à Rádio Senado, Teresa Leitão lembrou que “a necessidade de afirmação da violência como método foi muito praticada nos últimos quatro anos”. Para ela, o desmonte dessa cultura de violência cabe à sociedade e também à escola “com seus projetos pedagógicos que possam semear concórdia, fraternidade. É ter de fato um ambiente saudável”.

A senadora pontua que a origem do problema é o culto à violência, e as soluções precisam ser pactuadas com a sociedade e os governos. “O objetivo da audiência pública é ouvir especialistas a partir de um debate com os órgãos públicos, ouvindo também os senadores e as senadoras para que a gente tenha soluções viáveis para enfrentar essa violência dentro da escola. Os ataques são a crianças, estudantes, professores, profissionais da Educação. Mas também atacam a própria instituição escolar”.

A iniciativa da audiência pública no Senado se soma às medidas já anunciadas pelo governo federal. Foi criado um grupo interministerial para atuar na questão; um canal exclusivo para receber as denúncias; e a liberação de R$ 15 milhões do fundo de segurança para o Programa Ronda Escolar.

 

 

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) encerrou nesta terça-feira (23) o ciclo de audiências públicas para apresentação de sugestões de aperfeiçoamento das resoluções administrativas que serão aplicadas nas eleições de 2022. 

Durante dois dias, o TSE ouviu representantes de partidos políticos e instituições públicas e privadas. Foram sugeridas, entre outras, a regulamentação de enquetes na internet com objetivo eleitoral e a autorização para os partidos abrirem contas digitais para arrecadação de recursos e de transferências por meio do Pix. 

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Também foram apresentadas sugestões de combate a campanhas de desinformação sobre o processo eleitoral e a criação de procedimentos para receber denúncias de violência contra candidatas. 

Com o fim das audiências, uma equipe técnica do tribunal vai avaliar as sugestões para eventual inclusão nas minutas que serão apresentadas para aprovação do plenário da Corte. Segundo o TSE, as resoluções devem ser votadas ainda neste ano. 

Testes de segurança

Nesta semana, o TSE também realiza o Teste Público de Segurança (TPS) do sistema eletrônico das eleições de 2022. Até sexta-feira (26), 26 investigadores de diversas instituições vão tentar executar 29 planos de ataques aos equipamentos da urna eletrônica. O teste é um procedimento de praxe realizado desde 2009.

O vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fux, marcou para os dias 16 e 30 de março a realização de duas audiências públicas sobre a criação do juiz de garantias, medida prevista na lei anticrime sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro. Durante o plantão do Judiciário, Fux suspendeu por tempo indeterminado a vigência da proposta, que prevê a análise de processos criminais por dois juízes.

"Os objetos dessas ações apresentam consideráveis complexidade e relevância, o que torna oportuna a realização de audiências públicas para a oitiva de autoridades e de experts sobre as questões técnicas e jurídicas adjacentes aos dispositivos impugnados", escreveu Fux, em despacho assinado nesta segunda-feira (3).

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"As audiências públicas incentivam o engajamento do poder público e da sociedade civil em relação às questões em debate, subsidiando este Supremo Tribunal Federal com informações especializadas para o adequado julgamento das ações de controle de constitucionalidade. Funcionam, ainda, como instrumento de democratização da função jurisdicional, ao propiciar a representatividade das diversas vertentes argumentativas, enriquecendo qualitativamente as deliberações a serem oportunamente realizadas por esta Corte", observou o ministro.

No mês passado, Fux derrubou uma decisão de Toffoli, que havia prorrogado por seis meses a entrada em vigor do juiz de garantias e até fixado uma regra de transição. O dispositivo prevê dividir entre dois magistrados a análise de processos criminais. Atualmente, o juiz que analisa pedidos feitos pela polícia e pelo Ministério Público na investigação é o mesmo que pode condenar ou absolver o réu.

Conforme antecipou o Broadcast/Estadão em dezembro, a maioria do STF é a favor do juiz de garantias.

A canetada de Fux contrariou Toffoli, deixou "estupefatos" ministros e foi duramente criticada pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que considerou a decisão "desnecessária e desrespeitosa" com o Parlamento. Por outro lado, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, comemorou. Ele havia recomendado a Bolsonaro o veto ao dispositivo, mas não foi atendido.

Desde então, integrantes da Corte pressionam publicamente o colega para liberar o mais breve possível para julgamento as ações que contestam a Lei Anticrime. Um dos receios é de que Fux segure os processos por anos, como fez com a liminar que autorizou o pagamento de auxílio-moradia a magistrados - o benefício custou pelo menos R$ 1 bilhão. Não há previsão de quando o ministro vai liberar o caso para a análise do plenário.

Por determinação de Fux, a audiência pública será transmitida pela TV Justiça e pela rádio Justiça. Cada expositor terá 10 minutos para apresentar suas condições. Os interessados em se manifestar deverão entrar em contato com o Supremo pelo e-mail (juizdegarantias@stf.jus.br).

A comissão parlamentar mista de inquérito que investiga notícias falsas nas redes sociais e assédio virtual inicia na próxima terça-feira (22) as audiências públicas que vão embasar os trabalhos. A reunião acontece a partir das 13h, no Plenário 2 da Ala Senador Nilo Coelho.

A primeira audiência vai receber o general de divisão Guido Amin Naves, comandante do Comando de Defesa Cibernética do Exército; Daniel Bramatti, presidente da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji); Walter Capanema, professor de Direito Eletrônico da Escola de magistratura do Rio de Janeiro; e Wilson Gomes, professor de Comunicação da Universidade Federal da Bahia (UFBA).

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A CPMI aprovou mais de 50 requerimentos com convites para audiências públicas, e outros 30 de convocação — a diferença é que a pessoa convocada não pode se recusar a comparecer. Entre os convidados estão personalidades que foram vítimas de ataques virtuais e de notícias falsas, acadêmicos, ativistas, jornalistas e autoridades. Já as convocações se aplicam a empresas do ramo das telecomunicações.

Segundo o plano de trabalho, a comissão vai abordar uma série de temáticas, incluindo:

Conceituação e delimitação das “fake news” e seus impactos sobre setores da sociedade;

Cyberbullying, aliciamento e orientação de crianças para o cometimento de crimes de ódio e suicídio;

Consequências econômicas da produção e disseminação das notícias falsas que atentam contra a democracia no mundo; e

Esquemas de financiamento, produção e disseminação de “fake news” com o intuito de lesar o processo eleitoral.

A CPMI tem como presidente o senador Angelo Coronel (PSD-BA) e como relatora a deputada Lídice da Mata (PSB-BA).

COMO ACOMPANHAR E PARTICIPAR

Participe:

http://bit.ly/audienciainterativa

Portal e-Cidadania:

senado.leg.br/ecidadania

Alô Senado (0800 612211)

*Da Agência Senado

 

 

 

Mesmo com o início do carnaval nesta semana, as comissões especiais da Câmara dos Deputados que analisam o mérito das reformas da Previdência e trabalhista vão promover audiências públicas para debater as propostas que tramitam na Casa e também para a votação de requerimentos. Os integrantes do colegiado que analisa a reforma do sistema previdenciário - a proposta de emenda à Constituição (PEC) 287 - terão duas sessões para discutir temas centrais da matéria.

A primeira audiência está marcada para esta terça-feira (21), às 14 h. Nela serão tratados aspectos relacionados ao Regime Geral da Previdência Social, como alteração no número mínimo de contribuições, informalidade e incentivo à contribuição, fixação da idade mínima, alteração da fórmula de cálculo das aposentadorias e regras de transição. 

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Para discutir os temas foram convidados e confirmaram presença os presidentes da União Geral dos Trabalhadores ( UGT), Ricardo Patah; da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Adilson Araújo; da Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST), José Calixto Ramos; e da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), Antonio Fernandes dos Santos Neto.

Também vão participar da audiência de amanhã o presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Leonardo de Melo Gadelha; o diretor técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Clemente Ganz Lúcio; e o representante do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) Rogério Nagamine.

Na quarta-feira (22), a partir das 14 h, os deputados da comissão especial vão tratar dos temas aposentadoria por incapacidade, aposentadoria da pessoa com deficiência e Benefício de Prestação Continuada (BPC). Para o debate está confirmada a presença do ministro do Desenvolvimento Social, Osmar Terra; do perito do Instituto Nacional do Seguro Social Miguel Marcelino Abud; da representante do Ministério Público do Trabalho Maria Aparecida Gugel; e da representante do Movimento de Pessoas com Deficiência Izabel Maior.

Reforma trabalhista

A comissão especial que analisa o Projeto de Lei 6787/16, que trata da reforma trabalhista, reúne -se também nesta terça-feira (21), em audiência pública, para debater o tema Direito Coletivo do Trabalho. Para a audiência foram convidados um representante do Tribunal Superior do Trabalho; o vice-coordenador nacional de Promoção da Liberdade Sindical do Ministério Público do Trabalho, Renan Bernardi Kalil; o advogado trabalhista José Eduardo Pastore; e Admilson Moreira dos Santos, representante do Ministério do Trabalho. 

Também consta da pauta da reunião a apreciação de 72 requerimentos de convites para audiências públicas sobre a reforma trabalhista. Entre os requerimentos estão os convites  aos ex-ministros do Trabalho e Previdência Social Miguel Rossetto, Carlos Lupi e Almir Pazzianotto.

Há também requerimentos para ouvir a representante da Federação Nacional das Empregadas Domésticas Creusa Maria de Oliveira; os representantes de centrais sindicais João Carlos Gonçalves - secretário-geral da Força Sindical; Vagner Freitas - presidente da Central Única dos Trabalhadores; Adilson Araújo - presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil; Ricardo Patah - presidente da União Geral dos Trabalhadores; José Calixto - presidente da Nova Central Sindical dos Trabalhadores; e Antonio Fernandes dos Santos Neto - presidente da Central dos Sindicatos Brasileiros.

Outros requerimentos que constam da pauta pedem a realização de seminários em diversas cidades para debater a reforma trabalhista.

Ao ser questionado pelo deputado Marco Feliciano (PSC-SP) em plenário, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) afirmou que audiências públicas não podem ocorrer durante a ordem do dia na Casa. A pergunta ocorreu após a confusão na comissão especial do impeachment, nesta quarta-feira, 30, que foi encerrada no momento em que a sessão extraordinária começou, gerando tumulto entre os parlamentares.

Mais cedo, o presidente da comissão Rogério Rosso (PSD-DF) havia prometido que os deputados teriam a oportunidade de falar e questionar os juristas Miguel Reale Júnior e Janaina Paschoal por tempo indeterminado. Apesar de mais de 50 parlamentares estarem inscritos para discursar, menos de 10 conseguiram falar. Com o término da audiência, ouve bate-boca e até empurrões entre os parlamentares.

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"Eu queria saber se uma audiência pública pode ser interrompida ou não em razão da ordem do dia aqui no plenário. Digo isso porque houve tumulto naquela comissão, e todos sabem que minha posição é a favor do impeachment, mas eu vi deputados saírem nas vias de fato. O Brasil inteiro vai ver que parece que falta respeito nesta Casa, onde deputados saem no tapa por causa de uma resolução sobre isso", indagou Feliciano.

O deputado disse estar preocupado que uma nova confusão pudesse acontecer nesta quinta-feira, 31, caso o assunto não fosse "esclarecido" de acordo com o regimento interno da Casa. Cunha respondeu que "em nenhum caso, ainda que se trate de reunião extraordinária, o seu horário poderá coincidir com o da ordem do dia, da sessão ordinária ou extraordinária, da Câmara ou do Congresso".

Cunha explicou também que o presidente da comissão poderia até suspender a sessão do colegiado e continuar os trabalhos mais tarde. "Ele pode começar a comissão, eventualmente pode até suspender e continuar depois, é discutível, mas funcionar simultaneamente não. Muitos praticam isso e ninguém reclama. Agora, se alguém questionar aqui a reunião não pode funcionar", afirmou o presidente da Câmara.

O vice-líder do governo, Silvio Costa (PTdoB-PE) concordou com a fala de Cunha e aproveitou a sua fala para fazer uma crítica ao governo e ao presidente e ao relator da comissão do impeachment. "Sabe qual é o erro? É que Rosso e Jovair Arantes (PTB-GO) reúnem os líderes, do governo e da oposição, e propõem um acordo atropelando o regimento. Eu já disse ao governo para não fazer acordo com eles", declarou Silvio.

Nesta quinta-feira, 31, será a vez dos membros da comissão especial ouvirem o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, e do professor de Direito Tributário da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) Ricardo Lodi Ribeiro. Os convidados, indicados pelo governo, terão meia hora cada para expor seus posicionamentos sobre a denúncia por crime de responsabilidade contra a presidente Dilma Rousseff.

Presidente da Comissão de Cidadania, Direitos Humanos e Participação Popular (CCDH), Edilson Silva (PSOL) anunciou a realização de três audiências públicas nesta semana. A primeira delas, nesta segunda-feira (25), terá como pauta o extermínio da juventude pobre e negra no Estado e contará com a participação de diversas entidades. O debate iniciará às 9h.

Na terça-feira (26), será discutido a discriminação contra a população cigana em Pernambuco, e, na quarta (27), serão tratadas as reivindicações de pessoas com deficiência e problemas neuromotores. “Este calendário foi construído a partir das demandas e necessidades da sociedade”, explicou o parlamentar.

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De acordo com o deputado, em breve haverá um ato da Comissão de Cidadania em apoio à pernambucana Michele Maximino, recordista de doação de leite materno e vítima de comentários considerados preconceituosos do humorista Danilo Gentili. O parlamentar prometeu procurar o Ministério Público para analisar a possibilidade de uma ação por dano coletivo causado pelo apresentador contra os interesses da sociedade pernambucana.

Nesta segunda-feira (4), o tema da Reforma Política, em alta discussão no Congresso Nacional, será discutido em Caruaru, no Agreste, e em São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana do Recife (RMR). A primeira começou às 10h, na sede da Câmara de Vereadores da cidade agrestina. Já a segunda, acontece a partir das 15h, também na sede do legislativo municipal. 

Vice-presidente da Comissão Especial da Câmara dos Deputados que analisa as propostas de mudança nos sistemas eleitoral e partidário do País, o deputado federal Tadeu Alencar (PSB) vai participar dos dois encontros. Ele deve aproveitar as audiências públicas para debater os pontos mais importantes e polêmicos da reforma política e ouvir sugestões, procedimento que tem sido adotado nas várias audiências e seminários realizados no estado. 

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Entre os pontos a serem abordados estão o financiamento das campanhas eleitorais, o estímulo aos projetos de lei de iniciativa popular, as possíveis mudanças no sistema eleitoral brasileiro (proporcional, distrital misto/puro ou distritão), o fim das coligações proporcionais, o fim da reeleição para presidente, governador e prefeito e mandato de cinco anos para todos os cargos (inclusive os senadores). Há ainda a coincidência das eleições, a cláusula de barreira para desestimular a criação exagerada de partidos e a discussão sobre a escolha de suplentes de senador.

 

O senador Fernando Bezerra Coelho (PSB) afirmou que quer realizar uma série de audiências públicas para discutir a questão hídrica no país. Na semana passada Fernando assumiu a presidência da Comissão Mista de Mudanças Climáticas. A proposta do pernambucano é convidar especialistas, acadêmicos, governos e movimentos sociais para discutir o uso da água e a preservação dos mananciais existentes no país.

“A falta de água é uma cruel ironia para o país onde estão localizadas três das dez maiores bacias hidrográficas de todo o mundo”, afirmou o senador durante o discurso em plenário nessa terça-feira (3). Ele revelou que o conteúdo das audiências públicas será entregue ao Governo Federal, como colaboração para a construção do Plano Nacional de Segurança Hídrica.

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Assista o discurso na íntegra:

A Prefeitura de Olinda se comprometeu a revisar a Lei de Ocupação e Uso do Solo (LOUS), com o intuito de solucionar o embate em relação aos bares do Sítio Histórico. Após reunião com o Ministério Público de Pernambuco (MPPE), na tarde desta quarta (7), a gestão aceitou a discutir a revisão da lei com a sociedade, através de audiências públicas. 

Marcada para o dia 20 de março, a primeira audiência será realizada às 10h, em local ainda a ser definido, pela comissão criada pelo Conselho de Preservação da cidade. Até lá, a gestão garante que os bares poderão funcionar até 1h da manhã. 

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Porém, aqueles sem alvará de funcionamento precisam regularizar a situação, segundo a Secretaria de Controle Urbano de Olinda. O documento fixado pela promotora de Justiça Belize Câmara ainda diz que, durante este processo de revisão da LUOS, a Prefeitura encaminhará ao Legislativo um projeto de lei para estabelecer as normas que os estabelecimentos devem seguir, para entrarem em acordo com a atual legislação. 

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou nesta quinta-feira, 18, uma nova rodada de consultas e audiências públicas. Serão debatidos temas como valor da indenização de usinas geradoras e aprimoramento da fiscalização do equilíbrio econômico e financeiro das distribuidoras de energia elétrica. A formalização do início do processo de debate foi realizada com a publicação de avisos no Diário Oficial da União desta quinta-feira (18). Detalhes sobre esses novos temas agora sob discussão podem ser consultados na página da Aneel na internet.

A audiência pública nº 71 será realizada com o objetivo de obter subsídios e informações adicionais para o aprimoramento da metodologia de cálculo da depreciação acumulada para subsidiar os estudos de definição do valor da indenização de usinas geradoras de energia elétrica. Haverá apenas intercâmbio de documentos. Sugestões serão recebidas até 9 de fevereiro de 2015.

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A audiência pública nº 72 tratará do aprimoramento da proposta de alteração da Resolução Normativa nº 334, de 21 de outubro de 2008, com relação à regulamentação para o compartilhamento de recursos humanos e infraestrutura. Haverá intercâmbio de documentos, com recebimento de sugestões até 23 de fevereiro, e reunião presencial em 21 de janeiro na sede da Aneel, em Brasília.

A audiência pública nº 73 foi estabelecida para obter subsídios e informações adicionais para alteração da Norma de Organização nº 15, que dispõe sobre o acesso à informação de natureza pública apresentada à Aneel em qualquer suporte, observados os critérios de restrição das matérias de caráter sigiloso. O debate ocorrerá somente por meio de intercâmbio de documentos. Sugestões poderão ser encaminhadas até 26 de janeiro.

A audiência pública nº 74 busca obter subsídios para o aprimoramento do texto do Termo Aditivo aos Contratos de Concessão do Serviço Público de Transmissão de Energia Elétrica, com vistas a permitir que as melhorias implementadas pelas transmissoras sejam incluídas no processo de reajuste de suas receitas. Também ocorrerá somente intercâmbio de documentos, com envio de sugestões até 16 de janeiro.

A consulta pública nº 15 tem como meta obter subsídios à formalização e ao aprimoramento da fiscalização do equilíbrio econômico e financeiro das distribuidoras de energia elétrica, compreendendo a instituição de indicadores públicos de sustentabilidade. Haverá intercâmbio de documentos, até 23 de fevereiro, com reunião presencial em 21 de janeiro, na sede da Aneel, em Brasília.

A Aneel também divulgou hoje que discutirá o estabelecimento das metodologias e critérios gerais para as revisões tarifárias periódicas das concessionárias de distribuição de energia elétrica, com a inclusão do tema "Perdas Não Técnicas de Energia". Haverá intercâmbio de documentos. As sugestões poderão ser enviadas até o dia 9 de fevereiro. Está programa reunião presencial, mas horário e data serão divulgados posteriormente. Esse debate faz parte da audiência pública nº 23.

Será discutido, ainda, regras sobre a obtenção de subsídios para a proposta de aprimoramento do método de cálculo de perdas na distribuição regulamentado no Módulo 7 do Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional (Prodist), aplicáveis às distribuidoras de serviço público de energia elétrica no processo de Revisão Tarifária Periódica (RTP). Esse debate ocorrerá dentro da consulta pública nº 26, que envolve apenas intercâmbio de documentos. Propostas serão recebidas até 9 de fevereiro.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) realiza nesta terça-feira (10), a partir das 9h, a 20ª reunião pública ordinária da diretoria de 2014. A pauta dessa reunião revela que serão discutidas sete propostas de abertura de novas audiências públicas, todas com temas que afetam diretamente os cofres das empresas do setor.

Uma das audiências públicas previstas propõe o "aprimoramento da metodologia de revisão tarifária periódica das distribuidoras - procedimentos gerais, fator X, outras receitas e geração própria". Em outra audiência pública, a ideia é debater o "aprimoramento da metodologia de revisão tarifária periódica das distribuidoras - custos operacionais". Mais uma sugestão a ser analisada amanhã é a de outra audiência pública para debater aprimoramento da metodologia de revisão tarifária periódica das distribuidoras, mas, neste caso, especificamente os custos operacionais. É sugerida também audiência sobre, dentro da revisão tarifária, debater o item "base de remuneração regulatória".

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A quinta proposta de audiência pública propõe o "aprimoramento da metodologia de revisão tarifária das concessionárias de distribuição - custo de capital". Outra audiência pública proposta prevê o "aprimoramento da metodologia de revisão tarifária periódica das distribuidoras - perdas de energia". A sétima sugestão de audiência pública envolve "a revisão do Manual de Controle Patrimonial do Setor Elétrico - MCPSE, instituído pela Resolução nº 367/2009".

Reajustes

Também estão na pauta da reunião da Aneel de amanhã os reajustes tarifários de 2014 da Energisa Minas Gerais - Distribuidora de Energia S.A. (EMG), a vigorar a partir de 18 de junho de 2014; e da Energia Nova Friburgo - Distribuidora de Energia (ENF), a vigorar a partir de 18 de junho de 2014. Outro tema previsto para discussão, amanhã, é o ressarcimento dos custos incorridos com a implantação de Sistema Especial de Proteção (SEP) pela Santo Antônio Energia.

Aproximando a população das discussões que norteiam à sociedade, a Comissão de Cidadania da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), presidida pelo deputado Betinho Gomes (PSDB), contabilizou no balanço de 2013, a realização de 20 audiências públicas. Também durante o ano, foram promovidas 19 reuniões ordinárias e distribuído, discutidos e votados, vários projetos de lei. 

Entre os principais temas discutidos, destacaram-se: os problemas do sistema penitenciário de Pernambuco, a Lei da Anistia; as relações de trabalho nos canteiros das grandes obras em andamento no Estado, especialmente em Suape; as denúncias e o combate à corrupção; as ações para reduzir a violência e a impunidade para coibir as violações de direitos dos privados de liberdade (adolescentes, jovens e adultos); para combater o avanço do consumo de drogas; além das discussões para encontrar soluções de segurança para prédios do tipo caixão e para melhorar a qualidade do transporte e das demais modalidades de serviços públicos (água, esgoto, telefonia).

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Outros dados- No período de atuação parlamentar o colegiado aprovou 73 projetos de lei ordinária e de resolução, e foram recebidas 37 denúncias pessoais e escritas para análise e encaminhamento dos parlamentares. 

*Com informações da Alepe

 

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) realizou nessa quarta (17), na capital paulista, a segunda das 13 audiências públicas programadas para discussão do novo marco regulatório do ensino jurídico no Brasil. Na audiência, o advogado Luiz Flávio D'Urso, da Comissão de Ensino Jurídico da OAB-SP, lembrou que de 80% a 90% dos bacharéis em direito são reprovados no exame da OAB, o que indica que os cursos não são satisfatórios.

Para ele, é preciso melhorar a técnica para mostrar aos futuros alunos que o curso de direito não forma só um bacharel, e sim aquele que vai defender os direitos do cidadão. O curso precisa atender às necessidades do mercado e do povo brasileiro, que anseia pela defesa de seus direitos, disse D'Urso. "Hoje o bacharel tem de ser bem formado para o processo, mas melhor ainda para conciliação, mediação e formas alternativas para solução de conflitos, de modo a agilizar a Justiça e buscar resultados rápidos para a população."

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Segundo o presidente do Conselho Federal da OAB, Marcus Vinicius Furtado Coêlho, o objetivo das audiências é ouvir estudantes, professores, coordenadores de cursos e dirigentes das instituições de ensino sobre o assunto. “A ideia é refletir sobre o bacharel que queremos: um bacharel que seja cidadão, e não tecnocrata", disse Coêlho. Ele defendeu também cursos mais interdisciplinares e competentes na formação dos profissionais e admite o fechamento dos que não têm capacitação. Para ele, a criação de vagas só se justificaria "pela necessidade social e pelo alto potencial do projeto”.  O estágio profissional também será discutido, acrescentou.

O presidente da seccional da OAB em São Paulo, Marcos da Costa, destacou, ao comentar o papel dos profissionais do direito para a sociedade, que o advogado é formado para ser um agente da Justiça. "Não é uma profissão que se esgota em si própria, é um agente da prestação de serviço para a cidadania. Daí, a preocupação que a sociedade deve ter em relação a esse bacharel”, disse ele.

De acordo com a OAB, em março, o Ministério da Educação (MEC) suspendeu a abertura de 100 cursos e congelou 25 mil novas vagas, que estavam tramitando na pasta. Em 2011, foram suspensas 34 mil vagas de ingresso em cursos de direito que não apresentaram resultados satisfatórios no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes). Além disso, 136 cursos tiveram de reduzir em quase 11 mil o número de vagas, por causa de maus resultados. Segundo o MEC, existem no Brasil 1.200 cursos de direito, com 800 mil alunos matriculados.

A primeira audiência pública para discussão do novo marco regulatório do ensino jurídico foi no Piauí. Na audiência de hoje, em São Paulo, foram discutidos temas como a inclusão de novas disciplinas no curso de direito e a melhoria dos instrumentos de avaliação dos cursos, além do papel do Exame Nacional do Ensino Médio (Enade) nessa avaliação. A última audiência está prevista para setembro, com a elaboração de um documento com as sugestões que a OAB encaminhará ao MEC.

Encerrando mais um mandato de vereadora, a líder da oposição, no próximo governo, Aline Mariano (PSDB), fechou o mandato sendo a parlamentar que mais fez audiências públicas durante o mandato, além de ter contribuido com a elaboração de projetos para o Recife.

Entre as leis de autoria da vereadora, destacam-se: lei nº 17.601/2009 que proíbe uso do jaleco no ambiente fora do trabalho com o objetivo de evitar infecção hospitalar; Lei nº 17.777/2012 que obriga os cinemas a higienizar óculos 3D para evitar a contaminação de doenças como a conjuntivite; Lei nº 17.643/2010 que torna obrigatório a presença de profissionais habilitados a prestar socorro nas escolas e creches municipais do Recife, entre outras.

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Além das leis aprovadas, a vereadora também apresentou mais de 50 projetos de lei e realizou audiências públicas com vários temas como: mercados públicos, acessibilidade, cultura, HIV, Diretos Humanos, habitação e etc. “Trouxe muitos gestores à Casa que precisavam se explicar. Promovi quase 50 audiências públicas, entre essas, 24 sozinhas. E sempre trouxe secretários e a comunidade para que pudessem acompanhar e cobrar”, relatou Aline.

Nesta terça-feira (31), logo mais, às 15h, Aline Mariano tomará posse de seu terceiro mandato de vereadora. A solenidade ocorrerá na Câmara de Vereadores onde serão eleitos os componentes da Mesa Diretora da Casa José Mariano. Junto à tucana, também serão empossados mais 38 parlamentares e o prefeito eleito do Recife, Geraldo Julio (PSB).

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